Introdução Aos Livros Proféticos2
Introdução Aos Livros Proféticos2
Introdução Aos Livros Proféticos2
A palavra profeta não quer dizer “aquele que prediz o futuro” – isso é Deus
quem faz. Profeta é aquele que “fala em nome de Deus” – para predizer o
futuro, ou para interpretar o presente.
Profecias? (Dt 18:20-22): se o que ele disse não acontecer, não foi um profeta
que falou. Isso é uma verdade. Mas, o que impede de um falso profeta largar
uma ‘profetada’ e nunca mais aparecer? – Refletir quantas vezes você já viu
isso acontecer.
Sinais? (Mc 13:22-23): lembremo-nos que sinais, até satanás tem os seus
(recordar as passagens de Exodo, quando Moisés realizou vários sinais, e os
magos do Egito replicaram).
Frutos? (Mt 07:15-16): outra referência verdadeira, entretanto uma pessoa
falsa e de mau caráter é capaz de tudo, inclusive simular ter bom caráter.
- O verdadeiro Profeta:
Denunciará aquilo que está errado, custe o que custar (inclusive a própria
vida):
a) Injustiças sociais
b) Imoralidade sexual
c) Idolatria
d) Prostituição espiritual
e) Aliança com outros povos/reis
Como ele sabe disso tudo?
Intimidade com Deus;
Como ele consegue essa intimidade?
Conhecendo seus preceitos;
Onde eles estão:
Na sua PALAVRA.
Também mostrará uma saída (II Cr 7:14)
a) Se converter
b) Voltar a buscar
c) Abandonar as práticas pecaminosas
d) Purificação
e) Santificação
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-O desafio do Profeta:
Jeremias teve que levar uma mensagem de juízo para Judá, o povo escolhido
e amado de Deus.
Daniel, teve uma mensagem de exaltação, da parte de Deus, para
Nabucodonosor, rei da terrível Babilônia.
A “Doutrina do Profeta”:
“Então Elias, o tesbita, dos moradores de Gileade, disse a Acabe: Vive o Senhor de
Israel, perante cuja face estou, que nestes anos nem orvalho nem chuva haverá,
senão segundo a minha palavra”. I Rs 17:01
“E, respondendo o anjo, disse-lhe: Eu sou Gabriel, que fico diante de Deus, e fui
enviado para falar-te e dar-te estas alegres noticias. E agora ficarás mudo e não
poderás falar até o dia em que estas coisa aconteçam, por que não crestes nas
minhas palavras que a seu tempo se cumprirão”. Lc 1:19-20
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- A importância do Profeta/Profecia:
Devemos também nos lembrar que o profeta nem sempre exercia uma cargo
de “condenador” de Israel (apesar disso ocorrer com frequência). Os profetas
também eram usados para trazer mensagens de esperança e consolo para o povo
em momentos difíceis. Essa é outra característica marcante de um ministério
profético: lembrar das promessas (feitas até mesmo por outros profetas) que Deus
sempre estaria ao lado do seu povo, que honraria com sua palavra mesmo que Israel
virasse as costas para Ele; e que as nações que foram ferramentas de ‘punição’ para
Israel, não ficariam impunes.
‘Não havendo profecia, o povo se corrompe; mas o que guarda a lei, esse é feliz’. Pv
29:18.
- Profetas “ocultos”:
Antes de entrarmos de vez nos Livros proféticos, devemos nos lembrar dos
profetas que foram de suma importância para Israel, mas não possuem ‘escritos’ que
carregam o seu nome – o próprio Elias, não tem o “Livro de Elias”, porém é o profeta
referencial do A.T. Outro que podemos citar é o seu sucessor, Elizeu. Suas narrativas
se encontram nos livros históricos. Samuel, o profeta/juiz, tem dois livros que
carregam seu nome, porém não são classificados como proféticos, pois tem uma
narrativa bíblica voltada a historiar o fim dos juízes e o inicio da monarquia (e
podemos afirmar que nasce nesse período também o ministério profético).
O próprio Moisés, o profeta que Deus falava face a face, tem seu chamado
(profético) e sua história infundida no Pentateuco. Temos o caso de Natã, profeta
‘monárquico’ que teve participação importante nos reinos de Davi e Salomão.
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Vamos fazer agora revisão da divisão temática dos livros do A.T.: