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Capa NR18 Plataforma Elevatoria Atualizada

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MANUAL DE REGRAS

BÁSICAS DE SEGURANÇA

PLATAFORMAS DE TRABALHO
AÉREO
SUMÁRIO

MÓDULO I

ANEXO IV –NR 18 SEGURANÇA NA OPERAÇÃO DE PLATAFORMAS DE


TRABALHO AÉREO------------------------------------------------------------------------------2

MÓDULO-II

NR11-TRANSPORTE, MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAMENTO E MANUSEIO


DE MATERIAIS -----------------------------------------------------------------------------------9

MÓDULO-III

NR 35- TRABALHO EM ALTURA-----------------------------------------------------------10

1
ANEXO IV
PLATAFORMAS DE TRABALHO AÉREO
1 Definição

1.1 Plataforma de Trabalho Aéreo - PTA é o equipamento móvel, autopropelido


ou não, dotado de uma estação de trabalho (cesto ou plataforma) e sustentado
em sua base por haste metálica (lança) ou tesoura, capaz de erguer-se
para atingir ponto ou local de trabalho elevado.

2 Requisitos Mínimos de Segurança

2.1 A PTA deve atender às especificações técnicas do fabricante quanto a


aplicação, operação, manutenção einspeções periódicas.

2.2 O equipamento deve ser dotado de:


a) dispositivos de segurança que garantam seu perfeito nivelamento no ponto de
trabalho, conforme especificaçãodo fabricante;
b) alça de apoio interno;
c) guarda-corpo que atenda às especificações do fabricante ou, na falta destas,
ao disposto no item 18.13.5 da NR-18;
d) painel de comando com botão de parada de emergência;
e) dispositivo de emergência que possibilite baixar o trabalhador e a plataforma
até o solo em caso de pane elétrica,
hidráulica ou mecânica;
f) sistema sonoro automático de sinalização acionado durante a subida e a
descida.

2.2.1 É proibido o uso de cordas, cabos, correntes ou qualquer outro material


flexível em substituição ao guardacorpo.

2.3 A PTA deve possuir proteção contra choques elétricos, por meio de:
a) cabos de alimentação de dupla isolação;
b) plugs e tomadas blindadas;
c) aterramento elétrico;
d) Dispositivo Diferencial Residual (DDR).

3 Operação
3.1 Os manuais de operação e manutenção da PTA devem ser redigidos em
língua portuguesa e estar à disposição no canteiro de obras ou frentes de
trabalho.

3.2 É responsabilidade do usuário conduzir sua equipe de operação e


supervisionar o trabalho, a fim de garantir a operação segura da PTA.

2
3.3 Cabe ao operador, previamente capacitado pelo empregador na forma do
item 5 deste Anexo, realizar a inspeção diária do local de trabalho no qual será
utilizada a PTA.

3.4 Antes do uso diário ou no início de cada turno devem ser realizados
inspeção visual e teste funcional na PTA, verificando-se o perfeito ajuste e
funcionamento dos seguintes itens:
a) Controles de operação e de emergência;
b) Dispositivos de segurança do equipamento;
c) Dispositivos de proteção individual, incluindo proteção contra quedas;
d) Sistemas de ar, hidráulico e de combustível;
e) Painéis, cabos e chicotes elétricos;
f) Pneus e rodas;
g) Placas, sinais de aviso e de controle;
h) Estabilizadores, eixos expansíveis e estrutura em geral;
i) Demais itens especificados pelo fabricante.

3.4.1 A inspeção visual deve contemplar a correta fixação de todas as peças.

3.4.2 É responsabilidade do usuário fornecer ao operador responsável o manual


de procedimentos para a rotina de
verificação diária.

3.5 Antes e durante a movimentação da PTA, o operador deve manter:


a) visão clara do caminho a ser percorrido;
b) distância segura de obstáculos, depressões, rampas e outros fatores de risco,
conforme especificado em projeto ou ordem de serviço;
c) distância mínima de obstáculos aéreos, conforme especificado em projeto ou
ordem de serviço.

