Deontologia Profissional
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Deontologia Profissional
2021
Deontologia
Estão maioritariamente no nosso estatuto mas tbm vamos encontrar normas no cpc ou cpp
Artigo 3.º do estatuto da AO. Artigo 12/3 da LOSJ e artigo 13/1 da LOSJ: o advogado é um
importante colaborador da administração da justiça. Trabalha com indepenmdência.
Artigo do estatuto: dever de correcção. Artigo 110 do Estatuto. Se formos ao artigo 9 do cpc,
este artigo remete-nos para o dever de urbanidade. Todos os imntervenientes do processo
devem agir em conformidade com o dever de reciproca correcção. A norma do artigo 9 é
essencialmente uma norma de cariz deontológico. Se os nossos direitos estão a ser diminuídos
temos que saber que tem que ser cprrecto são todos: incluindo os magistrados.
326 do CPP: têm que ter uma conduta adeuqada.
138 do CPP quanto às regras da inquirição. Também neste art, temos uma norma de caracter
deontológico. N.º2. e 516/3 dp CPC: ás testemunhas, não se podem fazer perguntas de forma
sugestiva de forma a que a pessoa que está a depor possa depor de forma totalmente livre. Se
soubermos que a testemunha tem um podre: oiu advogados aos berros a amedontrar: isso
não deve ser feito. O juiz pode e deve assim como o advogado da parte contraria dev reagir
quanto a isso.
545/CPC: má-fé. Se a parte omitir exemplo, uma parte que não devia omitir mas se se provr
que na ma fe do cliente houve uma habilidade do advogado: se isso resultar do processo, o juiz
pode comunicar o facto à ao
Disciplinarmente só estamos sujeitos a uma ordem: a nossa ordem.
Há mtas normas c cunho deopntologico em outras leis como :cpc
Aula 2 – 28.01.2021
Artigo 77.º do EOA
Apreensão de documentos em escritórios advogados. (garantias do advogado no exercício da
profissão).
A)
Artigo 78.º do EOA – direito de comunicação com arguidos presos. Teremos necessidade, no
exercício da nossa profissão, de aceder a uma prisão, por exemplo. Não estamos sujeitos, nós
advogados, ao regime de visitas prisionais. (Garantias que o legislador impõe, ao advogado –
membro fundamental para a realização da justiça) e artigo 32.º, n.º3 da CRP. Nós advogados,
temos todo o interesse de colaborar com as entidades prisionais. (mesmo havendo regras, por
vezes, há levantamento de presos, que aquilo é “como um tsunami” – quem estiver ao alcance
deles pode ser feito de reféns – e isso pode acontecer-nos tbm. Vamos trabalhar com o cliente
(preso) e não “visitar o cliente”. “eu não venho visitar o meu cliente, venho trabalhar com ele”.
Os advogados tem direito de comunicar (1) pessoal (2) e reservadamente, com os seus
patrocionados – clientes/constituintes/representados – mesmo quando estes se encontrem
presos/detidos, em qualquer estabelecimento civil ou militar. Temos o direito de acesso ao
cliente em qualquer lugar. “não há aqui nenhuma reserva ou limite” – mas o advogado tem de
ter bom senso e tbm colaborar. Por exemplo, devemos levar a nossa (1) identificação
profissional sempre (2) identificação do nosso cliente (3) depois de identificarmos e sermos
identificados, devemos ter logo, a iniciativa de levar a pasta, caso contrario, o guarda tem direito
de inspeccionar a pasta. Já aconteceu, apanharem advogados a levar armas e pistolas para
dentro dop estabelecimento prisional, como tal, é preciso sabermos que esta colaboração que
devemos prestar momentaneamente também ocorre por uma razão. (já não pode o sr. Guarda,
folhear o dossier – podíamos cair numa violação do segredo profissional).
Não podemos tolerar, estar num lugar, onde o nosso diálogo pelo cliente possa estar a ser
captado pelo guarda/terceiro. Dependendo do maior/menor grau de perigosidade do nosso
cliente, pode acontecer que haja instruções internas, que essa consulta tem de ser visionada por
um guarda armado. Quando isso acontecer, tbm não devemos reagir contra isso – tem é de
estar esse guarda, a uma distancia em que não possa ouvir as nossas instruções com o cliente.
