Continencias
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Continências do CPMG
TÍTULO I
DA FINALIDADE
TÍTULO II
DOS SINAIS DE RESPEITO E DA CONTINÊNCIA
CAPÍTULO I
Generalidades
Art. 3º - O aluno manifesta respeito e apreço aos militares, funcionários civis e colegas:
I - pela continência;
II - dirigindo-se a eles ou atendo-os, de modo disciplinado;
III - observando a antiguidade dos cursos;
IV - por outras demonstrações de deferência.
§ 1º- Os sinais regulamentares de respeito e apreço entre o corpo discente constituem reflexos
adquiridos mediante cuidadosa instrução e contínua exigência.
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CAPÍTULO II
Dos Sinais de Respeito
Art. 4º - Quando um aluno deslocar junto de um militar, deve o discente dar a direita ao
superior.
Art. 7º - Para falar a um militar, professor, funcionário civil e autoridades em geral, o aluno
sempre entrega o tratamento “Senhor” ou “Senhora”;
§ 1º - Para falar formalmente ao Comandante/Diretor do CPMG, emprega-se o tratamento
“Senhor Comandante” ou “Senhor Diretor”;
§ 2º - Os alunos do CPMG poderão usar entre si o tratamento “você”, respeitando as
precedências de antiguidades de cada série;
§ 3º - Quando dois ou mais alunos forem conversar simultaneamente com um militar, os alunos
das séries mais modernas deverão esperar os mais antigos serem atendidos. Quando não for
simultâneo, deverá prevalecer a ordem de chegada.
Art. 8º - Todo aluno, quando chamado por um militar, professor, funcionário civil e autoridades
em geral, deve atendê-los o mais rápido possível, apressando o passo quando em
deslocamento.
Art. 9º - Nas solenidades ou eventos em ambientes fechado devem os alunos das séries mais
modernas observar a precedências das mais antigas quanto aos lugares para assento, dando-
lhe a preferência.
§ 1º - Os alunos das séries mais antigas devem corrigir com urbanidade e disciplina as turmas
mais modernas.
§ 2º - A precedência e a antiguidade entre as séries não podem ser dispensadas, devendo
prevalecer em todas as situações.
Art. 10 - Sempre que um aluno precisar sentar-se ao lado de um militar, deve pedir-lhe licença.
CAPÍTULO III
Da Continência
Art. 11 - A continência é a saudação prestada pelo aluno e pode ser individual e de tropa.
§ 1º - A continência é impessoal; visa a autoridade e não a pessoa.
§ 2º - A continência parte sempre do aluno para autoridade.
§ 3º - São elementos essenciais da continência individual: atitude, gesto de duração, variáveis
conforme a situação do executante:
a) Atitude-postura marcial e comportamento respeitoso e adequado às circunstâncias e ao
ambiente.
b) Gesto-conjunto de movimentos do corpo, braços e mãos.
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c) Duração-o tempo durante o qual o aluno assume a atitude e executa o gesto acima referido
Art. 13- O aperto de mão é uma forma de cumprimento que o militar pode conceder ao aluno.
Parágrafo Único - O aluno não deve tomar a iniciativa de estender a mão para cumprimentar o
militar, mas se o militar estender a mão, o aluno não pode recusar o cumprimento.
Art. 14 - O aluno deve responder com saudação a análoga quando ao cumprimentar o militar,
este, além de retribuir a continência fizer uma saudação verbal.
SEÇÃO I
Do Procedimento normal
Art. 16 - O aluno ao ver o militar pela primeira vez ao dia, deverá fazer a continência para
saudá-lo.
Art. 17 - A continência individual que trata o artigo anterior, deverá ser feita da seguinte
maneira:
I- aluno parado e superior deslocando:
a) posição de sentido, frente para o superior, leva a mão ao lado direito da fronte; a mão no
prolongamento do antebraço, com a palma voltada para o rosto e com os dedos unidos e
distendidos; o braço sensivelmente horizontal, formando um ângulo de 45º graus com a linha
dos ombros; olhar franco e naturalmente voltado para o superior. Para desfazer a continência,
baixa a mão em movimento enérgico, voltando à posição de sentido.
b) A continência é feita quando o superior atinge a distância de três passos e desfeita um
passo depois que o mesmo ultrapassar o aluno.
II- aluno deslocando-se e superior parado ou deslocando-se em sentido contrário:
a) se estiver deslocando em passo normal, o aluno fará a continência a três passos do
superior, encarando-o com o olhar franco, desfazendo a continência um passo depois.
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III - aluno, deslocando-se alcança e ultrapassa o superior que se desloca no mesmo sentido:
a) o aluno ao alcançar o superior, faz a continência, encarando-o com o olhar franco e natural,
após três passos desfaz o movimento.
IV - aluno, deslocando-se é alcançado e ultrapassado pelo superior que se desloca no mesmo
sentido:
a) ao ser alcançado, o aluno faz a continência e a desfaz quando o superior tiver afastado um
passo.
Art. 18 - O aluno quando estiver com as duas mãos ocupadas, faz a continência tomando
posição de sentido, frente voltada para a direção perpendicular à do deslocamento do superior.
Parágrafo Único - Quando apenas uma das mãos estiver ocupada, a mão direita deve estar
livre para executar a continência.
Art. 19 - Em se tratando do Comandante e Diretor do CPMG, a continência que trata o art. 16,
deverá ser realizada com o aluno parado, como prescreve o item I letra “a” do art. 17.
