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Diagnóstico Organizacional Da Empresa Runas Moda

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Desafios de sobrevivência da empresa de confecção de vestido

para festa diante da volatilidade do mundo da moda.


Alanio Nunes Augusto
1

2
Delaine Borin Gibeli Viana

RESUMO

O presente artigo descreve as atividades inovadoras de mercado a fim de


compreender as vivencias inovadoras adotadas pela empresa “Runas Modas” tendo
em vista, a necessidade de garantir sua sobrevivência, em especial a inter-relação
entre a iniciativa da gestão empresarial sob a perspectiva da sustentabilidade e
sobrevivência da empresa no mercado. Durante o processo de estagio acadêmico
observou-se a importância do planejamento estratégico para permitir que uma
microempresa de produtos voltados a festas com acabamentos tradicionais de forma
manual, tornem-se criativos e fortalecedor da cultura social de seus clientes.
Portanto foi necessário compreender o Planejamento nos fundamentos dos teóricos
Chiavenato, Carvalho, Barros e outros órgãos como SEBRAE, bem como interação
com o imaginário dos clientes sobre seus anseios e aspirações do uso dos
indumentos em festas, e assim manter-se no mercado com seu diferencial. A
metodologia utilizada foi a pesquisa exploratória junto aos clientes além de os
fundamentos bibliográficos dos autores, que compreendem sobre a moda e gestão
empresarial sob a perspectiva da sustentabilidade, cujas bases teóricas subsidiaram
a compreensão das práticas adotada na empresa diante da trajetória das
transformações, as quais sinalizam a sustentabilidade do negócio frente ao mundo
globalizado e o posicionamento da indústria 4.0 no mercado.

1. INTRODUÇÃO

O presente trabalho de pesquisa acadêmica para conclusão de curso superior


em administração da Universidade Estácio de Sá que tem como tema: Desafios de
sobrevivência da empresa de confecção de vestido para festa diante da volatilidade
do mundo da moda. Para tal, a metodologia utilizada foi a pesquisa exploratória,
junto aos clientes tendo como a coleta de dados, observação de campo e pesquisa
bibliográfica, em especial, os fundamentos teóricos como: Chiavenato, (1993, 2000,
2003, 2005 e 2014), Santini (2004) Frezati (2004, 2006, 2008) Lunkes (2003, 2008)

1
Aluno concluinte do curso de Bacharel em Administração da Universidade Estácio de Sá.
2
ProfessoraOrientadora do artigo da Universidade Estácio de Sá.
e outros, citados no corpo da pesquisa e nas referências bibliográficas. Por
sinalizarem que as organizações empresariais, inseridas no contexto de uma
economia globalizada e altamente competitiva com a indústria 4.0, são submetidas a
conviver em um ambiente de constantes mudanças, alicerçados na potencialidade
das novas tecnologias.

Nesse contexto, os autores consideram a importância do planejamento como


um processo de vital importância para sobrevivência das organizações empresariais.

O objetivo geral é demonstrar alguns dos processos adotados pela


microempresa Runas Modas para atender as necessidades do mercado que está
mais competitivo e inovado com novos maquinários para alavancar a produção
mesmo com a expansão da confecção 4.0 com novos diferenciais e qualidade no
atendimento tentando satisfazer as necessidades do cliente e do mercado.

Estes indicadores pesquisados se justificam pelas volatilidades do mundo da


moda cuja a dinâmica midiática impõe novas formas de gestão empresarial para
garantir a sustentabilidade e permanência da empresa no mercado dos negócios,
uma vez que, a sustentabilidade dos negócios é considerada um grande desafio
para as sobrevivências das empresas.

Com relação a esse desafio, a pesquisa do (SEBRAE, 2004), apresenta uma


taxa de mortalidade de 49,4% para empresas com até dois anos de existência;
56,4% para empresas com até três anos de existência; e 59,9% para empresa com
até quatro anos de existência.

Nesse sentido, a pesquisa afirma em primeiro lugar, que a consequência da


alta mortalidade das empresas no Brasil está fortemente relacionada, a falha de
créditos gerenciais na condução dos negócios. (SEBRAE, 2004, p.16).

Na busca da redução dos impactos que causam a mortalidade das empresas,


diante da volatilidade do mundo globalizado, as organizações empresariais utilizam
as ferramentas de controle, ou seja, o orçamento e o planejamento, por entenderem
que, nesse contexto os mesmos se tornam cada vez mais indispensáveis na
organização da gestão afim garantir a permanência no mercado competitivo. Assim
sinaliza Santini (2004) “As Empresas precisam desenvolver estratégias de
crescimento e inovação, tornando-as mais flexíveis, ao ponto de poderem
reestruturar-se mais rapidamente em situações onde ocorreram mudanças”
(LUNKES citado por SANTINI, 2004).