B)
Artigo n.º 79.º, n.º 1, do EOA
Pedido de informações – hoje com o citius, veio alterar um bocadinho esta situação. Antes, eu
tinha que me dirigir fisicamente ao tribunal para consultar o processo. Mas, para que eu saiba
´(1) o que posso pedir (2) a quem osso pedir (3) e como posso pedir – tenho que dividir o
processo em 3 categorias, que têm haver com a maior/menor grau de confidencialidade do
processo:
**repartição publica** - conservatórias, registos civil (…) que não tenham caracter
reservado/secreto, porque aí só em determinadas situações. “SEM NECESSIDADE DE EXIBIR
PROCURAÇÃO”. (REGRA).
Processos de caracter secreto (Grau I) – todos aqueles, em que, possam comprometer a fase
de investigação. Só tem acesso a ele: MP, funcionários, juiz de instrução….(processos crimes,
que estão numa fase de investigação).
Processos de caracter reservado (Grau II) – em que, quem tem acesso a ele, os intervenientes
do processo – advogados intervenientes: divórcio, regulação maternidade e paternidade (…);
Processos de caracter não reservado (Grau III – reais, dividas, despejo (…) é muito importante
o artigo 79.º, n.º1 do EOA. Não tenho que ter procuração, para que me seja certificado o teor
de um artigo matricial, basta que me identifique como advogado: tbm aqui há limites.
C)
Para conclusão deste tema. Das garantias do advogado: TEM ESTA PREFERENCIA
PORQUE QUE SE CONSIDERA uma profissão digna.
Artigo 80.º, EOA – direito de protesto
Consiste em protestar, para que algo que está a decorrer, não possa decorrer daquela forma.
Este direito, do Artigo 80.º, faz parte do Estatuto deontológico mas caberia perfeitamente,
encotra-la em qqlr código de processo (civil ou penal) – deontologia não é “apenas um
conjunto de regras” – direito instrumental (dto protesto) – que separa a bagagem técnica
do advogado mas deve ser sempre, levada por este, para o tribunal – é uma arma do
advogado mas só a devemos usar, quando necessário. 80.º, n.º1 : no momento em que
julgar oportuno – oportunidade é definida pelo advogado. 80/2 DO EOA – ocorre no n.º
2. Como pode isto acomtecer em termos práticos? Imaginem que estão num julgamento e a
dada altura, verificamos que estão a ser perguntas ao nosso cliente, que não podem ser
feitas, por exemplo, a advogada tem o dever de agir de imediato: “esta pergunta não pode
ser feita” – vai-se trazer para ali – não tem nada a ver. A advogada tem DE PROTESTAR.
Depois da nossa intervenção (80, 1 , eoa): (1) juiz dá-nos razão e o assunto fica resolvido,
(2) juiz não nos dá razão – então aqui, opera o n.º2 e aqui o juiz, é obrigado a lavrar para a
acta, o teor do protesto “foi protestada a pergunta x , pq se entende que (..) que dispõe o
artigo 138/2 cpp – regras da inquirição - ou 516, n.º3/ Cpp…”. (exemplo dado foiuma
advogada que tentoui descredibilizar uma testemunha pelo facto de ter filhos de pais
diferentes. Isto tbm se aplica aos juízes e aos magistrados do MP – temos o DIREITO E
O DEVER DE REAGIR!! – desde que não colida com o caso da contradita (que já permite
um leque de questões….) – porém, não esquecer o dever de urbanidade. É uma arma
– dto de protesto. (levar estes artigos para o julgamento – 80 e demais do cpp e cpc!!):
podemos requerer que essas declarações constem em acta – para que sirva como
prova – para usarmos posteriormente**: Não reagir – é uma denegação do mandato!!
É OBRIGAÇÃO DO ADVOGADO REAGIR – USAR ESTE DTO DE PROTESTAR, DE
PROTEGER O NOSSO CLIENTE E AS TESTEMUNHAS!
Se o protesto não constar da acta – NULIDADE INSANÁVEL – 119.º cpp e para efeitos do
processo civil – art. 195.º cpc ?(?) – não se cai nas mas graças do juiz ao protestar? 80, 3
eoa – tem de constar da ata! Devemos protestar e denunciar, ao conselho superiror da
masgiustratura, ao, em todo o lado.
DEONTOLOGIA PROFISSIONAL
Artigo 88 eoa – TEM QUE ter um comportamento: publico e profissional* - importante
colaborador da administração da justiça. Somos credores de um tratamento condigno mas,
paralelamente, temos um dever para com a sociedade – passar cheques sem cobertura,
beber em bares (…) tenho que ter um comportamento integro, que os usos e costumes que
a profissão nos impõe. Uma das perguntas do exame era esta* - um advogado referia-se a
outro de forma pouco abunatória – ocorrendo a primeira reunião não no escritório dos
advogados mais antigos – 88, n.º1 – devia ter sido no escritório do advogado mais antigo.
