Memorex TJDFT - Técnico Administrativo - Rodada 04
Memorex TJDFT - Técnico Administrativo - Rodada 04
Memorex TJDFT - Técnico Administrativo - Rodada 04
Parabéns por ter dado esse passo importante na sua preparação, meu amigo(a). Temos
TOTAL certeza de que este material vai te fazer ganhar muitas questões e garantir a sua
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RODADAS já disponíveis, independente da data de compra.
Nesse material focamos também nos temas mais simples e com mais DECOREBA, pois,
muitas vezes, os deixamos de lado e isso pode, infelizmente, custar inúmeras posições no
resultado final.
Portanto, utilize o nosso material com todo o seu esforço, estudando e aprofundando cada
uma das dicas.
Se houver qualquer dúvida, você pode entrar em contato conosco enviando suas dúvidas
para: atendimento@pensarconcursos.com
ÍNDICE
LÍNGUA PORTUGUESA
DICA 01
SINTAXE - ORAÇÕES COORDENADAS
São orações ligadas entre si pelo sentido, mas são sintaticamente INDEPENDENTES.
Classificam-se em:
Assindéticas: sem conjunção.
Ex.: Joana estuda, trabalha, viaja.
Sindéticas: com conjunção.
Ex.: Joana gosta de ficar em casa, como também gosta de passear.
DICA 02
ORAÇÕES COORDENADAS SINDÉTICAS
Aditivas: ideia de soma.
Ex.: e, também, nem, bem como.
Ex.: Eu e minha filha caminhamos no parque e fomos jantar em um belo restaurante.
Adversativas: ideia de oposição.
Ex.: mas, porém, todavia, entretanto.
DICA 03
ORAÇÕES COORDENADAS SINDÉTICAS
Alternativas: ideia de alternância.
Ex.: Ora...ora, ou...ou, quer...quer.
Ex.: Ora você me ama, ora não ama.
Conclusivas: ideia de conclusão.
Ex.: portanto, logo, por isso.
Ex.: Reprovei em todas as cadeiras do 5º semestre, por isso não seremos mais
colegas.
EXPLICATIVAS: ideia de explicação.
Ex.: porque, porquanto, que.
Ex.: Reprovou porque não estudou muito.
DICA 04
ORAÇÕES SUBORDINADAS
Diferentemente das sentenças coordenadas, as orações subordinadas são DEPENDENTES
entre si (uma se subordina a outra).
Ex.: É necessário que todos lavem as mãos.
O que é necessário? Veja que precisa de uma complementação, “que todos lavem as
mãos”. A integração das sentenças é feita por meio da conjunção subordinativa
“que”.
Todos os direitos reservados. proibida cópia, plágio ou comercialização.
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DICA 05
ORAÇÕES REDUZIDAS
INFINITIVO - cantar
GERÚNDIO - cantando
PARTICÍPIO – cantado
Ex.: Esta é a razão por que rezo. → Esta é a razão pela qual rezo.
Por quê:
Também indica MOTIVO ou RAZÃO.
É utilizado no final de perguntas (por que motivo/ por que razão).
DICA 08
USO DOS PORQUÊS
Porque:
Indica EXPLICAÇÃO ou CAUSA.
Por isso, exerce função de conjunção subordinativa causal ou coordenativa
explicativa.
Poderá ser SUBSTITUÍDO por “pois”, “para que” e “uma vez que”.
Ex.: Lara não foi à festa, porque estava doente. → justificativa para Joana não ter
ido à festa.
Escolhemos esta mochila, pois é mais barata. → indica a causa para a escolha da
mochila.
Porquê:
Indica MOTIVO ou RAZÃO.
Aparece acompanhado de um artigo definido (o, os) ou indefinido (um, uns).
“Porquê” pode ser substituído por: o motivo; a causa; a razão.
“Porquê” é um substantivo masculino e pode sofrer flexão em gênero: o porquê, os
porquês.
Ex.: Não me disseram o porquê de tanta tristeza na tarde de segunda-feira.
Não me disseram o motivo de tanta tristeza na tarde de segunda-feira.
DICA 09
HÁ X A
Essas palavras possuem o mesmo som, porém são escritas de maneira diferente e
possuem significados diferentes.
O “HÁ” vem do verbo “haver” e é utilizado quando a oração é sem sujeito, ou seja,
impessoal, e o verbo significa “existir”.
CUIDADO! Mesmo que a frase esteja no plural, o “há” ficará no singular.
Ex.: Há um homem elegante no bar – Existe um homem elegante no bar
Há homens elegantes no bar – Existem homens elegantes no bar
Ainda, o “HÁ” é usado para frases que se referem ao passado.
Ex.: Há anos que não visito minha mãe – Faz anos que não...
“à cem anos” deve ser substituído por “há cem anos”. → CERTO
DICA 10
MAL X MAU
Essas são 2 palavras bem fáceis de confundir na escrita, uma vez que a pronúncia é a
mesma.
Portanto, lembre que, em regra:
O advérbio “mal” é utilizado para indicar que alguma coisa foi feita de modo errado.
Ainda, “mal” pode ser um substantivo quando indicar uma doença, uma maldade, por
exemplo (O mal do homem é a vingança). Também, “mal” pode significar uma
conjunção temporal (com o mesmo sentido de “assim que”).
O adjetivo “mau” é utilizado para indicar que algo é ruim ou maldoso. Ex.: Os maus
pensamentos não nos fazem bem.
DICA 11
SE NÃO X SENÃO
Essas palavras têm som idêntico, mas a escrita e significado são diferentes.
O SENÃO poderá ser usado quando tiver o significado de:
MAS SIM: O anel não era de ouro, senão de prata.
CASO CONTRÁRIO: Devo trabalhar, senão venderei o carro.
EXCETO: Todos, senão meus irmãos, podiam entrar na festa.
Já, o SE NÃO, é uma conjunção condicional e quando está junto com o advérbio “não”
poderá ser utilizada quando tiver o significado de:
CASO NÃO: Se não for possível sair hoje, avise seu chefe.
QUANDO NÃO: Havia duas pessoas no parque brincando, se não três.
DICA 12
ACENTUAÇÃO GRÁFICA – OXÍTONAS
As palavras são oxítonas porque têm a sua última sílaba tônica. Há as seguintes
regras:
TOME NOTA: Palavras como “coração” e “sabão” são oxítonas não acentuadas,
pois o til (~) não é um acento.
DICA 13
PAROXÍTONAS
As palavras são paroxítonas porque têm a sua penúltima sílaba tônica. Há as
seguintes regras:
REGRAS PAROXÍTONAS
REGRAS PAROXÍTONAS
DICA 14
PAROXÍTONAS
Com o Novo Acordo Ortográfico foram abolidos:
O acento agudo na vogal i e na vogal u quando precedidas de ditongos.
Ex.: Feiura
O acento agudo nos ditongos abertos oi e ei.
CUIDADO! Nas palavras oxítonas, ainda há o acento agudo, como em: herói, papéis.
Ex.: heroico, joia, paranoia, jiboia.
O acento circunflexo nos encontros oo e ee.
Ex.: abençoo, voo, enjoo, leem, creem.
DICA 15
PROPAROXÍTONA
As palavras são proparoxítonas porque têm a sua antepenúltima sílaba tônica.
TODAS AS PROPAROXÍTONAS SÃO ACENTUADAS!
EXEMPLOS
Acadêmico (a-ca-dê-mi-co)
Acústica (a-cús-ti-ca)
Círculo (cír-cu-lo)
Décimo (dé-ci-mo)
Elétrico (e-lé-tri-co)
Fósforo (fós-fo-ro)
Ginástica (gi-nás-ti-ca)
Ínterim (ín-te-rim)
Lâmpada (lâm-pa-da)
Míope (mí-o-pe)
Plástico (plás-ti-co)
Próxima (pró-xi-ma)
DICA 16
FALSA PROPAROXÍTONA
Muitas vezes há dúvida sobre uma palavra ser paroxítona terminada em ditongo oral
crescente ou proparoxítona. Exemplos de palavras paroxítonas: his-tó-ria, ar-má-rio,
á-rea, tê-nue. São ditongos orais crescentes.
Por outro lado, essas palavras podem ser interpretadas como proparoxítona (em última
instância).
Ex.: his-tó-ri-a, ar-má-ri-o, á-re-a, tê-nu-e.
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ATENÇÃO!
DICA 17
REESCRITA DE FRASES – SUBSTITUIÇÃO
Voz verbal:
Ex.: Pode-se visualizar isso.
Isso pode ser visualizado.
Antônimos:
Ex.: O cachorro estava desanimado.
O cachorro não estava animado.
Sinônimos:
Ex.: Muitas meninas moram naquela casa.
Várias gurias residem naquele domicílio.
Gurias = muito falado no Estado do RS.
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DICA 18
SUBSTITUIÇÃO E DESLOCAMENTO
Tempo verbal:
Ex.: Em 1945 ocorreu o fim da Segunda Guerra Mundial.
Em 1945 ocorre o fim da Segunda Guerra Mundial.
Tempo composto:
Ex.: Estudara tanto que passou na prova.
Tinha estudado tanto que passou na prova.
