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Codigo - de - Obras Itabuna (1) - Cópia

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PREFEITURA MUNICIPAL DE ITABUNA

Itabuna/BA., em 07 de março de 2013


MENSAGEM Nº 004/2013-GP

Senhor Presidente,
Senhores Vereadores,

Com amparo legal no que dispõe o art. 66, inciso VII, da Lei Orgânica do Município de Itabuna -
LOMI, temos a honra de encaminhar a essa Egrégia Câmara Municipal para a devida apreciação de Vossas
Excelências, o anexo PROJETO DE LEI que dispõe sobre o CÓDIGO DE OBRAS DO MUNICÍPIO DE
ITABUNA.

JUSTIFICATIVA

Nobres Vereadores, o Projeto de Lei que ora encaminhamos a Vossas Excelências, para tramitação
na forma em que dispõe o Regimento Interno dessa Casa Legislativa, faz parte do processo de atualização
das leis urbanísticas deste Município, objetivando adequá-las ao disposto no Plano Diretor Urbano, aprovado
em 19 de dezembro de 2008, pela Lei Municipal nº 2.111.
Vale destacar que o Código de Obras é um instrumento básico para orientar a ação dos agentes
públicos e privados, no que tange a execução das obras, buscando garantir uma melhor qualidade de vida
urbana.
Outrossim, destacamos que o atual Código de Obras do Município de Itabuna, em vigor desde 14 de
setembro de 1979 – Lei nº 1.198, precisa ser revisado, visando adequá-lo aos atuais padrões de vida urbana
e, ainda, abordar assuntos relacionados à acessibilidade das edificações.
Com base nas justificativas acima citadas, é que estamos encaminhando a essa Egrégia Câmara
Municipal a presente propositura, para ser discutida em Plenário, dentro das normas que regem esse
Legislativo e, sendo aprovada, seja a mesma remetida a este Executivo Municipal para ser convertida em lei
e, sancionada, venha atender os objetivos para os quais foi editada.

Na certeza de contarmos com a extremada sensibilidade e zelo no trato das questões do interesse
da comunidade, que caracteriza a atuação de Vossas Excelências nesse Legislativo, aproveitamos a
oportunidade para reiterar os nossos protestos da mais alta consideração e apreço.

Atenciosamente,

CLAUDEVANE MOREIRA LEITE


Prefeito

A SUA EXCELÊNCIA O SENHOR


ALDENES MEIRA SANTOS
D.D. PRESIDENTE DA CÂMARA DE VEREADORES
Prefeitura Municipal Av. Princesa Isabel, 678 – Centro Administrativo Municipal Firmino Alves – São Caetano
PREFEITURA MUNICIPAL DE ITABUNA

NESTA

PROJETO DE LEI Nº.........................................................


EMENTA: Dispõe sobre a instituição do CÓDIGO DE
OBRAS DO MUNICÍPIO DE ITABUNA e, dá
outras providências.

O PREFEITO MUNICIPAL DE ITABUNA, faço saber que a Câmara de Vereadores aprova e eu


sanciono a presente Lei:
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 1º - Fica instituído o Código de Obras do Município de Itabuna, que estabelece as normas para
elaboração e aprovação de obras, tendo como objetivos gerais:
I - assegurar o padrão de qualidade dos empreendimentos e seu entorno, obras, reformas e
demolições, de modo a garantir aos seus usuários, estética, higiene, salubridade, segurança e conforto;
(emenda apresentada pelo vereador Júnior Brandão).
II - promover a utilização autônoma e segura do ambiente, edificação, equipamentos urbanos e
elementos para as pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida;
III - servir de parâmetro para a regularização das edificações antigas ou construídas anteriormente à
edição da presente Lei, ressalvados os casos da necessidade de regulamentação especial, em zonas de
especial interesse social.
Art. 2º - As disposições deste Código somente não se aplicam às edificações existentes ou a serem
construídas na zona rural do Município destinadas ao uso exclusivo de sua economia.

CAPÍTULO II
DAS RESPONSABILIDADES
Seção I
Do Proprietário

Art. 3º - Considera-se proprietário do imóvel a pessoa física ou jurídica, portadora do título de


propriedade registrado em Cartório de Registro Imobiliário.
Art. 4º - São deveres do proprietário do imóvel:
I - responder pelas informações prestadas ao Executivo;
II - providenciar para que os projetos e as obras no imóvel de sua propriedade estejam devidamente
licenciados e sejam executados por responsável técnico;
III - promover e zelar pelas condições de estabilidade, segurança e salubridade do imóvel;

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IV - dar o suporte necessário às vistorias e fiscalizações das obras, permitindo-lhes o livre acesso ao
canteiro de obras e apresentando a documentação técnica sempre que solicitado;
V - apresentar, quando solicitado, laudo técnico referente às condições de risco e estabilidade do
imóvel;
VI - manter o imóvel e seus fechamentos em bom estado de conservação.

§ 1º - O laudo técnico referente às condições de risco e estabilidade do imóvel deverá ser elaborado
por profissional com habilitação expedida pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA) e/ou
Conselho Regional de Arquitetura e Urbanismo (CAU) e ser acompanhado da respectiva Anotação de
Responsabilidade Técnica – ART/RRT. (emenda apresentada pelos edis Joilson e Júnior Brandão)
§ 2º - As obrigações previstas neste Código para o proprietário estendem-se ao possuidor do imóvel,
assim entendido a pessoa física ou jurídica, bem como seu sucessor a qualquer título, que tenha de fato o
exercício, pleno ou não, de usar o imóvel objeto da obra.
§ 3º - A depredação por terceiro ou a ocorrência de acidente não isentam o proprietário da
manutenção do bom estado de conservação do imóvel e de seus fechamentos.
Art. 5° - Sem prejuízo da responsabilidade técnica profissional, os proprietários dos imóveis, são
responsáveis:
I - pelo descumprimento dos condicionamentos estabelecidos pelo Poder Público e pela execução
em desconformidade com os projetos aprovados;
II - pelo emprego eventual ou proposital de material inadequado ou de má qualidade;
III - pelos inconvenientes e riscos decorrentes da guarda, de modo impróprio, de materiais e
equipamentos;
IV - pela manutenção da limpeza e desobstrução dos trechos de logradouro adjacentes á obra (ruas,
passeios e praças) com retirada de entulho e outros;
V - por incômodos ou prejuízos causados às edificações vizinhas durante os trabalhos;
VI - pela falta de precaução e acidentes que envolvam operários e terceiros;
VII - pela permanência do alvará e plantas aprovadas no local da obra.

Art. 6° - Quando houver necessidade de apresentação do título de propriedade, o proprietário


responderá civil e criminalmente pela sua veracidade, não implicando sua aceitação por parte do Poder
Público em reconhecimento do direito de propriedade.

Seção II
Do Profissional
Art. 7° - São considerados aptos a elaborar projetos e executar obras de edificações os profissionais
de nível superior, legalmente habilitados para o exercício da atividade, regularmente inscritos no CREA e/ou
no CAU, e na Prefeitura Municipal de Itabuna- PMI, aqui denominados responsáveis técnicos, bem como as
empresas constituídas por esses profissionais. (emenda apresentada pelos edis Joilson e Júnior Brandão)

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Art. 8° - Caberá ao responsável técnico pelo projeto ou ao responsável técnico pela execução da
obra tratar, junto ao Executivo, dos assuntos técnicos relacionados aos projetos e às obras de sua
responsabilidade, devendo atender às exigências legais para elaboração e aprovação dos projetos e para
execução das obras, dentro dos prazos estipulados.
§ 1º - Para os efeitos deste Código será considerado responsável técnico pelo projeto o profissional
habilitado responsável pela elaboração de projetos, que responderá pelo conteúdo das peças gráficas,
descritivas, especificações e exequibilidade de seu trabalho;
§ 2º - Para os efeitos deste Código será considerado Responsável Técnico pela execução da Obra o
profissional responsável pela direção técnica das obras, desde seu início até sua total conclusão,
respondendo por sua correta execução e adequado emprego de materiais, conforme projeto aprovado na
PMI e observância das NBR (Normas Brasileiras).

§ 3º - A responsabilidade sobre projetos, instalações e execuções cabe aos profissionais, nos


termos da Anotação de Responsabilidade Técnica – ART/RRT.
§ 4º - Na hipótese de a autoria do projeto ser assumida por dois ou mais profissionais, estes serão
solidariamente responsáveis.
Art. 9° - Serão apresentados para aprovação do Executivo apenas os projetos mencionados nesta
Lei, no Anexo VIII.
Art. 10 - O responsável técnico pelo projeto de edificação e execução das obras declarará sua
responsabilidade em formulário próprio, conforme modelo constante no Anexo X desta lei.
Parágrafo único - A declaração do responsável técnico deverá ser anexada no ato da solicitação de
aprovação do projeto de edificação.

Art. 11 - São deveres dos responsáveis técnicos, nos limites das respectivas competências:

I - prestar, de forma correta e inequívoca, informações ao Executivo e elaborar os projetos de acordo


com a legislação vigente;
II - executar obra licenciada, de acordo com o projeto aprovado e com a legislação vigente;
III - cumprir as exigências técnicas e normativas impostas pelos órgãos competentes municipais,
estaduais e federais, conforme o caso;
IV - assumir a responsabilidade por dano resultante de falha técnica na execução da obra, dentro do
prazo legal de sua responsabilidade técnica;
V - zelar pela proteção e segurança dos que trabalham na obra, dos pedestres, das propriedades
vizinhas e dos logradouros e vias públicas;
VI - promover a manutenção das condições de estabilidade, segurança e salubridade do imóvel, de
modo a evitar danos a terceiros, bem como a edificações e propriedades vizinhas, passeios e logradouros
públicos;
VII- evitar ruídos excessivos ou desnecessários principalmente na vizinhança de hospitais, escolas,
asilos e estabelecimentos semelhantes e nos setores residenciais onde ficam vedados quaisquer trabalhos

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de execução de obras no período das 20 (vinte) as 7 (sete) horas do dia imediato; (emenda apresentada
pelo vereador Júnior Brandão).
VIII – manter os trechos de logradouro adjacentes à obra, (ruas, passeios e praças),
permanentemente desobstruídos e limpos com retirada de entulho e outros;

IX – instalar tapumes e andaimes, garantindo a segurança e a acessibilidade do público;

X - deixar no local da obra o alvará da construção bem como o jogo completo de plantas;

XI - dar o suporte necessário às vistorias e à fiscalização das obras.


Art. 12 - É facultada a substituição ou a transferência da responsabilidade técnica da obra para outro
profissional que esteja devidamente habilitado e atenda às exigências desta Lei, assumindo o novo
profissional, a responsabilidade pela parte já executada, sem prejuízo da atuação do profissional anterior.

Parágrafo Único: Para atender este caput o novo responsável deverá encaminhar ofício ao órgão
competente da Prefeitura Municipal de Itabuna informando do fato, em duas vias, sendo que uma delas
ficará em seu poder, com o recebido do órgão técnico. (emenda apresentada pelo vereador Júnior Brandão).

Art. 13 - Será obrigatoriamente comunicada ao CREA/CAU para aplicação das medidas de sua
competência, qualquer irregularidade observada na habilitação profissional do responsável técnico ou
infração legal de que participe. (emenda apresentada pelos edis Joilson e Júnior Brandão)

Seção III
Do Executivo

Art. 14 - É competência do Executivo aprovar os projetos, licenciar e fiscalizar a execução das obras,
certificar a conclusão das mesmas e aplicar as penalidades cabíveis, visando ao cumprimento da legislação
vigente, não se responsabilizando por qualquer sinistro ou acidente decorrente de deficiências do projeto, da
execução ou da utilização da obra ou da edificação concluída.

CAPÍTULO III
DO LICENCIAMENTO

Seção I
Disposições Gerais

Art. 15 - Qualquer construção, reconstrução, reforma, demolição, instalação pública ou particular,


acréscimo, movimento de terra, muro de arrimo, só poderá ser iniciada após devidamente licenciada pela
Prefeitura, que expedirá o respectivo alvará, observadas as disposições deste Código.

§ 1º - A Licença de Demolição será requerida quando houver total derrubamento de uma edificação;
a demolição parcial ou o total derrubamento de um bloco de um conjunto de edificações caracteriza - se
como reforma.
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§ 2º - O movimento de terra e/ou muro de arrimo, vinculado a edificação ou a reforma, bem como a
demolição total vinculada a edificação nova, poderão ser requeridos e licenciados pela Licença de
Construção da obra principal.

Art. 16 - Os projetos de empreendimentos de urbanização e de obras deverão ser licenciados em


três fases:

I - Licença de Localização, de caráter urbano-ambiental, sem correspondência no sistema atual,


tendo por objetivo verificar a legalidade e a conveniência de obras em uma dada localização, dispensada em
caso de obras residenciais em loteamentos devidamente aprovados;
II - Licença de Construção, correspondente à Licença de Execução de Obras de Urbanização e de
Edificação, tendo por objetivo assegurar a observância de padrões mínimos de segurança, higiene,
salubridade e conforto, bem como o cumprimento dos condicionamentos urbanísticos e ambientais
estabelecidos na Licença de Localização, consignados no respectivo procedimento administrativo,
destinando-se à avaliação dos projetos; e

III - “Habite-se”, tendo por objetivo verificar a fiel execução do projeto, em relação aos
condicionamentos urbanísticos, ambientais e de habitabilidade estabelecidos pela Licença de Construção,
consignados no respectivo procedimento administrativo, destinando-se a liberar a construção ou o
empreendimento para o respectivo uso.

Art. 17 - Estão dispensadas da aprovação de projeto e do licenciamento as seguintes obras:


I - instalação de canteiro de obras, barracão e estande de vendas em obras licenciadas, desde que
não ocupem área pública e não se localizem em imóvel distinto daquele onde se desenvolve a obra;
II - muros ou cercas divisórios nos limites do terreno;
III - instalação de grades de proteção;
IV - serviços de manutenção e construção de passeios, nos termos do Código de Posturas do
Município;
V - construção de abrigos para animais domésticos e cobertas, em unidades residenciais, com altura
máxima de 1,80m (um metro e oitenta centímetros) e área máxima de 2 m² (dois metros quadrados);
VI - escadas e rampas descobertas sobre terreno natural, respeitados os parâmetros da legislação
vigente;
VII - impermeabilização de lajes;
VIII - a limpeza ou pintura externa e interna dos imóveis que não exijam a instalação de tapumes,
andaimes ou tela de proteção.
§ 1º - A dispensa prevista neste artigo não se aplica às obras em edificações situadas nos conjuntos
urbanos protegidos, imóveis com tombamento específico ou de interesse de preservação, as quais deverão
ser executadas de acordo com diretrizes fornecidas pelos órgãos competentes.

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§ 2º - A dispensa da aprovação do projeto não desobriga o interessado do cumprimento das normas


pertinentes nem da responsabilidade penal e civil perante terceiros.
Art. 18 - Nenhuma edificação poderá ser licenciada:
I - sobre terrenos não edificáveis definidos pelo Plano Diretor e pela legislação de zoneamento, uso
e ocupação do solo;
II - em terrenos com dimensões incompatíveis com as definições do Plano Diretor, excetuando-se os
lotes ou terrenos já cadastrados na Prefeitura Municipal até a data da publicação desta Lei;
III - em terreno úmido, alagadiço, pantanoso, instável, em áreas de encosta ou contaminado por
substâncias orgânicas ou tóxicas sem o saneamento prévio do solo.

Art. 19 - As edificações tombadas devem atender às disposições específicas da legislação pertinente


e às disposições administrativas editadas pelos órgãos competentes, municipais, estaduais e federais.
Parágrafo único - As modificações nas edificações tombadas, com fundamento nesta Lei, deverão
ser submetidas à apreciação dos órgãos competentes, municipal, estadual e/ou federal.

SEÇÃO II
DOS DOCUMENTOS REQUERIDOS

Art. 20 - Os interessados deverão apresentar, com os respectivos requerimentos, os documentos


previstos no Anexo VII – Dos Documentos Requeridos, desta Lei.
§ 1º - Nas peças gráficas, havendo diferença entre a aferição em escala e a cota correspondente,
prevalecerá esta última, tolerada uma margem de erro de até 5% (cinco por cento).
§ 2º - Os autores de projetos e responsáveis pela execução da obra assinarão todas as plantas,
elementos, cálculos e especificações submetidas à licenciamento, assumindo sua integral responsabilidade
civil, a partir da data do protocolamento do pedido de licença pela inobservância de qualquer das
disposições deste Código, referente à obra.
Art. 21 - São isentos de apresentação de projeto, por parte do requerente, os seguintes serviços de
obra:
a) reformas internas das unidades residenciais e não residenciais que não gerem alteração da
estrutura e da área líquida edificada, (caso em que será apresentado relatório descrevendo os serviços a
serem realizados); (Suprimido parte em vermelho, emenda Vereador Carlito)
b) casas populares tal como definidas neste Código.

§ 1º - No caso de reforma com descrita na letra “a” deste artigo, será apresentado, por parte do
requerente, relatório descrevendo os serviços a serem realizados, assinado pelo proprietário e responsável
técnico da obra;
§ 2º - No caso de casa popular como definida neste Código, será apresentado croqui legível ou
requerido projeto modelo, junto à Secretaria de Desenvolvimento Urbano.

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Art. 22 - Os projetos de aprovação de edificação e de licenciamento deverão seguir o padrão de


representação gráfica conforme o estabelecido no Anexo VIII desta lei.

Art. 23 - Deverão ser apresentadas:


I – 02 (duas) vias do projeto completo;
II – 01 (um) arquivo digital gravado em CD ou DVD em extensão DWG ou PDF.

SEÇÃO III
DA ANÁLISE DE ORIENTAÇÃO PRÉVIA

Art. 24 - O interessado em construir poderá solicitar uma análise de orientação prévia, a critério do
interessado, com objetivo de obter informações sobre a viabilidade de licenciamento do projeto com relação:

I - ao uso do solo,
II - à infra-estrutura;
III - às restrições ambientais e de tombamento de imóveis, quando for o caso, e dos
condicionamentos possíveis de serem indicados para minimizar impactos ou potenciais impactos sobre a
vizinhança, a paisagem e o meio ambiente, inclusive os visuais;
IV - à abertura e ligação de novos logradouros ao sistema viário urbano;
V - ao número de unidades imobiliárias especificadas, por categoria de uso;
VI - à fração ideal do terreno por edificação, quando se tratar de empreendimento em condomínio.
§ 1º - A análise de orientação prévia não é obrigatória e não gera direitos para o interessado.
§ 2º - Para solicitação da orientação prévia, o interessado deverá encaminhar o pedido a Secretaria
de Desenvolvimento Urbano, anexando desenhos e informações necessárias para análise.
Art. 25 - O prazo para a expedição da análise de orientação prévia é de:
I - 30 (trinta) dias para parcelamentos e usos especiais ou de impacto; e
II - 15 (quinze) dias para os demais.
Parágrafo único - O prazo poderá ser interrompido quando a análise depender de informações
complementares a serem prestadas pelo requerente.
SEÇÃO IV
DA LICENÇA DE LOCALIZAÇÃO

Art. 26 - A Licença de Localização deverá ser requerida pelo interessado para:

I - edificações especiais (como definidas no Anexo VI desta lei);


II - edifícios situados em área tombada ou no entorno de edifícios tombados;
III - abertura e ligação de novos logradouros ao sistema viário urbano;

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IV - obras com potencial de impacto de vizinhança e potencialmente poluidoras (como definidas no


Anexo VI desta lei);
V - edificações de grande porte (como definidas no Anexo VI desta lei).

Art. 27 - As Licenças de Localização das obras descritas no art. 26 serão obrigatoriamente


submetidas ao Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano Sustentável.

