Guia Construir: para Quem Vai Construir Ou Reformar
Guia Construir: para Quem Vai Construir Ou Reformar
Guia Construir: para Quem Vai Construir Ou Reformar
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projetos
luminotécnicos
internos e
externos
FIBRA ÓTICA
Efeitos especiais
em áreas abertas
e fechadas
GRUPO ÚNICO PDF
APARTAMENTOS
PEQUENOS
Ganhe amplitude e
valorize a decoração
LÂMPADAS LED
Economia sem
abrir mão do
conforto e design
CONTA DE
LUZ ENXUTA
Projeto elétrico
garante menos
gastos com
energia
GRUPO ÚNICO PDF
Editorial
4
www.steLLa.com.br
Luz é taLento.
são ideias.
Distribuição Dinap SA
FALE CONOSCO
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Sem furos
O adaptador de módulo Granbella para trilho DIN, da Weg, é
uma solução prática para instalação de tomadas e interrup-
tores em trilho. A peça não necessita de furos e pode ser mon-
tada, possibilitando a alteração do módulo. Mais informações:
(47) 3276-4000 e www.weg.net
Não deforma
O plugue macho 90°, da Weg, apresenta pino maciço, que
não deformam com o uso constante. A peça está disponível
nas cores preta, branco e cinza e apresenta capacidade máxi-
GRUPO ÚNICO PDFma de 250 V. Mais informações: (47) 3276-4000 e www.weg.net
Conexão rápida
Da Weg, o plugue macho de 180° está disponível em dife-
rentes cores. Com três pinos maciços, a peça tem capacidade
máxima de 250 V. Mais informações: (47) 3276-4000 e
www.weg.net
Design e resistência
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Maior segurança
Ideal para utilização em equipamentos eletroeletrônicos em
geral, a tomada com entrada para dois pinos, da Margirius,
prensa cabos para maior fixação, assegurando uma conexão
elétrica eficiente e segura. Disponível em 12 cores. Mais in-
formações: 0800-7073262 e www.margirius.com.br
Adaptabilidade
Fabricado em doze cores distintas, o adaptador da Margirius
apresenta três pinos resistentes e acessórios móveis constituí-
dos em uma única peça. Mais informações: 0800-7073262 e
www.margirius.com.br
Prático
Da Weg, o adaptador de tomada de três pinos Faston é de-
s
senvolvido de maneira simples e suas formas facilitam o ma-
rgiriu
o/Ma
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lgaçã nuseio e limpeza. Com pinos maciços, não deforma com o uso
contínuo. Mais informações: (47) 3276-4000 e www.weg.net
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Interruptores
Os fabricantes de tomadas e interruptores disponibilizam inúmeras fun- como televisão, DVD, home theater, blue-ray, videogame, antenas, cuja
ções, módulos e diversidade de placas. As composições, além de adicio- análise do consumo precisa ser prevista para aumentar a segurança das
narem beleza aos espaços por conta das novas cores e design, ajudam tam- instalações. Enquanto isso, os sensores de presença para áreas de baixa
bém a organizar os eletrodomésticos, evitam o uso de extensões e, con- circulação eliminam o uso de interruptores, com acionamento automáti-
sequentemente, impactam na economia e na segurança da morada. co de circuitos de iluminação, e contribuem a redução dos gastos com
Na hora de definir o uso dos espaços, é importante que o engenheiro energia elétrica.
eletricista responsável e o arquiteto sigam as recomendações presentes Entre as novidades, vale olhar o que as empresas líderes do segmento
na norma NBR 5410 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), estão apostando. A Margirius, por exemplo, destaca os conjuntos para mó-
para o dimensionamento correto da instalação elétrica e o número exato veis planejados, com placas e suportes de dimensões compactas, de fácil
de pontos. Por exemplo, em uma cozinha, pode-se ter micro-ondas, for- instalação, que harmonizam com os demais acabamentos. Já os modelos
no elétrico e outros eletrodomésticos de bancada, como liquidificador, mi- da Weg podem ser instalados em paredes drywall. Confira as sugestões de
xer, cafeteira, torradeira etc. O mesmo ocorre nas salas, com equipamentos modelos para residência e ganhe funcionalidade no dia a dia.
GRUPO ÚNICO PDF
Divulgação/Weg
Divulgação/Weg
Divulgação/Margirius
Divulgação/Margirius
Conjunto com dois interruptores simples, Da Weg, conjunto de interruptor Conjunto de interruptor bipolar simples, da
separados, de 10 A e 250 V, mais placa simples, entrada USB e tomada 2P+T Em 10 opções de cores, módulo de saída Margirius, da linha Sleek Colors, nas opções
e suporte, da Margirius. com placa e suporte. de fio, com placa e suporte, da Weg. vanilla, skin, gris, lavanda, acqua e menta.
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Divulgação/Weg
Divulgação/Weg
Divulgação/Margirius
Divulgação/Margirius
Divulgação/Weg
Divulgação/Margirius
Os interruptores e tomadas
residenciais Margirius são
encontrados em várias cores e
funções. Os da linha Sleek (foto)
Variador de luminosidade (dimmer) rotativo, Da Margirius, nas cores branca e marfim, possuem acabamento polido
127 V, CA/300 W, com placa e suporte, da conjunto duas tomadas 2P+T separadas para combinar com todos os
linha Composé, da Weg. (3 pinos), com placa e suporte. ambientes da casa.
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Lâmpadas
FIAT LUX
Texto Janaína Silva
Opções de lâmpadas LED para todo
tipo de ambiente e efeito desejado
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Versátil, o modelo
BULBO destina-se ao
uso em geral
1
O modelo Baloon, da Stellatech, é bivolt, tem 1200 lm de fluxo lumino-
so e temperatura de cor de 3000 K (luz quente), sendo indicado para
salas e quartos por transmitir aconchego. Tem vida útil de 25 mil horas
e dois anos de garantia.
2
Da Stellatech, os modelos mini-bulbo são encontrados na versão bivolt,
com 260 lm ou 400 lm de fluxo luminoso e com 3000k de temperatura
de cor (quente).
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Com 25 mil horas de vida útil, as lâmpadas A60, da Sylvania, possuem an
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difusor de policarbonato (PC), garantindo uma ótima resistência mecâ- S yl v
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nica. Com corpo de alumínio, promovem a dissipação de calor de ma- 3 Divulg
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Indicada para destacar
VELA o décor e valorizar
luminárias
1
As lâmpadas Vela LED, da Sylvania, são ideias para
substituir as tradicionais lâmpadas vela incandescentes
de 25W em luminárias decorativas e, ainda, proporcio-
nam uma economia de energia de até 80%. Nas opções
127 V e 220 V, com temperatura de cor de 2500 K.
2
Dimerizável, a versão Vela Chama, da Stellatech,
é bivolt e possui fluxo luminoso de 325 lm
e temperatura de cor de 2700 K (luz quente).
3
Com acabamento fosco e bivolt, a lâmpada Vela,
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da Stellatech, é encontrada com fluxo luminoso B
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de 200 lm ou 400 lm.
