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SOP P28A - Cherokee

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Março/2007

SOP – PA28/140

Standard Operational Procedures

Cherokee Cruiser

1ª Edição
FOLHA DE ATUALIZAÇÃO Março/2007

FOLHA DE ATUALIZAÇÃO

Folhas Atualizadas Data Atualizado por:


Adicionado página i 22/03/2007 F.Muller

Velocidades de Aproximação 03/06/2008 Figurelli

Velocidades de Aproximação 02/07/2008 Treteski


e Estol
Revisão Geral 05/10/2011 D. Monteiro

Decolagem curta e 12/09/2012 Wilske


Arremetida

1ª Edição i
ÍNDICE Março/2007

SOP – Standard Operational Procedures


PA28/140 – Cherokee Cruiser

ÍNDICE
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................2
2 GENERALIDADES .................................................................................................................................3
Ocasional inobservância às normas técnicas ou operacionais ..................................................................3
Comunicação com o pessoal de manutenção ............................................................................................3
Take-off Briefing ..........................................................................................................................................4
3 PREPARAÇÃO PARA O VÔO E OPERAÇÃO NO SOLO .....................................................................5
Inspeções externa e interna da aeronave .................................................................................................5
Condições de segurança da aeronave .......................................................................................................5
Abastecimento da Aeronave .......................................................................................................................5
Condições do aeródromo ............................................................................................................................5
Manifesto de peso e planejamento dos vôos .............................................................................................6
Briefing Pré-vôo ..........................................................................................................................................6
Execução das conferencias previstas pelos Checklist ...............................................................................6
Acionamento ...............................................................................................................................................7
Táxi..............................................................................................................................................................7
Ponto de espera ..........................................................................................................................................8
4 OPERAÇÃO NORMAL ...........................................................................................................................9
Decolagem Normal (flape 10º) ....................................................................................................................9
Decolagem curta (flape 25º) .................................................................................................................... 10
Circuito em Eldorado................................................................................................................................ 10
Circuito (decolagem) ................................................................................................................................ 10
Subida em cruzeiro .................................................................................................................................. 10
Cruzeiro (navegação)............................................................................................................................... 10
Cruzeiro (vôo local) .................................................................................................................................. 10
Descida .................................................................................................................................................... 11
Vôo planado: ............................................................................................................................................ 11
Circuito (pouso) ........................................................................................................................................ 11
Pouso: ...................................................................................................................................................... 11
Pouso Curto: ............................................................................................................................................ 12
5 EXERCÍCIOS PRÁTICOS ................................................................................................................... 13
Estol configuração cruzeiro ...................................................................................................................... 13
Estol configuração pouso ......................................................................................................................... 14
Arremetida no Solo .................................................................................................................................. 14
6 Procedimentos de Emergência ........................................................................................................... 15
Perda de potência durante a decolagem ................................................................................................. 15
Perda de potência em vôo ....................................................................................................................... 16
Pouso sem potência................................................................................................................................. 16
Porta aberta em vôo................................................................................................................................. 16
Fogo ......................................................................................................................................................... 17
Perda de pressão do óleo ........................................................................................................................ 17
Perda de pressão do combustível ........................................................................................................... 18
Alta temperatura do óleo .......................................................................................................................... 18
Falha no alternador .................................................................................................................................. 18
Motor Engasgando ................................................................................................................................... 18
7 RESUMO ............................................................................................................................................. 19

1ª Edição 1
INTRODUÇÃO Março/2007

SOP – Standard Operational Procedures


PA28/140 – Cherokee Cruiser

INTRODUÇÃO

O principal propósito deste SOP é auxiliar o treinamento dos pilotos designados ao


Curso de Familiarização do equipamento PA28/140. Ele contém informações e
recomendações sobre manobras e técnicas.

