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Plano de Gestâo de Continuidade de Negócios-TJAM

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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO AMAZONAS

SECRETARIA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO

Plano de Gestão de
Continuidade de
Negócios
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO AMAZONAS
SECRETARIA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO

1. INTRODUÇÃO
O que é um Plano de Continuidade de Negócio?

É uma ferramenta de Gestão constituída por um documento no qual ficam definidas


as estratégias a serem adotadas a fim de que se mantenha o funcionamento das
operações de uma instituição, caso ela venha a enfrentar intempéries causadas por
fatores internos ou externos à organização.

O PCN é um plano emergencial que direciona a gestão de continuidade de negócio


em situações não cotidianas que podem levar à solução de eventuais problemas.
Para cenários críticos, que variam da falta de energia elétrica a incêndios,
perpassando por desastres naturais, ataques cibernéticos, panes de hardware e software
entre outros " imprevistos ", que têm como ponto em comum ferir os princípios CID
(Confidencialidade, Integridade, Disponibilidade), pilares da segurança da informação.

O Plano de continuidade de negócio é composto pelos:

• Programa de Administração de Crise – PAC: Iniciado após


detectada a crise. É voltado para o controle de todo o processo até
que a operação retorne à normalidade;

• Plano de Continuidade Operacional – PCO: Acionado como


primeiro procedimento do PAC, é voltado a recuperar a normalidade
dos processos de negócio;
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• Plano de Recuperação de Desastres – PRD: Acionado


acompanhado de o PCO. É focado na recuperação e restauração de
componentes que suportam o PCN.

PCN=PAC+PCO+PRD

Qual objetivo de um Plano de Continuidade de Negócio?

O PCN, serve para nortear o trabalho dos gestores que buscam minimizar o
impacto das intempéries operacionais (desastres) com segurança e eficiência de forma a
reduzir ao máximo o impacto de tais situações na organização, evitando que as
operações essenciais sejam interrompidas ou que operem de forma errônea. Assim
sendo, o PCN deve orientar o gestor a fim de que, em caso de desastres, as operações
críticas e essenciais não sejam interrompidas ou prejudicadas. É fato que em tempos
regulares previstos, ou no caso de uma mudança significativa no ambiente, o PCN precisa
ser revisto e atualizado, de forma a espelhar a realidade existente na instituição.
O PCN é fundamental para que a gestão de continuidade do negócio feita a partir
dele assegure a resiliência organizacional, de forma que as operações não sejam
interrompidas e que a normalidade seja estabelecida o mais breve possível.
A Resolução Nº 370 de 28/01/2021, na sua Seção III - Dos Riscos, Segurança da
Informação e Proteção de Dados, estabelece em seus artigos:
Art. 36. Cada órgão deverá elaborar Plano de Gestão de Continuidade
de Negócios ou de Serviços no qual estabeleça estratégias e planos de ação
que garantam o funcionamento dos serviços essenciais quando na
ocorrência de falhas.
Art. 37. Cada órgão deverá elaborar Plano de Gestão de Riscos de TIC,
com foco na continuidade de negócios, manutenção dos serviços e alinhado
ao plano institucional de gestão de riscos, objetivando mitigar as ameaças
mapeadas para atuar de forma preditiva e preventiva às possíveis incertezas.

Desta forma, o planejamento em questão visa atender à demanda


supramencionada.
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Com o plano de continuidade de negócios (PCN), consegue-se, durante sua


elaboração, identificar ameaças e riscos, prever cenários e situações que podem exercer
impacto negativo sobre as operações da instituição.
Desta forma, na ocorrência de um evento identificado no PCN, ou de outra que
tenha consequências similares, é possível lidar com elas de maneira mais controlada, já
que as ações estarão definidas e organizadas, de forma a serem executadas exigindo-se
o mínimo de decisão, o que é uma boa prática em casos de crises como as enfrentadas
durante a ocorrência de um desastre.

2. OBJETIVO

O presente Plano de Continuidade de Negócio, mapeará ameaças e os riscos que


elas representam para o negócio do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas, através
dos serviços de providos por tecnologia da informação e comunicação os quais são
geridos pela Secretaria de Tecnologia da Informação e Comunicação através de suas
diretorias.

Após tal mapeamento serão descritos os PAC, PCO e PRD necessários para
reestabelecer à normalidade a operação do negócio do TJAM.