GRUPO ÚNICO PDF
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Lâmpadas
1
Com bulbo de vidro difuso, as lâmpadas tubulares LED, da
Sylvania, estão disponíveis nas versões 1400 lm e 6500 K, 1
1400 lm e 4000 K, 700 lm e 6.500 K e 700 lm e 4000 K.
2
Tubular Eco T8, da Stellatech, com 60 cm, bivolt e fluxo
luminoso de 700 lm, nas versões luz quente (3000 K),
neutra (4000 K) e fria (6500 K). Encontrada também no
Divulgação/Havells Sylvania Brasil
tamanho 120 cm e 1400 lm.
Divulgação/Stellatech
Ideal para
FITA soluções criativas
na decoração
1
Da Stellatech, a fita LED 12 V está disponível
em embalagens com 5 m, nas opções luz quente
(2700 K) e fria (5700 K), com fluxo luminoso
de 150 lm/m e 160 lm/m, respectivamente.
Divulgação/Stellatech
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GRUPO ÚNICO PDF
#fibraotica #ailuminaçãoalémdaimaginação
Você já pensou o que a fibra ótica pode fazer pela iluminação dos seus ambientes?
www.fibraotica.com.br
br.pinterest.com/fasafibraotica
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Versão dimerizável para controle da intensidade da luz Da linha Stella Eco, da Stellatech, o modelo GU10 mini
da lâmpada GU10 bivolt, da Stellatech, com 500 lm de é bivolt, possui 200 lm e nas opções de temperatura de
fluxo luminoso e na opção luz quente com 2700 K. In- cor 2700 K e 3000 K.
cluso soquete GU10.
5
Ideal para fazer retrofit das lâmpadas halógenas dicroi-
DI- 2
Para enfatizar detalhes decorativos, o modelo bivolt cas, a Sylvania desenvolveu a linha RefLED GU10, dis-
GU10, da Stellatech, tem fluxo luminoso de 400 lm ponível na temperatura de cor de 3000 K e 6500 K e
Para iluminação
CROI- dirigida com destaque
e temperaturas de cor quente (2700 e 3000 K)
e fria (5700 K), com vida útil de 25 mil horas.
também na versão dimerizável.
3
Para fazer retrofit das lâmpadas halógenas dicroicas, Stellatech, é encontrada em três versões de
a Sylvania oferece a linha RefLED GU10, disponível temperatura de cor 2700 K, 3000 K e 5700 K,
nas temperaturas de cor de 3000 K e 6500 K. com fluxo luminoso de 400 lm
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PAR PAR PAR Ideais para substituição de
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lâmpadas halógenas em ilu- Di
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20 30 38 minação geral ou dirigida
1
A linha de lâmpadas PAR 20, da Sylvania, é uma excelente
solução para destaque de objetos e quadros. Disponível
nas temperaturas de cor fria (6000 K) ou quente (3000 K).
2
Bivolt e dimerizável, a lâmpada PAR 30, da Stellatech,
é encontrada com fluxo luminoso de 950 lm e temperatura
da cor de 2700 K (quente), com durabilidade de 30 mil horas.
4
Bivolt e 80 % mais econômica, as lâmpadas PAR 20 COB,
da Sylvania, estão disponíveis com 500 lm e 800 lm de fluxo
luminoso, nas versões luz quente e fria.
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Lâmpadas
DE VOLTA AO PASSADO,
MAS COM TECNOLOGIA DE HOJE
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culo 19. É uma boa opção para aqueles que bus-
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cam o charme secular, com a tecnologia atual,
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GRUPO ÚNICO PDF
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Garcia, especialista em projetos de iluminação,
de São Paulo, SP.
Os modelos bulbo filamento e vela filamen-
to, da Stellatech, são encontrados nas versões
127 e 220 V com fluxo luminoso de 400 lm e
temperatura de cor de 2.700 K.
GLOSSÁRIO
Consumo de energia elétrica: é a quantidade de Potência: representada em Watt, abreviação W, equivale a potência de um
eletricidade que cada aparelho utiliza para funcionar. agente produtor de energia que produz um joule (J) em cada segundo.
Dimerizável: é a capacidade de regular a intensidade Tensão (Volts): representada em Volts, é a tensão elétrica
do brilho da lâmpada, geranco economia de energia recomendada para o adequado funcionamento dos equipamentos.
e alterando a aparência visual e clima dos ambientes. Pode ser 127 V, 220 V ou bivolt.
Eficiência luminosa (lúmens por watt ou lm/W): Vida útil: representa a expectativa de durabilidade da lâmpada.
é a quantidade de luz emitida por uma fonte luminosa
em relação ao seu consumo. Temperatura de cor (Kelvins, albreviação K): indica a tonalidade de cor da luz.
18
Fios e cabos
FIAÇÃO INTELIGENTE
Saiba como a escolha correta dos cabos e a boa execução do
projeto elétrico garantem economia de energia e segurança
Reportagem Paula Lopes
20
Você já reparou que, muitas vezes, o desembolso feito para quitar Diferentemente dos fios,
a conta de energia pode não parecer condizente com o pouco consu- cabos elétricos são mais flexíveis,
mo que praticamos no dia a dia? Se a resposta é um enfático sim, tal- proporcionando mais rapidez
e facilidade na instalação
vez você deva fazer uma análise detalhada do seu sistema elétrico. Al-
tas de impostos à parte, sabe-se que um projeto elétrico bem elabora-
do e executado é capaz de evitar o desperdício de energia (e dinheiro)
enquanto a vida útil dos fios durar.
Nesse assunto, o ditado “o barato pode sair caro” faz todo o sen- Divulgação/Cobrecom
tido. Adquirir fios e cabos mais “em conta” e optar pelo famoso “faz
tudo” na hora de implantar o sistema elétrico da residência podem até
parecer medidas econômicas de imediato, mas a falta de qualidade dos
produtos e os erros cometidos na execução do projeto geram desper-
dícios de energia, que, ao longo dos anos, facilmente custarão mais ca-
ro do que materiais e mão-de-obra de qualidade.
O prejuízo causado pelas escolhas erradas já são grandes o suficiente DE CABO A RABO
sem nem mesmo citar o fator mais importante quando o assunto é ele- Embora desempenhem a mesma função, fios e cabos possuem dife-
tricidade: a segurança. Sim, além de gastos desnecessários, a instala- renças cruciais na hora da instalação. “O que muda são os materiais: os
ção incorreta e o uso de materiais inadequados ainda podem causar cabos elétricos são mais flexíveis e, portanto, permitem uma instalação mais
curtos circuitos e até incêndios. Mas não se assuste, a solução para fácil e rápida”, explica Paulo Delgado, gerente de marketing da Cobrecom
passar bem longe desse monte dor de cabeça é simples. Para começar, Fios e Cabos Elétricos. Ambos os produtos possuem a mesma capacidade
invista sem dó no projeto elétrico e fique por dentro do assunto para de corrente, desde que sejam usadas as mesmas seções nominais (espes-
GRUPO ÚNICO PDF
ter certeza de que tudo será feito dentro dos conformes. suras). A vida útil também não muda: fios ou cabos instalados correta-
mente duram, em média, 25 anos. “Contudo, observa-se que a maioria
das instalações elétricas atuais no Brasil é feita com cabos flexíveis”, pon-
tua Nelson Volyk, engenheiro eletricista da Sil Fios e Cabos Elétricos.
