Codigo - de - Obras Itabuna (1) - Cópia
Codigo - de - Obras Itabuna (1) - Cópia
Codigo - de - Obras Itabuna (1) - Cópia
Senhor Presidente,
Senhores Vereadores,
Com amparo legal no que dispõe o art. 66, inciso VII, da Lei Orgânica do Município de Itabuna -
LOMI, temos a honra de encaminhar a essa Egrégia Câmara Municipal para a devida apreciação de Vossas
Excelências, o anexo PROJETO DE LEI que dispõe sobre o CÓDIGO DE OBRAS DO MUNICÍPIO DE
ITABUNA.
JUSTIFICATIVA
Nobres Vereadores, o Projeto de Lei que ora encaminhamos a Vossas Excelências, para tramitação
na forma em que dispõe o Regimento Interno dessa Casa Legislativa, faz parte do processo de atualização
das leis urbanísticas deste Município, objetivando adequá-las ao disposto no Plano Diretor Urbano, aprovado
em 19 de dezembro de 2008, pela Lei Municipal nº 2.111.
Vale destacar que o Código de Obras é um instrumento básico para orientar a ação dos agentes
públicos e privados, no que tange a execução das obras, buscando garantir uma melhor qualidade de vida
urbana.
Outrossim, destacamos que o atual Código de Obras do Município de Itabuna, em vigor desde 14 de
setembro de 1979 – Lei nº 1.198, precisa ser revisado, visando adequá-lo aos atuais padrões de vida urbana
e, ainda, abordar assuntos relacionados à acessibilidade das edificações.
Com base nas justificativas acima citadas, é que estamos encaminhando a essa Egrégia Câmara
Municipal a presente propositura, para ser discutida em Plenário, dentro das normas que regem esse
Legislativo e, sendo aprovada, seja a mesma remetida a este Executivo Municipal para ser convertida em lei
e, sancionada, venha atender os objetivos para os quais foi editada.
Na certeza de contarmos com a extremada sensibilidade e zelo no trato das questões do interesse
da comunidade, que caracteriza a atuação de Vossas Excelências nesse Legislativo, aproveitamos a
oportunidade para reiterar os nossos protestos da mais alta consideração e apreço.
Atenciosamente,
NESTA
Art. 1º - Fica instituído o Código de Obras do Município de Itabuna, que estabelece as normas para
elaboração e aprovação de obras, tendo como objetivos gerais:
I - assegurar o padrão de qualidade dos empreendimentos e seu entorno, obras, reformas e
demolições, de modo a garantir aos seus usuários, estética, higiene, salubridade, segurança e conforto;
(emenda apresentada pelo vereador Júnior Brandão).
II - promover a utilização autônoma e segura do ambiente, edificação, equipamentos urbanos e
elementos para as pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida;
III - servir de parâmetro para a regularização das edificações antigas ou construídas anteriormente à
edição da presente Lei, ressalvados os casos da necessidade de regulamentação especial, em zonas de
especial interesse social.
Art. 2º - As disposições deste Código somente não se aplicam às edificações existentes ou a serem
construídas na zona rural do Município destinadas ao uso exclusivo de sua economia.
CAPÍTULO II
DAS RESPONSABILIDADES
Seção I
Do Proprietário
Prefeitura Municipal Av. Princesa Isabel, 678 – Centro Administrativo Municipal Firmino Alves – São Caetano
PREFEITURA MUNICIPAL DE ITABUNA
IV - dar o suporte necessário às vistorias e fiscalizações das obras, permitindo-lhes o livre acesso ao
canteiro de obras e apresentando a documentação técnica sempre que solicitado;
V - apresentar, quando solicitado, laudo técnico referente às condições de risco e estabilidade do
imóvel;
VI - manter o imóvel e seus fechamentos em bom estado de conservação.
§ 1º - O laudo técnico referente às condições de risco e estabilidade do imóvel deverá ser elaborado
por profissional com habilitação expedida pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA) e/ou
Conselho Regional de Arquitetura e Urbanismo (CAU) e ser acompanhado da respectiva Anotação de
Responsabilidade Técnica – ART/RRT. (emenda apresentada pelos edis Joilson e Júnior Brandão)
§ 2º - As obrigações previstas neste Código para o proprietário estendem-se ao possuidor do imóvel,
assim entendido a pessoa física ou jurídica, bem como seu sucessor a qualquer título, que tenha de fato o
exercício, pleno ou não, de usar o imóvel objeto da obra.
§ 3º - A depredação por terceiro ou a ocorrência de acidente não isentam o proprietário da
manutenção do bom estado de conservação do imóvel e de seus fechamentos.
Art. 5° - Sem prejuízo da responsabilidade técnica profissional, os proprietários dos imóveis, são
responsáveis:
I - pelo descumprimento dos condicionamentos estabelecidos pelo Poder Público e pela execução
em desconformidade com os projetos aprovados;
II - pelo emprego eventual ou proposital de material inadequado ou de má qualidade;
III - pelos inconvenientes e riscos decorrentes da guarda, de modo impróprio, de materiais e
equipamentos;
IV - pela manutenção da limpeza e desobstrução dos trechos de logradouro adjacentes á obra (ruas,
passeios e praças) com retirada de entulho e outros;
V - por incômodos ou prejuízos causados às edificações vizinhas durante os trabalhos;
VI - pela falta de precaução e acidentes que envolvam operários e terceiros;
VII - pela permanência do alvará e plantas aprovadas no local da obra.
Seção II
Do Profissional
Art. 7° - São considerados aptos a elaborar projetos e executar obras de edificações os profissionais
de nível superior, legalmente habilitados para o exercício da atividade, regularmente inscritos no CREA e/ou
no CAU, e na Prefeitura Municipal de Itabuna- PMI, aqui denominados responsáveis técnicos, bem como as
empresas constituídas por esses profissionais. (emenda apresentada pelos edis Joilson e Júnior Brandão)
Prefeitura Municipal Av. Princesa Isabel, 678 – Centro Administrativo Municipal Firmino Alves – São Caetano
PREFEITURA MUNICIPAL DE ITABUNA
Art. 8° - Caberá ao responsável técnico pelo projeto ou ao responsável técnico pela execução da
obra tratar, junto ao Executivo, dos assuntos técnicos relacionados aos projetos e às obras de sua
responsabilidade, devendo atender às exigências legais para elaboração e aprovação dos projetos e para
execução das obras, dentro dos prazos estipulados.
§ 1º - Para os efeitos deste Código será considerado responsável técnico pelo projeto o profissional
habilitado responsável pela elaboração de projetos, que responderá pelo conteúdo das peças gráficas,
descritivas, especificações e exequibilidade de seu trabalho;
§ 2º - Para os efeitos deste Código será considerado Responsável Técnico pela execução da Obra o
profissional responsável pela direção técnica das obras, desde seu início até sua total conclusão,
respondendo por sua correta execução e adequado emprego de materiais, conforme projeto aprovado na
PMI e observância das NBR (Normas Brasileiras).
Art. 11 - São deveres dos responsáveis técnicos, nos limites das respectivas competências:
Prefeitura Municipal Av. Princesa Isabel, 678 – Centro Administrativo Municipal Firmino Alves – São Caetano
PREFEITURA MUNICIPAL DE ITABUNA
de execução de obras no período das 20 (vinte) as 7 (sete) horas do dia imediato; (emenda apresentada
pelo vereador Júnior Brandão).
VIII – manter os trechos de logradouro adjacentes à obra, (ruas, passeios e praças),
permanentemente desobstruídos e limpos com retirada de entulho e outros;
X - deixar no local da obra o alvará da construção bem como o jogo completo de plantas;
Parágrafo Único: Para atender este caput o novo responsável deverá encaminhar ofício ao órgão
competente da Prefeitura Municipal de Itabuna informando do fato, em duas vias, sendo que uma delas
ficará em seu poder, com o recebido do órgão técnico. (emenda apresentada pelo vereador Júnior Brandão).
Art. 13 - Será obrigatoriamente comunicada ao CREA/CAU para aplicação das medidas de sua
competência, qualquer irregularidade observada na habilitação profissional do responsável técnico ou
infração legal de que participe. (emenda apresentada pelos edis Joilson e Júnior Brandão)
Seção III
Do Executivo
Art. 14 - É competência do Executivo aprovar os projetos, licenciar e fiscalizar a execução das obras,
certificar a conclusão das mesmas e aplicar as penalidades cabíveis, visando ao cumprimento da legislação
vigente, não se responsabilizando por qualquer sinistro ou acidente decorrente de deficiências do projeto, da
execução ou da utilização da obra ou da edificação concluída.
CAPÍTULO III
DO LICENCIAMENTO
Seção I
Disposições Gerais
§ 1º - A Licença de Demolição será requerida quando houver total derrubamento de uma edificação;
a demolição parcial ou o total derrubamento de um bloco de um conjunto de edificações caracteriza - se
como reforma.
Prefeitura Municipal Av. Princesa Isabel, 678 – Centro Administrativo Municipal Firmino Alves – São Caetano
PREFEITURA MUNICIPAL DE ITABUNA
§ 2º - O movimento de terra e/ou muro de arrimo, vinculado a edificação ou a reforma, bem como a
demolição total vinculada a edificação nova, poderão ser requeridos e licenciados pela Licença de
Construção da obra principal.
III - “Habite-se”, tendo por objetivo verificar a fiel execução do projeto, em relação aos
condicionamentos urbanísticos, ambientais e de habitabilidade estabelecidos pela Licença de Construção,
consignados no respectivo procedimento administrativo, destinando-se a liberar a construção ou o
empreendimento para o respectivo uso.
Prefeitura Municipal Av. Princesa Isabel, 678 – Centro Administrativo Municipal Firmino Alves – São Caetano
PREFEITURA MUNICIPAL DE ITABUNA
SEÇÃO II
DOS DOCUMENTOS REQUERIDOS
§ 1º - No caso de reforma com descrita na letra “a” deste artigo, será apresentado, por parte do
requerente, relatório descrevendo os serviços a serem realizados, assinado pelo proprietário e responsável
técnico da obra;
§ 2º - No caso de casa popular como definida neste Código, será apresentado croqui legível ou
requerido projeto modelo, junto à Secretaria de Desenvolvimento Urbano.
Prefeitura Municipal Av. Princesa Isabel, 678 – Centro Administrativo Municipal Firmino Alves – São Caetano
PREFEITURA MUNICIPAL DE ITABUNA
SEÇÃO III
DA ANÁLISE DE ORIENTAÇÃO PRÉVIA
Art. 24 - O interessado em construir poderá solicitar uma análise de orientação prévia, a critério do
interessado, com objetivo de obter informações sobre a viabilidade de licenciamento do projeto com relação:
I - ao uso do solo,
II - à infra-estrutura;
III - às restrições ambientais e de tombamento de imóveis, quando for o caso, e dos
condicionamentos possíveis de serem indicados para minimizar impactos ou potenciais impactos sobre a
vizinhança, a paisagem e o meio ambiente, inclusive os visuais;
IV - à abertura e ligação de novos logradouros ao sistema viário urbano;
V - ao número de unidades imobiliárias especificadas, por categoria de uso;
VI - à fração ideal do terreno por edificação, quando se tratar de empreendimento em condomínio.
§ 1º - A análise de orientação prévia não é obrigatória e não gera direitos para o interessado.
§ 2º - Para solicitação da orientação prévia, o interessado deverá encaminhar o pedido a Secretaria
de Desenvolvimento Urbano, anexando desenhos e informações necessárias para análise.
Art. 25 - O prazo para a expedição da análise de orientação prévia é de:
I - 30 (trinta) dias para parcelamentos e usos especiais ou de impacto; e
II - 15 (quinze) dias para os demais.
Parágrafo único - O prazo poderá ser interrompido quando a análise depender de informações
complementares a serem prestadas pelo requerente.
SEÇÃO IV
DA LICENÇA DE LOCALIZAÇÃO
Prefeitura Municipal Av. Princesa Isabel, 678 – Centro Administrativo Municipal Firmino Alves – São Caetano
PREFEITURA MUNICIPAL DE ITABUNA
Art. 28 - A Licença de Localização de uma atividade classificada como com potencial de impacto
ambiental ou de vizinhança, fica condicionada à avaliação de impacto de vizinhança, na forma da lei
ambiental, devendo ser analisados os seguintes aspectos, no mínimo:
I - impacto de imagem urbana;
II - emissão de poluentes;
III - atração ou movimentação de fluxo de pessoas;
IV - interferência na circulação de veículos;
V - demanda por estacionamento, espaço de carga e descarga e embarque e desembarque; e
VI - capacidade de suporte da infra-estrutura local;
VII – poluição sonora
Parágrafo único - Qualquer requerimento de Licença de Localização poderá ser encaminhado para o
Parecer Técnico Ambiental, se a execução de obras de urbanização ou de edificação causar ou tiver o
potencial de causar significativo dano ou impacto ao meio-ambiente.
Art. 29 - O prazo para a expedição da Licença de Localização é de:
I - para pronunciamento do setor técnico competente: 30 (trinta) dias úteis para parcelamentos e
usos especiais ou de impacto, 20 (vinte) dias úteis para os demais;
Prefeitura Municipal Av. Princesa Isabel, 678 – Centro Administrativo Municipal Firmino Alves – São Caetano
PREFEITURA MUNICIPAL DE ITABUNA
SEÇÃO V
DA LICENÇA DE CONSTRUÇÃO
Prefeitura Municipal Av. Princesa Isabel, 678 – Centro Administrativo Municipal Firmino Alves – São Caetano
PREFEITURA MUNICIPAL DE ITABUNA
Art. 39 - A Licença de Construção terá prazo de validade de 1 (um) anos para início da obra e 5
(cinco) anos para sua conclusão.(emenda apresentada pelo relator, para votação nas comissões)
§ 1º - O prazo mencionado no caput deste artigo não correrá durante impedimento judicial, desde
que devidamente comprovada sua duração por documento hábil.
§ 2º - Findo o prazo previsto no caput deste artigo sem que a obra tenha sido concluída, observar-
se-á o seguinte:
I - o Alvará de Construção poderá ser revalidado por igual período, desde que não tenha havido
alteração na legislação pertinente;
II - na ocorrência de alteração na legislação, o Alvará de Construção poderá ser revalidado apenas
para a conclusão da parte correspondente à estrutura já executada, por período de mais 5 (cinco) anos.
Art. 40 - A revalidação da Licença de Construção prevista no § 2º do art. 39 desta Lei será realizada
mediante requerimento e após verificação do estágio da obra pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano.
§ 1º - A revalidação deverá ser solicitada até 30 dias antes da data de vencimento do mesmo.
