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Olá, aluno(a). Este material de apoio foi organizado com base nas aulas do curso
intensivo para a 1ª Fase OAB e deve ser utilizado como um roteiro para as
respectivas aulas. Além disso, recomenda-se que o aluno assista as aulas
acompanhado da legislação pertinente.
Bons estudos, Equipe CEISC.
1
ROTEIRO DE ESTUDOS – 1ª FASE OAB INTENSIVO
DIREITO DO TRABALHO
Prof. Luiz Henrique Dutra
Empregado
Art. 3º, da CLT. Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de
natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário.
Requisitos
*Para todos verem: esquema
Pessoa física
Pessoalidade
Onerosidade
Não eventual
Subordinação
Art. 29, da CLT. O empregador terá o prazo de 5 (cinco) dias úteis para anotar na CTPS,
em relação aos trabalhadores que admitir, a data de admissão, a remuneração e as
condições especiais, se houver, facultada a adoção de sistema manual, mecânico ou
eletrônico, conforme instruções a serem expedidas pelo Ministério da Economia.
→ É obrigatória.
2
→ Não pode registros desabonadores, que possam prejudicar a imagem do
empregado.
→ Em caso de acidente de trabalho, é obrigatório o registro na CTPS.
Empregados especiais
São empregados com características peculiares.
→ Aprendiz
Art. 428, § 2º, da CLT. Ao aprendiz, salvo condição mais favorável, será garantido o salário
mínimo hora.
3
Prazo do contrato
O prazo máximo do contrato é de 02 anos.
Prazo e idade máxima não se aplicam ao aprendiz portador necessidades especiais.
FGTS
2% da remuneração.
→ Menor
16 a 18 anos
Não pode
* Para todos verem: esquema
Perigoso
Prazo prescricional
Art. 440, da CLT. Contra os menores de 18 (dezoito) anos não corre nenhum prazo de
prescrição.
Art. 439, da CLT. É lícito ao menor firmar recibo pelo pagamento dos salários. Tratando-
se, porém, de rescisão do contrato de trabalho, é vedado ao menor de 18 (dezoito) anos
dar, sem assistência dos seus responsáveis legais, quitação ao empregador pelo
recebimento da indenização que lhe for devida.
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2 empregos
Art. 414, da CLT. Quando o menor de 18 (dezoito) anos for empregado em mais de um
estabelecimento, as horas de trabalho em cada um serão totalizadas.
Jornada dos empregos se soma: passou da 8ª hora, será considerada hora extra.
→ Mulher
Força física da mulher
* Para todos verem: esquema
Contínuo Eventual
30kg 25kg
Estabilidade
Período a qual a mulher não poderá ser demitida, salvo justa causa.
Gestante
* Para todos verem: esquema
Confirmação da gravidez
Adotante
* Para todos verem: esquema
Adoção
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Licença maternidade
A mulher ficará afastada 120 dias após o nascimento da criança, podendo esse prazo ser
prorrogado para 180 dias, se a empresa estiver inscrita no programa da empresa cidadã.
Durante a licença maternidade o contrato de trabalho fica suspenso.
Adoção: 04 meses.
Não trabalha se
Não pode Não pode
apresentar atestado
Caso de aborto.
Art. 395, da CLT. Em caso de aborto não criminoso, comprovado por atestado médico
oficial, a mulher terá um repouso remunerado de 2 (duas) semanas, ficando-lhe
assegurado o direito de retornar à função que ocupava antes de seu afastamento.
→ Doméstico
L.C. 150/2015.
Pessoa que trabalha para pessoa física.
Seu serviço não gera lucro.
Mais de 2x na semana.
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Art. 1º, da LC 150/2015. Ao empregado doméstico, assim considerado aquele que presta
serviços de forma contínua, subordinada, onerosa e pessoal e de finalidade não lucrativa
à pessoa ou à família, no âmbito residencial destas, por mais de 2 (dois) dias por semana,
aplica-se o disposto nesta Lei.
Viagens
O doméstico irá viajar apenas se quiser e as horas serão acrescidas de 25%.
→ Bancário
Art. 224, da CLT. A duração normal do trabalho dos empregados em bancos, em casas
bancárias e na Caixa Econômica Federal, para aqueles que operam exclusivamente no
caixa, será de até seis horas diárias, perfazendo um total de trinta horas de trabalho por
semana, podendo ser pactuada jornada superior, a qualquer tempo, nos termos do
disposto no art. 58 desta Consolidação, mediante acordo individual escrito, convenção
coletiva ou acordo coletivo de trabalho, hipóteses em que não se aplicará o disposto no
§ 2º.
Súmula 287 do TST. A jornada de trabalho do empregado de banco gerente de agência
é regida pelo art. 224, § 2º, da CLT. Quanto ao gerente-geral de agência bancária,
presume-se o exercício de encargo de gestão, aplicando-se-lhe o art. 62 da CLT.
Súmula 102 do TST. I - A configuração, ou não, do exercício da função de confiança a que
se refere o art. 224, § 2º, da CLT, dependente da prova das reais atribuições do
empregado, é insuscetível de exame mediante recurso de revista ou de embargos.
II - O bancário que exerce a função a que se refere o § 2º do art. 224 da CLT e recebe
gratificação não inferior a um terço de seu salário já tem remuneradas as duas horas
extraordinárias excedentes de seis.
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III - Ao bancário exercente de cargo de confiança previsto no artigo 224, § 2º, da CLT são
devidas as 7ª e 8ª horas, como extras, no período em que se verificar o pagamento a
menor da gratificação de 1/3.
IV - O bancário sujeito à regra do art. 224, § 2º, da CLT cumpre jornada de trabalho de 8
(oito) horas, sendo extraordinárias as trabalhadas além da oitava.
