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AXONOMETRIAS ORTOGONAIS - PPSX

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GEOMETRIA

Axonometrias ORTOGONAIS

Prof. Joana Martinho


Marques
GENERALIDADES

A axonometria ortogonal baseia-se na representação do triedro no plano


axonométrico, a perspetiva, processa-se através da projeção ortogonal
sobre o plano axonométrico.
r

x
z
y

C ≡ Cp zp

O B ≡ Bp α
p yp

A ≡ Ap
xp

O
A representação final do triedro no plano axonométrico. O eixo
xp, yp e zp são as perspetivas dos três eixos coordenados.

zp

Op

xp
yp
O plano projetante de cada eixo contém uma reta projetante
ortogonal ao plano axonométrico, sendo ortogonal ao plano
axonométrico e ao plano coordenado que contém os outros dois eixos.
Assim, como exemplo, o plano projetante do eixo z contém o eixo z e é
ortogonal ao plano xy e é ortogonal ao plano axonométrico.

zp
O plano projetante de cada eixo que
contém um dos vértices do triângulo
C
fundamental, é ortogonal ao lado do
triângulo fundamental que contém os
outros dois vértices do triângulo
fundamental.

Op

A B

xp
yp
PERSPETIVA ISOMÉTRICA

Se os três ângulos do triedro com o plano axonométrico forem iguais, será


uma perspetiva isométrica, com o triângulo fundamental a ser um triângulo
equilátero.
A pirâmide axonométrica é uma pirâmide regular.

z
z

x 120º 120º
z
αº
p O
αº
α
yp
O ≡ Op
αº x
y
120º
xp
DETERMINAÇÃO DAS ESCALAS AXONOMÉTRICAS

Porque os eixos coordenados não são paralelos ao plano axonométrico,


os eixos axonométricos não se projetam em V.G., havendo a necessidade
de utilizar um coeficiente de redução.
No caso da perspetiva isométrica, porque o ângulo é igual (120º), o
coeficiente de redução é igual para os três eixos: 0,81.
z

Para a projeção de um ponto A (2; 4; 3),


as coordenadas em perspetiva serão
obtidas multiplicando pelo coeficiente
de redução, resultando nos seguintes
valores: 1,62 de abcissa, 3,24 de
afastamento e 2,43 de cota.

A2

A3
O A

A1

x
y
z

REBATIMENTO DOS PLANOS


COORDENADOS – Definidos C
zr

por um par de eixos


Através do processo de rebatimento
Or’
dos planos coordenados, é possível
obter graficamente o coeficiente de
redução, sem recorrer a tabelas e a P2
cálculos matemáticos. P3

Para uma perspetiva isométrica de um


ponto P (3; 4; 5), começa-se pela O
representação de um triângulo
fundamental [ABC], que é um triângulo
equilátero. xr
yr
Neste caso, um único rebatimento
P1
rebate dois eixos.
A B
Começa-se por rebater o plano xy para o y
x x’r
plano axonométrico, com o lado [AB]
como charneira.
A abcissa em V.G. é representada a
partir de Or sobre o eixo xr.
Sobre o eixo yr, representa-se o
afastamento a partir de O r.

Para obter a cota, basta rebater um dos


Or
outros dois planos, que neste caso será
o plano xz, a partir do método indicado Será ainda possível a utilização de um único rebatimento para as três
em cima. coordenadas, logo que a terceira coordenada seja rebatida para o
terceiro eixo, com o ponto O como centro.
z

Representa o ponto A (3; 5; 2) numa perspetiva


isométrica, via o rebatimento dos planos
coordenados.

A2 O
A3

xr A yr

A1
R S

x
y

Or
MÉTODO DOS CORTES

Semelhante ao processo de rebatimento dos planos coordenados, é outro método para obter
graficamente o coeficiente de redução, sem recorrer a tabelas e a cálculos matemáticos. A
diferença entre os dois métodos é que neste método dos cortes, o rebatimento dos planos
coordenados se processa para o interior da pirâmide axonométrica.