§ 2º - O requerente receberá cópia do protocolo da solicitação de revalidação da Licença de
Construção, que deverá ser mantida na obra.
§ 3º - A Secretaria de Desenvolvimento Urbano terá 15 (quinze) dias para efetuar a vistoria da obra
e se manifestar sobre a revalidação da Licença.
§ 4º - Decorrido o prazo de validade da Licença de Construção, sem solicitação de sua revalidação,
a referida licença caducará, cabendo ao proprietário da obra solicitar nova aprovação do projeto conforme a
legislação vigente.
Art. 41 - Para a Licença de Construção serão exigidos os documentos constantes do Anexo VII
desta lei.
Art. 42 - As edificações de casas populares para uso próprio ficam sujeitas a processo simplificado de
licenciamento.
Parágrafo único – Para estes casos, quando solicitado, o Executivo fornecerá o projeto modelo,
aprovado, com a planta de situação compatível com a situação topográfica do lote em questão.
Art. 43 - O movimento de terra e/ou muro de arrimo, vinculado a edificação ou a reforma, bem como
a demolição total vinculada a edificação nova, poderão ser requeridos e licenciados pela Licença de
Construção da obra principal.
Art. 44 - Serão observados os seguintes prazos no andamento dos pedidos de licença de que trata
esta seção:
a) de 20 (vinte) dias úteis para o pronunciamento do setor competente;
b) de 10 (dez) dias úteis para a apreciação e despacho final do Secretário de
Desenvolvimento Urbano.
Prefeitura Municipal Av. Princesa Isabel, 678 – Centro Administrativo Municipal Firmino Alves – São Caetano
PREFEITURA MUNICIPAL DE ITABUNA
§ 1º - Os prazos previstos nas alíneas deste artigo poderão ser prorrogados até o seu dobro quando
por motivo justificado, não se puder completar as diligências que o processo exigir.
§ 2º - O curso dos prazos para emissão das licenças ficará suspenso durante a pendência do
atendimento, pelo requerente, de exigências feitas pelo setor técnico.
§ 3º - Constatada, a qualquer tempo, a necessidade de manifestação dos conselhos municipais, em
processo de licenciamento em curso na Secretaria de Desenvolvimento Urbano, os prazos ficarão
suspensos durante a análise dos conselhos.
Art. 45 - Esgotados os prazos previstos nas alíneas "a" e "b" do artigo anterior, não ocorrendo as
hipóteses dos parágrafos 1º, 2º e 3º e do Art. 80, sem que o pedido de licença receba despacho final, poderá
o requerente dar início à construção, desde que comunique à Prefeitura sua intenção de fazê-lo e recolha os
tributos devidos.
Parágrafo único - As construções iniciadas na forma deste artigo ficarão sujeitas à demolição das
partes que estejam em desacordo com as exigências deste Código.
Art. 46 - Será cancelada a Licença de Construção:
I - quando se completar o prazo de prescrição previsto no Art 39;
II - quando se apurar a realização de obras em desacordo com o projeto aprovado;
III - quando ficar constatado ter havido erro, fraude ou incúria na análise do projeto e ou na emissão
do alvará.
§ 1° - No caso da alínea III instaurar-se-á o competente inquérito administrativo para que se apurem
as responsabilidades.
§ 2° - Competirá o despacho de cancelamento e comunicação à mesma autoridade que houver
deferido o pedido de licença.
Art. 47 - Antes de expedido o alvará, nenhuma autorização será dada para a ligação de água a
serviço da obra.
Art. 48 - O alvará de construção conterá:
a) número do pedido de licença;
b) número conhecimento;
c) nome do requerente e do responsável técnico;
d) endereço do imóvel;
e) natureza da obra e número de pavimentos; e
f) outras observações que se tornarem necessárias.
Prefeitura Municipal Av. Princesa Isabel, 678 – Centro Administrativo Municipal Firmino Alves – São Caetano
PREFEITURA MUNICIPAL DE ITABUNA
§ 1° - Aprovado o projeto modificativo e sendo deferido o pedido de novo Alvará, os prazos serão
contados a partir do deferimento do novo pedido.
Seção VI
Do Habite-se
Art. 51 - A edificação somente poderá ser habitada, ocupada ou utilizada após a concessão do
Habite-se.
Parágrafo Único – O caput deste artigo não incidirá sobre edificações unifamiliares até 50 m 2
(cinqüenta metros quadrados) (emenda apresentada e aprovada na comissão de obras de autoria do relator)
§ 1º - A comunicação de que trata este artigo e a expedição do "habite-se" deverá ser providenciada
dentro do prazo de validade da licença para edificação sob pena de ser cobrada multa;
Prefeitura Municipal Av. Princesa Isabel, 678 – Centro Administrativo Municipal Firmino Alves – São Caetano
PREFEITURA MUNICIPAL DE ITABUNA
Parágrafo único - O prazo para vistoria e manifestação da autoridade fiscalizadora não poderá
exceder de 15 (quinze) dias úteis, contados da data de entrada do processo comunicando a conclusão da
obra, na Secretaria de Desenvolvimento Urbano;
Art. 54 - Poderá ser concedido o "habite-se" parcial para edificações compostas de partes que
possam ser ocupadas, utilizadas ou habitadas, independentemente uma das outras, a critérios da Secretaria
de Desenvolvimento Urbano.
Art. 55 - Sempre que da vistoria resultar a inobservância do projeto aprovado, deverá o proprietário,
no prazo que lhe der a prefeitura, através da Secretaria de Desenvolvimento Urbano, ajustar a edificação
aos termos do projeto além de efetuar o pagamento da multa prevista para o caso.
Parágrafo único - Quando a inobservância do projeto não importar em infração de disposições deste
Código, poderão as alterações ser aceitas desde que, seja cancelado o alvará primitivo e expedido novo
alvará nos autos do processo de habite-se, sendo cobradas as taxas referentes à possível ampliação além
da multa prevista para este caso.
Art. 56 - Aplicam-se às obras de reforma e às casas populares licenciadas as disposições dos
artigos anteriores, quando à expedição do "habite-se".
Art. 57 - Independerão de "habite-se" as obras não sujeitas à emissão de licença.
Art. 58 - Comprovada pelo órgão competente da Prefeitura Municipal a conclusão de uma obra
habitada e não tendo ocorrido o pedido do Habite-se, será o seu proprietário intimado a requerê-lo no prazo
de 30 (trinta) dias sob pena de ser cobrado o pagamento da multa pelo descumprimento desta lei. (emenda
apresentada pelos edis Júnior Brandão e Nadson)
Parágrafo único - Decorrido o prazo referido no caput deste artigo a Prefeitura Municipal
providenciará a inscrição em dívida ativa dos valores devidos.
SEÇÃO VII
DO CERTIFICADO E LICENÇA PARA MUDANÇA DE USO
mudança de usos indicados no Plano Diretor, mesmo se não alteradas as características da edificação,
mediante requerimento prévio do interessado.
Parágrafo único - O órgão municipal competente emitirá o Certificado de Mudança de Uso, indicando
a nova destinação aprovada para o imóvel, considerando as condições estabelecidas neste Código para o
uso solicitado.
Seção VIII
Da Regularização
Art. 60 - O Poder Executivo poderá regularizar imóveis concluídos sem a devida licença, efetuando a
“Regularização de Imóvel Irregular” mediante apresentação dos documentos descritos no Anexo VII desta
lei.
§ 1º - O requerente deverá dar entrada ao processo de Regularização de Imóvel irregular
apresentando os documentos citados nos itens 16 e 17 do ANEXO VII desta lei.
§ 2º - Para fins de regularização a análise do projeto será feita conforme critérios da legislação
vigente.
§ 3º - Quando o imóvel a ser regularizado encontrar-se em desacordo com as leis municipais este
deverá ser adequado sob pena de não ser licenciado.
§ 4º As regras descritas no parágrafo anterior não se aplicam a imóveis construídos e habitados, até
a publicação desta lei.( emenda apresentada pelo vereador Carlito e Joilson, renumerando-se os demais)
§ 4º - Após análise do setor técnico e deferido o pedido de regularização pelo Secretário de
Desenvolvimento Urbano, serão expedidas as licenças de Construção mediante a comprovação de
pagamento das taxas definidas em lei para estes casos.
§ 5º - Para regularização de imóveis construídos sem licença serão cobradas taxas diferenciadas
conforme especificado no Código Tributário de Itabuna.
§ 1º O projeto apresentado para análise deverá conter, além das exigências comuns a todas as edificações:
Prefeitura Municipal Av. Princesa Isabel, 678 – Centro Administrativo Municipal Firmino Alves – São Caetano
PREFEITURA MUNICIPAL DE ITABUNA
a) planta de situação da área total do terreno com identificação numérica das unidades autônomas e suas
respectivas dimensões;
b) planilha de controle e registro, com a área total do terreno, áreas e percentuais das áreas de uso comum
e privativas;
c) planilha com informações sobre a regularidade urbanística de cada uma das unidades privativas,
apresentando demonstrativo da possibilidade de regularização, nos casos das unidades autônomas não
regulares;
Art. 63 - Para regularização das edificações destinadas a abrigar as atividades que se seguem,
destinadas a serviços de uso coletivo, serão exigidas as condições de acessibilidade contidas na legislação
e nas normas técnicas vigentes:
I - estabelecimentos de ensino de qualquer nível;
II – teatros;
III – cinemas;
IV – auditórios;
V – estádios;
VI - ginásios de esporte;
VII - casas de espetáculos;
VIII - salas de conferência e similares.
Art. 64 - As edificações não regularizadas ficam sujeitas às penalidades previstas nesta lei art.201.
Seção IX
Da Licença de Demolição
Art. 65 - A Licença para Demolição será requerida quando houver total derrubamento de uma
edificação;
Prefeitura Municipal Av. Princesa Isabel, 678 – Centro Administrativo Municipal Firmino Alves – São Caetano
PREFEITURA MUNICIPAL DE ITABUNA
Art. 71 - O exame do projeto de edificação levará em conta a análise dos parâmetros definidos por
lei que afetam a paisagem urbana e a qualidade de vida da coletividade, em especial:
I – coeficiente de aproveitamento;
II – taxa de ocupação e de permeabilização;
III – afastamento lateral, frontal e de fundos;
IV – altura na divisa e da edificação;
V – fosso de iluminação e ventilação;
VI – área de estacionamento;
VII – circulação vertical e horizontal coletivas;
VIII – pé-direito;
IX – acessibilidade.
Art. 73 - O exame do projeto das edificações unifamiliares será simplificado, dispensando-se, neste
caso, a análise das dimensões dos compartimentos internos.
Parágrafo único – A análise simplificada de que trata este artigo não desobriga o interessado do
cumprimento das normas pertinentes nem da responsabilidade penal e civil perante terceiros.
Art. 74 - O responsável técnico e o proprietário são responsáveis pelas dimensões dos lotes no qual
se situa o projeto de edificação a ser aprovado, cabendo aos mesmos responder por invasão do logradouro
público ou à propriedade de terceiros.
Prefeitura Municipal Av. Princesa Isabel, 678 – Centro Administrativo Municipal Firmino Alves – São Caetano
PREFEITURA MUNICIPAL DE ITABUNA
Art. 75 - Poderão ser aceitas divergências entre as dimensões do lote, do conjunto de lotes ou do
terreno constante da planta de aprovação do parcelamento em relação ao levantamento topográfico,
respeitadas as dimensões do logradouro público.
§ 1º - Na ocorrência do disposto no caput deste artigo, para os efeitos da aplicação dos parâmetros
definidos na Lei do Plano Diretor de Itabuna, considerar-se-á o seguinte:
I - as dimensões apuradas no levantamento topográfico da situação existente, para o caso em que
estas sejam menores que as constantes da planta de parcelamento aprovada ou no Registro do Imóvel;
§ 3º - A aprovação de projeto nas condições expressas no caput deste artigo dependerá da prévia
apresentação, pelo proprietário do lote ou do conjunto de lotes, de declaração que isente o Município de
responsabilidade perante terceiros.
§ 1º - Os pedidos serão indeferidos e arquivados caso não sejam atendidas as pendências no prazo
previsto, podendo este ser prorrogado por mais 30 (trinta) dias a pedido do interessado;
Art. 77 - Ouvido o setor técnico competente, e Conselhos quando necessário, o processo receberá o
despacho final do Secretário de Desenvolvimento Urbano.
Art. 78 - Deferido o pedido de licença, o processo será encaminhado para cálculo dos tributos,
multas e emolumentos devidos, para, depois de pagos, ser expedida a respectiva licença.
§ 2º - Caso a obra tenha sido iniciada ou concluída sem o pagamento dos tributos, multas e
emolumentos devidos a dívida será encaminhada para dívida ativa.
Prefeitura Municipal Av. Princesa Isabel, 678 – Centro Administrativo Municipal Firmino Alves – São Caetano
PREFEITURA MUNICIPAL DE ITABUNA
Art. 80 - O curso dos prazos para emissão das licenças ficará suspenso durante a pendência do
atendimento, pelo requerente, de exigências feitas pelo setor técnico após análise do processo.
Art. 81 - A manifestação dos conselhos municipais deverá ocorrer no prazo de 60 (sessenta) dias,
prorrogáveis, justificadamente, por igual prazo.
CAPÍTULO IV
DAS CONDIÇÕES GERAIS DAS OBRAS
Seção I
Da Instalação
Art. 83 - O responsável técnico pela execução da obra deverá executar os serviços conforme o
projeto aprovado pela Prefeitura, devendo ainda agir conforme as disposições desta Lei.
Art. 84 - Para dar início à obra, é obrigatória a instalação de placa de identificação em posição visível
a partir do logradouro público.
§ 1º A placa de identificação de obra deverá conter as seguintes informações:
I - número da respectiva Licença de Construção;
II - nome e número do registro do CREA/CAU do Responsável Técnico pelo projeto;
III - nome e número do registro do CREA/CAU do Responsável Técnico pela execução da obra;
IV - nome e número do CNPJ da empresa responsável pela direção da obra, se for o caso;
V - número e descrição de autorizações complementares, quando for o caso.
Prefeitura Municipal Av. Princesa Isabel, 678 – Centro Administrativo Municipal Firmino Alves – São Caetano
PREFEITURA MUNICIPAL DE ITABUNA
Art. 86 - O canteiro de obras, suas instalações e equipamentos, bem como os serviços preparatórios
e complementares, respeitarão o direito de vizinhança e o disposto nesta Lei, nas Normas Técnicas
Brasileiras e no Código de Posturas.