Discurso:
Ex.: Nós viajaremos amanhã. (DIRETO)
Eles disseram que viajariam no dia seguinte. (INDIRETO)
Reescrita de frases por deslocamento: A banca FGV cobra esse assunto deslocando
algum vocábulo da frase e perguntando se essa mudança altera ou não o sentido
original da frase.
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Paralelismo são expressões dentro de uma oração que possuem uma estrutura
paralela. Portanto, existe paralelismo quando há harmonia, lógica e sentido entre as
diferentes partes da oração e do texto.
Veja o exemplo a seguir: “Sinta-se linda. Sinta-se amada” → Veja que em cada
oração há um verbo no imperativo, qual seja: “sinta-se”. HÁ ESTRUTURA PARALELA!
DICA 20
PARALELISMO SINTÁTICO
PARALELISMO SINTÁTICO
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SEM PARALELISMO SINTÁTICO: Escrevi meu artigo científico com base no livro
de Direito e da apostila de Antropologia.
COM PARALELISMO SINTÁTICO: O atleta americano vencedor da maratona foi
seguido pelo atleta cubano e pelo atleta venezuelano.
SEM PARALELISMO SINTÁTICO: O atleta americano vencedor da maratona foi
seguido pelo atleta cubano e do atleta venezuelano.
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ÉTICA
DICA 21
ADVOCACIA JUDICIAL OU ADMINISTRATIVA
É vedado ao servidor, sem que haja qualquer prejuízo das demais obrigações legais e
Regulamentares exercer advocacia judicial ou administrativa. E mais: É também proibido
prestar consultoria técnica ou qualquer tipo de serviço a terceiro, pessoa física ou jurídica,
ligada direta ou indiretamente ao processo judicial ou administrativo, bem como a
empresa licitante ou que preste serviços ao Tribunal. Lembrando sempre que esta
vedação não está apenas no Código de Ética dos Servidores do TJDFT, mas também no
próprio Estatuto da OAB, no art. 31, inciso I:
São impedidos de exercer a advocacia:
a) os servidores da administração direta, indireta e fundacional, contra a Fazenda
Pública que os remunere ou à qual seja vinculada a entidade empregadora;
DICA 22
IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA- INFORMAÇÕES PRELIMINARES
Os agentes públicos podem realizar a prática condutas violadoras do Direito, no exercício
das funções estatais, e estas condutas serão capazes de lhe imputar muitas formas de
punição. E aí vemos a chamada Improbidade Administrativa. De uma forma bem
simplificada, a improbidade administrativa é uma conduta inadequada, que é praticada
por agentes públicos ou outros envolvidos, que esta conduta venha a causar danos à
administração pública. Ela está prevista na Lei n. 8.429/1992, que é mais conhecida como
Lei de Improbidade Administrativa (LIA).
Mas a improbidade administrativa é crime? Não, e isto é algo que merece muito sua
atenção. A improbidade, em si, não é crime. A Lei 8.429/92, Lei da Improbidade
Administrativa, não tem natureza penal, logo, não há crime. Também é comum
algumas pessoas confundirem a improbidade administrativa com a corrupção. São
institutos diferentes:
Improbidade administrativa: De natureza cível.
Corrupção: É crime, que é bem especificado pelo Código Penal. Os tipos de corrupção
são: A corrupção ativa, a corrupção passiva e a corrupção de menores.
Não confunda improbidade administrativa com crime contra a administração. A
improbidade administrativa é de natureza civil, já os crimes contra a administração
pública são do âmbito penal.
Então a pessoa que comete a improbidade não é punida? De forma alguma. O art. 37
da CF/88, as penas para quem pratica improbidade administrativa podem ser:
perda dos bens ou valores acrescidos indevidamente ao patrimônio;
devolução integral dos bens ou dinheiro;
pagamento de multa;
suspensão dos direitos políticos;
perda da função pública e
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Qualquer agente
SUJEITO
público, servidor
ATIVO
ou não
SUJEITO
PASSIVO Entidades para cuja criação ou custeio o erário
haja concorrido ou concorra com menos de 50%
do patrimônio ou da receita anual.
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DICA 24
IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA QUE IMPORTA ENRIQUECIMENTO ILÍCITO
Antes de qualquer, há na Lei de Improbidade Administrativa um rol, do art. 9° ao 11,
de formas de improbidade. Lembrando sempre que este rol é exemplificativo. Suas
possibilidades são as seguintes:
receber, para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou qualquer outra
vantagem econômica, direta ou indireta, a título de comissão, percentagem, gratificação
ou presente de quem tenha interesse, direto ou indireto, que possa ser atingido ou
amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público;
perceber vantagem econômica, direta ou indireta, para facilitar a aquisição, permuta ou
locação de bem móvel ou imóvel, ou a contratação de serviços pelas entidades referidas
no art. 1° por preço superior ao valor de mercado;
perceber vantagem econômica, direta ou indireta, para facilitar a alienação, permuta ou
locação de bem público ou o fornecimento de serviço por ente estatal por preço inferior ao
valor de mercado;
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DICA 25
O CONCEITO DE ENRIQUECIMENTO ILÍCITO DENTRO DA IMPROBIDADE
ADMINISTRATIVA
A ideia do enriquecimento ilícito parece muito abrangente, e quando se estuda a
improbidade administrativa é de suma importância saber o que é, de fato um
enriquecimento ilícito. Antes de tudo, cuidado para não confundir o enriquecimento ilícito
com o enriquecimento sem causa.
São institutos distintos:
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DICA 28
IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA: OMISSÕES
O direito não é uma matéria exata. Logo, o que acontece em casos aonde há uma
divergência jurisprudencial? Haverá a configuração de improbidade administrativa? A Lei
14.230/21 traz uma disposição a respeito disto:
§ 8º Não configura improbidade a ação ou omissão decorrente de divergência
interpretativa da lei, baseada em jurisprudência, ainda que não pacificada, mesmo que
não venha a ser posteriormente prevalecente nas decisões dos órgãos de controle ou dos
tribunais do Poder Judiciário.”
A Lei 14.230/21 trouxe uma série de mudanças, e uma delas refere-se à possibilidade
de aplicar as disposições da LIA para colaboradores de pessoa jurídica de direito privado.
Vejamos a mudança trazida:
Lei 14.230/21:
“Art. 3º As disposições desta Lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não
sendo agente público, induza ou concorra dolosamente para a prática do ato de
improbidade.
§ 1º Os sócios, os cotistas, os diretores e os colaboradores de pessoa jurídica de direito
privado NÃO respondem pelo ato de improbidade que venha a ser imputado à pessoa
jurídica, SALVO se, comprovadamente, houver participação e benefícios diretos, caso em
que responderão nos limites da sua participação.”
DICA 30
DIFERENÇA ENTRE A AÇÃO POPULAR E A AÇÃO DE IMPROBIDADE
Como já fica bastante claro no título desta dica que a ação popular e a ação de
improbidade são distintas entre si, sendo esta motivada em somente uma conduta lesiva.
Logo, a ação popular poderá apenas ser proposta por uma pessoa física que esteja em
pleno gozo de direitos políticos, e mais: Neste caso, a sentença causa a anulação do ato
lesivo à moralidade, bem como a condenação do réu ao pagamento de perdas e danos.
Já a ação de improbidade administrativa só pode ser proposta pelo Ministério Público e
haverá os efeitos possíveis da sentença:
multa civil;
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REGIMENTO INTERNO
DICA 31
DOS SERVIÇOS E DO PROCESSO JUDICIAL - DISPOSIÇÕES GERAIS
Os autos serão registrados no protocolo do Tribunal no dia de sua ENTRADA.
O registro obedecerá à numeração única de processos no âmbito do Poder Judiciário,
observada a ordem de recebimento, RESSALVADOS os feitos em que haja pedido de
liminar ou que exijam urgência, os quais terão preferência na autuação.
Sujeitam-se a PREPARO:
a ação rescisória;
a reclamação;
o mandado de segurança;
a medida cautelar;
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A cobrança será feita de acordo com a Tabela do Regimento de Custas das Serventias
Judiciais e dos Serviços Notariais e de Registro
revisão criminal.
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manual ou eletronicamente
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DICA 45
DOS MANDADOS
O diretor de secretaria adotará, como regra, a via postal para a comunicação dos atos
processuais, utilizando-se do oficial de justiça, exclusivamente, nos casos previstos em
lei.
Frustrada a citação ou intimação por via postal, o mandado será destacado do envelope
para cumprimento por oficial de justiça.
DICA 46
DOS MANDADOS
Os mandados de prisão civil serão expedidos com validade de 1 ano e renovados ao fim
desse prazo, se ainda não cumprida a ordem judicial.
Nos mandados que possam exigir apoio policial deverá constar a expressão “em caso de
necessidade, requisite-se reforço policial”.
Os mandados deverão ser entregues na unidade de distribuição de mandados das 12h às
18h, salvo aqueles que se destinarem ao cumprimento de medidas urgentes, os quais
serão recebidos até as 19h30.
DICA 47
DOS DEPÓSITOS JUDICIAIS E DOS ALVARÁS DE LEVANTAMENTO DE VALORES
Os valores decorrentes de depósitos judiciais serão levantados mediante ALVARÁ
JUDICIAL.
O alvará deverá ser expedido, obrigatoriamente, por meio do sistema informatizado,
podendo ser substituído pela transferência eletrônica do valor depositado em conta
corrente vinculada ao juízo para outra indicada pelo exequente.
