SOP P28A - Cherokee
SOP P28A - Cherokee
SOP P28A - Cherokee
SOP – PA28/140
Cherokee Cruiser
1ª Edição
FOLHA DE ATUALIZAÇÃO Março/2007
FOLHA DE ATUALIZAÇÃO
1ª Edição i
ÍNDICE Março/2007
ÍNDICE
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................2
2 GENERALIDADES .................................................................................................................................3
Ocasional inobservância às normas técnicas ou operacionais ..................................................................3
Comunicação com o pessoal de manutenção ............................................................................................3
Take-off Briefing ..........................................................................................................................................4
3 PREPARAÇÃO PARA O VÔO E OPERAÇÃO NO SOLO .....................................................................5
Inspeções externa e interna da aeronave .................................................................................................5
Condições de segurança da aeronave .......................................................................................................5
Abastecimento da Aeronave .......................................................................................................................5
Condições do aeródromo ............................................................................................................................5
Manifesto de peso e planejamento dos vôos .............................................................................................6
Briefing Pré-vôo ..........................................................................................................................................6
Execução das conferencias previstas pelos Checklist ...............................................................................6
Acionamento ...............................................................................................................................................7
Táxi..............................................................................................................................................................7
Ponto de espera ..........................................................................................................................................8
4 OPERAÇÃO NORMAL ...........................................................................................................................9
Decolagem Normal (flape 10º) ....................................................................................................................9
Decolagem curta (flape 25º) .................................................................................................................... 10
Circuito em Eldorado................................................................................................................................ 10
Circuito (decolagem) ................................................................................................................................ 10
Subida em cruzeiro .................................................................................................................................. 10
Cruzeiro (navegação)............................................................................................................................... 10
Cruzeiro (vôo local) .................................................................................................................................. 10
Descida .................................................................................................................................................... 11
Vôo planado: ............................................................................................................................................ 11
Circuito (pouso) ........................................................................................................................................ 11
Pouso: ...................................................................................................................................................... 11
Pouso Curto: ............................................................................................................................................ 12
5 EXERCÍCIOS PRÁTICOS ................................................................................................................... 13
Estol configuração cruzeiro ...................................................................................................................... 13
Estol configuração pouso ......................................................................................................................... 14
Arremetida no Solo .................................................................................................................................. 14
6 Procedimentos de Emergência ........................................................................................................... 15
Perda de potência durante a decolagem ................................................................................................. 15
Perda de potência em vôo ....................................................................................................................... 16
Pouso sem potência................................................................................................................................. 16
Porta aberta em vôo................................................................................................................................. 16
Fogo ......................................................................................................................................................... 17
Perda de pressão do óleo ........................................................................................................................ 17
Perda de pressão do combustível ........................................................................................................... 18
Alta temperatura do óleo .......................................................................................................................... 18
Falha no alternador .................................................................................................................................. 18
Motor Engasgando ................................................................................................................................... 18
7 RESUMO ............................................................................................................................................. 19
1ª Edição 1
INTRODUÇÃO Março/2007
INTRODUÇÃO
Generalidades;
Preparo do vôo e operações no solo;
Operação normal;
Exercícios práticos;
Procedimentos de emergência;
O presente SOP não é para ser usado como fonte única de consulta sobre técnicas e
procedimentos de vôo, mas, além de estabelecer a padronização operacional a ser
observada pelo piloto do PA28/140, descreve técnicas de vôo a serem praticadas pelo
instrutor/aluno durante o período de treinamento efetivamente em vôo.
