O documento discute os tipos de condutores elétricos utilizados em instalações prediais, incluindo cobre e alumínio. Também aborda a classificação, isolação e emendas de condutores elétricos de acordo com as normas técnicas brasileiras.
O documento discute os tipos de condutores elétricos utilizados em instalações prediais, incluindo cobre e alumínio. Também aborda a classificação, isolação e emendas de condutores elétricos de acordo com as normas técnicas brasileiras.
O documento discute os tipos de condutores elétricos utilizados em instalações prediais, incluindo cobre e alumínio. Também aborda a classificação, isolação e emendas de condutores elétricos de acordo com as normas técnicas brasileiras.
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Instalações
Elétricas Prediais FIOS E CABOS ELÉTRICOS
PROGRAMAÇÃO
• Introdução
• Condutores elétricos
• Referências Bibliográficas INTRODUÇÃO
Para que tenhamos um circuito elétrico é necessário que tenhamos no mínimo
três componentes básicos que são uma fonte geradora, uma carga e elementos condutores. INTRODUÇÃO
Os condutores serão o foco de nosso estudo neste momento, sendo que a
carga serão nossas lâmpadas e demais equipamentos ligados às tomadas e a fonte geradora é a concessionária de energia elétrica. INTRODUÇÃO
Os condutores são componentes que tem a sua eficácia medida através da
capacidade de passagem de corrente. Quanto maior a facilidade de circulação de corrente, mais eficaz é o condutor. INTRODUÇÃO
Por este motivo, os condutores elétricos são fabricados com materiais cuja formação atômica facilita a ocorrência de uma corrente elétrica, ou seja, materiais que conduzem eletricidade com maior eficácia devido a sua condutibilidade. CONDUTORES ELÉTRICOS
Os materiais mais utilizados como condutores elétricos são o cobre e o
alumínio. Esses dois materiais apresentam vantagens e desvantagens em sua utilização.
Cobre Alumínio Resistividade – 0,0173 Ω.mm²/m Resistividade – 0,0284 Ω.mm²/m Boa resistência mecânica Baixa resistência mecânica Soldagem das emendas com estanho Requer soldas especiais Custo elevado Custo muito baixo Densidade 8,9 kg/dm³ Densidade 2,7 kg/dm³ CONDUTORES ELÉTRICOS
Observando a tabela notamos que:
• A densidade do cobre é muito maior que a densidade do alumínio. Isso
significa que o peso do cabo de cobre comparado com o peso do cabo de alumínio é muito maior.
• A resistividade do alumínio é 1,6 vezes maior que a do cobre. Caso seja
necessário substituir um cabo de cobre por um de alumínio deveremos aumentar a seção nesta proporção de 1,6 vezes para que o percurso mantenha a mesma resistência. CONDUTORES ELÉTRICOS
Em instalações prediais e industriais o condutor de cobre é o que deve ser
utilizado segundo a NBR 5410. O condutor de alumínio é mais empregado em linhas de transmissão de eletricidade devido seu menor peso. Isso é um fator de economia, pois as torres de distribuição podem ser menos reforçadas. TIPOS DE CONDUTORES ELÉTRICOS
O condutor pode ser constituído de um ou de vários fios. Quando possui
apenas 1 fio é chamado de fio rígido e sendo constituído por vários fios é chamado de cabo.
Os cabos são mais flexíveis que os fios rígidos, considerando a mesma seção na comparação. Assim, quando se necessita de um condutor com seção transversal superior a 10 mm² é praticamente obrigatório o uso de cabos devido a sua flexibilidade elevada, uma vez que o fio a partir desta seção é de difícil manuseio. TIPOS DE CONDUTORES ELÉTRICOS
Os cabos podem ser formados por um condutor (cabo simples ou singelo) ou
vários condutores (múltiplo, bipolar, tripolar, etc.). ISOLAÇÃO DOS CONDUTORES ELÉTRICOS
Para proteção do condutor é utilizado uma capa de material isolante
denominada isolação, com determinadas propriedades destinadas a isolá-los entre si. ISOLAÇÃO DOS CONDUTORES ELÉTRICOS
A isolação deve suportar a diferença de potencial entre os condutores e terra,e
proteger o condutor de choques mecânicos, umidade e corrosivos. Alguns condutores são fabricados com duas camadas de materiais diferentes, porém completamente aderidas ente si.
A camada interna é constituída por um composto com propriedades elétricas
superiores, sendo que a externa é constituída por um material com características mecânicas excelentes. ISOLAÇÃO DOS CONDUTORES ELÉTRICOS
A isolação deve suportar temperaturas elevadas, de acordo com o materialque
é utilizado na sua fabricação.
