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Aula 01 - LIVROS PROFÉTICOS - ISAIAS

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Professor Basílio Henrique

1. Introdução ao Livro de Isaías


2. As primeiras profecias de Isaías
3. Profecias de juízo contra nações e cidades
4. Vaticínios e denúncias
5. Promessas e palavras proféticas
6. O livro de Jeremias – Parte I
7. O livro de Jeremias – Parte 2
8. O livro de Jeremias – Parte 3 (Lamentações)
9. O Livro de Ezequiel – Parte 1
10. O Livro de Ezequiel – Parte 2
▪ Segundo maior livro da Bíblia

▪ Possui mais de 400 citações no NT

▪ Seu nome significa: Salvação do Senhor ou o Senhor salva

▪ Conteúdo teológico que influencia a história e cultura até hoje.


▪ Aristocrata de nascimento, era de família influente, tinha contato
com a realeza e foi conselheiro de relações exteriores do reino de
Judá.

▪ Sobre a autoria, sua harmonia entre datação e quem escreveu é


conflituosa, justamente pela mudança de estilo a partir do capítulo
40.

▪ Essa mudança drástica pode ter sido ocorrido devido a fatos


históricos, como o eventual exílio babilônico. Mais tarde, essa
parte do livro foi chamado de “deutero-isaías”.

▪ O evangelho de João cita diferentes momentos de Isaías como um


autor único, tanto em Is 6.9,10 como em Is 53.1)
▪ Isaías foi chamado para representar a corte celestial, no meio da corte terrena. Sua
mensagem consistia nem em “salvar” as pessoas, mas no endurecimento dos
corações.

▪ Ele deveria transmitir as acusações de Deus contra o povo, informando-lhes que


haviam se tornado infiéis e rebeldes, o povo de Deus se tornara como os povos de
outras nações, orgulhosos e egoístas.

▪ O livro vai do juízo a condenação, por fim, redenção.


▪ Data dos escritos: 740 – 700 a.C.

▪ A vida de Isaías: Serviu ao Senhor em liberdade por 40 anos, e sob perseguição por
20 anos.

▪ Sua família: Casado com uma profetisa, teve dois filhos.

▪ Seu ministério: Repreendeu reis, multidões rebeldes, profeta corajoso. Enfrentou o


rei Acaz e falou que a sua vida estava fatigando a Deus, e admoestou Ezequias
dizendo que colocasse sua casa em ordem, pois iria morrer. Acusou o povo do seu
culto hipócrita e as filhas de Sião de serem altivas.
▪ Objetivo do livro: Advertir o povo sobre os seus pecados e juízo divino. O povo que
foi escolhido para ser santo, separado, estava se recusando a ouvir a voz de Deus.

▪ Isaías alerta que não adianta cumprir toda a liturgia do culto se você não leva uma
vida de obediência a Deus, porque o que Deus deseja do seu povo é algo
perfeitamente apropriado a sua fidelidade, amor e justiça.

▪ O povo havia perdido, por meio da sua desobediência o seu temor e relacionamento
com Deus.
▪ Visão global: Comunicar ao povo que a santidade de Deus estava
sendo violada e que a punição da nação estava acontecendo por
causa da impureza dos seus habitantes.

▪ Características notáveis:
▪ O livro contém prosa e poesia
▪ Os trechos em prosa estão entre 36 -39
▪ Cântico de sátira ao rei da Babilônia está em 14.4-23
▪ Os capítulos 24-27 são uma sessão apocalíptica
▪ Os reinos do Norte e do Sul haviam
experimentado mais de meio século de
prosperidade e poder crescente.

▪ Israel, governada por Jeroboão e outros seis


reis de menor expressão, tinha se deixado
levar pelo culto pagão.

▪ Por outro lado, Judá, sob a liderança de Uzias,


Jotão e Ezequias, estavam alinhados a viver
de uma aparência exterior, mas gradualmente
caíram em declínio moral e espiritual (Is. 3.8-
26)
▪ Os lugares secretos de cultos pagãos eram
tolerados, o rico oprimia o pobre, as mulheres
negligenciavam as suas famílias em detrimento
da busca por prazeres carnais, muitos
sacerdotes eram infiéis a Deus, preferindo
agradar aos homens.

▪ A aliança com Deus registrada por Moisés em


Dt 30.11-20 havia sido negligenciada.

▪ O cativeiro e o julgamento para ambas as


nações era inevitável.
▪ Isaías já estava atento na expansão mundial da Assíria, e previa que ela seria
um instrumento de Deus para disciplinar Israel.

▪ Não é típico dos profetas do AT dirigir suas mensagens a tempos além do seu
próprio. Também não se define a ordem cronológica dos fatos.

▪ Todavia, ele profetiza para ambos os reinos.


▪ A expressão “Monte do Senhor” refere-se a
Jerusalém, mais precisamente ao Monte de
Sião, ou Monte Moriá, local da cidade do templo
de Salomão.

▪ O monte de Sião eleva-se acima dos outros


montes, nesta visão, Isaías reconhece que todos
os povos e tribos da terra subirão até o Monte de
Deus, prevendo um reino milenar e universal.

▪ Já o “Dia do Senhor”, expressão usada por


Isaías e comum entre os profetas, refere-se a
um tempo em que Deus vingaria o seu povo e
abençoaria os seus esforços.
▪ Entretanto, a palavra do profeta aqui é para
apontar que será um dia de destruição e terror, e
somente depois dessa fase é que esse dia
poderia vir.

▪ Os israelitas estavam iludidos, pois, por serem


escolhidos, se tornaram orgulhosos, e achavam
que Deus jamais destruiria Jerusalém, ou sua
nação escolhida.

▪ Nesse pensamento, faziam tudo o que lhe apraz,


esquecendo-se da justiça divina.
▪ Em uma espécie de tentativa final, o profeta mostra a necessidade do
povo de voltar-se para Deus.

▪ O profeta aponta que o juízo virá para todos: do rei ao cidadão mais
comum.

▪ E esse juízo englobará muitos aspectos, não só políticos, mas


familiares, morais e espirituais.
▪ A opção de Deus, tanto para Israel como para todos os povos é mostrar a sua
Salvação.

▪ Assim, a essência do desejo de Deus nunca é o julgamento. Portanto, fica


claro na profecia de Isaías que Deus não renunciará do Seu povo.

▪ O julgamento será a destruição total de Israel, mas como forma de


purificação.

▪ O profeta expõe: “Naquele dia o Renovo e Senhor será de beleza e glória”(Is


4.2)
▪ O texto é o de Isaías 5

▪A parábola mostra com uma


riqueza de detalhes todo o esforço
do trabalhador em cultivar a vinha,
todavia, sem sucesso na produção
dos frutos.

▪ Ela aponta para Israel, onde Deus


ofereceu todo tipo de privilégio,
todavia a nação foi incapaz de
produzir bons frutos.
▪ Por que Isaías não colocou esse texto no início do livro?

▪ A corte terrestre x a corte celestial

▪ Reconhecimento da condição humana e de seus pecados


▪ A visão do Cristo pré-encarnado (1-4)

▪ A visão de si mesmo (5-7)

▪ A visão de sua missão (8-13)

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