Quisitos DIP-1
Quisitos DIP-1
Quisitos DIP-1
a) O caso sub judice não é configurável à função bilateral das regras de conflitos, pois
tal caso constitui uma relação jurídica contratual cujos pressupostos da mesma (relação)
são todos centrados no ordenamento jurídico togolês. A função bilateral das regras de
conflitos só é aplicável perante uma situação conectada por dois ou mais ordenamentos
jurídicos diferentes.
d) Quanto ao seu género, a justiça do DIP é formal; não regula directamente a relação,
mas adopta o processo indirecto, determinando a lei ou leis que devem dar solução à
questão.
Os direitos de conexão são aqueles que assentam na regra básica (própria de Direitos de
Conflitos), segundo a qual nenhuma lei (temporal ou espacial) deve ser aplicada senão a
factos com as quais esteja em contacto.
8.1. A nacionalidade – esta conexão reclama a sua natureza que se traduz nos sujeitos da
relação jurídica, art. 25º e 62º do nosso DIP;
8.2. A residência do casal - é uma conexão que se enquadra na função designativa (art.
42 do DIP);
8.3. A lex rei sitae (ou lex loci rei sitae) a conexão da lei do lugar da situação da coisa
(em Maseru). Esta conexão faz referência à sua estrutura (art. 46 do DIP como também
à sua variabilidade e a sua natureza, (art 46º do DIP);
8.4. A lex loc contractus (ou lex loci actus), conexão da lei do local da celebração do
contrato. Esta conexão refere-se a sua função designativa (art. 42º do nosso DIP).
R: Conflito de leis no espaço significa determinar o Direito aplicável, gerado por uma
situação da vida privada que está em contacto com mais de um Estado.
R: A presente questão não condiz com a verdade, as regras de conflitos são dispositivos
e técnicas legais que se limitam a indicar a lei ou leis aplicáveis a determinadas questões
de direito que a relação suscita.
Esta tem como princípio básico de que: quaisquer factos só devem aplicar-se a lei que
com ele esteja em contacto, dito de outro modo, nenhuma lei se aplica a factos que se
não hajam em contacto com ela.
a) conceito quatro; e
b) elementos de conexão.
11. Distingue a qualificação que visa determinar quais as normas matérias da lei
indica, devem ser aplicadas da qualificação própria do DIP?
R:
Diante desta situação, não é e nem seria suficiente chamarmos para a resolução do caso
o direito material ou do foro. Acha-se competente o DIP ou o direito formal se
preferirmos.
14. Adérito nascido em 1961 em pretoria reside em Angola desde 1989 por força do
conflito armado, Adérito acolheu em sua casa Maria nascida em 1991, proveniente
do Jamba, com a mesma viveu até 2014, data em que deixaram de morar juntos,
porque aquele alegava que Maria não queria ter um filho estrangeiro e não
gostava de preparar pratos típicos da sua terra natal, durante os anos que viveram
juntos, Adérito construi-o uma casa na Namíbia e outra em Angola, comprou um
fazenda na Humpata e dois automóveis, a lex pratrei de Adérito faz devolução
simples. Quid iuris?
15. Aquando a sua deslocação da Jamba para o Lubango onde foi acolhida por
Adérito, Maria trouxe contigo 7 pedras de diamantes que despertaram de imediato
atenção de Sandro irmão de Adérito que vive no Brasil. Propondo comprar porem
Maria não desejando vender na altura, prometeu apenas por escrito aquele caso
decidisse vender lhe daria prioridade, vinculando-se a submeter essa promessa à
lei Zambiana. Em 2015 vendeu os diamantes a José, seu amante verdadeiro motivo
da sua separação com Adérito. A lei Zambiana não se considera competente e
manada a questão para a lex domicili, que considera que a promessa feita por
Maria, deveria ser feita mediante uma escritura pública.
16. Assinala com v se for verdadeira e com f se for falsa as seguintes afirmações e
fundamenta não mais de 4 alíneas:
18. Na origem do problema do DIP, estão as colonizações feitas pelo ocidente nos
séculos passados?