O presente SOP esta dividido em cinco partes, a saber:

 Generalidades;
 Preparo do vôo e operações no solo;
 Operação normal;
 Exercícios práticos;
 Procedimentos de emergência;

O presente SOP não é para ser usado como fonte única de consulta sobre técnicas e
procedimentos de vôo, mas, além de estabelecer a padronização operacional a ser
observada pelo piloto do PA28/140, descreve técnicas de vôo a serem praticadas pelo
instrutor/aluno durante o período de treinamento efetivamente em vôo.

Com a elaboração e distribuição deste SOP espera-se que os pilotos do PA28/140,


presentes e futuros, adotem os procedimentos padrões e técnicas de vôo nele
descritos, de forma a promover a obter a uniformização necessária para que Instrutor /
Aluno sinta-se em família em termos de intercomunicação e harmonia operacional no
Cockpit. Neste sentido, acreditamos que, se houver discordância com respeito aos
assuntos aqui analisados, esta será imediatamente expressa ao Chefe dos Instrutores,
para ser devida e objetivamente analisada e, se procedente, providenciada a alteração
das normas.

No caso de discrepância entre este SOP e o Information Manual e ou Manual de


Manobras e Padronização, o SOP tem precedência sobre os demais.

1ª Edição 2
GENERALIDADES Março/2007

SOP – Standard Operational Procedures


PA28/140 – Cherokee Cruiser

1 GENERALIDADES

Ocasional inobservância às normas técnicas ou operacionais

Ocasionalmente, por razões de condições anormais da aeronave, atmosféricas,


geográficas ou outras, o Instrutor poderá corretamente decidir inapropriado aplicar nas
circunstancias uma ou mais das normas técnicas ou operacionais contida neste SOP.

No evento, ele explicará ao aluno as razões que o levaram a inobservar normas


técnicas ou operacionais padronizadas, e por que a norma ou técnica adotada é mais
eficaz, afim de que aquele, além das vantagens didáticas delas decorrentes, fique
devidamente esclarecido se tratar de exceção. Ademais, o instrutor submeterá relatório
escrito ao Chefe dos Instrutores, informando o número e data do vôo, a natureza da
inobservância, suas causas e avaliação pessoal se a ocorrência deverá ser ou não ser
incorporada como alternativa de exceção à literatura sobre operações e técnicas de vôo
padronizadas. A natureza e freqüência das situações descritas nesses relatórios
permitirá ao Chefe dos Instrutores ponderar a urgência em disseminar a experiência
aos demais profissionais de equipe técnica.

Comunicação com o pessoal de manutenção

A comunicação entre o pessoal de manutenção e a tripulação é feita por meio de


contato direto do instrutor com manutenção, cabendo ao aluno, ao constatar uma avaria
ou dano, avisar o seu Instrutor durante o briefing pré-voo.

1ª Edição 3
GENERALIDADES Março/2007

Take-off Briefing
O Take-off Briefing será falado pelo aluno e no ponto de espera antes de
solicitar/informar que está pronto para o início da decolagem. Constituirá-se da seguinte
maneira:

Briefing Operacional
“Será efetuada uma decolagem normal pela cabeceira XX, com flap 10°. A
velocidade de rotação será de 70 MPH, acelerando a aeronave para 80 MPH
até 400 ft AGL, onde executaremos o” after takeoff checklist “, limpando e
acelerando a aeronave para 90 MPH. A 500 ft e ao término da pista
efetuaremos uma curva à esquerda/direita, mantendo XXX ft no circuito e
livraremos para (informar as próximas etapas do vôo, ex.: esquerda, rumo
250º subindo para o nível 055 para Bagé)

Briefing de Emergência
Toda e qualquer anormalidade deverá ser declarada em voz alta e clara;
Perda de reta, obstáculos na pista ou mínimos operacionais não atingidos:
ABORTAR A DECOLAGEM;
Pane abaixo de 700 ft: POUSAR EM FRENTE OU AOS LADOS;
Pane acima de 700 ft: POUSAR EM FRENTE OU AOS LADOS, SE
POSSÍVEL RETORNAR À PISTA, COM CURVAS PARA O LADO DO
VENTO; HOJE PARA A ... (observar a biruta e definir para qual lado será
efetuada a curva).;
Em caso de PANE REAL, os comandos estão com o instrutor e a fonia e
checklist de emergência com o aluno;