3. JUSTIFICATIVA / MOTIVAÇÃO

Os serviços de tecnologia da informação e comunicação constituem-se hoje em


ativos críticos para o negócio do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas, de forma
que planejar formas de resguardar tais serviços e os dados que eles encerram, além de
recuperá-los à normalidade no caso da ocorrência de desastres, é fator primordial para a
sobrevivência desta instituição, e dos serviços que ela presta à sociedade.
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4. ESCOPO

O presente plano de continuidade de negócios foi elaborado para atender aos


serviços pertinentes à Secretaria de Tecnologia de Informação e Comunicação - SETIC do
Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas, estando intrinsecamente atrelado aos
serviços e ativos sob a tutela desta Instituição.
De uma forma geral, os itens a serem resguardados pelo PCN em questão são
serviços, incluindo os bancos de dados correspondentes: Sistemas judiciais (ex: Saj,
Projud ), administrativos (SEI e GLPI, entre outros) e arrecadadores (tais como, custas
judiciais);

• Infraestrutura de Serviços: Datacenters, servidores, infraestrutura de


virtualização e sistema de backup;
• Infraestrutura de comunicação: Switches, roteadores e links de dados das
redes LAN e outros sistemas de comunicação do TJAM;
• Segurança da Informação: Sistemas de certificado digital, Firewall e WAF,
análise de vulnerabilidades entre outros.

5. CONCEITOS E DEFINIÇÕES

A fim de que se compreenda em detalhes todas as especificações contidas neste


PCN, há que se considerar a normatização dos termos nele utilizados, de forma a não
deixar que haja ambiguidades na sua compreensão. Por este motivo, seguem definições
adotadas neste documento na "Matriz de Conceitos e Definições":

Matriz de Conceitos e definições


Termo Conceito ou Definição
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Atividade Processo ou conjunto de processos executados pelo TJAM, que produzam


ou suportem um ou mais produtos ou serviços.

Atividade Atividade que deve ser executada de forma a garantir a consecução dos
crítica produtos e serviços fundamentais do TJAM, de tal forma que permita atingir
os seus objetivos mais importantes e sensíveis ao tempo.

Ativos de Meios de armazenamento, transmissão e processamento, os sistemas de


informação informação, bem como os locais onde se encontram esses meios e as
pessoas que a eles têm acesso

Continuidade Conjunto de práticas, procedimentos, processos, planos e ferramentas de


dos serviços trabalho que maximizam a possibilidade de que o órgão, dispondo de um
essenciais sistema de gestão de continuidade documentado, mantenha o fornecimento
dos serviços essenciais de TIC após a ocorrência de determinados cenários
de desastre.

Desastre Evento repentino e não planejado que causa perda para todo ou parte do
TJAM e gera sérios impactos em sua capacidade de entregar os serviços
essenciais ou críticos por um período de tempo superior ao tempo objetivo
de recuperação.

Gestão de Processo abrangente de gestão que identifica ameaças potenciais para uma
continuidade organização e os possíveis impactos nas operações de negócio, caso elas
se concretizem. Este processo fornece uma estrutura para que se
desenvolva uma resiliência organizacional que seja capaz de responder
efetivamente e salvaguardar os interesses das partes interessadas, a
reputação e a imagem do Tribunal e suas atividades de valor agregado.

Grupo Seção ou Assistência com papel e responsabilidades na execução de


Funcional procedimentos descritos no PCN.

Hot Site Tipo de estratégia na qual os aplicativos são balanceados e trabalham com
servidores ativos nos dois data centers, ou seja, em caso de
indisponibilidade do data center principal os usuários dos sistemas não
percebem a interrupção.

Incidente Qualquer evento suficientemente significante, que possa causar a


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interrupção do negócio.

Interrupção Evento, previsível ou não, que cause um desvio negativo na entrega de


produtos ou execução de serviços, de acordo com os objetivos do TJAM.

Plano de Documentação dos procedimentos e informações necessárias para que o


Continuidade Tribunal mantenha seus ativos de informação críticos e a continuidade de
Operacional suas atividades críticas em um nível previamente definido, em casos de
(PCO) desastres.

Programa de Plano de ação claramente definido e documentado, para ser usado quando
Administração ocorrer um incidente que basicamente cubra as principais pessoas, recursos,
de Crise serviços e outras ações que sejam necessárias para implementar o processo
(PAC) de gerenciamento de incidentes de TIC.