V - O advogado empregado de banco, pelo simples exercício da advocacia, não exerce
cargo de confiança, não se enquadrando, portanto, na hipótese do § 2º do art. 224 da CLT.
VI - O caixa bancário, ainda que caixa executivo, não exerce cargo de confiança. Se
perceber gratificação igual ou superior a um terço do salário do posto efetivo, essa
remunera apenas a maior responsabilidade do cargo e não as duas horas extraordinárias
além da sexta.
VII - O bancário exercente de função de confiança, que percebe a gratificação não
inferior ao terço legal, ainda que norma coletiva contemple percentual superior, não tem
direito às sétima e oitava horas como extras, mas tão somente às diferenças de
gratificação de função, se postuladas.
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02. Empregador, Grupo Econômico e Sucessão de empresas
Prof. Luiz Henrique Dutra
@prof.luiz.henrique
Empregador
Grupo econômico:
Art. 2º, § 2º, da CLT. Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma
delas, personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração
de outra, ou ainda quando, mesmo guardando cada uma sua autonomia, integrem
grupo econômico, serão responsáveis solidariamente pelas obrigações decorrentes da
relação de emprego.
Súmula 129 do TST. A prestação de serviços a mais de uma empresa do mesmo grupo
econômico, durante a mesma jornada de trabalho, não caracteriza a coexistência de
mais de um contrato de trabalho, salvo ajuste em contrário.
→ Sócio retirante
A responsabilidade é de 2 anos após a retirada e é subsidiária.
Fraude ou ilícito na venda: responsabilidade subsidiária torna-se solidária.
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Ordem da responsabilidade subsidiária
* Para todos verem: esquema
Pessoa jurídica
Sócios atuais
Sócio retirante
Sucessão da empresa
Art. 10, da CLT. Qualquer alteração na estrutura jurídica da empresa não afetará os
direitos adquiridos por seus empregados.
Art. 448 - A mudança na propriedade ou na estrutura jurídica da empresa não afetará
os contratos de trabalho dos respectivos empregados.
Art. 448-A da CLT - Caracterizada a sucessão empresarial ou de empregadores prevista
nos arts. 10 e 448 desta Consolidação, as obrigações trabalhistas, inclusive as contraídas
à época em que os empregados trabalhavam para a empresa sucedida, são de
responsabilidade do sucessor.
Parágrafo único. A empresa sucedida responderá solidariamente com a sucessora
quando ficar comprovada fraude na transferência.
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03. Contrato de trabalho: requisitos, prazo, intermitente e uniforme
Prof. Luiz Henrique Dutra
@prof.luiz.henrique
Contrato de trabalho
Art. 442-A, da CLT. Para fins de contratação, o empregador não exigirá do candidato a
emprego comprovação de experiência prévia por tempo superior a 6 (seis) meses no
mesmo tipo de atividade
Art. 443, da CLT. O contrato individual de trabalho poderá ser acordado tácita ou
expressamente, verbalmente ou por escrito, por prazo determinado ou indeterminado,
ou para prestação de trabalho intermitente.
→ Prazo determinado
* Para todos verem: esquema
Empresa No máximo 2 anos, podendo ser renovado uma vez dentro dos 2 anos
transitória
Atividade No máximo 2 anos, podendo ser renovado uma vez dentro dos 2 anos
transitória
Experiência No máximo 90 dias, podendo ser prorrogado uma vez dentro dos 90 dias
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Empregado intermitente
Art. 443, § 3º, CLT. Considera-se como intermitente o contrato de trabalho no qual a
prestação de serviços, com subordinação, não é contínua, ocorrendo com alternância de
períodos de prestação de serviços e de inatividade, determinados em horas, dias ou
meses, independentemente do tipo de atividade do empregado e do empregador,
exceto para os aeronautas, regidos por legislação própria.
Art. 452-A, da CLT. O contrato de trabalho intermitente deve ser celebrado por escrito
e deve conter especificamente o valor da hora de trabalho, que não pode ser inferior ao
valor horário do salário mínimo ou àquele devido aos demais empregados do
estabelecimento que exerçam a mesma função em contrato intermitente ou não.
§ 4º Aceita a oferta para o comparecimento ao trabalho, a parte que descumprir, sem
justo motivo, pagará à outra parte, no prazo de trinta dias, multa de 50% (cinquenta por
cento) da remuneração que seria devida, permitida a compensação em igual prazo.
Art. 444, da CLT. As relações contratuais de trabalho podem ser objeto de livre
estipulação das partes interessadas em tudo quanto não contravenha às disposições de
proteção ao trabalho, aos contratos coletivos que lhes sejam aplicáveis e às decisões das
autoridades competentes.
Parágrafo único. A livre estipulação a que se refere o caput deste artigo aplica-se às
hipóteses previstas no art. 611-A desta Consolidação, com a mesma eficácia legal e
preponderância sobre os instrumentos coletivos, no caso de empregado portador de
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diploma de nível superior e que perceba salário mensal igual ou superior a duas vezes o
limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social.
Uniforme
Quem define como será o uniforme é a empresa.
A responsabilidade pela limpeza do uniforme é do empregado, exceto quando for caso
de limpeza especial.
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04. Contrato de trabalho: alteração, transferência, cláusula de arbitragem,
termo de quitação anual, teletrabalho, interrupção, suspensão e dano
extrapatrimonial
Prof. Luiz Henrique Dutra
@prof.luiz.henrique
Contrato de trabalho
Art. 468, da CLT. Nos contratos individuais de trabalho só é lícita a alteração das
respectivas condições por mútuo consentimento, e ainda assim desde que não
resultem, direta ou indiretamente, prejuízos ao empregado, sob pena de nulidade da
cláusula infringente desta garantia.