A instituição bancária dispõe de até 24 horas, contadas da apresentação do alvará, para a
liberação do valor em favor do beneficiário.
da parte ou
do advogado que detiver procuração válida nos autos com poderes expressos para
receber e dar quitação, ou
em nome de ambos.
DICA 48
DAS CERTIDÕES, DOS OFÍCIOS, DOS ALVARÁS E DOS DEMAIS DOCUMENTOS
As correspondências concernentes a processos com réu preso serão remetidas pelo meio
mais rápido e seguro, apondo-se carimbo com a palavra URGENTE, tanto no expediente
quanto no envelope.
As certidões serão expedidas sem rasuras e com inutilização dos espaços não
aproveitados, no prazo máximo de 5 dias, salvo motivo justificado.
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ATENÇÃO!
O nome do requerente constará das certidões. O nome da vítima não poderá constar
das certidões e dos documentos referentes a informações sobre o andamento de
processos criminais.
DICA 49
DOS DOCUMENTOS E DOS FEITOS SOB SIGILO OU EM SEGREDO DE JUSTIÇA
A consulta dos autos na secretaria da vara poderá ser realizada pelas partes, os
estagiários, os interessados e os advogados, mesmo sem procuração nos autos.
ATENÇÃO!
Quaisquer autos de processos poderão ser consultados, com exceção dos processos que
tramitarem em segredo de justiça ou sob sigilo, que terão a consulta restrita:
às partes, e
seus advogados.
27
Das intimações dos despachos e decisões proferidos em processos distribuídos por meio
eletrônico constará:
o conteúdo,
ATENÇÃO!
Quando, por motivo técnico, for inviável o uso do meio eletrônico para a realização
de citação, intimação ou notificação, ou nas hipóteses de ausência de representação
da parte por advogados, esses atos processuais poderão ser praticados SEGUNDO
AS REGRAS ORDINÁRIAS, mediante digitalização e posterior destruição do
documento físico.
DICA 54
DA PRÁTICA E DA COMUNICAÇÃO DOS ATOS PROCESSUAIS
Serão publicadas no Diário da Justiça Eletrônico as citações, intimações e notificações
de processos em tramitação no sistema PJe.
As instituições que gozam de prerrogativa de intimação pessoal serão intimadas através
do próprio sistema PJe, dispensada a publicação no Diário da Justiça Eletrônico se não
houver partes ou interessados que, por outro modo, devam ser intimados.
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ATENÇÃO!
DICA 55
DA PRÁTICA E DA COMUNICAÇÃO DOS ATOS PROCESSUAIS
As atas e termos de audiência e de oitiva de testemunhas poderão ser assinados
digitalmente apenas pelo PRESIDENTE DO ATO, assim como o documento digital, no
caso de gravações audiovisuais de audiência, os quais passarão a integrar os autos
digitais, mediante registro em termo.
Os demais participantes da audiência que possuam assinatura digital poderão assinar os
termos e as atas.
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Nepotismo e corrupção
DICA 57
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA BUROCRÁTICA
A Administração Burocrática foi adotada para substituir a Administração Patrimonialista,
que definiu as monarquias absolutas, na qual o patrimônio público e o privado eram
confundidos. Nesse tipo de administração, o Estado era entendido como propriedade do
rei. Dessa forma, a Burocracia configurou-se como uma forma de organização humana
Todos os direitos reservados. proibida cópia, plágio ou comercialização.
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30
A partir de 1930
Procedimentos inflexíveis
Impessoalidade
DICA 58
CARACTERÍSTICAS DA BUROCRÁCIA POR MAX WEBER
Hierarquia de autoridade.
Especialização da administração.
Profissionalismo;
Hierarquia Funcional;
Impessoalidade;
Formalismo;
Poder racional-legal.
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DESVANTAGENS
Autoritarismo;
Apego às rotinas.
DICA 60
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA GERENCIAL
A Administração Pública Gerencial emerge na segunda metade do século XX, como
resposta, de um lado, à expansão das funções econômicas e sociais do Estado, e, de
outro, ao desenvolvimento tecnológico e à globalização da economia mundial, uma vez
que ambos deixaram à mostra os problemas associados à adoção do modelo anterior.
A eficiência da administração pública – a necessidade de reduzir custos e aumentar a
qualidade dos serviços, tendo o cidadão como beneficiário – torna-se então essencial. A
reforma do aparelho do Estado passa a ser orientada predominantemente pelos valores da
eficiência e qualidade na prestação de serviços públicos e pelo desenvolvimento de uma
cultura gerencial nas organizações.
O foco deixa de ser o controle de processos e passa a ser o controle dos resultados.
32
DICA 61
CARACTERISTICAS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA GERENCIAL
Descentralização
Participação social
Transparência e eficiência
33
DICA 62
EFICIÊNCIA
Eficiência é quando algo é realizado da melhor maneira possível, ou seja, com menos
desperdício ou em menor tempo – método ou modo certo de fazer as coisas. A eficiência é
a dimensão do desempenho expressa pela relação do processo envolvido, seu meio, seu
método, seu procedimento. Assim, possui foco interno e se refere à realização de algo
com o mínimo de esforço, custo ou desperdício.
ATENÇÃO!
A eficiência não é simplesmente reduzir custos, mas sim a melhor relação entre esses
custos e o que se quer produzir.
DICA 63
EFICÁCIA
Já a eficácia é a dimensão do desempenho expressa pelo alcance dos objetivos ou metas,
independentemente dos processos ou dos custos implicados. Possui foco externo e refere-
se aos resultados, metas e objetivos. Eficácia é quando um projeto/produto/pessoa atinge
o objetivo ou a meta.
34
DICA 64
EFETIVIDADE
A efetividade é a dimensão do desempenho que representa a relação entre os resultados
alcançados e as transformações ocorridas, ou seja, grau de qualidade do resultado. Possui
foco externo e refere-se aos impactos. É a capacidade de fazer uma coisa (eficácia) da
melhor maneira possível (eficiência). Por fim, efetividade são os impactos gerados pelos
produtos, serviços, processos ou projetos.
ATENÇÃO!
DICA 65
O PARADIGMA DO CLIENTE NA GESTÃO PÚBLICA
Entendendo que, na gestão privada, o conceito de qualidade tem foco na satisfação do
cliente, e que, porém, na gestão pública a ideia do conceito de qualidade prioriza a
satisfação das necessidades e das expectativas do usuário-cidadão. Isso significa dizer
que, se o usuário-cidadão está satisfeito, tem-se um bom indicador de que os serviços
prestados pelo Estado possuem qualidade; da mesma forma, se o usuário-cidadão não
está satisfeito, temos um indicativo de que os serviços precisam ser melhorados. Logo, a
aplicação dos princípios da qualidade na área pública tem como objetivo final a melhoria
da qualidade de vida da população.
O termo “paradigma” corresponde a algo que serve de modelo e de exemplo para
determinada situação. Portanto, é possível chegar à conclusão de que o paradigma do
cliente na gestão pública refere-se à focalização da ação do Estado no cidadão.
DICA 66
GESTÃO POR RESULTADOS
35
DICA 67
AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO OU RESULTADOS
Sabendo que não existe gestão por resultados sem avaliação de desempenho. A gestão do
desempenho constitui um conjunto de ações que buscam definir o conjunto de resultados
a serem alcançados e os esforços e capacidades necessários para seu alcance, incluindo-
se a definição de mecanismos de alinhamento de estruturas implementadoras e de
sistemática de monitoramento e avaliação.
Assim, a excelência nos serviços públicos busca garantir a qualidade do serviço público
aos cidadãos. Logo, a gestão pública orientada para os resultados requer avaliações de
opinião do público para se saber se os serviços estão satisfazendo as demandas e as
necessidades de seus usuários.
DICA 68
O PROCESSO AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO OU RESULTADOS
DICA 69
INDICADORES DE GESTÃO
Avaliar nada mais é que medir o desempenho. E acordo com o Guia Referencial para
Medição de Desempenho e Manual para Construção de Indicadores (GESPÚBLICA),
indicadores são instrumentos de gestão essenciais nas atividades de monitoramento e
avaliação das organizações, assim como seus projetos, programas e políticas, pois
permitem acompanhar o alcance das metas, identificar avanços, melhorias de qualidade,
correção de problemas, necessidades de mudança etc.
Assim sendo, pode-se dizer que os indicadores possuem, minimamente, duas funções
básicas:
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dar caráter valorativo, que consiste em analisar as informações presentes com base nas
anteriores de forma a realizar proposições valorativas.
Dessa forma, os indicadores servem para:
37
DICA BÔNUS
INDICADORES DE GESTÃO – DIMENSÃO DE ESFORÇO
38
DIREITO CONSTITUCIONAL
DICA 71
DIREITOS POLÍTICOS NEGATIVOS
Os direitos políticos negativos referem-se às inelegibilidades, condições específicas
que impedem o registro da candidatura.
A inelegibilidade pode ser absoluta ou relativa.
A inelegibilidade absoluta se refere à condição da pessoa e aplica-se apenas para os
ANALFABETOS e INALISTÁVEIS (estrangeiros e conscritos).
A inelegibilidade relativa está relacionada ao cargo ocupado.