Plano de Documentação dos procedimentos e informações necessárias para que o


Recuperação órgão operacionalize o retorno das atividades críticas de TIC à normalidade.
de Serviços de
TIC (PRS)

Responsável Indivíduo legalmente instituído por sua posição e/ou cargo, responsável
pelo ativo primário pela viabilidade e operacionalidade dos ativos de informação.

RTO Recovery Time Objective: Tempo estabelecido para que um sistema seja
recuperado de uma solução de continuidade.

RPO Compreende o ponto de recuperação dos dados, ou seja, uma vez


recuperada a solução, qual a quantidade de dados máxima que poderá ser
perdida sem que o negócio seja afetado.

Serviços Conjunto de ativos de informação que, por meio de integração e


essenciais orquestração, entrega valor aos usuários e ao órgão, mediante recursos de
TIC empregados. Os serviços essenciais estão divididos em negócio (área
fim), infraestrutura e segurança da informação, (área de TIC e engenharia)

Sistemas Sistemas de informação do TJAM definidos como estratégicos e com alto


essenciais impacto no negócio em caso de indisponibilidade.

Criticidade Representa o quão drástica é uma situação para o negócio do TJAM


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Impacto Desconformidade causada por um incidente ou desastre.

Ameaça Qualquer atividade maliciosa, intencional ou acidentalmente, seja através de


meios eletrônicos ou não, que possa explorar uma vulnerabilidade e, assim,
obter acesso, danificar ou destruir um determinado ativo ou serviço.

Solução de Interrupção de um serviço por falha em algum de seus componentes


continuidade
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A matriz abaixo define numa escala de 3 pontos a intensidade percebida por atores
envolvidos no processo e no item cuja intensidade se pretende dimensionar. A rigor esta
escala trata da percepção dos envolvidos e, portanto, é até certo ponto, subjetiva.
Dependendo do contexto analisado, a grandeza pode representar uma percepção
positiva, neutra ou negativa, em uma situação em que represente análise qualitativa ou
ainda pode representar uma probabilidade quando se tratar uma análise quantitativa.

Matriz de escala de 3 pontos


Grandeza Conceito ou Definição

Alto Representa uma grandeza muito significativa no contexto analisado, de


forma a se sobressair sobre demais pontos considerados no cenário
analisado.

Médio Representa uma grandeza ainda significativa, embora não seja tão intensa.
É contudo, ainda bastante relevante no contexto analisado.

Baixo Representa uma grandeza de pouco significado que, no entanto, ainda


acarreta consequências perceptíveis no cenário analisado, embora seja de
menor impacto.

6. MATRIZ DE SERVIÇOS ESSENCIAIS DO TJAM


As matrizes abaixo registram os serviços considerados essenciais no TJAM. Tais
serviços são divididos por suas categorias: serviços de negócio, de infraestrutura, de
segurança. As matrizes incluem perspectivas de criticidade e impacto e expectativas de
RPO e RTO.

Matriz de Serviços essenciais de negócio


Serviço Criticidad RTO RPO Impacto
e Financeiro Legal Imagem Operacional

Judiciais Alta 2 hs Último Baixo Alto Alto Alto


backup
válido
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Administrativos Alta 4 hs Último Médio Médio Médio Alto


backup
válido

Arrecadadores Alta 2 hs Último Alto Alto Alto Alto


backup
válido
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Matriz de Serviços essenciais de infraestrutura


Serviço Criticidade RTO RPO Impacto

Financeiro Legal Imagem Operacional

Virtualização Alta 2 hs Último Baixo Baixo Alto Alto


backup
válido

Ambiente de Alta 2 hs Último Baixo Baixo Alto Alto


Desenvolvime backup
nto válido

Servidor de Alta 2 hs Último Baixo Baixo Alto Alto


Aplicação backup
válido

Serviços de Alta 2 hs Último Baixo Baixo Alto Alto


Rede backup
válido

Serviços de Alta 2 hs Último Baixo Baixo Alto Alto


Storage backup
válido

Serviços de Alta 2 hs Último Baixo Baixo Alto Alto


Compute backup
válido

Serviços de Alta 2 hs Último Baixo Baixo Alto Alto


Monitorament backup
o válido

Datacenter Alta 2 hs Último Baixo Baixo Alto Alto


backup
válido
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Comunicação Alta 2 hs Último Baixo Baixo Alto Alto


de Dados backup
válido
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Matriz de Serviços essenciais de segurança da informação