Art. 28 - A Licença de Localização de uma atividade classificada como com potencial de impacto
ambiental ou de vizinhança, fica condicionada à avaliação de impacto de vizinhança, na forma da lei
ambiental, devendo ser analisados os seguintes aspectos, no mínimo:
I - impacto de imagem urbana;
II - emissão de poluentes;
III - atração ou movimentação de fluxo de pessoas;
IV - interferência na circulação de veículos;
V - demanda por estacionamento, espaço de carga e descarga e embarque e desembarque; e
VI - capacidade de suporte da infra-estrutura local;
VII – poluição sonora

Parágrafo único - Qualquer requerimento de Licença de Localização poderá ser encaminhado para o
Parecer Técnico Ambiental, se a execução de obras de urbanização ou de edificação causar ou tiver o
potencial de causar significativo dano ou impacto ao meio-ambiente.
Art. 29 - O prazo para a expedição da Licença de Localização é de:

I - para pronunciamento do setor técnico competente: 30 (trinta) dias úteis para parcelamentos e
usos especiais ou de impacto, 20 (vinte) dias úteis para os demais;

II - para pronunciamento do Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano Sustentável: 30 (trinta)


dias úteis;
III - despacho final do Secretario de Desenvolvimento Urbano: 10 (dez) dias úteis.
Parágrafo único - Nos casos de projetos que necessitem análise ambiental, o prazo poderá ser
dilatado pelo período máximo de 60 (sessenta) dias, até que efetuados os estudos necessários para a
apresentação do Parecer Técnico ou de Resolução, pelo Conselho Municipal do Meio Ambiente.
Art. 30 - Para a Licença de Localização serão exigidos os documentos previstos no Anexo VII, desta
Lei.
Art. 31 - A Licença de Localização para construção em lotes de parcelamentos não aprovados ficará
condicionada à regularização destes.
Art. 32 - A validade da Licença de Localização é de 2 (dois) anos.

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SEÇÃO V
DA LICENÇA DE CONSTRUÇÃO

Art. 33 - A Licença de Construção deverá ser requerida pelo interessado para:


I - implantação de parcelamentos e construção;
II - reforma;
III - implantação de canteiros de obras, em imóvel distinto daquele onde se desenvolve a obra;
IV - implantação e utilização de construção temporária para vendas de lotes ou unidades autônomas
de condomínios;
V - movimento de terras;
VI - a demolição total de edificação, ou que afete elementos estruturais; e
VII - muros de arrimo.
Art. 34 - A Licença de Construção em lotes de parcelamentos não aprovados ficará condicionada à
regularização destes.
Art. 35 - Quando se tratar de imóvel tombado, a Secretaria de Desenvolvimento Urbano solicitará, se
necessário, pareceres dos órgãos municipais, estaduais e federais competentes.
Art. 36 - O Poder Executivo solicitará parecer do órgão Ambiental Municipal, se a execução de obras
de urbanização ou de edificação causar, ou tiver o potencial de causar, significativos danos ao meio-
ambiente.
§ 1º - Será obrigatória a apresentação da Licença Ambiental para a liberação da implantação dos
empreendimentos potencialmente poluidores de acordo com a Lei de Políticas de Meio Ambiente e de
Proteção a Biodiversidade do Estado da Bahia e o Código Ambiental Municipal.

§ 2º - A Licença de Construção para atividades de exploração de qualquer mineral, quando em


locais de potencial turístico ou de importância paisagística ou ecológica, será objeto de estudos rigorosos e
pareceres dos órgãos competentes envolvidos, e a sua concessão estará vinculada à extrema importância e
os benefícios gerados para a população do Município em função da sua implantação.
Art. 37 - Caberá ao Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano Sustentável deliberar sobre os
projetos de obras de grande porte, com impacto de vizinhança, de edificações especiais e dos que serão
edificados fora dos limites do perímetro urbano.
Art. 38 - A licença de Construção será provisória nos casos de parcelamento do valor devido pela
expedição desta, ficando a expedição da Licença definitiva e habite-se condicionados a quitação de todas as
parcelas.
§ 1º - Só poderão ser parcelados os valores referente ao solo criado via Outorga Onerosa, definidos
pelo Plano Diretor do Município de Itabuna, no ato da expedição da licença de Construção, sendo de até
seis parcelas mensais e sucessivas.
§ 2º - A Licença de Construção Provisória só será emitida após pagamento da primeira parcela.

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Art. 39 - A Licença de Construção terá prazo de validade de 1 (um) anos para início da obra e 5
(cinco) anos para sua conclusão.(emenda apresentada pelo relator, para votação nas comissões)
§ 1º - O prazo mencionado no caput deste artigo não correrá durante impedimento judicial, desde
que devidamente comprovada sua duração por documento hábil.
§ 2º - Findo o prazo previsto no caput deste artigo sem que a obra tenha sido concluída, observar-
se-á o seguinte:
I - o Alvará de Construção poderá ser revalidado por igual período, desde que não tenha havido
alteração na legislação pertinente;
II - na ocorrência de alteração na legislação, o Alvará de Construção poderá ser revalidado apenas
para a conclusão da parte correspondente à estrutura já executada, por período de mais 5 (cinco) anos.

Art. 40 - A revalidação da Licença de Construção prevista no § 2º do art. 39 desta Lei será realizada
mediante requerimento e após verificação do estágio da obra pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano.

§ 1º - A revalidação deverá ser solicitada até 30 dias antes da data de vencimento do mesmo.
§ 2º - O requerente receberá cópia do protocolo da solicitação de revalidação da Licença de
Construção, que deverá ser mantida na obra.
§ 3º - A Secretaria de Desenvolvimento Urbano terá 15 (quinze) dias para efetuar a vistoria da obra
e se manifestar sobre a revalidação da Licença.
§ 4º - Decorrido o prazo de validade da Licença de Construção, sem solicitação de sua revalidação,
a referida licença caducará, cabendo ao proprietário da obra solicitar nova aprovação do projeto conforme a
legislação vigente.
Art. 41 - Para a Licença de Construção serão exigidos os documentos constantes do Anexo VII
desta lei.
Art. 42 - As edificações de casas populares para uso próprio ficam sujeitas a processo simplificado de
licenciamento.
Parágrafo único – Para estes casos, quando solicitado, o Executivo fornecerá o projeto modelo,
aprovado, com a planta de situação compatível com a situação topográfica do lote em questão.

Art. 43 - O movimento de terra e/ou muro de arrimo, vinculado a edificação ou a reforma, bem como
a demolição total vinculada a edificação nova, poderão ser requeridos e licenciados pela Licença de
Construção da obra principal.

Art. 44 - Serão observados os seguintes prazos no andamento dos pedidos de licença de que trata
esta seção:
a) de 20 (vinte) dias úteis para o pronunciamento do setor competente;
b) de 10 (dez) dias úteis para a apreciação e despacho final do Secretário de
Desenvolvimento Urbano.

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§ 1º - Os prazos previstos nas alíneas deste artigo poderão ser prorrogados até o seu dobro quando
por motivo justificado, não se puder completar as diligências que o processo exigir.

§ 2º - O curso dos prazos para emissão das licenças ficará suspenso durante a pendência do
atendimento, pelo requerente, de exigências feitas pelo setor técnico.
§ 3º - Constatada, a qualquer tempo, a necessidade de manifestação dos conselhos municipais, em
processo de licenciamento em curso na Secretaria de Desenvolvimento Urbano, os prazos ficarão
suspensos durante a análise dos conselhos.

Art. 45 - Esgotados os prazos previstos nas alíneas "a" e "b" do artigo anterior, não ocorrendo as
hipóteses dos parágrafos 1º, 2º e 3º e do Art. 80, sem que o pedido de licença receba despacho final, poderá
o requerente dar início à construção, desde que comunique à Prefeitura sua intenção de fazê-lo e recolha os
tributos devidos.
Parágrafo único - As construções iniciadas na forma deste artigo ficarão sujeitas à demolição das
partes que estejam em desacordo com as exigências deste Código.
Art. 46 - Será cancelada a Licença de Construção:
I - quando se completar o prazo de prescrição previsto no Art 39;
II - quando se apurar a realização de obras em desacordo com o projeto aprovado;
III - quando ficar constatado ter havido erro, fraude ou incúria na análise do projeto e ou na emissão
do alvará.
§ 1° - No caso da alínea III instaurar-se-á o competente inquérito administrativo para que se apurem
as responsabilidades.
§ 2° - Competirá o despacho de cancelamento e comunicação à mesma autoridade que houver
deferido o pedido de licença.
Art. 47 - Antes de expedido o alvará, nenhuma autorização será dada para a ligação de água a
serviço da obra.
Art. 48 - O alvará de construção conterá:
a) número do pedido de licença;
b) número conhecimento;
c) nome do requerente e do responsável técnico;
d) endereço do imóvel;
e) natureza da obra e número de pavimentos; e
f) outras observações que se tornarem necessárias.

Parágrafo único - O Alvará de Construção incluirá as autorizações relativas à construção, demolição,


movimentação de terra e entulho e supressão de vegetação, se forem o caso.

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Art. 49 - Quando introduzidas modificações essenciais no projeto aprovado, deverá o interessado


requerer expedição de novo alvará em substituição ao anterior, observadas as disposições deste Código,
sendo para isso cobrada a taxa referente à área ampliada, quando houver.

§ 1° - Aprovado o projeto modificativo e sendo deferido o pedido de novo Alvará, os prazos serão
contados a partir do deferimento do novo pedido.

§ 2° - A emissão de novo alvará implica no cancelamento do alvará anterior.

Art. 50 - As residências multifamiliares horizontais com acessos independentes e diretos ao


logradouro público, sem área comum, equiparam-se às edificações residenciais unifamiliares para efeito do
disposto nesta lei.

Seção VI
Do Habite-se

Art. 51 - A edificação somente poderá ser habitada, ocupada ou utilizada após a concessão do
Habite-se.
Parágrafo Único – O caput deste artigo não incidirá sobre edificações unifamiliares até 50 m 2
(cinqüenta metros quadrados) (emenda apresentada e aprovada na comissão de obras de autoria do relator)

Art. 52 - A conclusão da obra será comunicada ao Executivo pelo proprietário ou responsável


técnico.

§ 1º - A comunicação de que trata este artigo e a expedição do "habite-se" deverá ser providenciada
dentro do prazo de validade da licença para edificação sob pena de ser cobrada multa;

§ 2º - Consideram-se obras concluídas as que atendam, cumulativamente, às seguintes condições:

I - tenham instalações hidrossanitárias e elétricas executadas e devidamente ligadas à rede pública,


vagas de estacionamento demarcadas e passeios públicos executados ao longo do meio-fio em frente ao
lote, conforme exigências técnicas da legislação em vigor;
II - apresentem condições mínimas de habitabilidade, salubridade e segurança, quais sejam:

a) contra piso concluído;


b) paredes rebocadas internas e externas; (emenda apresentada pelo edil Júnior Brandão)
c) cobertura concluída;
d) esquadrias instaladas;
e) perfeito escoamento das águas pluviais no terreno edificado;
f) instalações de combate a incêndio executadas, quando necessário;
g)condições de acessibilidade garantidas de acordo com as normas técnicas vigentes;

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h) instalação elétrica e esgotamento sanitário (água e esgoto)


(emenda apresentada pelos edis Júnior Brandão e Nádson, com complementação de Carlito)

Art. 53 – O Habite-se será concedido quando atendidas as seguintes condições:


I - apresentação da documentação pertinente, descritas no Anexo VII desta lei;
II - vistoria do imóvel, constatando:
a) que a obra foi executada de acordo com o projeto aprovado;
b) que foram atendidas as condições previstas no § 2º do art.52 desta Lei.

Parágrafo único - O prazo para vistoria e manifestação da autoridade fiscalizadora não poderá
exceder de 15 (quinze) dias úteis, contados da data de entrada do processo comunicando a conclusão da
obra, na Secretaria de Desenvolvimento Urbano;
Art. 54 - Poderá ser concedido o "habite-se" parcial para edificações compostas de partes que
possam ser ocupadas, utilizadas ou habitadas, independentemente uma das outras, a critérios da Secretaria
de Desenvolvimento Urbano.
Art. 55 - Sempre que da vistoria resultar a inobservância do projeto aprovado, deverá o proprietário,
no prazo que lhe der a prefeitura, através da Secretaria de Desenvolvimento Urbano, ajustar a edificação
aos termos do projeto além de efetuar o pagamento da multa prevista para o caso.

Parágrafo único - Quando a inobservância do projeto não importar em infração de disposições deste
Código, poderão as alterações ser aceitas desde que, seja cancelado o alvará primitivo e expedido novo
alvará nos autos do processo de habite-se, sendo cobradas as taxas referentes à possível ampliação além
da multa prevista para este caso.
Art. 56 - Aplicam-se às obras de reforma e às casas populares licenciadas as disposições dos
artigos anteriores, quando à expedição do "habite-se".
Art. 57 - Independerão de "habite-se" as obras não sujeitas à emissão de licença.

Art. 58 - Comprovada pelo órgão competente da Prefeitura Municipal a conclusão de uma obra
habitada e não tendo ocorrido o pedido do Habite-se, será o seu proprietário intimado a requerê-lo no prazo
de 30 (trinta) dias sob pena de ser cobrado o pagamento da multa pelo descumprimento desta lei. (emenda
apresentada pelos edis Júnior Brandão e Nadson)

Parágrafo único - Decorrido o prazo referido no caput deste artigo a Prefeitura Municipal
providenciará a inscrição em dívida ativa dos valores devidos.

SEÇÃO VII
DO CERTIFICADO E LICENÇA PARA MUDANÇA DE USO

Art. 59 - Os órgãos municipais competentes, ouvidos a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e


observada as condicionantes do Plano Diretor do Município de Itabuna, deliberará sobre os casos de
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mudança de usos indicados no Plano Diretor, mesmo se não alteradas as características da edificação,
mediante requerimento prévio do interessado.
Parágrafo único - O órgão municipal competente emitirá o Certificado de Mudança de Uso, indicando
a nova destinação aprovada para o imóvel, considerando as condições estabelecidas neste Código para o
uso solicitado.

Seção VIII
Da Regularização

Art. 60 - O Poder Executivo poderá regularizar imóveis concluídos sem a devida licença, efetuando a
“Regularização de Imóvel Irregular” mediante apresentação dos documentos descritos no Anexo VII desta
lei.
§ 1º - O requerente deverá dar entrada ao processo de Regularização de Imóvel irregular
apresentando os documentos citados nos itens 16 e 17 do ANEXO VII desta lei.
§ 2º - Para fins de regularização a análise do projeto será feita conforme critérios da legislação
vigente.
§ 3º - Quando o imóvel a ser regularizado encontrar-se em desacordo com as leis municipais este
deverá ser adequado sob pena de não ser licenciado.

§ 4º As regras descritas no parágrafo anterior não se aplicam a imóveis construídos e habitados, até
a publicação desta lei.( emenda apresentada pelo vereador Carlito e Joilson, renumerando-se os demais)
§ 4º - Após análise do setor técnico e deferido o pedido de regularização pelo Secretário de
Desenvolvimento Urbano, serão expedidas as licenças de Construção mediante a comprovação de
pagamento das taxas definidas em lei para estes casos.
§ 5º - Para regularização de imóveis construídos sem licença serão cobradas taxas diferenciadas
conforme especificado no Código Tributário de Itabuna.

Art. 61 - Concluída a regularização, será concedida a Licença de Construção e Habite-se, mediante


pagamento do preço público devido e das multas cabíveis pela realização da construção de forma irregular.

Art. 62 - É permitida a regularização de uma ou mais unidades autônomas, independentemente da


regularidade urbanística de todas as edificações existentes no mesmo lote, desde que as unidades
autônomas não sejam de único proprietário e sejam de uso residencial unidomiciliar:

§ 1º O projeto apresentado para análise deverá conter, além das exigências comuns a todas as edificações:

I - certidão atualizada do Cartório de Registro de Imóveis do terreno e da unidade autônoma;

II - uma via da planta geral com:

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a) planta de situação da área total do terreno com identificação numérica das unidades autônomas e suas
respectivas dimensões;

b) planilha de controle e registro, com a área total do terreno, áreas e percentuais das áreas de uso comum
e privativas;

c) planilha com informações sobre a regularidade urbanística de cada uma das unidades privativas,
apresentando demonstrativo da possibilidade de regularização, nos casos das unidades autônomas não
regulares;

d) demonstrativo do atendimento aos parâmetros urbanísticos do município determinados no Quadro I do


Plano Diretor do Município de Itabuna calculados por unidade autônoma e por toda a edificação através de
planilha de áreas.

§ 2º - Na hipótese de haver interferência de irregularidade de outras unidades autônomas em área de uso


comum, que causem danos e/ou prejuízos à terceiros, a regularização somente será possível para a
edificação como um todo, e sob responsabilidade de todos os proprietários. (Proposta do MESB e técnicos
da Prefeitura, acatado pelo relator)

Art. 63 - Para regularização das edificações destinadas a abrigar as atividades que se seguem,
destinadas a serviços de uso coletivo, serão exigidas as condições de acessibilidade contidas na legislação
e nas normas técnicas vigentes:
I - estabelecimentos de ensino de qualquer nível;
II – teatros;
III – cinemas;
IV – auditórios;
V – estádios;
VI - ginásios de esporte;
VII - casas de espetáculos;
VIII - salas de conferência e similares.
Art. 64 - As edificações não regularizadas ficam sujeitas às penalidades previstas nesta lei art.201.
Seção IX
Da Licença de Demolição

Art. 65 - A Licença para Demolição será requerida quando houver total derrubamento de uma
edificação;

§ 1° - A demolição parcial caracteriza - se como reforma e, portanto fica condicionada à obtenção de


Autorização de reforma, nos termos desta legislação. (emenda apresentada e aprovada na comissão de
obras de autoria do relator)
§ 2° - O requerimento de licença para demolição exigirá a responsabilidade de profissional habilitado
e será assinado conjuntamente por este e pelo proprietário.
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§ 3° - É de inteira responsabilidade do proprietário do imóvel o recolhimento e destinação final de


todo entulho ou material proveniente da demolição.
Art. 66 - A demolição de imóvel de interesse de preservação depende de autorização prévia do
órgão competente.
Parágrafo único - Constatada a demolição em curso ou concluída de imóvel de interesse de
preservação sem o devido licenciamento, ou de imóvel tombado, o valor da multa corresponderá a, no
mínimo, 1 (uma) e a, no máximo, 10 (dez) vezes o respectivo valor venal do imóvel, conforme definir o
Conselho de Desenvolvimento Urbano Sustentável.

Art. 67 - Após conclusão da demolição licenciada ou na hipótese de regularização de demolição não


licenciada, o requerente deverá solicitar à Secretaria de Desenvolvimento Urbano a emissão da Certidão de
Demolição.

§ 1º - A emissão da Certidão de Demolição fica condicionada, à constatação, por meio de vistoria,


da efetiva demolição;
§ 2º - A Certidão de Demolição deverá ser emitida no prazo máximo de 30 (tinta) dias após sua
solicitação.

§ 3º - No caso de regularização de demolição efetuada sem o devido licenciamento, a emissão da


Certidão de Demolição fica condicionada ao pagamento da multa.

§ 4º - Se for constatada a existência de nova edificação no local, a emissão da Certidão de


Demolição da edificação anterior fica condicionada à regularização da atual.

Art. 68 - Em qualquer demolição e retirada de entulho, o responsável técnico e o proprietário serão


os responsáveis por todas as medidas de segurança de terceiros, do logradouro público e de propriedades
vizinhas, bem como por todas as medidas necessárias à garantia de limpeza e circulação dos transeuntes,
nos termos da legislação em vigor.
Seção X
Procedimentos Administrativos

Art. 69 - Os pedidos de licença serão protocolados e encaminhados para a Secretaria de


Desenvolvimento Urbano, Departamento de Controle e Ordenamento do Solo, juntamente com os
documentos e projetos necessários, após recolhimento da taxa de expediente.
Art. 70 - O processo será submetido à análise do setor técnico responsável que opinará, observadas
as disposições deste código e demais leis municipais, sobre o seu deferimento.
§ 1º - Caberá ao Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano Sustentável a definição e
apreciação dos projetos de obras de grande porte, com impacto de vizinhança, de edificações especiais e
dos que serão edificados fora dos limites do perímetro urbano.
§ 2º - Ao Conselho Municipal de Meio Ambiente serão encaminhados, para parecer, as obras
potencialmente poluidoras.

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Art. 71 - O exame do projeto de edificação levará em conta a análise dos parâmetros definidos por
lei que afetam a paisagem urbana e a qualidade de vida da coletividade, em especial:
I – coeficiente de aproveitamento;
II – taxa de ocupação e de permeabilização;
III – afastamento lateral, frontal e de fundos;
IV – altura na divisa e da edificação;
V – fosso de iluminação e ventilação;
VI – área de estacionamento;
VII – circulação vertical e horizontal coletivas;
VIII – pé-direito;
IX – acessibilidade.

