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Missões Até Os Confins Da Terra: Stephen Neill

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MISSÕES ATÉ OS CONFINS DA TERRA

(TUCKER – 1ª Edição - 2010)

O GRANDE SÉCULO
A divulgação do cristianismo protestante
nos três primeiros séculos após a
Reforma, embora digna de nota, deu pouca
indicação do que estava prestes a ocorrer
no século XIX.
Stephen Neill – Havia poucos indícios de
que o cristianismo se tornaria uma religião
universal.
MISSÕES ATÉ OS CONFINS DA TERRA
(TUCKER – 1ª Edição - 2010)

O GRANDE SÉCULO
Em alguns círculos, o cristianismo poderia
ter parecido pouco mais que uma religião
caucasiana que estivesse sendo
severamente massacrada por uma onda de
racionalismo que varria o mundo
ocidental.

O cristianismo sobreviveria à era


moderna?
MISSÕES ATÉ OS CONFINS DA TERRA
(TUCKER – 1ª Edição - 2010)

O GRANDE SÉCULO

O século XIX foi crucial; e, em lugar de


desaparecer debaixo do ataque do
racionalismo, o cristianismo continuou a
ser revigorado por um fervor evangélico
que logo penetrou todos os continentes do
globo.
MISSÕES ATÉ OS CONFINS DA TERRA
(TUCKER – 1ª Edição - 2010)

O GRANDE SÉCULO

Uma série de fatores contribuiu para fazer


do século XIX um período positivo para
missões protestantes mundiais. A era do
Iluminismo e o racionalismo do século
XVIII foram fundidas como uma nova era
de romantismo. Passou-se a rejeitar a
confiança excessiva na razão, dando-se
mais às emoções e à imaginação.
MISSÕES ATÉ OS CONFINS DA TERRA
(TUCKER – 1ª Edição - 2010)

O GRANDE SÉCULO
Mundo Ocidental: de origem, a expressão
indicava as áreas da Europa
tradicionalmente católicas e protestantes.

Iluminismo: conhecido também como era


da razão. Foi um movimento cultural de
elite de intelectuais do século XVIII na
Europa, que procurou mobilizar o poder da
razão, a fim de reformar a sociedade e o
conhecimento prévio.
MISSÕES ATÉ OS CONFINS DA TERRA
(TUCKER – 1ª Edição - 2010)

O GRANDE SÉCULO
Racionalismo: É a doutrina que afirma que
tudo quanto existe tem uma causa
inteligível.

Romantismo: É a arte do sonho e fantasia


que valoriza as forças criativas do
indivíduo e da imaginação popular (ideia
contrária ao racionalismo e iluminismo).
MISSÕES ATÉ OS CONFINS DA TERRA
(TUCKER – 1ª Edição - 2010)

O GRANDE SÉCULO
Mudanças no ambiente mundial religioso,
sem dúvida, contribuíram para a rápida
difusão do cristianismo no século XIX.
Esse foi um período de declínio para as
religiões não cristãs. ―O hinduísmo,
budismo e islamismo mostraram-se
relativamente apáticos no século XIX e,
segundo Martin Marty, ―os cristãos
sentiram que podiam preencher o vácuo‖.
MISSÕES ATÉ OS CONFINS DA TERRA
(TUCKER – 1ª Edição - 2010)

O GRANDE SÉCULO
O catolicismo achava-se também em
declínio em muitas partes do mundo. O
racionalismo francês dos séculos XVII e
XVIII havia prejudicado a Igreja, e a
Revolução Francesa cortou efetivamente o
sustento financeiro das missões católicas-
romanas.
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O GRANDE SÉCULO
Revolução Francesa: Teve relevante papel nas bases da sociedade de
uma época, além de ter sido um marco divisório da história dando início à idade
contemporânea.
Esse movimento teve a participação de vários grupos sociais: pobres,
desempregados, pequenos comerciantes, camponeses (estes, tinham que pagar
tributos à nobreza e ao clero).
O clero e a nobreza tinham vários privilégios: não pagavam impostos, recebiam
pensões do estado e podiam exercer cargos públicos.
O povo tinha que arcar com todas as despesas do 1º e 2º estado. Com o passar do
tempo e influenciados pelos ideais do Iluminismo, o 3º estado começou a se
revoltar e a lutar pela igualdade de todos perante a lei. Pretendiam combater,
dentre outras coisas, o absolutismo monárquico e os privilégios da nobreza e do
clero. O rei Luís XVI tentou reagir, mas o povo permanecia unido, tomando conta das
ruas. O slogan dos revolucionários era “Liberdade, Igualdade e Fraternidade”.
http://www.infoescola.com/historia/revolucao-francesa/
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O GRANDE SÉCULO
Na América Latina especialmente, o
catolicismo romano experimentou
inúmeros reveses. Os movimentos
nacionais consideravam a igreja como ―o
último baluarte de um regime superado e
opressivo‖.
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O GRANDE SÉCULO
O protestantismo, por outro lado, vicejava.
O século XIX foi uma ―era protestante‖ e,
mais especificamente um período
dominado pelo protestantismo evangélico.
Estes passaram a ocupar os altos
escalões do governo e do comércio. Na
américa do Norte, as filiações à igreja deu
um salto de 10% para 40% durante o
século.
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O GRANDE SÉCULO
As denominações desenvolviam-se
rapidamente e o movimento da escola
dominical tanto na Grã-Bretanha como na
América também crescia a passos
rápidos.