1ª Edição 4
PREPARAÇÃO PARA O VÔO E
Março/2007
OPERAÇÃO NO SOLO

SOP – Standard Operational Procedures


PA28/140 – Cherokee Cruiser

2 PREPARAÇÃO PARA O VÔO E OPERAÇÃO NO SOLO

Inspeções externa e interna da aeronave

A Inspeção externa da aeronave é realizada pelo Aluno, (pelo menos 45 minutos de


antecedência do vôo) assim como a verificação das condições técnicas e operacionais
da aérea da Cabine. Estas são algumas das primeiras ações a serem tomadas após a
apresentação, para possibilitarem tempestivamente eventuais medidas corretivas para
evitar ou minimizar atraso na partida da aeronave e segurança do vôo.

Elas, juntamente com os procedimentos descritos no parágrafo seguinte, objetivam


assegurar as três direitos cardeais dos alunos, que o aeroclube de Eldorado do Sul
procura incansável e meticulosamente promover e respeitar:
- Segurança
- Aprendizagem
- Proficiência

Condições de segurança da aeronave

Ao se acomodar na Cabine, o aluno checará os Livros de Bordo e verificará os itens


inclusos no Checklist Inspeção Externa

Abastecimento da Aeronave

Ao escolher a aeronave, o aluno deverá verificar se o mesmo esta abastecido com o


mínimo requerido para a missão, devendo também, ao retornar, deixar a aeronave
abastecida para a missão de vôo local para que o próximo aluno à voar encontre-a já
abastecida.
Para vôo local o mínimo necessário é até a “chapinha”, e para navegação é tanque
cheio.

Condições do aeródromo

O aluno obtém as condições do aeródromo, para o devido planejamento da decolagem


e preenche o manifesto de peso e balanceamento.

1ª Edição 5
PREPARAÇÃO PARA O VÔO E
Março/2007
OPERAÇÃO NO SOLO

Manifesto de peso e planejamento dos vôos

Antes de cada vôo, o aluno deve apresentar no briefing pré-vôo o manifesto do peso e
balanceamento e mensagens meteorológicas, e quando a missão for navegação
apresentar NOTAM e plano de vôo juntamente.

Briefing Pré-vôo

Tão logo o aluno terminar a preparação para o vôo, o Instrutor fará o Briefing Pré-Vôo,
para coordenar as atividades na cabine e estabelecer as responsabilidades pelas ações
e serem executadas pelo aluno na missão.

Execução das conferencias previstas pelos Checklist

As conferencias previstas pelos diversos Checklists, feitas em solo antes e após o vôo,
anteriores a decolagem e posteriores ao pouso são cantadas e executadas pelo Aluno.
Os checklist “cleared for takeoff checklist” até o “after landing checklist”, têm 2 formas
de serem executados:

1ª - Executa/Checa
O aluno executa o checklist e depois faz a leitura em voz alta do checklist, ficando
a cargo do instrutor apenas a conferência.

2ª - Executa/Solicita
O aluno executa o checklist e depois solicita ao instrutor em voz alta da seguinte
forma o checklist:
Ex.: Cleared for Takeoff Checklist
O instrutor então lê o item, e o aluno observa o instrumento e lê sua posição atual:
Instrutor fala: - Landing Lights
O aluno observa as Landing Lights e informa sua posição:
Aluno fala: ON
Instrutor fala: - Fuel Pump
O aluno observa a Fuel Pump e informa sua posição:
Aluno fala: ON
E assim por diante, ao término do checklist o instrutor fala: Cleared for Takeoff
Checklist: Completed

1ª Edição 6
PREPARAÇÃO PARA O VÔO E
Março/2007
OPERAÇÃO NO SOLO
Acionamento
Partida fria
Quando pronto pra acionar, executar o Before Start Checklist e o Cleared for Start
Checklist. Após executado, seguir com os seguintes ítens:
 Mixture – Full Rich
 Throttle – Three injected, then return the position of ¼ inch
 Mixture – Cut off
 Start
 After Start:
 1100 RPM
 After Start Checklist