Art. 468, §2º, da CLT. A alteração de que trata o § 1o deste artigo, com ou sem justo
motivo, não assegura ao empregado o direito à manutenção do pagamento da
gratificação correspondente, que não será incorporada, independentemente do tempo
de exercício da respectiva função.
Transferência
Somente é possível se o empregado concordar.
Art. 469, da CLT. Ao empregador é vedado transferir o empregado, sem a sua anuência,
para localidade diversa da que resultar do contrato, não se considerando transferência a
que não acarretar necessariamente a mudança do seu domicílio.
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→ Possibilidade de transferência sem a concordância do empregado
Art. 469, § 1º, da CLT. Não estão compreendidos na proibição deste artigo: os
empregados que exerçam cargo de confiança e aqueles cujos contratos tenham como
condição, implícita ou explícita, a transferência, quando esta decorra de real necessidade
de serviço.
Súmula 43 do TST. Presume-se abusiva a transferência de que trata o § 1º do art. 469 da
CLT, sem comprovação da necessidade do serviço.
→ Fechamento do estabelecimento
Art. 469, §2º, da CLT. Presume-se abusiva a transferência de que trata o § 1º do art. 469
da CLT, sem comprovação da necessidade do serviço.
Cláusula de arbitragem
Cláusula no contrato de trabalho onde o empregado não poderá ingressar com ação
judicial após o final do contrato de trabalho.
Art. 507-A, da CLT. Nos contratos individuais de trabalho cuja remuneração seja
superior a duas vezes o limite máximo estabelecido para os benefícios do Regime Geral
de Previdência Social, poderá ser pactuada cláusula compromissória de arbitragem,
desde que por iniciativa do empregado ou mediante a sua concordância expressa, nos
termos previstos na Lei no 9.307, de 23 de setembro de 1996.
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Contrato especial: teletrabalho
Trabalha de casa, sem controle de jornada. Não recebe horas extras.
Quem pode: tecnologia de informação ou meios de comunicação.
Quem define: o empregado tem que concordar.
Mesmo que o empregado compareça eventualmente na empresa, isto não afasta a
característica de teletrabalho.
Se o empregador manda voltar para o presencial é obrigatório e o empregado terá o
prazo de 15 dias para retornar.
Os custos do teletrabalho devem estar definidos no contrato de trabalho.
Suspensão Interrupção
Não trabalha Não trabalha
Não recebe Recebe
Não conta tempo Conta tempo
Greve
Feriado
Suspensão disciplinar (não superior a 30
Férias
dias)
Atestado médico até 15 dias
Aposentadoria por invalidez
Interdição da empresa
Licença maternidade
Lockout
Auxílio doença comum
Falecimento de parente
Auxílio doença acidentário
Casamento
Serviço militar obrigatório
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* Para todos verem: esquema
Trabalhador
02 dias
comum
Falecimento
de parente
Professor 09 dias
Trabalhador
03 dias
comum
Casamento
Professor 09 dias
Dano extrapatrimonial
Art. 223-A e seguintes da CLT.
A pessoa jurídica pode pedir dano extrapatrimonial na justiça do trabalho.
Art. 471 a 476 da CLT.
Art. 223-B. Causa dano de natureza extrapatrimonial a ação ou omissão que ofenda a
esfera moral ou existencial da pessoa física ou jurídica, as quais são as titulares exclusivas
do direito à reparação.
Art. 223-C. A honra, a imagem, a intimidade, a liberdade de ação, a autoestima, a
sexualidade, a saúde, o lazer e a integridade física são os bens juridicamente tutelados
inerentes à pessoa física.
Art. 223-D. A imagem, a marca, o nome, o segredo empresarial e o sigilo da
correspondência são bens juridicamente tutelados inerentes à pessoa jurídica.
Art. 223-E. São responsáveis pelo dano extrapatrimonial todos os que tenham
colaborado para a ofensa ao bem jurídico tutelado, na proporção da ação ou da omissão.
Art. 223-F. A reparação por danos extrapatrimoniais pode ser pedida cumulativamente
com a indenização por danos materiais decorrentes do mesmo ato lesivo.
§ 1o Se houver cumulação de pedidos, o juízo, ao proferir a decisão, discriminará os
valores das indenizações a título de danos patrimoniais e das reparações por danos de
natureza extrapatrimonial.
§ 2o A composição das perdas e danos, assim compreendidos os lucros cessantes e os
danos emergentes, não interfere na avaliação dos danos extrapatrimoniais.
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05. Jornada de Trabalho
Prof. Luiz Henrique Dutra
@prof.luiz.henrique
Jornada de trabalho
→ Regra geral
→ Variação de jornada
Art. 58, § 1º, CLT. Não serão descontadas nem computadas como jornada extraordinária
as variações de horário no registro de ponto não excedentes de cinco minutos,
observado o limite máximo de dez minutos diários.
→ Horas in itinere
Art. 58, § 2º, CLT. O tempo despendido pelo empregado desde a sua residência até a
efetiva ocupação do posto de trabalho e para o seu retorno, caminhando ou por
qualquer meio de transporte, inclusive o fornecido pelo empregador, não será
computado na jornada de trabalho, por não ser tempo à disposição do empregador.
→ Tempo parcial
Art. 58-A, da CLT. Considera-se trabalho em regime de tempo parcial aquele cuja
duração não exceda a trinta horas semanais, sem a possibilidade de horas
suplementares semanais, ou, ainda, aquele cuja duração não exceda a vinte e seis horas
semanais, com a possibilidade de acréscimo de até seis horas suplementares semanais.