Art. 87 - Durante a execução de obra, reforma ou demolição, o responsável técnico e o proprietário,
visando à proteção de pedestres ou de edificações vizinhas, deverão instalar dispositivos de segurança, tais
como tapumes, andaimes e telas de proteção, conforme critérios definidos nesta Lei, na legislação
específica sobre a segurança e medicina do trabalho e ainda no Código de Posturas.
Seção II
Do Movimento de Terras
Parágrafo único - O proprietário do imóvel ou responsável técnico pela modificação das condições
naturais do terreno que cause instabilidade ou dano de qualquer natureza a logradouro público ou terreno
vizinho é obrigado a executar as obras corretivas necessárias, no prazo estabelecido pelo Executivo.
Art. 90 - Não deverão ser utilizadas soluções técnicas que provoquem o bloqueio da drenagem
pluvial, o carreamento de matéria sólida para as vias públicas e acumulação das águas de chuva.
Seção III
Dos Materiais e Entulhos
Prefeitura Municipal Av. Princesa Isabel, 678 – Centro Administrativo Municipal Firmino Alves – São Caetano
PREFEITURA MUNICIPAL DE ITABUNA
§ 1º - Os materiais de construção ou entulho que não forem retirados das vias ou logradouros
públicos no prazo determinado pela autoridade municipal competente serão recolhidos pelo Poder
Executivo, que deverá cobrar do proprietário da obra as despesas com a remoção, além das multas
cabíveis.
§ 2º- Os materiais recolhidos, pela prefeitura, em via pública, deverão ser retirados pelo proprietário,
do depósito específico, no prazo de 72 (setenta e duas) horas. (emenda apresentada pelos edis Júnior
Brandão e Nadson)
§ 3º - Esgotado o prazo previsto no parágrafo anterior, dar-se-á ao material o destino que for
estabelecido em ato executivo.
§ 4º - Os entulhos deverão ser destinados a áreas reservadas para este fim pelo poder Municipal ou
a áreas autorizadas pelo proprietário com anuência do poder público.
Art. 92 - As pessoas físicas ou jurídicas que necessitarem depositar entulhos na via pública, por
curto espaço de tempo, deverão fazê-lo por meio de caçambas estacionárias ou containers desde que este
não atrapalhe o trânsito de pessoas e veículos.
§ 1º - A necessidade de depositar entulhos na via pública verifica-se quando da impossibilidade
comprovada de local no interior do imóvel em questão, onde estão sendo gerados os entulhos.
§ 2º - Entende-se por caçamba estacionária ou container o recipiente metálico utilizado para o
transporte de material sólido ou pastoso com capacidade máxima de 5m³ (cinco metros cúbicos).
§ 3º - Entende-se por curto espaço de tempo o prazo necessário para completar a capacidade
máxima da caçamba estacionária, mais 24 (vinte e quatro) horas.
Parágrafo único - Além da sinalização reflexiva, as referidas faces deverão conter nome e telefone da
empresa pertencente.
Art. 94 - As caçambas estacionárias, quando colocadas sobre o passeio público, deverão permitir o
espaço de 1m (um metro) livre para o trânsito de pedestres.
Art. 95 - A localização da caçamba estacionária na pista de rolamento da via pública ocorrerá quando
da dificuldade de posicioná-la no passeio público.
§ 1º - Na ocorrência do disposto no .caput. deste artigo, a caçamba deve ser posicionada a 0,20m
(vinte centímetros) do meio-fio e seu lado maior paralelo a este, não devendo o lado menor da caçamba
exceder a 1,60m (um metro e sessenta centímetros).
Prefeitura Municipal Av. Princesa Isabel, 678 – Centro Administrativo Municipal Firmino Alves – São Caetano
PREFEITURA MUNICIPAL DE ITABUNA
§ 2º - Deverá ser observado o afastamento mínimo de 10m (dez metros) do alinhamento predial da
esquina.
Art. 96 - A localização da caçamba estacionária na via pública deverá ser na frente do imóvel em
questão.
Parágrafo único - Não havendo possibilidade da localização mencionada no caput. deste artigo, o
Poder Público Municipal indicará outro local próximo na via pública.
Art. 97 - A colocação da caçamba estacionária na via pública deverá ser realizada somente por
empresas legalmente autorizadas pelo Poder Público Municipal.
Art. 98 - O transporte das caçambas estacionárias deverá ser efetuado por veículos apropriados,
pertencentes às permissionárias.
§ 1º - As caçambas carregadas, ao serem transportadas, deverão ser totalmente cobertas por lona
vinílica ou similar, devidamente fixada.
§ 2º - Todos os veículos para transporte das caçambas estacionárias, autorizadas pelo Executivo,
deverão passar pela Inspeção Veicular, anualmente. (emenda apresentada pelo edil Júnior Brandão)
Art. 99 - A não-observância do disposto nos artigos 92, 93, 94, 95 e 96 desta Lei, após notificação,
sujeitará os responsáveis que não cumprirem seus termos, ao pagamento de multas definidas no Anexo XI.
Ar.t 100 - É de inteira responsabilidade da empresa permissionária a colocação e disposição da
caçamba da via pública.
Seção IV
Da Proteção
Art. 101 - Para todas as construções, excetuadas as residências unifamiliares, será obrigatório o
fechamento do canteiro de obras no alinhamento, de forma a proteger a via publica e a impedir o acesso de
pessoas estranhas ao serviço.
Art. 102 - Nenhuma construção, reparo, reforma ou demolição será executada no alinhamento
predial sem que esteja obrigatoriamente protegida por tapumes, salvo quando se tratar de execução de
muros, grades ou de pintura e pequenos reparos na edificação que não comprometam a segurança dos
pedestres, observando e respeitando o art. 101, desta Lei. (emenda apresentada pelo edil Júnior Brandão)
§ 1º - Os tapumes somente poderão ser colocados após expedição da Licença de Construção da
obra e terão altura mínima de 2,20 m.
Art. 103 - Nas obras ou serviços que se desenvolverem em edificação com mais de 4 (quatro)
andares, será obrigatória a execução, a partir do piso do segundo andar, de:
a) plataformas de segurança a cada 8,00 m (oito metros) ou 3 (três) pavimentos;
b) vedação externa que envolva totalmente a edificação até o final dos serviços de fachada.
Art. 104 - Nenhum elemento do canteiro de obras poderá prejudicar a arborização da rua, a
iluminação pública ou a visibilidade de placas, avisos e sinais de trânsito e demais instalações de interesse
público.
Art. 105 - Retirados os tapumes e andaimes será obrigatória a imediata recomposição dos danos
causados ao logradouro.
Seção V
Das Obras Paralisadas
Art. 106 - Ocorrendo paralisação de obra por período superior a 90 (noventa) dias, o tapume
instalado sobre o passeio deverá ser recuado para o alinhamento do terreno, e o passeio deverá ser
desobstruído, pavimentado e limpo.
Seção VI
Das Obras Complementares
Subseção I
Dos Passeios
Art. 108 - Serão exigidas construção e manutenção de passeios em toda a frente de terrenos
localizados em logradouros públicos providos de meios-fios por parte dos proprietários, com padrão
estabelecido pela prefeitura, que regulamentará a matéria. (emenda aprovado pela comissão)
§ 1º - O piso das calçadas e passeios deverá ter superfície regular, ser de material resistente,
antiderrapante sob qualquer condição e não interrompido por degraus ou mudanças abruptas de nível.
§ 2º - Nos Logradouros novos a largura dos passeios deverá seguir padrão mínimo estabelecido no
Plano Diretor.
Prefeitura Municipal Av. Princesa Isabel, 678 – Centro Administrativo Municipal Firmino Alves – São Caetano
PREFEITURA MUNICIPAL DE ITABUNA
Art. 109 - As rampas de acesso de veículos poderão ocupar, a partir do meio-fio, espaço de até o
máximo de 1/4 (um quarto) de largura do passeio, sendo no mínimo 0,90 m (noventa centímetros) o espaço
livre restante.
Parágrafo único - Será proibida a execução de rampas com saliências projetadas do meio-fio para o
leito do logradouro, ou do alinhamento do gradil para o passeio.
Art. 110 - A inexistência de passeio ou a falta de conservação dos existentes importará na realização
das obras necessárias, diretamente pela Prefeitura que cobrará do responsável as despesas, com
acréscimo de taxa de administração fixada em 30% (trinta por cento) do valor total da obra de construção ou
manutenção do passeio, sem prejuízo de aplicação das multas previstas. (aprovado pela comissão de obras)
Parágrafo único: No caso de danificação por parte do órgão público direto ou indireto o mesmo
deverá fazer sua recuperação, no prazo máximo de 30 (trinta) dias. (aprovado pela comissão de obras)
Subseção II
Do Arrimo de Terras, das Valas e Escoamento de Águas
Art. 111 - Será obrigatória a execução de obras de arrimo de terras, sempre que o nível de um
terreno seja superior ao logradouro onde situe.
§ 1º - Poderá ser exigida a execução de arrimo de terra no interior de terreno ou em suas divisas,
quando ocorrer qualquer diferença de nível e a critério dos órgãos técnicos.
§ 2º - Os órgãos técnicos poderão dispensar a realização de obras de arrimo desde que seja
apresentado laudo técnico que declare serem desnecessárias tais obras.
Art. 112 - Exigir-se-ão, para condução de águas pluviais e as resultantes de infiltrações, sarjetas e
drenos, comunicados diretamente com a rede do logradouro, de modo a evitar danos a via pública ou a
terrenos vizinhos.
Art. 113 - Será exigida a canalização ou a regularização de cursos de água e de valas nos trechos
compreendidos dentro de terrenos particulares devendo as obras serem executadas de acordo com projeto,
especificações e fiscalização direta da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e parecer da Secretaria de
Meio Ambiente.
CAPÍTULO V
DAS EDIFICAÇÕES
Seção I
Disposições Gerias
Prefeitura Municipal Av. Princesa Isabel, 678 – Centro Administrativo Municipal Firmino Alves – São Caetano
PREFEITURA MUNICIPAL DE ITABUNA
Art. 114 - Considera-se área construída a somatório das áreas cobertas de uma edificação, inclusive
as ocupadas por paredes e pilares, à exceção de:
I - área sob beiral e marquise, desde que esses tenham dimensão máxima de 1,20m (um metro e
vinte centímetros), não ultrapassem a metade do afastamento mínimo e estejam de acordo com o Código de
Posturas;
II - área aberta sob pérgula em edificação residencial;
III - saliências, nos termos do § 1º do art. 125 desta Lei;
IV - área sob toldo;
V - área sem utilização sob projeção da edificação;
VI – área de reservatório de água.
Art. 115 - Não serão computados como área construída para efeito da aplicação do coeficiente de
aproveitamento:
I - Acessos a edificação descoberto;
II - Bilheterias, portarias, guaritas, respeitando o limite máximo de 10m² (dez metros quadrados);
III - Área de Varandas;
IV - Circulações verticais de uso comum, poços de elevadores, e “halls” de escada e elevadores;
V - Pavimento térreo em pilotis em edifícios de uso residencial, desde que livre desembaraçado e
sem qualquer vedação;
VI - Garagens;
VII - Áreas de uso comum em edifícios residenciais pluridomiciliares.
Art. 117 - A execução de instalações prediais de água potável, esgoto, luz, energia, telefone,
observarão, sob a responsabilidade do Dirigente Técnico, as normas das empresas concessionárias.
Prefeitura Municipal Av. Princesa Isabel, 678 – Centro Administrativo Municipal Firmino Alves – São Caetano
PREFEITURA MUNICIPAL DE ITABUNA
Art. 118 - Todo equipamento mecânico, independentemente de sua posição no imóvel, deverá ser
instalado de forma a não transmitir ao imóvel vizinho e aos logradouros públicos, ruídos, vibrações e calor
em níveis superiores aos previstos na legislação específica.
Seção II
Das Fachadas
Art. 124 - Não será licenciada edificações cujo projeto apresente fachada que aberre ao consenso
comum ou possa quebrar a harmonia do conjunto arquitetônico do logradouro onde vá situar-se.
Art. 125 - Não será permitida qualquer saliência na parte da fachada correspondente ao pavimento
térreo, quando a edificação se situar no alinhamento de gradil, remetendo ao estabelecido no PDDU,
QUADRO 01 (ZONA E PARÁMETROS URBANÍSTICOS). (emenda apresentada pelo edil Júnior Brandão)
§ 1º - Havendo recuo da edificação, admitir-se-ão saliências não excedentes de 0,20 m (vinte
centímetros) em relação ao alinhamento aprovado.
§ 2º - Em saliências utilizadas para a instalação de sistemas de ar-condicionado, é obrigatório haver
dispositivo que impeça o gotejamento ou despejo de resíduos sobre a vizinhança ou logradouro público.
Art. 126 - Nas edificações construídas no alinhamento do gradil será vedada a instalação de
esquadrias que se abram com projeção sobre o passeio.
Art. 127 - Serão permitidas as projeções de marquises sobre os alinhamentos e os afastamentos
obrigatórios, desde que:
Prefeitura Municipal Av. Princesa Isabel, 678 – Centro Administrativo Municipal Firmino Alves – São Caetano
PREFEITURA MUNICIPAL DE ITABUNA
I - as águas pluviais coletadas sobre as marquises sejam conduzidas por calhas e dutos ao sistema
público de drenagem;
II - não excedam a largura de 2/3 do passeio nas áreas comerciais e 1/3 nas áreas residenciais;
III - altura mínima de 3,0 m (três metros) em relação ao nível do passeio;
IV - não prejudiquem a arborização e a iluminação pública e não ocultem placas de identificação.
Parágrafo único - O disposto neste artigo não se aplica ás edificações no alinhamento do gradil.
Art. 130 - Em casos em que haja um padrão de fachadas pré estabelecido, as novas edificações
deverão seguir o mesmo padrão de marquise e galeria externa.
§ 1º - Nas Avenidas Amélia Amado e Fernando Gomes as fachadas das novas edificações ou
reformas deverão acompanhar o padrão existente sendo ele: 3 m (três metros) de galeria externa e 2 m
(dois metros) de passeio.
Art. 131 - As casas de máquinas de elevadores, reservatórios e ainda qualquer elemento acessório
aparente, acima das coberturas, deverão incorporar-se à massa arquitetônica da edificação recebendo
tratamento compatível com a estética do conjunto.
Prefeitura Municipal Av. Princesa Isabel, 678 – Centro Administrativo Municipal Firmino Alves – São Caetano
PREFEITURA MUNICIPAL DE ITABUNA
Art. 132 - O tratamento das fachadas dos imóveis tombados ou situados em áreas tombadas ou de
interesse histórico, arquitetônico e de atrativo turístico ficará sujeito à legislação específica do órgão
competente federal, estadual ou municipal.