§ 1º - É responsabilidade dos responsáveis técnicos pela elaboração de projetos e dirigentes


técnicos de obras a observância e o cumprimento das demais disposições relativas à edificação previstas
nas legislações federal, estadual e municipal.
§ 2º - A aprovação do projeto arquitetônico será concedida com base nos documentos que os
interessados apresentarem para exame e na responsabilidade assumida pelo profissional responsável pelo
projeto, perante o Poder Público e terceiros, pelo cumprimento da legislação vigente e das demais normas
complementares, mediante assinatura do Termo de Compromisso constante no Anexo X desta Lei.
§ 3º - O Executivo poderá verificar, a qualquer momento, se os projetos aprovados atendem à
legislação vigente.
§ 4º - Caso o Poder Público constate divergência entre a legislação vigente, as responsabilidades
assumidas e as informações prestadas pelo responsável técnico, a administração deverá:

I - promover a revogação da Licença de Construção;


II - indeferir o processo;
III - notificar o proprietário e o responsável técnico da revogação da Licença de Construção;
IV - encaminhar denúncia ao CREA/CAU e à Procuradoria Geral do Município, se constatada a
possível prática de crime nos termos da legislação penal. (emenda apresentada pelos edis Joilson e Júnior
Brandão)

Art. 72 - O andamento do processo de aprovação de projeto deverá ser acompanhado pelo


responsável técnico e/ou pelo proprietário.

Art. 73 - O exame do projeto das edificações unifamiliares será simplificado, dispensando-se, neste
caso, a análise das dimensões dos compartimentos internos.

Parágrafo único – A análise simplificada de que trata este artigo não desobriga o interessado do
cumprimento das normas pertinentes nem da responsabilidade penal e civil perante terceiros.

Art. 74 - O responsável técnico e o proprietário são responsáveis pelas dimensões dos lotes no qual
se situa o projeto de edificação a ser aprovado, cabendo aos mesmos responder por invasão do logradouro
público ou à propriedade de terceiros.

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Art. 75 - Poderão ser aceitas divergências entre as dimensões do lote, do conjunto de lotes ou do
terreno constante da planta de aprovação do parcelamento em relação ao levantamento topográfico,
respeitadas as dimensões do logradouro público.

§ 1º - Na ocorrência do disposto no caput deste artigo, para os efeitos da aplicação dos parâmetros
definidos na Lei do Plano Diretor de Itabuna, considerar-se-á o seguinte:
I - as dimensões apuradas no levantamento topográfico da situação existente, para o caso em que
estas sejam menores que as constantes da planta de parcelamento aprovada ou no Registro do Imóvel;

II - as dimensões constantes da planta de parcelamento aprovada ou no Registro do Imóvel, no caso


em que estas sejam menores que as dimensões apuradas no levantamento topográfico da situação
existente.
§ 2º - Para fins do disposto no inciso I do § 1º deste artigo, os terrenos ou lotes adjacentes devem
ser regularmente aprovados e apresentar as divisas consolidadas.

§ 3º - A aprovação de projeto nas condições expressas no caput deste artigo dependerá da prévia
apresentação, pelo proprietário do lote ou do conjunto de lotes, de declaração que isente o Município de
responsabilidade perante terceiros.

Art. 76 - Os processos que apresentarem elementos incompletos ou incorretos, e necessitarem de


complementação da documentação exigida por lei ou esclarecimentos, terão o prazo de 30 dias, após o
despacho do setor técnico, para que as falhas sejam sanadas.

§ 1º - Os pedidos serão indeferidos e arquivados caso não sejam atendidas as pendências no prazo
previsto, podendo este ser prorrogado por mais 30 (trinta) dias a pedido do interessado;

§ 2º - Após o arquivamento do processo, conforme disposto no parágrafo 1º, o pedido somente


voltará a ser realizado mediante a entrada de novo processo e o pagamento de novas taxas.

Art. 77 - Ouvido o setor técnico competente, e Conselhos quando necessário, o processo receberá o
despacho final do Secretário de Desenvolvimento Urbano.

Art. 78 - Deferido o pedido de licença, o processo será encaminhado para cálculo dos tributos,
multas e emolumentos devidos, para, depois de pagos, ser expedida a respectiva licença.

§ 1º - O recolhimento dos tributos e emolumentos deverá dar-se no prazo de 60 (sessenta) dias,


contados da data do despacho de deferimento do processo. Findo esse prazo o processo será arquivado.

§ 2º - Caso a obra tenha sido iniciada ou concluída sem o pagamento dos tributos, multas e
emolumentos devidos a dívida será encaminhada para dívida ativa.

Art. 79 - As licenças serão expedidas pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e devidamente


assinadas pelo Secretário após o pagamento dos respectivos tributos, multas e emolumentos devidos.

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Art. 80 - O curso dos prazos para emissão das licenças ficará suspenso durante a pendência do
atendimento, pelo requerente, de exigências feitas pelo setor técnico após análise do processo.

§ 1º - Constatada, a qualquer tempo, a necessidade de manifestação dos conselhos municipais, em


processo de licenciamento em curso na Secretaria de Desenvolvimento Urbano, os prazos ficarão
suspensos durante a análise dos conselhos.

§ 2º - Prazos menores poderão ser fixados por ato do Executivo;

Art. 81 - A manifestação dos conselhos municipais deverá ocorrer no prazo de 60 (sessenta) dias,
prorrogáveis, justificadamente, por igual prazo.

Art. 82 - A aprovação do projeto de construção não significa o reconhecimento da legitimidade dos


direitos de posse, domínio ou quaisquer outros sobre o lote ou conjunto de lotes, nem a regularidade do uso
da edificação.

§ 1º - O Município de Itabuna não responderá a questionamentos de munícipes relativos à


regularidade dos direitos de posse, domínio ou quaisquer outros sobre lotes ou conjunto de lotes.

CAPÍTULO IV
DAS CONDIÇÕES GERAIS DAS OBRAS

Seção I
Da Instalação

Art. 83 - O responsável técnico pela execução da obra deverá executar os serviços conforme o
projeto aprovado pela Prefeitura, devendo ainda agir conforme as disposições desta Lei.
Art. 84 - Para dar início à obra, é obrigatória a instalação de placa de identificação em posição visível
a partir do logradouro público.
§ 1º A placa de identificação de obra deverá conter as seguintes informações:
I - número da respectiva Licença de Construção;
II - nome e número do registro do CREA/CAU do Responsável Técnico pelo projeto;
III - nome e número do registro do CREA/CAU do Responsável Técnico pela execução da obra;
IV - nome e número do CNPJ da empresa responsável pela direção da obra, se for o caso;
V - número e descrição de autorizações complementares, quando for o caso.

§ 2º - A placa de identificação não poderá ter nenhuma mensagem publicitária.


§ 3º - A placa de identificação deve obedecer aos seguintes critérios:
I - ter no máximo 1,00 m² (um metro quadrado);
II - não possuir dispositivo de iluminação ou animação;

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III - não possuir estrutura própria de sustentação.


§ 4º - Casas populares até 50m2 (cinqüenta metros quadrados) não incidirá exigência deste artigo.
(emenda apresentada e aprovada na comissão de obras de autoria do relator)

Art. 85 - O proprietário deverá manter, no canteiro de obras, cópia do Alvará de Construção e do


projeto aprovado, em local de fácil acesso à fiscalização. (emenda apresentada e aprovada na comissão de
obras de autoria do relator)

Art. 86 - O canteiro de obras, suas instalações e equipamentos, bem como os serviços preparatórios
e complementares, respeitarão o direito de vizinhança e o disposto nesta Lei, nas Normas Técnicas
Brasileiras e no Código de Posturas.
Art. 87 - Durante a execução de obra, reforma ou demolição, o responsável técnico e o proprietário,
visando à proteção de pedestres ou de edificações vizinhas, deverão instalar dispositivos de segurança, tais
como tapumes, andaimes e telas de proteção, conforme critérios definidos nesta Lei, na legislação
específica sobre a segurança e medicina do trabalho e ainda no Código de Posturas.

Seção II
Do Movimento de Terras

Art. 88 - A execução do movimento de terras deverá ser previamente licenciada e obedecerá ao


direito de vizinhança, às Normas Técnicas Brasileiras, à legislação ambiental, à legislação de posturas e ao
disposto nesta Lei.

Art. 89 - Na execução do movimento de terra é obrigatório:


I - adoção de medidas técnicas de segurança necessárias à preservação da estabilidade e
integridade das edificações, das propriedades vizinhas e da área pública;
II - apresentação de projeto de terraplanagem elaborado por responsável técnico acompanhado de
ART de projeto e execução da mesma;
III - acompanhamento por responsável técnico.

Parágrafo único - O proprietário do imóvel ou responsável técnico pela modificação das condições
naturais do terreno que cause instabilidade ou dano de qualquer natureza a logradouro público ou terreno
vizinho é obrigado a executar as obras corretivas necessárias, no prazo estabelecido pelo Executivo.
Art. 90 - Não deverão ser utilizadas soluções técnicas que provoquem o bloqueio da drenagem
pluvial, o carreamento de matéria sólida para as vias públicas e acumulação das águas de chuva.

Seção III
Dos Materiais e Entulhos

Art. 91 - É proibida a permanência de qualquer tipo de material de construção ou entulho em vias ou


logradouros públicos.

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§ 1º - Os materiais de construção ou entulho que não forem retirados das vias ou logradouros
públicos no prazo determinado pela autoridade municipal competente serão recolhidos pelo Poder
Executivo, que deverá cobrar do proprietário da obra as despesas com a remoção, além das multas
cabíveis.
§ 2º- Os materiais recolhidos, pela prefeitura, em via pública, deverão ser retirados pelo proprietário,
do depósito específico, no prazo de 72 (setenta e duas) horas. (emenda apresentada pelos edis Júnior
Brandão e Nadson)

§ 3º - Esgotado o prazo previsto no parágrafo anterior, dar-se-á ao material o destino que for
estabelecido em ato executivo.
§ 4º - Os entulhos deverão ser destinados a áreas reservadas para este fim pelo poder Municipal ou
a áreas autorizadas pelo proprietário com anuência do poder público.
Art. 92 - As pessoas físicas ou jurídicas que necessitarem depositar entulhos na via pública, por
curto espaço de tempo, deverão fazê-lo por meio de caçambas estacionárias ou containers desde que este
não atrapalhe o trânsito de pessoas e veículos.
§ 1º - A necessidade de depositar entulhos na via pública verifica-se quando da impossibilidade
comprovada de local no interior do imóvel em questão, onde estão sendo gerados os entulhos.
§ 2º - Entende-se por caçamba estacionária ou container o recipiente metálico utilizado para o
transporte de material sólido ou pastoso com capacidade máxima de 5m³ (cinco metros cúbicos).

§ 3º - Entende-se por curto espaço de tempo o prazo necessário para completar a capacidade
máxima da caçamba estacionária, mais 24 (vinte e quatro) horas.

§ 4º - No caso de entulho conter material orgânico perecível, o prazo máximo de permanência da


caçamba estacionária na via pública será de 48 (quarenta e oito) horas, independentemente do disposto no
parágrafo anterior.
Art. 93 - As caçambas estacionárias deverão ter sinalização reflexiva em cada uma de suas faces
laterais, composta por duas tarjas de 10cm x 20cm (dez centímetros de altura e vinte centímetros de
largura), posicionadas junto às arestas verticais das faces, na altura média.

Parágrafo único - Além da sinalização reflexiva, as referidas faces deverão conter nome e telefone da
empresa pertencente.

Art. 94 - As caçambas estacionárias, quando colocadas sobre o passeio público, deverão permitir o
espaço de 1m (um metro) livre para o trânsito de pedestres.

Art. 95 - A localização da caçamba estacionária na pista de rolamento da via pública ocorrerá quando
da dificuldade de posicioná-la no passeio público.

§ 1º - Na ocorrência do disposto no .caput. deste artigo, a caçamba deve ser posicionada a 0,20m
(vinte centímetros) do meio-fio e seu lado maior paralelo a este, não devendo o lado menor da caçamba
exceder a 1,60m (um metro e sessenta centímetros).

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§ 2º - Deverá ser observado o afastamento mínimo de 10m (dez metros) do alinhamento predial da
esquina.
Art. 96 - A localização da caçamba estacionária na via pública deverá ser na frente do imóvel em
questão.
Parágrafo único - Não havendo possibilidade da localização mencionada no caput. deste artigo, o
Poder Público Municipal indicará outro local próximo na via pública.
Art. 97 - A colocação da caçamba estacionária na via pública deverá ser realizada somente por
empresas legalmente autorizadas pelo Poder Público Municipal.
Art. 98 - O transporte das caçambas estacionárias deverá ser efetuado por veículos apropriados,
pertencentes às permissionárias.
§ 1º - As caçambas carregadas, ao serem transportadas, deverão ser totalmente cobertas por lona
vinílica ou similar, devidamente fixada.
§ 2º - Todos os veículos para transporte das caçambas estacionárias, autorizadas pelo Executivo,
deverão passar pela Inspeção Veicular, anualmente. (emenda apresentada pelo edil Júnior Brandão)

Art. 99 - A não-observância do disposto nos artigos 92, 93, 94, 95 e 96 desta Lei, após notificação,
sujeitará os responsáveis que não cumprirem seus termos, ao pagamento de multas definidas no Anexo XI.
Ar.t 100 - É de inteira responsabilidade da empresa permissionária a colocação e disposição da
caçamba da via pública.
Seção IV
Da Proteção
Art. 101 - Para todas as construções, excetuadas as residências unifamiliares, será obrigatório o
fechamento do canteiro de obras no alinhamento, de forma a proteger a via publica e a impedir o acesso de
pessoas estranhas ao serviço.
Art. 102 - Nenhuma construção, reparo, reforma ou demolição será executada no alinhamento
predial sem que esteja obrigatoriamente protegida por tapumes, salvo quando se tratar de execução de
muros, grades ou de pintura e pequenos reparos na edificação que não comprometam a segurança dos
pedestres, observando e respeitando o art. 101, desta Lei. (emenda apresentada pelo edil Júnior Brandão)
§ 1º - Os tapumes somente poderão ser colocados após expedição da Licença de Construção da
obra e terão altura mínima de 2,20 m.

§ 2º - Durante o desenvolvimento de serviços de fachada nas obras situadas no alinhamento ou dele


afastadas até 1,00 m (um metro), será obrigatório o avanço do tapume sobre o passeio até, no máximo, 2/3
(dois terços), de forma a proteger o pedestre;
§ 3º - Quando a largura livre do passeio resultar inferior a 0,90 m (noventa centímetros) e deverá ser
solicitada autorização para, em caráter excepcional e a critério da PMI, o desvio do trânsito de pedestre para
parte do leito carroçável devidamente protegida;

§ 4º - Os andaimes não deverão exceder o alinhamento dos tapumes.


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Art. 103 - Nas obras ou serviços que se desenvolverem em edificação com mais de 4 (quatro)
andares, será obrigatória a execução, a partir do piso do segundo andar, de:
a) plataformas de segurança a cada 8,00 m (oito metros) ou 3 (três) pavimentos;
b) vedação externa que envolva totalmente a edificação até o final dos serviços de fachada.

Art. 104 - Nenhum elemento do canteiro de obras poderá prejudicar a arborização da rua, a
iluminação pública ou a visibilidade de placas, avisos e sinais de trânsito e demais instalações de interesse
público.

Art. 105 - Retirados os tapumes e andaimes será obrigatória a imediata recomposição dos danos
causados ao logradouro.
Seção V
Das Obras Paralisadas

Art. 106 - Ocorrendo paralisação de obra por período superior a 90 (noventa) dias, o tapume
instalado sobre o passeio deverá ser recuado para o alinhamento do terreno, e o passeio deverá ser
desobstruído, pavimentado e limpo.

Art. 107 - O proprietário de obra paralisada ou de edificação abandonada será diretamente


responsável pelos danos ou prejuízos causados ao Município e a terceiros, em decorrência da paralisação
ou abandono da mesma.

Seção VI
Das Obras Complementares

Subseção I
Dos Passeios

Art. 108 - Serão exigidas construção e manutenção de passeios em toda a frente de terrenos
localizados em logradouros públicos providos de meios-fios por parte dos proprietários, com padrão
estabelecido pela prefeitura, que regulamentará a matéria. (emenda aprovado pela comissão)

§ 1º - O piso das calçadas e passeios deverá ter superfície regular, ser de material resistente,
antiderrapante sob qualquer condição e não interrompido por degraus ou mudanças abruptas de nível.

§ 2º - Nos Logradouros novos a largura dos passeios deverá seguir padrão mínimo estabelecido no
Plano Diretor.

SUPRESSÃO § 3º - Serão obrigatoriamente deixadas ao longo dos meios-fios, nas dimensões,


forma e distância fixadas pela Prefeitura, aberturas destinadas ao plantio de árvores. (na comissão foi
proposto supressão desse §, o que prejudicou a emenda 06, do vereador Carlito, Joilson e Júnior Brandão).

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Art. 109 - As rampas de acesso de veículos poderão ocupar, a partir do meio-fio, espaço de até o
máximo de 1/4 (um quarto) de largura do passeio, sendo no mínimo 0,90 m (noventa centímetros) o espaço
livre restante.

Parágrafo único - Será proibida a execução de rampas com saliências projetadas do meio-fio para o
leito do logradouro, ou do alinhamento do gradil para o passeio.

Art. 110 - A inexistência de passeio ou a falta de conservação dos existentes importará na realização
das obras necessárias, diretamente pela Prefeitura que cobrará do responsável as despesas, com
acréscimo de taxa de administração fixada em 30% (trinta por cento) do valor total da obra de construção ou
manutenção do passeio, sem prejuízo de aplicação das multas previstas. (aprovado pela comissão de obras)

Parágrafo único: No caso de danificação por parte do órgão público direto ou indireto o mesmo
deverá fazer sua recuperação, no prazo máximo de 30 (trinta) dias. (aprovado pela comissão de obras)

Subseção II
Do Arrimo de Terras, das Valas e Escoamento de Águas

Art. 111 - Será obrigatória a execução de obras de arrimo de terras, sempre que o nível de um
terreno seja superior ao logradouro onde situe.

§ 1º - Poderá ser exigida a execução de arrimo de terra no interior de terreno ou em suas divisas,
quando ocorrer qualquer diferença de nível e a critério dos órgãos técnicos.

§ 2º - Os órgãos técnicos poderão dispensar a realização de obras de arrimo desde que seja
apresentado laudo técnico que declare serem desnecessárias tais obras.

Art. 112 - Exigir-se-ão, para condução de águas pluviais e as resultantes de infiltrações, sarjetas e
drenos, comunicados diretamente com a rede do logradouro, de modo a evitar danos a via pública ou a
terrenos vizinhos.

Art. 113 - Será exigida a canalização ou a regularização de cursos de água e de valas nos trechos
compreendidos dentro de terrenos particulares devendo as obras serem executadas de acordo com projeto,
especificações e fiscalização direta da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e parecer da Secretaria de
Meio Ambiente.

CAPÍTULO V
DAS EDIFICAÇÕES

Seção I
Disposições Gerias

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Art. 114 - Considera-se área construída a somatório das áreas cobertas de uma edificação, inclusive
as ocupadas por paredes e pilares, à exceção de:
I - área sob beiral e marquise, desde que esses tenham dimensão máxima de 1,20m (um metro e
vinte centímetros), não ultrapassem a metade do afastamento mínimo e estejam de acordo com o Código de
Posturas;
II - área aberta sob pérgula em edificação residencial;
III - saliências, nos termos do § 1º do art. 125 desta Lei;
IV - área sob toldo;
V - área sem utilização sob projeção da edificação;
VI – área de reservatório de água.
Art. 115 - Não serão computados como área construída para efeito da aplicação do coeficiente de
aproveitamento:
I - Acessos a edificação descoberto;
II - Bilheterias, portarias, guaritas, respeitando o limite máximo de 10m² (dez metros quadrados);
III - Área de Varandas;
IV - Circulações verticais de uso comum, poços de elevadores, e “halls” de escada e elevadores;
V - Pavimento térreo em pilotis em edifícios de uso residencial, desde que livre desembaraçado e
sem qualquer vedação;
VI - Garagens;
VII - Áreas de uso comum em edifícios residenciais pluridomiciliares.