Com base nos referenciais pesquisados, concebe-se a necessidade de


compreender a gestão empresarial e as formulações das estratégias, aliadas a
interação do planejamento no controle da gestão, por meio da pesquisa bibliográfica
e/ou empírica, possibilitando a construção das estratégias de Sustentabilidade e até
mesmo a adequação, a evolução da sobrevivência das organizações empresariais,
expressadas tanto na abordagem de Chiavenato através dos construtos como dos
demais autores, os quais sinalizam as perspectivas do planejamento empresariais
como alternativas sustentadas numa visão de futuro, cujos parâmetros alicerçam
nas estratégias diante das novas tecnologias e convivência humana.

2. OS CLIENTES

Na Runas Modas a produção é toda feita sob encomenda,a empresa atua na


confecção de trajes de festa de forma mista, ou seja, maquinas e acabamento feito à
mão dando origem a peças exclusivas, ricas em detalhes, perfeito para as mulheres
que querem se destacar no estado do Ceará, sempre preocupado em garantir o
bem-estar, a segurança e a satisfação de seus clientes ,seja ele uma pessoa física
ou lojas de alugueis. Seu diferencial resulta da capacidade da empresa em atender
a solicitações personalizadas de cada cliente e de sua inventividade e
características de produção artesanal.

Os clientes costumam escolher as peças de acordo com croquis


apresentados, ou inspirados em coleções de estilistas famosos através das revistas.
O cliente define, então, tipo de peça (calça, blusa, vestido etc.), cor, material, design,
tipo de bordado e seleção de aviamentos. Uma venda típica envolveria em torno de
10 modelos como referências.

O foco em roupas mais sofisticadas e exclusivas apela para as classes mais


favorecidas da população. Tento em vista, principalmente pessoas físicas pois essas
consumidoras estavam dispostas a pagar um preço relativamente alto pelo prestígio,
status e design distintivo das roupas de grife.
3. DESENVOLVIMENTO

O ponto de partida da pesquisa, iniciou-se com levantamento bibliográfico dos


autores citados nos referenciais, os quais vem sinalizando as organizações privadas,
públicas ou serviços, independentemente do tamanho como micro, pequenas ou
grandes, necessitam atender as pressões do ambiente externo. Nesse sentido,
encontra-se em especial Chiavenato grandes construtos em torno do objeto de
pesquisa.

Entre suas referências Chiavenato afirma:

(....) O mundo de hoje caracteriza-se por um ambiente em constante


mudança. O ambiente que envolve as organizações é extremamente
dinâmico, exigindo delas uma elevada capacidade de adaptação como
condição básica de sobrevivência (...). As mudanças que estão ocorrendo
no mundo moderno tornam necessário revitalizar e construir as nossas
organizações. Estas têm de se adaptar às mudanças do ambiente. As
mudanças organizacionais não devem ser feitas ao acaso, ao sabor da
inercia ou da improvisação, mas tem de ser planejadas.
(CHIAVENATO.1993, p.604)

Essa realidade é também referendada por outros autores, sinalizando que as


empresas vêm atentas ao ambiente externo utilizando planejamento como um
processo contínuo e dinâmico que consiste em um conjunto de ações intencionais,
integradas, coordenadas e orientadas para tornar realidade um objetivo futuro, de
forma a possibilitar a tomada de decisões antecipadamente.

Peter Drucker (1998) afirma em sua obra que:

O Planejamento Estratégico, é o processo contínuo de,


sistematicamente e com o maior conhecimento possível do
futuro contido, tomar decisões atuais que envolvam riscos;
organizar sistematicamente as atividades necessárias à
execução dessas decisões; e, através de uma retroalimentação
organizada e sistemática, medir o resultado dessas decisões
em confronto com as expectativas alimentadas (DRUCKER,
1998, p. 136).