No momento das compras, a recomendação é ficar atento: produtos
sem a certificação do Inmetro não devem entrar na lista, já que não há ga-
rantia de que foram fabricados de acordo com os padrões da Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). “Conhecidos como 'desbitolados',
esses condutores possuem menos cobre do que o recomendado. Isso re-
sulta em menor capacidade de condução de corrente e maior perda elé-
trica, o que os torna vilões da conta de energia”, explica Volyk. Embora
pareça um pouco abstrato, o desperdício energético em circuitos elétricos
tem identidade: é o calor. Para simplificar a equação, o engenheiro eletri-
cista dá um exemplo prático. “O aquecimento de fios e cabos é pago na
conta de energia, assim como aquele gerado pelo ferro de passar roupas.
A diferença é que o calor produzido pelo circuito elétrico não é utilizado:
é uma perda elétrica”, alerta.
A varredura para prevenir desperdício e perigos elétricos não acaba na
aquisição de bons cabos elétricos. O eletroduto (conduíte) também preci-
sa atender aos padrões. “Seu diâmetro deve ter espaço suficiente para que
haja troca de calor entre os condutores e o meio ambiente, facilitando tam-
bém a instalação ou retirada dos fios”, diz Delgado. De acordo com a nor-
ma NBR 5410, da ABNT, que trata de instalações elétricas de baixa tensão,
é preciso deixar 60% do espaço do conduíte livre para que os condutores
trabalhem dentro dos limites normais de temperatura. “Caso essa regra
não seja respeitada, a vida útil dos condutores ficará comprometida, au-
mentando os riscos de fios derretidos e curtos-circuitos, entre outros pro-
blemas”, aponta o profissional. Para garantir a segurança, também é pre-
Divulgação/Cobrecom
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Fios e cabos
DIMENSIONAMENTO CORRETO mento no consumo de energia, ocorre drástica redução na vida útil dos con-
Para fechar o ciclo de economia e segurança, é preciso que o projeto dutores, ocasionando fugas de correntes e até incêndios”, enfatiza Delgado.
elétrico e sua execução sejam feitos por profissionais preparados. Por isso, De acordo com as normas vigentes, circuitos destinados a iluminação
contrate somente engenheiros eletricistas e equipes de sua confiança. Um devem contar com cabos de seções nominais mínimas de 1,5 mm², sendo
plano bem elaborado para os circuitos garantirá que os materiais adquiri- esse valor de 2,5 mm² para tomadas destinadas a uso geral. “As últimas
dos serão utilizados para os fins corretos, desempenhando, assim, o máxi- podem ser usadas para conectarem aparelhos que consomem até 10 A. Já
mo de seu potencial. “Caso o fio seja empregado para conduzir uma cor- aqueles que ultrapassam esse limite precisam receber um circuito especí-
rente elétrica maior do que a suportada pela sua seção nominal, também fico. Exemplos são os chuveiros, máquinas de lavar, micro-ondas, geladei-
haverá aquecimento e, portanto, desperdício. Assim, o dimensionamento ras e aparelhos de ar condicionado”, explica Volyk.
correto é essencial para evitar perdas”, ressalta Clóvis Carvalho, engenheiro As instalações elétricas devem ser divididas em tantos circuitos quanto
responsável pelas ações de Eficiência Energética da Eletrosul. necessários, sendo recomendado que cozinha e área de serviço tenham es-
Esse tal de dimensionamento, tão importante no projeto elétrico, nada mais truturas elétricas independentes daquelas feitas para as tomadas de uso
é do que o emprego de fios ou cabos com espessuras correspondentes a ca- geral, uma vez que, nesse ambientes, os aparelhos precisam de maior car-
da demanda elétrica, considerando que certos equipamentos precisam de mais ga elétrica. “Em residências térreas geralmente são instalados, pelo me-
energia para funcionar do que outros. “Um bom projeto prima pela seguran- nos, dois circuitos de iluminação: um para salas, banheiros, dormitórios,
ça, eficiência, conforto e durabilidade dos eletrodomésticos. É nessa fase que hall e áreas de circulação e outro para cozinha, lavanderia e área externa.
definimos a finalidade de cada tomada e as necessidades de cada circuito, o Caso haja edícula, é preciso que esta tenha seu próprio circuito e quadro
que determina a capacidade dos condutores a serem empregados”, diz Car- de força”, afirma Delgado. Em sobrados, o segundo pavimento deve con-
valho. “Os fios e cabos elétricos devem ser dimensionados de acordo com as tar com um circuito próprio, sendo possível planejar um outro sistema, de-
cargas que passarão por cada circuito. Caso isso não seja feito, além de au- pendendo da metragem dos ambientes.
GRUPO ÚNICO PDF
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CASA EFICIENTE casa modelo conta com soluções inovadoras e eficientes que visam o uso
A fase de concepção dos projetos, quando as ideias começam a nas- racional de energia. “Trata-se de uma vitrine de tecnologias de ponta em
cer, é o melhor momento para pensar nas estratégias para um sistema elé- eficiência energética. O projeto possui sistemas de geração de energia fo-
trico eficiente e econômico. Mas não é apenas em fios, cabos e conduítes tovoltaica interligada à rede, estratégias passivas de condicionamento de
que deve-se pensar nessa hora. “Todos os projetos estão relacionados. O ar e aquecimento solar de água”, descreve o engenheiro.
planejamento arquitetônico, por exemplo, influencia muito e diretamente O projeto demonstra os resultados que podem ser alcançados em
no projeto de iluminação e de condicionamento de ar”, pontua Carvalho. questões de eficiência, economia e sustentabilidade, tendo como obje-
A partir desse conceito de máxima eficiência e economia, surgiu o pro- tivo transmitir essas medidas e tecnologias para o público em geral e tam-
jeto Casa Eficiente, concretizada por meio de uma parceria entre a Eletro- bém para os profissionais da área. A Casa Eficiente recebe, anualmente,
brás, a Eletrosul e a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Fruto três mil visitas presenciais e cerca de dez mil virtuais através do acesso
do Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel), essa ao site www.eletrosul.gov.br/casaeficiente.