Parágrafo único - O Coeficiente de Aproveitamento máximo poderá ser ampliado, em casos


específicos, desde que aprovado pelo Conselho de Desenvolvimento Urbano Sustentável e pagas as taxas
referente ao valor da Outorga Onerosa.
Art. 116 - Toda edificação deverá dispor de:
I - sanitário social, de comunicação direta com o seu interior.
II - sistema de esgoto ligado a rede pública onde houver, ou, fossa séptica adequada.
III - instalação de água ligada a rede pública, onde houver ou, de outro meio, permitido de
abastecimento.
IV - instalação de rede elétrica ligada a rede pública, onde houver.
V - passeios adequados onde se limite com vias públicas que tiverem meio-fio assentado com a
altura, alinhamento e acabamento de acordo com o recomendado pelo presente Código.
VI - reservatório com capacidade mínima de 2.000 (dois mil) litros por unidade comercial ou
habitacional exceto para casa popular onde este mínimo será 1000 (mil) litros. (emenda apresentada pelo
edil Carlito e Joilson)

Art. 117 - A execução de instalações prediais de água potável, esgoto, luz, energia, telefone,
observarão, sob a responsabilidade do Dirigente Técnico, as normas das empresas concessionárias.
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Art. 118 - Todo equipamento mecânico, independentemente de sua posição no imóvel, deverá ser
instalado de forma a não transmitir ao imóvel vizinho e aos logradouros públicos, ruídos, vibrações e calor
em níveis superiores aos previstos na legislação específica.

Parágrafo único - Os equipamentos mecânicos, independentemente de seu porte, não serão


considerados como área edificada.
Art. 119 - Além do atendimento às disposições deste Código e aos padrões de desempenho
mínimos recomendáveis, os componentes das edificações deverão atender às especificações constantes
das NBR, mesmo quando sua utilização não seja obrigatória pela legislação edilícia.
Art. 120 - O conveniente dimensionamento, especificação e emprego de materiais, elementos
construtivos e instalações deverão assegurar estabilidade, segurança e salubridade às obras, edificações e
equipamentos, garantindo desempenho, no mínimo, similar aos padrões estabelecidos neste Código.
Art. 121 - As fundações deverão ser executadas dentro dos limites do terreno, de modo a não
prejudicar os imóveis vizinhos e não invadirem o leito da via pública.
Art. 122 - As coberturas deverão ser feitas de modo a impedir o despejo de águas pluviais nos
terrenos vizinhos e logradouros públicos, devendo estas ser canalizadas e ter seus condutores ligados a
sarjetas, a sistemas de esgotamento de águas pluviais ou à caixa de captação.
Art. 123 - As estruturas e paredes aparentes edificadas nas divisas do lote deverão ter as faces
externas acabadas.
Parágrafo único: O caput deste artigo somente incidirá no momento do habite-se. (emenda
apresentada pelo edil Júnior Brandão)

Seção II
Das Fachadas

Art. 124 - Não será licenciada edificações cujo projeto apresente fachada que aberre ao consenso
comum ou possa quebrar a harmonia do conjunto arquitetônico do logradouro onde vá situar-se.
Art. 125 - Não será permitida qualquer saliência na parte da fachada correspondente ao pavimento
térreo, quando a edificação se situar no alinhamento de gradil, remetendo ao estabelecido no PDDU,
QUADRO 01 (ZONA E PARÁMETROS URBANÍSTICOS). (emenda apresentada pelo edil Júnior Brandão)
§ 1º - Havendo recuo da edificação, admitir-se-ão saliências não excedentes de 0,20 m (vinte
centímetros) em relação ao alinhamento aprovado.
§ 2º - Em saliências utilizadas para a instalação de sistemas de ar-condicionado, é obrigatório haver
dispositivo que impeça o gotejamento ou despejo de resíduos sobre a vizinhança ou logradouro público.
Art. 126 - Nas edificações construídas no alinhamento do gradil será vedada a instalação de
esquadrias que se abram com projeção sobre o passeio.
Art. 127 - Serão permitidas as projeções de marquises sobre os alinhamentos e os afastamentos
obrigatórios, desde que:

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I - as águas pluviais coletadas sobre as marquises sejam conduzidas por calhas e dutos ao sistema
público de drenagem;
II - não excedam a largura de 2/3 do passeio nas áreas comerciais e 1/3 nas áreas residenciais;
III - altura mínima de 3,0 m (três metros) em relação ao nível do passeio;
IV - não prejudiquem a arborização e a iluminação pública e não ocultem placas de identificação.

Parágrafo único - A construção de marquises será considerada reforma, sujeitando-se à disciplina


deste Código.
Art. 128 - A instalação de toldos será permitida em áreas não residenciais desde que satisfeitas às
seguintes condições:
I - balanço que não exceda a largura do 2/3 (dois terços) do passeio; (emenda apresentada e
aprovada na comissão de obras de autoria do relator)

II - altura de 2,60 m (dois metros e sessenta centímetros) em relação ao nível do passeio;


III - não prejudiquem circulação, a arborização e a iluminação e não ocultem placas de nomenclatura
de logradouro;
IV - sejam compostos de materiais removíveis, tais como: ferro, alumínio, plástico, vidro, acrílico,
policarbonato, madeira, tecidos ou similares.
§ 1º - As áreas cobertas com toldos de que trata o "caput" serão consideradas edificações
transitórias e não serão computadas como áreas construídas.
§ 2º - O pedido de licença para instalação de toldos será instruídos com plantas, corte e fachada, em
3 (três) vias, além de especificar o material a ser empregado.
Art. 129 - Admitir-se-á execução de balanço, em edificações que possuem recuo frontal, nunca
excedente a 1/3 (um terço) da área de recuo a partir do segundo pavimento da edificação.

Parágrafo único - O disposto neste artigo não se aplica ás edificações no alinhamento do gradil.

Art. 130 - Em casos em que haja um padrão de fachadas pré estabelecido, as novas edificações
deverão seguir o mesmo padrão de marquise e galeria externa.
§ 1º - Nas Avenidas Amélia Amado e Fernando Gomes as fachadas das novas edificações ou
reformas deverão acompanhar o padrão existente sendo ele: 3 m (três metros) de galeria externa e 2 m
(dois metros) de passeio.

§ 2º - Na Avenida Cinqüentenário as novas edificações deverão seguir o padrão de marquise


existente.

Art. 131 - As casas de máquinas de elevadores, reservatórios e ainda qualquer elemento acessório
aparente, acima das coberturas, deverão incorporar-se à massa arquitetônica da edificação recebendo
tratamento compatível com a estética do conjunto.

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Art. 132 - O tratamento das fachadas dos imóveis tombados ou situados em áreas tombadas ou de
interesse histórico, arquitetônico e de atrativo turístico ficará sujeito à legislação específica do órgão
competente federal, estadual ou municipal.

Seção III
Dos Ambientes e Compartimentos

Subseção I
Disposições Gerais

Art. 133 - Os compartimentos terão sua destinação considerada pela sua designação no projeto e
também pela sua finalidade lógica, decorrente da disposição em planta, e deverão atender aos parâmetros
técnicos correspondentes às funções que neles serão desempenhadas, conforme estabelecido nos Anexos
II, III, IV e V desta Lei.

§ 1º - Em caso de conflito, prevalece, para fins de aprovação de projeto, a finalidade lógica do


compartimento em relação à designação constante no projeto.

§ 2º - As funções a que se refere o caput deste artigo poderão ocorrer em espaço sem
compartimentação física, desde que sejam respeitados os parâmetros técnicos mínimos exigidos para cada
compartimento ou ambiente.

Art. 134 - Os compartimentos das edificações são classificados em:


I - de permanência prolongada;
II - de utilização transitória;
III - de utilização especial.

§ 1º - Os compartimentos de permanência prolongada são aqueles destinados a, pelo menos, uma


das seguintes funções:
I - repouso;
II - estar ou lazer;
III - tratamento ou recuperação de saúde;
IV - trabalho, reunião, ensino;
V - recreação;
VI - prática de esportes ou exercício físico;
VII- consumo de alimentos.
VIII – preparo de alimentos.

§ 2º - Os compartimentos de utilização transitória são aqueles destinados a, pelo menos, uma das
seguintes funções:
I - circulação e acesso de pessoas;
II - higiene;
III - guarda de veículos;
IV - guarda de materiais.

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§ 3º - São considerados compartimentos de utilização especial aqueles que por sua finalidade, e a
juízo da Prefeitura, possam dispensar abertura de vãos para o exterior.

Art. 135 - Para todo tipo de edificação, aplica-se, ainda, o seguinte:


I - nos casos de teto inclinado, o ponto mais baixo do pé direito deverá atender as dimensões
mínimas constantes nos ANEXOS II, III, IV e V,nas edificações de uso residencial e não residencial;
(emenda apresentada e aprovada na comissão de obras).

II - nenhum compartimento poderá ser subdividido com prejuízo das áreas e dimensões mínimas
estabelecidas nesta Lei;
III - é obrigatória a instalação de guarda-corpo com altura mínima de 1,00m (um metro), sempre que
houver desnível superior a 1,00m (um metro) entre pisos; (emenda apresentada e aprovada na comissão de
obras de autoria do relator)

IV - os vãos de acesso não poderão ter altura inferior a 2,10m (dois metros e dez centímetros).

Art. 136 - As habitações de interesse social, e casas populares poderão ser objeto de especificações
mínimas compatíveis com a sua realidade sócio-econômica, por resolução do Conselho Municipal de
Desenvolvimento Urbano Sustentável.
Subseção II
Das Edificações de Uso Residencial Unifamiliar

Art. 137 - Os compartimentos ou ambientes das edificações destinadas ao uso residencial unifamiliar
obedecerão aos parâmetros mínimos contidos no Anexo II desta Lei.

§ 1º - Entende-se por unifamiliar a edificação constituída por uma única unidade residencial, em um
lote ou terreno onde não existam outras edificações.
§ 2º - Quando do atendimento às pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida parâmetros
antropométricos específicos deverão ser levados em consideração.

§ 3º - Os responsáveis técnicos e o proprietário são os únicos responsáveis pelas as dimensões


mínimas no interior das residências não especificadas neste código.

Subseção III
Das Edificações de Uso Residencial Multifamiliar
Art. 138 - As edificações destinadas ao uso residencial multifamiliar terão, em cada unidade
residencial, ambientes para estar, repouso, preparo de alimentos e higiene e obedecerão aos parâmetros
mínimos contidos no Anexo III desta Lei..
§ 1º - Consideram-se ambientes de higiene a instalação sanitária e a área de serviço.

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§ 2º - Cada unidade residencial terá pelo menos uma instalação sanitária, vedada sua abertura para
o ambiente de preparo de alimentos.
§ 3º - Será admitida a conjugação em um mesmo espaço de todos os ambientes citados no caput
deste artigo, excetuadas as instalações sanitárias, desde que esse espaço tenha:
I - forma que permita, em seu piso, um diâmetro mínimo de 2,40m (dois metros e quarenta
centímetros);
II - ponto de água e esgoto para preparo de alimentos.

§ 4º - A área líquida mínima da unidade será de 20,00m2 (vinte metros quadrados).


§ 5º - Na conformação de ambientes distinta da prevista no § 3º deste artigo, a área total mínima
será o somatório das áreas mínimas de cada ambiente, observados os valores constantes do Anexo III.
Art. 139 - Os compartimentos ou ambientes da edificação residencial multifamiliar destinados ao uso
comum obedecerão aos parâmetros mínimos contidos no Anexo V desta Lei.
Art.140 - Os Conjuntos Habitacionais de Interesse Social integrantes de programas de governos
municipais, estaduais e federais deverão garantir o mínimo de 5% das suas unidades acessíveis a pessoas
portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, obedecendo às normas técnicas de acessibilidade da
ABNT. (emenda apresentada pelo edil Júnior Brandão)

Subseção IV
Das Edificações de Uso Não Residencial

Art. 141 - Os compartimentos ou ambientes das edificações destinadas ao uso não residencial
obedecerão aos parâmetros mínimos contidos nos Anexos IV e V desta Lei.

Art. 142 - As edificações destinadas a usos não residenciais deverão dispor de, no mínimo, dois
lavabos em cada pavimento. (emenda apresentada e aprovada na comissão de obras de autoria do relator)

Parágrafo único - As instalações sanitárias destinadas a uso comum deverão atender ao previsto na
legislação de medicina e segurança do trabalho e acessibilidade e, quando derem acesso a compartimentos
destinados a trabalho, refeitório ou consumo de alimentos, serão providas de antecâmara ou anteparo.

Art. 143 - As edificações destinadas a usos específicos, como de educação e saúde, deverão
obedecer, ainda, às normas dos órgãos competentes da União, do Estado e do Município, cabendo ao
responsável técnico providenciar o licenciamento do projeto nessas instâncias previamente à aprovação de
projeto junto ao Executivo, quando necessário.

Seção IV
Das Circulações e Escadas em Edificações de Uso Residencial Multifamiliar e Não Residencial

Art. 144 - As circulações horizontais e verticais e os halls das edificações serão classificados como
de uso privativo quando pertencerem a unidades autônomas, e como de uso comum quando destinadas ao
acesso a mais de uma unidade autônoma, ou quando houver uso público ou coletivo.

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Parágrafo único - As circulações horizontais e verticais e os halls de que trata o caput deste artigo
obedecerão ao disposto nos Anexos III, IV e V desta Lei e à legislação e às normas técnicas pertinentes.
Art. 145 - Será obrigatória a instalação de no mínimo 1 (um) elevador nas edificações com 6 (seis) e
7 (sete) pavimentos , e 2 (dois) elevadores nas que possuam 8 (oito) ou mais pavimentos. Os mínimos
referidos anteriormente poderão ser acrescidos ou decrescidos sempre que o exija, baseado no cálculo de
tráfego da edificação, previsto nas normas da ABNT, com apresentação de ART/RRT, do referido cálculo.
(subemenda à emenda apresentada pelo edil Júnior Brandão, sugerida pela comissão de obras)
Parágrafo único – Os andares reservados para estacionamentos e aqueles localizados abaixo do
nível da rua também são considerados como pavimentos para efeito do disposto no caput deste artigo.

Art. 146 - É obrigatória a instalação de elevadores ou escadas rolantes quando a circulação vertical
de qualquer unidade privativa a pelo menos um dos acessos do edifício, às áreas comuns de lazer e
estacionamento de veículos atingir um desnível superior a 12,00m (doze metros). (emenda apresentada pelo
edil Júnior Brandão)
Parágrafo único - O acesso à casa de máquinas dos elevadores será feito por circulação de uso
comum da edificação.
Art. 147 - As escadas deverão observar as seguintes exigências:
I - a altura do degrau não deve ser maior que 0,18m (dezoito centímetros), e o piso não deve ter
menos de 0,28m (vinte e oito centímetros) ressalvadas as normas de segurança para as escadas coletivas;

II - os degraus em leque ou de escada helicoidal terão, no mínimo, 0,28m (vinte e oito centímetros)
na parte média do piso;
III - nas escadas de uso comum, a cada 18 degraus, no máximo, deverá conter patamar com
extensão mínima igual à largura da escada;
IV - corrimão contínuo, sem interrupção nos patamares, a partir do primeiro degrau; (emenda
apresentada pelo edil Júnior Brandão)
V - os pisos não devem ser escorregadios, nem apresentar ressaltos em sua superfície;
VI - em todas as habitações coletivas as caixas de escada deverão ser iluminadas e ventiladas
conforme o Anexo V desta Lei, excetuadas as escadas de incêndio, que deverão obedecer à legislação
específica.
Parágrafo único - Nas edificações coletivas com dois ou mais pavimentos, não será permitido o
emprego exclusivo de escada helicoidal para o acesso aos demais níveis.
Art. 148 - As escadas e rampas de uso coletivo não poderão ser dotadas de quaisquer bocas
coletoras de lixo, caixas de incêndio, porta de compartimento ou de elevadores, chaves elétricas e outras
instalações estranhas à sua finalidade, exceto os pontos de iluminação.

Seção V
Da Iluminação e Ventilação das Edificações

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Art. 149 - Todo compartimento ou ambiente deverá ter vãos que o comuniquem com o exterior,
garantindo iluminação e ventilação proporcionais à sua função, de acordo com as disposições desta Seção e
dos Anexos II, III, IV e V desta Lei.
§ 1º - As hipóteses de dispensa do cumprimento do disposto no caput deste artigo estão incluídas
nos Anexos III, IV e V desta Lei.
§ 2º - Será permitida a adoção de dispositivos especiais para iluminação e ventilação artificiais em:
I - lavabos;
II - compartimentos de utilização especial, como definidos no Art. 134 desta lei.

Art. 150 - A iluminação e a ventilação do compartimento deverão observar as seguintes condições:


I - nenhum ponto do compartimento deve distar do vão de iluminação, livre de obstáculos, mais que
duas vezes e meia o seu pé-direito;
II - quando o compartimento ou ambiente for iluminado e ventilado através de varandas e pela área
de serviço, atenderá:
a) vãos de iluminação e ventilação com distância máxima de 3,0m (três metros) da face externa da
varanda ou da área de serviço;
b) profundidade do compartimento, medida a partir da parede onde se encontra o vão de iluminação,
limitada a duas vezes o seu pé-direito;
c) o vão de iluminação e ventilação poderá ser fechado por esquadria, desde que garantidas as
condições de ventilação, respeitadas as demais normas legais pertinentes.
Art. 151 - O vão de iluminação e ventilação poderá ser voltado para área de iluminação fechada.
Art. 152 - No caso de compartimentos de permanência prolongada iluminados através de área de
iluminação fechada, esta deverá seguir o seguinte padrão:
I – edificações de até 5 pavimentos – possuir área mínima de 4,00 m² (quatro metros quadrados) e
permitir a inscrição de um círculo com diâmetro mínimo de 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros).
II - edificações de 6 até 7 pavimentos – possuir área mínima de 6,00 m² (seis metros quadrados) e
permitir a inscrição de um círculo com diâmetro mínimo de 1,50 m (um metro e cinqüenta centímetros).
III - edificações de 8 ou mais pavimentos – possuir área mínima de 8,00 m² (oito metros quadrados)
e permitir a inscrição de um círculo com diâmetro mínimo de 2,00 m (dois metros). (Discutida e aprovada na
Comissão de Obras)

Art. 153 - O fosso de iluminação e ventilação poderá ter área mínima de 1,50 m² (um metro e
cinquenta centímetros) e permitir a inscrição de um círculo de diâmetro mínimo de 1,0 m (um metro), no
caso de atender, exclusivamente, compartimentos de permanência transitória em edificações de até 7
pavimentos.

Parágrafo único – Nos casos de edificações acima de 7 pavimentos a área mínima do fosso de
iluminação passa a ser de 2,00 m² (dois metros quadrados).

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Art. 154 - A permissão para aberturas de vãos de iluminação e ventilação voltados para as divisas
dos lotes, em edificações dispensadas da exigência de afastamentos lateral e de fundo mínimos pela Lei do
Plano Diretor, deverá atender o afastamento mínimo de 1,50m (um metro e cinquenta centímetros) , para as
divisas laterais e de fundo, e em sua perpendicular, qualquer abertura deve estar a 0,75m (setenta e cinco
centímetros) conforme disposto no Código Civil. (emenda apresentada e aprovada na comissão de obras de
autoria do relator)

Art. 155- As áreas de iluminação abertas ou fechadas que servirem a mais de uma unidade familiar
deverão ter largura mínima de 3,0 m (três metros);

Art. 156 - Em qualquer estabelecimento comercial, os locais destinados ao preparo, manipulação ou


depósito de alimentos deverão ter aberturas externas ou sistema de exaustão que garanta a perfeita
evacuação dos gases e fumaças, não interferindo de modo negativo na qualidade do ar nem nas unidades
vizinhas, em acordo com as normas técnicas da ABNT;

Seção VI
Da Acessibilidade das Edificações

Art. 157 - A construção, modificação e ampliação de edifício público ou privado obedecerão às


disposições previstas nas legislações federal, estadual e municipal referentes à acessibilidade de pessoa
portadora de deficiência ou com mobilidade reduzida, bem como às normas técnicas pertinentes.

Parágrafo único - No caso de modificação ou ampliação de edificação anteriormente licenciada,


destinada ao uso residencial, comercial, de serviços ou industrial, os requisitos de acessibilidade deverão
ser exigidos apenas na parte da edificação em alteração, excetuada a hipótese de impossibilidade de
atendimento aos mesmos, comprovada por meio de laudo técnico.