Partida quente
Quando pronto pra acionar, executar o Before Start Checklist e o Cleared for Start
Checklist. Após executado, seguir com os seguintes ítens:
 Mixture – Full Rich
 Throttle –1/2 polegada
 Start
 After Start:
 1100 RPM
 After Start Checklist

Partida afogada
Quando pronto pra acionar, executar o Before Start Checklist e o Cleared for Start
Checklist. Após executado, seguir com os seguintes ítens:
 Mixture – Cut off
 Throttle – Full Open
 Start
 Mixture – Full Rich
 Throttle – 1100 RPM
 After start:
 After Start Checklist

Táxi
Antes de iniciar o táxi, executar o seguinte cheque:
Calços – removidos
Área das asas e da hélice – livre (ou em observação)
Pista em uso – definir a cabeceira em uso
Ligar a Landing lights (somente quando operando fora de Eldorado do Sul)

Quando ingressar na taxiway


Executar o Before Take-off Checklist Down to the line

1ª Edição 7
PREPARAÇÃO PARA O VÔO E
Março/2007
OPERAÇÃO NO SOLO

Ponto de espera
Ao parar
Desligar as Landing Lights
Executar o Before Take-Off Checklist Below the line
Quando pronto e autorizado a decolar:
Executar o Cleared for Take-Off Checklist e o check de segurança, como se
segue:
Seletora Aberta
Magnetos Ambos ligados
Flap ajustado
Mistura Rica
Ar-quente Fechado
Bomba de combustível Ligada
Rádios/Transponder ajustado/ALT
Cintos Passados
Portas e Janelas Fechadas
Check de área

Após o pouso
Ao livrar o eixo
Executar o After Landing Checklist

Corte
Executar o Shutdown Checklist

1ª Edição 8
OPERAÇÃO NORMAL Março/2007

SOP – Standard Operational Procedures


PA28/140 – Cherokee Cruiser

3 OPERAÇÃO NORMAL

Decolagem Normal (flape 10º)


Completar a potência máxima
Ao atingir a RPM máxima e estabilizar, checar os mínimos operacionais:
2150 RPM;
60 PSI;
75º F;
Na VR (70 mph) cantar ROTATION, e rodar a aeronave;
Iniciar subida com 80 mph;
Após 400 ft AGL:
Executar After Take-Off Checklist;
Acelerar para 90 mph;
Cheque de área;
500 ft AGL:
Curva para o lado da perna do vento ou seguir instruções do ATC.

1ª Edição 9
OPERAÇÃO NORMAL Março/2007

Decolagem curta (flape 25º)


Freios Aplicados;
Completar a potência máxima;
Soltar os freios;
Ao atingir a RPM máxima e estabilizar, checar os mínimos operacionais:
2150 RPM;
60 PSI;
75º F;
Na VR (60 mph) cantar ROTATION, e rodar a aeronave;
Acelerar para 80 mph, quando livrar os obstáculos, retirar flape para 10º e;
Prosseguir conforme decolagem normal;
Após 400 ft AGL:
Executar After Take-Off Checklist;
Acelerar para 90 mph;
Cheque de área;
500 ft AGL:
Curva para o lado da perna do vento ou seguir as instruções do ATC.

Circuito em Eldorado
Circuito com curvas padrão (à esquerda) e a 700 ft AGL.

Circuito (decolagem)
Perna do vento:
100 mph

Subida em cruzeiro
Subir com potência máxima;
Manter 100 mph;
Trocar de QNH para QNE quando 2000 pés acima do terreno ou na altitude de
transição.

Cruzeiro (navegação)
Reduzir para 2400 RPM;
Realizar a correção de mistura da seguinte forma: vá reduzindo a manete de mistura
ate ocorrer uma queda de potência. Após a queda, avançar uma polegada.

Cruzeiro (vôo local)


Manter 100 mph.