Política – Modificações Imensas.


Sanção – Estado e Igreja. Os indivíduos
estavam cuidando pessoalmente de suas
condições espirituais.
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O GRANDE SÉCULO
Os reavivamentos evangélicos do século
XVIII que começaram na Inglaterra com
Whitefield e Wesley desempenharam papel
importante para a responsabilidade de
evangelização mundial. A igreja e seus
líderes tinham o dever de encarregar-se da
evangelização.
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O GRANDE SÉCULO
Essa verdade redescoberta inaugurou o
movimento missionário moderno com
William Carey na Inglaterra e Samuel Mills
nos Estados Unidos.
Segundo Latourette ―Nunca antes, o
cristianismo ou qualquer outra religião
tivera tantos indivíduos em tempo integral
na propagação de sua fé.
MISSÕES ATÉ OS CONFINS DA TERRA
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O GRANDE SÉCULO
Tanto o colonialismo como a
industrialização tiveram efeitos de longo
alcance na expansão do cristianismo. A
Revolução industrial havia proporcionado
novo poder à Europa e, com ela, veio o
impulso da conquista. ―As transações
comerciais e os colonizadores
transformaram os confins da terra em
novos contatos (R. H. Glover)‖.
MISSÕES ATÉ OS CONFINS DA TERRA
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Sul da Ásia Central: confrontando credos antigos

O início do movimento missionário


protestante é convenientemente datado
em 1800. William Carey é o grande
patriarca, e o cenário é o subcontinente da
Índia, onde as religiões mais antigas e
complexas nasceram, e onde as crenças
religiosas permeiam todas as facetas da
sociedade.
MISSÕES ATÉ OS CONFINS DA TERRA
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Sul da Ásia Central: confrontando credos antigos

Da perspectiva ocidental – e em
retrospectiva – esse foi um momento
memorável nas missões cristãs. No
entanto, aos olhos do povo hindu – milhões
de pessoas aglomeradas e abrindo
caminho nos mercados abertos
superlotados – nada aconteceu.
MISSÕES ATÉ OS CONFINS DA TERRA
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Sul da Ásia Central: confrontando credos antigos

Quando Carey Chegou à Índia, o vasto país


estava passando por uma fase de
transição em seu relacionamento com o
mundo externo. França e Grã-Bretanha
buscavam o comércio na Índia.
MISSÕES ATÉ OS CONFINS DA TERRA
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Sul da Ásia Central: confrontando credos antigos

A importância do ministério de William


Carey repousa na influência que exerceu
nas missões protestantes mais que sua
influência no povo indiano, embora ele, de
forma distinta de muito outros
missionários antes dele e até os dias de
hoje, foi capaz de influenciar a reforma
social e política.
MISSÕES ATÉ OS CONFINS DA TERRA
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Sul da Ásia Central: confrontando credos antigos


William Carey
Carey nasceu em 1761 perto de
Northampton, Inglaterra. Seu pai era
tecelão e trabalhava em um tear em sua
própria casa. Embora a pobreza fosse a
regra geral para as famílias como a de
Carey, a vida simples e nada complexa.
MISSÕES ATÉ OS CONFINS DA TERRA
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Sul da Ásia Central: confrontando credos antigos


William Carey
Casou-se em 1781 com Dorothy
(analfabeta). A união desde o início
mostrou-se desarmoniosa.

