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2ª Fase Civil XXXV Exame de Ordem
Processo Civil – identificação de Peças | Prof. Leonardo Fetter | Prof. Tatiane Kipper
Processo Civil
Identificação de Peças
2ª Fase Civil
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2ª FASE OAB | CIVIL | XXXV EXAME
Processo Civil
Identificação de Peças
Prof. Tatiane Kipper
Prof. Leonardo Fetter
SUMÁRIO
LINHA DO TEMPO ...................................................................... 3

IDENTIFICAÇÃO DE PEÇAS .......................................................... 4
1. PETIÇÃO INICIAL PELO PROCEDIMENTO COMUM .............................. 4
2. EMENDA À PETIÇÃO INICIAL .................................................................. 5
3. RECURSO DE APELAÇÃO ....................................................................... 5
4. AGRAVO DE INSTRUMENTO ................................................................... 6
5. CONTESTAÇÃO ........................................................................................ 7
6. CONTESTAÇÃO COM RECONVENÇÃO .................................................. 7
7. RÉPLICA À CONTESTAÇÃO .................................................................... 8
8. RAZÕES FINAIS ESCRITAS ..................................................................... 8
Olá, aluno(a). Este material de apoio foi organizado com base nas aulas do
curso preparatório para a 2ª Fase OAB e deve ser utilizado como um roteiro
para as respectivas aulas. Além disso, recomenda-se que o aluno assista as
aulas acompanhado da legislação pertinente.
Bons estudos, Equipe Ceisc.