1ª Edição 10
OPERAÇÃO NORMAL Março/2007

Descida
Reduzir para 2300 e ao mesmo tempo abaixando o nariz para aumentar a velocidade
e manter a razão 500 pés por minuto ( limite de velocidade é o arco verde).
Executar Descent Approch Checklist quando for ajustar o altímetro.
O altímetro será ajustado quando o órgão ATC passar o QNH ou a aeronave cruzar o
nível de transição. Em aeródromos sem ATS, o nível de transição é determinada da
seguinte maneira:
1. Acrescentar 2000 pés à altitude oficial do aeródromo
2. Usar o valor encontrado como nível de vôo. Se este valor não corresponder a um
nível de vôo, arrendonda-se para o nível de vôo IFR imediatamente acima.
3. Quando não for possível obter o ajuste do aeródromo, usa-se o ajuste QNH mais
próximo possível.

Vôo planado:
Carburator Heat – Open;
1100 RPM;
80 mph.

Circuito (pouso)
Perna do vento:
100 mph;
Través da metade da pista na perna do vento:
Flape 10º / Vel. de aproximação - 90 mph;
Landing checklist;
Través da cabeceira em uso:
Cronometrar 30 segundos antes de girar base (em SIXE, 20 segundos);
Base:
Se aplicar flape 25º / Vel. de aproximação - 85 mph;
Final:
Se aplicar flape 40º / Vel. de aproximação - 80 mph.

Pouso:
Cruzar a cabeceira com 5 mph menos que a velocidade de aproximação e 50 pés
acima da TDZE;

Pouso sem flape


Será realizado o circuito todo a 80 mph permanecendo a regra de reduzir o motor a
1500 rpm no través da cabeceira.

1ª Edição 11
OPERAÇÃO NORMAL Março/2007

Pouso Curto:
Perna do vento:
100 mph;
Través da metade da pista na perna do vento:
Flape 10º / 90 mph;
Través da cabeceira em uso:
Cronometrar 30 segundos antes de girar base (em SIXE, 20 segundos);
Base:
Flape 25º / 80 mph;
Final:
Flape 40º / 70 mph;
* Chegar levemente mais baixo que a rampa normal e escorado no motor cruzando a
cabeceira com 60 MPH, reduzindo toda a potencia bem sobre a cabeceira e realizar
um pouso “pancada”. Após o toque no solo segurar o manche cabrado e ao tocar a
triquilha no solo aplicar freios e Flaps UP
OBS: Em AD acima de 1500 pés ou vento moderado/forte de través aumentar 5
MPH em cada velocidade e máximo Flap 25º

1ª Edição 12
EXERCÍCIOS PRÁTICOS Março/2007

SOP – Standard Operational Procedures


PA28/140 – Cherokee Cruiser

4 EXERCÍCIOS PRÁTICOS

Os exercícios práticos são as manobras realizadas durante o curso de PC na parte de


Adaptação, Manobras e Aperfeiçoamento. Incluem-se neste capítulo manobras:
 Estol configuração cruzeiro e configuração pouso;
 S sobre estrada;
 8 sobre marcos;
 Glissadas;
 Aproximação de 90º/180º/360º;
 Curvas de pequena/média/grande inclinação;
 Arremetida no solo;
 Pouso curto;
 Coordenação Atitude Potência
 Coordenação elementar 1º tipo
 Coordenação elementar 2º tipo

A prática de quase todas as manobras é semelhante em todas as aeronaves e são


praticadas no curso de PP. Por causa desta peculiaridade, vamos apenas comentar os
exercícios que diferem um pouco do treinado no Piloto Privado. São elas, estol
configuração cruzeiro e configuração pouso e arremetida no solo.

Estol configuração cruzeiro


Partindo do vôo em linha reta e horizontal, reduzir o motor para 1800 rpm,
cabrando o manche suavemente (mantendo climb zerado) colocando a aeronave
na atitude de pouso. No pré-estol (ou alarme de estol) recuperar, aplicando toda a
potência, cedendo o manche suavemente até o vôo reto e horizontal.