R: negativo, as conexões resultam sim de ligações dois aspectos como sejam: entre as
pessoas, o objecto e os factos por um lado e as ordens jurídicas estaduais por outro lado,
não supraestaduais.
Quanto ao princípio básico das regras de conflito, segundo o qual, quaisquer factos só
devem aplicar-se a lei que com ele esteja em contacto.
Quanto as funções, estás tem dupla função como sejam: Delimitam as questões de
direito e Designam a solução aplicável.
Como se explica isso? Por força da mobilidade humana, ou seja, as relações jurídicas
são móveis.
21. Os direitos dos conflitos são regulados pelas regras de conflitos? Justifica.
a) O consceito quadro e
b) Os elementos de conexão
Estes dois elementos, tem a missão de eleger as leis mais fortes de uma relação juridica
privada de vida internacional, conectada com as diferentes ordens jurídicas. É a tal
chamada relação absolutamente internacional.
R: Os dois direito assentam no princípio universal, segundo o qual a lei só deve aplicar-
se aos factos que com ele estejam em contacto.
O disversos povos passam a viver de acordo com as suas proprias leis de origens. Os
seja, as pessoas quando se deslocavam levam consigo as proprias leis: é o princípio da
personalidade das leis. Este princípoi surge na idade medieval. Assim, quando as partes
tinham origem diferentes atendiam-se a lei pessoal de cada uma delas.é o „‟sistema da
professio iuris‟‟ (escolha da lei aplicavel ao contrato).
25. Commita gentium foi defendido pela escola Holandesa no século XIX?
R: A escola Holandesa foi fundada por dois juristas como sejam: Ubrich Uber e João
Voet, estes defenderam a ideia de que o Estado pode ordenar a aplicação de uma lei
Estrangeira, não por obrigação para com o Estado estrangeiro, apenas por cortesia
internacional designada de Commita gentium, funcionando como uma espécie de
convivencia reciproca.
Esta indicação é feita por via dos seus dois elementos como sejam: conceito quadro e
elementos de conexão.
R: negativo, o conceito quadro Artigo 25º – faz referência a questões jurídicas. Como
sejam: patrimonio, Sector normativo e diversos institudos privados.
29. Aprecie e desenvolve as regras de conflitos são regras técnicas que não tem o
sentido de servir a justiça:
c) A génese científica do DIP: As origens do moderno DIP datam do séc. XIII, quando
as cidades do norte da Itália põem por escrito o seu Direito Consuetudinário local,
compilando os seus estatutos. Havia litígios entre diferentes estatutos e a primeira
solução foi a de aplicação da “lex fori”.
Hoje o DIP é uma ciência evoluída e emancipada que tem o seu ponto de partida no
limite a eficácia de leis no espaço fazendo surgir a regra de não transactividade das leis
com dois sentidos conexos: o primeiro sentido afirma que “nenhuma lei se aplica a
factos que se não acham em contacto com ela”; e o segundo sentido sublinha “o
princípio do reconhecimento das situações jurídicas constituídas no âmbito de eficácia
de uma lei estrangeira.
R:
35. Com um exemplo mostre a praticidade dos pilares das regas de conflitos?
36. Um angolano casa com uma angolana no exterior de enfoque a este casamento?
Direito material uniforme ou direito material especial que nasce de uma convenção
entre dois estados.
R:
R:
R: É o limite á eficácia da lei no espaço. Este limite faz surgir a regra da não
transatividade das leis. Que tem duplo sentido.
1. Nenhuma lei aplica-se a casos que não tem contacto com ela;
2. Princípio do reconhecimento das situações jurídicas constituídas, no âmbito da
eficácia de uma lei estrangeira (confere o 31º do o DIP, nº 2).
R: falar das regras de conflitos é analisar seu conceito, sua função, seus princípio
básico, por fim, a sua estrutura ou elementos:
R: Um direito é de conflitos quando entra em contacto com mais de uma ordem jurídica
(interna e estrangeiro), obrigando ao aplicador da norma determinar qual o direito
aplicável. E, um direito é de conexão, quando liga mais de um ordenamento jurídico.
