Trabalho Curva - Chave
Trabalho Curva - Chave
Trabalho Curva - Chave
CURVA – CHAVE
CAMPO GRANDE, MS
2022
KEDMA RODRIGUES DE CARVALHO
CURVA - CHAVE
CAMPO GRANDE, MS
2022
1. Apresentação
A curva – chave é uma ferramenta criada para determinar valores de vazão com
base no nível de água (elevação) de uma determinada parte de um curso d’água.
Muitos estudos de disponibilidade hídricas em uma bacia hidrológicas ou área, seja
para os setores de hidrelétricas, agriculturas, abastecimento de água, autodepuração
de esgoto, cálculos de vertedouros, cálculos de calado de navegação etc... faz uso de
dados em cursos d’água dependendo da curva -chave.
2. Resumo
A busca por maior precisão nos dados hidrológicos é fundamental para minimizar a
incertezas inerente a eles e, portanto, as pesquisas e projetos neles baseados. A curva –
chave é uma importante ferramenta para a conversão de dados de cotas e vazões e
precisa ser estudada para melhorar a confiabilidade de sua calibração, principalmente no
que diz respeito a extrapolação de suas desvantagens e vantagens. Extrapolação acima
da curva – chave, ou seja, logarítmico de Stevens, Manning e extrapolo a curva -chave
sobre a faixa o método de escolha.
8. Introdução...........................................................................8
9. Objetivo.............................................................................10
11. Metodologia....................................................................13
11.1 Materiais.......................................................................14
13. Conclusão.......................................................................19
Q – Vazão
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medem-se os níveis d’água nos rios e esses valores são transformados em vazão
através de uma equação chamada de curva -chave.
Segundo o IBGE (2009), os canais dos rios podem ser sua geometria, curvatura é
o principal parâmetro para esta classificação. O meandro é o resultado de uma
combinação de fatores como vazão, vazão hidráulica, inclinação do terreno,
natureza e tamanho das partículas dos sedimentos transportados e, principalmente, a
relação entre o carregamento do fundo e a matéria em suspensão. É por meio desses
elementos que o tio de terreno, clima, litologia e seu arcabouço estrutural interferem
no traçado dos canais da rede de drenagem.
Curva – chave é uma relação nível -vazão numa determinada seção do rio. Dado
nível do rio na seção para qual a expressão foi desenvolvida, obtém-se a vazão. Não
é apenas o nível da água que influencia a vazão: a declividade do rio, a forma da
seção (mais estreita ou mais larga), também alteram a vazão, ainda que o nível seja
o mesmo. Entretanto, tais variáveis são razoavelmente constantes ao longo do tempo
para uma determinada seção. A única variável temporal é o nível, desta forma, uma
vez calibrada tal expressão, a monitoração da vazão do rio no tempo fica muito mais
simples e com um custo menor.
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9. Objetivos
10
10. Revisão bibliográfica
A vazão ou descarga de um rio é o volume de água que passa através de uma seção
transversal na unidade de tempo, sendo que para a hidrometria, essa vazão está
diretamente relacionada com a cota linimétrica. Algumas das técnicas mais utilizadas
para medição da vazão são: medição e integração da distribuição de velocidades;
método acústico; método volumétrico; método químico; uso de dispositivos de
geometria regular (vertedouros) e medição com flutuadores. O método mais utilizado no
Brasil é a medição e integração da distribuição de velocidade na seção com o uso do
molinete hidrométrico (SANTOS et al., 2001).
Numa série de vazões, níveis linimétricos mais elevados são essenciais para um
bom ajuste da curva-chave por permitir a obtenção de valores extremos de vazão,
porém, em virtude da característica de uma dada seção de monitoramento, essas cotas
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podem não ser medidas, devido à impossibilidade técnica e riscos a integridade da
equipe. Em função desta limitação, torna-se necessário o uso de métodos de
extrapolação superior da curva-chave para cotas maiores daquelas já medidas na seção
de monitoramento.
CURVA-CHAVE
b
Q=a∗( h−h 0 )
EXTRAPOLAÇÃO DE CURVA-CHAVE
INCERTEZA
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(física, externa, objetiva, aleatória ou estocástica), que trata com a variabilidade do
mundo físico, sob a hipótese de que essa aleatoriedade é irredutível. Em segundo, a
incerteza do conhecimento: epistêmica, funcional, interna ou objetiva (MENDIONDO,
2001).