Divulgação/Hermínio Nunes/Eletrosul
23
Tipos de lâmpadas
A vez do LED
Alternativa eficiente tem consumo de energia até 85% menor
que as lâmpadas tradicionais e descarte sustentável
Cada vez mais acessível, a tecnologia Light Emitting Diode (LED), que mero de lâmpadas. Naquela que recebeu a opção convencional, houve 30
se distingue por não emitir calor diretamente aos ambientes e pela isen- trocas de cada uma das seis lâmpadas, totalizando 180 unidades, ao lon-
ção de gases tóxicos, que poluem o meio ambiente, apresenta novos for- go do tempo. Na outra, foram usadas apenas seis lâmpadas LED, durante
matos de lâmpadas e conquista mais adeptos. “A previsão é de que, em o mesmo período. “As lâmpadas LED têm vida útil superior às lâmpadas
2018, as lâmpadas LED superem em 70%, em valores, os demais tipos no tradicionais e consomem muito menos energia”, resume.
mundo”, afirma Isac Roizenblatt, diretor técnico da Associação Brasileira As lâmpadas LED, contudo, não exigem novas instalações em casa, fa-
da Indústria de Iluminação (Abilux). cilitando a sua adoção, com praticidade e segurança. “Temos soluções
O sistema LED consiste em um componente eletrônico semicondutor que, equivalentes a todos os tipos de tecnologias tradicionais. As incandescen-
ao ser submetido à energia elétrica, emite luminosidade. Entre os principais tes e fluorescentes eletrônicas (econômicas) podem ser substituídas pelos
diferenciais estão a eficiência, maior vida útil, possibilidade de qualquer apa- modelos de bulbo A60, que usam a mesma rosca E27 e têm a vantagem
rência de cor, alto índice de reprodução de cores, isenção de materiais pesa- de funcionar nas voltagens 110/127 e 220 Volts. Os modelos de Tubo LED
dos e design. repõem as tubulares fluorescentes, com a vantagem de não precisarem de
“Uma lâmpada LED pode consumir dez vezes menos que uma lâmpa- reator, funcionando ligadas diretamente à rede. As dicroicas LED são tam-
da convencional, com durabilidade 30 vezes maior”, destaca o engenhei- bém encontradas em diversas potências, como as similares, com os bene-
ro eletricista Marcos Mota, coordenador de Engenharia Elétrica da Stella- fícios da tecnologia”, esclarece o engenheiro de produtos Leandro Con-
tech. Para exemplificar, ele compara duas residências com o mesmo nú- sentino Ferreira, da Havells Sylvania Brasil.
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QUENTE, FRIA OU NEUTRA? olhamos para o sol vemos cores quentes, mais amarelas. Quando elas fi-
Como é um componente eletrônico, os parâmetros na hora da escolha cam mais brancas, temos as frias”, ilustra o coordenador de engenharia
diferem dos empregados anteriormente em relação às incandescentes e elétrica da Stellatech.
fluorescentes. Assim, além da atenção quanto à tensão da rede em que A temperatura da cor da lâmpada é diretamente ligada ao conforto vi-
será instalada, 110/127 V, 220 V ou bivolt, Mota explica que o mais im- sual e ao ambiente. “Para áreas nas quais é desejado maior conforto vi-
portante é a informação de fluxo luminoso (lúmens ou lm). “O fluxo lumi- sual, como salas de estar e quartos, recomendam-se lâmpadas com me-
noso diz respeito à quantidade de luz que a lâmpada é capaz de fornecer, nor temperatura de cor, algo em torno de 2700 K e 3000 K, o chamado
ou seja, quanto maior a área do local a ser iluminada, maior deve ser o flu- branco morno. Para os locais nos quais haverá desenvolvimento de ativi-
xo luminoso”, esclarece Ferreira. dades que exijam maior atenção, como cozinha, lavanderia e banheiro, o
Na sequência, outro fator que impacta o efeito desejado é a tempera- indicado são lâmpadas com maior temperatura de cor, algo em torno de
tura da cor, indicada em kelvins ou k, que indica a tonalidade de cor da 5000 K a 6500 K, o chamado branco frio”, orienta o engenheiro de pro-
luz. “As cores quentes são mais próximas às radiações solares. Quando dutos na Havells Sylvania Brasil.
Divulgação/Stellatech
O efeito da temperatura
de cor nos ambientes
De olho na etiqueta
QUAL A INTENSIDADE? Regulamentadas pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (In-
Algumas lâmpadas LED permi- metro) desde 2015, as lâmpadas LED, que já passaram pelo processo de certificação, são
comercializadas com a Etiqueta Nacional de Conservação de Energia, na qual o consumi-
tem regular intensidade de luz, por
dor é informado sobre capacidade de iluminação e eficiência energética, além visualizar
meio do uso de dispositivos de va- um comparativo de consumo com a incandescente e fluorescente compacta.
riadores de luminosidade (dimmers). Na opinião do diretor técnico da Abilux, a certificação representa a garantia de que as
lâmpadas atendem aos requisitos do Inmetro e oferecem segurança e desempenho. “Os con-
“Verifique as informações na em- sumidores devem buscar o selo do Inmetro na embalagem e verificar, em especial, alguns
balagem se a lâmpada escolhida per- itens como eficiência, fluxo luminoso, índice de reprodução de cor, aparência e vida útil”,
mite o recurso. Atente também aos afirma. O próximo passo será a classificação (A-D), de acordo com a eficiência energética.
“A troca das lâmpadas antigas por outras mais eficientes traz resultados que com-
reguladores escolhidos, muitos de- pensam o investimento inicial. Sem falar que o preço das LED já está caindo, com a gran-
les não funcionam com lâmpadas de procura”, destaca Alfredo Lobo, diretor de Avaliação da Conformidade do Inmetro.
LED”, alerta Mota.
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Artigo
Sem apagão
Combater práticas ilegais beneficia o setor
de iluminação e o consumidor
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GRUPO ÚNICO PDF
O potencial médio de redução do consumo de energia que se pode ob- Essas ocorrências motivaram a Abilumi (Associação Brasileira dos Fa-
ter a partir do uso da tecnologia LED aliada a sistemas de automação, ou se- bricantes e/ou Importadores de Produtos de Iluminação) a criar o guia
ja, iluminação inteligente, é expressivo. Dependendo do que o sistema LED Prevenção a Práticas Irregulares no Comércio de Produtos de Ilumina-
irá substituir, reduz de 30% a 80% no consumo de energia. Sem contar que ção, que está sendo divulgado aos lojistas, para a conscientização so-
o custo continua caindo muito, quase 50% a cada ano, e quanto maior a bre os riscos de comercializar produtos sem qualidade e que colocam a
produção com novas tecnologias, maior a tendência de queda no preço. vida dos clientes em perigo. Além disso, chama a atenção para o fato
Todo esse cenário positivo, porém, atrai empresários interessados ape- de que, ao comprar de fornecedores que não cumprem suas obrigações
nas em levar vantagem financeira, oferecendo produtos de baixo custo e legais, lojistas também estão sujeitos à penalidades graves. A cartilha
qualidade, prejudicando a tecnologia e a segurança do cliente. pode ser consultada no site da Abilumi: www.abilumi.org.br.
Diante disso, um passo importante para garantir um padrão de quali- A medida foi necessária por conta das inúmeras reclamações sobre em-
dade aos produtos é a certificação compulsória das lâmpadas, já em cur- presas do setor de produtos de iluminação que descumprem seus deveres
so, o que dará maior tranquilidade aos consumidores e lojistas e permitirá legais, realizando importações e vendas sem a regular documentação fis-
uma competição saudável entre as empresas importadoras ou fabricantes. cal de suas operações.