48. Explique a dimensão teleológica que o DIP confere ao direito dos estrangeiros?
b) A regra da não retroactividade das leis, que diz: a lei só dispõe para o futuro e nunca
para o passado. A mesma regra configura o duplo sentido a cima mencionado.
Nenhuma lei se aplica a factos que se não acham em contacto com ela;
O princípio do reconhecimento das situações jurídicas constituídas no
âmbito de uma lei estrangeira (cfr o artigo 31, número 2 do nosso DIP).
R: A escola estatutária italiana remonta do século XIV ao XVI. Nesta escola, destacam-
se dois grandes juristas, nomeadamente: Baldo e Bártolo.
As doutrinas dessa escola, aparecem como comentários aos textos do direito romano. A
elaboração das regras de conflitos, partem do código de Justiniano e da Glosa de
Acúrsio. Os jurisconsultos romanos para resolverem questões de vários estatutos,
distinguiam questões de processo de questões de fundo. As primeiras, aplicavam-se a
sua lei e, nas segundas, o direito estrangeiro.
A forma dos contratos, regia-se pela lei do local da celebração. Quanto ao conteúdo e
aos efeitos jurídicos, temos: aos efeitos imediatos, aplicava-se a lex celebratione, aos
efeitos posteriores, aplicava-se a lei do local da execução, havendo estipulação entre as
partes. Na falta dela, aplicava-se a lei do local onde decorre o processo. A forma do
processo, aplicava-se a lex fori. Quanto aos testamentos, acórdãos, bem como a
interpretação da vontade do de cujus, aplicava-se a lei do local da celebração.
R: Para nós o DIP é de fundamento estadual. Porém, nem todos concordam com essa
posição. Temos a doutrina internacionalista e as suas variantes, que são: Doutrina
universalista, teoria da delegação, teoria do desdobramento funcional e a doutrina
unilateralista. Para essas doutrinas, o DIP é de fundamento superestadual, que significa
que transcende a autonomia de cada Estado em singular. Isso significa que o DIP é da
competência inclusiva da comunidade internacional.
Depois temos as doutrinas nacionalistas, que são doutrinas de carácter ambíguo, ou seja,
excluem da sua órbitra de análise dimensão interestadual.
Finalmente, temos as doutrinas eclécticas, que são aquelas que conferem ao DIP um
fundamento misto: as exigências do comércio jurídico privado e as exigências de vida
interestadual.
Concluindo, é importante dizer que essas últimas doutrinas, são afastadas por
ambiguidade, pelo que, reiteramos que o DIP é de fundamento estadual.
Não transatividade das leis, que traduz a ideia de que, nenhuma lei deve ser
aplicada a factos que não entrem em contacto com ela;
O princípio do reconhecimento das situações ou dtos aquiridos na vigencia duma
lei estrangeira.
R: Prima facie, é impotante dizer que o princípio em questão, remete-nos à idade média.
Assim sendo, dizer que o mesmo, dá conta que quando as pessoas se deslocavam de um
local para outro, levavam consigo a sua própria lei de origem. Nessa altura, caso as
partes apresentassem origens diferentes, atendia-se a lei pessoal de cada uma delas: é o
sistema da professio iuris (escolha da lei aplicável).
63. Glose-o?
As pessoas quando se deslocavam levavam consigo a sua própria lei, dando origem ao
princípio da personalidade das leis, assim quando as partes tinham origem diferente
atendia-se a lei pessoal de cada uma de eles. É o sistema da professio iuris, (escolha da
lei aplicável).
Este princípio foi elaborado para responder a problemas relacionados com disposições
legais, aplicáveis ao regime jurídico de bens imóveis dos cônjuges.
Nas províncias do sul vigorava o direito romano, estando instituído o regime total.
Suponha-se que um casal está domiciliado em paris qual a natureza de um imóvel que
está situado no sul de França e adquirido pela mulher após o casamento?
Este princípio foi elaborado para responder a problemas relacionados com disposições
legais, aplicáveis ao regime jurídico de bens imóveis dos cônjuges.