São hipóteses:
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DICA 73
DIREITOS POLÍTICOS NEGATIVOS – INELEGIBILIDADE EM RAZÃO DO
PARENTESCO
Essa espécie de inelegibilidade relativa, quanto ao parentesco, também somente se
aplica aos cargos de Chefe do Executivo.
Dispõe o art. 14, §7º, da CF que “São inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o
cônjuge e os parentes consanguíneos ou afins, até o segundo grau ou por
adoção, do Presidente da República, de Governador de Estado ou Território, do Distrito
Federal, de Prefeito ou de quem os haja substituído dentro dos seis meses anteriores ao
pleito, salvo se já titular de mandato eletivo e candidato à reeleição.”
Suponha que o filho do Governador do estado A queira concorrer às próximas eleições
para o cargo de deputado estadual do estado A. Caso o Governador esteja exercendo o
seu mandato, o filho do Governador não poderá se candidatar ao cargo de deputado
estadual daquele mesmo estado.
Exceções:
Os militares alistáveis, que não estão conscritos, são elegíveis, atendidas as seguintes
condições:
Militar com mais de dez anos de serviço, será agregado pela autoridade superior
e, se eleito, passará automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade.
DICA 75
DIREITOS POLÍTICOS – PERDA E SUSPENSÃO
É vedada a cassação dos direitos políticos, contudo é possível a perda ou suspensão
(art. 15, da CF).
PERDA SUSPENSÃO
40
DICA 76
PARTIDOS POLÍTICOS - DISPOSIÇÕES GERAIS
A Constituição Federal dispõe sobre os partidos políticos no art. 17. Vejamos algumas
das regras mais importantes:
Vigora o Princípio da LIBERDADE DE ORGANIZAÇÃO PARTIDÁRIA, pois é livre a
criação, fusão, incorporação e extinção de partidos políticos.
Essa liberdade, contudo, é mitigada. Devem ser respeitadas a soberania nacional, o
regime democrático, o pluripartidarismo, os direitos fundamentais da pessoa
humana.
Não confundir o PLURIPARTIDARISMO, com o FUNDAMENTO DA REPÚBLICA (art.
1º, da CF) PLURALISMO POLÍTICO.
caráter nacional;
ATENÇÃO!
Dispõe ainda o art. 17, §5º, da CF - Ao eleito por partido que não preencher os requisitos
previstos no § 3º deste artigo é assegurado o mandato e facultada a filiação, sem perda
Todos os direitos reservados. proibida cópia, plágio ou comercialização.
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do mandato, a outro partido que os tenha atingido, não sendo essa filiação considerada
para fins de distribuição dos recursos do fundo partidário e de acesso gratuito ao tempo
de rádio e de televisão.
JURISPRUDÊNCIA
DICA 77
CLÁUSULA DE BARREIRA
Art. 17, §3º “Somente terão direito a recursos do FUNDO PARTIDÁRIO e ACESSO
GRATUITO AO RÁDIO E À TELEVISÃO, na forma da lei, os partidos políticos que
alternativamente:
obtiverem, nas eleições para a Câmara dos Deputados, no mínimo, 3% (três por
cento) dos votos válidos, distribuídos em pelo menos um terço das unidades da
Federação, com um mínimo de 2% (dois por cento) dos votos válidos em cada uma
delas; ou
ATENÇÃO!
Essa rígida “cláusula de barreira”, contudo, somente será aplicada a partir das
eleições de 2030, prescrevendo a EC n. 97/2017 regras de transição.
CURIOSIDADE:
obtiverem, nas eleições para a Câmara dos Deputados, no mínimo, 1,5% dos
votos válidos, distribuídos em pelo menos 1/3 das unidades da Federação, com
um mínimo de 1% dos votos válidos em cada uma delas;
b) tiverem elegido pelo menos 9 Deputados Federais distribuídos em pelo menos
1/3 das unidades da Federação;
42
obtiverem, nas eleições para a Câmara dos Deputados, no mínimo, 2% dos votos
válidos, distribuídos em pelo menos 1/3 das unidades da Federação, com um
mínimo de 1% dos votos válidos em cada uma delas;
b) tiverem elegido pelo menos 11 Deputados Federais distribuídos em pelo menos
1/3 das unidades da Federação;
obtiverem, nas eleições para a Câmara dos Deputados, no mínimo, 2,5% dos
votos válidos, distribuídos em pelo menos 1/3 das unidades da Federação, com
um mínimo de 1,5% dos votos válidos em cada uma delas;
DICA 78
COLIGAÇÕES PARTIDÁRIAS
Os partidos políticos apresentam liberdade para definir sua estrutura interna, bem como
para realização das coligações partidárias.
A CF dispõe que: Art. 17, § 1º “É assegurada aos partidos políticos autonomia para
definir sua estrutura interna e estabelecer regras sobre escolha, formação e duração
de seus órgãos permanentes e provisórios e sobre sua organização e funcionamento e
para adotar os critérios de escolha e o regime de suas coligações nas eleições
majoritárias, VEDADA a sua celebração nas eleições proporcionais, sem
obrigatoriedade de vinculação entre as candidaturas em âmbito nacional,
estadual, distrital ou municipal, devendo seus estatutos estabelecer normas de
disciplina e fidelidade partidária.”
Essa vedação direciona-se expressamente e com exclusividade às eleições que são
regidas pelo sistema proporcional, mantida a sua faculdade para o sistema
majoritário. O sistema proporcional é o estabelecido para a eleição de deputados
federais, estaduais, distritais e vereadores, enquanto o majoritário é o adotado nas
eleições para Presidente da República, Governadores de Estados e do DF, Prefeitos e
Senadores da República.
CURIOSIDADE:
Os partidos políticos serão beneficiados pela imunidade tributária prevista no art.
150, VI, “c”, da CF, nos seguintes termos: “Sem prejuízo de outras garantias
asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos
Municípios, instituir imposto sobre o patrimônio, renda ou serviços dos partidos
políticos, inclusive suas fundações”.
Por fim, vale ressaltar a promulgação da EC 111/2021, ocorrida no dia 28 de setembro
de 2021. EM REGRA, os editais não cobram alterações legislativas ocorridas após a
publicação do edital. MAS FICA O REGISTRO DA INCLUSÃO DO §6º NO ART. 17
DA CF:
§6º Os Deputados Federais, os Deputados Estaduais, os Deputados Distritais e os
Vereadores que se desligarem do partido pelo qual tenham sido eleitos perderão o
mandato, salvo nos casos de anuência do partido ou de outras hipóteses de justa causa
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43
DICA 79
ORGANIZAÇÃO DO ESTADO
FORMAS DE GOVERNO
MONARQUIA REPÚBLICA
Irresponsabilidade; Responsabilidade;
Hereditariedade; Eletividade;
SISTEMA DE GOVERNO
PRESIDENCIALISMO PARLAMENTARISMO
FORMAS DE ESTADO
44
DICA 80
ORGANIZAÇÃO POLÍTICO-ADMINISTRATIVA
A República Federativa do Brasil compreende a União, Estados, DF e Municípios.
A CF adotou o que a doutrina denomina de Federalismo de 3º GRAU, pois além das
esferas Federal e Estadual, reconheceu os Municípios como integrantes da Federação.
A União, estados, DF e Municípios são autônomos, o que significa que são dotados de
autoadministração, auto-organização e autogoverno.
Auto-organização corresponde a capacidade de o estado se organizar conforme a
edição da Constituição estadual e das leis estaduais.
45
Permitir, nos casos previstos em lei complementar, que forças estrangeiras transitem
pelo território nacional ou nele permaneçam temporariamente;
Decretar o estado de sítio, o estado de defesa e a intervenção federal;
Emitir moeda;
Conceder anistia;
toda atividade nuclear em território nacional somente será admitida para fins
pacíficos e mediante aprovação do Congresso Nacional;
46
C Civil
A Agrário
P Penal
A Aeronáutico
C Comercial
E Eleitoral
T Trabalho
E Espacial
P Processual
M Marítimo
Desapropriação;
Serviço postal;
Trânsito e transporte;
Populações indígenas;
47
Seguridade social;
Registros públicos;
Propaganda comercial.
DICA 85
DELEGAÇÃO PARA OS ESTADOS
A Competência privativa da União relaciona-se a matéria legislativa e, diferentemente da
competência exclusiva, admite delegação.
Essa delegação será feita apenas para os Estados e DF, na sua competência legislativa
estadual.
A delegação deve ser feita por lei complementar.
A delegação não pode ser feita de forma genérica. Os estados somente poderão legislar
sobre questões específicas.
DICA BÔNUS
COMPETÊNCIA COMUM
A competência comum se relaciona com matérias administrativas e são compartilhadas
entre todos os entes federativos (União, estados, DF e municípios).
48
DIREITO ADMINISTRATIVO
DICA 86
ENRIQUECIMENTO ILÍCITO – SANÇÕES
É necessário que você vá para sua prova sabendo quais as sanções aplicáveis em caso
de conduta ímproba decorrente de ato que gera enriquecimento ilícito. Pensando
nisso, fizemos esse quadrinho esquemático para você.
Veja só:
DICA 87
RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO: CONCEITO
Também chamada de responsabilidade extracontratual.
É a responsabilidade do Estado em indenizar o particular, quando possuir responsabilidade
pela ação de agente que causou um dano ao particular.