Lamentavelmente, ainda existe muita concorrência desleal no comér- Considerando o prejuízo causado por essas práticas ilícitas às empresas do
cio de produtos de LED. Por isso, consumidores, lojistas e projetistas de- setor que observam suas obrigações legais, a Abilumi objetiva informar, de ma-
vem evitar produtos muito baratos, que não têm o desempenho declara- neira clara, as responsabilidades do comerciante. O objetivo é coibir ações que
do na embalagem, que não trazem informações em português e que não prejudicam tanto as empresas idôneas (fabricantes, importadores e comer-
possuem CNPJ e, muitas vezes, nem mesmo garantia - pois não informam ciantes) quanto o consumidor, conscientizando os lojistas que eles também
telefone de SAC para reclamações. têm responsabilidades. Afinal, o barato pode acabar saindo caro para todos.
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Decoração para pequenos espaços
Quando menos
GRUPO ÚNICO PDF
é muito mais
Decoração para pequenos apartamentos ganha
destaque com o auxílio da iluminação artificial
Reportagem Beatriz Schadeck, sob supervisão de Amanda Agutuli
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Alessandro Guimarães
PARA DESTACAR
O compacto apartamento paulistano de 37 m² de arte: uma gravura de Hércules Barsotti na en-
leva assinatura do arquiteto Maximiliano Crova- trada e um desenho da artistaTeresa Viana na pa-
to, de São Paulo, SP. Os destaques do setor so- rede lateral da sala. Para iluminar, foram dispos-
cial ficam por conta da luminária Arco, design de tas peças da designer Baba Vacaro: luminária de
Achille e Pier Giacomo Castiglioni, e para as obras leitura Bob e lustre Essayage sobre a cama.
Alessandro Guimarães
29
Decoração para pequenos espaços
cia, da JG Luz, também da capital paulista. “Co- a sensação de ser um apartamento bem maior”,
mo o apartamento é pequeno, a proposta foi explica o profissional.
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GRUPO ÚNICO PDF
Divulgação/ Henrique Ribeiro
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Iluminação planejada
A iluminação de casa está muito presente como parte da decoração dos próximas às radiações solares. Quando as cores ficam mais brancas, temos
projetos contemporâneos, mas para garantir um resultado visualmente agra- as frias. “A temperatura da cor da lâmpada é diretamente ligada ao con-
dável é importante um bom planejamento. Afinal ela interfere diretamen- forto visual e ao ambiente onde o modelo irá operar”, informa Mota.
te na sensação e na emoção das pessoas. A luz quente proporciona acon- Para o cálculo da quantidade de pontos de luz, Ugo Nitzsche arquiteto
chego, relaxamento e, por isso, é a mais indicada para ambientes como e lighting designer, ressalta a importância em saber o tamanho do ambiente
quartos e salas de estar. Já a luz branca é adequada para espaços em que e quantidade de iluminação desejada para cada área. “Para tal, é necessá-
a concentração é a palavra de ordem. Assim, deve ser a mais usada em lo- rio saber quanto cada lâmpada/ luminária gera de luz e, essa é a parte com-
cais como cozinhas, escritórios e áreas industriais. plexa. Há também a opção de usar softwares que fazem cálculos e simula-
Atualmente, com a popularização de sancas e tetos rebaixados, uma ções 3D de iluminação, mas, novamente, o usuário precisará saber que lâm-
iluminação de casa atraente é aquela que sai do tradicional ponto central pada usar”, alerta o profissional. Entretanto, é recomendado a contratação
e único de distribuição de luz que, por sua vez, ainda necessita de um con- de um profissional especializado e, assim, evitar gastos desnecessários e pro-
sumo elevado de energia. Para Vinicius Teixeira analista de produtos da blemas futuros a fim de garantir um resultado satisfatório.
Sylvania, é necessário ficar atento em alguns pontos. “Neste caso, é im- A iluminação de casa planejada pode criar diferentes atmosferas para
portante verificar tanto em casas quanto nos apartamentos (se forem co- cada atividade destinada aos espaços de convivência social ou íntima. Po-
bertura), se os mesmos possuem algum tipo de proteção contra infiltra- rém, nem todos lembram de destinar um montante para os projetos lumi-
ções, pois sem tal proteção corre-se o risco de acontecerem sérios proble- notécnicos, devido ao deconhecimento dos valores ou, até mesmo, por
mas estéticos, como mofo e, até mesmo, de segurança”, alerta. deixar este tópico como último a ser avaliado. “É importante lembrar, no
O principal critério para avaliar os modelos na hora da decisão final é a entanto, que um bom projeto de iluminação pode valorizar ou esconder
escolha da temperatura de cor, aconselha Marcos Mota, coordenador de as particularidades da arquitetura, por exemplo, destacando um objeto ou
engenharia elétrica da Stellatech. As cores quentes, mais amareladas, são algo da estrutura que se deseje valorizar”, ressalta Vinícius.
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TIPOS DE ILUMINAÇÃO
ILUMINAÇÃO INDIRETA
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Iluminação planejada
ILUMINAÇÃO DIFUSA
Eduardo Liotti
Projeto Roberto Aracri
ILUMINAÇÃO NATURAL
Foto Edson Ferreira
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ILUMINAÇÃO ARTIFICIAL
GRUPO ÚNICO PDF
Foto Leo Giantomasi
Projeto Ecto Arquitetura
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Reforma elétrica
Modernização elétrica
Reforma de circuitos antigos é essencial para a prevenção de incêndios, choques e queima de aparelhos
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Reportagem Paula Lopes
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Reforma elétrica
SOLUÇÕES ELÉTRICAS entre outros aspectos”, destaca Santos. Caso a reforma seja em aparta-
Além do aumento na conta de energia, derivado do aquecimento dos mento, também é necessário avaliar os circuitos correspondentes a senso-
condutores, e dos riscos de curtos-circuitos e incêndios, a falta de manu- res e câmeras de segurança.
tenção em sistemas elétricos antigos ainda pode causar prejuízos como a Outra media a ser assegurada na reforma é a previsão de demanda fu-
danificação de aparelhos, aumentando a incidência de choques. “As to- tura. Para isso, o proprietário deve informar à empresa responsável pelo
madas modernas de três pinos exigem aterramento da rede elétrica, mui- projeto se haverá aumento no consumo de energia a longo prazo – mes-
tas vezes ausente nas instalações antigas. Esse recurso é o responsável por mo que seja apenas uma estimativa. Assim, projeta-se o sistema para su-
evitar choques e proteger os equipamentos”, explica Velloso. Para sanar portar demandas maiores do que as atuais, evitando novas reformas e
problemas desse tipo, a reforma deve incluir interruptores deferenciais re- adaptações. “Pode-se aumentar o consumo sem dores de cabeça com so-
siduais, conhecidos como DRs. “O dispositivo detecta fugas de corrente dos brecargas e desligamentos”, comenta o engenheiro.
condutores, desarmando o disjuntor e evitando acidentes”, explica Lísea. Feita com base na norma NBR 5410, da ABNT, que rege instalações elé-
A primeira medida no projeto de reforma elétrica é a avaliação do qua- tricas de baixa tensão, a reforma elétrica deve garantir não só a seguran-
dro de disjuntores e barramentos. “A partir daí será feito o planejamento ça dos circuitos, mas também maior eficiência energética do sistema. En-
para a criação de circuitos independentes, de acordo com a demanda elé- tre os pontos a serem analisados estão medidas simples, como a instala-
trica da casa”, diz a arquiteta. “O redimensionamento deve levar em con- ção de lâmpadas mais modernas. “As luminárias tipo LED são as mais re-
ta a carga exigida por equipamento instalado, a quantidade de circuitos comendadas, pois são mais eficientes e diminuem a corrente elétrica no
nos eletrodutos e a distância entre o painel de alimentação e a carga, circuito, sendo, portanto, mais econômicas”, encerra Santos.