Runas Moda é originariamente como Empresa Familiar, iniciada em maio de


1994 como uma pequena empresa de confecções, criada e gerida pela sua
fundadora, Maria Iracilda da Silva Atanazio. Que com seu dinamismo, cedo se
tornou uma referência na qualidade de seus produtos e atendimento a seus clientes.
Atualmente a fábrica que tem como Razão Social M. I. S. ATANAZIO – ME (Runas
Modas) atua na confecção de trajes de festa de forma mista, ou seja, uma parte feita
em maquinas de costura e outra feito a mãos 3
exclusivas, ricas em detalhes,
perfeito para as mulheres que querem se destacar no estado do Ceará, hoje gera
empregos diretos e indiretos para mais de 10 funcionários seja em sua parte fabril
ou suas facções de roupas terceirizadas e está sempre preocupado em garantir o
bem-estar, a segurança e a satisfação de seus clientes, colaboradores e parceiros.
Conta hoje com a parceria de quase 20 (vinte) fornecedores. Procura satisfazer os
desejos de consumo e necessidades de seus clientes convivendo com diversas
histórias onde se apaixonamos por cada uma delas.

Missão

Desenvolver trajes de festas femininas exclusivas ricas em detalhes com


requinte e sofisticação agregando valor, charme e elegância aos momentos mais
especiais da vida de nossas clientes.

Visão

Ser reconhecida como a melhor Empresa de confecção trajes de festa no


estado do Ceará, sendo referência em qualidade desde a fabricação até a
comercialização de suas peças, com a qual os nossos Clientes se identifiquem e
nossos colaboradores se sintam respeitados e valorizados.

Valores

Dignidade e respeito como base de todos os nossos relacionamentos:


Clientes internos externos, Fornecedores, Concorrentes, Governo e a Comunidade
de forma geral; Humildade e coragem para enfrentar novos desafios; Excelência na
qualidade, expressa não só na qualidade dos nossos produtos e serviços, como
também na de nossos colaboradores; Responsabilidade e compromisso na

3
Feito à mão vem da alta costura francesa em que as peças são todas adornadas, montadas e costuradas à mão,
praticamente sem auxílio de máquinas
construção e preservação do nosso patrimônio físico e da nossa imagem;
Valorização das pessoas;

4.0 O PROCESSO DE NEGOCIAÇÃO COM OS CLIENTES A


ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA E O PLANEJAMENTO DA
PRODUÇÃO E OPERAÇÕES

A empresa conta com dois consultores de negócios comissionados que


possuem croquis exclusivos da fábrica que levam sob demanda a lojas de aluguel, e
após a escolha do cliente e concretizada a venda entregam o croqui escolhido
pessoalmente a proprietária ou por e-mail o com seus anexos contendo as medidas
e o tipo de tecido e aviamentos necessários para produção da peça.

4.1 Planejamento e controle

De acordo com Slack et al (1996) o propósito do planejamento e controle é


garantir que a produção ocorra eficazmente e produza produtos e serviços como
deve. Para que isso ocorra os recursos produtivos devem estar disponíveis na
quantidade adequada; no momento certo e com a qualidade adequada.

“Para as empresas atingirem seus objetivos, elas precisam planejar


antecipadamente e controlar de forma adequada sua produção. Para isso, existe o
planejamento e controle da produção (PCP) que visa aumentar a eficiência e a
eficácia da empresa” (CHIAVENATO, 2008).

Normalmente, em uma empresa familiar como a “Runas Modas”, a realidade


é de que a microempreendedora repassa a demanda para o auxiliar de produção
(PCP) na qual é o responsável por todas as etapas, desde o planejamento, compra,
solicitação de pedidos, execução do serviço, atendimento a clientes, recebimentos
de materiais, armazenamento e distribuição entre todas as necessidades da
microempresa. A idealizadora da microempresa executa também todas as tarefas,
com o auxílio de familiares nas compras, roteirização de entregas de insumos nas
facções terceirizadas até mesmo o marketing, e etc. Ao longo do tempo, a empresa
desenvolveu uma rotina de trabalho diária que envolve a checagem de novos
pedidos, preparação e envio de novas demandas para futuros contatos com
fornecedores e abastecimento de mateira prima nos terceirizados além da
higienização do ambiente e pessoal, produção e limpeza completa dos ambientes de
trabalho, manutenção dos utensílios e equipamentos de trabalho.
De acordo com Slack (2002), a estratégia de produção diz respeito ao padrão
de decisões e ações estratégicas que define o papel, os objetivos e as atividades de
produção. Assim podemos entender que a estratégia de produção na empresa pode
ser entendida como parte de um processo da parte de planejamento que coordena
os objetivos operacionais com os da organização, já que os objetivos destas
mudam.

A implantação do PCP em uma microempresa como a Runas Modas em 2017 tem


como propósito garantir que ocorram de forma eficaz, segura e planejada o processo
de produção para que os pedidos fiquem prontos de forma a atender os clientes da
melhor forma.

4.2 Organização do Processo Produtivo:

Charlene e Murray (1994) partem da premissa que todo processo é uma série
de etapas que transformam o resultado ou o produto à medida que este percorre a
sequência de tarefas ou funções.