Serviço Criticidade RTO RPO Impacto

Financeiro Legal Imagem Operacional

Firewall Alta 2 hs Ambiente de Médio Baixo Alto Alto


Contingência

WAF Alta 2 hs Ambiente de Médio Baixo Alto Alto


Contingência

Seguran Alta 2 hs Ambiente de Médio Baixo Alto Alto


ça de Contingência
endpoint

Análise Alta 2 hs Ambiente de Médio Baixo Alto Alto


de Contingência
vulnerab
ilidades

7. MATRIZ DE AMEAÇAS

Evidencia eventos que podem ocorrer resultando na solução de continuidade, bem


como as causas que podem levar a estes eventos.

Matriz de Ameaças
Ameaça Probabilidade Impacto para Causa provável
o negócio
Interrupção no Baixa Alto Fator externo: Concessionária de energia;
fornecimento Fatores internos: falta de combustível no
de Energia gerador, manutenção inadequada nos circuitos
elétrica elétricos, carga excessiva nos circuitos
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Pane na Baixo Alto Hardware ou software em pane;


infraestrutura
de datacenter
Indisponibilida Média Alto Fator externo: rompimento de fibra;
de de redes Fator interno: Ativo de rede defeituoso
LAN ou Metro
e Links
Falha Média Alto Incidente ao manusear equipamentos ou
Humana Software crítico.

Ataque Baixo Médio Ataque cibernético efetivado por servidor ou


cibernético terceirizado com permissões de acesso aos
interno ativos do TJAM.
Ataque Alto Alto Ataque cibernético efetivado por elemento
cibernético externo ao TJAM, sem prévias permissões de
externo acesso.
(incluindo
ransonware)
Incêndio Baixo Alto Incêndios que comprometam serviços de TIC
Desastres Baixo Alto Alagamentos, raios, terremotos, etc.
Naturais

8. MATRIZ DE RESPONSABILIDADES

Define a responsabilidade das equipes e seus líderes quanto à execução de itens


deste plano. Assim, “um desastre representa a ocorrência de um item previsto na matriz de
ameaças, o qual afeta um dos itens da matriz de serviços essenciais, que deve estar sob a
responsabilidade de uma equipe, a qual executará os procedimentos elencados no PCN para
a ocorrência em questão”.

Matriz de Responsabilidades
Equipe Responsabilidade
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COMITÊ DE Avaliar o plano periodicamente e decidir pelo seu acionamento quando da


DESASTRE ocorrência de desastres, respondendo em nível institucional pela execução do
RECUPERAÇÃO plano e demais ocorrências relacionadas.
(CDR) Inclui autoridades em nível institucional e tomadores de decisão da SECTI
Responsável por todas as comunicações durante um desastre.
Especificamente, eles se comunicarão com os funcionários, clientes,
autoridades, fornecedores e até mesmo com a mídia, se necessário.
● O líder desta equipe administrará e manterá o Plano de Administração de
Crise (PAC).
● O Comitê CDR será composto pelos mesmos integrantes do CGTI.
Diretoria de infra O líder desta equipe administrará e manterá o Plano de Recuperação de
estrutura Desastre(PRD).
Equipe de Infraestrutura Responsável pelas instalações físicas que abrigam sistemas de TIC e pela
(Infraestrutura, garantia que as instalações de alternativa são mantidas adequadamente. Avalia
aplicações, backup) os danos e supervisiona os reparos.
Fornecer infraestrutura de servidor físico e virtuais necessária para que a TI
execute suas operações e processos essenciais durante um desastre.
Garantir que as aplicações essenciais funcionem como exigido para atender aos
objetivos de negócios em caso de e durante um desastre. Eles serão os
principais responsáveis por assegurar e validar o desempenho das aplicações
essenciais e podem ajudar outras equipes de TIC CDR conforme necessário.
Analisar as perdas e mapear a quantidade de dados perdidos, tempo de
recuperação desses dados e formular estratégia de recuperação de dados de
acordo com as políticas pré-estabelecidas.
O líder desta equipe irá liderar os PCO relacionados a estes itens.
Diretoria de Responsável pelas configurações e manutenções dos ambientes de bancos de
desenvolvimento de dados e sistemas desenvolvidos na instituição, incluindo execução e
Sistemas recuperação dos backups.
O líder desta equipe irá liderar os PCO relacionados a itens desenvolvidos pela
Diretoria de Desenvolvimento.
Serviço de Avaliar os danos específicos de qualquer infraestrutura de rede e para fornecer
Infraestrutura de Redes dados e conectividade de rede, incluindo WAN, LAN ou de infraestrutura
externa junto aos prestadores de serviço.
O líder desta equipe irá liderar os PCO relacionados exclusivamente à
comunicação de dados.
Segurança da Responsável por ativos que provêm o controle de acesso a sistemas e a
Informação comunicação de dados.
O líder desta equipe irá liderar os PCO relacionados exclusivamente à
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segurança da informação
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9. Matriz de Contatos