Atualizado em abril de 2022.
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LINHA DO TEMPO
3
IDENTIFICAÇÃO DE PEÇAS
1. PETIÇÃO INICIAL PELO PROCEDIMENTO COMUM
Quando o enunciado ainda não menciona nenhuma ação proposta. Isso, porque conforme o artigo 312 do CPC a ação
considera-se proposta com o protocolo da Petição Inicial. Então se há apenas uma narração de um problema sem mencionar
que existe ação ajuizada e que o cliente procura você para buscar a tutela, se não tem ação ajuizada, é justamente a peça que
vai dar início ao processo.
OBSERVAÇÃO:
Cuidar alguns procedimentos que vão seguir a estrutura da Petição Inicial, porém vão exigir uma ação já proposta.
Exemplo: Embargos de terceiro (porque há em um processo a constrição ou ameaça de constrição de bem de terceiro),
oposição (porque há um processo em curso em que autor e réu controvertem sobre direito ou coisa que o terceiro entende que
é dele ou parcialmente dele), embargos à execução (que é o meio de defesa do executado no processo de execução),
restauração de autos (porque justamente houve o extravio de um processo que já estava tramitando), por exemplo.
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2. EMENDA À PETIÇÃO INICIAL
Iniciada a ação pelo procedimento comum, o juiz vai despachar a Petição Inicial. Se o autor não preencher os requisitos
dos artigos 319 e 320 do CPC, o juiz vai intimar o Autor para emendar/completar a petição inicial no prazo de 15 dias, sob pena
de indeferimento da petição inicial e extinção do processo sem resolução.
OBSERVAÇÃO:
Se o juiz indeferir a petição inicial e extinguir o processo sem resolução de mérito como um todo – estar-se-á diante de
decisão com natureza de sentença, conforme o artigo 203, §1º do CPC, o que acarreta a extinção do processo sem resolução
de mérito.
3. RECURSO DE APELAÇÃO
O recurso de apelação, conforme o caput do artigo 1.009 do CPC ataca sentença. Então, podemos ter um recurso de
apelação lá no início do processo, antes mesmo da citação do Réu. Exemplos: artigos 331 e 332 do CPC, no caso do
indeferimento da petição inicial e da improcedência liminar do Pedido. O indeferimento da petição inicial ocorre quando o Autor
não preenche os requisitos do artigo 319 e 320 do CPC, então o juiz intima o autor e mesmo assim ele não cumpre com a
diligência, acarretando a extinção do processo sem resolução de mérito, o que traz a decisão com força de sentença e por sua
vez o recurso de apelação. Da mesma forma, o juiz, poderá antes mesmo da citação do Réu julgar improcedente de forma
liminar o pedido, mas se ele fizer isso nas hipóteses do artigo 332 do CPC ele analisará o mérito, mas referindo que o autor
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não tem direito a que está pleiteando. Mas se julgar de forma improcedente e liminar o pedido e justamente o processo acabar
como um todo, estar-se-á diante de sentença e o recurso vai ser apelação.
4. AGRAVO DE INSTRUMENTO
O agravo de instrumento é o recurso que ataca decisão interlocutória na forma do artigo 1.015 do CPC. E podemos ter
logo no início do processo também. Por exemplo: autor ingressa com uma ação e pede na petição inicial a tutela provisória de
urgência. O juiz ao despachar a inicial pode indeferir ou indeferir essa tutela provisória. Se o juiz indeferir e o autor não concordar
com base no artigo 1.015, I pode interpor agravo de instrumento. Mesma coisa, o juiz pode deferir a tutela provisória de urgência
e o réu ser citado e intimado dessa decisão. Então sempre tem que cuidar para o que réu está sendo citado/intimado. Se for
justamente por causa dessa decisão, para reformar ou invalidar a decisão que foi proferida em sede de liminar (antes mesmo
de sua citação) será o recurso de agravo de instrumento.
OBSERVAÇÃO:
Outro exemplo que poderia ocorrer é na hipótese de o juiz ao despachar a petição inicial nega o benefício da gratuidade
da justiça e justamente o autor não concorda com essa decisão que nega o benefício da gratuidade da justiça, então caberia o
recurso de agravo de instrumento com base no artigo 1.015, inciso tal do CPC.
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5. CONTESTAÇÃO
No que tange à contestação no procedimento comum, temos que cuidar a previsão do artigo 335 do CPC. De regra, no
procedimento comum o réu é citado para a audiência de conciliação/mediação (conforme artigo 334 do CPC), sendo esse o
marco para o oferecimento da contestação seria a audiência de conciliação/mediação se não houver acordo ou uma das partes
não comparecer, ou da última sessão de conciliação/mediação. MAS CUIDADO, JUSTAMENTE É A PEÇA DE DEFESA DO
RÉU NO PROCESSO.
Pode ser, porém, que ocorra a situação do artigo 335, II do CPC, ou seja, que o réu protocole pedido de cancelamento
da audiência de conciliação/mediação (conforme artigo 334, §5º) do CPC, e se o autor também manifestou expressamente seu
desinteresse na petição inicial, a audiência não será realizada, e faz com que o prazo da contestação conte justamente desse
protocolo de cancelamento da audiência apresentado pelo réu.
Por fim, pode ser que o réu seja citado justamente para oferecer contestação. CONTESTAÇÃO É A PEÇA DE DEFESA
DO RÉU NO PROCESSO. ENTÃO SEMPRE CUIDAR SE É A PEÇA DE DEFESA DO RÉU OU SE É JUSTAMENTE PARA
ATACAR UMA DECISÃO JUDICIAL, PORQUE PODERIA MUDAR JUSTAMENTE A PEÇA
6. CONTESTAÇÃO COM RECONVENÇÃO
O CPC hoje estabelece no artigo 343 do CPC, que o réu pode na contestação propor reconvenção contra o autor.
Justamente para ser contestação com reconvenção o réu além de se defender ele vai pedir algo em face do autor, conforme o
artigo 343 do CPC.
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7. RÉPLICA À CONTESTAÇÃO
Réplica à contestação é a peça apresentada pelo autor justamente depois da contestação, caso ocorra uma das
situações do artigo 350 e 351 do CPC. Nesta o autor se manifesta sobre as alegações feitas pelo Réu.
8. RAZÕES FINAIS ESCRITAS
Essa peça pode ser apresentada tanto pelo réu quanto pelo autor. Está prevista no artigo 364, §3º do CPC.
OBSERVAÇÃO:
CUIDADO QUE PODE OCORRER DE NO PROCESSO HAVER O JULGAMENTO PARCIAL DO MÉRITO OU O
JULGAMENTO ANTECIPADO TOTAL DE MÉRITO.
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1. PETIÇÃO INICIAL PELO PROCEDIMENTO COMUM

2. EMENDA À PETIÇÃO INICIAL

6. CONTESTAÇÃO COM RECONVENÇÃO

8. RAZÕES FINAIS ESCRITAS

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