Art. 158 - Em edificações de uso público ou coletivo as construções, reformas ou ampliações


deverão ser executadas de modo a garantir pelo menos um dos acessos ao seu interior, com comunicação
com todas as suas dependências e serviços, livre de barreiras e de obstáculos que impeçam ou dificultem a
sua acessibilidade.

Art. 159 - As edificações de uso público deverão dispor de sanitários acessíveis a pessoas
portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida na razão de, no mínimo, uma cabine para cada sexo
em cada pavimento da edificação, obedecendo às normas da ABNT.

Art. 160 - No caso de edificações de uso coletivo onde devem existir banheiros de uso público, os
sanitários destinados ao uso por pessoa com deficiência ou mobilidade reduzida devem obedecer às normas
técnicas de acessibilidade da ABNT.

Art. 161 - Em edificações de uso privado multifamiliar as construções, reformas ou ampliações


deverão atender aos preceitos da acessibilidade na interligação de todas as partes de uso comum ou
abertas ao público, conforme os padrões das normas técnicas de acessibilidade da ABNT.

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Art. 162 - Os estabelecimentos de ensino de qualquer nível, etapa ou modalidade, públicos ou


privados, proporcionarão condições de acesso e utilização de todos os seus ambientes ou compartimentos
para pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, inclusive salas de aula, bibliotecas,
auditórios, ginásios e instalações desportivas, laboratórios, área de lazer e sanitários.

Art. 163- É obrigatória a comunicação entre o hall do elevador e a escada de incêndio.

Parágrafo único - A exigência prevista no caput deste artigo poderá ser dispensada se atendidas as
seguintes condições:
I - o elevador der acesso direto a cada uma das unidades autônomas da edificação;
II - cada uma das unidades autônomas da edificação tiver acesso à escada de incêndio.

Art. 164 - As novas construções, reformas ou ampliações deverão obedecer aos preceitos do
desenho universal, ao Decreto Federal 5.296 e as normas técnicas da ABNT.

Seção VII
Das Instalações de Prevenção e Combate a Incêndio e Pânico

Art. 165 - As edificações deverão conter condições de prevenção e combate a incêndio e pânico,
conforme determinam a Lei Estadual nº 12.929, de 27 de dezembro de 2013, regulamentada pelo Decreto
Estadual nº 16.302, de 27 de agosto de 2015. e as Normas Técnicas Brasileiras.

Suprimir os artigos 166 e 167, baseados no artigo 165.

Art. 166 - Serão exigidos extintores em todas as edificações, exceto as unifamiliares. Os extintores
devem ser compatíveis com cada tipo de incêndio, sendo exigido o mínimo de dois por pavimento e
seguindo as especificações das NBR respectivas.

Art. 167 - Em edificações que tenha 02 (dois) ou mais elevadores, de uso coletivo e uso público, a
liberação da Licença de Construção está condicionada a aprovação de Projeto de Prevenção e Combate a
Incêndio no Corpo de Bombeiros do Município, e o Habite-se condicionada a comprovação de vistoria e
aprovação do imóvel pelo Corpo Bombeiros. (emenda apresentada pelos edis Júnior Brandão e Nádson e
ratificada pela comissão técnica permanente)

Seção VIII
Das Áreas de Estacionamento, Garagens e Edifícios-Garagem

Art. 168 - As edificações em geral (hospedagem, motel, assistência à saúde, supermercados, loja,
grupo de lojas, shoppings centers e centro comerciais, escolas, comércio varejista/atacadista, serviços,
edifícios institucionais, abastecimento de veículos, educação, reunião e afluência, diversão e cultura, teatro,
cinema e auditório, templos religiosos, salas, grupos de salas, edifícios de escritórios, edificações
unifamiliares, edificações multiresidenciais, indústriais, congressos, exposições e feiras, parques, zoológicos
e hortos, cemitério e crematório), além das exigências deste Código, deverão dispor de área para garagens,

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ou estacionamento para veículos, obedecidos os critérios estabelecidos no anexo XII, desta Lei. (emenda
apresentada pelo relator)

Parágrafo 1º - As áreas denominadas de “recuo” poderão ser utilizadas como estacionamento.


(emenda apresentada em reunião da comissão de obras)

Parágrafo 2º - O Poder Público Municipal regulamentará, no prazo de 90 (noventa) dias após


aprovação desta lei, exigência dos bicicletários nas edificações residenciais e não residenciais. (emenda
apresentada pelo relator)
Art. 169 - As áreas de estacionamento e garagem das edificações seguirão os parâmetros
estabelecidos nos Anexo III e V desta lei.

Parágrafo único - É obrigatória a existência de sistema de ventilação permanente em garagens e


estacionamentos fechados.

Art. 170 - Não serão computadas no coeficiente de utilização, as áreas reservadas à garagem e ao
estacionamento, exceto nos casos de edifícios-garagem.(aprovado na comissão de obras)

Art. 171 - As edificações destinadas a edifício-garagem, deverão:

I - ter local de acumulação com acesso direto do logradouro, que permita o estacionamento eventual
de um número de veículos não inferior a 5% (cinco por cento) da capacidade total da garagem, não podendo
ser numerados nem sendo computado nesta área o espaço necessário à circulação de veículos;
II - ter vãos de ventilação permanente com dimensões de 1/15 (um quinze avos) da área do
compartimento;
III - ter vãos de entrada com largura mínima de 3,00m (três metros), no mínimo dois vãos quando
comportar mais de 50 carros;
IV - ter os locais de estacionamento para cada carro largura mínima de 2,40m (dois metros e
quarenta centímetros) e comprimento mínimo de 5,00m (cinco metros), numerados seqüencialmente;
V - ter instalação sanitária de serviço composta de vaso, lavatório, mictório e local para chuveiro, na
proporção de um conjunto para cada 10 funcionários;
VI - ter instalação sanitária para uso público, separada por sexo, localizada no pavimento de acesso,
composta de, no mínimo, vaso sanitário e lavatório;
VII - ter o corredor de circulação largura mínima de 3,00m (três metros), 3,50m (três metros e
cinqüenta centímetros), 4,00m (quatro metros) ou 5,00m (cinco metros) quando os locais de estacionamento
formarem em relação ao mesmo, ângulo de até 30º, 45º, 60º e 90º respectivamente.
VIII - Quando forem providos de rampas, estas deverão ter declividade máxima de 20% (vinte por
cento), sempre com revestimento antiderrapante, totalmente situadas no interior do lote e com as seguintes
larguras mínimas:
a) quando retas 3,00 (três metros);

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b) quando curvas 4,00m (quatro metros) ou 7,00m (sete metros) quando acima de 50 vagas de
estacionamento
§ 1º - Os locais de estacionamento para cada carro, a distribuição dos pilares na estrutura e a
circulação prevista deverão permitir a entrada e saída independente para cada veículo.

§ 2º - Nos edifícios-garagem poderão haver serviços de lavagem, lubrificação e abastecimento.

Art. 172 - Os casos omissos e especiais ficarão sujeitos a estudos particularizados, sendo
submetidos a parecer do Conselho de Desenvolvimento Urbano Sustentável.

Art. 173 - Garagens coletivas e comerciais e estacionamentos deverão prever vagas para pessoas
com deficiência ou mobilidade reduzida, na proporção de 1% (um por cento) de sua capacidade, sendo
obrigatória, no mínimo, uma vaga, com largura adicional de 1,20m das vagas contíguas e rampas
adequadas para acesso seguro ao empreendimento ou passeio.

Art. 174 - Poderá ser exigida pista de desaceleração, a depender do porte do empreendimento e da
sua localização dentro da malha viária do município.

Seção IX
Das Normas Especiais para Edificações

Subseção I
Postos de Abastecimento

Art. 175 - As edificações destinadas a postos de abastecimento, além das exigências previstas para
as edificações em geral, deverão:
I - ser construídas em terreno com frente mínima de 20,00 m (vinte metros) e área mínima de
1.000,00 m² (hum mil metros quadrados), segundo determinação da ANP; (aprovado pela comissão de
obras)
II - dispor de pelo menos dois acessos, guardados as seguintes dimensões mínimas; 4,00 (quatro
metros) de largura, 10,00 m (dez metros) de afastamento entre si, distância 1,00 m (um metro) das divisas
laterais;
III - guardar recuo mínimo de 10,00 m (dez metros);
IV - possuir canaletas destinadas à captação de águas superficiais em toda a extensão do
alinhamento, convergindo para coletores em quantidade necessária, capazes de evitar sua passagem para a
via pública;
V – sobre depósitos metálicos subterrâneos seguir-se-á regulamentação da ANP. (aprovado pela
comissão de obras)
Art. 176 - Os postos de abastecimento deverão ter suas instalações dispostas de modo a permitirem
fácil circulação dos veículos que delas se servirem.

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§ 1º - As bombas de abastecimento deverão estar afastadas, no mínimo 6,00 m (seis metros) do


alinhamento do gradil, de qualquer ponto da edificação das divisas laterais, e do fundo, e com distância de
2,00 m (dois metros) entre si.

§ 2º - Será obrigatória a instalação de aparelhos calibradores de ar e abastecimento de água,


observado o recuo mínimo de 4,00 m (quatro metros) de alinhamento e gradil.

§ 3º - O piso do compartimento de lavagem será dotado de ralos com capacidade suficiente para
captação e escoamento das águas servidas.

Art. 177 - Será proibida a instalação de bombas ou micro-postos em logradouros públicos, jardins e
áreas verdes, inclusive as de loteamento.

Art. 178- É vedada a edificação de postos:

a) com acesso direto por logradouros considerados primários em relação ao tráfego, quando o
terreno possuir menos de 40,00 m (quarenta metros) de testada;

b) em um raio de 100,00 m (cem metros) de escolas, asilos e templos religiosos;

c) em um raio de 1.000 m (mil metros) de outros postos, exceto em caso de vias arteriais ou
coletoras onde será admitido um raio de 300m (trezentos metros) de outros postos localizados em via de
tráfego oposto.

Subseção II
Das Edificações Destinadas a Mercados e Supermercados, Lojas de Departamento e Feiras Cobertas

Art. 179 - As edificações destinadas a mercados e supermercados deverão satisfazer às seguintes


exigências, além das condições estabelecidas para edificações em geral:
I. pé direito livre mínimo de 4,00 (quatro metros) para mercados, de 3,50 (três metros e cinqüenta
centímetros) para supermercados;
II. pisos revestidos de ladrilhos ou material similar com número de ralos suficiente para rápido
escoamento de águas;
III. recuo mínimo de 6,00 m (seis metros);
IV. aberturas de iluminação e ventilação com área total não inferior a 1/5 (um quinto) da área interna e
dispostas de modo a proporcionar homogênea para todo o compartimento ou ventilação mecânica;
V. portas de entrada e saída com dimensão mínima de 3,0 m;
VI. terem sanitários e vestiários separados para um e outro sexo e isolados de recintos de vendas e dos
depósitos de produtos alimentícios;
VII. serem dotados de depósitos de produtos alimentícios adequadamente equipados e
estrategicamente localizados;
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VIII. terem depósito de lixo, com capacidade suficiente de armazenamento por um dia, localizado de
modo que permita a remoção do lixo para o exterior sem afetar os locais de venda;
IX. não terem degraus em toda área destinada à exposição e venda, sendo as diferenças de nível
resolvidas por meio de rampas;
Art.180 - As normas relativas a estacionamento de veículos e garagem estão descritas no Art.168
desta lei.
Art. 181 - O projeto de edificação para mercado especificará a designação de cada compartimento
segundo o ramo comercial, subordinando-se às disposições deste Código, no que lhe for aplicável.

Subseção III
Dos Hotéis

Art. 182 - As edificações destinadas a hotéis, além das disposições relativas às edificações em
geral, deverão subordinar-se à seguinte condição:
I - recuo mínimo de 6,0 m (seis metros e cinqüenta centímetros) em relação ao logradouro principal,
com utilização da área resultante para acostamento de veículos;

Art.183 - As normas relativas a estacionamento de veículos e garagem estão descritas no Art.168


desta lei.
Subseção IV
Das Edificações para Educação
Art. 184 - As edificações destinadas a educação, dos diversos graus deverão satisfazer as seguintes
condições além das exigências da presente Lei que lhes foram aplicáveis:
I - os projetos deverão considerar a normalização de metodologia básica, bem como as diretrizes
dos programas de dimensionamento e características funcionais, elaboradas pelo CEBRACE - Centro
Brasileiro de Construção de Equipamentos Escolares do Ministério de Educação e Cultura;
II - localização a no mínimo 100,00(cem metros) de qualquer edificação de fins industriais, hospitais,
quartéis, estações rodoviárias, casas de diversões, depósitos de inflamáveis e explosivos ou quaisquer
outros, cuja vizinhança, à juízo do órgão técnico competente, não seja recomendável;
III - recuo mínimo de 6,00 m (seis metros) em relação ao alinhamento do gradil, com aproveitamento
da área resultante para acostamento de veículos;
IV - taxa de ocupação máxima de 50 % (cinqüenta por cento), qualquer que seja o setor urbano em
que se situa.
Art.185 - As normas relativas a estacionamento de veículos e garagem estão descritas no Art.168
desta lei.
Subseção V
Dos Templos Religiosos

Art. 186 - As edificações destinadas a templos religiosos deverão satisfazer às seguintes condições,
além das exigências deste Código para as edificações em geral:
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I – recuo frontal mínimo de 6,00 (seis metros) (emenda apresentada e aprovada na comissão de
obras);
II - pelo menos 1 (um) conjunto sanitário constando de um vaso sanitário e 1 (um) lavatório por sexo,
para uso do público, observando a proporção de 1 (um) conjunto para cada 200 (duzentos) assento, no
estabelecimento.(emenda apresentada pelo edil Nadson)
III – pelo menos 1 (um) conjunto de sanitários, constando de 1 (um) vaso sanitário e 1 (um) lavatório,
adaptados para pessoas com deficiência. (emenda apresentada pelo edil Nadson)
Art. 187 - Na construção de edifícios destinados a templos religiosos serão respeitadas as
peculiaridades de cada culto, desde que asseguradas todas as medidas de proteção, segurança e conforto
público, contidas neste Código.
Art.188 - As normas relativas a estacionamento de veículos e garagem estão descritas no Art.168
desta lei.
Subseção VI
Dos Locais de Reunião e Afluência de Público, Auditórios, Cinemas, Teatros e Similares
Art. 189 - As edificações destinadas reuniões e afluência de público, auditórios, cinemas, teatros e
similares, deverão satisfazer às seguintes condições, além das exigências deste Código para as edificações
geral:
I - recuo frontal mínimo de 3,00 (três metros);
II - as portas de acesso para o público serão, no mínimo, duas, sendo uma de entrada e outra de
saída do recinto, situadas de modo a não haver sobreposição de fluxo, com largura mínima de 2,00 m,
sendo que a soma das larguras de todas as portas equivalera à largura total, na proporção de 1,00 m para
cada 50 pessoas.
III – pelo menos 1 (um) conjunto de sanitário, constando de 1 (um) vaso sanitário e 1 (um) lavatório,
por sexo, para uso de público, observando a proporção de 1 (um) conjunto para cada 150 (cento e
cinqüenta) assentos, no estabelecimento.
IV – pelo menos 1 (um) conjunto de sanitário, constando de 1 (um) vaso sanitário e 1 (um) lavatório,
para uso de público, adaptados para pessoas com deficiência. (emendas apresentadas pelo edil Nadson)
Art.190 - As normas relativas a estacionamento de veículos e garagem estão descritas no art.168
desta lei.

CAPÍTULO VI
DO FECHAMENTO DOS LOTES E TERRENOS

Art. 191 - O lote, o conjunto de lotes ou o terreno lindeiro a logradouro público dotado de meio-fio
será mantido fechado, limpo, drenado e roçado.

§ 1º - Entende-se por drenado o lote, o conjunto de lotes ou o terreno em condições de escoamento


de águas pluviais, preservadas as eventuais nascentes e cursos d’água existentes e suas condições
naturais de escoamento.

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§ 2º - O fechamento deverá ser capaz de impedir o carreamento de material dos lotes para
logradouro público, sendo vedada a utilização de formas de fechamento que causem danos ou incômodos
aos transeuntes.

§ 3º - O lote, o conjunto de lotes ou o terreno não edificados deverão ser fechados no alinhamento
com altura mínima de 2,00 m (dois metros) e máxima de 5,0m (cinco metros).

§ 4º - As alturas dos fechamentos frontais mencionadas no parágrafo anterior serão medidas ponto a
ponto em relação ao alinhamento do terreno, tendo como referência o nível do passeio público lindeiro a ele.

§ 5º - O fechamento de lote, de conjunto de lotes ou de terreno não edificados deverá possuir portão
de acesso.

Art. 192 - A conservação de muros e cercas vivas e a recomposição dos danos que por acaso
sofrerem serão da responsabilidade do proprietário do respectivo terreno.

Parágrafo único - A inexecução do trabalho de conservação ou o perecimento de muros e cercas


vivas, determinará a execução direta pela Prefeitura dos trabalhos indispensáveis à sua recomposição, às
expensas do proprietário, com acréscimo de taxa de administração de 30 % (trinta por cento) do valor da
obra, sem prejuízo da aplicação da multa prevista por lei.

CAPÍTULO VII
DA FISCALIZAÇÃO

Art. 193 - Compete ao Poder Público Municipal, no exercício da fiscalização da obra, e através do
Setor de Fiscalização da Secretaria de Desenvolvimento Urbano:
I - notificar, multar, embargar e interditar (suprimir “apreender materiais de construção”) as obras
irregulares, aplicando as penalidades previstas para cada caso; (emenda apresentada pelos edis Carlito,
Joilson e Ronaldo)
II – demolir construções sem licença, habitáveis ou não, que, a prejuízo do órgão fiscalizador, não
tenham condições de regularização, após o devido estudo de equipe técnica, com emissão de parecer;
(emenda apresentada pelo edil Carlito e Joilson)
III - realizar vistoria e ordenar a demolição parcial ou total das edificações que estejam em precárias
condições de estabilidade, desde que comprovadas por perícia técnica, e após notificação ao proprietário do
imóvel, ou responsável. (emenda apresentada pelo edil Carlito e Joilson)
IV - exigir a restauração ou construção de passeios das edificações em vias pavimentadas, bem
como a construção ou restauração de muro em terreno baldio;
V - exigir a retirada de materiais, containers, andaimes, tapumes e barracões de obra sempre que se
encontrem em logradouro público, que possam obstruir o trânsito normal de pessoas e veículos, ou que,
pela sua presença, se constate perigo iminente de danos a terceiros ou ao patrimônio municipal;
VI - verificar a obediência de alinhamento determinado para a edificação;

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VII - realizar, sempre que lhe aprouver, as vistorias julgadas necessárias para efetivo cumprimento
do projeto aprovado.

Art. 194 - Toda obra poderá ser vistoriada pela Municipalidade, devendo o servidor municipal
incumbido desta atividade ter garantido livre acesso ao local.

Art. 195 - Deverá ser mantido no local da obra o documento que comprove a regularidade da
atividade edilícia em execução, sob pena de notificação, autuação e multa nos termos deste Código.

Art. 196 - A Secretaria de Desenvolvimento Urbano realizará vistorias periódicas de


acompanhamento de obras com os seguintes objetivos:

I - conferir a fidelidade da obra ao projeto de edificação licenciado;


II - identificar potenciais pendências para a futura concessão do Habite-se;
III – identificar irregularidades que demandem ação fiscal e aplicação das devidas penalidades.

§ 1º - Deverá ser emitido laudo de acompanhamento de obras com descrição das etapas já
executadas e constatações da situação da obra em relação ao projeto aprovado e à legislação vigente.
§ 2º - Constatada irregularidade na execução da obra pela inexistência dos documentos
necessários, pelo desvirtuamento da atividade edilícia como indicada, autorizada ou licenciada, ou pelo
desatendimento de qualquer das disposições deste Código, o proprietário e o Responsável Técnico da Obra
serão notificados e autuados nos termos deste Código.