William Carey, um pobre sapateiro inglês,


era um fraco candidato para se elevar à
designação de ―Pai das Missões
Modernas‖.
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Sul da Ásia Central: confrontando credos antigos


William Carey
Apesar das dificuldades econômicas,
Carey não desistiu dos estudos nem de
suas pregações leigas, e servia ao Senhor
em duas pequenas igrejas batistas.
Durante esse período de pastoreio, sua
filosofia de missões começou a tomar
forma inflamada, e desenvolveu a visão
das missões estrangeiras como
responsabilidade principal da igreja.
MISSÕES ATÉ OS CONFINS DA TERRA
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Sul da Ásia Central: confrontando credos antigos


William Carey
Fundamentando-se nos ensinos da
Reforma, muitos clérigos acreditavam que
a Grande Comissão foi dada apenas aos
apóstolos.
Carey, apresentou suas ideias a um grupo
de ministros, um deles replicou: ―Jovem,
sente-se. Quando Deus quiser converter os
pagãos, Ele o fará sem a sua ajuda ou a
minha‖. Mas, Carey recusou-se a calar.
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Sul da Ásia Central: confrontando credos antigos


William Carey
Dorothy reluta em deixar a Inglaterra para
ir à Índia, mas Carey está decidido.

Dorothy – Mente perturbada


Morte do Filho
Alucinações
Loucura – Acusação de adultério.
MISSÕES ATÉ OS CONFINS DA TERRA
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Sul da Ásia Central: confrontando credos antigos


William Carey
Dorothy reluta em deixar a Inglaterra para
ir à Índia, mas Carey está decidido.

Dorothy – Mente perturbada


Morte do Filho
Alucinações
Loucura – Acusação de adultério.
Morte (Dorothy) em 1807, com 51 anos.
Carey e Charlotte – casamento 1808.
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Sul da Ásia Central: confrontando credos antigos


William Carey
Tradução da Bíblia.
1834 – Morte de Carey.
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Sul da Ásia Central: confrontando credos antigos


Adoniram e Ann Judson
Enquanto Carey e seus colegas estavam
conduzindo o trabalho missionário na
Índia, os Judsons iniciavam seu trabalho
na Birmânia. O destino deles era a Índia,
mas, como muitos outros missionários
antes deles, acabaram por descobrir e a
Companhia das Índias Orientais era uma
barreira inflexível para o trabalho
missionário.
MISSÕES ATÉ OS CONFINS DA TERRA
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Sul da Ásia Central: confrontando credos antigos


Adoniram e Ann Judson
Falta de Material biográfico – destruição
das correspondências, para não cair em
mãos das autoridades birmanesas.

Nascimento: Em Massachusetts 1788.


Acadêmico – Conhece Jacob Eames,
defensor do deísmo – causando forte
impacto sobre Judson.
MISSÕES ATÉ OS CONFINS DA TERRA
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Sul da Ásia Central: confrontando credos antigos


Adoniram e Ann Judson
Em Nova York, ele esperava tornar-se
autor de peças teatrais. A estadia de
Judson em NY foi curta e insatisfatória.

Morte de Jacob Eames – período de


meditação e exame da alma, enquanto
vagarosamente se encaminhava para
casa.
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Sul da Ásia Central: confrontando credos antigos


Adoniram e Ann Judson
Agitação no presbitério de Plymouth
quando Adoniram chegou de volta em
setembro de 1808.
- Estabelecimento de um novo seminário
em Andover que deveria manter-se nos
princípios ortodoxos da fé. Com o
encorajamento do pai e de outros
ministros, Adoniram concordou em
continuar sua busca da verdade.
MISSÕES ATÉ OS CONFINS DA TERRA
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Sul da Ásia Central: confrontando credos antigos


Adoniram e Ann Judson
Não muito depois dessa dedicação, ele leu
uma cópia impressa de uma estimulante
mensagem missionária feita por um
ministro inglês. Ficou tão Comovido que
jurou que viria a ser o primeiro missionário
americano em terras estrangeiras.
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Sul da Ásia Central: confrontando credos antigos


Adoniram e Ann Judson
Em fevereiro de 1812, ele casa com Ann
(Nancy) e treze dias depois partiram para
a Índia com propostas de evangelização.

Na longa viagem, estudava a Bíblia,


procurando verdadeiro sentido do batismo,
e quanto mais estudava, mais se
convencia de que o batismo infantil por
aspersão era errado (congregacionais).
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Sul da Ásia Central: confrontando credos antigos


Adoniram e Ann Judson
Na Índia solicita o batismo por imersão –
Batizado por William Ward.

Na Índia se filia as missões batistas. Sua


permanência ali foi de curta duração.

Da Índia para Birmânia – Pobreza –


Encontro com Félix Carey.
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Sul da Ásia Central: confrontando credos antigos


Adoniram e Ann Judson
Dificuldades:
- quanto a língua.
- O povo não tinha qualquer conceito de
um Deus eterno que se interessava
pessoalmente pela humanidade.
- Religião – Budismo.
- Enfim, a Birmânia era um campo
desanimador para o cultivo do
Cristianismo.
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Sul da Ásia Central: confrontando credos antigos


Adoniram e Ann Judson
O sonho que se concretiza no conceito de
um zayat (abrigo aberto para descanso ou
discussão dos assuntos do dia).