3.5.1 O operador deve limitar a velocidade de deslocamento da PTA,


observando as condições da superfície, o trânsito, a visibilidade, a existência de
declives, a localização da equipe e outros fatores de risco de acidente.

3.5.2 A PTA não pode ser deslocada em rampas com inclinações superiores à
especificada pelo fabricante.

3.6 Quando houver outros equipamentos móveis ou veículos no local, devem ser
tomadas precauções especiais, especificadas em projeto ou ordem de serviço.
3.7 A PTA não deve ser posicionada junto a qualquer outro objeto que tenha por
finalidade lhe dar equilíbrio.

3.8 O equipamento deve estar afastado das redes elétricas de acordo com o
manual do fabricante ou estar isolado conforme as normas específicas da
concessionária de energia local, obedecendo ao disposto na NR-10.

3.9 A área de operação da PTA deve ser delimitada e sinalizada, de forma a


impedir a circulação de trabalhadores.

3
3.10 A PTA não deve ser operada quando posicionada sobre caminhões,
trailers, carros, veículos flutuantes, estradas de ferro, andaimes ou outros
veículos, vias e equipamentos similares, a menos que tenha sido projetada para
este fim.
3.11 Antes da utilização da PTA, o operador deve certificar-se de que:
a) estabilizadores, eixos expansíveis ou outros meios de manter a estabilidade
estejam sendo utilizados conforme as recomendações do fabricante;
b) a carga e sua distribuição na estação de trabalho, ou sobre qualquer extensão
da plataforma, estejam em conformidade com a capacidade nominal
determinada pelo fabricante para a configuração específica;
c) todas as pessoas que estiverem trabalhando no equipamento utilizem
dispositivos de proteção contra quedas e outros riscos.

3.11.1 Todas as situações de mau funcionamento e os problemas identificados


devem ser corrigidos antes de se colocar o equipamento em funcionamento,
devendo o fato ser analisado e registrado em documento específico, de
acordo com o item 18.22.11 da NR-18.

3.12 Durante o uso da PTA, o operador deve verificar a área de operação do


equipamento, a fim de certificar-se deque:
a) a superfície de operação esteja de acordo com as condições especificadas
pelo fabricante e projeto;
b) os obstáculos aéreos tenham sido removidos ou estejam a uma distância
adequada, de acordo com o projeto;
c) as distâncias para aproximação segura das linhas de força energizadas e
seus componentes sejam respeitadas, de acordo com o projeto;
d) inexistam condições climáticas que indiquem a paralisação das atividades;
e) estejam presentes no local somente as pessoas autorizadas;
f) não existam riscos adicionais de acidentes.

3.13 Todos os trabalhadores na PTA devem utilizar cinto de segurança tipo pára-
quedista ligado ao guarda-corpo do equipamento ou a outro dispositivo
específico previsto pelo fabricante.

3.14 A capacidade nominal de carga definida pelo fabricante não pode ser
ultrapassada em nenhuma hipótese.

3.15 Qualquer alteração no funcionamento da PTA deve ser relatada e reparada


antes de se prosseguir com seu uso.

3.16 O operador deve assegurar-se de que não haja pessoas ou equipamentos


nas áreas adjacentes à PTA, antes de baixar a estação de trabalho.

3.17 Quando fora de serviço, a PTA deve permanecer recolhida em sua base,
desligada e protegida contra acionamento não autorizado.

3.18 As baterias devem ser recarregadas em área ventilada, onde não haja risco
de fogo ou explosão.

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4 Manutenção

4.1 É responsabilidade do proprietário manter um programa de manutenção


preventiva de acordo com as recomendações do fabricante e com o ambiente de
uso do equipamento, contemplando, no mínimo:
a) verificação de:
a1. funções e controles de velocidade, descanso e limites de funcionamento;
a2. controles inferiores e superiores;
a3. rede e mecanismos de cabos;
a4. dispositivos de segurança e emergência;
a5. placas, sinais de aviso e controles;
b) ajuste e substituição de peças gastas ou danificadas;
c) lubrificação de partes móveis;
d) inspeção dos elementos do filtro, óleo hidráulico, óleo do motor e de
refrigeração;
e) inspeção visual dos componentes estruturais e de outros componentes
críticos, tais como elementos de fixação e dispositivos de travamento.