TEORIA DO RISCO
A Teoria do Risco Integral é a situação na qual o Estado responde por qualquer
prejuízo causado a terceiros, ainda que não tenha sido o responsável, não podendo
invocar em sua defesa as excludentes de responsabilidade.
A Teoria do Risco Administrativo é aquele na qual o Estado só responde por prejuízos
que tiver ocasionado a terceiros, podendo sua responsabilidade ser afastada nas
hipóteses de aplicação de excludentes de responsabilidade.
49
DICA 88
RESPONSABILIDADE OBJETIVA
A responsabilidade civil do Estado é objetiva, conforme prescrito no artigo 37, § 6º da
CF/88.
Pela responsabilidade objetiva, o Estado responderá independentemente de dolo ou
culpa, quando o particular sofrer dano.
A regra é a responsabilidade objetiva, porém, quando o ato for por omissão, a
responsabilidade será subjetiva.
DICA 89
ATOS COMISSIVOS
Para os atos comissivos (ação) o Estado responderá de acordo com a Responsabilidade
Objetiva, ou seja, independentemente da demonstração de dolo ou culpa.
ATOS OMISSIVOS
Entende-se que, quando o Estado é omisso no seu dever de agir, deverá reparar o
prejuízo causado.
Nos casos omissivos a responsabilidade será subjetiva, sendo necessária demonstrar a
omissão (culpa).
DICA 90
RESPONSABILIDADE CIVIL POR ATO LEGISLATIVO
Em regra, não cabe indenização.
Exceção:
Leis inconstitucionais;
Em regra: o Estado responde de forma objetiva pela morte de detento. Isso porque
houve inobservância de seu dever específico de proteção previsto no art. 5º, inciso XLIX,
da CF/88.
Exceção: o Estado poderá ser dispensado de indenizar se ele conseguir provar que a
morte do detento não podia ser evitada. Neste caso, rompe-se o nexo de causalidade
entre o resultado morte e a omissão estatal.
50
INOPORTUNOS são os atos que, em que pese não serem ilegais, se tornaram
inoportunos ou inconvenientes, tendo a Administração a prerrogativa de revogar os
que entender se enquadrarem em tais características.
Os fundamentos acima estão consolidados pelo STF, nas Súmulas 346 e 473:
Súmula 346 STF – A Administração Pública pode declarar a nulidade dos seus
próprios atos.
Súmula 473 STF – A Administração pode anular seus próprios atos, quando
eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-
los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e
ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.
51
DICA 93
ANULAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
ANULAÇÃO tem como fundamento a ilegalidade do ato, sendo realizada pela própria
Administração ou pelo Poder Judiciário.
A anulação acarreta efeito ex tunc (retroage à situação original), eliminando, por
consequência, todos os atos gerados pelo ato durante sua vigência.
Não possibilita, em regra, a invocação de direitos adquiridos, em razão da ilegalidade
apresentada, com exceção dos que constituíram direitos de boa-fé.
O prazo (decadencial) que a Administração possuí para anulação dos seus atos é de 5
anos, conforme prescrito no artigo 54 da Lei nº 9.784/99.
Se praticado o ato com má-fé, o prazo de 5 anos não se aplica.
DICA 94
REVOGAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
REVOGAÇÃO tem como fundamento a conveniência e oportunidade, não se tratando
de retirada do ato em razão de ilegalidade.
A revogação acarreta efeito ex nunc, ou seja, a partir da revogação, sendo mantidos os
direitos adquiridos em respeito ao Princípio da Segurança Jurídica.
Não há prazo para revogação, podendo ocorrer a qualquer momento, conforme o
interesse público assim se apresente.
Alguns atos não podem ser revogados, quais sejam, aqueles que já se consumaram.
ANULAÇÃO REVOGAÇÃO
52
DICA 95
REQUISITOS DE VALIDADE DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
CO-FI-FO-MO-OB
(CO)Competência, (FI)Finalidade, (FO) Forma, (MO) Motivo e (OB) Objetivo
COMPETÊNCIA OU SUJEITO
É o poder atribuído ao agente público, ou seja, atribuição para praticar o ato.
A competência resulta e é delimitada pela lei.
Ex.: competência para aplicar multas tributárias é do auditor fiscal, não do técnico da
Receita Federal.
COMPETÊNCIA - CARACTERÍSTICAS
Inderrogável: A competência não pode ser transferida por simples vontade das
partes.
VÍCIOS DE COMPETÊNCIA
Excesso de Poder ocorre quando o agente público, embora competente, se excede no
exercício de suas atribuições.
Usurpação de Função: Quando uma pessoa se apropria de uma função para praticar
atos inerentes a essa função. A pessoa se apodera da função sem ter sido investida
legalmente nela.
Ex.: Um irmão gêmeo de um servidor toma seu lugar e pratica um ato administrativo.
Agente Putativo ocorre quando uma pessoa é irregularmente investida na função
pública.
Ex.: fraude num concurso público, com vazamento de gabarito, beneficiando o infrator
com a aprovação no concurso.
DICA 96
FINALIDADE
É o objetivo almejado com a prática do ato administrativo, lembrando que o objetivo
deve ser sempre voltado para satisfazer o interesse público.
A finalidade é definida em lei, não havendo liberdade para o agente praticar o ato.
53
FORMA
É como o ato se materializa, ou seja, é a manifestação de vontade sendo concretizada.
É como o ato vem ao mundo.
Pode ser escrito (regra), verbal ou sons.
Ex.: emissão de carteira de motorista para quem se habilita – o ato administrativo vem
ao mundo através da emissão do documento (carteira de motorista).
DICA 97
MOTIVO
É a situação de fato ou de direito que autoriza a prática do ato administrativo.
A situação de fato é o acontecimento que gera a expedição do ato administrativo.
OBJETO
É o efeito prático pretendido com o ato administrativo. É aquilo que o ato produz, o seu
resultado.
Ex.: realização de concurso público pelo prazo de 2 anos, prorrogável por igual
período. O administrador, utilizando do juízo de conveniência e oportunidade decidirá
se prorrogará ou não o concurso.
O ato discricionário é passível de controle pelo Poder Judiciário, não podendo o
Judiciário analisar o mérito (conveniência e oportunidade), mas sim analisar sua
legalidade.
54
Imperatividade;
Autoexecutoriedade.
PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE
Os atos administrativos nascem com presunção de que são legítimos, ou seja, que estão
de acordo com a lei.
Essa presunção decorre do princípio da legalidade, haja vista que o agente somente
pode fazer aquilo que a lei permite. Assim, se praticou o ato, presume-se que o este está
de acordo com a lei.
A presunção de legitimidade é relativa, podendo ser provado o contrário.
IMPERATIVIDADE
A imperatividade é o Poder que tem a Administração de impor o ato ao administrado,
concorde ou não.
É um atributo que não está presente em todos os atos, pois alguns deles não
necessitam.
Ex.: atestados e licença não necessitam, pois são atos apenas enunciativos.
Vale destacar que esse atributo é fundamental para a efetividade do ato, pois
necessária a força imperativa do ato para que o mesmo se concretize.
AUTOEXECUTORIEDADE
O ato administrativo, para sua execução, independe de ordem judicial.
Por possuir presunção de legitimidade, não há necessidade de exame prévio pelo Poder
Judiciário.
Vale destacar que não é necessário o prévio exame pelo Poder Judiciário, mas pode
ocorrer seu controle.
DICA 100
FORMAÇÃO
55
Ato Composto: São os que resultam da vontade única de um órgão ou agente, mas
que depende da aprovação de outro órgão para produzir efeitos.
56
DIREITO CIVIL
DICA 101
DOMICÍLIO – DOMICÍLIO DA PESSOA NATURAL
O domicílio da pessoa natural pode ser VOLUNTÁRIO ou NECESSÁRIO.
O domicílio voluntário divide-se em: geral ou comum, profissional e especial ou
contratual.
Domicílio geral: onde a pessoa estabelece sua residência com ânimo definitivo.
Domicílio profissional: lugar em que o indivíduo desenvolve suas relações
profissionais.
Domicílio contratual: lugar para a pessoa cumprir obrigações oriundas de um contrato.
MUDANÇA DE DOMICÍLIO: O artigo 74 do Código Civil dispõe que muda-se o
domicílio, transferindo a residência, com a intenção manifesta de o mudar. A prova
da intenção resultará do que declarar a pessoa às municipalidades dos lugares, que
deixa, e para onde vai, ou, se tais declarações não fizer, da própria mudança, com as
circunstâncias que a acompanharem.
TOME NOTA! Ter-se-á por domicílio da pessoa natural, que não tenha residência
habitual, o lugar onde for encontrada.
DICA 102
DOMICÍLIO DA PESSOA NATURAL
O domicílio necessário é imposto por lei a algumas pessoas, INDEPENDENTEMENTE da
vontade.
Possuem domicílio necessário: o incapaz, o servidor público, o militar, o
marítimo e o preso.
57
funções;
ATENÇÃO!
DICA 103
DOMICÍLIO DA PESSOA JURÍDICA
58
ATENÇÃO!
A pessoa jurídica NÃO pode exercer todo e qualquer ato da vida civil, tendo em vista
que alguns atos da vida civil são próprios somente das pessoas naturais, como o
casamento.