Estol configuração cruzeiro

1ª Edição 13
EXERCÍCIOS PRÁTICOS Março/2007

Estol configuração pouso


Partindo do vôo em linha reta e horizontal, reduzir o motor para 1500 rpm,
cabrando o manche suavemente (mantendo climb zerado) e aplicando flape
gradativamente conforme velocidades especificadas abaixo, colocando a aeronave
na atitude de pouso. No pré-estol (ou alarme de estol) recuperar, aplicando toda a
potência, aguardando climb positivo, recolhendo flape gradativamente e
recuperando o vôo reto horizontal.
Flap 10o velocidade Flap 25o velocidade Flap 40o velocidade
PA-28-140 90 mph 80 mph 70 mph

Estol configuração pouso

Arremetida na Final

Sempre que o piloto decidir por uma arremetida, principalmente naquela em que o
avião está baixo ou próximo da pista, deverá usar de cautela e executar o seguinte
procedimento:
 Aplique toda a potência.
 Feche o ar quente do carburador se estiver aberto; para se obter a potência
máxima do motor e evitar detonações FECHE IMEDIATAMENTE O AR
QUENTE assim que aplicar toda a potência.
 Cabre suavemente o avião.
 Assim que a razão de subida for positiva, comece a recolher o flape
suavemente deixando o avião acelerar para a velocidade de subida.

Arremetida no Solo

Antes de iniciar a arremetida no solo conferir os seguintes itens:


 Carburetor Heat - Closed
 Flap - 10º
 Mixture - Full Rich
 Fuel Pump - ON

1ª Edição 14
PROCEDIMENTOS DE
Março/2007
EMERGÊNCIA

SOP – Standard Operational Procedures


PA28/140 – Cherokee Cruiser

5 Procedimentos de Emergência

Esses procedimentos são recomendados se uma condição de emergência ocorrer


durante a operação no solo, decolagem ou em vôo. Os procedimentos aqui descritos são
sugeridos como melhor curso de ação em cada condição particular, porem não substitui o
melhor julgamento e o bom senso do piloto. Como raramente as emergências acontecem
nas aeronave modernas, suas ocorrências são geralmente inesperadas, e a sua melhor
ação corretiva nem sempre pode ser tão óbvia. Os pilotos deverão estar familiarizados
com os procedimentos dados nesta seção e deverão estar preparados para tomar a ação
de emergência apropriada quando acontecer.
A maioria das emergências básicas como pouso sem potência, são parte do
treinamento para pilotos. Embora essas emergências são discutidas aqui, essas
informações não tem interesse de substituir o treinamento prático, mas somente
providenciar uma fonte de referência e revisão, e prover informações sobre procedimento
o qual não são iguais para todas as aeronaves. É sugerido para os pilotos a revisão
periódica dos procedimentos de emergência padrão para manter a proficiência.
Os procedimentos de Emergência normalmente são iniciados por ordem do
Instrutor para fins de treinamento e executados em voz alta pelo aluno. Contudo, em caso
de pane real, os comandos estão com o instrutor e a fonia e o checklist com o aluno.
Todos os procedimentos de Emergência aqui descritos são considerados “Itens de
memória”.

Perda de potência durante a decolagem


As medidas a serem tomadas dependem das circunstâncias:
1. Se houver pista suficiente – parar na pista a frente;
2. Se não houver pista suficiente – manter velocidade segura e se for necessário fazer
uma curva para evitar obstáculos. Usar flapes dependendo da circunstância, mas
preferencialmente pousar full flap;
3. Se você tiver altitude suficiente para tentar uma nova partida, agir da seguinte maneira:
Speed – 80 mph
Field – Chosen
Fuel Selector – Changed
Fuel Pump – On
Mixture – Full Rich
Carburetor Heat – ON

Nota: Se for problema de tanque vazio, pode demorar até 10 segundos para voltar a
ter combustível na linha.
Se não reacionar, preparar para um pouso sem potência.