Matriz de Contatos
Equipe Cargo Pessoa E-mail
Suporte aos Diretoria Eduardo eduardo.pinheiro@tjam.jus.br
Sistemas Pinheiro

Judiciais
Monitoramento e Diretoria Rodrigo Camelo rodrigo.camelo@tjam.jus.br
backup
Administração de Diretoria Jose Maria jose.vasconcelos@tjam.jus.br
Banco de Dados
Serviço de Diretoria Rodrigo Camelo rodrigo.camelo@tjam.jus.br
Infraestrutura de
Redes
Segurança da Diretoria Rodrigo Camelo rodrigo.camelo@tjam.jus.br
Informação
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9. FLUXOGRAMA DE GERENCIAMENTO DE DESASTRES


Iníci
o

Incidente de negócio detectada

Monitoramento aciona o Secretario


de TIC

Secretario avalia danos

O secretário comunica o gestor


responsável pelo reparo e
continuidade de negocio

O gestor responsável aciona a


equipe de reparo

Sim
O reparo foi
concluído? FIM

Não’

O gestor aciona o secretário

O secretario ac reúne a equipe de Declaração de desastre


continuidade de negocio

FIM do PCN.
O secretario Desativar PAC,PCO
aciona o PCN e PRD
? Não

Sim

Si
O responsável do PCN
m
aciona o PAC e PCO

O reparo
O PRD foi acionado foi
concluído Não
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10. PLANOS DE CONTINUIDADE


PCO - Plano de Continuidade Operacional
Este plano descreve os cenários de inoperância e seus respectivos procedimentos
alternativos planejados, definindo as atividades prioritárias para garantir a continuidade dos
serviços essenciais.

ESCOPO:
Plano visa garantir ações de continuidade durante e depois da ocorrência de uma crise
ou cenário de desastre tratando-se apenas das ações de contingência definidas na estratégia.

OBJETIVOS:
Manter o funcionamento dos principais serviços de TIC estabelecendo ações para
viabilizar a continuidade das atividades da instituição.

• Estabelecer procedimentos, controles e regras alternativas que possibilitem a


continuidade das operações de TI durante uma crise ou cenário de desastre;

• Estabelecer uma equipe para cada plano PCO, PRD e PAC;

• Definir os formulários, checklists e relatórios a serem entregues pelas equipes ao


executar a contingência;

GESTÃO:
A SETIC é a unidade responsável por implementar, manter e melhorar o PCO e toda
documentação inerente.

EXECUÇÃO DO PCO:

Avaliação de Impacto de Desastre: Identificada a ocorrência de um incidente ou crise e


o Líder da Equipe competente deve verificar a dimensão do impacto, extensão e possíveis
desdobramentos do ocorrido.
• Divulgar a informação a todas as equipes envolvidas.
• Acionamento do plano
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Dado o aval pelo CDR ao acionamento do plano a EQUIPE RESPONSÀVEL


convocará reunião de emergência com os líderes responsáveis pelos PRD e PAC com o
intuito de:
• Coordenar prazos e orquestrar as ações de contingência.
• Informar as equipes ações de contingência com a priorização dos serviços
essenciais.

11. AÇÕES DE CONTINGÊNCIA:


Procedimentos que devem ser adotados para cada processo ou serviço essencial.