DICA 105
REQUISITOS PARA A CONSTITUIÇÃO DA PESSOA JURÍDICA
Os requisitos para a constituição da pessoa jurídica são: VONTADE DE CONSTITUIR;
ATO CONSTITUTIVO E REGISTRO NO ÓRGÃO COMPETENTE E LICITUDE DOS
OBJETIVOS.
Vontade de constituir: A vontade humana conectada por uma intenção comum de
criar uma entidade distinta da de seus membros, formada por 2 ou mais pessoas,
materializa-se no ato de constituição (escrito).
Ato constitutivo e registro no órgão competente: Começa a existência legal das
pessoas jurídicas de direito privado com a inscrição do ato constitutivo no respectivo
registro, precedida, quando necessário, de autorização ou aprovação do Poder
Executivo, averbando-se no registro todas as alterações por que passar o ato constitutivo
(art. 45, CC).
Licitude dos objetivos: é requisito INDISPENSÁVEL para a formação da pessoa
jurídica. Ademais, deve ser determinado e possível.
ATENÇÃO!
59
DICA 106
ADMINISTRAÇÃO DA PESSOA JURÍDICA
OBRIGAM a pessoa jurídica os atos dos administradores, exercidos nos limites de seus
poderes definidos no ato constitutivo.
Caso a pessoa jurídica tenha ADMINISTRAÇÃO COLETIVA, as decisões se tomarão pela
maioria de votos dos presentes, salvo se o ato constitutivo dispuser de modo diverso.
DECAI EM 3 ANOS o direito de anular as decisões a que se refere este artigo (48 do
CC), quando violarem a lei ou estatuto, ou forem eivadas de erro, dolo, simulação ou
fraude. CUIDADO! → A FGV pode fazer uma “pegadinha” quanto ao prazo. Ela pode
mudá-lo, colocando 2 anos, 5 anos...
DICA 107
ADMINISTRAÇÃO DA PESSOA JURÍDICA
Se a administração da pessoa jurídica vier a faltar, o juiz, a requerimento de qualquer
interessado, nomear-lhe-á administrador provisório.
ATENÇÃO!
60
DICA 109
DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA
Quanto ao CONCEITO de DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA,
pode-se dizer que é um instituto em que pode haver a responsabilização dos sócios, pelas
obrigações da pessoa jurídica.
A REGRA é a AUTONOMIA PATRIMONIAL, disposta no artigo 49-A do Código Civil:
A PJ responde até o limite do seu patrimônio, não afetando o patrimônio individual dos
sócios. Essa nada mais é do que uma garantia oferecida pela lei de que o patrimônio do
sócio não responde pelas dívidas que sociedade adquire. Isso incentiva o
empreendedorismo e o começo de novas atividades empresariais.
DICA 110
FATO JURÍDICO
Fato jurídico é todo evento natural ou humano que possui repercussão na esfera
jurídica.
O fato jurídico em sentido estrito é aquele que ocorre sem vontade humana e
pode ser subdividido em:
Ordinário – é aquele previsível, como o nascimento, a morte, a maioridade etc.
Ressalta-se que o passar do tempo é previsível, e se manifesta nas relações jurídicas por
meio dos institutos da prescrição e decadência;
Extraordinário - é aquele fato imprevisível, sendo incabível imputar a alguém o
extraordinário, pois carece de vontade humana, como exemplo, pode-se citar uma pessoa
que deixou de entregar um veículo que foi vendido pois ele foi destruído por uma
enchente no dia posterior.
DICA 111
ATO JURÍDICO
É toda manifestação de vontade que está de acordo com o ordenamento jurídico. É
composto pelo elemento volitivo (manifestação de vontade humana) e pela licitude.
O ato jurídico é subdividido em:
Atos ilícitos – são aqueles atos contrários ao ordenamento jurídico, ocasionando o
fenômeno da responsabilidade civil;
Atos lícitos – são aqueles praticados em conformidade com o ordenamento jurídico
civilista. Estes atos podem ser: (a) ato jurídico em sentido estrito: é aquele que a
vontade humana está direcionada para o ato em si, e suas consequências já
estão previstas na lei.
Ex.: o reconhecimento de paternidade; (b) negócio jurídico: é aquele que a vontade
humana está direcionada para as consequências de determinado ato, dentre as
permitidas pela lei.
Ex.: os contratos e o testamento.
61
DICA 112
ATOS JURÍDICOS
Acontecem sempre que existir a presença de um comportamento humano voluntário.
Dos atos jurídicos nascem os negócios jurídicos e atos não negociais (ou atos jurídicos em
sentido estrito)
Exemplo de negócio jurídico: compra e venda
Exemplo de atos não negociais (ou atos jurídicos em sentido estrito): adoção e
emancipação.
DICA 113
NEGÓCIO JURÍDICO
OBS.: Caso haja algum vício nos requisitos de validade, o negócio jurídico será
inválido.
DICA 114
NEGÓCIO JURIDICO
EFICÁCIA
VALIDADE
EXISTÊNCIA
62
DICA 115
REQUISITOS DE EFICÁCIA DO NEGÓCIO JURÍDICO
Ex.: João irá ganhar um Ex.: Joana dará à Lúcia Ex.: Pedro doa sua
carro de Pedro quando for um carro no Natal desse casa para Joaquim para
aprovado no vestibular. ano. que ele construa uma
creche.
63
PROCESSO CIVIL
DICA 116
DA PRÁTICA DOS ATOS PROCESSUAIS - DOS ATOS PROCESSUAIS
De deferência,
De interesse da justiça,
Da natureza do ato ou
Sala de audiência: usualmente, utilizada pelo magistrado para realização dos atos de
audiência, por exemplo, sessões públicas de colhida de provas orais, debates, julgamento,
etc.
Observa-se que o Cartório é, geralmente, utilizado para os atos de documentação e
comunicação pelo escrivão.
DICA 118
DOS PRAZOS
64
Inexistindo preceito legal ou prazo determinado pelo juiz: será de 5 (cinco) dias
o prazo para a prática de ato processual a cargo da parte.
Inicial (dies a quo): é o primeiro dia em que a parte pode, caso queira, realizar o ato.
No processo é, ordinariamente, a intimação da parte;
Final (dies ad quem): neste dia extingue-se a possibilidade de realização do ato, tenha
sido praticado ou não. Momento em que se encerra o prazo previsto em lei.
DICA 119
DOS PRAZOS
O JUIZ proferirá:
Houver concluído o ato processual anterior, se lhe foi imposto pela lei;
Citação: é o ato pelo qual são convocados o réu, o executado ou o interessado para
integrar a relação processual.
65
66
Assim, não é mais a citação o marco para que o juízo se torne prevento como ocorria no
CPC/73.
DICA 122
DAS CARTAS
É uma modalidade de citação ficta, a qual difere da real pois nela não se sabe se o réu
está efetivamente ciente da sua citação.
Caso o citado com hora certa seja revel, será designado para ele um curador
especial, até que seja constituído um advogado (art. 72 CPC).
Requisitos para citação com hora certa:
suspeita de ocultação.
Cumpridos esses requisitos, o Oficial de Justiça, independentemente de autorização
judicial, irá, na ausência do citando, intimar um familiar, um vizinho ou até mesmo o
porteiro, informando que retornará no dia útil imediato, em hora certa em que determinar.
Retornando no dia e hora determinados, não sendo o citando encontrado, o Oficial do
Justiça dá por feita a citação.
Feita a citação, o Oficial de Justiça lavra uma certidão da ocorrência, cuja contrafé fica
com o familiar/vizinho.
Feita a citação com hora certa, o escrivão ou chefe de secretaria enviará ao réu,
executado ou interessado, no prazo de 10 (dez) dias, contado da data da juntada do
mandado aos autos, carta, telegrama ou correspondência eletrônica, dando-lhe de tudo
ciência.
67
Também é modalidade de citação ficta e, por conseguinte, se o réu for revel será
designado para ele curador especial, até que seja constituído advogado.
A citação por edital será feita nos seguintes casos:
quando desconhecido ou incerto o citando
quando ignorado, incerto ou inacessível o lugar em que se encontrar o citando;
nos casos expressos em lei (portanto o rol é exemplificativo).
São requisitos da citação por edital:
a determinação, pelo juiz, do prazo, que variará entre 20 e 60 dias, fluindo da data
da publicação única ou, havendo mais de uma, da primeira;
68
A tutela de evidência tem como objetivo NÃO propriamente afastar o risco de um dano
econômico ou jurídico, mas sim o de enfrentar a injustiça suportada pela parte que,
mesmo tendo a evidência de seu direito material, se vê sujeita a privar-se da respectiva
usufruição, diante da resistência abusiva do adversário.
No pedido incidental embora seja realizado em petição simples nos autos e não se exija
o pagamento de custas, deve-se comprovar a existência dos requisitos legais: fumus
boni iuris e periculum in mora.
