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Principais Consequências Da Revolução Industrial: Resumo

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Principais Consequências da Revolução Industrial:

Resumo
Tudo mudou, o campo começou a perder seus habitantes para a cidade, a manufatura perdeu
lugar para a maquinofatura. As cidades começaram a inchar, novas microrregiões surgiram,
áreas industriais, subúrbios, centros comerciais e a ordem social também mudou, surgindo
proletários e burgueses. Os modos de produção mudaram, passaram a ser escalonados, novas
relações de trabalho, otimização do tempo e por fim, o início da exploração acentuada dos
recursos naturais.

 Fortalecimento de duas classes: burguesia industrial e o proletariado fabril


 Fortalecimento político e econômico da burguesia
 Formação de uma elite industrial
 A Revolução Industrial corroborou para o fortalecimento de duas classes
sociais de destaque: burguesia industrial e proletariado fabril. A primeira
enriqueceu exponencialmente com base na carga extrema de trabalho da
segunda. Houve concentração de renda nas mãos dos donos de indústrias.
O conhecimento detido pelo artesão sobre todo o processo de produção de
uma mercadoria, do trabalho da matéria-prima até sua venda, ter sido
parcelado, gerando o que se convencionou denominar de divisão social do
trabalho. Cada trabalhador executava apenas uma parte do processo de
produção, cabendo ao burguês o controle global de todo o processo. A
consequência dessa divisão do trabalho foi a possibilidade de acumulação
de capital pelo burguês, decorrente da exploração da mais-valia produzida
pelo trabalhador, que consistia no pagamento de um valor pelo tempo de
trabalho menor do que ele produziu durante toda sua jornada.

 Substituição da manufatura para a maquinofatura


 Criação de empresas e indústrias
 Aumento do rendimento do trabalho
 Expansão e consolidação do sistema capitalista
 Na economia, o grande impacto foi trazido pelas transformações nas
técnicas e no modo de produção. As máquinas passaram a ser utilizadas
em larga escala, tornando ultrapassados os métodos de produção
anteriores, de caráter artesanal. Esse processo ficou conhecido como
Revolução Industrial e teve seu início na Inglaterra. Esse modelo de
capitalismo começou a se desenvolver a partir de 1760, quando a Inglaterra
viveu a primeira Revolução Industrial. O que marca essa fase é a invenção
do tear mecânico e da máquina a vapor, o uso de carvão e do ferro. Essas
são características da indústria têxtil, que empregou os camponeses,
forçados a deixar o campo pela falta de trabalho. Desde então, eles
passaram a compor a população das grandes cidades. A partir de 1860,
outros países investiram também na formação de suas indústrias, numa
fase que é denominada de segunda Revolução Industrial. Assim, França,
Alemanha, Itália, Bélgica, Holanda, Estados Unidos e Japão iriam, até o
começo do século 20, aplicar grande.
"O desenvolvimento tecnológico propiciou a produção em massa e uma
nova forma de organização do trabalho, dando origem a novas relações
entre os empregadores e empregados. Com o monopólio das grandes
empresas, que, sozinhas, dominavam o mercado, houve concentração do
capital e desvalorização da mão de obra."

 Desenvolvimento industrial e urbano


 Aumento do êxodo rural
 Crescimento das cidades e da população
 Crescimento desordenado das cidades
 As cidades tornam-se grandes centros industriais
 Expansão do comércio e das atividades industriais

A relação entre industrialização e urbanização encontra-se no fato de que é o processo


industrial que dinamiza as sociedades e atua no sentido de modernizá-las. Mas este fato não
ocorre isoladamente. A industrialização intensifica a urbanização das sociedades e gera
condições para o êxodo rural, que é a migração em massa da população do campo para as
cidades, pois atrai essa migração justamente para as áreas mais industrializadas, onde há mais
empregos direta e indiretamente produzidos pelas indústrias. A mecanização do campo, isto é,
o uso de máquinas e equipamento na produção agropecuária, também foi uma das causas do
êxodo rural. Essa mecanização possibilitou um grande aumento da produtividade, mas
também foi responsável pelo desemprego de muitos trabalhadores rurais. Desempregados e
sem condições de garantir o seu próprio sustento e o de sua família, muitos trabalhadores
rurais deixaram o campo e migraram para as cidades. "o intenso êxodo rural motivado pela
substituição da mão de obra por máquinas, fazendo com que muitos trabalhadores deixassem
o meio rural e dirigissem às cidades. Iniciou-se, nesse momento, o processo de urbanização, e,
com ele, começaram alguns problemas, como o inchaço urbano e a favelização. O
desemprego, que significou muita mão de obra disponível, desencadeou o aumento da
pobreza, da violência e da desvalorização do trabalho." (eles não deram trabalho aos
trabalhadores, eles tiraram, obrigando-os a mudar a sua vida inteira só para se manter vivo)