Divulgação/Marcelo Palhares
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GRUPO ÚNICO PDF
O TEMIDO QUEBRA-QUEBRA
Não tem jeito: quebrar paredes é quase um pré-
requisito para qualquer tipo de reforma. No caso
da modernização do sistema elétrico não é dife-
rente, mas, com algumas medidas é possível mini-
mizar essa necessidade. “Tudo depende da forma
de instalação. Se for possível aproveitar os encami-
nhamentos existentes, o quebra-quebra pode
ser evitado”, lembra Santos. Além disso,
uma alternativa são os eletrodutos apa-
rentes, que podem, inclusive, acrescentar
um tom de modernidade aos ambientes.
Também vale conversar com o profissional
responsável pela reforma sobre a possibilidade
de uso de eletrofitas e luminárias de ponto deslo-
cado, que permitem a criação de novas instala-
ções elétricas sem a necessidade de que-
brar as paredes.
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Fibra ótica
Divulgação/Nenad Radovanovic
PURA LUZ
Sem condução de eletricidade, Faixa estrelada completa o visual
do dormitório com sofisticação
fibra ótica ilumina com no projeto do Studio Gisele Busmayer
& Carolina Reis, de Curitiba, PR
segurança, economia e
versatilidade por onde passa
Reportagem Paula Lopes
PONTOS DE LUZ
O diâmetro da fibra ótica é levemente superior ao de um fio de cabelo. Mas, muito se en- Sucesso entre crianças e adultos, o efeito de teto e pisos estrela-
gana quem, diante de tamanha delicadeza, subestima seu poder: além de eficiente e dona de dos é perfeito para dormitórios e home theaters. “É possível, ainda,
programar sutis trocas de cores, além de leves oscilações, que dei-
efeitos surpreendentes, ela é campeã quando a questão economia e segurança entram em de- xam o sistema mais realístico”, diz Sallouti.
bate. “O sistema de iluminação ótica funciona através de uma única lâmpada, cuja luz é trans- As possibilidades da fibra ótica se tornam ainda mais diversas
considerando que o projeto luminotécnico pode ganhar vida com
portada por diversos cabos de fibras até a outra extremidade”, explica Wilson Sallouti, espe-
diferentes cores. Para isso, deve-se instalar um dispositivo de colo-
cialista na tecnologia e diretor da Fasa Fibra Ótica. “Isso é possível graças a filamentos flexíveis rização na fonte geradora de luz. Muito usado em luminárias, pis-
e transparentes, fabricados a partir de vidro ou plástico extrudido, condutores de elevado ren- cinas e cascatas, o recurso é sucesso garantido em festas e outras
ocasiões especiais. “No entanto, é preciso considerar que a luz tem
dimento no transporte de luz, imagens ou impulsos codificados”, completa a arquiteta e ligh- o poder de alterar a cor dos objetos e, até mesmo, o humor das
ting designer, Sílvia Dighero, do Estúdio Ilumina Arquitetura, em Porto Alegre, RS. pessoas. Por isso, no dia a dia, recomendo uma iluminação confor-
Essa eficiente “logística” dos raios de luz ao longo dos caminhos de fibra é a grande res- tável, variando entre o branco quente e o amarelo âmbar no inte-
rior, e entre tons naturais no exterior”, ressalva Adriana.
ponsável pela economia característica do sistema. “A iluminação da outra extremidade do ca- Para a criação de pontos iluminados, é preferível optar por su-
bo ocorre sem que haja nenhuma perda energética”, pontua a arquiteta Adriana Victorelli, do perfícies perfuráveis com facilidade, como gesso, madeira, fibra
de vidro, tecidos, isopor e outras forrações. “Desde que haja via-
escritório Neo Arq, na capital paulista.
bilidade técnica, também é possível criar o efeito em paredes e
O uso dessa tecnologia exerce papel funcional e decorativo, oferecendo tantas possibilida- pisos. Para um resultado agradável, a concentração deve ser de
des quanto a criatividade permitir. De áreas internas a ambientes de lazer e jardins, por onde 30 pontos por metro quadrado”, orienta Sílvia.
Outra forma criativa de usar a iluminação ótica em áreas in-
passa a fibra ótica deixa seu tom de encanto e elegância. As aplicações mais comuns são em ternas é na composição de luminárias e de desenhos em paredes,
tetos, pisos, paredes, piscinas, lagos e jardins. Com o toque certo, esse tipo de iluminação ain- sendo possível criar o efeito requintado de cristais iluminados.
da pode ser parte integrante de projetos arquitetônicos, criando efeitos de volumetria em fa- “Também fica interessante fazer um painel com o mapa múndi,
destacando as principais capitais com pontos de luz que podem
chadas e dando destaque a determinados elementos do projeto. “Outra aposta certeira é o uso ser intensificados, diminuídos ou apagados com um controle re-
para balizamentos, além da iluminação de nichos, escadas e obras de arte”, sugere Sílvia. moto”, sugere a lighting designer.
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Decidido o projeto de iluminação, seja ele qual for, recomenda-se a instalação por Projeto luminotécnico realizado
profissionais capacitados. “Embora alguns fabricantes ofereçam kits pré-definidos, é pelo Studio Ix, na capital paulista,
sempre indicado que o serviço seja feito por um técnico da empresa”, pontua Sílvia. “O dá vida a piscina e spa residenciais
ideal é que as peças sejam produzidas sob medida para atender às necessidades do pro-
jeto. Por isso, é preciso procurar o suporte de uma empresa especializada no assunto”,
completa Sallouti.
GLAMOUR NO EXTERIOR
Embora seja perfeitamente possível instalar sistemas de iluminação ótica em obras
já concluídas, o aproveitamento das possibilidades é maior quando a decisão de im-
plantá-las é tomada no início do projeto. “A medida facilita muito a preparação da
infraestrutura, que, normalmente, é bastante simplificada”, afirma Sallouti.
Com isso, é possível evitar o desagradável quebra-quebra, transformando os am-
bientes externos em destaques da noite. Entre as finalidades mais procuradas, está a
iluminação de piscinas – o que não surpreende, considerando que a fibra ótica é a tec-
JARDIM ILUMINADO
No jardim, a não condutibilidade de energia elétrica e calor também
fazem da fibra ótica a queridinha. “Ela não transmite ondas ultravioletas
e infravermelhas, oferecendo iluminação de qualidade sem danificar as
plantas, sensíveis a estes raios”, destaca a arquiteta e paisagista Celeste
Moraes, do escritório Ecoarquitetura e Paisagismo, em Campinas, SP. A
profissional indica que as luzes também sejam utilizadas para demarcar
entradas, caminhos e escadas, já que além de bonito, o resultado garan-
te a segurança dos pedestres durante a noite.
