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Perguntas:

1- Qual seu nome?


Me chamo Ana Rita.
2- Qual sua idade?
Tenho 19 anos.
3- Qual número de amigos você acredita ter? entre 1-10, 11-50, 51-100,
101-200, 200 ou mais.
Entre 1 e 10 amigos, a maioria são amigos de escola.
4- Você mantém contato fora das redes sociais, com a maioria dessas
pessoas que você considera amigo?
Não, muito difícil manter contato por conta do dia a dia corrido de todos,
principalmente porque a maioria são de localidades diferentes e moram
longe.
5- Você ou alguma pessoa que você conheça já apresentou sintomas
de depressão?
Sim, já tive e conheço e convivo com pessoas com depressão.
6- A pessoa que teve depressão praticava atividades físicas?
Eu não praticava atividades físicas, e as pessoas que conheço também
não.
7- A alimentação dela era balanceada?
Não havia preocupação com alimentação.
8- Ela era uma pessoa extrovertida antes de adquirir a doença?
Sempre fui tímida e discreta, porém com ansiedade e depressão me
tornei ainda mais calada, pois estava em sofrimento. As pessoas que
conheço também se fecharam mais e não participavam mais das
atividades que gostavam.
9- Quais abordagens foram utilizadas para tratar a pessoa com
depressão?
Eu fiz acompanhamento com psicólogo e com psiquiatra, hoje faço
somente com psiquiatra. As pessoas que conheço fazem, em sua
maioria, apenas acompanhamento psiquiátrico.
10-Você acha que a depressão é um assunto que merece receber
verbas do governo para divulgação de campanhas como setembro
amarelo e de programas como o centro de valorização da vida?
Com certeza, a saúde mental tem sido negligenciada e muitos são os
que sofrem com monstros internos que os impedem de viver uma vida
de qualidade. É preciso esforços na área de saúde, sociedade,
educação para minimizar as taxas de pessoas com depressão, que
podem até se suicidar em casos extremos.
Relatório:
Durante a entrevista não percebeu-se nenhum nervosismo ou traumas
por parte da entrevistada, por se tratar de um tema tão pesado como
depressão, parecia até que a pessoa nunca tinha tido, ou pelo menos tentava
esconder, depois que a entrevista acabou a entrevistada contou que sua mãe
também sofreu de depressão e que aquela doença era algo presente
constantemente em sua vida.
A entrevistada disse que havia demorado buscar ajuda por que achava
que quem tomava remédio era “doido” e que seu pai confirmava aquilo com
frases pejorativas como, “você é muito nova pra tá doente”. O que tinha levado
ela a buscar ajuda na verdade era o bem-estar de sua mãe e não o seu
próprio. Percebe-se então que ela não dava mais tanta importância a isso pois
agora tomava os remédios constantemente em decorrência de que eles o
ajudavam.
Quando a entrevistada disse ter entre 1-10 amigos foi bem
surpreendente, por que ela é uma pessoa bem carismática e aparenta ter uma
boa rede de amigos, tanto por conta de estar presente em ações do seu bairro
e trabalho, e ser bem presente na faculdade, talvez por conta da depressão ela
tenha se fechado um pouco para isso.
Atualmente está cada vez mais comprovado que atividade física ajudam
no tratamento da depressão principalmente em idosos por conta da liberação
de endorfina e dopamina, porém isso não é de conhecimento público, pois nem
a entrevistada nem as pessoas que ela conhecia praticavam atividades físicas
regulares como reforço ao tratamento e apenas se medicavam com um
psiquiatra e faziam terapias com psicólogo.
A alimentação também foi negligenciada, a solução pra depressão já
esta enraizada na forma de remédios e terapias, mas poucos são os que
mudam hábitos como sedentarismo e comidas industrializadas, a entrevistada
além dela conhecia outras pessoas e nenhuma delas durante a depressão ou
tratamento buscou mexer nesses hábitos ruins para obter uma melhora na
qualidade de vida.
Por fim, a entrevistada disse “é preciso esforços na área de saúde,
sociedade, educação para minimizar as taxas de pessoas com depressão”, o
que percebe-se é que normalmente a sociedade está cada vez mais
individualista pois pensam que a depressão afeta somente o individuo e sua
família, mas esquecem de que se aquela pessoa tentar suicídio, ela será
atendida prioritariamente nos hospitais por se tratar de uma emergência, o
governo vai ter mais gastos com remédios para atender essas pessoas e que
qualquer um pode vir a desenvolver a doença.
Analisando o quesito educação, este seria o alicerce pois ensinaria as
pessoas a acolherem quem tem sintomas de depressão e o que essas pessoas
precisam fazer, assim logo nos primeiros sintomas a pessoa procuraria ajuda e
não esperaria até que a doença afetasse sua vida radicalmente.

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