 Aumento das lutas operárias


 Surgimento do Socialismo

Com a aceleração da industrialização, a crescente concentração de capital e a


formação de grandes monopólios no século XIX, diversos países europeus
(como a Inglaterra, a França e a Alemanha) se destacaram com o
fortalecimento de suas economias. A industrialização trouxe consigo a
urbanização, as cidades não cheiravam mais a cavalo (decorrente da grande
quantidade de charretes que circulavam nas cidades), mas, sim, à fumaça e
óleo (com a introdução dos automóveis no final do século XIX). Assim, uma
rápida e desorganizada urbanização se acentuou na Europa. A partir da
ascensão do sistema capitalista (industrialização, formação de mercados,
bancos, comércios), ocorreu a ascensão de uma nova classe social: os
operários, isto é, os trabalhadores das indústrias capitalistas.
Consequentemente, surgiram as relações sociais entre donos das fábricas
(exploradores) e trabalhadores das fábricas (explorados) que permearam o dia
a dia das indústrias. Dessas relações nem um pouco amistosas entre
capitalistas e trabalhadores surgiram na Inglaterra dois movimentos, os ludistas
e os cartistas, que tinham um objetivo em comum: encontrar soluções para os
problemas enfrentados pelos operários, principalmente o desemprego
(decorrente da introdução nas fábricas de máquinas que substituíram diversas
forças de trabalho humana). Tanto ludistas quanto cartistas reivindicavam,
através de ações (como a quebra de maquinarias das indústrias), o retorno ao
emprego dos trabalhadores desempregados. Outra forma de reivindicação
operária que não surtiu tanto efeito foi a tentativa de alcançar melhores
condições de trabalho solicitando-as ao governo. Geralmente o poder público
não atendia a essas reivindicações, pois o próprio governo era dono de
indústrias.

Com o decorrer das décadas, o capitalismo foi agregando novas feições, a


sociedade passou por crescentes transformações e, assim, os operários
necessitavam articular novas formas de lutar por suas causas. Dessa maneira,
surgiram os movimentos socialistas, a partir da organização dos trabalhadores.
Os principais movimentos socialistas que surgiram no século XIX foram o
anarquismo e o comunismo. Segundo as ideias anarquistas, os operários
somente iriam melhorar as condições de vida se o Estado e todas as formas de
poder fossem extintas. Daí, temos as seguintes observações, tanto o
anarquismo quanto o comunismo pautavam suas metas em transformações
sociais profundas, não solicitavam somente mudanças nas relações entre
patrões e trabalhadores. Os anarquistas acreditavam que toda forma de
exploração dos seres humanos teria um fim a partir do momento em que a
sociedade se organizasse sem autoridade, sem gestores, sem escola, sem
polícia, ou seja, sem quaisquer outras instituições estatais. Para os comunistas,
a situação de exploração capitalista acabaria somente quando os operários
assumissem o poder estatal, ou seja, o controle do Estado. A partir daí, então,
criariam novos valores sociais para aumentar a qualidade de vida da
sociedade, acabando, dessa maneira, com a exploração capitalista. O
movimento operário se consolidou e se organizou fundamentalmente no século
XIX. A luta trabalhadora havia apenas começado.
 Avanço dos impactos ambientais

Poluição do ar
A poluição do ar é constantemente colocada em debate sobre a relação entre
indústria e meio ambiente, afinal, todos os dias são lançadas toneladas de
gases tóxicos (óxido de enxofre, óxido de nitrogênio e monóxido de carbono)
na atmosfera. 

Gases, estes que pioram a qualidade do ar que a população respira, causando


doenças respiratórias, e destroem a camada de ozônio, o que aumenta a
incidência de raios ultravioletas e aumenta a temperatura da terra.

Destruição da fauna e da flora


Os impactos causados pelas indústrias provocam uma grande reação em
cadeia, cada impacto citado aqui tem relação direta com os demais e uns
levam aos outros, o aumento da temperatura do planeta causada pela poluição
do ar pode levar a queimadas em biomas como o cerrado, por exemplo.

Além disso, diversas indústrias descartam de maneira irresponsável seus


dejetos na natureza, contaminando animais, florestas e fontes de água e
devido a irregularidades ainda podem causar grandes desastres ambientais,
como por exemplo o rompimento da barragem em Brumadinho, no ano de
2019.

Contaminação da água
As indústrias são as principais poluidoras dos nossos corpos hídricos. Isso, por
simples irresponsabilidade, grandes indústrias despejam toneladas de resíduos
tóxicos em rios e lagos, prejudicando todo o ecossistema, tornando a água
imprópria para o consumo e afetando a fauna local. 

Além do desequilíbrio ecológico que essas práticas trazem, isso pode trazer
diversos impactos negativos na saúde da população que vive ao redor dessas
áreas.

Aquecimento global
Como dito anteriormente, as ações das indústrias causam uma reação em
cadeia, em que uma coisa leva a outra e todas nos trazem até aqui, ao
aquecimento global.

As atividades industriais duplicaram a concentração de GEE (Gases do Efeito


Estufa) na atmosfera, com o principal gás sendo o dióxido de carbono, porém
além desses ainda são emitidas grandes quantidades de gás metano, óxido
nitroso e óxidos de nitrogênio.
É importante salientar que a indústria não é apenas o local físico de uma
fábrica, mas todo o processo que as envolvem, portanto, todo o CO2
despejado por carros e caminhões a serviço desse ciclo entram nessa conta.

Todos os impactos citados anteriormente acarretam nesse “super impacto”,


que provoca mudanças climáticas graves, aumento do nível do mar,
derretimento de calotas polares, desertificação de áreas de florestas, aumento
da temperatura e diversos outros problemas.

Um exemplo recente do aquecimento global é a precipitação de neve nas


regiões sul do Brasil, um ponto importante de se destacar, pois apesar do
nome, o aquecimento global não é responsável apenas por altas temperaturas
mas sim por um desequilíbrio nelas.

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