Seção III
Dos Ambientes e Compartimentos
Subseção I
Disposições Gerais
Art. 133 - Os compartimentos terão sua destinação considerada pela sua designação no projeto e
também pela sua finalidade lógica, decorrente da disposição em planta, e deverão atender aos parâmetros
técnicos correspondentes às funções que neles serão desempenhadas, conforme estabelecido nos Anexos
II, III, IV e V desta Lei.
§ 2º - As funções a que se refere o caput deste artigo poderão ocorrer em espaço sem
compartimentação física, desde que sejam respeitados os parâmetros técnicos mínimos exigidos para cada
compartimento ou ambiente.
§ 2º - Os compartimentos de utilização transitória são aqueles destinados a, pelo menos, uma das
seguintes funções:
I - circulação e acesso de pessoas;
II - higiene;
III - guarda de veículos;
IV - guarda de materiais.
Prefeitura Municipal Av. Princesa Isabel, 678 – Centro Administrativo Municipal Firmino Alves – São Caetano
PREFEITURA MUNICIPAL DE ITABUNA
§ 3º - São considerados compartimentos de utilização especial aqueles que por sua finalidade, e a
juízo da Prefeitura, possam dispensar abertura de vãos para o exterior.
II - nenhum compartimento poderá ser subdividido com prejuízo das áreas e dimensões mínimas
estabelecidas nesta Lei;
III - é obrigatória a instalação de guarda-corpo com altura mínima de 1,00m (um metro), sempre que
houver desnível superior a 1,00m (um metro) entre pisos; (emenda apresentada e aprovada na comissão de
obras de autoria do relator)
IV - os vãos de acesso não poderão ter altura inferior a 2,10m (dois metros e dez centímetros).
Art. 136 - As habitações de interesse social, e casas populares poderão ser objeto de especificações
mínimas compatíveis com a sua realidade sócio-econômica, por resolução do Conselho Municipal de
Desenvolvimento Urbano Sustentável.
Subseção II
Das Edificações de Uso Residencial Unifamiliar
Art. 137 - Os compartimentos ou ambientes das edificações destinadas ao uso residencial unifamiliar
obedecerão aos parâmetros mínimos contidos no Anexo II desta Lei.
§ 1º - Entende-se por unifamiliar a edificação constituída por uma única unidade residencial, em um
lote ou terreno onde não existam outras edificações.
§ 2º - Quando do atendimento às pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida parâmetros
antropométricos específicos deverão ser levados em consideração.
Subseção III
Das Edificações de Uso Residencial Multifamiliar
Art. 138 - As edificações destinadas ao uso residencial multifamiliar terão, em cada unidade
residencial, ambientes para estar, repouso, preparo de alimentos e higiene e obedecerão aos parâmetros
mínimos contidos no Anexo III desta Lei..
§ 1º - Consideram-se ambientes de higiene a instalação sanitária e a área de serviço.
Prefeitura Municipal Av. Princesa Isabel, 678 – Centro Administrativo Municipal Firmino Alves – São Caetano
PREFEITURA MUNICIPAL DE ITABUNA
§ 2º - Cada unidade residencial terá pelo menos uma instalação sanitária, vedada sua abertura para
o ambiente de preparo de alimentos.
§ 3º - Será admitida a conjugação em um mesmo espaço de todos os ambientes citados no caput
deste artigo, excetuadas as instalações sanitárias, desde que esse espaço tenha:
I - forma que permita, em seu piso, um diâmetro mínimo de 2,40m (dois metros e quarenta
centímetros);
II - ponto de água e esgoto para preparo de alimentos.
Subseção IV
Das Edificações de Uso Não Residencial
Art. 141 - Os compartimentos ou ambientes das edificações destinadas ao uso não residencial
obedecerão aos parâmetros mínimos contidos nos Anexos IV e V desta Lei.
Art. 142 - As edificações destinadas a usos não residenciais deverão dispor de, no mínimo, dois
lavabos em cada pavimento. (emenda apresentada e aprovada na comissão de obras de autoria do relator)
Parágrafo único - As instalações sanitárias destinadas a uso comum deverão atender ao previsto na
legislação de medicina e segurança do trabalho e acessibilidade e, quando derem acesso a compartimentos
destinados a trabalho, refeitório ou consumo de alimentos, serão providas de antecâmara ou anteparo.
Art. 143 - As edificações destinadas a usos específicos, como de educação e saúde, deverão
obedecer, ainda, às normas dos órgãos competentes da União, do Estado e do Município, cabendo ao
responsável técnico providenciar o licenciamento do projeto nessas instâncias previamente à aprovação de
projeto junto ao Executivo, quando necessário.
Seção IV
Das Circulações e Escadas em Edificações de Uso Residencial Multifamiliar e Não Residencial
Art. 144 - As circulações horizontais e verticais e os halls das edificações serão classificados como
de uso privativo quando pertencerem a unidades autônomas, e como de uso comum quando destinadas ao
acesso a mais de uma unidade autônoma, ou quando houver uso público ou coletivo.
Prefeitura Municipal Av. Princesa Isabel, 678 – Centro Administrativo Municipal Firmino Alves – São Caetano
PREFEITURA MUNICIPAL DE ITABUNA
Parágrafo único - As circulações horizontais e verticais e os halls de que trata o caput deste artigo
obedecerão ao disposto nos Anexos III, IV e V desta Lei e à legislação e às normas técnicas pertinentes.
Art. 145 - Será obrigatória a instalação de no mínimo 1 (um) elevador nas edificações com 6 (seis) e
7 (sete) pavimentos , e 2 (dois) elevadores nas que possuam 8 (oito) ou mais pavimentos. Os mínimos
referidos anteriormente poderão ser acrescidos ou decrescidos sempre que o exija, baseado no cálculo de
tráfego da edificação, previsto nas normas da ABNT, com apresentação de ART/RRT, do referido cálculo.
(subemenda à emenda apresentada pelo edil Júnior Brandão, sugerida pela comissão de obras)
Parágrafo único – Os andares reservados para estacionamentos e aqueles localizados abaixo do
nível da rua também são considerados como pavimentos para efeito do disposto no caput deste artigo.
Art. 146 - É obrigatória a instalação de elevadores ou escadas rolantes quando a circulação vertical
de qualquer unidade privativa a pelo menos um dos acessos do edifício, às áreas comuns de lazer e
estacionamento de veículos atingir um desnível superior a 12,00m (doze metros). (emenda apresentada pelo
edil Júnior Brandão)
Parágrafo único - O acesso à casa de máquinas dos elevadores será feito por circulação de uso
comum da edificação.
Art. 147 - As escadas deverão observar as seguintes exigências:
I - a altura do degrau não deve ser maior que 0,18m (dezoito centímetros), e o piso não deve ter
menos de 0,28m (vinte e oito centímetros) ressalvadas as normas de segurança para as escadas coletivas;
II - os degraus em leque ou de escada helicoidal terão, no mínimo, 0,28m (vinte e oito centímetros)
na parte média do piso;
III - nas escadas de uso comum, a cada 18 degraus, no máximo, deverá conter patamar com
extensão mínima igual à largura da escada;
IV - corrimão contínuo, sem interrupção nos patamares, a partir do primeiro degrau; (emenda
apresentada pelo edil Júnior Brandão)
V - os pisos não devem ser escorregadios, nem apresentar ressaltos em sua superfície;
VI - em todas as habitações coletivas as caixas de escada deverão ser iluminadas e ventiladas
conforme o Anexo V desta Lei, excetuadas as escadas de incêndio, que deverão obedecer à legislação
específica.
Parágrafo único - Nas edificações coletivas com dois ou mais pavimentos, não será permitido o
emprego exclusivo de escada helicoidal para o acesso aos demais níveis.
Art. 148 - As escadas e rampas de uso coletivo não poderão ser dotadas de quaisquer bocas
coletoras de lixo, caixas de incêndio, porta de compartimento ou de elevadores, chaves elétricas e outras
instalações estranhas à sua finalidade, exceto os pontos de iluminação.
Seção V
Da Iluminação e Ventilação das Edificações
Prefeitura Municipal Av. Princesa Isabel, 678 – Centro Administrativo Municipal Firmino Alves – São Caetano
PREFEITURA MUNICIPAL DE ITABUNA
Art. 149 - Todo compartimento ou ambiente deverá ter vãos que o comuniquem com o exterior,
garantindo iluminação e ventilação proporcionais à sua função, de acordo com as disposições desta Seção e
dos Anexos II, III, IV e V desta Lei.
§ 1º - As hipóteses de dispensa do cumprimento do disposto no caput deste artigo estão incluídas
nos Anexos III, IV e V desta Lei.
§ 2º - Será permitida a adoção de dispositivos especiais para iluminação e ventilação artificiais em:
I - lavabos;
II - compartimentos de utilização especial, como definidos no Art. 134 desta lei.
Art. 153 - O fosso de iluminação e ventilação poderá ter área mínima de 1,50 m² (um metro e
cinquenta centímetros) e permitir a inscrição de um círculo de diâmetro mínimo de 1,0 m (um metro), no
caso de atender, exclusivamente, compartimentos de permanência transitória em edificações de até 7
pavimentos.
Parágrafo único – Nos casos de edificações acima de 7 pavimentos a área mínima do fosso de
iluminação passa a ser de 2,00 m² (dois metros quadrados).
Prefeitura Municipal Av. Princesa Isabel, 678 – Centro Administrativo Municipal Firmino Alves – São Caetano
PREFEITURA MUNICIPAL DE ITABUNA
Art. 154 - A permissão para aberturas de vãos de iluminação e ventilação voltados para as divisas
dos lotes, em edificações dispensadas da exigência de afastamentos lateral e de fundo mínimos pela Lei do
Plano Diretor, deverá atender o afastamento mínimo de 1,50m (um metro e cinquenta centímetros) , para as
divisas laterais e de fundo, e em sua perpendicular, qualquer abertura deve estar a 0,75m (setenta e cinco
centímetros) conforme disposto no Código Civil. (emenda apresentada e aprovada na comissão de obras de
autoria do relator)
Art. 155- As áreas de iluminação abertas ou fechadas que servirem a mais de uma unidade familiar
deverão ter largura mínima de 3,0 m (três metros);
Seção VI
Da Acessibilidade das Edificações
Art. 159 - As edificações de uso público deverão dispor de sanitários acessíveis a pessoas
portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida na razão de, no mínimo, uma cabine para cada sexo
em cada pavimento da edificação, obedecendo às normas da ABNT.
Art. 160 - No caso de edificações de uso coletivo onde devem existir banheiros de uso público, os
sanitários destinados ao uso por pessoa com deficiência ou mobilidade reduzida devem obedecer às normas
técnicas de acessibilidade da ABNT.
Prefeitura Municipal Av. Princesa Isabel, 678 – Centro Administrativo Municipal Firmino Alves – São Caetano
PREFEITURA MUNICIPAL DE ITABUNA
Parágrafo único - A exigência prevista no caput deste artigo poderá ser dispensada se atendidas as
seguintes condições:
I - o elevador der acesso direto a cada uma das unidades autônomas da edificação;
II - cada uma das unidades autônomas da edificação tiver acesso à escada de incêndio.
Art. 164 - As novas construções, reformas ou ampliações deverão obedecer aos preceitos do
desenho universal, ao Decreto Federal 5.296 e as normas técnicas da ABNT.
Seção VII
Das Instalações de Prevenção e Combate a Incêndio e Pânico
Art. 165 - As edificações deverão conter condições de prevenção e combate a incêndio e pânico,
conforme determinam a Lei Estadual nº 12.929, de 27 de dezembro de 2013, regulamentada pelo Decreto
Estadual nº 16.302, de 27 de agosto de 2015. e as Normas Técnicas Brasileiras.
Art. 166 - Serão exigidos extintores em todas as edificações, exceto as unifamiliares. Os extintores
devem ser compatíveis com cada tipo de incêndio, sendo exigido o mínimo de dois por pavimento e
seguindo as especificações das NBR respectivas.
Art. 167 - Em edificações que tenha 02 (dois) ou mais elevadores, de uso coletivo e uso público, a
liberação da Licença de Construção está condicionada a aprovação de Projeto de Prevenção e Combate a
Incêndio no Corpo de Bombeiros do Município, e o Habite-se condicionada a comprovação de vistoria e
aprovação do imóvel pelo Corpo Bombeiros. (emenda apresentada pelos edis Júnior Brandão e Nádson e
ratificada pela comissão técnica permanente)
Seção VIII
Das Áreas de Estacionamento, Garagens e Edifícios-Garagem
Art. 168 - As edificações em geral (hospedagem, motel, assistência à saúde, supermercados, loja,
grupo de lojas, shoppings centers e centro comerciais, escolas, comércio varejista/atacadista, serviços,
edifícios institucionais, abastecimento de veículos, educação, reunião e afluência, diversão e cultura, teatro,
cinema e auditório, templos religiosos, salas, grupos de salas, edifícios de escritórios, edificações
unifamiliares, edificações multiresidenciais, indústriais, congressos, exposições e feiras, parques, zoológicos
e hortos, cemitério e crematório), além das exigências deste Código, deverão dispor de área para garagens,
Prefeitura Municipal Av. Princesa Isabel, 678 – Centro Administrativo Municipal Firmino Alves – São Caetano
PREFEITURA MUNICIPAL DE ITABUNA
ou estacionamento para veículos, obedecidos os critérios estabelecidos no anexo XII, desta Lei. (emenda
apresentada pelo relator)
Art. 170 - Não serão computadas no coeficiente de utilização, as áreas reservadas à garagem e ao
estacionamento, exceto nos casos de edifícios-garagem.(aprovado na comissão de obras)
I - ter local de acumulação com acesso direto do logradouro, que permita o estacionamento eventual
de um número de veículos não inferior a 5% (cinco por cento) da capacidade total da garagem, não podendo
ser numerados nem sendo computado nesta área o espaço necessário à circulação de veículos;
II - ter vãos de ventilação permanente com dimensões de 1/15 (um quinze avos) da área do
compartimento;
III - ter vãos de entrada com largura mínima de 3,00m (três metros), no mínimo dois vãos quando
comportar mais de 50 carros;
IV - ter os locais de estacionamento para cada carro largura mínima de 2,40m (dois metros e
quarenta centímetros) e comprimento mínimo de 5,00m (cinco metros), numerados seqüencialmente;
V - ter instalação sanitária de serviço composta de vaso, lavatório, mictório e local para chuveiro, na
proporção de um conjunto para cada 10 funcionários;
VI - ter instalação sanitária para uso público, separada por sexo, localizada no pavimento de acesso,
composta de, no mínimo, vaso sanitário e lavatório;
VII - ter o corredor de circulação largura mínima de 3,00m (três metros), 3,50m (três metros e
cinqüenta centímetros), 4,00m (quatro metros) ou 5,00m (cinco metros) quando os locais de estacionamento
formarem em relação ao mesmo, ângulo de até 30º, 45º, 60º e 90º respectivamente.