Guerra entre Birmânia e Inglaterra.


Todos os estrangeiros foram considerados
espiões (p.154).
- Segue-se um terrível período para Ann.
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Sul da Ásia Central: confrontando credos antigos


Adoniram e Ann Judson
Morte de Ann.
- Depressão de Adoniram, porém insistiu
na tradução da Bíblia para a língua
birmanesa.
- Novo casamento (Sarah) depois de nove
anos do falecimento de sua primeira
esposa. Sarah + 1845.
- Retorno para Nova Inglaterra o
transforma em celebridade.
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Sul da Ásia Central: confrontando credos antigos


Adoniram e Ann Judson
Adoniram Judson, de forma distinta da de
Carey, deixou um legado do ministério
evangelístico que foi levado adiante em
gerações subsequentes.
MISSÕES ATÉ OS CONFINS DA TERRA
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A África negra: ―cemitério do homem branco‖

O Cristianismo africano, de acordo com


Andrew Walls, deve ser visto como
potencialmente representativo do
cristianismo do século XXI. O cristianismo
africano não é mais uma religião
missionária. Ele carrega características
específicas suas e exemplifica o
cristianismo do presente e futuro.
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A África negra: ―cemitério do homem branco‖

A África Negra, conhecida durante séculos


como cemitério do homem branco,
reclamou a vida de mais missionários
protestantes do que qualquer outra região
do mundo.
As modernas missões protestantes para a
África começaram durante o século XVIII
na Colônia do Cabo com os MORÁVIOS.
MISSÕES ATÉ OS CONFINS DA TERRA
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A África negra: ―cemitério do homem branco‖

A filosofia de MOFFAT, ―a Bíblia e o Arado‖


foi expandida pela de LIVINGSTONE,
―Comércio e Cristianismo‖.
- Comércio como meio de elevar o padrão
de vida africano e tornar aptos para
receber os padrões morais cristãos.
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A África negra: ―cemitério do homem branco‖

Admite-se que os missionários fizeram


parte integrante do colonialismo,
identificando vergonhosamente a
civilização europeia com a mensagem
cristã. Mas foram eles, mais do que
qualquer outra influência externa que
lutaram contra os males introduzidos pelo
colonialismo e imperialismo.
MISSÕES ATÉ OS CONFINS DA TERRA
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A África negra: ―cemitério do homem branco‖

A vasta maioria dos missionários era pró-


África e sua defesa de justiça racial
muitas vezes fez com que fossem
desprezados pelos seus irmãos europeus.
De fato não será exagerado afirmar que,
sem a consciência das missões cristãs,
muitos dos crimes cometidos pelo
colonialismo teriam continuado impunes.
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A África negra: ―cemitério do homem branco‖

- Os intelectuais XIX – Negros como


inferiores.
- Costumes – gêmeos, canibalismo e
feitiçaria.
- O esforço missionário cooperaram para
erradicar essas práticas e ajudaram a
preservar o bem cultural mais valioso
da África – o povo africano.
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A África negra: ―cemitério do homem branco‖


Robert e Mary Moffat
- Robert foi o patriarca das missões na
África do Sul.
- Teve influência por mais de meio século.
- Evangelista, tradutor, educador,
diplomata e explorador.
- Nascido na Escócia em 1795 – Criado
em circunstâncias humildes.
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A África negra: ―cemitério do homem branco‖


Robert e Mary Moffat
- 17 anos – Inglaterra – Harmonia entre
calvinismo e metodismo.
- Rejeitado pela Sociedade Missionária de
Londres (jardineiro) – Aceito como
missionário na segunda tentativa
(Cidade do Cabo).
- Solteiro na África.
- Disputas missionárias – ingleses e
holandeses.
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A África negra: ―cemitério do homem branco‖


Robert e Mary Moffat
- Vanderkem – primeiro missionário
enviado pela SML.
- Resgate dos escravo (gastou milhares
de dólares).
- 1819 – casou-se com Mary Smith.
- Kuruman – posto missionário.
- Bechuanos – dificuldades e prestígio
(p.176).
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A África negra: ―cemitério do homem branco‖


David Livingstone
David Livingstone foi o herói da Inglaterra
vitoriana – e um herói para as gerações
posteriores. ―Depois de sua morte e
sepultamento na Abadia de Westminster‖,
escreve Geoffrey Moorhouse, ―a reputação
de David Livingstone ficou livre dos
ataques de todos, exceto do mais ousado
herege.
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A África negra: ―cemitério do homem branco‖