Devem os Usos e costumes da nossa profissão devem ser respeitados. – lealdade, cortesia,
sinceridade, são obrigações profissionais. Nisto, se traduz a Integridade. Devemos ter
isto em conta no nosso dia-a-dia.
Artigo 89.º EOA . independencia
- não pode haver advocacia sem independência. Ser independente na opinião que eu
dou. Nem sempre o nosso aconselhamento vai no sentido daquilo que o cliente quer
ouvir. Somos independentes quando damos a nossa opinião. – não se pode entender
a advocacia de outra forma.
AULA 3 – 03.02.2021
Deveres para com a Ordem -artigo 95.º (DEVER GERAL DE URBANIDADE) E 96.º
(PATROCINIO CONTRA ADVOGADO E MAGISTRADO).
95.º
Numa reunião com colegas, clientes, no tribunal, temos de ser educados, correctos. Este
dever encontra-se tbm no cpc, artigo 9.º (ou 8.º) – que fala sobre o dever geral de
urbanidade. Não temos que ser só nós advogados, urbanos e correctos. Pelo contrário, há
um “dever de reciproca correcção” – imposto a todas as partes/intervenientes do
processo. Não é apenas um dever interno – não é só para advogados. Conciliar o artigo 95
EOA com o 9 DO CPC – artigo 150.º, n.º 2 do CPC – não é considerado ilícito, o uso das
expressões e imputações, indispensáveis à defesa da causa (o advogado não tem que estar
encolhido/limitado - quanto às suas expressões, desde que actue com educação – se essa
dureza se justificar pela defesa dos legítimos interesses do cliente podemos e devemos fazê-
lo.) Artigo n.º 516, n.º 3 do CPC – juiz deve obstar que os advogados façam perguntas
impertinentes. O juiz goza todos os poderes necessários para assegurar a justa resolução da
causa. Idêntico teor – ou de idêntica preocupação existe – 326.º do CPP – que tem o mesmo
alcance do 516, 3 do cpc – no fundo, não se fazerem perguntas impertinentes. “são
advertidos com urbanidade” – sou devedor e credor desse dever de urbanidade.
Sempre que somos contactados por alguém, para intervir num processo onde, do outro lado
esteja um magistrado, um advogado, devemos ter cuidados extra. Quais? Comunicar essa
intenção. E se não o fizermos? Violamos o P. deontológico. – sanção é o conselho de
deontologia que decide e aplica – porém, se vou requerer um procedimento cautelar contra
um colega e lhe informasse o que acontecia? Tentava a parte contraria, obstar a essa
situação. Neste caso, é um processo que exgie “um caracter reservado”. Temos que pensar.
A comunicação, é feita independentemente da gravidade do crime. Exemplo: o juiz ofendeu-
me, e eu vou reagir contra ele (neste caso sou o próprio 30.04.2004 do conselho superior,
Ac – neste caso actuo como cidadão e já não como advogado. Se vou participar
criminalmente um colega, não tenho que lhe comunicar, porque aqui, já estou a actuar como
cidadão) – correlacionado com o dever de solidariedade – 111.º EOA.
Exemplo de carta, por força do artigo 96.º do Estatuto –
RELAÇÕES COM OS CLIENTES
• Quando ligar ao cliente ou ele nos ligar, devemos na pasta dele por uma folha com o
contacto e escrever o que foi acordado;
• (40 – 52 do CPC);
• Esta relação só tem sentido se – existir entre o cliente e o advogado – confiança. Para
que o cliente confie em mim, tenho que tomar atitudes, que o levem a confiar em
mim – dicotomia entre a confiança do cliente no advogado e a lealdade do advogado
para com o cliente – “reciproca confiança”.
• Temos que ser rigorosos: temos o dever de por o cliente no seu lugar. Precisamos
dele mas não podemos deixar ultrapassar os limites do admissível;
• Artigo 98.º EOA – aceitação do patrocinio e dever de competência – só podemos
aceitar o patrocinio (1) se acharmos que tempos tempo (2) e conseguimos – 67, n.º
2,al h) EOA, nomeados oficiosamente/ escolha livre do cliente – através da
celebração do contrato de Mandato. Excepção: Artigo 70.º do CPP – quando há vários
assistentes.