VIII - Quando forem providos de rampas, estas deverão ter declividade máxima de 20% (vinte por
cento), sempre com revestimento antiderrapante, totalmente situadas no interior do lote e com as seguintes
larguras mínimas:
a) quando retas 3,00 (três metros);
Prefeitura Municipal Av. Princesa Isabel, 678 – Centro Administrativo Municipal Firmino Alves – São Caetano
PREFEITURA MUNICIPAL DE ITABUNA
b) quando curvas 4,00m (quatro metros) ou 7,00m (sete metros) quando acima de 50 vagas de
estacionamento
§ 1º - Os locais de estacionamento para cada carro, a distribuição dos pilares na estrutura e a
circulação prevista deverão permitir a entrada e saída independente para cada veículo.
Art. 172 - Os casos omissos e especiais ficarão sujeitos a estudos particularizados, sendo
submetidos a parecer do Conselho de Desenvolvimento Urbano Sustentável.
Art. 173 - Garagens coletivas e comerciais e estacionamentos deverão prever vagas para pessoas
com deficiência ou mobilidade reduzida, na proporção de 1% (um por cento) de sua capacidade, sendo
obrigatória, no mínimo, uma vaga, com largura adicional de 1,20m das vagas contíguas e rampas
adequadas para acesso seguro ao empreendimento ou passeio.
Art. 174 - Poderá ser exigida pista de desaceleração, a depender do porte do empreendimento e da
sua localização dentro da malha viária do município.
Seção IX
Das Normas Especiais para Edificações
Subseção I
Postos de Abastecimento
Art. 175 - As edificações destinadas a postos de abastecimento, além das exigências previstas para
as edificações em geral, deverão:
I - ser construídas em terreno com frente mínima de 20,00 m (vinte metros) e área mínima de
1.000,00 m² (hum mil metros quadrados), segundo determinação da ANP; (aprovado pela comissão de
obras)
II - dispor de pelo menos dois acessos, guardados as seguintes dimensões mínimas; 4,00 (quatro
metros) de largura, 10,00 m (dez metros) de afastamento entre si, distância 1,00 m (um metro) das divisas
laterais;
III - guardar recuo mínimo de 10,00 m (dez metros);
IV - possuir canaletas destinadas à captação de águas superficiais em toda a extensão do
alinhamento, convergindo para coletores em quantidade necessária, capazes de evitar sua passagem para a
via pública;
V – sobre depósitos metálicos subterrâneos seguir-se-á regulamentação da ANP. (aprovado pela
comissão de obras)
Art. 176 - Os postos de abastecimento deverão ter suas instalações dispostas de modo a permitirem
fácil circulação dos veículos que delas se servirem.
Prefeitura Municipal Av. Princesa Isabel, 678 – Centro Administrativo Municipal Firmino Alves – São Caetano
PREFEITURA MUNICIPAL DE ITABUNA
§ 3º - O piso do compartimento de lavagem será dotado de ralos com capacidade suficiente para
captação e escoamento das águas servidas.
Art. 177 - Será proibida a instalação de bombas ou micro-postos em logradouros públicos, jardins e
áreas verdes, inclusive as de loteamento.
a) com acesso direto por logradouros considerados primários em relação ao tráfego, quando o
terreno possuir menos de 40,00 m (quarenta metros) de testada;
c) em um raio de 1.000 m (mil metros) de outros postos, exceto em caso de vias arteriais ou
coletoras onde será admitido um raio de 300m (trezentos metros) de outros postos localizados em via de
tráfego oposto.
Subseção II
Das Edificações Destinadas a Mercados e Supermercados, Lojas de Departamento e Feiras Cobertas
VIII. terem depósito de lixo, com capacidade suficiente de armazenamento por um dia, localizado de
modo que permita a remoção do lixo para o exterior sem afetar os locais de venda;
IX. não terem degraus em toda área destinada à exposição e venda, sendo as diferenças de nível
resolvidas por meio de rampas;
Art.180 - As normas relativas a estacionamento de veículos e garagem estão descritas no Art.168
desta lei.
Art. 181 - O projeto de edificação para mercado especificará a designação de cada compartimento
segundo o ramo comercial, subordinando-se às disposições deste Código, no que lhe for aplicável.
Subseção III
Dos Hotéis
Art. 182 - As edificações destinadas a hotéis, além das disposições relativas às edificações em
geral, deverão subordinar-se à seguinte condição:
I - recuo mínimo de 6,0 m (seis metros e cinqüenta centímetros) em relação ao logradouro principal,
com utilização da área resultante para acostamento de veículos;
Art. 186 - As edificações destinadas a templos religiosos deverão satisfazer às seguintes condições,
além das exigências deste Código para as edificações em geral:
Prefeitura Municipal Av. Princesa Isabel, 678 – Centro Administrativo Municipal Firmino Alves – São Caetano
PREFEITURA MUNICIPAL DE ITABUNA
I – recuo frontal mínimo de 6,00 (seis metros) (emenda apresentada e aprovada na comissão de
obras);
II - pelo menos 1 (um) conjunto sanitário constando de um vaso sanitário e 1 (um) lavatório por sexo,
para uso do público, observando a proporção de 1 (um) conjunto para cada 200 (duzentos) assento, no
estabelecimento.(emenda apresentada pelo edil Nadson)
III – pelo menos 1 (um) conjunto de sanitários, constando de 1 (um) vaso sanitário e 1 (um) lavatório,
adaptados para pessoas com deficiência. (emenda apresentada pelo edil Nadson)
Art. 187 - Na construção de edifícios destinados a templos religiosos serão respeitadas as
peculiaridades de cada culto, desde que asseguradas todas as medidas de proteção, segurança e conforto
público, contidas neste Código.
Art.188 - As normas relativas a estacionamento de veículos e garagem estão descritas no Art.168
desta lei.
Subseção VI
Dos Locais de Reunião e Afluência de Público, Auditórios, Cinemas, Teatros e Similares
Art. 189 - As edificações destinadas reuniões e afluência de público, auditórios, cinemas, teatros e
similares, deverão satisfazer às seguintes condições, além das exigências deste Código para as edificações
geral:
I - recuo frontal mínimo de 3,00 (três metros);
II - as portas de acesso para o público serão, no mínimo, duas, sendo uma de entrada e outra de
saída do recinto, situadas de modo a não haver sobreposição de fluxo, com largura mínima de 2,00 m,
sendo que a soma das larguras de todas as portas equivalera à largura total, na proporção de 1,00 m para
cada 50 pessoas.
III – pelo menos 1 (um) conjunto de sanitário, constando de 1 (um) vaso sanitário e 1 (um) lavatório,
por sexo, para uso de público, observando a proporção de 1 (um) conjunto para cada 150 (cento e
cinqüenta) assentos, no estabelecimento.
IV – pelo menos 1 (um) conjunto de sanitário, constando de 1 (um) vaso sanitário e 1 (um) lavatório,
para uso de público, adaptados para pessoas com deficiência. (emendas apresentadas pelo edil Nadson)
Art.190 - As normas relativas a estacionamento de veículos e garagem estão descritas no art.168
desta lei.
CAPÍTULO VI
DO FECHAMENTO DOS LOTES E TERRENOS
Art. 191 - O lote, o conjunto de lotes ou o terreno lindeiro a logradouro público dotado de meio-fio
será mantido fechado, limpo, drenado e roçado.
Prefeitura Municipal Av. Princesa Isabel, 678 – Centro Administrativo Municipal Firmino Alves – São Caetano
PREFEITURA MUNICIPAL DE ITABUNA
§ 2º - O fechamento deverá ser capaz de impedir o carreamento de material dos lotes para
logradouro público, sendo vedada a utilização de formas de fechamento que causem danos ou incômodos
aos transeuntes.
§ 3º - O lote, o conjunto de lotes ou o terreno não edificados deverão ser fechados no alinhamento
com altura mínima de 2,00 m (dois metros) e máxima de 5,0m (cinco metros).
§ 4º - As alturas dos fechamentos frontais mencionadas no parágrafo anterior serão medidas ponto a
ponto em relação ao alinhamento do terreno, tendo como referência o nível do passeio público lindeiro a ele.
§ 5º - O fechamento de lote, de conjunto de lotes ou de terreno não edificados deverá possuir portão
de acesso.
Art. 192 - A conservação de muros e cercas vivas e a recomposição dos danos que por acaso
sofrerem serão da responsabilidade do proprietário do respectivo terreno.
CAPÍTULO VII
DA FISCALIZAÇÃO
Art. 193 - Compete ao Poder Público Municipal, no exercício da fiscalização da obra, e através do
Setor de Fiscalização da Secretaria de Desenvolvimento Urbano:
I - notificar, multar, embargar e interditar (suprimir “apreender materiais de construção”) as obras
irregulares, aplicando as penalidades previstas para cada caso; (emenda apresentada pelos edis Carlito,
Joilson e Ronaldo)
II – demolir construções sem licença, habitáveis ou não, que, a prejuízo do órgão fiscalizador, não
tenham condições de regularização, após o devido estudo de equipe técnica, com emissão de parecer;
(emenda apresentada pelo edil Carlito e Joilson)
III - realizar vistoria e ordenar a demolição parcial ou total das edificações que estejam em precárias
condições de estabilidade, desde que comprovadas por perícia técnica, e após notificação ao proprietário do
imóvel, ou responsável. (emenda apresentada pelo edil Carlito e Joilson)
IV - exigir a restauração ou construção de passeios das edificações em vias pavimentadas, bem
como a construção ou restauração de muro em terreno baldio;
V - exigir a retirada de materiais, containers, andaimes, tapumes e barracões de obra sempre que se
encontrem em logradouro público, que possam obstruir o trânsito normal de pessoas e veículos, ou que,
pela sua presença, se constate perigo iminente de danos a terceiros ou ao patrimônio municipal;
VI - verificar a obediência de alinhamento determinado para a edificação;
Prefeitura Municipal Av. Princesa Isabel, 678 – Centro Administrativo Municipal Firmino Alves – São Caetano
PREFEITURA MUNICIPAL DE ITABUNA
VII - realizar, sempre que lhe aprouver, as vistorias julgadas necessárias para efetivo cumprimento
do projeto aprovado.
Art. 194 - Toda obra poderá ser vistoriada pela Municipalidade, devendo o servidor municipal
incumbido desta atividade ter garantido livre acesso ao local.
Art. 195 - Deverá ser mantido no local da obra o documento que comprove a regularidade da
atividade edilícia em execução, sob pena de notificação, autuação e multa nos termos deste Código.
§ 1º - Deverá ser emitido laudo de acompanhamento de obras com descrição das etapas já
executadas e constatações da situação da obra em relação ao projeto aprovado e à legislação vigente.
§ 2º - Constatada irregularidade na execução da obra pela inexistência dos documentos
necessários, pelo desvirtuamento da atividade edilícia como indicada, autorizada ou licenciada, ou pelo
desatendimento de qualquer das disposições deste Código, o proprietário e o Responsável Técnico da Obra
serão notificados e autuados nos termos deste Código.
§ 3º - O Poder Executivo poderá fiscalizar toda e qualquer edificação, mesmo após a concessão do
Habite-se, para constatar sua conveniente conservação e utilização. (emenda apresentada pelo edil Júnior
Brandão)
Prefeitura Municipal Av. Princesa Isabel, 678 – Centro Administrativo Municipal Firmino Alves – São Caetano
PREFEITURA MUNICIPAL DE ITABUNA
CAPÍTULO VIII
DAS INFRAÇÕES
Seção I
Disposições Gerais
Art. 198 - Constitui infração toda ação ou omissão que contrarie as disposições deste Código e
demais normas ou atos regulamentadores, dele decorrentes.
Art. 199 - A fiscalização terá, para fins de correção de eventuais problemas urbanísticos e
ambientais, como fundamento legal, além das disposições deste Código, as normas:
Art. 200 - A contagem dos prazos estabelecidos neste Capítulo será feita em dias corridos, a partir
do primeiro dia útil seguinte à data do recebimento da autuação, pessoalmente ou pelo correio;
Seção II
Das Infrações e Penalidades
§ 1º - A imposição das penalidades não se sujeita à ordem em que estão relacionadas neste artigo.
Prefeitura Municipal Av. Princesa Isabel, 678 – Centro Administrativo Municipal Firmino Alves – São Caetano
PREFEITURA MUNICIPAL DE ITABUNA
§ 2º - A aplicação de uma das penalidades previstas neste artigo não prejudica a aplicação da outra,
se cabível.
§ 3º - A aplicação das penalidades não isenta o infrator da obrigação de reparar o dano resultante da
infração.
Art. 202 - Responderá solidariamente com o infrator quem, de qualquer modo, concorrer para a
prática da infração ou dela se beneficiar.
Art. 203 - A pessoa jurídica ou física, penalizada por 5 (cinco) vezes, ainda que em obras diferentes,
que não regularizar as pendências apontadas nos próximos 60 (sessenta) dias, fica impedida de aprovar
projeto ou ser licenciada para executar obra até que sejam regularizadas.
Art. 204 - A multa será aplicada quando o infrator não sanar a irregularidade dentro do prazo fixado
na notificação ou imediatamente, nas hipóteses em que não haja necessidade de notificação prévia.
Art. 205 - Verificada infração punível com multa, o fiscal lavrará o respectivo auto de infração, com
registro resumido da ocorrência.
Art. 206 - Imposta a multa, de acordo com o ANEXO XI desta lei, o infrator deverá efetuar o
respectivo pagamento no prazo de 15 (quinze) dias.
§ 1º - A multa não paga no prazo legal, será inscrita na dívida ativa.
§ 2º - A reincidência da infração gerará a aplicação de multas progressivas, com acréscimo de 50%
(cinqüenta por cento) do valor da multa anterior.
§ 3º - A reincidência será caracterizada a cada visita efetuada pela fiscalização quando constatada a
permanência da irregularidade indicada na notificação, desde que transcorrido o prazo determinado para
saná-la.
§ 4º - A aplicação da multa poderá ter lugar em qualquer época, durante ou depois de constatada a
infração.
§ 5º - Os infratores que estiverem em débito relativo a multas municipais, não poderão receber
quaisquer quantias ou créditos que tiverem com o Poder Executivo, participar de licitações, celebrar
contratos ou termos de qualquer natureza ou transacionar, a qualquer título, com a administração municipal.