1ª Edição 2
GENERALIDADES Março/2007
1 GENERALIDADES
1ª Edição 3
GENERALIDADES Março/2007
Take-off Briefing
O Take-off Briefing será falado pelo aluno e no ponto de espera antes de
solicitar/informar que está pronto para o início da decolagem. Constituirá-se da seguinte
maneira:
Briefing Operacional
“Será efetuada uma decolagem normal pela cabeceira XX, com flap 10°. A
velocidade de rotação será de 70 MPH, acelerando a aeronave para 80 MPH
até 400 ft AGL, onde executaremos o” after takeoff checklist “, limpando e
acelerando a aeronave para 90 MPH. A 500 ft e ao término da pista
efetuaremos uma curva à esquerda/direita, mantendo XXX ft no circuito e
livraremos para (informar as próximas etapas do vôo, ex.: esquerda, rumo
250º subindo para o nível 055 para Bagé)
Briefing de Emergência
Toda e qualquer anormalidade deverá ser declarada em voz alta e clara;
Perda de reta, obstáculos na pista ou mínimos operacionais não atingidos:
ABORTAR A DECOLAGEM;
Pane abaixo de 700 ft: POUSAR EM FRENTE OU AOS LADOS;
Pane acima de 700 ft: POUSAR EM FRENTE OU AOS LADOS, SE
POSSÍVEL RETORNAR À PISTA, COM CURVAS PARA O LADO DO
VENTO; HOJE PARA A ... (observar a biruta e definir para qual lado será
efetuada a curva).;
Em caso de PANE REAL, os comandos estão com o instrutor e a fonia e
checklist de emergência com o aluno;
1ª Edição 4
PREPARAÇÃO PARA O VÔO E
Março/2007
OPERAÇÃO NO SOLO
Abastecimento da Aeronave
Condições do aeródromo
1ª Edição 5
PREPARAÇÃO PARA O VÔO E
Março/2007
OPERAÇÃO NO SOLO
Antes de cada vôo, o aluno deve apresentar no briefing pré-vôo o manifesto do peso e
balanceamento e mensagens meteorológicas, e quando a missão for navegação
apresentar NOTAM e plano de vôo juntamente.
Briefing Pré-vôo
Tão logo o aluno terminar a preparação para o vôo, o Instrutor fará o Briefing Pré-Vôo,
para coordenar as atividades na cabine e estabelecer as responsabilidades pelas ações
e serem executadas pelo aluno na missão.
As conferencias previstas pelos diversos Checklists, feitas em solo antes e após o vôo,
anteriores a decolagem e posteriores ao pouso são cantadas e executadas pelo Aluno.
Os checklist “cleared for takeoff checklist” até o “after landing checklist”, têm 2 formas
de serem executados:
1ª - Executa/Checa
O aluno executa o checklist e depois faz a leitura em voz alta do checklist, ficando
a cargo do instrutor apenas a conferência.
2ª - Executa/Solicita
O aluno executa o checklist e depois solicita ao instrutor em voz alta da seguinte
forma o checklist:
Ex.: Cleared for Takeoff Checklist
O instrutor então lê o item, e o aluno observa o instrumento e lê sua posição atual:
Instrutor fala: - Landing Lights
O aluno observa as Landing Lights e informa sua posição:
Aluno fala: ON
Instrutor fala: - Fuel Pump
O aluno observa a Fuel Pump e informa sua posição:
Aluno fala: ON
E assim por diante, ao término do checklist o instrutor fala: Cleared for Takeoff
Checklist: Completed
1ª Edição 6
PREPARAÇÃO PARA O VÔO E
Março/2007
OPERAÇÃO NO SOLO
Acionamento
Partida fria
Quando pronto pra acionar, executar o Before Start Checklist e o Cleared for Start
Checklist. Após executado, seguir com os seguintes ítens:
Mixture – Full Rich
Throttle – Three injected, then return the position of ¼ inch
Mixture – Cut off
Start
After Start:
1100 RPM
After Start Checklist
Partida quente
Quando pronto pra acionar, executar o Before Start Checklist e o Cleared for Start
Checklist. Após executado, seguir com os seguintes ítens:
Mixture – Full Rich
Throttle –1/2 polegada
Start
After Start:
1100 RPM
After Start Checklist
Partida afogada
Quando pronto pra acionar, executar o Before Start Checklist e o Cleared for Start
Checklist. Após executado, seguir com os seguintes ítens:
Mixture – Cut off
Throttle – Full Open
Start
Mixture – Full Rich
Throttle – 1100 RPM
After start:
After Start Checklist
Táxi
Antes de iniciar o táxi, executar o seguinte cheque:
Calços – removidos
Área das asas e da hélice – livre (ou em observação)
Pista em uso – definir a cabeceira em uso
Ligar a Landing lights (somente quando operando fora de Eldorado do Sul)
1ª Edição 7
PREPARAÇÃO PARA O VÔO E
Março/2007
OPERAÇÃO NO SOLO
Ponto de espera
Ao parar
Desligar as Landing Lights
Executar o Before Take-Off Checklist Below the line
Quando pronto e autorizado a decolar:
Executar o Cleared for Take-Off Checklist e o check de segurança, como se
segue:
Seletora Aberta
Magnetos Ambos ligados
Flap ajustado
Mistura Rica
Ar-quente Fechado
Bomba de combustível Ligada
Rádios/Transponder ajustado/ALT
Cintos Passados
Portas e Janelas Fechadas
Check de área
Após o pouso
Ao livrar o eixo
Executar o After Landing Checklist
Corte
Executar o Shutdown Checklist
1ª Edição 8
OPERAÇÃO NORMAL Março/2007
3 OPERAÇÃO NORMAL
1ª Edição 9
OPERAÇÃO NORMAL Março/2007
Circuito em Eldorado
Circuito com curvas padrão (à esquerda) e a 700 ft AGL.