• Se não me sentir com capacidades técnicas p/resolver um determinado assunto,
devemos indicar um colega que conhecemos, que sabe resolver aquela questão. A
competência aqui é fundamental – tbm pode acomtecer que naquele momento
esteja com uma serie de recursos e posso não ter tempo de agenda – se isso
acontecer – depende (1) se a acção pode esperar algum tempo (2) se exige resposta
rápido, como p. exemplo: P. cautelar/contestação c/ prazo a estourar – devemos
dizê-lo . é um dever de zelo que temos para com essa pessoa – podemos ter ajuda de
um colega (…) ZELO E COMPETÊNCIA.
• Artigo 99.º do EOA – conflito de interesses – o adv. N pode actuar logo nesse
processo – art 370 cp – o adv que pratique um conflito de interesses incorre em
crime de prevaricação – em igual pena incorre o adv/solic. Que em mesma causa
advogar interesse de pessoas em comnflito, cujo intuito é prejudicar o interesse de
alguma delas: responsabilidades civis e penais do 370, n.º 2 do CP – o que é isto do
conflito de interesses? – por exemplo, há casos em que (…) 99 – questões conexos
– divorcio e partilha – podemos ser adv. Dos 2 conjuges, desde que nos
paercebamos de que aquilo vai correr bem. Verificados os pressupostos p/divorcio
por mutuo consentimento – porém – temos de saber se é assim verdadeiramente –
até p melhor dfefendermos os interesses do nosso cliente – se não correr bem na
partilha ou numa alteração p/incump da reg. Dos poderes parentais, não podemos
amanha, pro exemplo – não podemos depois representar o cliente – não posso ser
advogado de nenhum dos cônjuges em processo conexo – nunca devia ter ceite ser
advogado de ambos, porque depois não pôde representar a cliente em causa –
aquela senhora que verdadeiramente lhe pagou: p. indeoendcia do adv./ p. do
respeito – n posso usar conhecimentos advindos do processo anterior (segredo
profissional)/ confiança que as pessoas tem de ter em nos p confidenciar os seus
clientes – NOTA – ESTE CONFLITO DE INTERESSES É EXTENSIVEL AOS COLEGAS
DA SOCIEDADE. Se os dois adv da mesma soc. Representarem clientes c interesses
opostos, ambos dessa sociedade – têm que renunciar os dois. – 47.º do CPC.
• O advogado deve recusar patrocínio contra quem? Sou advogado de a contra b numa
acção de divida – o processo de divida esta em curso – tenho que rejeitar a proposta
de mandato de C contra A pq o processo está a DECORRER e não posso defender
auotr e Reu – se o processo não for conexo, podemos. Aqui é uma questão nossa. 81
e 83 EOA – relevante importância –
• DEVER DE PONTUALIDADE – para com os clientes – alimentamos, deste modo, a
relação de confiança que caracteriza o Mandato – essa reunião tem de ser apontada
na agenda – devemos andar sempre com agenda – pomos o telefone da pessoa na
agenda – mas há um julgamento ou outro que impede de estar a uma determinada
hora com o senhor – ligamos ao cliente e avisar – para não ficarmos mal colocados
com o cliente.
• Dever de reagir contra maus tratos – pela parte
contraria/juiz/procurador/colega – é negação do mandato que, um advogado não
reaja a esses “tais maus-tratos” (todos os níveis, verbais….) que estejam a ser
infringidos ao seu cliente. Pode sobretudo, acontecer em reuniões com os clientes.
O prof. Foi-se embora, de uma reunião de divorcio em que defendia a mulher, sua
constituinte e pediu varias vezes, como o seu pedido não foi atendido – o advg e
prof lucas, fechou o processo e disse à sua cliente para irem embora. Temos
até o dever de educar o cliente, até no seu próprio interesse: temos que ter
atitude.
• Outro dever: ter um seguro de responsabilidade civil: Artigo n.º 104.º do EOA –
• Ainda sobre os clientes: há 3 questões a ter em conta (que normalmente são
sempre perguntadas pelos clientes:
(1) se nós lhes garantimos que ganhamos o processo. (mesmo que se veja que
há mtas probabilidades de ganhar, não devemos dar essa garantia) – devemos
dizer se um determinado caso tem muitas/poucas hipóteses mas nunca
devemos garantir os resultados. Porém, se já entendermos que o caso não tem
hipótese nenhuma, devemos dizê-lo.
(2) Quanto tempo vai demorar o caso? Tbm não podemos responder a isso. Só
podemios garantir que nós, cumprimos os nossos prazos;
(3) Quanto é que vamos gastar? Aqui, quanto aos honorários, não devemos
vincular os clientes c/ valor certo, pois no inicio de uma demanda não sabemos:
quanto tempo vai demorar o processo, recursos, resultado, não sabemos tudo
isso desde o inicio: não é justo nem para nós nem p cliente: Artigo 105.º, n.º3,
EOA – fixação prévia de honorários.