Art. 207 - A penalidade de embargo de obra em andamento será aplicada quando:
I - a obra estiver sendo executada sem o respectivo alvará, ressalvado o disposto no parágrafo único
do art. 45 desta Lei;
II - for desrespeitado o respectivo projeto, em qualquer de seus elementos essenciais;
III - a obra for iniciada sem o acompanhamento de um responsável técnico;
IV - obra estiver sendo executada em área pública sem licença;
Prefeitura Municipal Av. Princesa Isabel, 678 – Centro Administrativo Municipal Firmino Alves – São Caetano
PREFEITURA MUNICIPAL DE ITABUNA
§ 6º - O embargo só poderá ser suspenso quando forem completamente eliminadas as causas que o
determinaram, tendo sido pagas as multas devidas.
§ 7º - A desobediência ao auto de embargo acarretará ao infrator a aplicação da pena de multa
conforme previsto no Anexo XI desta Lei.
Parágrafo único - Para efeito do disposto neste artigo, considera-se desvirtuamento da licença
concedida:
I - a mudança de uso em relação ao projeto aprovado;
II - a mudança de nível de implantação em relação ao projeto aprovado;
III - mudança da construção em relação ao projeto aprovado.
Prefeitura Municipal Av. Princesa Isabel, 678 – Centro Administrativo Municipal Firmino Alves – São Caetano
PREFEITURA MUNICIPAL DE ITABUNA
§ 1º - Nos casos do item I deverá ser emitido laudo técnico, como especificado no art. 217, no prazo
máximo de 5 (cinco) úteis, para que a Interdição tenha validade.
§ 2º - A interdição nos casos do item II se fará por despacho no processo de embargo.
§ 3º - O auto de interdição será assinado pelo fiscal e pelo Secretário de Desenvolvimento Urbano.
§ 4º - No caso do item I que justifique a interdição imediata da obra, o auto poderá ser emitido pelo
fiscal de Obras, tendo este que ser ratificado pelo Secretário no prazo máximo de 5 (cinco) dias úteis.
Art. 210 - Até cessarem os motivos da interdição será proibida a ocupação, permanente ou
provisória, da edificação, podendo a obra ficar sob vigilância competente investido do poder de polícia.
Parágrafo único - Mediante requerimento do interessado ou determinação do Executivo, poderão ser
autorizadas obras necessárias à garantia da estabilidade, segurança e correção da edificação nos termos
deste Código, sendo necessária a apresentação de laudo técnico com Anotação de Responsabilidade
Técnica - ART.
Art. 211 - Se a edificação for destinada à habitação, o Poder Executivo deverá promover a sua
desocupação compulsória, se houver insegurança manifesta, com risco de vida ou de saúde para os
moradores.
Art. 212 - No caso de a irregularidade constatada apresentar perigo de ruína poderá ocorrer a
interdição parcial ou total do imóvel e, se necessário, o do seu entorno, dando - se ciência aos proprietários
e ocupantes dos imóveis envolvidos.
Parágrafo único - Não sendo atendida a intimação, será o proprietário ou possuidor autuado, e os
serviços, quando imprescindíveis à estabilidade da edificação, serão executados de imediato pela Prefeitura
Municipal de Itabuna e cobrados do proprietário, com correção monetária e sem prejuízo da aplicação de
multas devidas e honorários profissionais cabíveis;
Art. 214 - O não cumprimento da intimação, para a regularização necessária ou interdição, implicará
na responsabilização exclusiva do intimado, eximindo - se a Prefeitura Municipal de Itabuna de qualquer
responsabilidade pelos danos decorrentes de possível sinistro.
Art. 215 - A desobediência ao auto de interdição acarretará ao infrator a aplicação da pena de multa.
(emenda apresentada pelo edil Júnior Brandão)
SUPRESSÃO DOS §§
§ 1º - Sanadas as irregularidade, notificar-se-á o infrator para receber no depósito onde se acha e
com as cautelas de lei o material apreendido.
Prefeitura Municipal Av. Princesa Isabel, 678 – Centro Administrativo Municipal Firmino Alves – São Caetano
PREFEITURA MUNICIPAL DE ITABUNA
Art. 217- O laudo técnico mencionado no inciso IV do art. 207, no § 1º do art. 209 e no inciso II do
art. 216, todos desta lei, deverá ser elaborado por técnico indicado pelo Secretário de Desenvolvimento
Urbano.
Seção III
Da Aplicação das Penalidades e dos Recursos
Art. 218 - Sempre que se verificar falta de cumprimento de qualquer disposição deste Código, será o
proprietário da edificação notificado e intimado a suprí-la.
Art. 219 - Não sanada a irregularidade dentro dos prazos previstos, o infrator será autuado,
aplicando-se-lhe a penalidade correspondente à infração.
Prefeitura Municipal Av. Princesa Isabel, 678 – Centro Administrativo Municipal Firmino Alves – São Caetano
PREFEITURA MUNICIPAL DE ITABUNA
§ 1º - O documento de autuação deverá ser assinado e recebido pelo autuado, seu representante
legal ou preposto, e, em caso de recusa, esta circunstância deverá ser registrada pelo agente fiscal.
Art. 220 - A notificação prévia poderá ser dispensada, hipótese em que será emitida notificação
acessória e haverá aplicação direta da penalidade correspondente à infração.
§ 1°- As omissões ou incorreções do Auto de Infração não acarretarão sua nulidade quando do
processo constarem elementos suficientes para a determinação da infração e do infrator.
§ 2°- A assinatura do infrator no Auto de Infração não implica em confissão e aceitação de seus
termos, não agravará a pena, nem tampouco, impedirá a tramitação normal do processo.
§ 3°- A negação ao recebimento e a assinatura da Notificação e do Auto de Infração não configura a
nulidade da ocorrência.
I - em primeira instância:
a) contra a notificação, dentro do prazo fixado para sanar a irregularidade;
b) contra outras autuações, no prazo de 15 (quinze) dias, contados do recebimento ou da publicação
do documento respectivo, conforme o caso;
Prefeitura Municipal Av. Princesa Isabel, 678 – Centro Administrativo Municipal Firmino Alves – São Caetano
PREFEITURA MUNICIPAL DE ITABUNA
CAPÍTULO IX
DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E FINAIS
Art. 223 - As edificações e ambientes destinados a usos especiais, tais como templos, auditórios,
cinemas, casas de espetáculo, teatros, estádios esportivos, escolas e hospitais deverão respeitar as normas
de segurança e demais normas técnicas específicas.
Art. 224 – Integram a presente Lei os ANEXOS de números I a XII, conforme discriminados a
seguir:
a) ANEXO I - Glossário;
b) ANEXO II - Parâmetros Mínimos Relativos aos Compartimentos das Unidades Residenciais
Unifamiliares;
c) ANEXO III - Parâmetros Mínimos Relativos aos Compartimentos das Unidades Residenciais
Multifamiliares;
d) ANEXO IV - Parâmetros Mínimos Relativos aos Compartimentos das Unidades Privativas não
Residenciais;
e) ANEXO V - Parâmetros Mínimos Relativos aos Compartimentos das Áreas de Uso Comum;
f) ANEXO VI - Classificação das Edificações não Residenciais;
g) ANEXOVII - Documentos Requeridos;
h) ANEXOVIII - Padronização de Representação de Projeto Arquitetônico;
i) ANEXO IX - Modelo de Carimbo;
j) ANEXO X - Termo de Compromisso do Responsável Técnico;
k) ANEXO XI - Tabela de Infrações e Penalidades Cabíveis;
l) ANEXO XII – Calculo da quantidade de vagas para estacionamento, de acordo com o uso das
edificações.(emenda apresentada pela comissão de obras)
Art. 225 - Após a conclusão da obra e, vencido o prazo legal de responsabilidade do responsável
técnico pela mesma, é de total responsabilidade do proprietário promover sua conveniente utilização e a
manutenção das condições de salubridade e segurança dos ocupantes do imóvel, assim como dos vizinhos
e transeuntes.
Prefeitura Municipal Av. Princesa Isabel, 678 – Centro Administrativo Municipal Firmino Alves – São Caetano
PREFEITURA MUNICIPAL DE ITABUNA
Art. 226 - Os imóveis construídos e não regularizados terão o prazo de 03 (três) anos após a
publicação desta lei, para serem regularizados, obtendo 20% (vinte por cento) de desconto, nas taxas.
(subemenda à emenda dos vereadores Carlito, Joilson e Júnior Brandão apresentada em reunião das
comissões técnicas permanentes reunidas e comissão técnica de Obras Públicas)
§ 1º - A taxa que trata artigo anterior, será especificada no Código Tributário do Município.
§ 2º - Nos casos descritos no caput deste artigo, serão aceitas soluções que não atendam
integralmente as disposições deste Código, desde que não fique comprometida a salubridade nem a
segurança contra sinistros, a critério do setor técnico.
§ 3º - Deverá ser feita ampla divulgação por parte do Poder Executivo, do estabelecido no caput
deste artigo. (emenda apresentada pelos edis Carlito e Joilson)
Art. 227 - Os assuntos que nesta lei estiverem omissos, serão encaminhados à Procuradoria
Jurídica do Município, através da SEDUR, ou outro órgão equivalente, da Prefeitura Municipal de Itabuna,
para emissão de parecer, com o auxílio do Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano Sustentável,
submetendo-se a decisão final à autoridade do Chefe do Executivo. (emenda apresentada pelos edis Carlito
e Joilson)
Art. 228 - Esta Lei entrará em vigor após 30 (trinta) dias da data de sua publicação.
Art. 229 - Ficam revogadas as disposições em contrário, em especial, as Leis Municipais n° 1.198,
de 14 de setembro de 1979 - Código de Obras do Município de Itabuna e a Lei Municipal nº 1.697, de 22 de
junho de 1995 – Estabelece normas gerais de proteção contra incendio, e dá outras providências. (emenda
apresentada pelo relator)
Prefeitura Municipal Av. Princesa Isabel, 678 – Centro Administrativo Municipal Firmino Alves – São Caetano
PREFEITURA MUNICIPAL DE ITABUNA
ANEXO I
GLOSSÁRIO
A
Acessibilidade
Condição para utilização, com segurança e autonomia total ou assistida, dos espaços, por portadores de deficiência
ou com mobilidade reduzida.
Possibilidade e condição de alcance, percepção e entendimento para a utilização com segurança e
autonomia de edificações, espaços, mobiliário, equipamentos urbanos e elementos - NBR 9050.
Acessível
Espaço, edificação, mobiliário,equipamento urbano ou elemento que possa ser alcançado, acionado, utilizado e
vivenciado por qualquer pessoa, inclusive aquelas com mobilidade reduzida. O termo acessível implica tanto
acessibilidade física como de comunicação - NBR 9050.
Acesso
Entrada, chegada, passagem de um local a outro. Via de comunicação através da qual um núcleo urbano se
liga a outro.
Acréscimo ou Ampliação
Obra que de que resulte o aumento da área construída total de uma edificação existente ou em sua altura.
Na fachada, alteração pela introdução de novos elementos construtivos ou decorativos.
Afastamento frontal
Menor distância entre a edificação e o alinhamento do terreno, medida perpendicularmente a este.
Prefeitura Municipal Av. Princesa Isabel, 678 – Centro Administrativo Municipal Firmino Alves – São Caetano
PREFEITURA MUNICIPAL DE ITABUNA
Alinhamento
Linha divisória entre o logradouro público e os imóveis lindeiros.
Altura máxima na divisa
Distância máxima vertical, medida do ponto mais alto da edificação na divisa até a cota de nível de
referência estabelecido de acordo com a topografia do terreno.
Alvará de Construção
Licença para edificar.
Alvenaria
Processo construtivo que utiliza blocos de concreto, tijolos ou pedras, rejuntadas ou não com argamassa.
Ambiente
Espaço não necessariamente delimitado por paredes com destinação específica.
Área de iluminação/ventilação
Área livre descoberta destinada à iluminação e à ventilação dos diversos compartimentos da edificação.
Prefeitura Municipal Av. Princesa Isabel, 678 – Centro Administrativo Municipal Firmino Alves – São Caetano
PREFEITURA MUNICIPAL DE ITABUNA
Área Livre
Espaço descoberto, livre de edificações ou construções, dentro do limite de um terreno.
Área Non Aedificandi
Área parcial ou total de um terreno onde não serão permitidas edificações, em decorrência de servidão,
legislação ambiental ou urbanística.
Área Ocupada (So)
Projeção horizontal sobre o terreno, da área construída de todas as edificações existentes em um lote e
situadas acima do nível do solo.
Área de uso comum
Área da edificação ou do terreno destinada à utilização coletiva dos ocupantes da mesma.
Área Útil
Superfície utilizável da área construída de uma parte ou de uma edificação, excluídas as partes
correspondentes às paredes, e pilares
Áreas de risco
São áreas consideradas impróprias ao assentamento humano por estarem sujeitas a riscos naturais ou
decorrentes da ação antrópica. Por exemplo, margens de rios sujeitas a inundações,florestas sujeitas a
incêndios, áreas de alta declividade (encostas ou topos de morros) com risco de desmoronamento ou
deslizamento de terra, áreas contaminadas por resíduos tóxicos, etc. (emenda apresentada pelo edil Júnior
Brandão)
ART
Anotação de Responsabilidade Técnica.
Auto de embargo
Ato administrativo que determina a paralisação imediata de uma obra.
Auto de Infração
Auto que registra o descumprimento de normas e consigna a sanção pecuniária cabível.
Auto de Interdição
Ato administrativo através do qual o agente da fiscalização municipal autua o infrator impedindo a prática de
atos jurídicos ou toma defesa à feitura de qualquer ação.
B
Barracão de obra
Estrutura provisória, com fins de suporte às atividades da obra.
Prefeitura Municipal Av. Princesa Isabel, 678 – Centro Administrativo Municipal Firmino Alves – São Caetano
PREFEITURA MUNICIPAL DE ITABUNA
Barreiras
Qualquer entrave ou obstáculo que limite ou impeça o acesso, a liberdade de movimentos, a circulação com
segurança e a possibilidade de as pessoas se comunicarem ou terem acesso a informação
Beiral
Prolongamento em balanço da cobertura, que sobressai das paredes externas da edificação, não podendo
ser utilizado como piso.
Bicicletário
Local, em logradouros públicos ou coletivos reservado para estacionamento de bicicletas.
(emenda apresentada pelo edil Júnior Brandão)
Bloco
Designação empregada para a edificação que constitua um só volume construído.
C
Canal
Escavação artificial, revestida ou não, destinada a conduzir em longa extensão as águas pluviais ou
servidas.
