Trabalho Zoologia Dulce
Trabalho Zoologia Dulce
Trabalho Zoologia Dulce
Evolução Animal
Evolução Animal
iii
1. Introdução
Nos ancestrais dos metazoários, já existiam certos genes que tinham influência na
multicelularidade e também no desenvolvimento dos animais. Neste sentido, a função de certas
proteínas que agora sugerem ser específicas dos animais devem ter desempenhado um papel
fundamental em sua evolução. Por outro lado, estudos filogenômicos têm sugerido que, embora
existam certas dúvidas sobre toda a teia evolutiva, sabe-se que várias formas unicelulares e
eucarióticas, como os coanoflagelados, linhagens de Capsaspora e Ichthyosporea, estão
intimamente relacionadas aos animais, pois fazem parte de seus ancestrais unicelulares.
1.1.Objectivos
1.1.1. Geral
1.1.2. Específicos
1.2.Metodologia
1
2. Evolução Animal
Embora existam posições conflitantes sobre a origem dos animais, algumas evidências sugerem
que, como as esponjas (Filo Porifera) são os animais mais básicos conhecidos e a presença de
metazoários corresponde ao reino Animalia, as esponjas marinhas são os primeiros animais a
povoar a Terra, fazendo deles os ancestrais do reino.
A evolução dos animais foi fortemente marcada por sua estratégia alimentar, que é
heterotrófica. Desenvolveram-se estruturas corporais especializadas em localizar e capturar
alimento e também um sistema nervoso que coordenava essas e outras atividades.
Fonte: https://slideplayer.com.br/amp/364747/
Durante a evolução dos animais houve grande aumento da complexidade corporal, surgindo
sistemas de órgãos especializados na digestão, na respiração, na excreção e na reprodução, entre
outros. A presença e estrutura desses órgãos e sistemas variam nas diferentes espécies,
constituindo o principal critério para sua classificação.
2
2.1.Os filos do reino animal
2.2.Animais Invertebrados
Os animais invertebrados são representados por inúmeros filos com características bem
diferentes, mas todos são pluricelulares e não possuem parede celular.
Existem oito filos de animais invertebrados, são eles: poríferos, cnidários, platelmintos,
nematelmintos, moluscos, anelídeos, equinodermos e artrópodes.
2.2.1. Poríferos
Os poríferos são animais primitivos de água doce ou salgada. Eles são organismos que não
possuem órgãos, nem capacidade de locomoção e a reprodução pode ser sexuada ou assexuada.
Esses animais, também chamados popularmente de esponjas, não possuem tecidos verdadeiros
e, portanto, também não possuem órgãos e sistemas.
Os poríferos não apresentam tecidos, órgãos ou sistemas, e, portanto, alguns de seus processos
fisiológicos são relativamente simples. A digestão nesses animais, por exemplo, é intracelular,
ou seja, ocorre no interior das células.
A célula especializada por capturar o alimento e fazer a digestão é chamada de coanócito, uma
célula flagelada presente no corpo desses animais. Outras células envolvidas nesse processo são
os amebócitos, que recebem o alimento dos coanócitos e o transportam para outras células.
Os poríferos também não apresentam um sistema especializado nas trocas gasosas, sendo esse
processo feito por meio de difusão em todas as células do corpo do animal. A excreção, por sua
vez, é feita também por cada célula, sendo os produtos do metabolismo lançados diretamente
na água.
3
Fig.1: As esponjas são animais invertebrados que vivem fixos a um substrato
Fonte: https://static.todamateria.com.br/upload/es/po/esponjas11.jpg
2.2.2. Cnidários
O habitat principal dos cnidários é o ambiente marinho de águas tropicais rasas. Poucas espécies
vivem em água doce. Nenhum é terrestre. Alguns exemplos de cnidários são águas-vivas, os
corais, as anêmonas-do-mar, as hidras e as caravelas.
4
2.2.3. Platelmintos
Platelmintos são conhecidos como vermes de corpo achatado, devido a sua estrutura corporal
ser achatada dorsoventralmente. São animais triblásticos, acelomados e com simetria bilateral.
O sistema digestório é incompleto e ausente em algumas espécies. A excreção ocorre por
protonefrídio, as trocas gasosas ocorrem por difusão, e o sistema nervoso é provido de gânglios.
Possuem simetria bilateral e sistema digestório incompleto. A reprodução pode ser sexuada e
assexuada.