§ 3º - O Poder Executivo poderá fiscalizar toda e qualquer edificação, mesmo após a concessão do
Habite-se, para constatar sua conveniente conservação e utilização. (emenda apresentada pelo edil Júnior
Brandão)

Art. 197 - A Prefeitura determinará "ex-ofício" ou a requerimento, vistorias administrativas sempre


que:
I - qualquer edificação, concluída ou não, apresente insegurança que recomende sua demolição;
II - verificada a ameaça ou consumação de desabamento de terras ou rochas, obstrução ou desvios
de cursos de água e canalização em geral, provocadas por quaisquer obras; (emenda apresentada pelo edil
Júnior Brandão)
III - verificada a existência de instalações de aparelhos ou máquinas desprovidas de segurança ou
perturbadoras do sossego da vizinhança, recomendem seu desmonte.
§ 1º - As vistorias serão feitas por comissão composta de 3 (três) membros, sendo, 01 (um)
engenheiro, (01) um advogado e 01 (um) fiscal de obras, expressamente designados pelo Secretário
Municipal de Desenvolvimento Urbano. (emenda apresentada pelo edil Júnior Brandão)
§ 2º - O Secretário de Desenvolvimento Urbano fixará prazo para apresentação do laudo.
§ 3º - A comissão procederá às diligências julgadas necessárias, apresentando suas conclusões em
laudo tecnicamente fundamentado.

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§ 4º - O laudo de vistoria deverá ser entregue à Secretaria de Desenvolvimento Urbano no prazo


pré-fixado.
§ 5º - Aprovadas as conclusões da Comissão de Vistoria comprobatórias de falha, estas serão
sanadas pelo proprietário da obra, que, para tanto, será intimado.

CAPÍTULO VIII
DAS INFRAÇÕES

Seção I
Disposições Gerais

Art. 198 - Constitui infração toda ação ou omissão que contrarie as disposições deste Código e
demais normas ou atos regulamentadores, dele decorrentes.
Art. 199 - A fiscalização terá, para fins de correção de eventuais problemas urbanísticos e
ambientais, como fundamento legal, além das disposições deste Código, as normas:

a) da Lei do Plano Diretor;


b) da legislação de Parcelamento do Solo Urbano;
c) de legislação de tombamento e normas do órgão competente, quando houver bens tombados;
d) da legislação ambiental, em especial, do Código Municipal do Meio Ambiente; e
e) Código de Posturas.

Art. 200 - A contagem dos prazos estabelecidos neste Capítulo será feita em dias corridos, a partir
do primeiro dia útil seguinte à data do recebimento da autuação, pessoalmente ou pelo correio;

Seção II
Das Infrações e Penalidades

Art. 201 - O cometimento de infração implicará a aplicação das seguintes penalidades:


I - multa;
II - embargo de obra;
III - interdição de edificação;
IV – demolição, precedido, sempre, de estudo técnico especializado, com o devido parecer);
(emenda apresentada pelo edil Carlito e Joilson)
V - apreensão do material de construção;(suprimir, renumerando-se os demais) (emenda
apresentada pelos edis Carlito, Joilson e Ronaldo)
VI - cassação de documento de licenciamento;
VII - suspensão de novo licenciamento.

§ 1º - A imposição das penalidades não se sujeita à ordem em que estão relacionadas neste artigo.

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§ 2º - A aplicação de uma das penalidades previstas neste artigo não prejudica a aplicação da outra,
se cabível.
§ 3º - A aplicação das penalidades não isenta o infrator da obrigação de reparar o dano resultante da
infração.

§ 4º - Para fins do disposto no caput deste artigo considera-se:


I - embargo de obra - interrupção compulsória e imediata da obra;
II - interdição da edificação - impedimento de sua ocupação e de seu uso.

Art. 202 - Responderá solidariamente com o infrator quem, de qualquer modo, concorrer para a
prática da infração ou dela se beneficiar.
Art. 203 - A pessoa jurídica ou física, penalizada por 5 (cinco) vezes, ainda que em obras diferentes,
que não regularizar as pendências apontadas nos próximos 60 (sessenta) dias, fica impedida de aprovar
projeto ou ser licenciada para executar obra até que sejam regularizadas.
Art. 204 - A multa será aplicada quando o infrator não sanar a irregularidade dentro do prazo fixado
na notificação ou imediatamente, nas hipóteses em que não haja necessidade de notificação prévia.
Art. 205 - Verificada infração punível com multa, o fiscal lavrará o respectivo auto de infração, com
registro resumido da ocorrência.
Art. 206 - Imposta a multa, de acordo com o ANEXO XI desta lei, o infrator deverá efetuar o
respectivo pagamento no prazo de 15 (quinze) dias.
§ 1º - A multa não paga no prazo legal, será inscrita na dívida ativa.
§ 2º - A reincidência da infração gerará a aplicação de multas progressivas, com acréscimo de 50%
(cinqüenta por cento) do valor da multa anterior.
§ 3º - A reincidência será caracterizada a cada visita efetuada pela fiscalização quando constatada a
permanência da irregularidade indicada na notificação, desde que transcorrido o prazo determinado para
saná-la.
§ 4º - A aplicação da multa poderá ter lugar em qualquer época, durante ou depois de constatada a
infração.
§ 5º - Os infratores que estiverem em débito relativo a multas municipais, não poderão receber
quaisquer quantias ou créditos que tiverem com o Poder Executivo, participar de licitações, celebrar
contratos ou termos de qualquer natureza ou transacionar, a qualquer título, com a administração municipal.
Art. 207 - A penalidade de embargo de obra em andamento será aplicada quando:
I - a obra estiver sendo executada sem o respectivo alvará, ressalvado o disposto no parágrafo único
do art. 45 desta Lei;
II - for desrespeitado o respectivo projeto, em qualquer de seus elementos essenciais;
III - a obra for iniciada sem o acompanhamento de um responsável técnico;
IV - obra estiver sendo executada em área pública sem licença;

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V - estiver em risco a estabilidade da obra ou imóveis vizinhos.;


VI – estiver fora do alinhamento. (emenda apresentada pelo edil Júnior Brandão)
§ 1º - O Auto de Embargo será assinado pelo fiscal e pelo Secretário de Desenvolvimento Urbano,
ou, na ausência do último, pelo Diretor da Fiscalização da SEDUR. (emenda apresentada pelo edil Júnior
Brandão)
§ 2º - No caso do item IV, V e VI, que justifiquem o embargo imediato da obra, o embargo poderá ser
emitido pelo fiscal de Obras, tendo este que ser ratificado pelo Secretário ou, na ausência do último, pelo
Diretor da Fiscalização da SEDUR, no prazo máximo de 5 (cinco) dias úteis. (emenda apresentada pelo edil
Júnior Brandão)
§ 3º - Em caso de risco de estabilidade deverá ser emitido laudo técnico, como especificado no art.
217, no prazo máximo de 5 (cinco) úteis, para que o embargo tenha validade.
§ 4º - Feito o embargo e lavrado o respectivo auto, o responsável pela obra poderá apresentar
defesa no prazo de 5 (cinco) dias úteis, tempo em que permanecerá com as obras paralisadas.
§ 5º - Durante o prazo em que vigorar o embargo, somente poderão ser executadas as obras
necessárias à garantia da segurança da edificação ou dos imóveis vizinhos e as necessárias para fins de
regularização, mediante autorização do Executivo.

§ 6º - O embargo só poderá ser suspenso quando forem completamente eliminadas as causas que o
determinaram, tendo sido pagas as multas devidas.
§ 7º - A desobediência ao auto de embargo acarretará ao infrator a aplicação da pena de multa
conforme previsto no Anexo XI desta Lei.

Art. 208 - A penalidade de cassação do Alvará de Construção será aplicada:


I - após 3 (três) meses do embargo, na hipótese de não terem sido efetivadas as providências para
regularização da obra;
II - em caso de desvirtuamento, por parte do interessado, da licença concedida;
III - em caso de interesse público, atestado por meio de parecer técnico ou jurídico.

Parágrafo único - Para efeito do disposto neste artigo, considera-se desvirtuamento da licença
concedida:
I - a mudança de uso em relação ao projeto aprovado;
II - a mudança de nível de implantação em relação ao projeto aprovado;
III - mudança da construção em relação ao projeto aprovado.

Art. 209 - Dar-se-á interdição sempre que se verificar:


I - execução de obra que ponha em risco a estabilidade das edificações, ou exponha a perigo o
público ou os operários;
II - prosseguimento da obra embargada;
III – imóveis localizados em área de risco. (emenda apresentada pelo edil Júnior Brandão)

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§ 1º - Nos casos do item I deverá ser emitido laudo técnico, como especificado no art. 217, no prazo
máximo de 5 (cinco) úteis, para que a Interdição tenha validade.
§ 2º - A interdição nos casos do item II se fará por despacho no processo de embargo.
§ 3º - O auto de interdição será assinado pelo fiscal e pelo Secretário de Desenvolvimento Urbano.

§ 4º - No caso do item I que justifique a interdição imediata da obra, o auto poderá ser emitido pelo
fiscal de Obras, tendo este que ser ratificado pelo Secretário no prazo máximo de 5 (cinco) dias úteis.

Art. 210 - Até cessarem os motivos da interdição será proibida a ocupação, permanente ou
provisória, da edificação, podendo a obra ficar sob vigilância competente investido do poder de polícia.
Parágrafo único - Mediante requerimento do interessado ou determinação do Executivo, poderão ser
autorizadas obras necessárias à garantia da estabilidade, segurança e correção da edificação nos termos
deste Código, sendo necessária a apresentação de laudo técnico com Anotação de Responsabilidade
Técnica - ART.

Art. 211 - Se a edificação for destinada à habitação, o Poder Executivo deverá promover a sua
desocupação compulsória, se houver insegurança manifesta, com risco de vida ou de saúde para os
moradores.

Art. 212 - No caso de a irregularidade constatada apresentar perigo de ruína poderá ocorrer a
interdição parcial ou total do imóvel e, se necessário, o do seu entorno, dando - se ciência aos proprietários
e ocupantes dos imóveis envolvidos.

Parágrafo único - Não sendo atendida a intimação, será o proprietário ou possuidor autuado, e os
serviços, quando imprescindíveis à estabilidade da edificação, serão executados de imediato pela Prefeitura
Municipal de Itabuna e cobrados do proprietário, com correção monetária e sem prejuízo da aplicação de
multas devidas e honorários profissionais cabíveis;

Art. 213 - O atendimento da intimação não desobriga o proprietário ou o possuidor do cumprimento


das formalidades necessárias à regularização da obra ou serviço, sob pena da aplicação das sanções
cabíveis;

Art. 214 - O não cumprimento da intimação, para a regularização necessária ou interdição, implicará
na responsabilização exclusiva do intimado, eximindo - se a Prefeitura Municipal de Itabuna de qualquer
responsabilidade pelos danos decorrentes de possível sinistro.

Art. 215 - A desobediência ao auto de interdição acarretará ao infrator a aplicação da pena de multa.
(emenda apresentada pelo edil Júnior Brandão)

SUPRESSÃO DOS §§
§ 1º - Sanadas as irregularidade, notificar-se-á o infrator para receber no depósito onde se acha e
com as cautelas de lei o material apreendido.

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§ 2º - Se as irregularidades não forem sanadas dentro do prazo máximo de 30 (trinta) dias, a


Prefeitura não se responsabilizará pela deteriorização do material apreendido.
§ 3º - Esgotado o prazo previsto no parágrafo anterior, dar-se-á ao material o destino que for
estabelecido em ato executivo.
(emenda apresentada pelo edil Júnior Brandão)
Art. 216 - A demolição, total ou parcial, de obra ou edificação será imposta quando se tratar de:
I - construção irregular, assim entendida aquela que não for passível de regularização;
II - construção considerada em situação de risco iminente, conforme laudo técnico de profissional
devidamente habilitado, em que o proprietário não queira ou não possa reparar;
III - obra paralisada, conforme previsto no caput do art. 106 desta Lei.

§ 1º - A demolição somente será realizada depois de ouvida a Procuradoria Jurídica sobre a


legalidade do ato, à vista de laudo técnico.
§ 2º - Sempre que verificada a necessidade de demolição o responsável será intimado a realizá-la
no prazo estipulado sob pena de serem feitos os serviços necessários pela própria Prefeitura, à custa do
proprietário, acrescidas às despesas a taxa de administração calculada em 30% (trinta por cento) sobre o
total do serviço.
§ 3º - Em caso de iminência de perigo ou de obras em área pública não licenciada, poderá a
Prefeitura Municipal executar demolição sem previa ciência do proprietário, cobrando-lhe as despesas
mencionadas no parágrafo anterior.

Art. 217- O laudo técnico mencionado no inciso IV do art. 207, no § 1º do art. 209 e no inciso II do
art. 216, todos desta lei, deverá ser elaborado por técnico indicado pelo Secretário de Desenvolvimento
Urbano.

Parágrafo único – O laudo contemplará as obras necessárias à garantia da segurança da edificação


ou dos imóveis vizinhos e as necessárias para fins de regularização, bem como as condições e o prazo em
que estas deverão ser realizadas.

Seção III
Da Aplicação das Penalidades e dos Recursos

Art. 218 - Sempre que se verificar falta de cumprimento de qualquer disposição deste Código, será o
proprietário da edificação notificado e intimado a suprí-la.

Parágrafo único - A notificação implica a obrigatoriedade de o infrator sanar a irregularidade dentro


do prazo fixado pelo agente fiscal.

Art. 219 - Não sanada a irregularidade dentro dos prazos previstos, o infrator será autuado,
aplicando-se-lhe a penalidade correspondente à infração.

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§ 1º - O documento de autuação deverá ser assinado e recebido pelo autuado, seu representante
legal ou preposto, e, em caso de recusa, esta circunstância deverá ser registrada pelo agente fiscal.

§ 2º - A publicação no Diário Oficial do Município dar-se-á quando houver recusa do recebimento do


documento de autuação, pessoalmente ou via postal, ou no caso do infrator, seu representante legal ou
preposto não serem encontrados.

Art. 220 - A notificação prévia poderá ser dispensada, hipótese em que será emitida notificação
acessória e haverá aplicação direta da penalidade correspondente à infração.

Art. 221 - Os documentos de notificação e de autuação deverão conter:


I - a identificação do infrator;
II – endereço da obra ou edificação;
III – data da ocorrência;
IV - a descrição da ação ou omissão, que constitui violação ao disposto nesta Lei;
V - o dispositivo legal infringido;
VI - o prazo fixado para que a irregularidade seja sanada, quando for o caso;
VII - a penalidade cominada ou aplicada, conforme o caso;
VIII - a identificação da reincidência, quando for o caso;
IX - assinatura do autuante e do autuado.

§ 1°- As omissões ou incorreções do Auto de Infração não acarretarão sua nulidade quando do
processo constarem elementos suficientes para a determinação da infração e do infrator.
§ 2°- A assinatura do infrator no Auto de Infração não implica em confissão e aceitação de seus
termos, não agravará a pena, nem tampouco, impedirá a tramitação normal do processo.
§ 3°- A negação ao recebimento e a assinatura da Notificação e do Auto de Infração não configura a
nulidade da ocorrência.

Art. 222 - O infrator poderá apresentar recurso:

I - em primeira instância:
a) contra a notificação, dentro do prazo fixado para sanar a irregularidade;
b) contra outras autuações, no prazo de 15 (quinze) dias, contados do recebimento ou da publicação
do documento respectivo, conforme o caso;

II - em segunda instância, no prazo de 15 (quinze) dias, a partir do recebimento da comunicação da


decisão de primeira instância ou da publicação da mesma, conforme o caso.

§ 1º - A interposição de recurso não suspende o prosseguimento da ação fiscal correspondente,


ficando suspenso apenas o prazo para o pagamento da multa.

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§ 2 º - O recurso apresentado será encaminhado ao Secretário de Desenvolvimento Urbano para


preferir decisão.

CAPÍTULO IX
DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E FINAIS

Art. 223 - As edificações e ambientes destinados a usos especiais, tais como templos, auditórios,
cinemas, casas de espetáculo, teatros, estádios esportivos, escolas e hospitais deverão respeitar as normas
de segurança e demais normas técnicas específicas.

Art. 224 – Integram a presente Lei os ANEXOS de números I a XII, conforme discriminados a
seguir:

a) ANEXO I - Glossário;
b) ANEXO II - Parâmetros Mínimos Relativos aos Compartimentos das Unidades Residenciais
Unifamiliares;
c) ANEXO III - Parâmetros Mínimos Relativos aos Compartimentos das Unidades Residenciais
Multifamiliares;
d) ANEXO IV - Parâmetros Mínimos Relativos aos Compartimentos das Unidades Privativas não
Residenciais;
e) ANEXO V - Parâmetros Mínimos Relativos aos Compartimentos das Áreas de Uso Comum;
f) ANEXO VI - Classificação das Edificações não Residenciais;
g) ANEXOVII - Documentos Requeridos;
h) ANEXOVIII - Padronização de Representação de Projeto Arquitetônico;
i) ANEXO IX - Modelo de Carimbo;
j) ANEXO X - Termo de Compromisso do Responsável Técnico;
k) ANEXO XI - Tabela de Infrações e Penalidades Cabíveis;
l) ANEXO XII – Calculo da quantidade de vagas para estacionamento, de acordo com o uso das
edificações.(emenda apresentada pela comissão de obras)

Art. 225 - Após a conclusão da obra e, vencido o prazo legal de responsabilidade do responsável
técnico pela mesma, é de total responsabilidade do proprietário promover sua conveniente utilização e a
manutenção das condições de salubridade e segurança dos ocupantes do imóvel, assim como dos vizinhos
e transeuntes.

Parágrafo único - O Executivo poderá fiscalizar as edificações de qualquer natureza, após a


concessão do Habite-se, visando a garantir o disposto no caput deste artigo, sem prejuízo das sanções
cabíveis.

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Art. 226 - Os imóveis construídos e não regularizados terão o prazo de 03 (três) anos após a
publicação desta lei, para serem regularizados, obtendo 20% (vinte por cento) de desconto, nas taxas.
(subemenda à emenda dos vereadores Carlito, Joilson e Júnior Brandão apresentada em reunião das
comissões técnicas permanentes reunidas e comissão técnica de Obras Públicas)

§ 1º - A taxa que trata artigo anterior, será especificada no Código Tributário do Município.

§ 2º - Nos casos descritos no caput deste artigo, serão aceitas soluções que não atendam
integralmente as disposições deste Código, desde que não fique comprometida a salubridade nem a
segurança contra sinistros, a critério do setor técnico.

§ 3º - Deverá ser feita ampla divulgação por parte do Poder Executivo, do estabelecido no caput
deste artigo. (emenda apresentada pelos edis Carlito e Joilson)

Art. 227 - Os assuntos que nesta lei estiverem omissos, serão encaminhados à Procuradoria
Jurídica do Município, através da SEDUR, ou outro órgão equivalente, da Prefeitura Municipal de Itabuna,
para emissão de parecer, com o auxílio do Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano Sustentável,
submetendo-se a decisão final à autoridade do Chefe do Executivo. (emenda apresentada pelos edis Carlito
e Joilson)

Art. 228 - Esta Lei entrará em vigor após 30 (trinta) dias da data de sua publicação.

Art. 229 - Ficam revogadas as disposições em contrário, em especial, as Leis Municipais n° 1.198,
de 14 de setembro de 1979 - Código de Obras do Município de Itabuna e a Lei Municipal nº 1.697, de 22 de
junho de 1995 – Estabelece normas gerais de proteção contra incendio, e dá outras providências. (emenda
apresentada pelo relator)

GABINETE DO PREFEITO MUNICIPAL DE ITABUNA, em 07 de março de 2013.

CLAUDEVANE MOREIRA LEITE


Prefeito

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ANEXO I
GLOSSÁRIO

A
Acessibilidade
Condição para utilização, com segurança e autonomia total ou assistida, dos espaços, por portadores de deficiência
ou com mobilidade reduzida.
Possibilidade e condição de alcance, percepção e entendimento para a utilização com segurança e
autonomia de edificações, espaços, mobiliário, equipamentos urbanos e elementos - NBR 9050.
Acessível
Espaço, edificação, mobiliário,equipamento urbano ou elemento que possa ser alcançado, acionado, utilizado e
vivenciado por qualquer pessoa, inclusive aquelas com mobilidade reduzida. O termo acessível implica tanto
acessibilidade física como de comunicação - NBR 9050.

Acesso
Entrada, chegada, passagem de um local a outro. Via de comunicação através da qual um núcleo urbano se
liga a outro.
Acréscimo ou Ampliação
Obra que de que resulte o aumento da área construída total de uma edificação existente ou em sua altura.
Na fachada, alteração pela introdução de novos elementos construtivos ou decorativos.
Afastamento frontal
Menor distância entre a edificação e o alinhamento do terreno, medida perpendicularmente a este.