Calçada
Parte da via, normalmente segregada e em nível diferente, não destinada à circulação de veículos,
reservada ao trânsito de pedestres e, quando possível, à implantação de mobiliário urbano, sinalização,
vegetação e outros fins, – Código de Trânsito Brasileiro.
Canteiro de obras
Espaço onde são desenvolvidos os trabalhos de uma construção, armazenagem dos materiais e alojamento
provisório dos operários.
Casa
Edificação organizada e dimensionada para o exercício de atividade unirresidencial.
Casa Popular
Edificação organizada e dimensionada para o exercício de atividade unidomiciliar com área construída
inferior a 50,00 m2 ( cinquenta metros quadrados) que não possua estrutura especial, em pavimento térreo,
edificada pelo proprietário para sua moradia. (emenda apresentada pelos edis Júnior Brandão e Nadson)
CAU
Conselho de Arquitetura e Urbanismo
Centro Comercial
É um espaço planejado sob uma administração centralizada, composto de lojas destinadas à exploração
comercial e à prestação de serviços, sujeitas a normas contratuais padronizadas, para manter o equilíbrio da
oferta e da funcionalidade, procurando assegurar convivência integrada.
Prefeitura Municipal Av. Princesa Isabel, 678 – Centro Administrativo Municipal Firmino Alves – São Caetano
PREFEITURA MUNICIPAL DE ITABUNA
Circulação
Designação genérica do espaço necessário à movimentação de pessoas e veículos. Na edificação, espaços
que permitem a movimentação de pessoas.
Coeficiente de Aproveitamento (Ca) ou Índice de Utilização
Relação entre a área construída (Sc) de uma edificação e a área total do terreno (St) em que a mesma se
situa. Ca = Sc / St.
Coeficiente de Ocupação (Co)
Relação entre a área ocupada (So) e a área total do terreno (St). Co = So / St.
Coeficiente de Permeabilização (Cp)
Relação entre a área não edificada ou não pavimentada com material que impeça ou dificulte a absorção
das águas de chuvas (Sp) e área total do terreno (St). Cp = Sp / St.
Compartimento ou Cômodo
Parte de uma edificação ou de uma unidade imobiliária.
Conjunto Residencial
Agrupamento ou edificações uni ou pluridomiciliares, obedecendo a um planejamento global pré-
estabelecido.
Corrimão
Barra instalada junto a paredes, escadas, rampas ou corredores, com altura adequada para servir de apoio
aos usuários.
Cota
Medida em linha reta que define a distância real entre dois pontos.
CREA
Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia
D
Declividade
Relação percentual entre a diferença das cotas altimétricas de dois pontos e sua distância.
Deficiência
Redução, limitação ou inexistência das condições de percepção das características do ambiente ou de
mobilidade e de utilização de edificações, espaços, mobiliário, equipamento urbano e elementos, em Carter
temporário ou permanente - NBR 9050.
Dependência
Parte isolada, ou não, de uma habitação com utilização permanente ou transitória sem constituir unidade
habitacional independente.
Depósito
Prefeitura Municipal Av. Princesa Isabel, 678 – Centro Administrativo Municipal Firmino Alves – São Caetano
PREFEITURA MUNICIPAL DE ITABUNA
Demolição
Destruição total ou parcial, forçada ou voluntária de obra incompatível com normas urbanísticas e ambientais
ou por motivo de substituição da edificação.
Desenho universal
Aquele que visa atender à maior gama de variações possíveis das características antropométricas e
sensoriais da população.
Divisa
Linha limítrofe de um terreno, sendo que a divisa direita é a que fica à direita de uma pessoa postada dentro
do terreno e voltada para a testada principal.
Divisa consolidada
Aquela em que o fechamento dos lotes lindeiros esteja definido, sem contestação judicial.
Duto de Ventilação
Espaço vertical no interior da edificação destinado somente à ventilação da antecâmara da escada ou rampa
enclausurada.
E
Edificação
Construção acima ou abaixo de superfície de um terreno, de estruturas físicas que possibilitem a instalação
e o exercício de atividades humanas.
Edificação de uso coletivo
Edificações destinadas às atividades de natureza comercial, hoteleira, cultural, esportiva, financeira,
turística, recreativa, social, religiosa, educacional, industrial e de saúde, inclusive as edificações de
prestação de serviços de atividades da mesma natureza.
Prefeitura Municipal Av. Princesa Isabel, 678 – Centro Administrativo Municipal Firmino Alves – São Caetano
PREFEITURA MUNICIPAL DE ITABUNA
Equipamentos Urbanos
Os equipamentos de abastecimento de água, serviços de esgoto, energia, coletas de águas pluviais, rede de
telefone e gás canalizado.
Escritório
Edificação ou parte de uma edificação dotada de acesso direto à área comum de circulação ou ao
logradouro público, organizada de forma a permitir a realização de trabalhos intelectuais, de registro
documental e prestação de serviços.
Estacionamento
Espaço público ou particular destinado à imobilização de veículos, em espaço aberto, descoberto ou
fechado.
Estrutura
Conjunto de elementos construtivos de sustentação da edificação, abrangendo fundações, pilares, alvenaria
autoportante, vigas e lajes.
F
Fachada
Face de um edifício voltada para um logradouro público ou espaço aberto, em especial, a sua face principal.
Fossa Séptica
Tanque de concreto ou de alvenaria revestida, em que se depositam as águas do esgoto e onde as matérias
sofrem o processo de mineralização.
Fundação
Parte da construção, geralmente abaixo do nível do terreno, que transmite ao solo as cargas de edificação.
Gabarito
Parâmetro preestabelecido para as edificações.
Galeria externa
Via pública de circulação de pedestres coberta e paralela ao meio-fio por efeito de recuo do pavimento térreo
da edificação.
Galeria intera
Via de circulação de pedestre na parte interna da edificação com franco acesso às vias públicas.
Grade
Linha reguladora de uma via, composta de uma seqüência de retas com declividades traçadas sobre o perfil
longitudinal do terreno.
Prefeitura Municipal Av. Princesa Isabel, 678 – Centro Administrativo Municipal Firmino Alves – São Caetano
PREFEITURA MUNICIPAL DE ITABUNA
Guarda-corpo
Barreira de proteção vertical, vedada ou não, utilizada para proteção do usuário.
H
Habitação de Interesse Social
Edificações que sejam produtos de planos habitacionais do governo municipal, estadual ou federal.
Habite-se
Documento expedido pelo Município reconhecendo o empreendimento em condições de ser utilizado.
I
Imóvel de interesse de preservação
São bens imóveis, cadastrados pelo Município de Itabuna, como unidade de interesse de preservação – UIP.
(emenda apresentada pelo edil Júnior Brandão)
Infração
Ato ou omissão contrários a este Código e às normas dele decorrentes.
Infrator
Pessoa física ou jurídica cujo ato ou omissão, de caráter material ou intelectual, provocaram ou concorreram
para o descumprimento das normas desta Lei.
Instalação
Serviços preliminares que antecedem qualquer obra: limpeza de terreno, demolições, ligações provisórias de
água e luz, assentamentos de equipamentos diversos, colocação de tapumes e tabuletas.
Instalação sanitária
Ambiente de higiene isolado dos demais compartimentos das edificações e dotado de vaso sanitário,
chuveiro e lavatório.
Interdição
Ato administrativo que visa impedir o ingresso de pessoas não autorizadas em obra ou utilização de
edificação concluída; limitação, suspensão ou proibição do uso da edificação, exercício de atividade ou
condução de empreendimento.
Intimação
Ciência ao administrado da infração cometida, da sanção imposta e das providências exigidas,
consubstanciada no próprio auto ou em edital.
L
Lavabo
Instalação sanitária composta de lavatório e vaso sanitário.
Levantamento Cadastral
Regularização de imóveis concluídos sem a devida licença, à vista de laudo técnico que demonstre a segurança, a
higiene, estética e conforto da habitação.
Prefeitura Municipal Av. Princesa Isabel, 678 – Centro Administrativo Municipal Firmino Alves – São Caetano
PREFEITURA MUNICIPAL DE ITABUNA
Multa
Imposição pecuniária singular, diária ou cumulativa, de natureza objetiva, a que se sujeita o administrado em
decorrência da infração cometida.
Muro
Elemento construtivo que serve de vedação de terrenos.
Prefeitura Municipal Av. Princesa Isabel, 678 – Centro Administrativo Municipal Firmino Alves – São Caetano
PREFEITURA MUNICIPAL DE ITABUNA
N
Nivelamento
Fixação da cota correspondente aos diversos pontos característicos da via urbana, a ser observada por
todas as construções, nos seus limites com o domínio público (alinhamento).
Notificação acessória
Aquela que acompanha a aplicação da penalidade, informando a norma infringida.
Notificação prévia
Aquela que precede a aplicação da penalidade, informando o prazo para a correção da irregularidade.
NBR
Normas Brasileiras.
O
Obra
Conjunto de procedimentos técnicos relativos à execução de empreendimentos e serviços.
P
Passeio
Parte da calçada ou da pista de rolamento, neste último caso separada por pintura ou elemento físico
separador, livre de interferências, destinada à circulação exclusiva de pedestres e, excepcionalmente, de
ciclistas.
Patamar
Piso situado entre dois lances sucessivos de uma mesma escada.
Pavimento
Espaço da edificação compreendido entre dois pisos sucessivos ou entre um piso e a cobertura; o plano
onde se assenta o conjunto de ambientes situados no mesmo nível de uma edificação. Não são
considerados pavimentos: o porão, a sobreloja, o mezanino e o sótão.
Pé-direito
Altura livre de um pavimento ou andar de edifício, do piso ao teto.
Pérgula
Conjunto de elementos horizontais ou inclinados, distanciados regularmente, podendo ou não suportar
vegetação, sem constituir cobertura.
Pilar
Elemento construtivo de suporte nas edificações.
Pilotis
Conjunto de pilares não embutidos em paredes e integrantes de uma edificação para o fim de proporcionar
áreas abertas de livre circulação.
Piso
Prefeitura Municipal Av. Princesa Isabel, 678 – Centro Administrativo Municipal Firmino Alves – São Caetano
PREFEITURA MUNICIPAL DE ITABUNA
Recuo
Área de terreno definida como não edificável, compreendida entre as divisas do terreno.
Reentrância
Espaço aberto que fica recuado do plano da fachada onde se situa.
Reforma
Obra destinada a estabilizar e ou alterar uma edificação, implicando ou não em aumento de sua área
construída total.
Restauração
Conjunto de procedimentos técnicos que visam restabelecer as características originais de edificações de
interesses arquitetônico, histórico, artístico e cultural.
RT
Responsável Técnico
S
Saliência
Elemento arquitetônico da edificação que avança em relação ao plano de uma fachada, como brises,
jardineiras, elementos decorativos, estruturais, sistemas de ar condicionado e plataformas técnicas.
Shopping-Center
Edificação ou complexo de edificações organizadas com finalidade predominantemente de centralizar
comércio e serviços, comportando lojas, escritórios e espaços complementares, servida(o) por acessos e
circulações comuns e estacionamento exclusivo.
Setor
Subdivisão da zona.
Prefeitura Municipal Av. Princesa Isabel, 678 – Centro Administrativo Municipal Firmino Alves – São Caetano
PREFEITURA MUNICIPAL DE ITABUNA
Sobreloja
Piso elevado e integrado a uma loja.
Sótão
Espaço situado sobre o último pavimento, nos desvãos do telhado.
Subsolo
Pavimento abaixo do térreo.
Suíte
Dormitório que tem, anexo, um banheiro exclusivo.
Supermercado
Empreendimento destinado ao comércio varejista e/ou atacadista, sob o sistema predominante de auto-
serviço, onde, em ampla área, são expostos à venda grande variedade de produtos alimentícios e os mais
diversificados artigos de uso pessoal e doméstico.
Tapume
Vedação provisória usada durante a construção.
Taxa de Ocupação
Relação entre a projeção no plano horizontal da área edificada e a área total do terreno.
Terraço
Local descoberto sobre uma edificação ou ao nível de um de seus pavimentos, acima do primeiro,
constituindo piso acessível e utilizável.
Terreno natural
Superfície de terreno na situação em que se apresenta ou se apresentava na natureza ou na conformação
dada por ocasião da execução do loteamento.
Térreo
Pavimento cujo piso apresente uma diferença de nível máxima de 1,50m em relação ao nível de um ponto
do meio-fio em frente ao acesso principal da edificação.
Testada
Linha que separa o logradouro público da propriedade particular.
Teto
Plano ou superfície acabada de fechamento superior de um compartimento.
Toldo
Cobertura instalada em fachada de edificação, servindo de abrigo contra o sol ou as intempéries.
Prefeitura Municipal Av. Princesa Isabel, 678 – Centro Administrativo Municipal Firmino Alves – São Caetano
PREFEITURA MUNICIPAL DE ITABUNA
U
Unidade Autônoma
Conjunto de ambientes de uso privativo de um proprietário, posseiro ou inquilino.
Unidade Imobiliária
Porção do solo ou da edificação individualizados e autônomos quanto às condições de comercialização.
Urbanização
Processo de incorporação de áreas ao tecido urbano, seja através da criação de unidades imobiliárias, seja
através da implantação de sistemas e instalações de infra-estrutura.
Uso do Solo
Resultado de toda ação humana que implique em utilização de um espaço ou terreno, com finalidades
econômicas, institucionais ou de moradia.
V
Varanda
Área aberta com peitoril ou parapeito de altura máxima de 1,20m (um metro e vinte centímetros).
Vistoria
Diligência efetuada pelo Poder Público com o objetivo de verificar as condições da edificação, a observância
à legislação urbanística e ao projeto aprovado.
Z
Zona
Porção territorial do Município, com limites definidos em Lei..
Prefeitura Municipal Av. Princesa Isabel, 678 – Centro Administrativo Municipal Firmino Alves – São Caetano
PREFEITURA MUNICIPAL DE ITABUNA
ANEXO II
Largura Mínima
Área Mínima
de Iluminação e
dos Vãos de
Mínima (m)
Mínimo (m)
Acesso (m)
Dimensão
Pé-Direito
Compartimentos Ventilação em
(m²)
Observações
Relação à Área do
Piso do
Compartimento
*1 - largura mínima exigida
Compartimentos de apenas para vãos de
permanência - - 1/10 2,30 0,80*¹ acesso externo de
transitória ambientes de preparo de
alimentos
*1 - quando o
compartimento estiver
Compartimentos de sendo iluminado através
1/8
permanência - - 2,60 0,80*² de varanda.
ou 1/6 *¹
prolongada *2 - largura mínima exigida
apenas para um dos vãos
de acesso externo.