Temperatura Temperatura Temperatura
Tipo de máxima para serviço limite de limite de curto- isolação contínuo (°C) sobrecarga (°C) circuito (°C)
PVC 70 100 160
EPR 90 130 250
XLPE 90 130 250
NORMALIZAÇÃO
No Brasil, até 1982, os
condutores elétricos eram fabricados de acordo com a escala AWG. A partir daquele ano, de acordo com o plano de metrificação do Instituto Nacional de Metrologia, foi implantado a série métrica conforme as normas da IEC. CLASSE DOS CONDUTORES ELÉTRICOS
A principal diferença que existe entre fios e cabos é a flexibilidade, pois umfio e um cabo de mesma seção nominal possuem a mesma capacidade de condução de corrente. O que define a classe do condutor a ser utilizado é a aplicação ou a preferência dos profissionais envolvidos nos projetos e nas execuções das instalações elétricas.
São cinco classes de condutores, de acordo com a norma NBR NM 280:2011.
CLASSE DOS CONDUTORES ELÉTRICOS
Por terem baixa flexibilidade, os condutores das classes 1 e 2 são mais
utilizados em instalações fixas. A classe 1 refere-se aos fios, conhecidos como fios sólidos, e a classe 2 está relacionada aos cabos encordoados, conhecidos como cabos rígidos. As classes 4 e 5 são referentes aos cabos flexíveis.
No grupo dos cabos flexíveis, os cabos da classe 4 são menos flexíveis do que os da classe 5, e os da classe 5 são menos flexíveis do que os da classe 6. CLASSE DOS CONDUTORES ELÉTRICOS
A capacidade de condução de corrente de um fio ou cabo elétrico é indicada
por meio de tabelas específicas contidas nas normas NBR 5410: 2004 ou fornecidas por fabricantes e é determinada de acordo com as características do condutor e seu método de instalação.
Os métodos de instalação normalizados podem ser verificados na tabela 33 da
referida norma. Conhecido o método de instalação, obtém-se, na mesma tabela, o código do método de referência, o que, juntamente com a informação da quantidade de condutores carregados (fases e neutro), permite analisar as tabelas de 36 a 39 da mesma norma, que são referentes às capacidades de condução de corrente dos condutores. CLASSE DOS CONDUTORES ELÉTRICOS
Exemplo: Para a instalação de um chuveiro 5700W / 220V, um projetista
recomendará a utilização de condutores isolados.
Após consultar a tabela 33 da NBR 5410, mostrada parcialmente a seguir, o
profissional verificou que a instalação de condutores isolados em eletrodutos pertence ao método de instalação número 3, o que remete ao método de referência B1. CLASSE DOS CONDUTORES ELÉTRICOS CLASSE DOS CONDUTORES ELÉTRICOS
O projetista sabe que a instalação do chuveiro do exemplo precisa de um
circuito com dois condutores carregados (de fase) e um terra de proteção. Ele sabe, também, que os condutores a serem utilizados na instalação possuem isolação de PVC.
Para a escolha da seção transversal que atenda a essas necessidades
técnicas, ele consulta a tabela 36 da NBR 5410. Tabela de condutores CLASSE DOS CONDUTORES ELÉTRICOS
Como o circuito do exemplo tem uma corrente de projeto (Ib) de 25,9A, a
seção nominal mínima dos condutores a serem utilizados é de 4 mm², com capacidade de condução de corrente de até 32A. EMENDA DE CONDUTORES ELÉTRICOS
Nas instalações em geral as emendas ou conexões são, na maioria das vezes,
inevitáveis. A sua execução pode trazer tanto problemas elétricos como mecânicos. Por isso, sempre que possível, devemos evitá-las. EMENDA DE CONDUTORES ELÉTRICOS
Outro agravante na execução das emendas é a perda em torno de 20% da
capacidade de condução de corrente elétrica. EMENDA DE CONDUTORES ELÉTRICOS
Por isso, para eliminar os problemas com as emendas ou conexões, é
necessário executá-las obedecendo a certos critérios, para que permitam a passagem da corrente elétrica sem perdas de energia (perdas por efeito joule) e evitando também problemas inerentes à elevada densidade de corrente. TERMINAL OLHAL
Quando há necessidade de fazer a conexão entre condutores e equipamentos,
usamos o olhal, que pode ser feito com o próprio fio e a ajuda de um alicate de bico e é preso por um parafuso. Para que o olhal não se abra, devemos observar o sentido do aperto ao conectar o fio ao equipamento ou utilizar terminal do tipo olhal, indicado para cabos flexíveis. “Ensinando, aprende-se.” Sêneca
REFERÊNCIAS
Livro Texto: Eletricidade Volume 2 – Eletroeletrônica