Outra dica é a iluminação de espécies de maior porte, como palmei-
ras e outras árvores que estejam afastadas da residência. Também é pos-
Divulgação/Fasa Fibra Ótica
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Efeitos luminotécnicos
Realce
jardins e
piscinas
Escolha das plantas, luminárias corretas e técnicas
de cenografia noturna valorizam a área externa
Reportagem Janaína Silva
42
GRUPO ÚNICO PDF
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Efeitos luminotécnicos
“Tentar iluminar todas as árvores do jardim não é uma boa ideia. A be-
leza da luminescência externa está no jogo de luz e sombras e na intensi-
dade correta aplicada às espécies”, fala Alice. Entre os desafios está a ne-
cessidade de entender quais tipos de iluminação e efeito que a luz dará
em determinada espécie. Para um bom resultado, a arquiteta paisagista
lista entender a planta, isto é, porte, crescimento e desenvolvimento, a de-
finição acertada da luminária com proteção para água e poeira e a luz com
temperatura, potência e fachos adequados. “A maior dificuldade é atingir
a quantidade de luz correta. Além disso, nos dias atuais, deve-se conside-
rar a eficiência energética, a sustentabilidade e a geração de energia, sem-
pre de acordo com as normas técnicas da Associação Brasileira de Normas
Técnicas (ABNT)”, esclarece Rodrigues.
O excesso de luz sem dar destaque algum, ofuscamento devido ao mau
posicionamento de luminárias em caminhos e falta de manutenção estão
entre as falhas mais comuns. Na opinião do arquiteto e lighting designer,
o que existe é resultado não alcançado. “A iluminação externa não é pa-
ra sempre e deve ser encarada dia a dia. É preciso fazer a manutenção, co-
mo troca de lâmpadas queimadas, reposicionamento, readequação con-
forme o desenvolvimento da planta e cuidados com as luminárias que fi-
cam expostas”, fala a arquiteta paisagista. “Além disso, não se pode ilu-
minar uma espécie que acabou de ser plantada e que irá se firmar no lo-
Foto Ricardo Bassetti
quanto um elemento mais distante, que uma luz mais abrangente não
iluminaria adequadamente”, exemplifica Rodrigues. “Há várias técnicas
de iluminação para a área externa e a combinação adequada para cada
situação equivale ao acerto do projeto”, pontua a arquiteta paisagista.
Segundo Alice:
• A melhor iluminação de um jardim deve ser sutil, fazendo algumas
plantas serem vistas como silhuetas e outras focalizadas diretamente;
• Em um jardim pequeno, deve-se restringir o efeito a um detalhe par-
ticular, como uma escultura, uma fonte ou uma planta especial;
• A iluminação lateral enfatiza melhor a forma e mostra mais a textu-
ra. A focada tende a chapar e diluir a superfície;
• Posicione as luminárias de modo que a luminosidade não ofusque a
visão de quem passa;
• Não abuse das cores, empregando-as em situações específicas, como
ambientes de entretenimento.
TECNOLOGIAS
“O momento é de transição das lâmpadas halôgenas para luminárias
Light Emitting Diode (LED)”, contextualiza Alice. Segundo Rodrigues, a
rápida atualização da tecnologia obriga a estar muito mais próximo dos
fabricantes. “Há uma infinidade de opções”, fala ele. “Os efeitos obti-
dos com as halogêneas garantem um brilho diferente no jardim”, con-
trapõe Alice.
A automação adiciona controles e a possibilidade de criar cenas de for-
ma rápida e inteligente. “É também um grande aliado para a economia de
energia. Nem sempre é preciso usar a potência máxima de uma luminá-
ria”, enfatiza a arquiteta e paisagista. Em um dia de festa, por exemplo,
utiliza-se a quantidade de luz que a luminária proporciona e, em dias co-
muns, esta é reduzida. “Há também tipos de lâmpadas que permitem a
dimerização, com o controle da quantidade de luz”, continua.
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EFEITOS ESPECIAIS NA PISCINA
A iluminação na piscina funciona como item decorativo, de
segurança e até para fins de cromoterapia. A variedade de pro-
dutos possibilita inúmeros efeitos sem grandes impactos na ar-
quitetura. Confira orientações importantes que devem ser ob-
servadas durante a definição dos efeitos:
GRUPO ÚNICO
4 PDF O LED apresenta consumo reduzido de energia, baixa am-
peragem, maior vida útil, variedade de cores e comandos à
distância. A manutenção também é favorecida. Em caso de quei-
ma, deve-se verificar a troca do módulo do LED, sem que seja
necessário a substituição completa da luminária.
5 Para o dia a dia, use luz branca fria, reserve as cores para
as festas e eventos especiais.
TIPOS DE ILUMINAÇÃO
Geral: ilumina o jardim como um todo, de forma postes, luminárias de sobrepor embutidas no solo ou
uniforme, com o uso de postes ou refletores. em degraus.
Destaque ou dirigida (focal): valoriza alguns pon- Wall wash: consiste em banhar uma superfície com
tos dentro do projeto, como elementos escultórios, luz, para destacar sua textura.
Foto Gustavo Xavier
arbustos e painéis. Para isso, é preciso ter luminárias Indireta: carateriza-se pela luz projetada na parede
com facho direcionado ou embutidas no solo. ou no teto para refletir, indiretamente, na superfície
Up light: feita por luminárias embutidas no solo. ou ambiente a ser iluminado.
É empregada para valorizar copas e troncos de árvores. Backlight ou efeito selva: resultado conseguido
Moonlight: dá a sensação de que a luz vem da lua ao se inserir uma luminária entre a vegetação,
cheia. O efeito é obtido com luminárias presas à co- para que as folhas formem sombras e vultos sobre
pa de uma árvore ou um poste acima da copa. a parede ou entre a folhagem. Deve-se tomar cuida-
Balizamento: marca caminhos ou escadas. É obtido do para que o calor da lâmpada e da luminária
com luminárias que emitem pouca luz como mini- não prejudique a planta.
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Iluminação interna
Técnica, tecnologia
e criatividade
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Confira projetos e ideias para
deixar a casa cheia de luz e charme
Reportagem Janaína Silva
Divulgação/Quadra 2 Fotografia
Balizadores embutidos na
parede iluminam os degraus
URBANO E CONTEMPORÂNEO de concreto bruto
No apartamento de 40 m², a dupla de ar-
quitetos Diogo Luz e José Guilherme Carceles,
do escritório paulistano Casa 100 Arquitetura,
criou um ambiente aconchegante graças às so-
luções luminotécnicas. “Empregamos uma ilu-
minação mais fraca e indireta e apostamos bas-
tante nas fitas de LED instaladas nas sancas”, ex-
plicam os arquitetos.
Spots (Lalampe) foram instalados na laje
por meio de trilhos para intensificar a
iluminação sobre o vazio do mezanino.