Circuito (decolagem)
Perna do vento:
100 mph
Subida em cruzeiro
Subir com potência máxima;
Manter 100 mph;
Trocar de QNH para QNE quando 2000 pés acima do terreno ou na altitude de
transição.
Cruzeiro (navegação)
Reduzir para 2400 RPM;
Realizar a correção de mistura da seguinte forma: vá reduzindo a manete de mistura
ate ocorrer uma queda de potência. Após a queda, avançar uma polegada.
1ª Edição 10
OPERAÇÃO NORMAL Março/2007
Descida
Reduzir para 2300 e ao mesmo tempo abaixando o nariz para aumentar a velocidade
e manter a razão 500 pés por minuto ( limite de velocidade é o arco verde).
Executar Descent Approch Checklist quando for ajustar o altímetro.
O altímetro será ajustado quando o órgão ATC passar o QNH ou a aeronave cruzar o
nível de transição. Em aeródromos sem ATS, o nível de transição é determinada da
seguinte maneira:
1. Acrescentar 2000 pés à altitude oficial do aeródromo
2. Usar o valor encontrado como nível de vôo. Se este valor não corresponder a um
nível de vôo, arrendonda-se para o nível de vôo IFR imediatamente acima.
3. Quando não for possível obter o ajuste do aeródromo, usa-se o ajuste QNH mais
próximo possível.
Vôo planado:
Carburator Heat – Open;
1100 RPM;
80 mph.
Circuito (pouso)
Perna do vento:
100 mph;
Través da metade da pista na perna do vento:
Flape 10º / Vel. de aproximação - 90 mph;
Landing checklist;
Través da cabeceira em uso:
Cronometrar 30 segundos antes de girar base (em SIXE, 20 segundos);
Base:
Se aplicar flape 25º / Vel. de aproximação - 85 mph;
Final:
Se aplicar flape 40º / Vel. de aproximação - 80 mph.
Pouso:
Cruzar a cabeceira com 5 mph menos que a velocidade de aproximação e 50 pés
acima da TDZE;
1ª Edição 11
OPERAÇÃO NORMAL Março/2007
Pouso Curto:
Perna do vento:
100 mph;
Través da metade da pista na perna do vento:
Flape 10º / 90 mph;
Través da cabeceira em uso:
Cronometrar 30 segundos antes de girar base (em SIXE, 20 segundos);
Base:
Flape 25º / 80 mph;
Final:
Flape 40º / 70 mph;
* Chegar levemente mais baixo que a rampa normal e escorado no motor cruzando a
cabeceira com 60 MPH, reduzindo toda a potencia bem sobre a cabeceira e realizar
um pouso “pancada”. Após o toque no solo segurar o manche cabrado e ao tocar a
triquilha no solo aplicar freios e Flaps UP
OBS: Em AD acima de 1500 pés ou vento moderado/forte de través aumentar 5
MPH em cada velocidade e máximo Flap 25º
1ª Edição 12
EXERCÍCIOS PRÁTICOS Março/2007
4 EXERCÍCIOS PRÁTICOS
1ª Edição 13
EXERCÍCIOS PRÁTICOS Março/2007
Arremetida na Final
Sempre que o piloto decidir por uma arremetida, principalmente naquela em que o
avião está baixo ou próximo da pista, deverá usar de cautela e executar o seguinte
procedimento:
Aplique toda a potência.