Para uma perspetiva isométrica de um ponto P (3; 4; 5), zr z


começa-se pela representação de um triângulo
fundamental [ABC], que é um triângulo equilátero.
C
Começa-se por rebater o plano xy para o plano
axonométrico, com o lado [AB] como charneira.
A abcissa em V.G. é representada a partir de O r sobre o
eixo xr.
Sobre o eixo yr, representa-se o afastamento a partir
de Or. P2
P3
Para obter a cota, basta rebater um dos outros dois Or
planos, que neste caso será o plano xz, a partir do P
método indicado em cima.
O
Será ainda possível a utilização de um
único rebatimento para as três O r’
coordenadas, logo que a terceira
coordenada seja rebatida para o terceiro
eixo, com o ponto O como centro. P1
x’r A B
xr yr
y
x
PERSPETIVA ISOMÉTRICA NORMALIZADA

Numa perspetiva isométrica, o ângulo entre os eixos é de 120º e o coeficiente de redução é


de 0,81. No caso da perspetiva isométrica normalizada, o ângulo entre os eixos é também de
120º e o coeficiente de redução é de 0,81, mas arredondado às unidades, ou seja uma
unidade.
z

Para uma perspetiva isométrica


normalizada de um ponto P (3; 4; 5), as
coordenadas são marcadas em V.G.

P2
P3

P1

y
x
PERSPETIVA DIMÉTRICA

Se dois dos três ângulos do triedro com o plano axonométrico forem


iguais, será uma perspetiva dimétrica, com o triângulo fundamental a ser
um triângulo isósceles.
Os ângulos serão sempre ângulos obtusos.
A pirâmide axonométrica é uma pirâmide reta, mas não regular.
z
z

x
αº
βº
zp
αº
O
βº
α
yp
O ≡ Op y
αº
αº

xp x
REBATIMENTO DOS PLANOS COORDENADOS –
Definidos por um par de eixos
Através do processo de rebatimento dos planos coordenados, é possível obter graficamente
o coeficiente de redução, sem recorrer a tabelas e a cálculos matemáticos.
z’r

Para uma perspetiva dimétrica de um z zr


ponto P (3; 4; 5); com a perspetiva do
eixo z a fazer um ângulo de 110º com a
perspetiva do eixo x, e a perspetiva do
eixo y a ter um coeficiente de redução Or
isolado.

Começa-se pela representação de


um triângulo fundamental.

O rebatimento do plano xz rebate


P2
dois eixos. P3 O’r

O rebatimento do plano xy rebate P


o outro eixo.

P1

x
xr

yr
y
z
É dado um prisma quadrangular
regular, com 7 cm de altura,
situado no 1.º triedro.

A base inferior do prisma é o


A’2 B’3
quadrado [ABCD] e a base A’3 ≡ C’3
A’1 ≡ A’
superior o quadrado [A’B’C’D’]. B’2 ≡
D’3
B’1 ≡ B’ pν
As bases estão contidas em D’2
planos horizontais. C’2
D’1 ≡ D’
fν C’1 ≡ C’
A (1; 5; 0) e C (7; 5; 0) são
dois vértices opostos do
quadrado [ABCD], sendo D o
vértice de maior afastamento
do quadrado. xr
O
B3
A2
A3≡ C3
D3
Considera que a perspetiva do B2 ≡ D2
A1 ≡ yr
eixo x faz ângulos de 130º com B1 ≡ B A
C2
as perspetivas dos outros dois y
D1 ≡
eixos.
C1 ≡ C D

Desenha a perspetiva x
dimétrica do prisma, via o
rebatimento dos planos
coordenados.

Or
MÉTODO DOS CORTES

Semelhante ao processo de rebatimento dos planos coordenados, é outro método para obter
graficamente o coeficiente de redução, sem recorrer a tabelas e a cálculos matemáticos. A
diferença entre os dois métodos é que neste método dos cortes, o rebatimento dos planos
coordenados se processa para o interior da pirâmide axonométrica.
zr
zr
z

Para uma perspetiva dimétrica de um ponto P (3;


4; 5); com a perspetiva do eixo z a fazer um
ângulo de 110º com a perspetiva do eixo x, e a
perspetiva do eixo y a ter um coeficiente de
redução isolado.

Começa-se pela representação de um


triângulo fundamental.

O rebatimento do plano xz rebate dois P2


P3
eixos.
P
O rebatimento do plano xy rebate o outro
eixo.
O

O’r
Or

P1
xr

x
yr

y
PERSPETIVA DIMÉTRICA NORMALIZADA

Numa perspetiva dimétrica, a perspetiva de um dos eixos faz ângulos de 131º 30’
(arredondado de 131º 24’) com as perspetivas dos outros dois eixos, que, por sua vez, fazem
entre si um ângulo de 97º (arredondado de 97º 11’).
O coeficiente de redução é de 0,5 (arredondado de 0,47) para o eixo com uma redução
perspetiva isolada, e de 1 (arredondado de 0,94) para os outros dois eixos.

Para uma perspetiva dimétrica normalizada z


de um ponto P (3; 4; 5), com a perspetiva do
eixo y a ter um coeficiente de redução
isolado.