2.2.4. Nematelmintos
5
2.2.5. Anelídeos
Animais como a minhoca e a senguessuga pertencem ao filo anelida ou anelídeos. São vermes
anelados, animais cujo corpo se divide em anéis ou segmentos.
Os anelídeos são animais triblásticos, celomados e de simetria bilateral. O celoma não é aqui
uma cavidade única, mas se apresenta dividido em partes por septos de origem mesodérmica.
Os anelídeos são classificados segundo o número de cerdos que possuem. De acordo com esse
critério, distinguem-se três classes pertencentes ao filo Annelida:
O principal exemplo de anelídeos é a minhoca, normalmente por seu papel como agente
espontânea e voluntária do beneficiamento do solo, em diversos países do mundo.
O corpo é revestido por uma cutícula fina e transparente. Abaixo dela, situa-se um epitélio
simples, constituído por células cilíndricas. Nele encontram-se células glandulares secretoras
de muco, fotorreceptoras e sensoriais. O sistema digestivo é completo. O sistema circulatório
é fechado, ou seja, o sangue só circula no interior de vasos sanguíneos. Na região dorsal do
corpo, pode ser visto externamente, por transparência, um vaso longitudinal dorsal, localizado
sobre o intestino.
6
2.2.6. Moluscos
Os moluscos são animais de corpo mole com presença de concha, a qual pode ser interna
(lulas e polvos) ou externa (caramujos, mexilhões). Eles habitam ambientes de água doce ou
salgada e terras húmidas. São exemplos de moluscos, os mexilhões, polvos, lulas, lesmas,
ostras e caramujos. O sistema digestório é completo e a simetria é bilateral. Os animais podem
ser dioicos e monoicos e realizam reprodução sexuada.
2.2.7. Artrópodes
Os artrópodes compreendem um filo muito diversificado. Eles são caracterizados pelo corpo
segmentado e presença de exoesqueleto de quitina.
Fonte: http://www.megatimes.com.br/2013/10/artropodes.html
7
2.2.8. Equinodermos
2.3.Animais Vertebrados
2.3.1. Cordados
As características principais dos cordados são a presença de notocorda, sistema nervoso dorsal,
fendas branquiais e cauda em alguma etapa da vida. São triblásticos, celomados, metamerizados
e deuterostômios. A maioria possui esqueleto e sistema circulatório fechado, com coração
ventral.
São classificados em três subfilos: urocordados, cefalocordados e vertebrados (ou craniados),
sendo os dois primeiros também chamados de protocordados, não possuindo crânio nem
vértebras. Vertebrados podem ou não ter vértebras, mas apresentam crânio ósseo ou
cartilaginoso, e encéfalo associado a órgãos do sentido especializado. Sua notocorda é
substituída pela coluna vertebral no estágio embrionário, sendo os peixes-bruxas a única
exceção.
Há alguns cordados primitivos, mas em sua maioria os cordados, também vertebrados, são
os peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos.
8
3. Considerações Finais
O Reino Animalia ou Metazoa conta com mais de um milhão de espécies dispostas em mais de
30 filos. Uma das características mais marcantes do reino é a capacidade de locomoção, apesar
de existirem também representantes sésseis (não se locomovem). Além disso, os animais
possuem células que formam tecidos, com exceção dos poríferos, que não possuem tecidos
verdadeiros. Costuma-se dividir o Reino Animal em dois grandes grupos principais: os
vertebrados e os invertebrados. Esse primeiro grupo, apesar de ser o mais conhecido, representa
apenas 5% de todas as espécies de animais existentes.
9
4. Referencias Bibliográficas
Barnes, R.S.K., Calow, P. & Olive, P.J.W. (2007). Os invertebrados. 2ª edição, São Paulo,
Editora Atheneu.
Brusca, C. & Brusca, G.J. (2007). Invertebrados. 2ª edição, Rio de Janeiro, Editora
Guanabara Koogan.
Domínguez, Ñ. (2020). Hallado el organismo que explica el origen de toda la vida compleja
en la Tierra. Disponível em:
https://elpais.com/elpais/2020/01/17/ciencia/1579284583_584643.html#?rel=listaapoy
o
Hickman Jr., C.P., Roberts, L.S. & Larson, A. (2004). Princípios Integrados de Zoologia. 11ª
edição, Rio de Janeiro, Editora Guanabara Koogan.
Ruppert, E.E., Fox, R.S. & Barnes, R.D. (2005). Zoologia dos Invertebrados. 7a edição, São
Paulo, Livraria Roca Ltda
10