David Livingstone
Ainda em meados do século XX, os
historiadores continuavam a considerá-lo
o maior dentre todos os missionários.
Durante quase um século, ele teria seu
lugar no panteão dos cristãos de fala
inglesa como uma figura de santidade e
dedicação inspiradoras, a ser considerado
no mesmo plano de Francisco de Assis e
Joana D’Arc‖.
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A África negra: ―cemitério do homem branco‖


David Livingstone
Há pouco a discutir sobre a influência sem
paralelos que Livingstone teve no campo
das missões africanas, mas, quanto à sua
própria obra missionária, as dúvidas
persistem. Livingstone era um ser humano
frágil e temperamental com várias falhas
de personalidade que prejudicaram seu
ministério durante toda sua vida.
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A África negra: ―cemitério do homem branco‖


David Livingstone
Mas apesar de suas fraquezas, ele foi um
homem mais usado por Deus que qualquer
outro para focalizar a atenção do mundo
nas espantosas necessidades da África.
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A África negra: ―cemitério do homem branco‖


David Livingstone
- Nascido na Escócia, terra natal de
tantos ―grandes‖ missionários.
- Criado em lar humilde.
- Desejo insaciável pelo conhecimento.
- Família piedosa cristã.
- Estudou Teologia e Medicina.
- Em 1840, aos 27 anos de idade, estava
pronto para começar sua carreira
missionária.
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A África negra: ―cemitério do homem branco‖


David Livingstone
Livingstone foi aceito pela Sociedade
Missionária de Londres em 1839, mas seus
planos de viajar para a China foram
frustrados pela política internacional –
devido ao atrito entre Inglaterra e a China
que finalmente levou à Guerra do Ópio.
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A África negra: ―cemitério do homem branco‖


David Livingstone
Os diretores da Sociedade Missionária de
Londres achavam melhor que Livingstone
fosse, em vez disso, para as Índias
Ocidentais, mas nesse intervalo de tempo,
ele tinha sido apresentado ao graduado e
surpreendente missionário para a África,
Robert Moffat. Este teve profunda
influência sobre o entusiasta candidato a
missionário.
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A África negra: ―cemitério do homem branco‖


David Livingstone
- 1840 – Navegou para a África – Depois
de passar treze semanas estudando a
língua a bordo do navio, ele chegou ao
Cabo em março de 1841 e permaneceu
ali durante um mês antes de começar
sua viagem para Kuruman, onde deveria
ajudar com o trabalho até que os
Moffats voltassem. Ele se apaixonou
pela África.
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A África negra: ―cemitério do homem branco‖


David Livingstone
Com a imagem mental de ―mil povoados‖,
ele ficou surpreso ao encontrar a região
escassamente povoada e chocou-se ao
descobrir a desavença entre missionários.

-Registro de Livingstone-Mabosta-
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A África negra: ―cemitério do homem branco‖


David Livingstone
-1845 – Casa-se com Mary, Filha de Moffat.
-Vida seminômade na África.
- ―Abandono‖ da Família.
- Esposa volta para a Inglaterra (ação de
mãe).
- Degradação da família (álcool).
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A África negra: ―cemitério do homem branco‖


David Livingstone
-Quanto mais encontrava o desumano
tráfico de escravos dos portugueses e
árabes, tanto mais se convencia de que
somente a combinação de ―comércio e
cristianismo‖ poderia salvar a África. Ele
sabia que os escravagistas não poderiam
manter o negócio sem a colaboração dos
africanos, e sua solução era levar à África
o comércio Legítimo.
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A África negra: ―cemitério do homem branco‖


David Livingstone
Ele acreditava, entretanto, que isso só
seria possível se uma rota comercial
navegável pudesse ser encontrada.
De volta à Inglaterra, em dezembro de
1856, depois de quinze anos na África,
Livingstone foi aclamado como herói
nacional.
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A África negra: ―cemitério do homem branco‖


David Livingstone
Ele voltou à África com uma comitiva
oficial para a segunda expedição, apenas
para descobrir que o rio Zanbezi não era
navegável. Infelizmente, os caçadores de
escravos seguiram a pista deixada por ele
e assim, durante algum tempo, sua
descoberta ajudou mais a abrir a região
para o tráfico de escravo do que para
missões.
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A África negra: ―cemitério do homem branco‖


David Livingstone
Na manhã de primeiro de maio de 1873,
seu empregado africano o encontrou
morto, ajoelhado junto ao seu leito, como
se estivesse orando, com a cabeça
encerrada em suas mãos pousadas sobre
um travesseiro.
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A África negra: ―cemitério do homem branco‖