Art. 20 - A continência individual é devida a qualquer hora do dia ou da noite e não pode ser
dispensada.
Art. 22- Ao encontrar u superior fora da Organização Militar o aluno deverá cumprimenta-lo com
uma saudação verbal, de acordo com s convenções sociais.
Parágrafo Único - Se o aluno avistar um superior fora da Organização Militar e este estiver
distante, o cumprimento deverá ser feito com um aceno de cabeça.
SEÇAO II
Do Procedimento em Outras Situações
Art. 23 - Todo o aluno faz auto para a continência à Bandeira Nacional, ao Hino Nacional e o
Presidente da República.
§ 1º - Quando o Hino Nacional for tocado em cerimônia religiosa, o aluno participante da
cerimônia não faz a continência individual, permanecendo em atitude de respeito.
§ 2º - Quando o Hino Nacional for cantado, o aluno ou a tropa presente não faz a continência,
nem durante a sua introdução, permanece na posição de sentido até o final da sua execução.
§ 3º - Quando o Hino Nacional for cantado em cerimônia militar ou cívica, realizada em
ambiente aberto, o aluno que não estiver em forma volta-se para o regente da banda,
precedendo ao canto na posição de sentido.
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Art.27 - Quando um aluno deslocar a uma Unidade diversa da que estuda, para tratar de
assunto particular, deverá apresentar-se ao Coordenador do Turno para dizer o motivo de sua
visita.
Parágrafo Único - Se o aluno for á outra Unidade Escola por motivo de aula, deverá aguardar o
professor/instrutor responsável pela instrução no local designado e o Chefe de Turma deverá
apresentar-se ao Coordenador de Turno para prestar-lhe as informações necessárias.
CAPÍTULO IV
Da Apresentação
Art. 28 - O aluno, para se apresentar a um militar, aproxima-se deste até a distância do aperto
de mão; toma a posição de “sentido”, faz a continência individual como prescrita neste
Regulamento e diz, em voz audível: “Aluno do CPMG, seu nome e a serie e turma a que
pertence”; desfaz a continência, diz o motivo da apresentação, permanecendo na posição de
“Sentido” até que lhe seja autorizado tomar a posição de “Descansar” ou de “Á vontade”.
§ 1º - Se exercer alguma função (como chefe ou subchefe de turma), após o nome deverá dize-
la falando em seguida a serie a que pertence.
§ 2º - Se estiver em outra Unidade a qual ele não pertence, o aluno deverá dizer após a serie
que estuda, a Unidade do CPMG em que está lotado.
Art. 29 - Se o militar estiver em seu Gabinete ou sala de trabalho ou em outro local coberto, o
aluno deverá parar na porta, tomar posição de sentido e pedir permissão para adentrar ao
recinto. Em seguida, deve retirar a cobertura e aproximando do militar procede à apresentação
individual regulamentar.
1º - Se o aluno estiver de bibico, retira-o prendendo-o no cinto ao lado direito do corpo.
2º - Se o aluno estiver de boina ou quepe, retira a cobertura segurando-a com a mão esquerda,
sob o braço, presa à lateral do corpo à altura da cintura, com a insígnia voltada para frente.
Art. 30 - Para se retirar da presença de um milita, o aluno faz-lhe continência individual, e pede
permissão para se retirar; Concedida a permissão, faz “Meia Volta” e rompe macha com o pé
esquerdo.
Art. 31 - Antes de começar qualquer aula ou instrução o chefe de turma ou mais antigo deve
apresentar a turma para o instrutor ou professor.
CAPÍTULO V
Da Continência da Tropa
Art. 32 - Para efeito de continência, considera-se tropa a reunião de dois ou mais alunos
devidamente comandados.
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Art. 34 - No período compreendido entre as 18:00h e às 06:00h do dia seguinte, a tropa apenas
presta continência a Bandeira Nacional, ao Hino Nacional, ao Presidente da República e a
outra tropa.
Parágrafo Único - Excetuam-se as guardas de honra que prestam continência à autoridades e
a outra tropa formada, nas condições acima mencionadas.
Art. 35 - A tropa em forma e parada, quando da passagem de outra tropa, volta-se para ela e
toma a posição de sentido.
Art. 36 - Uma tropa a pé firme presta continência à Bandeira Nacional, à outra tropa formada e
às autoridades, executando os seguintes comandos:
I - na continência a oficiais:
- o comandante da tropa comanda “Sentido” e faz a continência individual para saúda-lo.
CAPÍTULO VI
Da Passagem de Chefias, Cargos ou Funções
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§ 2º - Após a passagem da Chefia (Cargo ou Função), os alunos fazem frente um para o outro
e prestam a continência individual, voltando logo após à posição inicial.
CAPÍTULO VII
Da Bandeira Nacional
Art. 41- A Bandeira Nacional pose ser hasteada e arreada a qualquer hora do dia ou da noite.
§ 1º - Normalmente, em Organização Militar, faz-se o hasteamento no mastro principal às
08:00h e o arreamento às 18:00h ou ao pôr-do-sol. Em Unidade Escola este hasteamento é
realizado no momento da formatura matinal.
§ 2º - No dia 19 de novembro, como parte dos eventos comemorativos do Dia da Bandeira, ela
será hasteada em ato solene às 12:00h, de acordo com os cerimoniais específicos para esta
solenidade.
§ 3º - Quando permanecer hasteada durante a noite, a Bandeira Nacional deve ser iluminada.
TÍTULO III
DAS DISPOSIÇOES FINAIS