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Tempo de serviço
Conta tempo sempre que o empregado estiver trabalhando ou aguardando
ordens.
Art. 4º, da CLT. Considera-se como de serviço efetivo o período em que o empregado
esteja à disposição do empregador, aguardando ou executando ordens, salvo disposição
especial expressamente consignada.
Art. 4º, § 2º, CLT. Por não se considerar tempo à disposição do empregador, não será
computado como período extraordinário o que exceder a jornada normal, ainda que
ultrapasse o limite de cinco minutos previsto no § 1o do art. 58 desta Consolidação,
quando o empregado, por escolha própria, buscar proteção pessoal, em caso de
insegurança nas vias públicas ou más condições climáticas, bem como adentrar ou
permanecer nas dependências da empresa para exercer atividades particulares, entre
outras
I - práticas religiosas;
II – descanso;
III - lazer;
IV - estudo;
V - alimentação;
VI - atividades de relacionamento social;
VII - higiene pessoal;
VIII - troca de roupa ou uniforme, quando não houver obrigatoriedade de realizar a troca
na empresa.
Art. 7º, XIV, da Constituição Federal. Jornada de seis horas para o trabalho realizado em
turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociação coletiva;
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Horas extraordinárias
No máximo 2h por dia.
Art. 59, da CLT. A duração diária do trabalho poderá ser acrescida de horas extras, em
número não excedente de duas, por acordo individual, convenção coletiva ou acordo
coletivo de trabalho.
→ Banco de horas
Art. 59 da CLT. § 2o Poderá ser dispensado o acréscimo de salário se, por força de acordo
ou convenção coletiva de trabalho, o excesso de horas em um dia for compensado pela
correspondente diminuição em outro dia, de maneira que não exceda, no período
máximo de um ano, à soma das jornadas semanais de trabalho previstas, nem seja
ultrapassado o limite máximo de dez horas diárias.
§ 5º O banco de horas de que trata o § 2o deste artigo poderá ser pactuado por acordo
individual escrito, desde que a compensação ocorra no período máximo de seis meses.
→ Compensação
Sindicato: 12 meses
Acordo com o empregado: 6 meses
→ Acordo de compensação: faz a hora extra e recebe folga depois, de forma pré-
estabelecida.
→ Jornada 12x36
Art. 60, da CLT. Nas atividades insalubres, assim consideradas as constantes dos quadros
mencionados no capítulo "Da Segurança e da Medicina do Trabalho", ou que neles
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venham a ser incluídas por ato do Ministro do Trabalho, Industria e Comercio, quaisquer
prorrogações só poderão ser acordadas mediante licença prévia das autoridades
competentes em matéria de higiene do trabalho, as quais, para esse efeito, procederão
aos necessários exames locais e à verificação dos métodos e processos de trabalho, quer
diretamente, quer por intermédio de autoridades sanitárias federais, estaduais e
municipais, com quem entrarão em entendimento para tal fim.
Trabalhador externo
Cargo de confiança
Teletrabalho
Hora noturna
Art. 73, da CLT. Salvo nos casos de revezamento semanal ou quinzenal, o trabalho
noturno terá remuneração superior a do diurno e, para esse efeito, sua remuneração terá
um acréscimo de 20 % (vinte por cento), pelo menos, sobre a hora diurna.
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Prontidão e sobreaviso
Sobreaviso Prontidão
Em casa Na empresa
1/3 do valor hora 2/3 do valor hora
24h 12h
Intervalos
→ Interjornada
Entre um dia e outro de trabalho o empregado deve descansar no mínimo 11h.
Art. 66, da CLT. Entre 2 (duas) jornadas de trabalho haverá um período mínimo de 11
(onze) horas consecutivas para descanso.
→ Semanal
Descansar uma vez na semana, preferencialmente aos domingos.
→ Intrajornada
Art. 71, da CLT. Em qualquer trabalho contínuo, cuja duração exceda de 6 (seis) horas, é
obrigatória a concessão de um intervalo para repouso ou alimentação, o qual será, no
mínimo, de 1 (uma) hora e, salvo acordo escrito ou contrato coletivo em contrário, não
poderá exceder de 2 (duas) horas.
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* Para todos verem: esquema
Anual (férias)
Art. 130, da CLT. Após cada período de 12 (doze) meses de vigência do contrato de
trabalho, o empregado terá direito a férias, na seguinte proporção:
Faltas Dias
5 30
14 24
23 18
32 12
→ Parcelamento
Art. 134, da CLT. As férias serão concedidas por ato do empregador, em um só período,
nos 12 (doze) meses subseqüentes à data em que o empregado tiver adquirido o direito.
23
§ 1º Desde que haja concordância do empregado, as férias poderão ser usufruídas em
até três períodos, sendo que um deles não poderá ser inferior a quatorze dias corridos e
os demais não poderão ser inferiores a cinco dias corridos, cada um.
§ 3º É vedado o início das férias no período de dois dias que antecede feriado ou dia de
repouso semanal remunerado.
Três períodos
Um período de 14 dias.
Os demais de no mínimo 5 dias.
As férias não podem começar dois dias antes do descanso semanal remunerado
e de feriado.
Art. 136, da CLT. A época da concessão das férias será a que melhor consulte os
interesses do empregador.
§ 1º - Os membros de uma família, que trabalharem no mesmo estabelecimento ou
empresa, terão direito a gozar férias no mesmo período, se assim o desejarem e se disto
não resultar prejuízo para o serviço.
§ 2º - O empregado estudante, menor de 18 (dezoito) anos, terá direito a fazer coincidir
suas férias com as férias escolares.
Art. 137, da CLT. Sempre que as férias forem concedidas após o prazo de que trata o art.
134, o empregador pagará em dobro a respectiva remuneração.
Art. 143, da CLT. É facultado ao empregado converter 1/3 (um terço) do período de férias
a que tiver direito em abono pecuniário, no valor da remuneração que lhe seria devida
nos dias correspondentes.
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→ Pagamento das férias
Art. 145, da CLT. O pagamento da remuneração das férias e, se for o caso, o do abono
referido no art. 143 serão efetuados até 2 (dois) dias antes do início do respectivo período.
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06. Remuneração: verbas salariais e não salariais
Prof. Luiz Henrique Dutra
@prof.luiz.henrique
Remuneração e salário
* Para todos verem: esquemas
Art. 457, § 1º, da CLT. Integram o salário a importância fixa estipulada, as gratificações
legais e as comissões pagas pelo empregador.
→ Salário base
Mínimo estipulado entre as partes, que não pode ser reduzido, salvo acordo ou
convenção.
Se o salário base for reduzido por acordo ou convenção, no período do acordo ou da
convenção os empregados não poderão ser reduzidos.
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→ Complemento salarial
Fato novo ou fato extracontratual.
* esquema
Adicionais Gratificações
→ Não salarial/indenizatório
Não repercutem em outras bases de cálculos.
Art. 457, 2º, da CLT. As importâncias, ainda que habituais, pagas a título de ajuda de
custo, auxílio-alimentação, vedado seu pagamento em dinheiro, diárias para viagem,
prêmios e abonos não integram a remuneração do empregado, não se incorporam ao
contrato de trabalho e não constituem base de incidência de qualquer encargo
trabalhista e previdenciário.
Para o
trabalho
• Não é salário.
Pelo trabalho
• É salário.
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→ Equiparação salarial
Comprovar 4 requisitos
* Para todos verem: esquema
Mesma empresa
Mesma Mesmo
qualidade estabelecimento
Mesma função
Art. 461, § 1º, CLT. Trabalho de igual valor, para os fins deste Capítulo, será o que for feito
com igual produtividade e com a mesma perfeição técnica, entre pessoas cuja diferença
de tempo de serviço para o mesmo empregador não seja superior a quatro anos e a
diferença de tempo na função não seja superior a dois anos.
§ 2o Os dispositivos deste artigo não prevalecerão quando o empregador tiver pessoal
organizado em quadro de carreira ou adotar, por meio de norma interna da empresa ou
de negociação coletiva, plano de cargos e salários, dispensada qualquer forma de
homologação ou registro em órgão público.
§ 3o No caso do § 2o deste artigo, as promoções poderão ser feitas por merecimento e
por antiguidade, ou por apenas um destes critérios, dentro de cada categoria
profissional.
§ 4º - O trabalhador readaptado em nova função por motivo de deficiência física ou
mental atestada pelo órgão competente da Previdência Social não servirá de paradigma
para fins de equiparação salarial.
Art. 462, da CLT. Ao empregador é vedado efetuar qualquer desconto nos salários do
empregado, salvo quando este resultar de adiantamentos, de dispositivos de lei ou de
contrato coletivo.
28
Se causar prejuízo ao empregador:
Deverá ter culpa e previsão no contrato de trabalho para o desconto.
Se for de maneira dolosa, não precisa previsão no contrato de trabalho.
Art. 461, § 1º, da CLT. Em caso de dano causado pelo empregado, o desconto será lícito,
desde de que esta possibilidade tenha sido acordada ou na ocorrência de dolo do
empregado.
→ Comissões
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07. Remuneração: complementos salariais
Prof. Luiz Henrique Dutra
@prof.luiz.henrique
Complementos salariais
Adicionais
Feriado
Advogado
30
Adicional noturno:
É calculado sobre o salário base.
* Para todos verem: esquema
20% 25%
Urbano Rural
Adicional de transferência
25%
Salário base
Insalubridade
Saúde prejudicada.
* Para todos verem: esquema
31
Súmulas importantes
32
II – Tem direito ao adicional de insalubridade o trabalhador que exerce atividade exposto
ao calor acima dos limites de tolerância, inclusive em ambiente externo com carga solar,
nas condições previstas no Anexo 3 da NR 15 da Portaria Nº 3214/78 do MTE.
Adicional de periculosidade
Ambiente perigoso: a qualquer momento pode acontecer um acidente.
30%
Salário base
Art. 193, § 4º, da CLT. São também consideradas perigosas as atividades de trabalhador
em motocicleta.
Súmulas importantes
33
Indevido, apenas, quando o contato dá-se de forma eventual, assim considerado o
fortuito, ou o que, sendo habitual, dá-se por tempo extremamente reduzido.
II - Não é válida a cláusula de acordo ou convenção coletiva de trabalho fixando o
adicional de periculosidade em percentual inferior ao estabelecido em lei e proporcional
ao tempo de exposição ao risco, pois tal parcela constitui medida de higiene, saúde e
segurança do trabalho, garantida por norma de ordem pública (arts. 7º, XXII e XXIII, da
CF e 193, §1º, da CLT).
Súmula 364 do TST. I - Tem direito ao adicional de periculosidade o empregado exposto
permanentemente ou que, de forma intermitente, sujeita-se a condições de risco.
Indevido, apenas, quando o contato dá-se de forma eventual, assim considerado o
fortuito, ou o que, sendo habitual, dá-se por tempo extremamente reduzido.