David Livingstone
Foi uma forma apropriada para uma lenda
viva morrer. Seus servos fiéis, Susi e
Chuma, determinaram que não havia um
meio melhor de prestar suas honras do
que enviar seu corpo e papéis pessoais
aos seus ex-associados na costa. Depois
de sepultar seu coração sob uma árvore
Mpundu, o corpo foi secado sob o forte sol
africano até ser mumificado e depois...
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A África negra: ―cemitério do homem branco‖


David Livingstone
o levaram por terra, em uma viagem de
2.400 km até a costa.
Na Inglaterra, Livingstone teve um funeral
com honras de Estado na Abadia de
Westminster, ao qual compareceram
dignitários de todo o país. Foi um dia de
luto para seus filhos, que foram despedir-
se do pai que jamais tinham conhecido
realmente; mas foi um momento...
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A África negra: ―cemitério do homem branco‖


David Livingstone
particularmente triste para o idoso Robert
Moffat, já com 78 anos, que caminha
vagarosamente pela nave diante do caixão
que levava o homem que, décadas antes,
naquela mesma cidade, havia recebido a
visão de ―mil povoados, onde missionário
algum estivera antes.
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A África negra: ―cemitério do homem branco‖


David Livingstone
A morte de David Livingstone teve um
tremendo impacto psicológico no mundo
de fala inglesa. O fervor missionário
alcançou seu ápice à medida que jovens
homens e mulheres se voluntariavam para
a tarefa além-mar, independentemente do
preço que teriam que pagar.
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China: ―os bárbaros não são bem vindos‖

Os impressionantes empreendimentos
missionários estabelecidos na Índia e na
África em fim do século XVIII e início do
XIX, não encontraram paralelo na China,
onde o isolacionismo prevalecia, e o
cristianismo não era bem vindo. Apesar de
extrema oposição, a entrada das missões
protestantes começou durante a primeira
década do século XIX.
MISSÕES ATÉ OS CONFINS DA TERRA
(TUCKER – 1ª Edição - 2010)

China: ―os bárbaros não são bem vindos‖

Durante esse período, somente a pequena


área de terra conhecida como Cantão e a
colônia portuguesa de Macau se abriram
para a residência de estrangeiros e o
trabalho missionário teve de ficar
obviamente limitado; mas pelo menos foi
um começo - suficiente para despertar o
interesse cristão pelos pagãos naquele
país.
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China: ―os bárbaros não são bem vindos‖

O motivo subjacente para o isolacionismo


chinês era o orgulho patriótico. O povo
tinha orgulho de suas civilizações e
geralmente considerava os forasteiros
como bárbaros. A china podia gabar-se de
uma história ininterrupta de quatro mil
anos de nacionalismo, a mais longa
conhecida no mundo e, por essa razão
ressentia-se justamente da superioridade
subentendida pelo ocidente.
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China: ―os bárbaros não são bem vindos‖

Tanto a religião como a cultura possuíam


um sabor distintamente oriental que se
mostrou de difícil compreensão para as
mentes ocidentais.
- Religião primitiva – Adoração de
espíritos, e ancestrais.
- Confucionismo – Taoismo – VI a.C.
- Budismo – I d.C.
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China: ―os bárbaros não são bem vindos‖

Os ensinos religiosos organizados e o


orgulho nacional se uniram e todos os
esforços no sentido de introduzir o
cristianismo foram rejeitados.

O cristianismo entrou na china em quatro


estágios.
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China: ―os bárbaros não são bem vindos‖

- Cristãos nestorianos (Nestório –


Constantinopla).
- Católicos romanos XIII (franciscano –
Frei John).
- Francisco Xavier XVI.
- Robert Morrison XIX.
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China: ―os bárbaros não são bem vindos‖

- China com portas fechadas – ópio.


- Vício – ética inglesa.
- Morte por vício – 3 filhos do imperador.
- 1839 – Guerra aberta.
- Os Falcões venceram – Inglaterra
subjuga a China.
- Pensamentos de missionários – força
militar e contrabando do ópio.
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China: ―os bárbaros não são bem vindos‖


Robert Morrison
Primeiro missionário protestante a seguir
para a China.
- Ora para que Deus o enviasse.
- Nasceu na Inglaterra em 1782.
- Mãe – obstáculo.
- Morte da mãe 1802, ele com 20 anos.
- Candidato a SML e foi aceito.
- Janeiro de 1807 segue para Cantão.
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China: ―os bárbaros não são bem vindos‖