1ª Edição 15
PROCEDIMENTOS DE
Março/2007
EMERGÊNCIA
Perda de potência em vôo
Geralmente a perda completa de potência é causada pela interrupção do fluxo de
combustível, e a potência será restaurada rapidamente após a retomada do fluxo de
combustível. Se a perda de potência acontecer em baixa altitude, o primeiro passo é
preparar para um pouso de emergência (ver “Pouso sem potência”). Se a altitude permitir,
seguir com os seguintes procedimentos:
Speed – 80 mph
Field – Chosen
Fuel Selector – Changed
Fuel Pump – On
Mixture – Full Rich
Carburetor Heat – ON
Engine Instruments – Check for indication of loss of power

Se na pressão de combustível não houver indicação, checar a posição da seletora


do tanque para ter certeza que o tanque contém combustível.

Pouso sem potência


Se a perda de potência ocorrer em altitude, compensar a aeronave para a velocidade de
melhor ângulo de planeio (80 mph) e procurar um campo para o pouso. Se as medidas
tomadas para a re-partida não foram eficientes, e houver tempo suficiente, comunicar ao
órgão ATC a sua situação e suas intenções. O pouso deve ser feito com a menor
velocidade possível e preferencialmente Full Flap.
Quando a decisão do pouso for tomada:
Mixture – Idle / Cut off
Fuel Selector – Off
Magnetos – Off
Master Switch – Off
Carburetor Heat – Off
Seat belts – Fastened
Windows / Doors – Open
Objects – Removed

Porta aberta em vôo


Speed – Maximum 100 mph (IAS)
Cabin vans – Closed
Storm Window – Open
Se a tranca superior estiver aberta, abre a trance, bata-a e feche.Se for a tranca inferior,
abra a tranca superior empurre a porta e puxe-a rapidamente, e feche a tranca superior.
Uma derrapagem para o lado da porta vai ajudar na hora de fechá-la.

1ª Edição 16
PROCEDIMENTOS DE
Março/2007
EMERGÊNCIA

Fogo
A presença de fogo é detectada através de fumaça, cheiro e calor na cabine. O essencial
é que a fonte do fogo seja prontamente identificada através da leitura dos instrumentos,
característica da fumaça ou outras indicações, sendo que cada ação deve ser tomada por
diferentes maneiras em cada caso:

Fogo no sitema elétrico (fumaça na cabine)


1. Master Switch – Off
2. Vents – Open
3. Cabin Heat – Off
4. Land as soon as possible

Fogo no motor em vôo


1. Fuel Selector – Off
2. Throttle – Closed
3. Mixture – Idle / Cut off
4. Defrost – Off
5. Heat – Off
6. Land as soon as possible

Fogo durante a partida (se o motor não pegar)


O fogo no motor durante a partida é geralmente resultado de excesso de combustível.
O procedimento a seguir é designado para drenar o excesso de combustível do
sistema de indução.
1. Mixture – Cut off
2. Throttle – Full Open
3. Start – Engaged
Aguarde até o fogo ser puxado para dentro do motor.
*
Fogo durante a partida (se o motor tiver acionado)
Continue com ele ligado até que o fogo seja puxado para dentro do motor. Se caso o
fogo não se extinguir:
1. Fuel Selector – Off
2. Mixture – Cut off

* Em caso do fogo não se extinguir em alguns segundos, deverá ser apagado pelo
extintores externos disponíveis.

Perda de pressão do óleo


Em caso de perda parcial ou total, efetuar assim que possível um pouso de emergência.
Se o motor parar, proceder os procedimentos do “Pouso sem potência”.

1ª Edição 17
PROCEDIMENTOS DE
Março/2007
EMERGÊNCIA

Perda de pressão do combustível


1. Fuel Pump - On
2. Fuel Selector – Check on fuel tank
Se o problema não for tanque vazio, pouse assim que possível.

Alta temperatura do óleo


Uma alta temperatura anormal do óleo pode ser causado por um baixo nível de óleo,
obstrução do radiador, falha no indicador ou outra causa. Pouse assim que possível num
aeroporto. Uma rápida elevação da temperatura do óleo é um sinal de problema, pouse
num aeroporto mais próximo, e fique observando a indicação de pressão do óleo.