II - Não é válida a cláusula de acordo ou convenção coletiva de trabalho fixando o
adicional de periculosidade em percentual inferior ao estabelecido em lei e proporcional
ao tempo de exposição ao risco, pois tal parcela constitui medida de higiene, saúde e
segurança do trabalho, garantida por norma de ordem pública (arts. 7º, XXII e XXIII, da
CF e 193, §1º, da CLT).
Súmula 447 do TST. Os tripulantes e demais empregados em serviços auxiliares de
transporte aéreo que, no momento do abastecimento da aeronave, permanecem a
bordo não têm direito ao adicional de periculosidade a que aludem o art. 193 da CLT e o
Anexo 2, item 1, "c", da NR 16 do MTE.
O.J 259 do TST. O adicional de periculosidade deve compor a base de cálculo do
adicional noturno, já que também neste horário o trabalhador permanece sob as
condições de risco.
34
08. Rescisão: aviso prévio, verbas rescisórias e formas de rescisão
Prof. Luiz Henrique Dutra
@prof.luiz.henrique
Rescisão
Aviso prévio
* Para todos verem: esquema
O empregado
comunica o
aviso prévio.
Normal
30 dias.
Aviso prévio
O empregador
comunica o
aviso prévio.
Proporcional
No mínimo 30
dias no máximo
90 dias.
Normal Proporcional
11 m 30 30
13 m 30 30 + 3
23 m 30 30 + 3
25 m 30 30 + 3 + 3
→ Conceito
Art. 487, da CLT. Não havendo prazo estipulado, a parte que, sem justo motivo, quiser
rescindir o contrato deverá avisar a outra da sua resolução com a antecedência mínima
de:
I - oito dias, se o pagamento for efetuado por semana ou tempo inferior;
II - trinta dias aos que perceberem por quinzena ou mês, ou que tenham mais de 12
(doze) meses de serviço na empresa.
→ Se foi a empresa que deu o aviso prévio, o empregado pode escolher reduzir sua
jornada 2h por dia ou 7 dias de trabalho.
Art. 490, da CLT. O empregador que, durante o prazo do aviso prévio dado ao
empregado, praticar ato que justifique a rescisão imediata do contrato, sujeita-se ao
pagamento da remuneração correspondente ao prazo do referido aviso, sem prejuízo da
indenização que for devida.
Art. 491 - O empregado que, durante o prazo do aviso prévio, cometer qualquer das faltas
consideradas pela lei como justas para a rescisão, perde o direito ao restante do
respectivo prazo.
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Verbas rescisórias
* Para todos verem: esquema
Saldo de salário
Férias vencidas
Férias
proporcionais
Não tem direito na justa
Verbas rescisórias Proporcionais causa
50% na culpa recíproca
13º salário
proporcional
Aviso prévio ou
multa do 479 ou
Não tem direito na justa 480
causa
Indenizatórias 50% na culpa recíproca
e no acordo
Multa dos 40%
Formas de rescisão
→ Prazo determinado que foi rescindido antes do prazo pelo empregador.
Terá direito a 50% do que deveria receber até o final do contrato.
Art. 479, da CLT. Nos contratos que tenham termo estipulado, o empregador que, sem
justa causa, despedir o empregado será obrigado a pagar-lhe, a titulo de indenização, e
por metade, a remuneração a que teria direito até o termo do contrato.
Art. 480, da CLT. Havendo termo estipulado, o empregado não se poderá desligar do
contrato, sem justa causa, sob pena de ser obrigado a indenizar o empregador dos
prejuízos que desse fato lhe resultarem.
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Art. 481, da CLT. Aos contratos por prazo determinado, que contiverem cláusula
asseguratória do direito recíproco de rescisão antes de expirado o termo ajustado,
aplicam-se, caso seja exercido tal direito por qualquer das partes, os princípios que
regem a rescisão dos contratos por prazo indeterminado.
a) ato de improbidade;
c) negociação habitual por conta própria ou alheia sem permissão do empregador, e quando constituir ato de
concorrência à empresa para a qual trabalha o empregado, ou for prejudicial ao serviço;
d) condenação criminal do empregado, passada em julgado, caso não tenha havido suspensão da execução da pena;
i) abandono de emprego;
j) ato lesivo da honra ou da boa fama praticado no serviço contra qualquer pessoa, ou ofensas físicas, nas mesmas
condições, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem;
k) ato lesivo da honra ou da boa fama ou ofensas físicas praticadas contra o empregador e superiores hierárquicos, salvo
em caso de legítima defesa, própria ou de outrem;
m) perda da habilitação ou dos requisitos estabelecidos em lei para o exercício da profissão, em decorrência de conduta
dolosa do empregado.
$ O que recebeu de
maneira definitiva.
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→ Rescisão indireta
Art. 483 da CLT.
Falta grave do empregador
* Para todos verem: esquema
a) forem exigidos serviços superiores às suas forças, defesos por lei, contrários aos bons
costumes, ou alheios ao contrato;
b) for tratado pelo empregador ou por seus superiores hierárquicos com rigor excessivo;
e) praticar o empregador ou seus prepostos, contra ele ou pessoas de sua família, ato
lesivo da honra e boa fama;
g) o empregador reduzir o seu trabalho, sendo este por peça ou tarefa, de forma a afetar
sensivelmente a importância dos salários.
$
Recebe tudo.
→ Culpa recíproca
Art. 484 da CLT.
Quando ambas as partes são culpadas.
* Para todos verem: esquema
$ O que adquiriu em
definitivo recebe de
forma integral.
As demais verbas
recebe 50%.
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→ Acordo entre as partes
Art. 484-A da CLT.
* Para todos verem: esquema
$ Verbas indenizatórias:
50%
O restante de forma
integral.
→ Morte do empregador
Art. 485, da CLT. Quando cessar a atividade da empresa, por morte do empregador, os
empregados terão direito, conforme o caso, à indenização a que se referem os art. 477 e
497.