Dimerizáveis, eles garantem
variedade de efeitos
GRUPO ÚNICO PDF
Fitas de LED foram instaladas nas prateleiras
da cozinha e dicroicas LED fazem a iluminação
mais direta sobre a bancada. Na sala de jantar,
pendentes de cobre decoram e levam um tom
mais intimista na hora das refeições. Instalações
aparentes e a laje nervurada destacam-se pelo espaço
47
Iluminação interna
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Divulgação/Edu Castello
SOFISTICAÇÃO EM CLIMA INTIMISTA
A arquiteta Vanessa Féres, da capital paulis-
ta, desenvolveu um projeto de iluminação indi-
reta embutida no forro para dar suavidade ao
amplo living, no qual sobressai a linguagem mi-
nimalista com predominância de tons neutros.
“Como os proprietários gostam muito de efeitos
de iluminação, utilizei sancas no gesso e na mar-
cenaria para receberem fita de LED dimerizável,
para regular a intensidade da luz e permitir ce-
nários diferentes”, conta a arquiteta. A automa-
ção permite a troca de potência de cada circuito
e multiplica as opções de cenas.
49
Iluminação interna
Divulgação/Gustavo Xavier
MODERNO E ACONCHEGANTE
Ambientes livres de excesso e otimizados são
a aposta do arquiteto mineiro Júnior Piacesi. Nes-
te apê de 150 m², a proposta foi criar um cená-
rio criativo e lúdico, com estilo cosmopolita, sem
abrir mão do conforto.
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Spots em trilhos presos ao teto conferem
iluminação à sala de jantar integrada
à cozinha, na qual marcam presença
dicroicas embutidas na forração de gesso.
A escolha permitiu dar ao espaço
um brilho dourado
51
Iluminação interna
Divulgação/Gustavo Xavier
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ATMOSFERA DE PAZ
A iluminação foi o ponto de destaque do pro-
jeto da designer de interiores Danielle Bellinim e
do arquiteto Luís Bellini, do escritório Bellini Ar-
quitetura e Design, de Belo Horizonte, MG. Tons
Luminárias e lâmpadas de LED
sóbrios garantem sofisticação e tranquilidade ao valorizam o décor e criam o
ambiente de descanso. clima perfeito para o repouso
Divulgação/Jomar Bragança
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Iluminação interna
ÊNFASE NA BELEZA
Para trazer aconchego e aquecer os ambien-
tes, os profissionais da Raduan Arquitetura e Inte-
riores, de São Paulo, SP, apostaram em lâmpadas
de LED com temperatura de cor quente em san-
cas e detalhes no gesso. Os spots são embutidos
e alguns possuem fundo recuado preto, para dar
destaque e quebrar a hegemonia do branco no te-
to. “Com circuitos distintos, criamos cenas espe-
cíficas, como jantar, filme, entre outras”, afirmam.
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No jantar, a parede
revestida com pedras
é ressaltada com lâmpadas
embutidas na forração
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Iluminação interna
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Iluminação embutida com
fita de LED na viga marca
a divisão entre a cozinha
e sala de maneira simples,
sem carregar os ambientes
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Iluminação interna
Divulgação/Jomar Bragança
SEM INTERFERÊNCIAS
Para o closet, a arquiteta Isabela Canaan, de
Nova Lima, MG, definiu lâmpadas tubulares, PAR
20 e mini-dicroicas, todas de LED. A proposta foi
mesclar lâmpadas tubulares com PAR 20 de 3000
k para criar uma iluminação com temperatura de
cor mais neutra. “Deve-se sempre prestar aten-
ção ao índice de reprodução de cores (IRC) das
lâmpadas para que reproduzam mais fielmente
a cor das roupas”, ensina.
Combinação de tipos
de lâmpada tem o objetivo
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Materiais nobres ganham
Evelyn Müller
ALIADA AO DÉCOR
No lavabo do apartamento da ar-
quiteta Deborah Roig, em São Pau-
lo, SP, o destaque é a iluminação pon-
tual, feita para destacar os materiais
nobres (mármore armani e madeira
nogueira americana) que criam a at-
mosfera luxuosa. “Destaco o pen-
dente em cobre e a sanca de luz abai-
xo da bancada, que deu leveza ao
material”, explica Deborah.
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Iluminação externa
PAISAGENS ILUMINADAS
Sombras, texturas e até segurança pelos caminhos dão aos jardins um novo olhar à noite
Reportagem Janaína Silva
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Instalada à frente das
palmeiras (Arecaceae),
Ricardo Bassetti
luminárias distinguem
o porte das espécies GRUPO ÚNICO PDF
SUTILEZA PARA NÃO OFUSCAR de luz”, explica o engenheiro e paisagista Felipe Alalou. Por meio de pro-
Para deixar a área externa da morada ainda mais encantadora, o pro- jetores embutidos e lâmpadas PAR 30, para arbustos maiores, e PAR 20,
jeto luminotécnico criado pelo escritório paulistano Alalou Paisagismo des- para os menores, o posicionamento privilegiou o efeito pretendido: para
tacou os pontos principais e iluminou os arbustos e vegetações menores. enfatizar a altura, à frente das espécies e, na parte de trás, para mostrar a
A preocupação era não ofuscar a vista. “Deve-se mostrar a beleza, forma forma da espécie. As estruturas como escadas e jardineiras também foram
e contorno das plantas durante noite por meio de diferentes tonalidades ressaltadas para o passeio noturno.
Ricardo Bassetti
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Iluminação externa
PELOS CAMINHOS
Na área central da morada, localizada na cidade de Nova Lima, região
metropolitana de Belo Horizonte, MG, o convidativo passeio interno, no
qual se destacam espelhos d’água e folhagens exuberantes, recebeu ilu-
minação feita por meio de projetores embutidos que favorecem o livre ca-
minhar, ao mesmo tempo que explora as texturas e formas das espécies,
na criação do paisagista Luiz Carlos Orsini, com escritórios nas capitais mi-
neira e paulista.
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Formatos das plantas
ganham evidência
por meio de luminárias
Estrategicamente posicionadas,
as lâmpadas distinguem
as palmeiras ao redor
do espelho d´água
Gustavo Xavier
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Iluminação externa
Balizadores realçam
caminho e vegetação
Na piscina, luminárias
subaquáticas emolduram
a estrutura
Ricardo Bassetti
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PATAMARES DE LUZ
Com iluminação projetada por Jefferson Garcia, especialista em ilumi-
nação, de São Paulo, SP, balizadores em LED do tipo wall washer fazem
com que em cada patamar haja uma surpresa diferente, na proposta pai-
sagística assinada pelo arquiteto paisagista Alex Hanazaki, da mesma ci-
dade. A piscina de borda infinita ganhou ainda mais evidência graças às
luminárias subaquáticas de LED de alta potência (Ecopyre).
Ricardo Bassetti
GRUPO ÚNICO PDF
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Contatos
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Motores | Automação | Energia | Transmissão & Distribuição | Tintas
BELEZA E FUNCIONALIDADE
NO MESMO LUGAR:
A SUA CASA