Afastamento lateral e de fundo


Menor distância entre qualquer elemento construtivo da edificação e as divisas que não o alinhamento,
medida perpendicularmente às mesmas.

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Alinhamento
Linha divisória entre o logradouro público e os imóveis lindeiros.
Altura máxima na divisa
Distância máxima vertical, medida do ponto mais alto da edificação na divisa até a cota de nível de
referência estabelecido de acordo com a topografia do terreno.

Alvará de Construção
Licença para edificar.

Alvenaria
Processo construtivo que utiliza blocos de concreto, tijolos ou pedras, rejuntadas ou não com argamassa.
Ambiente
Espaço não necessariamente delimitado por paredes com destinação específica.

Análise de Orientação Prévia


Exame de uma unidade imobiliária visando orientar a implantação de um projeto de empreendimento ou de
proposta de instalação de atividade.
Andaime
Estrutura provisória onde trabalham os operários de uma obra.
Andar
Qualquer pavimento de uma edificação acima do térreo.
Antecâmara
Espaço fechado com duas ou mais portas, interposto entre duas ou mais áreas de classes de limpeza
distintas, com o objetivo de controlar o fluxo de ar entre ambas, quando precisarem ser adentradas.
Apartamento
Unidade unifamiliar integrante de edificações pluridomiciliares.
Área Aberta
Superfície não edificável do lote ou terreno, em cujos limites se inclui o logradouro público.
Área Construída (Sc)
Somatório das áreas cobertas de uma edificação, inclusive as ocupadas por paredes e pilares.
Área de Condomínio
Área comum de propriedade dos condôminos de um imóvel.
Área de estacionamento de veículos
Área que compreende espaços de guarda e manobra de veículos.

Área de iluminação/ventilação
Área livre descoberta destinada à iluminação e à ventilação dos diversos compartimentos da edificação.

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Área de iluminação fechada


Área descoberta confinada.

Área Livre
Espaço descoberto, livre de edificações ou construções, dentro do limite de um terreno.
Área Non Aedificandi
Área parcial ou total de um terreno onde não serão permitidas edificações, em decorrência de servidão,
legislação ambiental ou urbanística.
Área Ocupada (So)
Projeção horizontal sobre o terreno, da área construída de todas as edificações existentes em um lote e
situadas acima do nível do solo.
Área de uso comum
Área da edificação ou do terreno destinada à utilização coletiva dos ocupantes da mesma.

Área Útil
Superfície utilizável da área construída de uma parte ou de uma edificação, excluídas as partes
correspondentes às paredes, e pilares

Áreas de risco
São áreas consideradas impróprias ao assentamento humano por estarem sujeitas a riscos naturais ou
decorrentes da ação antrópica. Por exemplo, margens de rios sujeitas a inundações,florestas sujeitas a
incêndios, áreas de alta declividade (encostas ou topos de morros) com risco de desmoronamento ou
deslizamento de terra, áreas contaminadas por resíduos tóxicos, etc. (emenda apresentada pelo edil Júnior
Brandão)

ART
Anotação de Responsabilidade Técnica.

Auto de embargo
Ato administrativo que determina a paralisação imediata de uma obra.

Auto de Infração
Auto que registra o descumprimento de normas e consigna a sanção pecuniária cabível.
Auto de Interdição
Ato administrativo através do qual o agente da fiscalização municipal autua o infrator impedindo a prática de
atos jurídicos ou toma defesa à feitura de qualquer ação.
B
Barracão de obra
Estrutura provisória, com fins de suporte às atividades da obra.

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Barreiras
Qualquer entrave ou obstáculo que limite ou impeça o acesso, a liberdade de movimentos, a circulação com
segurança e a possibilidade de as pessoas se comunicarem ou terem acesso a informação

Beiral
Prolongamento em balanço da cobertura, que sobressai das paredes externas da edificação, não podendo
ser utilizado como piso.

Bicicletário
Local, em logradouros públicos ou coletivos reservado para estacionamento de bicicletas.
(emenda apresentada pelo edil Júnior Brandão)

Bloco
Designação empregada para a edificação que constitua um só volume construído.

C
Canal
Escavação artificial, revestida ou não, destinada a conduzir em longa extensão as águas pluviais ou
servidas.
Calçada
Parte da via, normalmente segregada e em nível diferente, não destinada à circulação de veículos,
reservada ao trânsito de pedestres e, quando possível, à implantação de mobiliário urbano, sinalização,
vegetação e outros fins, – Código de Trânsito Brasileiro.

Canteiro de obras
Espaço onde são desenvolvidos os trabalhos de uma construção, armazenagem dos materiais e alojamento
provisório dos operários.
Casa
Edificação organizada e dimensionada para o exercício de atividade unirresidencial.
Casa Popular
Edificação organizada e dimensionada para o exercício de atividade unidomiciliar com área construída
inferior a 50,00 m2 ( cinquenta metros quadrados) que não possua estrutura especial, em pavimento térreo,
edificada pelo proprietário para sua moradia. (emenda apresentada pelos edis Júnior Brandão e Nadson)
CAU
Conselho de Arquitetura e Urbanismo
Centro Comercial
É um espaço planejado sob uma administração centralizada, composto de lojas destinadas à exploração
comercial e à prestação de serviços, sujeitas a normas contratuais padronizadas, para manter o equilíbrio da
oferta e da funcionalidade, procurando assegurar convivência integrada.
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Circulação
Designação genérica do espaço necessário à movimentação de pessoas e veículos. Na edificação, espaços
que permitem a movimentação de pessoas.
Coeficiente de Aproveitamento (Ca) ou Índice de Utilização
Relação entre a área construída (Sc) de uma edificação e a área total do terreno (St) em que a mesma se
situa. Ca = Sc / St.
Coeficiente de Ocupação (Co)
Relação entre a área ocupada (So) e a área total do terreno (St). Co = So / St.
Coeficiente de Permeabilização (Cp)
Relação entre a área não edificada ou não pavimentada com material que impeça ou dificulte a absorção
das águas de chuvas (Sp) e área total do terreno (St). Cp = Sp / St.
Compartimento ou Cômodo
Parte de uma edificação ou de uma unidade imobiliária.
Conjunto Residencial
Agrupamento ou edificações uni ou pluridomiciliares, obedecendo a um planejamento global pré-
estabelecido.
Corrimão
Barra instalada junto a paredes, escadas, rampas ou corredores, com altura adequada para servir de apoio
aos usuários.
Cota
Medida em linha reta que define a distância real entre dois pontos.
CREA
Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia

D
Declividade
Relação percentual entre a diferença das cotas altimétricas de dois pontos e sua distância.
Deficiência
Redução, limitação ou inexistência das condições de percepção das características do ambiente ou de
mobilidade e de utilização de edificações, espaços, mobiliário, equipamento urbano e elementos, em Carter
temporário ou permanente - NBR 9050.
Dependência
Parte isolada, ou não, de uma habitação com utilização permanente ou transitória sem constituir unidade
habitacional independente.
Depósito
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Compartimento não habitável destinado à guarda de utensílios e provisões.

Demolição
Destruição total ou parcial, forçada ou voluntária de obra incompatível com normas urbanísticas e ambientais
ou por motivo de substituição da edificação.
Desenho universal
Aquele que visa atender à maior gama de variações possíveis das características antropométricas e
sensoriais da população.
Divisa
Linha limítrofe de um terreno, sendo que a divisa direita é a que fica à direita de uma pessoa postada dentro
do terreno e voltada para a testada principal.
Divisa consolidada
Aquela em que o fechamento dos lotes lindeiros esteja definido, sem contestação judicial.

Duto de Ventilação
Espaço vertical no interior da edificação destinado somente à ventilação da antecâmara da escada ou rampa
enclausurada.

E
Edificação
Construção acima ou abaixo de superfície de um terreno, de estruturas físicas que possibilitem a instalação
e o exercício de atividades humanas.
Edificação de uso coletivo
Edificações destinadas às atividades de natureza comercial, hoteleira, cultural, esportiva, financeira,
turística, recreativa, social, religiosa, educacional, industrial e de saúde, inclusive as edificações de
prestação de serviços de atividades da mesma natureza.

Edificações de uso privado


Edificações destinadas à habitação, que podem ser classificadas como unifamiliar ou multifamiliar.

Edificação de uso público


Edificações administradas por entidades da administração pública, direta, e indireta, ou por empresas
prestadoras de serviços públicos e destinadas ao público em geral.
Embargo
Ato administrativo que determina a paralisação, por suspensão ou proibição de execução, de uma obra ou
implantação de um empreendimento, por descumprimento de norma legal; visa impedir a continuidade de
uma obra que não atende a dispositivos legais.

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Equipamentos Urbanos
Os equipamentos de abastecimento de água, serviços de esgoto, energia, coletas de águas pluviais, rede de
telefone e gás canalizado.
Escritório
Edificação ou parte de uma edificação dotada de acesso direto à área comum de circulação ou ao
logradouro público, organizada de forma a permitir a realização de trabalhos intelectuais, de registro
documental e prestação de serviços.

Estacionamento
Espaço público ou particular destinado à imobilização de veículos, em espaço aberto, descoberto ou
fechado.
Estrutura
Conjunto de elementos construtivos de sustentação da edificação, abrangendo fundações, pilares, alvenaria
autoportante, vigas e lajes.

F
Fachada
Face de um edifício voltada para um logradouro público ou espaço aberto, em especial, a sua face principal.
Fossa Séptica
Tanque de concreto ou de alvenaria revestida, em que se depositam as águas do esgoto e onde as matérias
sofrem o processo de mineralização.
Fundação
Parte da construção, geralmente abaixo do nível do terreno, que transmite ao solo as cargas de edificação.

Gabarito
Parâmetro preestabelecido para as edificações.

Galeria externa
Via pública de circulação de pedestres coberta e paralela ao meio-fio por efeito de recuo do pavimento térreo
da edificação.
Galeria intera
Via de circulação de pedestre na parte interna da edificação com franco acesso às vias públicas.
Grade
Linha reguladora de uma via, composta de uma seqüência de retas com declividades traçadas sobre o perfil
longitudinal do terreno.

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Guarda-corpo
Barreira de proteção vertical, vedada ou não, utilizada para proteção do usuário.

H
Habitação de Interesse Social
Edificações que sejam produtos de planos habitacionais do governo municipal, estadual ou federal.
Habite-se
Documento expedido pelo Município reconhecendo o empreendimento em condições de ser utilizado.
I
Imóvel de interesse de preservação
São bens imóveis, cadastrados pelo Município de Itabuna, como unidade de interesse de preservação – UIP.
(emenda apresentada pelo edil Júnior Brandão)

Infração
Ato ou omissão contrários a este Código e às normas dele decorrentes.
Infrator
Pessoa física ou jurídica cujo ato ou omissão, de caráter material ou intelectual, provocaram ou concorreram
para o descumprimento das normas desta Lei.
Instalação
Serviços preliminares que antecedem qualquer obra: limpeza de terreno, demolições, ligações provisórias de
água e luz, assentamentos de equipamentos diversos, colocação de tapumes e tabuletas.
Instalação sanitária
Ambiente de higiene isolado dos demais compartimentos das edificações e dotado de vaso sanitário,
chuveiro e lavatório.
Interdição
Ato administrativo que visa impedir o ingresso de pessoas não autorizadas em obra ou utilização de
edificação concluída; limitação, suspensão ou proibição do uso da edificação, exercício de atividade ou
condução de empreendimento.
Intimação
Ciência ao administrado da infração cometida, da sanção imposta e das providências exigidas,
consubstanciada no próprio auto ou em edital.
L
Lavabo
Instalação sanitária composta de lavatório e vaso sanitário.
Levantamento Cadastral
Regularização de imóveis concluídos sem a devida licença, à vista de laudo técnico que demonstre a segurança, a
higiene, estética e conforto da habitação.

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Licença ou Alvará de Localização


Documento expedido pelo Município assegurando a viabilidade de construir o empreendimento solicitado no
local pretendido.
Licença ou Alvará de Construção
Documento expedido pelo Município que autoriza a execução de obras de acordo com o projeto aprovado,
sujeitas à fiscalização do Município.
Logradouro
Área de propriedade pública e de uso da população, destinada para circulação, parques, praças e demais
usos comuns.
Loja
Edificação singular ou parte autônoma de uma edificação, ligada a área comum de circulação ou a
logradouro, caracterizada pela ausência de bloqueios à visibilidade e à circulação, organizada de modo a
permitir a exposição de mercadorias e adereços de comunicação visual.
Lote
Parcela de terreno resultante de loteamento ou de desmembramento, com pelo menos uma das suas divisas
lindeiras a logradouro público.
Loteamento
Subdivisão de gleba em lotes destinados à edificação, com abertura de novas vias de circulação, de
logradouros públicos ou prolongamento, modificação ou ampliação dos já existentes.
M
Marquise
Cobertura em balanço que se projeta para além do corpo da construção, sem apoio, e desde que não sirva
como base para a extensão de edificação, no piso superior.
Meio-fio
Linha limítrofe, constituída de pedra ou concreto entre a via de pedestre e a pista de rolamento de veículos.
Mercado
Edificação, comportando espaços individualizados, abertos para áreas comuns de livre circulação pública de
pedestres, organizada para a venda a varejo de gêneros alimentícios e outras mercadorias.
Movimento de terra
Modificação das condições topográficas do terreno, podendo gerar ou não transporte ou deslocamento
externamente ao mesmo.

Multa
Imposição pecuniária singular, diária ou cumulativa, de natureza objetiva, a que se sujeita o administrado em
decorrência da infração cometida.
Muro
Elemento construtivo que serve de vedação de terrenos.

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N
Nivelamento
Fixação da cota correspondente aos diversos pontos característicos da via urbana, a ser observada por
todas as construções, nos seus limites com o domínio público (alinhamento).

Notificação acessória
Aquela que acompanha a aplicação da penalidade, informando a norma infringida.

Notificação prévia
Aquela que precede a aplicação da penalidade, informando o prazo para a correção da irregularidade.

NBR
Normas Brasileiras.
O
Obra
Conjunto de procedimentos técnicos relativos à execução de empreendimentos e serviços.
P
Passeio
Parte da calçada ou da pista de rolamento, neste último caso separada por pintura ou elemento físico
separador, livre de interferências, destinada à circulação exclusiva de pedestres e, excepcionalmente, de
ciclistas.
Patamar
Piso situado entre dois lances sucessivos de uma mesma escada.
Pavimento
Espaço da edificação compreendido entre dois pisos sucessivos ou entre um piso e a cobertura; o plano
onde se assenta o conjunto de ambientes situados no mesmo nível de uma edificação. Não são
considerados pavimentos: o porão, a sobreloja, o mezanino e o sótão.

Pé-direito
Altura livre de um pavimento ou andar de edifício, do piso ao teto.
Pérgula
Conjunto de elementos horizontais ou inclinados, distanciados regularmente, podendo ou não suportar
vegetação, sem constituir cobertura.
Pilar
Elemento construtivo de suporte nas edificações.
Pilotis
Conjunto de pilares não embutidos em paredes e integrantes de uma edificação para o fim de proporcionar
áreas abertas de livre circulação.
Piso
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Plano ou superfície de fechamento inferior de um pavimento.


PMI
Prefeitura Municipal de Itabuna
Poder de Polícia
Atividade de administração que, limitando ou disciplinando direito, interesse, atividade ou empreendimento,
regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à proteção, controle
ou conservação do meio ambiente e a melhoria da qualidade de vida no Município.
R
Rampa
Inclinação da superfície, longitudinal ao sentido de caminhamento. Consideram-se rampas aquelas com
declividade igual ou superior a 5% - NBR 9050.
Reconstruir
Refazer, no mesmo lugar, total ou parcialmente, uma construção, respeitada a forma primitiva.

Recuo
Área de terreno definida como não edificável, compreendida entre as divisas do terreno.
Reentrância
Espaço aberto que fica recuado do plano da fachada onde se situa.

Reforma
Obra destinada a estabilizar e ou alterar uma edificação, implicando ou não em aumento de sua área
construída total.
Restauração
Conjunto de procedimentos técnicos que visam restabelecer as características originais de edificações de
interesses arquitetônico, histórico, artístico e cultural.
RT
Responsável Técnico

S
Saliência
Elemento arquitetônico da edificação que avança em relação ao plano de uma fachada, como brises,
jardineiras, elementos decorativos, estruturais, sistemas de ar condicionado e plataformas técnicas.

Shopping-Center
Edificação ou complexo de edificações organizadas com finalidade predominantemente de centralizar
comércio e serviços, comportando lojas, escritórios e espaços complementares, servida(o) por acessos e
circulações comuns e estacionamento exclusivo.
Setor
Subdivisão da zona.

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Sobreloja
Piso elevado e integrado a uma loja.

Sótão
Espaço situado sobre o último pavimento, nos desvãos do telhado.

Subsolo
Pavimento abaixo do térreo.
Suíte
Dormitório que tem, anexo, um banheiro exclusivo.

Supermercado
Empreendimento destinado ao comércio varejista e/ou atacadista, sob o sistema predominante de auto-
serviço, onde, em ampla área, são expostos à venda grande variedade de produtos alimentícios e os mais
diversificados artigos de uso pessoal e doméstico.

Tapume
Vedação provisória usada durante a construção.
Taxa de Ocupação
Relação entre a projeção no plano horizontal da área edificada e a área total do terreno.
Terraço
Local descoberto sobre uma edificação ou ao nível de um de seus pavimentos, acima do primeiro,
constituindo piso acessível e utilizável.
Terreno natural
Superfície de terreno na situação em que se apresenta ou se apresentava na natureza ou na conformação
dada por ocasião da execução do loteamento.
Térreo
Pavimento cujo piso apresente uma diferença de nível máxima de 1,50m em relação ao nível de um ponto
do meio-fio em frente ao acesso principal da edificação.
Testada
Linha que separa o logradouro público da propriedade particular.
Teto
Plano ou superfície acabada de fechamento superior de um compartimento.
Toldo
Cobertura instalada em fachada de edificação, servindo de abrigo contra o sol ou as intempéries.

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U
Unidade Autônoma
Conjunto de ambientes de uso privativo de um proprietário, posseiro ou inquilino.
Unidade Imobiliária
Porção do solo ou da edificação individualizados e autônomos quanto às condições de comercialização.
Urbanização
Processo de incorporação de áreas ao tecido urbano, seja através da criação de unidades imobiliárias, seja
através da implantação de sistemas e instalações de infra-estrutura.
Uso do Solo
Resultado de toda ação humana que implique em utilização de um espaço ou terreno, com finalidades
econômicas, institucionais ou de moradia.
V
Varanda
Área aberta com peitoril ou parapeito de altura máxima de 1,20m (um metro e vinte centímetros).

Vistoria
Diligência efetuada pelo Poder Público com o objetivo de verificar as condições da edificação, a observância
à legislação urbanística e ao projeto aprovado.
Z
Zona
Porção territorial do Município, com limites definidos em Lei..