→ Fato do príncipe
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09. Rescisão: forma de pagamento
Prof. Luiz Henrique Dutra
@prof.luiz.henrique
Rescisão
Formalização da rescisão
Baixa na CTPS.
Comunicar os órgãos competentes.
Art. 477, § 2º, da CLT. O instrumento de rescisão ou recibo de quitação, qualquer que
seja a causa ou forma de dissolução do contrato, deve ter especificada a natureza de
cada parcela paga ao empregado e discriminado o seu valor, sendo válida a quitação,
apenas, relativamente às mesmas parcelas.
→ Compensação
Art. 477, § 5º, da CLT. Qualquer compensação no pagamento de que trata o parágrafo
anterior não poderá exceder o equivalente a um mês de remuneração do empregado.
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Art. 477, § 6º, da CLT. A entrega ao empregado de documentos que comprovem a
comunicação da extinção contratual aos órgãos competentes bem como o pagamento
dos valores constantes do instrumento de rescisão ou recibo de quitação deverão ser
efetuados até dez dias contados a partir do término do contrato.
Art. 477, § 8º, da CLT. Sem prejuízo da aplicação da multa prevista no inciso II do caput
do art. 634-A, a inobservância ao disposto no § 6º sujeitará o infrator ao pagamento da
multa em favor do empregado, em valor equivalente ao seu salário, exceto quando,
comprovadamente, o empregado der causa à mora.
O empregado ao aderir o PDV quita o contrato de trabalho. Não pode entrar com
ação posteriormente.
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→ Pagamento das verbas rescisórias
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10. Estabilidade e FGTS
Prof. Luiz Henrique Dutra
@prof.luiz.henrique
Estabilidade
Corre risco de ser demitido em razão o cargo ou condição física.
* Para todos verem: esquema
Dirigente
Justa causa
sindical
Representante
Justo motivo
pessoal
Estabilidade
Condição física
Dirigente sindical
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* Para todos verem: esquema
Registro da candidatura
→ Justa causa
Obrigatoriamente apurada em ação judicial própria (inquérito judicial para apuração de
falta grave).
O.J 365 do TST. Membro de conselho fiscal de sindicato não tem direito à estabilidade
prevista nos arts. 543, § 3º, da CLT e 8º, VIII, da CF/1988, porquanto não representa ou atua
na defesa de direitos da categoria respectiva, tendo sua competência limitada à
fiscalização da gestão financeira do sindicato (art. 522, § 2º, da CLT).
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Representante pessoal
Art. 510-A, da CLT. Nas empresas com mais de duzentos empregados, é assegurada a
eleição de uma comissão para representá-los, com a finalidade de promover-lhes o
entendimento direto com os empregadores.
Nas empresas com mais de 200 empregados, haverá uma comissão para trabalhar a
comunicação do empregado com empregador.
Para todos verem: quadro
Funcionários Membros
200 a 3mil 3
3mil a 5mil 5
+5mil 7
→ Atribuições
→ Eleição
Art. 510-C, da CLT. A eleição será convocada, com antecedência mínima de trinta dias,
contados do término do mandato anterior, por meio de edital que deverá ser fixado na
empresa, com ampla publicidade, para inscrição de candidatura.
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→ Quem não pode ser representante pessoal
Contrato por prazo determinado, que está cumprindo aviso prévio, que está com
contrato suspenso.
Membro da CIPA
Art. 163 ao 165 da CLT
CIPA: empregados (eleitos) + empregadores (indicados).
Quem têm estabilidade são os eleitos.
O presidente da CIPA é indicado, logo, não possui estabilidade.
Súmula 339 do TST. I - O suplente da CIPA goza da garantia de emprego prevista no art.
10, II, "a", do ADCT a partir da promulgação da Constituição Federal de 1988.
II - A estabilidade provisória do cipeiro não constitui vantagem pessoal, mas garantia
para as atividades dos membros da CIPA, que somente tem razão de ser quando em
atividade a empresa. Extinto o estabelecimento, não se verifica a despedida arbitrária,
sendo impossível a reintegração e indevida a indenização do período estabilitário.
Gestante
Art. 391 e seguintes da CLT.
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Tem estabilidade tanto quem engravida quanto quem adota.
Acidentado
Afastado com percepção de auxílio doença acidentário (relacionado com o
trabalho).
Estabilidade de 12 meses.
Mesmo que o contrato seja por prazo determinado.
Súmula 378 do TST. I - É constitucional o artigo 118 da Lei nº 8.213/1991 que assegura o
direito à estabilidade provisória por período de 12 meses após a cessação do auxílio-
doença ao empregado acidentado. (ex-OJ nº 105 da SBDI-1 - inserida em 01.10.1997)
II - São pressupostos para a concessão da estabilidade o afastamento superior a 15 dias
e a conseqüente percepção do auxílio-doença acidentário, salvo se constatada, após a
despedida, doença profissional que guarde relação de causalidade com a execução do
contrato de emprego. (primeira parte - ex-OJ nº 230 da SBDI-1 - inserida em 20.06.2001)
III - O empregado submetido a contrato de trabalho por tempo determinado goza da
garantia provisória de emprego decorrente de acidente de trabalho prevista no n no
art. 118 da Lei nº 8.213/91.
FGTS
Lei 8036/90.
