Este documento discute as leituras bíblicas da primeira semana da Quaresma. A primeira leitura fala sobre o pecado original de Adão e Eva, a segunda leitura sobre como Cristo nos salvou da desobediência de Adão, e o evangelho sobre Jesus vencer as tentações no deserto.
Este documento discute as leituras bíblicas da primeira semana da Quaresma. A primeira leitura fala sobre o pecado original de Adão e Eva, a segunda leitura sobre como Cristo nos salvou da desobediência de Adão, e o evangelho sobre Jesus vencer as tentações no deserto.
Este documento discute as leituras bíblicas da primeira semana da Quaresma. A primeira leitura fala sobre o pecado original de Adão e Eva, a segunda leitura sobre como Cristo nos salvou da desobediência de Adão, e o evangelho sobre Jesus vencer as tentações no deserto.
Este documento discute as leituras bíblicas da primeira semana da Quaresma. A primeira leitura fala sobre o pecado original de Adão e Eva, a segunda leitura sobre como Cristo nos salvou da desobediência de Adão, e o evangelho sobre Jesus vencer as tentações no deserto.
Baixe no formato DOCX, PDF, TXT ou leia online no Scribd
Fazer download em docx, pdf ou txt
Você está na página 1de 3
1º DOMINGO DO TEMPO DA QUARESMA
1ª Leitura - Gênesis 2,7-9; 3,1-7
Reflexão pessoal – “o pecado original”
Em linguagem alegórica o autor do Livro do Gênesis retrata aqui a raiz
do pecado da humanidade, o pecado original. A desobediência foi o pecado que afastou o homem de Deus. O homem, Adão e Eva, isto é, a humanidade, foi criado por Deus para viver em perfeita harmonia com Ele, consigo mesmo, um com o outro e com a natureza. Por influência do demônio, aqui representado pela serpente, a mulher desobedeceu e levou o seu marido a também desobedecer às ordens de Deus. Por curiosidade, e também por ambição de ser grande o homem caiu na sugestão do inimigo. O homem e a mulher ainda hoje continuam sendo tentados pela “serpente”, o inimigo de Deus, o demônio que se manifesta de várias maneiras nos aliciando e nos fazendo cair nas concupiscências, que são: a concupiscência da carne a concupiscência dos olhos e o orgulho da vida. Da concupiscência da carne nascem a gula, a luxúria e a preguiça; da concupiscência dos olhos nasce a avareza (Amor desregrado pelo dinheiro e bens materiais); e do orgulho da vida nascem a inveja, a cólera e o orgulho ou amor da vã glória, (“Paixão que nos leva a sobre-estimar e a procurar de modo exagerado a glória”). O prazer, o poder e o possuir são apetites inerentes à nossa humanidade que nos impedem de caminhar na graça de Deus, nos fazem viver fora dos Seus mandamentos e, consequentemente, nos afastam do Paraíso, isto é, da intimidade com o nosso Criador assim como aconteceu com Adão e Eva. Eles também quiseram ser senhores das suas vidas, quiseram ter conhecimento de tudo, mas na verdade, encontraram-se, nus e abandonados, com medo de Deus. Este ciclo quaresmal nos é propício para que façamos também uma reflexão sobre as concupiscências que nos afastam de Deus. 2ª Leitura - Rm 5,12-19
Leitura da Carta de São Paulo aos Romanos 5,12-19
Reflexão – “a obediência de Jesus nos salvou”
Por causa da desobediência de Adão, o pecado entrou no mundo,
consequentemente todo o gênero humano se tornou pecador. Adão, foi assim, causa de perdição para toda a sua descendência. Da mesma forma, pela justiça de Cristo a salvação veio ao mundo e todo o gênero humano foi redimido. Assim, pela obediência, Cristo se tornou causa de salvação para todo o seu povo e para nós também. Somos descendentes de Adão, segundo a carne, mas somos descendentes de Cristo, segundo a graça. Jesus Cristo veio ao mundo assumindo uma alma e um corpo realizando assim as núpcias com a natureza humana. “Pela desobediência de um só homem a humanidade toda foi inserida numa situação de pecado, mas pela obediência de um só homem, Jesus Cristo toda a humanidade passará para uma situação de justiça.” Pelo Batismo somos purificados dos nossos pecados e recebemos a vida nova no Espírito Santo. Deste modo, todo o homem renasce e se renova em Cristo porque, a semente de Cristo, isto é, o Espírito de Deus tem o poder de nos fazer novas criaturas. Não podemos permanecer no passado, no tempo da ignorância, precisamos renunciar aos erros da vida antiga e seguir a Cristo Jesus que é a justiça do Pai para nós. A graça de Deus é muito mais eficaz do que o pecado. Evangelho - Mt 4,1-11 Reflexão – “vencendo a tentação”
Cheio do Espírito Santo, depois de ser batizado, Jesus foi conduzido ao
deserto para ser tentado pelo demônio. No entanto, venceu todas as investidas de satanás que, usando a própria Escritura tentou convencê-Lo a cair nas suas artimanhas. Como homem, Jesus se submeteu a tudo quanto nós também estamos sujeitos, para nos mostrar que podemos ser tentados, mas necessariamente, não precisamos cair nas sugestões do inimigo. Assim sendo, Jesus enfrentou e venceu as tentações do “prazer, do ter e do poder”, justamente as três fraquezas que trazemos em nós e que é fruto do pecado original. O príncipe do mundo é satanás, por isso, ele acenava para Jesus com as coisas que o mundo valoriza. Com efeito, Jesus nos dá uma lição para quando estivermos sendo sugestionados a empreender qualquer obra que não tenha como finalidade a observância da Palavra de Deus. Primeiramente, o demônio quis pôr em dúvida a identidade de Jesus: ”se és Filho de Deus”. Quantas vezes nós também nos sentimos desafiados a mostrar quem somos com atitudes de vaidade e amor próprio! Jesus, porém, mesmo com fome, não se rendeu ao prazer de comer e foi mais além daquilo que o demônio arrazoou como justificativa para que pedras fossem transformadas em pães: “Não só de pão vive o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus”; Em seguida, o tentador apelou para o anseio que o homem tem de mostrar que tem poder e prestígio a fim de dominar todas as coisas: ‘ Ele deu a seus anjos ordens a teu respeito; proteger-te-ão com as mãos, com cuidado, para não machucares o teu pé em alguma pedra’. Jesus nos ensina: “Não tentarás o Senhor teu Deus”. Somos filhos de Deus e sabemos que Ele nos protege, porém, nunca devemos tentar a Deus nos expondo aos perigos e às facilidades da vida confiando em que Ele dará um jeito de nos socorrer. Finalmente, o demônio tocou no ponto mais fraco do homem: o apego aos bens materiais, a ganância e a ambição de, tendo muito, fazer qualquer coisa para adquirir ainda mais: “Dar-te-ei tudo isto se, prostrando-te diante de mim, me adorares.” Jesus nos dá a dica: “Adorarás o Senhor teu Deus, e só a ele servirás”.