Deste modo, depreende-se que não há como desenvolver um produto ou


serviço sem os mesmos passem por algum tipo de processo em sua fabricação. Isto
está de acordo com Graham e Lebaron (1994 apud GONÇALVES, 2000) quando
afirmam que todo trabalho importante realizado em quaisquer empresas fazem parte
de algum processo.

O processo produtivo para fabricação de vestidos para festas depende do tipo


de vestido encomendado. Existem variações de tecidos, modelos, estilos e cortes. A
escolha da cliente impactará diretamente no processo produtivo, pois cada produto
necessita de preparativos diferentes, e o tipo de tecido quais sejam ZIBELINE,
CETIM, RENDA, CHIFFON, TAFETÁ, ORGANZA, MUSSELINE, CREPE, SEDA,
TULE além de aviamentos e acessórios fazem todo o diferencial na composição
destes custos e no tempo necessário de confecção. Na Runas Moda, geralmente, a
demanda recebida com um modelo específico visto em uma loja, em um evento ou
em uma revista de moda. Neste caso, o primeiro passo para atender ao pedido é
buscar traduzir para o papel, com riqueza de detalhes, o vestido desejado com
toques específicos que dará a exclusividade e o diferencial na produção final. É
solicitado a comunicação ao cliente seja ele uma pessoa física ou lojas de alugueis
para possíveis variações de forma e tamanho principalmente se a modelo do vestido
visto em revista escolhido for diferente da cliente.

Em seguida, procedem-se as etapas de escolha do tecido e seu posterior


corte, conforme o modelo selecionado, e da costura propriamente dita. Após o
vestido cortado e costurado, a cliente deve ser contatada para a etapa da prova.
Neste momento, todos os ajustes de medidas e detalhes devem ser registrados

4.3 Diversificação/Agregação de Valor

SEBRAE em material disponibilizado em seu site capitulo 15 fala que agregar


valor significa oferecer produtos e serviços complementares ao produto principal,
diferenciando-se da concorrência e atraindo o público-alvo.

É necessário que esse algo mais seja reconhecido pelo cliente como uma
vantagem competitiva e aumente o seu nível de satisfação com o produto ou serviço
prestado. O ramo de festas também segue a moda, portanto, estar atualizado e
trazer novidades faz toda a diferença. É nesse víeis que a Runas moda procura a
qualidade no acabamento e customização das peças, com bordados e outros
adornos;

- Consultoria sobre os trajes adequados para cada festa ou cerimônia, dependendo


do tipo de festa (black-tie, passeio completo, passeio, esporte), horário e local de
realização, bem como na escolha do vestido que melhor se adapta ao tipo físico da
cliente;- Parceria com brechós para a desova de peças muito utilizadas;- Entregar
trajes e acessórios na residência do cliente, bem como recolhê-los após a utilização.
Sustentabilidade A incorporação dos princípios de sustentabilidade tornou-se um
diferencial importante, uma vez que, no Brasil, cresce o número de consumidores
conscientes que valorizam os serviços fornecidos com o mínimo (ou nenhum)
impacto ao meio ambiente e à saúde dos seres vivos, a partir de matérias-primas
naturais renováveis ou reaproveitáveis. O consumidor valoriza cada vez mais as
questões ambientais em sua decisão de compra. Ele espera das grandes empresas
que, além de serem agentes produtivos, sejam agentes sociais e ambientais,
contribuindo ativamente para o desenvolvimento da sociedade. Uma das formas de
se aplicar o conceito de sustentabilidade enviar para reciclagem papéis, papelões,
plásticos, pilhas, baterias, lâmpadas, madeira de embalagem e metais. Outras
maneiras são:- Usar produtos que não agridam a natureza;- Utilizar equipamentos
com baixos níveis de ruído e consumo de energia;;