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ANEXO II

PARÂMETROS RELATIVOS AOS COMPARTIMENTOS DAS EDIFICAÇÕES DE USO RESIDENCIAL


UNIFAMILIAR

Parâmetros Área Mínima do Vão

Largura Mínima
Área Mínima

de Iluminação e

dos Vãos de
Mínima (m)

Mínimo (m)

Acesso (m)
Dimensão

Pé-Direito
Compartimentos Ventilação em
(m²)

Observações
Relação à Área do
Piso do
Compartimento
*1 - largura mínima exigida
Compartimentos de apenas para vãos de
permanência - - 1/10 2,30 0,80*¹ acesso externo de
transitória ambientes de preparo de
alimentos
*1 - quando o
compartimento estiver
Compartimentos de sendo iluminado através
1/8
permanência - - 2,60 0,80*² de varanda.
ou 1/6 *¹
prolongada *2 - largura mínima exigida
apenas para um dos vãos
de acesso externo.
 As Habitações de Interesse Social poderão ser objeto de especificações mínimas compatíveis com
sua realidade sócio-econômica (Art 136)

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ANEXO III

PARÂMETROS RELATIVOS AOS COMPARTIMENTOS DAS UNIDADES PRIVATIVAS DAS EDIFICAÇÕES


DE USO RESIDENCIAL MULTIFAMILIARES

Parâmetros Área Mínima do

Largura Mínima
Área Mínima

Vão de Iluminação

dos Vãos de
Mínima (m)

Acesso (m)
Dimensão

Pé-Direito
Mínimo
e Ventilação em
(m²)

(m)
Observações
Relação à Área do
Compartimentos Piso do
Compartimento
*1 - quando o compartimento
estiver sendo iluminado
1/8 através de varanda.
Estar 12,00 2,40 2,60 0,70*²
ou 1/6 *1 *2 - a largura mínima de um
dos vãos de acesso externo
deverá ser de 0,80m.
*1 – medida mínima exigida
para pelo menos um dos
1/8 dormitórios.
Dormitório 8,00*1 2,00 2,60 0,70
ou 1/6 *² *2 - quando o compartimento
estiver sendo iluminado
através de varanda.
*1 - quando o compartimento
estiver sendo iluminado
através da área de serviço
Manuseio de 4,00 1/8
1,60 2,30 0,70 *2 ou varanda.
alimentos ou 1/6 *1
*2 - A largura mínima de um
dos vãos de acesso externo
deverá ser de 0,80m.
Área de *1 - pode ser conjugada com
- 0,90 - 2,30 0,80
serviço *¹ a cozinha.
Instalação 2,20*1 1,10 1/10 ou 2,30 0,60 *1- é facultada a instalação
sanitária principal 1/8 *2 de lavatório externo à
instalação sanitária, ficando
este com a área mínima de
1,80m2.
*2 - quando o compartimento
estiver sendo iluminado
através de varanda ou
através da área de serviço,
desde que a área de serviço
esteja separada da cozinha
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Parâmetros Área Mínima do

Largura Mínima
Área Mínima
Vão de Iluminação

dos Vãos de
Mínima (m)

Acesso (m)
Dimensão

Pé-Direito
Mínimo
e Ventilação em

(m²)

(m)
Observações
Relação à Área do
Compartimentos Piso do
Compartimento
por parede até o teto ou
porta.
Instalação
sanitária 1,70 0,90 1/10 2,30 0,60 -
secundária
Circulação - 0,90 - 2,30 - -
* pelo menos uma das
rampas com declividade
máxima = 8,33% para
Rampa * - 0,90 - 2,30 - garantia de acessibilidade a
pessoa portadora de
deficiência ou mobilidade
reduzida
* havendo passagem sob
Escada * - 0,80 - 2,30 - escada, altura do vão
h=2,10m.
2,30 x
Abrigo/Área de * pé direito mínimo em
4,50
estacionamento de - - 2,20* - relação a qualquer elemento
por
veículos construtivo.
vaga

ANEXO IV

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PARÂMETROS RELATIVOS AOS COMPARTIMENTOS DAS UNIDADES PRIVATIVAS DAS EDIFICAÇÕES


DE USO NÃO RESIDENCIAL

Parâmetros Área Mínima do Largura


vão de Iluminação Mínima
Mínima (m²)

Mínimo (m)
Dimensão

Pé-Direito
Mínima
e Ventilação dos vãos
Área

(m)
Observações
em Relação ao de
Piso do acesso
Compartimentos Compartimento (m)
Circulação
- 0,90 - 2,30 - -
Privativa
* havendo passagem
Escada * - 0,80 - 2,30 - sob escada, altura do
vão h= 2,10m.
1/12 da
área do
comparti-
mento,
Sala de aula - 3,50 1/6 0,80
não
podendo
ser inferior
a 2,60 m
Salas comerciais, * permitida ventilação
- 2,00 1/6* 2,60 0,80
escritórios, etc. mecânica.
* 1 - permitida
2,60 ventilação mecânica.
Lojas - 2,00 1/10*¹ 0,80
ou 5,00 *² *2 - quando tiver
sobreloja.
*1 - permitida
Sobrelojas 2,00 1/10*¹ 2,30 -
ventilação mecânica.

ANEXO V

PARÂMETROS RELATIVOS AOS COMPARTIMENTOS DAS ÁREAS DE USO COMUM

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Área Mínima
do Vão de

Direito Mínimo (m)


Dimensão Mínima
Parâmetros Largura
Iluminação e

Mínima (m²)
Mínima
Ventilação em
Área

Pé -
(m)
dos Vãos Observações
Relação à
de Acesso
Área do Piso
Compartimentos (m)
do
Compartimento
Hall - 1,20 - 2,30 0,80

*1 - quando o
comprimento da
circulação for de até
10,00m ou desde que
1,20 *¹ seja intercalada, a cada
Circulação de
- ou 1/8 2,30 0,80 10,00m, por área cujo
Pessoas
1,50 *² diâmetro seja de no
mínimo 1,50m.
*2 - quando o
comprimento da
circulação for superior a
10,00 m.
*1 - havendo passagem
sob escada, altura do vão
Escada *¹ - 1,20 *² 1/8 2,30 0,80 h=2,10m.
*2 - largura livre de
corrimão.
*1 - garantir acesso,
circulação e espaço para
Área de 2,30 x
manobras.
estacionamento - 4,50 - 2,20*2 2,50
*2 - pé-direito mínimo em
de veículos *1 por vaga
relação a qualquer
elemento construtivo.
* declividade máxima de
Circulação de
- 3,0 - 2,20 2,50 12% para caminhões e
veículos *
de 20% para automóveis.

ANEXO VI
DA CLASSIFICAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES
NÃO RESIDENCIAIS

comerciais e de serviços, a) stand de vendas;


comportando mais de uma b) loja;
unidade autônoma de c) escritório;
escritórios, serviços por áreas de d) edifício de escritórios;
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circulação interna e acesso ao e) edifício de escritórios e lojas;


logradouro público comuns f) sede de empresa;
g) barracão;
h) centro de computação;
i) bar, botequim e congêneres;
j) restaurante, lanchonete e congêneres;
k) boate, clube noturno, discoteca;
l) casa de show, café concerto;
m) banca, barraca; quiosque;
n) mercado;
hospedagem a) hospedaria;
b) hotel;
c) motel;
d) camping;
e) colônia de férias;
f) pousada;
g) asilo;
h) albergue;
i) colégio com internato;
j) convento/mosteiro;
k) residência coletiva para estudantes;
reuniões e afluência de público: a) auditório;
b) teatro, anfiteatro, cine-teatro;
c) cinema;
d) templo, terreiro de candomblé e congêneres;
e) capela;
f) salão de exposição (galeria);
g) salão de reuniões;
h) biblioteca;
i) museu;
j) grupo de lojas;
k) grupo de edifícios de escritórios;
l) grupo de edifícios de escritórios e lojas;
m) salão de baile;
n) supermercado, hipermercado;
o) edifício-garagem;
p) agência bancária e congêneres;
q) centro comercial;
r) shopping center;
edificações de apoio à saúde: a) posto de saúde;
b) ambulatório;
c) centro médico;
d) clínica (sem internato);
e) clínica médica ou veterinária (com internato);
f) consultório;

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g) laboratório de análises;
h) hospital;
edificações educacionais, a) escola (sem internato);
assistenciais e comunitárias: b) faculdade;
c) escola de artes, ofícios e profissionalizantes em geral
(inclusive cursos tecnológicos);
d) centro de triagem de migrantes;
e) centro comunitário;
f) centro social urbano;
g) creche, berçário;
h) parque infantil, play-ground;
edificações especiais: a) edifício administrativo ou governamental;
construção acima ou abaixo de b) palácio;
superfície de um terreno, de c) quartel, corpo de bombeiros;
estruturas físicas que d) penitenciária, casa de detenção;
possibilitem a instalação e o e) cemitério, crematório;
exercício de atividades humanas f) centro de pesquisas, observatório;
com destinação específica não g) planetário;
residencial, de comércio e h) velório;
serviços o, industrial e i) agência postal ou telefônica;
institucional. j) complexo cultural, diversificado (campus universitário e
congêneres);
k) feira permanente;
edificações rurais, não sujeitas a) silo;
às especificações deste Código b) tanque;
c) pocilga;
d) cercado;
e) aviário;
f) estribaria;
g) coelheiras;
h) canil;
i) curral;
j) estábulo;
k) outros empreendimentos para atividades rurais;
Edificações industriais a) Galpão
b) Telheiro
c) Nave industrial
d) Loja industrial
edificações com potencial a) feira agropecuária e industrial e parque de exposições;
poluidor ou impacto de b) arena, rodeio e congêneres;
vizinhança: c) campo de golf, clube social/esportivo, ginásio de esportes
(palácio de esportes), piscina olímpica, quadra, campo,
cancha, piscina pública e congêneres, instalação balneária;
d) circo;
e) parque de diversões;

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f) auto-cine e drive-in;
g) velódromo e congêneres, ginásio-academia;
h) hipódromo;
i) autódromo, kartódromo, pista de motocross;
j) estádio;
k) posto de serviço e abastecimento de veículos;
l) terminal de carga ferroviário;
m) terminal de carga rodoviário;
n) edificações industriais:galpão; telheiro;nave industrial;loja
industrial;
o) demais edificações que se enquadrarem como tal de acordo
com lei específica e a critério da análise técnica.
edificações de grande porte a) aeroporto;
b) shoppings;
c) centro empresarial;
d) complexo social desportivo (vila olímpica e congêneres);
e) complexo para fins industriais;
f) central de abastecimento;
g) centro de convenções;
h) complexo de instalações militares para fins administrativos;
i) complexo de instalações militares para fins de defesa;
j) complexo de instalações militares para fins de intendência;
k) estação de transbordo ferroviário;
l) estação de transbordo interurbana (rodoviária).

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ANEXO VII
DOS DOCUMENTOS REQUERIDOS

a) ato constitutivo, registrado no órgão competente;


1. Pessoas b) prova de inscrição do Cadastro Nacional das Pessoas Jurídicas da
jurídicas Receita Federal (CNPJ);
c) cópia da Carteira de Identidade ou do cartão de inscrição no Cadastro
de Pessoas Físicas da Receita Federal (CPF) do representante legal.
2. Pessoas a) cópia da Carteira de Identidade ou cópia do cartão de inscrição no
físicas: Cadastro das Pessoas Físicas da Receita Federal (CPF).
LICENÇA
3.Dados do a) endereço, croqui de localização, com a indicação dos arruamentos
DE contíguos e, quando se tratar de área parcelada, indicação do número
Imóvel:
LOCALIZAÇÃO do lote, quadra e identificação do parcelamento;
4. Tributos a) Comprovante de quitação do IPTU do imóvel no ano vigente.
a) área total;
b) área à construir, reformar, ampliar, reconstruir ou demolir;
5. Resumo c) coeficientes de ocupação, aproveitamento e permeabilidade;
do projeto d) número de unidades imobiliárias especificadas, por categoria de uso;
e) gabarito de altura da edificação ou das edificações a serem construídas;
f) demais informações referentes aos parâmetros exigidos pelo projeto.
6. Documentos citados nos itens 1 a 4.
7. Cópia da Licença de Implantação quando houver.
8. Cópia da Licença Ambiental no caso de empreendimentos com potencial poluidor como
especificado na Política Municipal do Meio Ambiente e Leis Ambientais.
9. Relatório do Corpo de Bombeiros em caso de edificações que tenha 02 (dois) ou mais
elevadores, de uso coletivo e uso público acima de 12m de altura, área construída
superior a 750 m² e edificações de uso público ou coletivo.
10. Plantas a)Deverão ser apresentadas:
I – 02 (duas) vias do projeto completo;
II – 01 (um) arquivo digital gravado em CD ou DVD em extensão
DWG ou PDF.
Os projetos de aprovação de edificação e de licenciamento deverão seguir o
LICENÇA
padrão de representação gráfica conforme o estabelecido no Anexo VIII
DE
desta lei.
CONSTRUÇÃO
b) No caso de reformas como descritas no Art 21 apresentar relatório com
descrição dos serviços a serem realizados com assinatura do responsável
técnico e do proprietário.
c) No caso de casas populares como definidas neste Código, apresentar
croqui legível ou requerer projeto modelo junto à Secretaria de
Desenvolvimento Urbano.

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11. a) certidão atualizada do Cartório de Registro de Imóveis comprobatório


da propriedade, do domínio útil ou direito real de uso do imóvel; ou
Comprovaçã
ainda,
o de
propriedade b) documento comprobatório de direitos aquisitivos de posse sobre o
imóvel, com autorização do titular.
12. Anotação de Responsabilidade Técnica- ART de projeto e execução quando se tratar
de obra nova, ou de reforma, demolição, levantamento cadastral e outros quando for o
caso.
Documento dispensado em caso de Casa Popular como definida neste Código.
13 . Termo de Compromisso do Responsável Técnico devidamente assinado.
Documento dispensado em caso de Casa Popular como definida neste Código.
HABITE-SE 14. Cópia da Licença de Construção e documentos citados nos itens 1 a 4.
15. Vistoria do Corpo de Bombeiros em caso de edificações acima de 12 m de altura ,
área construída superior a 750 m² e edificações de uso público ou coletivo.
REGULARIZAÇÃO 16. Documentos citados nos itens 1 a 15 com exceção dos itens 5 e 9.
DE IMÓVEIS
IRREGULARES
18. Documentos citados nos itens 1 a 4.
19. a) certidão atualizada do Cartório de Registro de Imóveis comprobatório
LICENÇA DE da propriedade, do domínio útil ou direito real de uso do imóvel; ou
DEMOLIÇÃO Comprovaçã
ainda,
TOTAL o de
b) documento comprobatório de direitos aquisitivos de posse sobre o
Propriedade
imóvel, com autorização do titular.
20. Anotação de Responsabilidade Técnica- ART de demolição.
21. Documentos citados nos itens 1 a 4.
CERTIDÃO DE 22. Certidão atualizada do Cartório de Registro de Imóveis comprobatório da propriedade,
DEMOLIÇÃO do domínio útil ou direito real de uso do imóvel; ou ainda, documento comprobatório
de direitos aquisitivos de posse sobre o imóvel, com autorização do titular.
22. Cópia da Licença de Demolição quando houver.
23. Documentos citados nos itens 1 a 4.
24. Certidão atualizada do Cartório de Registro de Imóveis comprobatório da propriedade,
DEMARCAÇÃO
do domínio útil ou direito real de uso do imóvel; ou ainda, documento comprobatório de
direitos aquisitivos de posse sobre o imóvel, com autorização do titular.

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ANEXO VIII
PADRONIZAÇÃO DE REPRESENTAÇÃO DE PROJETO ARQUITETÔNICO
 
 
I. FORMATO

 1. Apresentação dos projetos nos formatos e dimensões A3 (297 mm x 420mm), A2 (420 mm x 594mm), A1
(594 mm x 841 mm) ou A0 (841 mm x 1189 mm), conforme padrão da ABNT. Poderá ser admitido o formato
A1 alongado.
 
II. CARIMBO
 1. Todos os desenhos devem ter o selo padrão de acordo com o Anexo IX desta lei, localizado no canto
inferior direito da prancha, para possibilitar o agrupamento e a fácil localização dos dados básicos do projeto.
2. Deverão ser utilizados os dois modelos de carimbo aqui apresentados: um completo, para a folha 1, e o
outro, simplificado, para as demais folhas subseqüentes, quando houver.
3. Qualquer anotação de interesse do RT ou do proprietário, não constante no carimbo, deverá ser inscrita
fora deste, de preferência acima do mesmo, na folha do projeto (Área de notas).
4. No carimbo deverão constar todas as informações necessárias relativas ao imóvel como: área do terreno,
área construída por pavimento, área total construída, área reformada, área ampliada, coeficiente de
ocupação, coeficiente de aproveitamento , coeficiente de permeabilidade, dentre outras.

 III. PROJETO
 1. O projeto completo deverá conter:
 
A. PLANTA DE SITUAÇÃO: na escala mínima de 1/250 contendo dimensões do terreno; indicação do norte
magnético; amarração na esquina mais próxima; ocupação dos lotes vizinhos (vagos ou construídos);
projeção da edificação com respectivos afastamentos mínimos frontais, laterais e de fundos; recuo do
alinhamento, se for o caso.
 B. PLANTA BAIXA: cotada, de todos os pavimentos, inclusive subsolo, na escala 1/50, com indicação: dos
níveis de implantação da edificação; legenda de portas e janelas; indicação das linhas de corte. No primeiro
pavimento, indicar: projeto do passeio acompanhado de legenda; área permeável cotada; níveis do terreno
onde a edificação encosta na divisa e níveis de referência para altura na divisa, se for o caso.
 C. CORTES: longitudinal e transversal na escala 1/50 com indicação: do perfil natural do terreno em cada
corte; pé direito do(s) pavimento(s); altura(s) da edificação (H); nível(eis) de referência e altura(s) máxima(s)
na(s) divisa(s); nível(eis) do(s) ponto(s) médio(s) para o cálculo dos H’s. Caso haja edificação na divisa, é
importante que pelo menos um dos cortes represente tal situação. Poderá o examinador solicitar outros
cortes que se fizerem necessários, inclusive em escalas diferentes.
 D. FACHADAS: na escala 1/50, uma para cada logradouro, com representação do greide da via e pelo
menos uma referência de nível. Caso não for possível representar em corte, indicar na fachada a altura na
divisa, devidamente referenciada e cotada.
 E. PLANTA DE COBERTURA: na escala 1/100, com indicação na inclinação da mesma e cota do beiral.
 F. QUADRO DE ESQUADRIAS: com legenda e dimensões de janelas e portas.
 

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2. Em caso de regularização de edificação, as áreas a serem regularizadas deverão ser destacadas por
meio de hachuras e acompanhadas dos seus respectivos cálculos.
 
3. As áreas descontáveis internas às unidades privativas também deverão ser destacadas por hachuras,
devidamente cotadas e demonstradas no cálculo de áreas, tanto para regularização quanto para projeto
inicial

4. Todos projetos referentes a reforma, acréscimo ou reconstrução serão apresentados em cores


identificando a parte a demolir (amarelo), construir (vermelho) e a conservar (preto).

5. As plantas não poderão conter rasuras ou emendas a menos que as alterações sejam feitas em tinta
vermelha, com assinatura do responsável técnico e visada pela autoridade competente.

6. Notas: deverão constar na área reservada às mesmas no formato padrão e visam esclarecer ou
complementar o projeto, quando houver.
a. Os cômodos das unidades autônomas atendem o disposto na lei em vigor;
b. Os vãos de ventilação e iluminação de toda a edificação atendem o disposto na lei em vigor;
c. Os guarda-corpos e corrimãos atendem o disposto na legislação em vigor, inclusive no que se refere à
acessibilidade;
d. As inclinações das rampas estão conforme exigido na legislação vigente;

7. Deverão ser apresentadas:

I – 02 (duas) vias do projeto completo;


II – 01 (um) arquivo digital gravado em CD ou DVD em extensão DWG ou PDF.
8. Todas as folhas ou pranchas serão assinadas pelo proprietário, pelo autor e pelo executor do projeto,
declinadas as respectivas identificações profissionais e números de inscrição no CREA/CAU. (emenda
apresentada pelos edis Joilson e Júnior Brandão)

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ANEXO IX

MODELO CARIMBO

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ANEXO X
TERMO DE COMPROMISSO DO RESPONSÁVEL TÉCNICO PELO PROJETO
1. IDENTIFICAÇÃO DO IMÓVEL
NOME DA RUA

N° BAIRRO LOTE(S)

2.IDENTIFICAÇÃO DO RESPONSÁVEL TÉCNICO


NOME CPF/CNPJ

ENDEREÇO PARA CORRESPONDÊNCIA (RUA/AVE) N.º

COMPLEMENTO CEP BAIRRO MUNICÍPIO U.F.

E-MAIL TELEFONES PARA FAX


CONTATO
CREA/CAU: (emenda apresentada pelos edis Joilson e Júnior Brandão)

DATA: ASSINATURA DO RESPONSÁVEL TÉCNICO

Como Responsável Técnico pelo projeto:

- Declaro que o projeto arquitetônico ora apresentado atende as legislação municipais


vigentes, em especial ao Código de Obras, Plano Diretor e Código de Posturas; e à lei federal
N° 10.098/00 e decreto federal N° 5.296/04.

A declaração em desacordo com as REFERIDAS leis implica:

- indeferimento do pedido de licença para construir;


- nulidade da licença eventualmente expedida com suporte na declaração;
- remessa do processo de licenciamento à fiscalização para aplicação das penalidades
administrativas cabíveis;
- responsabilidade profissional do declarante junto ao órgão de controle do exercício da
profissão;

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- remessa de documentos à procuradoria geral do município para apuração da


responsabilidade administrativa, civil e criminal.  

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ANEXO XI

TABELA DE INFRAÇÕES E PENALIDADES CABÍVEIS

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