11. METODOLOGIA
𝑄 = 𝐶 (ℎ − ℎ0) 𝑛
b
Q=a∗ ( h−h 0 )
Vale ressaltar que este método de extrapolação tem dados bons resultados para
parte inferior da curva-chave, entretanto, para parte superior os resultados nem sempre
são razoáveis pois falta diretriz para extrapolar a velocidade média que em vazões altas
nem sempre são previsíveis (SANTOS, 2001). Após obtenção dos dados começamos a
utilizar o programa da Microsoft Excel para definirmos as tabelas e para obtenção do
gráfico com a curva chave.
Inserimos aos dados adquiridos pelo docente, em forma de tabela, para darmos
base para cálculo de vazão que obtemos pelos valores H0, pelo suplemento no Excel
Solver a e b que após configuramos o mesmo. Com as devidas aplicações e colocando a
restrição que H0 seja menor ou igual a ao H.
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11.1 MATERIAIS
Fonte: Autor
Fonte: Autor
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Após o solver encontrar valores que mais precisos as curvas com os valores das
vazões observadas, obtidas novamente pelo docente, e a curva com os valores das
vazões calculadas, tendo como finalidade o valor do somatório da diferença quadrática.
Fonte: Autor
Fonte: Autor
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Para estudos da curva – chave, foram feitos a classificação do menor ao menor
nível e vazão, calculados 3 campos de parâmetros a *(h-ho) e^x, sendo estipulado
um valor para (ho), e (a e b), sendo que o ho altera a medida milimétrica na régua.
Nos dados calculados e a defini solver o h0 < hmin. Então foi satisfatório. Sendo
que os dados planilha não foram postados junto com gráfico pois estão, pois, seu
nível e vazão estão muitos extenso, segue o Excel para conferir.
CURVA CHAVE
1000.00
900.00 34.5393092996884 exp( 0.666358038684989
f(x) = 34.8024674695182 0.668202065148208 x )
800.00 0.997230370391241
R² = 0.997157759704659
700.00
Vazão (m³/s)
600.00
500.00
400.00
300.00
200.00
100.00
0.00
2.50 3.00 3.50 4.00 4.50 5.00 5.50
Altura Linimétrica (m)
Fonte: autor
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Tabela: 1 dados variáveis
Dados
hmin 20
h0 -1,24586
a 1,593938
b 3,475568
m 2
n 390
α 0,5
Fonte: Autor
Variância observada
21.199,2
Variância calculada
21.212,4 Fonte: Autor
Média observada
526,9
Média calculada
526,9
∑ (Qcalc - Qobs) ²
2.497,8
Variância Residual
21.205,8
Razão das variâncias obs.
1,000
Razão das variâncias cálc.
1,000
12.Resultados e discussões
Os resultados nos levam a concluir que funções exponenciais podem produzir bons
ajustes, representando por coeficientes de bons ajustes, com mais precisão na
ferramenta do Excel solver, as curvas – chaves a primeira que os dados foram extensão
e extrapolaram, sendo que ter características de uma vazão cheia, época de chuvas,
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algumas curvas – chave dependendo do curso d’água, a curva- chave distorçam a forma
de linha d’água e a curva de persistência.
13.Conclusão
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seguinte equação, ax*(h – ho)^b, de fato esses incertezas foram encontradas a partir da
equação e testada na ferramenta do Excel solver para menor precisão possível.
Entretanto a expressão da curva – chave poder ser utilizada para intervalo de níveis de
fiabilidade e ainda ser cuidadosamente extrapolada para outros níveis que a seção possa
apresentar ao longo do tempo.
JACCON, G.; CUDO, K.J. (1989). Curva-chave: análise e traçado, Brasília, DNAEE,
1989. 273p.
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GLOSSÁRIO DE TERMOS HIDROLÓGICOS, Versão 2.0.1, Agência Nacional das
Águas (ANA), 2002.
SANTOS, Irani dos et al. Hidrometria aplicada. Curitiba: LACTEC, 2001. 372 p.
TUCCI, Carlos Eduardo Morelli. Hidrologia: ciência e aplicação. 3.ed. Porto Alegre:
Ed. da UFRGS, 2002. 943 p.
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