DICA 127
DA TUTELA
*Direito processual civil / Pedro Lenza; Marcus Vinicius Rios Gonçalves. – Esquematizado® – 11. ed. – São Paulo :
Saraiva Educação, 2020, pag. 562/563
69
DICA 128
DA TUTELA DE URGÊNCIA E DE EVIDÊNCIA
a probabilidade do direito e
o perigo de dano ou
Arresto,
Sequestro,
Arrolamento de bens,
TUTELA DE URGÊNCIA
QUANTO À SATISFATIVIDADE
O órgão julgador antecipa aquele direito ou O órgão julgador confere uma medida
bem da vida que o autor espera conseguir para assegurar aquele direito ou bem da
ao final do processo. Ex.: em uma ação de vida que o requerente espera obter ao
cobrança, o juiz, entendendo que o autor fim do processo. Ex.: em uma ação de
precisa dos valores para sobreviver, cobrança, o juiz, entendendo que há
determina que o réu entregue a quantia receio de que o réu se desfaça de seu
pleiteada enquanto se aguarda o desfecho patrimônio, determina o arresto dos
do processo. bens do requerido.
70
INCIDENTAL: ANTECEDENTE:
DICA 130
DA TUTELA PROVISÓRIA
As tutelas de urgência e da evidência, conforme o CPC/15, são qualificadas pela
provisoriedade, ou seja, NÃO se revestem de caráter definitivo.
Tais tutelas se propõem a durar por um período certo e determinado. São remédios
interinais, seguindo a técnica de cognição sumária em rito de incidente do
processamento completo e definitivo da causa. NÃO compõem objeto de processo
autônomo e exauriente.
A produção antecipada de provas, por si só, NÃO PREVINE a competência para a
ação principal.
DICA 131
DA FORMAÇÃO, DA SUSPENSÃO E DA EXTINÇÃO DO PROCESSO – SUSPENSÃO DO
PROCESSO
Pela morte ou pela perda da capacidade processual de qualquer das partes, de seu
representante legal ou de seu procurador;
71
ATENÇÃO!
DICA 132
EXTINÇÃO DO PROCESSO
Por carta com aviso de recebimento, quando representado pela Defensoria Pública
ou quando não tiver procurador constituído nos autos, ressalvada a hipótese do item 4
abaixo;
72
Por meio eletrônico, quando, no caso do § 1º do art. 246, não tiver procurador
constituído nos autos;
Por edital, quando, citado na forma do art. 256 do CPC, tiver sido revel na fase de
conhecimento.
Na hipótese dos itens 2 e 3 acima, considera-se realizada a intimação quando o
devedor houver mudado de endereço sem prévia comunicação ao juízo, observado o
disposto no parágrafo único do art. 274 do CPC/15
Se o REQUERIMENTO citado acima for formulado após 1 (um) ano do trânsito em
julgado da sentença, a intimação será feita na pessoa do devedor, por meio de
carta com aviso de recebimento encaminhada ao endereço constante dos autos,
observado o disposto no parágrafo único do art. 274 e no parágrafo acima.
O cumprimento da sentença NÃO poderá ser promovido em face do fiador, do
coobrigado ou do corresponsável que não tiver participado da fase de
conhecimento.
DICA 134
DO CUMPRIMENTO DA SENTENÇA
Por carta com aviso de recebimento, quando representado pela Defensoria Pública
ou quando não tiver procurador constituído nos autos, ressalvada a hipótese do item 4
abaixo;
Por meio eletrônico, quando, no caso do § 1º do art. 246, não tiver procurador
constituído nos autos.
Por edital, quando, citado na forma do art. 256 do CPC, tiver sido revel na fase de
conhecimento.
73
ATENÇÃO!
DICA 135
DOS PROCEDIMENTOS – DO PROCEDIMENTO COMUM
ao processo de execução.
Portanto, sempre que NÃO for previsto em lei o procedimento especial tratar-se-á do
procedimento comum, sendo este procedimento o ordinário do Código de Processo Civil.
74
DIREITO PENAL
DICA 136
PERSEGUIÇÃO
perseguir alguém;
Período que a comunidade se recolhe para o repouso noturno. Não precisa ter gente
dormindo nem ocupação na casa.
A Ausência de periculosidade
75
I Inexpressiva lesividade
DICA 138
FURTO QUALIFICADO
Abuso de confiança;
Escalada: de modo anormal que não significa necessariamente subir, pode ser meio
subterrâneo, pular muro.
aumenta-se de 1/3 (um terço) a 2/3 (dois terços), se o crime é praticado mediante
a utilização de servidor mantido fora do território nacional;
76
A violência ou grave ameaça pode ser também a violência imprópria, como o boa noite
cinderela;
Subtração de explosivos
DICA 140
DOS CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO: LATROCÍNIO
77
Não é latrocínio quando um assaltante mata o outro para ficar com o produto do
crime.
DICA 141
EXTORSÃO
Ex: exigir que a vítima forneça a senha bancária para sacar os valores, logo, sem a
“colaboração” da vítima não é possível. Entenda que essa colaboração não é,
logicamente, voluntária;
DICA 142
ESTELIONATO
78
ATENÇÃO!
DICA 143
RECEPTAÇÃO
Culposa: quando é possível presumir a origem criminosa, mas não se sabe com
certeza, pelo preço que pagou, pelas condições de quem vendeu e etc. Cabe perdão
judicial se primário.
ATENÇÃO!!
→ será isento de pena nos crimes patrimoniais sem violência e grave ameaça à
pessoa: o cônjuge, ascendente ou descendente (inclusive o adotivo);
DICA 144
DOS CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA - PECULATO
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É preciso que o crime seja facilitado pelo fato do agente ser funcionário público, pois se
esta condição não for utilizada para o crime, o autor responderá por um crime contra o
patrimônio “comum”, como furto, roubo, apropriação indébita e etc.
OBS.: É importante a memorização de cada uma das espécies de peculato, pois a FGV,
em sua prova da OAB, pode trazer casos concretos para que o candidato aponte qual a
hipótese correta.
TIPOS DE PECULATO:
ATENÇÃO!
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DICA 145
PECULATO ELETRÔNICO
DICA 146
CONCUSSÃO
Espécie de concussão;
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DICA 148
CORRUPÇÃO PASSIVA
O vereador que solicita dinheiro para ser aprovada emenda parlamentar pratica o
crime.
DICA 149
PREVARICAÇÃO
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DICA 150
CONDESCENDÊNCIA CRIMINOSA
Consiste em:
Prática de infração por outro funcionário, seja administrativa ou penal, mas que
tenha sido cometida em razão da função;
DICA BÔNUS
FUNCIONÁRIO PÚBLICO
Além disso, é importante saber que todos os crimes contra a administração pública
praticados por funcionário público terão a pena aumentada em 1/3 se:
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Ex.: Imagine que um policial à paisana entre numa festa universitária. Questiona
alguma pessoa se ela não teria maconha para vender. Essa pessoa prontamente se dispõe
de uma certa quantidade que possuía, para consumo próprio, para vender ao policial.
Nisso, o policial dá voz de prisão ao narco-estudante.
A doutrina se refere ao flagrante preparado como uma cena de teatro, o que torna ilegal
a prisão e, mais do que isso: sequer haveria crime nessa conduta!
DICA 152
FLAGRANTE ESPERADO
Flagrante esperado: no flagrante esperado, a situação é distinta. NÃO há qualquer
induzimento ou provocação por parte de uma terceira pessoa. Aqui, a autoridade
policial, tendo informações, apenas espera o momento do cometimento do delito para
realizar a prisão em flagrante.
Ex.: a polícia tem informações de que uma determinada quadrilha vai estourar um
determinado caixa eletrônico, num determinado dia e hora. A polícia, ao invés de
prontamente desmantelar a quadrilha, espera, monta uma campana, e aguarda o dia e
hora ajustados para prendê-los em flagrante.
É por isso que o flagrante ESPERADO é possível e válido. Já o flagrante PREPARADO não!!!
DICA 153
AÇÃO CONTROLADA (OU FLAGRANTE PRORROGADO)
A AÇÃO CONTROLADA é um instituto importante, disciplinada pela Lei das Organizações
Criminosas (Lei 12.850/2013) e pela Lei de Drogas (Lei 11.343/06).
A ação controlada (também chamada de flagrante prorrogado) se aproxima bastante
do flagrante esperado, mas com ele não se confunde.
A autoridade policial tem o DEVER de realizar o flagrante (art. 301). Nesse sentido, a
ação controlada é uma verdadeira autorização para que a prisão em flagrante seja
adiada para outro momento, mais oportuno para as investigações.
A polícia adia/retarda a intervenção policial visando a formação de um maior acervo de
provas e obtenção de informações. A polícia sabe que o crime está ocorrendo, mas
não faz o flagrante para pegar maiores informações sobre aquela organização
criminosa.
Isso porque, muitas vezes, no combate à criminalidade organizada (Organizações
Criminosas), o mais importante não é combater os pequenos criminosos, na linha de
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frente da organização criminosa. É muito difícil alcançar a “cabeça”, o alto escalão dessas
organizações. Daí porque a lei autoriza não fazer o flagrante para obter maiores provas
sobre a organização e funcionamento daquela criminalidade organizada.
Esse adiamento deve ser previamente comunicado ao juiz (art. 8º, §1º, Lei
12.850/2013).
DICA 154
PROCEDIMENTO DA PRISÃO EM FLAGRANTE
É atribuição do ESCRIVÃO da Polícia Civil a lavratura do auto de prisão em
flagrante (art. 305, CPP).
Ex.: Um Policial Militar está trabalhando, fazendo a patrulha das ruas dentro de sua
viatura. Ao passar por uma rua famosa por ser “point de tráfico”, avista uma pessoa em
atividade suspeita. Faz uma revista e encontra uma quantidade razoável de drogas e de
dinheiro no bolso do agente.