Robert Morrison
- Satirizado no navio. p.208.
- Solidão – Carta ao amigo. p.208
- Língua, dicionário, tradutor.
- Mary Morton – Casamento – Distância.
- Mary doente, constantes separações.
- Tradução da Bíblia, 1815 – Tradução do
NT.
- Rivalidade nas traduções – Marrison e
Mashman.
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China: ―os bárbaros não são bem vindos‖


Robert Morrison
- Lembrado como o 1º tradutor da Bíblia
para o chinês.
- Prestígio entre os Ingleses.
- 27 anos de missões na China – não pode
contar com mais de 10 convertidos.
- Legado associado ao trabalho de
tradução e estímulo por missões
chinesas.
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China: ―os bárbaros não são bem vindos‖


Liang Afa
- Convertido de Morrison.
- Tipógrafo de Marrisson.
- Conheceu passagens da Bíblia.
- Literatura própria – Um livro comentado
para salvar o mundo (panfleto).
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China: ―os bárbaros não são bem vindos‖


Kal F. A. Gutzlaff
- Alemão – Durante a Guerra do Ópio
serviu de interprete para os ingleses –
Imitador de Morrison.
- Proposta alcançar toda a China com o
Evangelho.
- Treinar Nativos.
- 300 obreiros chineses - Exame de
confissão de fé de 2.871 chineses.
- Fábulas.
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China: ―os bárbaros não são bem vindos‖


Kal F. A. Gutzlaff
- Vergonhosa farsa.
-Esforço missionário – nasce a Sociedade
Chinesa de Evangelização na Europa.
- Taylor referiu-se a ele como o ―avô da
Missão para o Interior da China‖.
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China: ―os bárbaros não são bem vindos‖


J. Hudson Taylor
- Poucos missionários durante dezenove
séculos desde o apóstolo Paulo tiveram
uma visão mais ampla e empreenderam
um plano mais sistemático para a
evangelização de uma grande área
geográfica do que Hudson.
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China: ―os bárbaros não são bem vindos‖


J. Hudson Taylor
- Personalidade magnética, atraia
homens e mulheres tanto para a sua
pessoa como para o seu ponto de vista.
- A Missão para o Interior da China foi sua
invenção.
- Dependência de suas mulheres (uma de
cada vez).
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China: ―os bárbaros não são bem vindos‖


J. Hudson Taylor
- Nasceu em Yorkshire na Inglaterra em
1832. Seu pai era farmacêutico e
pregador metodista leigo, instilando na
mente e no coração do filho uma paixão
por missões.
- Antes dos cinco anos já contava aos
visitantes que seria missionário quando
crescesse.
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China: ―os bárbaros não são bem vindos‖


J. Hudson Taylor
- Culto doméstico.
- Experiência de Conversão.
- Medicina como interesse missionário.
- Dieta – preparação missionária.
- Paixão pela senhorita ―V‖ p.218.
- Paixão maior por missões.
- 1853 com 21 anos viaja para as missões
chinesas.
- Saudade.
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China: ―os bárbaros não são bem vindos‖


J. Hudson Taylor
- Adaptação visual com os chineses.
- Solidão e ânsia por casar.
- Maria Dyer.
- Pedido de casamento.
- Aldersy repugna o casamento.
- Taylor não desiste.
- Pensamento de Maria quanto ao
sentimento de Taylor p.223.
- 20 de janeiro de 1858 se casaram.
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China: ―os bárbaros não são bem vindos‖


J. Hudson Taylor
- Supervisor de um hospital.
- Saúde debilitada – repouso na Inglaterra.
- Paixão pelas almas – p.224.
- Inglaterra seleiro de missionários –
motivos de divisão.
- Morte de Gracie – p.226.
- Ataques – publicidade acusativa – p.227.
- Depressão.
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China: ―os bárbaros não são bem vindos‖


J. Hudson Taylor
- 1871 envia seus filhos para serem
educados na Inglaterra.
- Morte de Maria – Solidão.
- Casamento som Jennie – missionária de
27 anos.
MISSÕES ATÉ OS CONFINS DA TERRA
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China: ―os bárbaros não são bem vindos‖


J. Hudson Taylor
- Missões para o Interior da China e o
interesse financeiro.
- Desejo pela evangelização.
- Rebelião dos Boxers.
- Dias maus – Decretos de exterminação
do cristianismo.
- Morte de Taylor e crescimento da missão
p.231.
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As ilhas do Pacífico: pregando no ―paraíso‖


p. 243

As ilhas do Pacífico: um paraíso na terra.