Feche o ar quente do carburador se estiver aberto; para se obter a potência
máxima do motor e evitar detonações FECHE IMEDIATAMENTE O AR
QUENTE assim que aplicar toda a potência.
Cabre suavemente o avião.
Assim que a razão de subida for positiva, comece a recolher o flape
suavemente deixando o avião acelerar para a velocidade de subida.
Arremetida no Solo
1ª Edição 14
PROCEDIMENTOS DE
Março/2007
EMERGÊNCIA
5 Procedimentos de Emergência
Nota: Se for problema de tanque vazio, pode demorar até 10 segundos para voltar a
ter combustível na linha.
Se não reacionar, preparar para um pouso sem potência.
1ª Edição 15
PROCEDIMENTOS DE
Março/2007
EMERGÊNCIA
Perda de potência em vôo
Geralmente a perda completa de potência é causada pela interrupção do fluxo de
combustível, e a potência será restaurada rapidamente após a retomada do fluxo de
combustível. Se a perda de potência acontecer em baixa altitude, o primeiro passo é
preparar para um pouso de emergência (ver “Pouso sem potência”). Se a altitude permitir,
seguir com os seguintes procedimentos:
Speed – 80 mph
Field – Chosen
Fuel Selector – Changed
Fuel Pump – On
Mixture – Full Rich
Carburetor Heat – ON
Engine Instruments – Check for indication of loss of power
1ª Edição 16
PROCEDIMENTOS DE
Março/2007
EMERGÊNCIA
Fogo
A presença de fogo é detectada através de fumaça, cheiro e calor na cabine. O essencial
é que a fonte do fogo seja prontamente identificada através da leitura dos instrumentos,
característica da fumaça ou outras indicações, sendo que cada ação deve ser tomada por
diferentes maneiras em cada caso:
* Em caso do fogo não se extinguir em alguns segundos, deverá ser apagado pelo
extintores externos disponíveis.
1ª Edição 17
PROCEDIMENTOS DE
Março/2007
EMERGÊNCIA
Falha no alternador
A perda do alternador é identificada através da leitura zero no amperímetro, antes de
executar o seguinte procedimento assegure que a leitura é zero e não apenas baixa
carga elétrica. Para testar, ligar algum dispositivo elétrico, como por exemplo a landing
light. Se não ocorrer nenhum aumento da leitura assumir como falha do alternador.
1. Reduzir a carga elétrica
2. Checar o CB do alternador
3. Interruptor do alternador OFF por um segundo, então ON
Se o amperímetro indicar zero ou o CB do alternador não resetar desligar a chave do
alternador, manter carga elétrica mínima e pousar assim que possível. Toda carga
elétrica será fornecida pela bateria.
Motor Engasgando
O motor engasgando é geralmente devido a gelo no carburador e indicada por uma
queda de RPM.
Abrir aquecimento do Carburador (aguarde por uma diminuição do motor engasgando,
indicando remoção do gelo), porem, se aproximadamente por um minuto não houver
melhorias fechar o aquecimento do carburador. Se o motor continuar engasgando
prosseguir com os seguintes procedimentos
1. Mistura – executar a correção da mistura
2. Bomba elétrica ligada
3. Seletora de combustível – Trocar para chegar se o problema não é problema de
contaminação
4. Instrumentos do Motor – Checar por leituras anormais
5. Magnetos – Checar L e R e então em ambos. Se a operação é satisfatório num dado
magneto, continuar naquele magneto em potencia reduzida, mistura toda rica e pousar no
primeiro aeródromo disponível.
Se continuar o motor engasgando preparar para um pouso técnico conforme julgamento
do piloto
NOTA: Quando usar o aquecimento do carburador sempre use ou todo aberto ou todo
fechado.
1ª Edição 18
6 RESUMO Março/2007
Pesos e Velocidades:
Grupo Motopropulsor
1ª Edição 19