As Habitações de Interesse Social poderão ser objeto de especificações mínimas compatíveis com
sua realidade sócio-econômica (Art 136)
Prefeitura Municipal Av. Princesa Isabel, 678 – Centro Administrativo Municipal Firmino Alves – São Caetano
PREFEITURA MUNICIPAL DE ITABUNA
ANEXO III
Largura Mínima
Área Mínima
Vão de Iluminação
dos Vãos de
Mínima (m)
Acesso (m)
Dimensão
Pé-Direito
Mínimo
e Ventilação em
(m²)
(m)
Observações
Relação à Área do
Compartimentos Piso do
Compartimento
*1 - quando o compartimento
estiver sendo iluminado
1/8 através de varanda.
Estar 12,00 2,40 2,60 0,70*²
ou 1/6 *1 *2 - a largura mínima de um
dos vãos de acesso externo
deverá ser de 0,80m.
*1 – medida mínima exigida
para pelo menos um dos
1/8 dormitórios.
Dormitório 8,00*1 2,00 2,60 0,70
ou 1/6 *² *2 - quando o compartimento
estiver sendo iluminado
através de varanda.
*1 - quando o compartimento
estiver sendo iluminado
através da área de serviço
Manuseio de 4,00 1/8
1,60 2,30 0,70 *2 ou varanda.
alimentos ou 1/6 *1
*2 - A largura mínima de um
dos vãos de acesso externo
deverá ser de 0,80m.
Área de *1 - pode ser conjugada com
- 0,90 - 2,30 0,80
serviço *¹ a cozinha.
Instalação 2,20*1 1,10 1/10 ou 2,30 0,60 *1- é facultada a instalação
sanitária principal 1/8 *2 de lavatório externo à
instalação sanitária, ficando
este com a área mínima de
1,80m2.
*2 - quando o compartimento
estiver sendo iluminado
através de varanda ou
através da área de serviço,
desde que a área de serviço
esteja separada da cozinha
Prefeitura Municipal Av. Princesa Isabel, 678 – Centro Administrativo Municipal Firmino Alves – São Caetano
PREFEITURA MUNICIPAL DE ITABUNA
Largura Mínima
Área Mínima
Vão de Iluminação
dos Vãos de
Mínima (m)
Acesso (m)
Dimensão
Pé-Direito
Mínimo
e Ventilação em
(m²)
(m)
Observações
Relação à Área do
Compartimentos Piso do
Compartimento
por parede até o teto ou
porta.
Instalação
sanitária 1,70 0,90 1/10 2,30 0,60 -
secundária
Circulação - 0,90 - 2,30 - -
* pelo menos uma das
rampas com declividade
máxima = 8,33% para
Rampa * - 0,90 - 2,30 - garantia de acessibilidade a
pessoa portadora de
deficiência ou mobilidade
reduzida
* havendo passagem sob
Escada * - 0,80 - 2,30 - escada, altura do vão
h=2,10m.
2,30 x
Abrigo/Área de * pé direito mínimo em
4,50
estacionamento de - - 2,20* - relação a qualquer elemento
por
veículos construtivo.
vaga
ANEXO IV
Prefeitura Municipal Av. Princesa Isabel, 678 – Centro Administrativo Municipal Firmino Alves – São Caetano
PREFEITURA MUNICIPAL DE ITABUNA
Mínimo (m)
Dimensão
Pé-Direito
Mínima
e Ventilação dos vãos
Área
(m)
Observações
em Relação ao de
Piso do acesso
Compartimentos Compartimento (m)
Circulação
- 0,90 - 2,30 - -
Privativa
* havendo passagem
Escada * - 0,80 - 2,30 - sob escada, altura do
vão h= 2,10m.
1/12 da
área do
comparti-
mento,
Sala de aula - 3,50 1/6 0,80
não
podendo
ser inferior
a 2,60 m
Salas comerciais, * permitida ventilação
- 2,00 1/6* 2,60 0,80
escritórios, etc. mecânica.
* 1 - permitida
2,60 ventilação mecânica.
Lojas - 2,00 1/10*¹ 0,80
ou 5,00 *² *2 - quando tiver
sobreloja.
*1 - permitida
Sobrelojas 2,00 1/10*¹ 2,30 -
ventilação mecânica.
ANEXO V
Prefeitura Municipal Av. Princesa Isabel, 678 – Centro Administrativo Municipal Firmino Alves – São Caetano
PREFEITURA MUNICIPAL DE ITABUNA
Área Mínima
do Vão de
Mínima (m²)
Mínima
Ventilação em
Área
Pé -
(m)
dos Vãos Observações
Relação à
de Acesso
Área do Piso
Compartimentos (m)
do
Compartimento
Hall - 1,20 - 2,30 0,80
*1 - quando o
comprimento da
circulação for de até
10,00m ou desde que
1,20 *¹ seja intercalada, a cada
Circulação de
- ou 1/8 2,30 0,80 10,00m, por área cujo
Pessoas
1,50 *² diâmetro seja de no
mínimo 1,50m.
*2 - quando o
comprimento da
circulação for superior a
10,00 m.
*1 - havendo passagem
sob escada, altura do vão
Escada *¹ - 1,20 *² 1/8 2,30 0,80 h=2,10m.
*2 - largura livre de
corrimão.
*1 - garantir acesso,
circulação e espaço para
Área de 2,30 x
manobras.
estacionamento - 4,50 - 2,20*2 2,50
*2 - pé-direito mínimo em
de veículos *1 por vaga
relação a qualquer
elemento construtivo.
* declividade máxima de
Circulação de
- 3,0 - 2,20 2,50 12% para caminhões e
veículos *
de 20% para automóveis.
ANEXO VI
DA CLASSIFICAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES
NÃO RESIDENCIAIS
Prefeitura Municipal Av. Princesa Isabel, 678 – Centro Administrativo Municipal Firmino Alves – São Caetano
PREFEITURA MUNICIPAL DE ITABUNA
g) laboratório de análises;
h) hospital;
edificações educacionais, a) escola (sem internato);
assistenciais e comunitárias: b) faculdade;
c) escola de artes, ofícios e profissionalizantes em geral
(inclusive cursos tecnológicos);
d) centro de triagem de migrantes;
e) centro comunitário;
f) centro social urbano;
g) creche, berçário;
h) parque infantil, play-ground;
edificações especiais: a) edifício administrativo ou governamental;
construção acima ou abaixo de b) palácio;
superfície de um terreno, de c) quartel, corpo de bombeiros;
estruturas físicas que d) penitenciária, casa de detenção;
possibilitem a instalação e o e) cemitério, crematório;
exercício de atividades humanas f) centro de pesquisas, observatório;
com destinação específica não g) planetário;
residencial, de comércio e h) velório;
serviços o, industrial e i) agência postal ou telefônica;
institucional. j) complexo cultural, diversificado (campus universitário e
congêneres);
k) feira permanente;
edificações rurais, não sujeitas a) silo;
às especificações deste Código b) tanque;
c) pocilga;
d) cercado;
e) aviário;
f) estribaria;
g) coelheiras;
h) canil;
i) curral;
j) estábulo;
k) outros empreendimentos para atividades rurais;
Edificações industriais a) Galpão
b) Telheiro
c) Nave industrial
d) Loja industrial
edificações com potencial a) feira agropecuária e industrial e parque de exposições;
poluidor ou impacto de b) arena, rodeio e congêneres;
vizinhança: c) campo de golf, clube social/esportivo, ginásio de esportes
(palácio de esportes), piscina olímpica, quadra, campo,
cancha, piscina pública e congêneres, instalação balneária;
d) circo;
e) parque de diversões;
Prefeitura Municipal Av. Princesa Isabel, 678 – Centro Administrativo Municipal Firmino Alves – São Caetano
PREFEITURA MUNICIPAL DE ITABUNA
f) auto-cine e drive-in;
g) velódromo e congêneres, ginásio-academia;
h) hipódromo;
i) autódromo, kartódromo, pista de motocross;
j) estádio;
k) posto de serviço e abastecimento de veículos;
l) terminal de carga ferroviário;
m) terminal de carga rodoviário;
n) edificações industriais:galpão; telheiro;nave industrial;loja
industrial;
o) demais edificações que se enquadrarem como tal de acordo
com lei específica e a critério da análise técnica.
edificações de grande porte a) aeroporto;
b) shoppings;
c) centro empresarial;
d) complexo social desportivo (vila olímpica e congêneres);
e) complexo para fins industriais;
f) central de abastecimento;
g) centro de convenções;
h) complexo de instalações militares para fins administrativos;
i) complexo de instalações militares para fins de defesa;
j) complexo de instalações militares para fins de intendência;
k) estação de transbordo ferroviário;
l) estação de transbordo interurbana (rodoviária).
Prefeitura Municipal Av. Princesa Isabel, 678 – Centro Administrativo Municipal Firmino Alves – São Caetano
PREFEITURA MUNICIPAL DE ITABUNA
ANEXO VII
DOS DOCUMENTOS REQUERIDOS
Prefeitura Municipal Av. Princesa Isabel, 678 – Centro Administrativo Municipal Firmino Alves – São Caetano
PREFEITURA MUNICIPAL DE ITABUNA
Prefeitura Municipal Av. Princesa Isabel, 678 – Centro Administrativo Municipal Firmino Alves – São Caetano
PREFEITURA MUNICIPAL DE ITABUNA
ANEXO VIII
PADRONIZAÇÃO DE REPRESENTAÇÃO DE PROJETO ARQUITETÔNICO
I. FORMATO
1. Apresentação dos projetos nos formatos e dimensões A3 (297 mm x 420mm), A2 (420 mm x 594mm), A1
(594 mm x 841 mm) ou A0 (841 mm x 1189 mm), conforme padrão da ABNT. Poderá ser admitido o formato
A1 alongado.
II. CARIMBO
1. Todos os desenhos devem ter o selo padrão de acordo com o Anexo IX desta lei, localizado no canto
inferior direito da prancha, para possibilitar o agrupamento e a fácil localização dos dados básicos do projeto.
2. Deverão ser utilizados os dois modelos de carimbo aqui apresentados: um completo, para a folha 1, e o
outro, simplificado, para as demais folhas subseqüentes, quando houver.
3. Qualquer anotação de interesse do RT ou do proprietário, não constante no carimbo, deverá ser inscrita
fora deste, de preferência acima do mesmo, na folha do projeto (Área de notas).
4. No carimbo deverão constar todas as informações necessárias relativas ao imóvel como: área do terreno,
área construída por pavimento, área total construída, área reformada, área ampliada, coeficiente de
ocupação, coeficiente de aproveitamento , coeficiente de permeabilidade, dentre outras.
III. PROJETO
1. O projeto completo deverá conter:
A. PLANTA DE SITUAÇÃO: na escala mínima de 1/250 contendo dimensões do terreno; indicação do norte
magnético; amarração na esquina mais próxima; ocupação dos lotes vizinhos (vagos ou construídos);
projeção da edificação com respectivos afastamentos mínimos frontais, laterais e de fundos; recuo do
alinhamento, se for o caso.
B. PLANTA BAIXA: cotada, de todos os pavimentos, inclusive subsolo, na escala 1/50, com indicação: dos
níveis de implantação da edificação; legenda de portas e janelas; indicação das linhas de corte. No primeiro
pavimento, indicar: projeto do passeio acompanhado de legenda; área permeável cotada; níveis do terreno
onde a edificação encosta na divisa e níveis de referência para altura na divisa, se for o caso.
C. CORTES: longitudinal e transversal na escala 1/50 com indicação: do perfil natural do terreno em cada
corte; pé direito do(s) pavimento(s); altura(s) da edificação (H); nível(eis) de referência e altura(s) máxima(s)
na(s) divisa(s); nível(eis) do(s) ponto(s) médio(s) para o cálculo dos H’s. Caso haja edificação na divisa, é
importante que pelo menos um dos cortes represente tal situação. Poderá o examinador solicitar outros
cortes que se fizerem necessários, inclusive em escalas diferentes.
D. FACHADAS: na escala 1/50, uma para cada logradouro, com representação do greide da via e pelo
menos uma referência de nível. Caso não for possível representar em corte, indicar na fachada a altura na
divisa, devidamente referenciada e cotada.
E. PLANTA DE COBERTURA: na escala 1/100, com indicação na inclinação da mesma e cota do beiral.
F. QUADRO DE ESQUADRIAS: com legenda e dimensões de janelas e portas.
Prefeitura Municipal Av. Princesa Isabel, 678 – Centro Administrativo Municipal Firmino Alves – São Caetano
PREFEITURA MUNICIPAL DE ITABUNA
2. Em caso de regularização de edificação, as áreas a serem regularizadas deverão ser destacadas por
meio de hachuras e acompanhadas dos seus respectivos cálculos.
3. As áreas descontáveis internas às unidades privativas também deverão ser destacadas por hachuras,
devidamente cotadas e demonstradas no cálculo de áreas, tanto para regularização quanto para projeto
inicial
5. As plantas não poderão conter rasuras ou emendas a menos que as alterações sejam feitas em tinta
vermelha, com assinatura do responsável técnico e visada pela autoridade competente.
6. Notas: deverão constar na área reservada às mesmas no formato padrão e visam esclarecer ou
complementar o projeto, quando houver.
a. Os cômodos das unidades autônomas atendem o disposto na lei em vigor;
b. Os vãos de ventilação e iluminação de toda a edificação atendem o disposto na lei em vigor;
c. Os guarda-corpos e corrimãos atendem o disposto na legislação em vigor, inclusive no que se refere à
acessibilidade;
d. As inclinações das rampas estão conforme exigido na legislação vigente;
Prefeitura Municipal Av. Princesa Isabel, 678 – Centro Administrativo Municipal Firmino Alves – São Caetano
PREFEITURA MUNICIPAL DE ITABUNA
ANEXO IX
MODELO CARIMBO
Prefeitura Municipal Av. Princesa Isabel, 678 – Centro Administrativo Municipal Firmino Alves – São Caetano
PREFEITURA MUNICIPAL DE ITABUNA
ANEXO X
TERMO DE COMPROMISSO DO RESPONSÁVEL TÉCNICO PELO PROJETO
1. IDENTIFICAÇÃO DO IMÓVEL
NOME DA RUA
N° BAIRRO LOTE(S)
Prefeitura Municipal Av. Princesa Isabel, 678 – Centro Administrativo Municipal Firmino Alves – São Caetano
PREFEITURA MUNICIPAL DE ITABUNA
Prefeitura Municipal Av. Princesa Isabel, 678 – Centro Administrativo Municipal Firmino Alves – São Caetano
PREFEITURA MUNICIPAL DE ITABUNA
ANEXO XI
Prefeitura Municipal Av. Princesa Isabel, 678 – Centro Administrativo Municipal Firmino Alves – São Caetano