DICA 155
PROCEDIMENTO DA PRISÃO EM FLAGRANTE
1º PASSO: o Policial Militar tem o dever de realizar a prisão em flagrante. Ele deverá
realizar a prisão e conduzi-lo à Delegacia da Polícia Civil.
2º PASSO: chegando na Polícia Civil, o escrivão deve realizar a documentação da
prisão em flagrante, por meio do auto de prisão em flagrante. Mas antes de concluí-lo,
a autoridade deve percorrer pelos demais passos ainda...
O auto de prisão em flagrante é um instrumento por meio do qual o escrivão documenta a
regularidade da prisão e da ocorrência.
3º PASSO: após a apresentação do preso na Polícia Civil, o Policial Militar que conduziu
até a delegacia deve ser ouvido, colhendo sua assinatura e lhe entregando recibo de
entrega do preso.
Esse recibo de entrega do preso é um documento que funciona como uma verdadeira
garantia ao Policial Militar. Garantia acerca da efetiva apresentação do preso até a
delegacia de Polícia Civil, demonstrando que cumpriu regularmente o seu dever de realizar
a prisão.
A partir daquele momento, o preso é de responsabilidade da delegacia de Polícia Civil.
O Policial Militar está dispensado e pode retomar suas atividades profissionais, não
precisando aguardar a oitiva das testemunhas, o interrogatório, etc.
4º PASSO: Após, o Policial Civil deve ouvir as testemunhas e, por último, realizar o
interrogatório do acusado. Feito tudo isso, finalmente o auto de prisão em flagrante é
lavrado.
A ausência de testemunhas do crime NÃO impede o auto de prisão em flagrante. Nesse
caso, além do condutor, DUAS testemunhas que tenham presenciado a apresentação
do preso à Polícia Civil deverão ser ouvidas (art. 304, §2, CPP).
Já na lavratura do auto de prisão em flagrante, o preso deverá ser indagado sobre a
existência de filhos, idades, se possuem alguma deficiência, e o nome de algum
responsável pelos seus cuidados. Isso será importante posteriormente, para o juiz
verificar se relaxa ou converte a prisão em flagrante.
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3) oitiva do
1) Realização do 2) lavratura do policial condutor 4) Oitiva das
flagrante, auto de prisão e emissão do testemunhas e
independente em flagrante, recibo de interrogatório
de mandado mas antes deve: entrega do do acusado
preso
5) Comunicação
6) Emissão da
imediata da 7) Audiência de
NOTA DE
prisão ao juiz e custódia, em até
CULPA, em até
à família do 24 horas.
24 horas
preso
DICA 157
AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA
AUDIÊNCIA DE
CUSTÓDIA 2) Converter a prisão em
flagrante em prisão preventiva
(Art. 310, CPP)
3) Conceder liberdade
provisória, com ou sem
fiança.
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→ Mesmo quando o réu permanece preso, não há que se falar mais em prisão
provisória, mas sim em prisão preventiva!
Por fim, de acordo com o art. 310, §4º, se decorrer 24 horas, após o prazo para
audiência de custódia (que também é de 24 horas!), sem que a audiência tenha sido
realizada, estará configurada a ilegalidade da prisão, que deverá ser RELAXADA pelo
juiz.
DICA 158
NÃO SE ADMITE PRISÃO EM FLAGRANTE
Por fim, há casos em que não se admite a prisão em flagrante. Sobre isso, as três
principais regras que vocês precisam levar para a prova de vocês é:
Ou seja, se fugir, pode ser preso em flagrante! Mas, se prestar socorro, a lei proíbe
expressamente o flagrante e, também, a imposição de fiança!
DICA 159
PRISÃO PREVENTIVA
A prisão preventiva é uma espécie de prisão cautelar decretada pelo juiz, em
qualquer fase da persecução penal (na investigação ou no processo), sempre que ocorrer
os motivos que a lei autoriza e desde que preenchidos os requisitos legais.
Nos termos do art. 313, §2, NÃO será admitida a decretação da prisão preventiva
como antecipação de cumprimento de pena, ou como decorrência direta/automática
da investigação/denúncia.
DICA 160
PRISÃO PREVENTIVA
A prisão preventiva é sempre a última saída. Ou seja, ela só pode ser decretada pelo juiz
quando as outras medidas cautelares forem insuficientes, nos termos do art. 312 do CPP.
Exemplo: ao invés de decretar a prisão, o juiz deve priorizar decretar outras medidas,
como a proibição de sair da comarca, a tornozeleira eletrônica etc.
Todos os direitos reservados. proibida cópia, plágio ou comercialização.
Pensar Concursos.
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Ademais, uma das modificações MAIS IMPORTANTES do Pacote Anticrime diz respeito
à IMPOSSIBILIDADE de o juiz decretar a prisão preventiva ou outra medida cautelar de
ofício, seja na fase de investigação policial, seja na fase processual penal.
Portanto, para decretar a prisão preventiva é necessário requerimento do MP (ação
penal pública), assistente ou querelante (ação penal privada).
Art. 311 – em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal,
caberá a prisão preventiva decretada pelo juiz, a requerimento do Ministério
Público, do querelante ou do assistente, ou por representação da autoridade policial.
Isso é NOVIDADE do pacote anticrime que CERTAMENTE ESTARÁ NA SUA PROVA!!
Juiz NÃO pode decretar prisão preventiva de ofício. NÃO pode decretar preventiva
de ofício na fase de investigação. NÃO pode decretar preventiva de ofício durante o
processo/instrução criminal.
ATENÇÃO!
O art. 316 do CPP prevê que o juiz pode, DE OFÍCIO ou a requerimento, REVOGAR
a prisão preventiva. Veja: o juiz não pode decretá-la de ofício, mas REVOGAR pode!!!!
DICA 161
PRISÃO PREVENTIVA – PRESSUPOSTOS
Pressupostos da prisão preventiva se trata do que é preciso para que o juiz possa
decretá-la. Essa resposta nós encontramos no art. 312 do CPP.
Art. 312. A prisão preventiva poderá ser decretada como (1) garantia da ordem pública,
da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal ou para assegurar a
aplicação da lei penal, quando houver (2) prova da existência do crime e indício
suficiente de autoria e de perigo gerado pelo estado de liberdade do imputado.
ia
Conveniência da instrução criminal
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Esses pressupostos servem como norte ao juiz. Só poderá decretar a prisão preventiva
caso esteja presente a prova da existência do crime e indício suficiente de autoria. E,
mesmo presentes esses 2 requisitos, ainda assim só poderá decretá-la para a finalidade
de garantia da ordem pública/econômica, para a conveniência da instrução criminal ou
para a garantia da aplicação da lei penal.
Mnemônico:
“PRECISA de 3GIN”
nos crimes DOLOSOS punidos com pena privativa de liberdade máxima superior a 4
anos;
se tiver sido condenado por OUTRO crime doloso (o acusado deve ser reincidente
em crime doloso);
Além disso, o art. 313, parágrafo único do CPP admite a prisão preventiva quando
se tiver dúvida sobre a identidade civil da pessoa ou quando essa pessoa não fornecer
dados para esclarecer a sua identidade.
Por fim, o CPP também prevê a decretação da prisão preventiva em razão do
descumprimento de outras medidas cautelares diversas da prisão. Exemplo: réu que
arrebenta a tornozeleira eletrônica na intenção de fraudá-la. Pode ser decretada a prisão
preventiva.
DICA 163
DA SENTENÇA
A sentença conterá:
os nomes das partes ou, quando não possível, as indicações necessárias para
identificá-las;
a exposição sucinta da acusação e da defesa;
Todos os direitos reservados. proibida cópia, plágio ou comercialização.
Pensar Concursos.
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Art. 383. O juiz, sem modificar a descrição do fato contida na denúncia ou queixa, poderá
atribuir-lhe definição jurídica diversa, ainda que, em consequência, tenha de aplicar pena
mais grave.
§ 1º Se, em consequência de definição jurídica diversa, houver possibilidade de proposta
de suspensão condicional do processo, o juiz procederá de acordo com o disposto na lei.
§ 2º Tratando-se de infração da competência de outro juízo, a este serão encaminhados
os autos.
DICA 165
MUTATIO LIBELLI
Decorre do princípio da adstrição
O que seria a mutatio libelli?
Durante a instrução do processo surge um fato novo não contido na denúncia. Por isso, o
juiz abre vista ao MP para que seja feito o aditamento da denúncia.
Prazo: 5 dias.
Se o MP não aditar o juiz não pode utilizar esse fato em consideração à sentença.
Art. 384. Encerrada a instrução probatória, se entender cabível nova definição jurídica do
fato, em consequência de prova existente nos autos de elemento ou circunstância da
infração penal não contida na acusação, o Ministério Público deverá aditar a denúncia ou
queixa, no prazo de 5 (cinco) dias, se em virtude desta houver sido instaurado o processo
em crime de ação pública, reduzindo-se a termo o aditamento, quando feito oralmente.
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§ 4º Havendo aditamento, cada parte poderá arrolar até 3 (três) testemunhas, no prazo
de 5 (cinco) dias, ficando o juiz, na sentença, adstrito aos termos do aditamento.
DICA 166
SITUAÇÕES QUE O JUIZ ABSOLVERÁ O RÉU
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