Chimica Estat
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CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO.................................................................................................. 1
1.1 Contextualização
O desenvolvimento das técnicas não chegou ainda a termo, nem tampouco há consenso
definitivo quanto às estratégias mais adequadas de análise. Portanto, muito há ainda a ser
desenvolvido, mas é importante que se dê a devida atenção à aplicação e divulgação destas
idéias, tornando- as acessíveis aos profissionais que podem utilizá-la (Guerra, 1988).
1.1.2 Específicos
1.2 Metodologia
A pesquisa bibliográfica foi elaborada por meio de livros, internet, artigos já publicados, de
maneira qualitativa, em que é um estudo não-estatístico. Segundo Vergara (2016), os dados
qualitativos são codificados, analisados e expostos de maneira mais estruturada. As pesquisas
bibliográficas contribuirão para a compreensão dos possíveis encalces relacionados ao tema.
O material foi colectado nas bases de dados do material didáctico do docente, Google, Google
académico e SciELO. Foram seleccionados os periódicos com textos completos, na área em
estudo.
O presente trabalho está organizado em capítulos, com isso para uma melhor ilustração
segue abaixo o resumo da estrutura: Capitulo I: Introdução contendo os objectivos, a
estrutura do trabalho e Metodologia; Capitulo II: Desenvolvimento; Capitulo III:
Conclusão; Capitulo IV: Referências Bibliográficas (segundo a regra de APA).
Cressie (1991) apresenta um modelo espacial geral (estocástico), que permite tratar de
problemas com indexação espacial contínua, em forma reticulada ("lattice") e padrões
pontuais. Desta forma os dados espacialmente distribuídos são classificados por este autor
como "geostatistical data", "lattice data" e "point patterns”, em função da caracterização dos
parâmetros do processo estocástico em questão.
Tem surgido na literatura das mais diversas áreas, entre elas as ciências do solo, diversos
trabalhos que utilizam geoestatística, bem como que comparam suas propostas com outras
técnicas. Ressalte-se ainda que a abordagem geoestatística não é totalmente consensual e vem
sendo questionada por diversos autores (Laslet, 1994).
A literatura tem tratado com frequência da relação da Estatística e seus profissionais com
outras áreas do conhecimento. Um dos aspectos abordados é a importância da prática na
orientação do desenvolvimento da teoria estatística. BOX (1984) mostra como a aplicação e
consideração do contexto científico no qual a estatística é utilizada motivou importantes
avanços tais como mínimos quadrados, estimadores' razão, ANOVA, modelos ARIMA e
diversos outros. Portanto, a noção de como a abordagem estatística se insere no contexto geral
da pesquisa deve estar sempre em mente no desenvolvimento de qualquer trabalho. Segundo o
autor, as teorias e métodos estatísticos sofrem uma espécie de selecção natural, na qual
sobrevivem apenas aqueles que respondem a questões levantadas por problemas aplicados.
Muitas vezes o pesquisador por algum motivo desenvolve as análises sem uma orientação
estatística. Neste caso ele estará se valendo d seus conhecimentos, estudos e experiências
passadas. Mas nem sempre o conteúdo teórico de tais pesquisadores é suficiente para —
solucionar as particularidades de cada trabalho. Isto pode gerar análises incorrectas ou
parcialmente corretas, o que compromete ou faz com que se deixe de explorar as informações
contidas nos dados. Gates (1991) afirma que em seu ponto de vista a única solução é
Por outro lado, é necessário que os procedimentos da estatística sejam apresentados de forma
compreensível para os profissionais das diversas áreas e não como um universo impenetrável,
excepto para alguns poucos iniciados. Neste sentido BOX (1978) ressalta que mais importante
que aprender uma série de técnicas é assimilar o pensamento estatístico. WILD (1994) afirma
que, de fato, os estatísticos têm falhado em comunicar qualquer quadro coerente da natureza e
âmbito da disciplina. Citando diversos outros autores, o artigo mostra preocupação com a
dificuldade de a estatística se afirmar e a necessidade de ser divulgada de forma eficiente. À
comunicação é parte essencial do processo investigativo.
Moore (1990) lembra que dados nada mais são que números em um determinado contexto.
Segundo Wild (1994), não se pode apresentar um determinado assunto sem que se fale
também de suas limitações. Às possibilidades geradas pela análise geoestatística trouxeram o
interesse, mas também a decepção e/ou a sensação de inacessibilidade a profissionais de
diversas áreas.
O fato de a teoria das variáveis regionalizadas ter sido apresentada com uma notação quase
própria e ter sido baptizada com um novo nome "geoestatística", acabou por gerar algumas
confusões. Muitos autores se referem a "estatística clássica" e a "geoestatística" como se
fosse' possível fazer tal distinção. Esta divisão carece de fundamentação. À Bioestatística é
construída a partir de conceitos básicos de estatística, em particular de processos estocásticos
(ou funções aleatórias, termo usado na literatura francesa e por Matheron). É possível que
estes autores estejam se referindo à suposição de que as observações são independentes e
igualmente distribuídas, usual de muitos procedimentos, mas que não é feita na geoestatística.
Isto faz com que medidas de co-variâncias, correlações e sem variâncias assumam papel
fundamental na análise Mas isto definitivamente não separa dois universos distintos.
Outra confusão que pode ser provocada pelo termo geoestatística é imaginar que ele se refere
a todo o conjunto de métodos estatísticos aplicados a dados geológicos. Portanto, o que se
entende por geoestatística não é uma nova ou alternativa teoria, mas sim a reunião de
conceitos e métodos estatísticos para o estudo da variabilidade espacial de fenómenos, quando
as informações colectadas são georreferenciáveis e apresentam dependência espacial.
Existem ainda outras medidas responsáveis por ilustrar o grau de variação entre as
informações do conjunto. São elas: amplitude, desvio, variância e desvio padrão. Essas
últimas são chamadas medidas de dispersão. Cada uma dessas medidas tem sua importância e
deve ser usada em casos específicos. A mais conhecida delas é
a média aritmética simples (média), pois é muito usada para o cálculo de notas de alunos.
Barnes, RJ (1991). The variogram sill and the sample variance. Mathematical Geology, New
York, 23(4): 673-8.
Guerra, P (1988). Geoestatística operacional. Brasília, Ministério das Minas e Energia. 145p.