4.1.1 O programa deve ser supervisionado por profissional legalmente


habilitado.

4.2 A manutenção deve ser efetuada por pessoa com qualificação específica
para a marca e modelo do equipamento.

4.3 Os equipamentos que não forem utilizados por um período superior a três
meses devem ser submetidos à manutenção antes do retorno à operação.
4.4 Quando identificadas falhas que coloquem em risco a operação, a PTA deve
ser removida de serviço imediatamente até que o reparo necessário seja
efetuado.

4.5 O proprietário da PTA deve conservar, por um período de cinco anos, a


seguinte documentação:
a) registros de manutenção, contendo:
a1. datas;
a2. deficiências encontradas;
a3. ação corretiva recomendada;
a4. identificação dos responsáveis;
b) registros de todos os reparos realizados, contendo:
b1. a data em que foi realizado cada reparo;
b2. a descrição do trabalho realizado;
b3. identificação dos responsáveis pelo reparo;
b4. identificação dos responsáveis pela liberação para uso.

5
5 Capacitação

5.1 O operador deve ser capacitado de acordo com o item 18.22.1 da NR-18 e
ser treinado no modelo de PTA a ser utilizado, ou em um similar, no seu próprio
local de trabalho.

5.2 A capacitação deve contemplar o conteúdo programático estabelecido pelo


fabricante, abordando, no mínimo, os princípios básicos de segurança, inspeção
e operação, de forma compatível com o equipamento a ser utilizado e com
o ambiente esperado.

5.2.1 A comprovação da capacitação deve ser feita por meio de certificado.

5.3 Cabe ao usuário:


a) capacitar sua equipe para a inspeção e a manutenção da PTA, de acordo
com as recomendações do fabricante;
b) conservar os registros dos operadores treinados em cada modelo de PTA por
um período de cinco anos;
c) orientar os trabalhadores quanto ao uso, carregamento e posicionamento dos
materiais na estação de trabalho da PTA.

5.4 O usuário deve impedir a operação da PTA por trabalhador não capacitado.

6 Disposições Finais

6.1 Este Anexo não se aplica às PTA para serviços em instalações elétricas
energizadas.

6.2 Os projetos, especificações técnicas e manuais de operação e serviço dos


equipamentos importados devem atender ao previsto nas normas técnicas
vigentes no país.

6.3. Cabe ao usuário determinar a classificação de perigo de qualquer atmosfera


ou localização de acordo com a norma ANSI/NFPA 505 e outras correlatas

6.3.1 Para operação em locais perigosos, o equipamento deve atender ao


disposto na norma ANSI/NFPA 505 e outras correlatas.

6.4 A PTA deve ser inspecionada e revisada segundo as exigências do


fabricante antes de cada entrega por venda,
arrendamento ou locação.

6.5 As instruções de operação do fabricante e a capacitação requerida devem


ser fornecidas em cada entrega, seja por venda, arrendamento ou locação.

6.6 Os fornecedores devem manter cópia dos manuais de operação e


manutenção.

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6.6.1 Os manuais de operação e manutenção são considerados parte integrante
do equipamento, devendo ser fornecidos em qualquer locação, arrendamento ou
venda e ser mantidos no local de uso do equipamento.

6.7 Os avisos contendo informações de segurança devem ser redigidos em


língua portuguesa.

6.8 É vedado:
a) o uso de pranchas, escadas e outros dispositivos que visem atingir maior
altura ou distância sobre a PTA;
b) a utilização da PTA como guindaste;
c) a realização de qualquer trabalho sob condições climáticas que exponham
trabalhadores a riscos;
d) a operação de equipamento em situações que contrariem as especificações
do fabricante quanto a velocidade do
ar, inclinação da plataforma em relação ao solo e proximidade a redes de
energia elétrica;
e) o uso da PTA para o transporte de trabalhadores e materiais não relacionados
aos serviços em execução.