Nas províncias do sul vigorava o direito romano, estando instituído o regime total.
Suponha-se que um casal está domiciliado em paris qual a natureza de um imóvel que
está situado no sul de França e adquirido pela mulher após o casamento?
Aplicar-se-á o costume de paris ou rei lex sitea?
um novo conceito de soberania trasito por Uber e João Voet, para esses autores as leis
de um Estado, vigorão no interior das suas fronteiras apenas, obrigando os seus
súbditos. estes são todos os que se encontram no território de um Estado.
independentimente no local da sua residencia.
Por outro lado, assegurava num efeito extra-territorial. Apelando as comitas gentum
(cortesia internacional). Os Estados gozam de liberdade nas fixações da regras de
conflitos de leis. Um Estado poderia ordenar aplicação de uma lei estrangeira não por
obrigação para com o Estado estrangeiro, apenas por cortesia internacional (comitas
gentum) tido como uma espécie de convivencia reciproca
Surge o DIP legal o positivo com carácter coersivo. Neste periodo descancam-se os
seguintes juristas:
a) Savigny
b) Mancini
c) Pillet
1- Sistema Savigniana
Este sistema, pertence ao jurista Alemão de nome Savigny. Este jurista parte da relação
jurídica, para depois chegar ao direito local, para que a relação deve submeter-se.
a) Uma relação jurídica deve regular-se pela lei, mas conforme a sua natureza
jurídica;
b) A lei mas conforme com a sua sede. Assim, para ele o problema de conflito de
leis resolvia-se: a determinação da lei na sede das relações jurídicas, a qual essas
se sujeitariam.
1. Sistema de Mancini
2. Sistema de Pillet
67. Fala sobre as relações jurídicas entre negros e brancos durante a dominação
portuguesa em angola.
Na escola …….
R: Fontes internas;
3. Fontes internacionais;
4. Fontes comunitárias.
Fontes Internas
- Constituição da República de Angola – Artigo 12.º n.º 1 e 3 – 13.º n.º 1 e 2 – 25.º n.º 1,
2 e 26.º n.º 1, 2, e 3;
- Jurisprudência;
- Doutrina.
- A SADC;
Fontes internacional
- Costume internacional: o princípio da lex rei sitae – artigo 15.º CC será o elemento de
conexão;
- Jurisprudência internacional.
Fontes comunitarias
R:
R: já tem na matéria
73. Para escola estatutária holandesa como deveria ser aplicada a lei estrangeira?
R: Já esta na matéria
Norma instrumental – conste no instrumento que o sujeito se se corre para fraudar a lei
local.
Actividade fraudatória e
R: é censurar ou afastar uma norma jurídica estrangeira que ofenda valores ético-
jurídico fundamentais das normas internas.
78. Configure este caso como laguna no nosso sistema de regras de conflitos.
R: fugir
81. A ordem publica de um estado é igual a dos demais, justifique a sua respostas?
R: cada Estado tem a sua ordem pública, os Estados são soberanos, ou seja, cada estado
tem os seus princípios, suas normas e suas formas de aplicação.
R: os actos praticados, pelo agente tornam-se ineficazes ao estado fraudado, art. 21.º CC
Está na matéria ……
R:
Perspectiva da escola clássica do DIP europeu, é aquela que tem o seu pilar na não
transatividade das leis.
A sua teleologia é a segurança e a certeza jurídica para garantir a perspectiva das partes,
de terceiros e toda a comunidade jurídica;
- o critério doutrinal não assenta na escolha da lei aplicável, mas na escolha do resultado
(de modo a garantir a perspectiva das partes)
- nos actos judicias juiz tem o primado em relação a lei, pois em muitas situações pode
sentenciar não conforme a lei, mas sim, em base dos seus próprios sentimentos.
R: São aquelas cuja a solução do problema estará na combinação aplicada de duas leis.
A partir dessas leis a regra de conflitos pretende distribuir a conexão por cada uma das
leis, numa parcela das questões jurídicas art. 49.º.