Falha no alternador
A perda do alternador é identificada através da leitura zero no amperímetro, antes de
executar o seguinte procedimento assegure que a leitura é zero e não apenas baixa
carga elétrica. Para testar, ligar algum dispositivo elétrico, como por exemplo a landing
light. Se não ocorrer nenhum aumento da leitura assumir como falha do alternador.
1. Reduzir a carga elétrica
2. Checar o CB do alternador
3. Interruptor do alternador OFF por um segundo, então ON
Se o amperímetro indicar zero ou o CB do alternador não resetar desligar a chave do
alternador, manter carga elétrica mínima e pousar assim que possível. Toda carga
elétrica será fornecida pela bateria.

Motor Engasgando
O motor engasgando é geralmente devido a gelo no carburador e indicada por uma
queda de RPM.
Abrir aquecimento do Carburador (aguarde por uma diminuição do motor engasgando,
indicando remoção do gelo), porem, se aproximadamente por um minuto não houver
melhorias fechar o aquecimento do carburador. Se o motor continuar engasgando
prosseguir com os seguintes procedimentos
1. Mistura – executar a correção da mistura
2. Bomba elétrica ligada
3. Seletora de combustível – Trocar para chegar se o problema não é problema de
contaminação
4. Instrumentos do Motor – Checar por leituras anormais
5. Magnetos – Checar L e R e então em ambos. Se a operação é satisfatório num dado
magneto, continuar naquele magneto em potencia reduzida, mistura toda rica e pousar no
primeiro aeródromo disponível.
Se continuar o motor engasgando preparar para um pouso técnico conforme julgamento
do piloto
NOTA: Quando usar o aquecimento do carburador sempre use ou todo aberto ou todo
fechado.

1ª Edição 18
6 RESUMO Março/2007

Pesos e Velocidades:
Grupo Motopropulsor

Peso Vazio......................................610 kgf


Motor
Peso Máx. Cat. Normal...................975 kgf
Marca.................................AVCO Lycoming
Peso Máx. no Bagageiro...................90 kgf
Potência Máxima...............150 hp / 2700 rpm
Vel. Máx. de Cruzeiro....................140 mph
Óleo Lubrificante.................................W-100
Vel. Melhor Razão de Subida..........85 mph
Quantidade de Óleo...............................8 lts
Vel. Melhor Planeio.........................78 mph
Pressão de Óleo Mínima......................25 psi
Vel. de Estol sem Flape..................64 mph
Pressão de Óleo Máxima.....................90 psi
Vel. de Estol com Flape..................55 mph
Pressão de Óleo Normal...............60 a 90 psi
Vel. Máx. com Flape estendido.....115 mph
Temperatura do Óleo Mínima.................75o F
Vel. de Manobra...........................129 mph
Temperatura do Óleo Máxima..............245o F
Vel. Nunca Exceder......................171 mph
Temp. do Óleo Normal................75 a 245 o F
Teto de Serviço............................11000 ft
Rotação de Aquec. Ou Espera........1100 rpm
Rotação Mínima......................650 a 850 rpm
Combustível
Rotação Máxima............................2700 rpm
Rotação p/ chq. de magnetos.........2000 rpm
Cada Tanque.....................................95 lts
Total.................................................189 lts Componente de vento cruzado
Combustível Aproveitável..............181.4 lts Componente Máxima...........................17 kt
Até a chapinha...................................69 lts
Pressão de Comb. Mínima..................5 psi Mínimos Operacionais
Pressão de Combus. Máxima.............8 psi Rotação Mínima do Motor..............2150 rpm
Pressão de Combus. Normal........5 a 8 psi Pressão de Óleo Mínima.....................60 psi
Autonomia.....................................05:00 h Temperatura de Óleo Mínima...............75o F
Combustível.....................AVGAS 100/130 Velocidade Mínima...........................70 mph
Consumo Horário...........................35 lts/h

1ª Edição 19

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