Os exploradores e comerciantes voltam
com descrições deslumbrantes de beleza
incomparável, e os escritores incluindo
Herman, Robert e James, adornaram
magistralmente seus romances com os
encantos do mundo das ilhas.
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As ilhas do Pacífico: pregando no ―paraíso‖

Foi nesse cenário que os missionários se


introduziram, primeiro os monges católicos-
romanos que acompanharam os
exploradores e, mais tarde, os protestantes
enviados pela sociedade missionária.
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As ilhas do Pacífico: pregando no ―paraíso‖


A Oceania, termo geralmente usado para
designar as ilhas do pacífico, consiste de
cerca de 1500 ilhas divididas em três
principais agrupamentos: a Polinésia, a
Micronésia e Melanésia.
Não obstante, essa era a terra de povos tribais
exóticos — pessoas que nunca tinham ouvido o
Evangelho — e as sociedades missionárias
estavam desejosas de gastar recursos para
alcançá-las.
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As ilhas do Pacífico: pregando no ―paraíso‖

• 1521 – 1º empreendimento missionário –


Magellan e seu grupo de exploradores e
frades franciscanos (foi morto). —
Missões de curta duração.
• Os primeiros missionários protestantes
foram britânicos e, depois, os
protestantes da Austrália, Estados
Unidos e Alemanha.
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As ilhas do Pacífico: pregando no ―paraíso‖

• Quando os católicos vieram para ficar,


em meados do século XIX, houve amarga
rivalidade com acusações dos dois lados:
―O papado levanta sua medonha cabeça‖
escreveu Joseph, missionário wesleyano,
pois sancionou o canibalismo, a
poligamia o adultério e a fornicação.
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As ilhas do Pacífico: pregando no ―paraíso‖

• Talvez a maior fonte de tensão entre


católicos e protestantes, entretanto,
fosse a nacionalidade. Os católicos eram
franceses, e havia genuíno temor entre
os protestantes de que o poder político e
militar francês viesse a prevalecer nas
ilhas.
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As ilhas do Pacífico: pregando no ―paraíso‖

• A peculiaridade geográfica das ilhas do


Pacífico teve, desde o início, implicações
óbvias sobre a estratégia missionária. O
transporte tornou-se um assunto
abrangente. Não bastava simplesmente
enviar missionários para os mares do sul
e deixá-los em ilhas isoladas, esperando
que ficassem satisfeitos durante um ano
ou mais, até que chegasse o próximo
navio.
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As ilhas do Pacífico: pregando no ―paraíso‖

• Claustrofobia – isolamento.
• Navios missionários logo se tornaram a
solução lógica para o problema.
• Morning Star – Estrela da manhã—
Micronésia.
• John Williams—Polinésia.
• Southern Cross – Cruzeiro do Sul—Na
Melanésia.
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As ilhas do Pacífico: pregando no ―paraíso‖

• Uma sucessão de navios missionários


desempenharam um papel capital na
evangelização das ilhas.
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MISSÕES ATÉ OS CONFINS DA TERRA
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As ilhas do Pacífico: pregando no ―paraíso‖

• Henry Nott — Se não fosse pela


perseverança de Henry, o trabalho no
Haiti sem dúvida, teria sido abandonado.

• Hiram Bingham — Missões Havaianas.

• John Williams — Ele não levara apenas o


cristianismo, mas a civilização.
MISSÕES ATÉ OS CONFINS DA TERRA
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As ilhas do Pacífico: pregando no ―paraíso‖

• John G. Paton — Missionário pioneiro


para o arquipélago de Vanuatu (antes
denominado Novas Hébridas)

• James Chalmers.

• John Coleridge Patteson — primeiro bispo


anglicano da Melanésia.
• Florence Young — Escola Dominical (10 –
80 alunos).
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Missões Brasileiras: O gigante começa a


despertar...
• 1558 – huguenotes franceses.
• 1624 – Holandeses – Bahia.
• 1808 – Inglaterra – Comércio
• 1819 – 1º Igreja Protestante
• 1823 – Alemanha e Suíça (luteranos).
• 1871 – Estados Unidos (batistas).
• 1835 – Estados Unidos (metodistas)
MISSÕES ATÉ OS CONFINS DA TERRA
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Missões Brasileiras: O gigante começa a


despertar...
• 1836 – Daniel Kidder
• 1809 (1855 – Brasil) – Robert Kalley.
• 1859 – Ashbel Green Somonton.
• 1881 – Bagby e Taylor.
• 1929 – Donaldo e Helena Gordon.
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Missões Brasileiras: O gigante começa a


despertar...
• Missões e Missionários brasileiros
• Mota Sobrinho e Pascoal Pita.
• Loide e Orlando Andrade (Missão Caiuá).
• Paulo Corenchug.
• Nilo e Mary Hawkins.

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