P2
P3
P

x
P1

y
As dimensões apresentadas são em

1
2
centímetros, e as coordenadas de

1
A (2; 2; 0).

4
Considera que a perspetiva do eixo

3
3
x tem um coeficiente de redução
isolado. A2 A3

3 2 3 1
Desenha a perspetiva dimétrica
normalizada do objeto. A1

2
z

2
O A3
A2
A1≡ A y

x
PERSPETIVA TRIMÉTRICA

Se os três ângulos do triedro com o plano axonométrico


forem todos diferentes, será uma perspetiva trimétrica,
com o triângulo fundamental a ser um triângulo escaleno.
Os ângulos serão sempre ângulos obtusos.
A pirâmide axonométrica é uma pirâmide reta, mas não
regular.
z
z

x qº
βº
zp bº
O
qº α
O ≡ Op yp y
αº αº
x
xp
REBATIMENTO DOS PLANOS COORDENADOS –
Definidos por um par de eixos
Através do processo de rebatimento dos planos
coordenados, é possível obter graficamente o coeficiente de
redução, sem recorrer a tabelas e a cálculos matemáticos.

Para uma perspetiva trimétrica de O’


um ponto P (3; 4; 5); com a zr
r
perspetiva do eixo z a fazer um
ângulo de 110º com a perspetiva do
eixo y, e um ângulo de 130º com a
perspetiva do eixo x.
P
Começa-se pela representação de P
2
um triângulo fundamental. P 3

O rebatimento do plano xz rebate O


dois eixos. xr

yr
O rebatimento do plano xy rebate
o outro eixo. P1
y

Or
Representa, via o
rebatimento dos planos
coordenados, um cubo com
3 cm de aresta numa z
perspetiva trimétrica,
O’
considerando que o cubo r
zr

se apoia por três das suas


faces nos três planos
coordenados.

A perspetiva do eixo z faz


um ângulo de 110º com a O
yr
perspetiva do eixo x, e um
xr
ângulo de 130º com a
perspetiva do eixo y.
x

Or
MÉTODO DOS CORTES
Semelhante ao processo de rebatimento
dos planos coordenados, é outro método zr
z’r

para obter graficamente o coeficiente de


z P3r
redução, sem recorrer a tabelas e a
cálculos matemáticos. A diferença entre os
dois métodos é que neste método dos
O’r
cortes, o rebatimento dos planos
coordenados se processa para o interior da y’r
pirâmide axonométrica. P Or
P
2
P 3

Para uma perspetiva trimétrica de O


um ponto P (3; 4; 5); com a Or
perspetiva do eixo z a fazer um
ângulo de 110º com a perspetiva do
eixo y, e um ângulo de 130º com a P1
perspetiva do eixo x. y
yr
Começa-se pela representação de O’ yr
um triângulo fundamental. r
xr
O rebatimento do plano xz rebate x
dois eixos.
x’r y’r
O rebatimento do plano xy rebate o
outro eixo. P1
r
PERSPETIVA TRIMÉTRICA NORMALIZADA
Numa perspetiva trimétrica, a perspetiva do eixo z faz um
ângulo de 95º (arredondado de 95º 11’) com a perspetiva do
eixo x, a perspetiva do eixo z faz um ângulo de 108º
(arredondado de 107º 49’) com a perspetiva do eixo y, e a
perspetiva do eixo x faz um ângulo de 157º com a perspetiva
do eixo y,
O coeficiente de redução é de 1 (arredondado de 0,98) para
o eixo z, de 0,9 (arredondado de 0,88) para o eixo x, e de
0,5 (arredondado de 0,49) para o eixo y.

Para uma perspetiva trimétrica


normalizada de um ponto P (3; 4; 5).

P
P
2 P
3

x P1

y
Exercício 2a – Trimetria de um sólido
descrito graficamente em representação
triédrica
Construa uma representação axonométrica ortogonal da
forma tridimensional representada em tamanho natural,
em tripla projeção ortogonal, na figura seguinte.
Ponha em destaque, no desenho final, apenas o traçado
das arestas visíveis do sólido.
Dados:
Sistema axonométrico:
– trimetria:
As projecções axonométricas dos eixos x, y e z fazem
entre si os seguintes ângulos:
– o ângulo formado pelos eixos x e z é de 105°;
– o ângulo formado pelos eixos y e z é de 120°.
z

10

x O
Yp
2 1 2 1
2

Yh
zr

z
6
z
1

10

x O Yp
2 1 2 1 2 2 4

Yh Or

x’r
O

x
Or

xr

yr

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