• Tem de prestar conta ao cliente dos valores que deste tenha recebido;
• Apresentar nota de honorários e despesa, logo que seja apresentado;
• Artigo 73.cpc – acção de honorários.
• 755, al c) do cc? – retenção.
• Também Podemos recorrer a um procedimento de injunção para cobrar os
honorários? SIM, podemos.
• Regulamento de laudos – regulamento 40/2005 – 24.04.2005
• 44, n.º 3, al e) – competência do CONSELHO SUPERIOR – EOA – Órgão competente
para dar laudo sobre honorários, quando solicitado pelos tribunais/outro
conselho/qqlr constituinte (…). Regulamento de laudos de honorários.
• Art. 3.º do Regulamento (de laudos) – o termo adv. Inclui sempre – adv. Estagiário.
Nos termos do art. 4.º - despesas de encargo – mencionar o IVA devido. N.º 2, os
honorários devem ser fixados eu euros – art. 105.º EOA – DINHEIRO (PECUNICA) E
NÃO EM ESPÉCIE.
• Art.º 8.º do Laudo – como pode ser pedido/distribuição/parecer do relator (…) – ver
tbm art. 15.º - 16.º - 17.º - 18.º -podemos ter necessidade de recorrer ao processo
de laudo – são confidenciais (antes/dpd) dos julgados: muito importante – e liga-lo
temática dos honorários.
ANÁLISE DO ARTIGO 105.º DO EOA
➢ Artigo 1107 CC
➢ ´73.º do CPC
➢ 317, ALINEA C) DO CC
Não nos podemos vincular à priori, por um preço, é arriscado porque não sabemos
o que se vai passar. Podemos ter varias audiências (…) e podem ainda acontecer as
partes chegarem a acordo e não irem a julgamento – se por ventura entrarmos num
acordo destes – a acção, exemplo, não é contestada – o processo morre ali –
ganhamos a acção logo com o primeiro articulado – portanto, analise da contestação
– réplica se se aplicar – tentativa de conciliação, julgamento: temos uma mpanoplia
de intervenções as quais nos não sabemos precisar o inicio do processo. Balizando
nos os nosso honorários em função dessa perspectiva, se esses passos não vierem a
acontecer futuro (processo morre ali( n e justo que ao cliente seja pedido um valor
como se tivessemois tido esse trabalho. Como tal, não nos vinculamos de inicio a u,
determinado valor: (a) mau p/ nós e (b) mau p/cliente.
ARTIGO 106.º DO EOA –PROIBIÇÃO QUOTA LITIS – NEGOCIO NULO - PROIBIR QUE O
PAGAMENTO DOS HONORARIOS DEPENDA DO SUCESSO DA CAUSA – TENHO SEMPRE
DIREITO AOS HONORARIOS. H exemplo (1) – cliente chega ao pe de nos e diz que tem dois
prédios rústicos e verificou que estavam a ser ocupados por um inidviduo – se quiser ser
meu adv – poe a acção e se ganhar a acção um dos prédios é seu, se perder não recebe nada
– quota litis pura e dura – é nula ou EXEMPLO (2) – tenho uma cobrança de divida mas como
estou sem dinheiro e não tenho certeza que consgio ter êxito – metade desse valor – o sr
recebe/se não tiver êxito não recebe nada. Este acordo é proibio pq estamos perante uma
obrigação de meios e não de resultados e a possibilidade de cobrar honorários – é um direito
inalienável. Sbh – POIS RETIRA AO ADV. O DIREITO QUE ELE TEM DE COBRAR
HONORARIOS – mas no 2.º exemplo seria possível se fosse de uma forma um pouco
diferente – (---) – o que não pode é as coisas estar condicionado ao valor da acção. Esse
acordo tem de estar escrito. –
• vai contra o principio da onerosidade do mandato;
• depois contra o nosso estatuto;
• depois o adv passava a ser parte interessada n o negocio – art. 90.º ou 89.º. (aqui
estaria a ser pressionado).
AULA 5 – 11.02.2021
(aula de deontologia) –
• Relativamente as relações com os tribunais – estamos lá por direito próprio e não
por favor. Representamos uma calsse fundamental, para o exercício da justiça –
somos complemento essencial. Este privilegio é diferenciado através de tratamento
diferencial em vários diplomas, inclusive na CRP.
• Artigo 8.º do CPC – boa-fé. É uma imposição feita às partes, representadas por
advogados, por forma a que a justiça se consiga obter em tempo razoável.