→ Quando é devido
Art. 15, da Lei 8036/90. Para os fins previstos nesta lei, todos os empregadores ficam
obrigados a depositar, até o dia 7 (sete) de cada mês, em conta bancária vinculada, a
importância correspondente a 8 (oito) por cento da remuneração paga ou devida, no
mês anterior, a cada trabalhador, incluídas na remuneração as parcelas de que tratam
os arts. 457 e 458 da CLT e a gratificação de Natal a que se refere a Lei nº 4.090, de 13 de
julho de 1962, com as modificações da Lei nº 4.749, de 12 de agosto de 1965.
§ 1º Entende-se por empregador a pessoa física ou a pessoa jurídica de direito privado ou
de direito público, da administração pública direta, indireta ou fundacional de qualquer
dos Poderes, da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, que admitir
trabalhadores a seu serviço, bem assim aquele que, regido por legislação especial,
encontrar-se nessa condição ou figurar como fornecedor ou tomador de mão-de-obra,
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independente da responsabilidade solidária e/ou subsidiária a que eventualmente
venha obrigar-se.
§ 2º Considera-se trabalhador toda pessoa física que prestar serviços a empregador, a
locador ou tomador de mão-de-obra, excluídos os eventuais, os autônomos e os
servidores públicos civis e militares sujeitos a regime jurídico próprio.
§ 3º Os trabalhadores domésticos poderão ter acesso ao regime do FGTS, na forma que
vier a ser prevista em lei.
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previstos na lei civil, indicados em alvará judicial, expedido a requerimento do interessado,
independente de inventário ou arrolamento;
V - pagamento de parte das prestações decorrentes de financiamento habitacional concedido
no âmbito do Sistema Financeiro da Habitação (SFH), desde que:
a) o mutuário conte com o mínimo de 3 (três) anos de trabalho sob o regime do FGTS, na mesma
empresa ou em empresas diferentes;
b) o valor bloqueado seja utilizado, no mínimo, durante o prazo de 12 (doze) meses;
c) o valor do abatimento atinja, no máximo, 80 (oitenta) por cento do montante da prestação;
VI - liquidação ou amortização extraordinária do saldo devedor de financiamento imobiliário,
observadas as condições estabelecidas pelo Conselho Curador, dentre elas a de que o
financiamento seja concedido no âmbito do SFH e haja interstício mínimo de 2 (dois) anos para
cada movimentação;
VII – pagamento total ou parcial do preço de aquisição de moradia própria, ou lote urbanizado de
interesse social não construído, observadas as seguintes condições:
a) o mutuário deverá contar com o mínimo de 3 (três) anos de trabalho sob o regime do FGTS, na
mesma empresa ou empresas diferentes;
b) seja a operação financiável nas condições vigentes para o SFH;
VIII - quando o trabalhador permanecer três anos ininterruptos fora do regime do FGTS;
IX - extinção normal do contrato a termo, inclusive o dos trabalhadores temporários regidos pela
Lei nº 6.019, de 3 de janeiro de 1974;
X - suspensão total do trabalho avulso por período igual ou superior a 90 (noventa) dias,
comprovada por declaração do sindicato representativo da categoria profissional.
XI - quando o trabalhador ou qualquer de seus dependentes for acometido de neoplasia maligna.
XII - aplicação em quotas de Fundos Mútuos de Privatização, regidos pela Lei n° 6.385, de 7 de
dezembro de 1976, permitida a utilização máxima de 50 % (cinqüenta por cento) do saldo
existente e disponível em sua conta vinculada do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, na
data em que exercer a opção.
XIII - quando o trabalhador ou qualquer de seus dependentes for portador do vírus HIV;
XIV - quando o trabalhador ou qualquer de seus dependentes estiver em estágio terminal, em
razão de doença grave, nos termos do regulamento;
XV - quando o trabalhador tiver idade igual ou superior a setenta anos.
XVI - necessidade pessoal, cuja urgência e gravidade decorra de desastre natural, conforme
disposto em regulamento, observadas as seguintes condições:
a) o trabalhador deverá ser residente em áreas comprovadamente atingidas de Município ou do
Distrito Federal em situação de emergência ou em estado de calamidade pública, formalmente
reconhecidos pelo Governo Federal;
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b) a solicitação de movimentação da conta vinculada será admitida até 90 (noventa) dias após a
publicação do ato de reconhecimento, pelo Governo Federal, da situação de emergência ou de
estado de calamidade pública; e
c) o valor máximo do saque da conta vinculada será definido na forma do regulamento.
XVII - integralização de cotas do FI-FGTS, respeitado o disposto na alínea i do inciso XIII do art. 5o
desta Lei, permitida a utilização máxima de 30% (trinta por cento) do saldo existente e disponível
na data em que exercer a opção.
XVIII - quando o trabalhador com deficiência, por prescrição, necessite adquirir órtese ou prótese
para promoção de acessibilidade e de inclusão social.
XIX - pagamento total ou parcial do preço de aquisição de imóveis da União inscritos em regime
de ocupação ou aforamento, a que se referem o art. 4o da Lei no 13.240, de 30 de dezembro de
2015, e o art. 16-A da Lei no 9.636, de 15 de maio de 1998, respectivamente, observadas as seguintes
condições:
a) o mutuário deverá contar com o mínimo de três anos de trabalho sob o regime do FGTS, na
mesma empresa ou em empresas diferentes;
b) seja a operação financiável nas condições vigentes para o Sistema Financeiro da Habitação
(SFH) ou ainda por intermédio de parcelamento efetuado pela Secretaria do Patrimônio da União
(SPU), mediante a contratação da Caixa Econômica Federal como agente financeiro dos
contratos de parcelamento;
c) sejam observadas as demais regras e condições estabelecidas para uso do FGTS.
XX - anualmente, no mês de aniversário do trabalhador, por meio da aplicação dos valores
constantes do Anexo desta Lei, observado o disposto no art. 20-D desta Lei;
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