GLOSSÁRIO
Autopropulsão - Capacidade de locomoção por meio de fonte de energia e motor
próprios.

Eixo expansível - Eixo provido de rodízios ou esteiras nas extremidades, que


permitem sua expansão, com o objetivo de proporcionar estabilidade a um
equipamento ou veículo.

Estabilizador - Barra extensível dotada de mecanismo hidráulico, mecânico ou


elétrico fixado na estrutura de um equipamento para impedir sua inclinação ou
tombamento. Também conhecido por patola.

Botão de parada de emergência - Botão elétrico ou mecânico, localizado em


ponto estratégico, que permite interromper o funcionamento de um equipamento
em situação de perigo iminente.

Capacidade nominal de carga - Carga máxima admitida para a operação de um


equipamento.

Área de operação da PTA - Espaço que compreende a área onde está instalada
a base da PTA, incluindo os estabilizadores, acrescida da área sob a lança e a
estação de trabalho em todas as posições necessárias à operação.

Distância mínima - Distância de segurança necessária para evitar o contato de


qualquer parte de um equipamento com outras estruturas.
Nivelamento - Posicionamento de um equipamento em um plano horizontal.

Fornecedor de PTA - Aquele que desenvolve atividade de produção, montagem,


importação, distribuição ou comercialização de PTA.

7
Proprietário da PTA - Aquele que detém o direito de uso, gozo, fruição e
disposição do equipamento, por aquisição originária ou derivada.

Locador de PTA - Aquele que se obriga a ceder, por período determinado ou


não, o uso e gozo do equipamento, a outro, mediante retribuição.
Usuário da PTA - Aquele que detém a responsabilidade sobre a utilização do
equipamento.

8
O C significa conhecimento sobre um determinado assunto.
pessoa dominar um determinado assunto. Um valor para empresa e para ela
mesma.
É o saber.
O H significa habilidade para produzir resultados com o conhecimento que se
possui.
pessoa fazer uso real do conhecimento que obteve, produzindo algo
efetivamente.

É o fazer (prática).
O A significa atitude, alcançar um resultado, pró ativa – iniciativa.

indivíduo não esperar as coisas acontecerem, ou seja, fazer o que tem de ser
feito sem esperar ordens.

É o querer fazer.

9
NR11-Transporte, Movimentação, Armazenamento e Manuseio de Materiais

11.1.6 - Os operadores de equipamentos de transporte motorizado deverão ser


habilitados e só poderão dirigir se durante o horário de trabalho portarem um
cartão de identificação, com o nome e fotografia, em lugar visível.

11.1.6.1 - O cartão terá a validade de 1 (um) ano, salvo imprevisto, e, para a


revalidação, o empregado deverá passar por exame de saúde completo, por
conta do empregado.

10
NR 35-TRABALHO EM ALTURA

35.1.2 Considera-se trabalho em altura toda atividade executada acima de


2,00m (dois metros) do nível inferior, onde haja risco de queda

35.4.1 Todo trabalho em altura deve ser planejado, organizado e executado


por trabalhador capacitado e autorizado.
35.4.1.1 Considera-se trabalhador autorizado aquele capacitado e cujo seu
estado de saúde foi avaliado, tendo sido considerado apto para executar essa
atividade e que possua anuência formal da empresa.

35.2.1 Cabe ao EMPREGADOR

Assegurar Análise de Risco, Permissão de Trabalho e Procedimento de


Trabalho;

Saúde = bem estar físico, psicológico e social (ASO);

Assegurar a supervisão de toda anormalidade e constatação de condições


impeditivas;

Responsabilidade civil (perdas e danos) e Ação Regressiva.

35.2.2 Cabe aos TRABALHADORES:

Cumprir o disposto na NR-35:

Análise de Risco,

Permissão de Trabalho;

Procedimento Operacional;

Direito de Recusa (Constituições: federal, estadual e municipal).

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ANOTAÇÕES:____________________________________________________
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