Indústria 4.0

O termo Indústria 4.0 surgiu na Alemanha em meados de 2011, vinda de um projeto


do governo que tinha por objetivo afirmar que o uso de tecnologias era um excelente
aliado para a revolução das indústrias de todo o mundo. Com a integração das
tecnologias existentes e uma integração entre os processos da produção, era
possível obter um melhor resultado do que era conseguido antes, e com isso surgiu
os sistemas de produção inteligente. Os resultados obtidos pelas empresas após o
uso de tecnologia e integração entre as partes foram muito bem recebidos pelas
empresas já que gerou ótimos resultados. Uma consequência ligada a indústria 4.0
é a habilidade que as indústrias do futuro adquirirão de produzirem em tempo real. A
produção em tempo real está relacionada ao conceito de se criar produtos em
pequenos lotes, podendo chegar até mesmo a lotes de uma única unidade. Esta
prática evitará desperdícios da produção ligados a excessos no estoque e,
consequentemente, trará uma redução no uso de matéria-prima. A vantagem deste
modelo de produção para o consumidor é a maior liberdade que lhe será concedida
para impor suas necessidades e gostos ao produto, pois uma vez que a produção
será realizada em tempo real, o cliente terá várias opções para customizar o produto
em interesse.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ao concluir a pesquisa verifica-se nas abordagens dos autores que o
planejamento articulado com o orçamento amplia as projeções futuras de
sustentabilidade das organizações, possibilitando uma visão ampla e o equilíbrio
econômico do mundo globalizado.

De modo geral, os dados coletados durante o processo de pesquisa


sinalizaram, a existência de um consenso nos conceitos apresentados, concebendo
o orçamento como um instrumento de gestão para formalizar as diretrizes objetivas
definidas no planejamento.
O planejamento e o orçamento devem ser um processo colaborativo entre os
executivos e gestores no sentido de ter um diálogo estruturado sobre a
sustentabilidade futura da organização.

O processo de planejamento orçamentário sugere proporcionar a exatidão,


dando segurança ao processo de planejamento em aumentar a agilidade e a
flexibilidade organizacional e, aprofundar o conhecimento de todos os envolvidos.
Principalmente, o processo de planejamento e orçamento em busca da melhoria
contínua e projeções futuras das organizações diante da generalização das
inovações nos campos da informática e outros materiais da tecnologia digital, tendo
em vista o avanço da computação que recriam as bases da informação e da
comunicação.

Considera-se, os benefícios, vantagens e a potencialidades que o orçamento


representa na gestão empresarial.

Nesse contexto, os fundamentos teóricos apresentados no corpo da pesquisa


sinalizaram a importância do orçamento enquanto instrumento de formalização do
planejamento estratégico, e também instrumento de controle e desenvolvimento da
gestão, tendo como foco a dimensão da sustentabilidade dos negócios e como
princípio, a interação social no âmbito empresarial.

Nessa perspectiva, o orçamento coopera para a avaliação do desempenho da


gestão dos negócios, e por sua vez, contribuirá para a maximização da riqueza dos
acionistas e a sustentabilidade das empresas submetidas à lógica da economia
globalizada, a qual proporciona entender que as condições de governabilidade, de
uma sociedade mais justa e sustentável, são vitais para todos.

Registra-se a importância da realização da pesquisa a qual possibilitou uma


visão mais ampla das múltiplas concepções do orçamento e do planejamento para a
gestão empresarial na perspectiva da sustentabilidade numa economia globalizada,
presente no referencial teórico dos autores aqui referendados, consolidando a
cumprimento do objetivo geral.

Sugere-se a diante da importância do tema, a inclusão de linha de pesquisa


sobre o tema: Gestão Empresarial Inovação e Sustentabilidade.
Referências

https://www.modefica.com.br/moda-feita-mao-o-que-isso-realmente-quer-dizer/
#.W5phEOhKiUk

ADAIR, Charlene B. e MURRAY, Bruce A. Revolução total dos processos –


Estratégias para maximizar o valor do cliente. São Pulo: Nobel 1994.

GRAHAM, morris; LeBARON, Melvin. The horizontal revolution. San Franciso:


Josey-Bass, 1994.

GONÇALVES, José E. Lima. As empresas são grandes coleções de processos.


São Paulo: Revista de Administração de Empresas, Jan/Mar. 2000.

http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ideias/como-montar-um-servico-de-
aluguel-de-trajes-para-casamentos-e-
festas,ff687a51b9105410VgnVCM1000003b74010aRCRD

http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ideias/como-montar-um-atelie-de-
vestidos-para-festa,74a87a51b9105410VgnVCM1000003b74010aRCRD

17/09/2018

BARROS FILHO, José Roberto de; TUBINO, Dalvio Ferrari. Implantação do planejamento e
controle da produção em pequenas e médias empresas. Anais ENEGEP, 1999.
CHIAVENATO, Idalberto. Planejamento e controle da produção. 2. ed. Barueri,SP:
Manole,2008.
SLACK, Nigel et al. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 1996.
TOLEDO JUNIOR, Itys-Fides Bueno de. Planejamento, programação e controle da produção. 5.
ed. Mogi das Cruzes: O&M, 1988.
TUBINO, Dalvio Ferrari. Manual de planejamento e controle da produção. 2. ed. São Paulo:
Atlas, 2000

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