Matriz de ação de Contingência


Matriz de ação de Contingência Duração Observação Resultado
Instrução
Verificar status da aplicação de
backup e estimar impacto de perda
dados (janela)
Identificar jobs de backup cujos dados
em questão foram afetados
Estimar volume de dados a serem
recuperados, tempo de recuperação
dos dados e possíveis perdas
operacionais
Atestar retorno do funcionamento do
ambiente principal com Líder do PRD
Teste de aplicação de backup após
desastre
Validar políticas de backup
implementadas

ENCERRAMENTO DO PCO:
• Uma vez validado o funcionamento do retorno dos sistemas essenciais e estabilidade
do datacenter deverá ser emitido um parecer relatando as atividades realizadas neste
PCO.
• Informar à equipe de CDR o retorno das atividades.
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12. PAC – Programa de Administração de Crise

Este programa especifica as ações ante os cenários de desastres. As ações incluem


gerir, administrar, eliminar ou neutralizar os impactos, inerente ao relacionamento entre os
agentes envolvidos e/ou afetados, até a superação da crise, através da orquestração das
ações e de uma comunicação eficaz.

ESCOPO:
Comunicação e gerenciamento de crises, viabilizando uma compreensão linear a todos
os envolvidos das ações antes, durante e após a ocorrência de um desastre.

OBJETIVOS:
• Garantir a segurança à vida das pessoas;

• Minimizar transtornos sobre os desdobramentos de incidente;


• Estimular o esforço em conjunto para superação da crise;
• Orientar os funcionários e demais colaboradores com informações e procedimentos de
conduta;

• Informar a sociedade em tempo e com esclarecimentos condizentes com o ocorrido;

EXECUÇÃO DO PAC
• Na ocorrência de um desastre será necessário entrar em contato com diversas áreas,
principalmente as afetadas para informá-las de seu efeito na continuidade dos serviços
e tempo de recuperação.

• A equipe de comunicação será responsável por contatar estas unidades e passar as


informações pertinentes a cada grupo, setor ou seguimento.

A comunicação com cada parte ocorrerá da seguinte forma:

COMUNICAR AS AUTORIDADES:
A prioridade da equipe de comunicação será assegurar que as autoridades
competentes tenham a informação do ocorrido, principalmente se envolver risco às pessoas,
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fornecendo as seguintes informações de localização, natureza, magnitude e impacto do


desastre.

Autoridade Contato Data/hora do Número da


registro ocorrência
Polícia 190
Bombeiros 190
SAMU 192
SETIC 2129-6767

• COMUNICAÇÃO APÓS UM DESASTRE: Após reunião com líderes do PRD e PCO, a


equipe de comunicação elaborará um breve programa de comunicação para acionar
as partes envolvidas e afetadas de modo a manter todos bem-informados e passar a
todos a perspectiva dos esforços necessários para o restabelecimento dos serviços
inativos.

• COMUNICAÇÃO COM OS COLABORADORES: A equipe de comunicação deverá


prover um meio de contato específico para este fim, com intuito de que as unidades do
TJAM se mantenham informadas da ocorrência de um desastre e da inatividade dos
serviços essenciais de TI.

• COMUNICAR UNIDADES E SETORES DO TJAM: Acionar diretamente as unidades


afetadas pelo desastre e fornecer contato. Informar a natureza, o impacto e a
abrangência da catástrofe, como também as ações de contingência em andamento;

• COMUNICAR COLABORADORES EXTERNOS, CIDADÃOS E MÍDIA: A equipe de


comunicação, em consonância com a Comunicação do TJAM, deverá fornecer
informações pertinentes aos colabores externos: Advogados, cidadãos e outros
órgãos. Buscar publicar em meios oficiais e de ampla divulgação, com aval da
Secretaria Geral da instituição, informações sobre o ocorrido.

• COMUNICAR RETORNO DAS OPERAÇÕES: Comunicar a todas as partes acima


supracitadas quando ocorrer o retorno das operações à normalidade.

ENCERRAMENTO DO PAC:
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Uma vez validado o funcionamento do retorno dos sistemas essenciais e estabilidade


do datacenter a EQUIPE DE COMUNICAÇÃO entrará em contato com as partes descritas
neste plano provendo as informações de retorno das operações com as informações de
status dos serviços essenciais.
Compor relatório com relação das atividades necessárias após a ocorrência dos
desastres como remanejamento dos canais de informação, abertura e acompanhamento de
chamados correlatos ao ocorrido.

13. PRD – Plano de Recuperação de Desastres

Este plano descreve os cenários de inoperância e seus respectivos procedimentos


planejados, definindo as atividades prioritárias para restabelecer o nível de operação dos
serviços no ambiente afetado dentro de um prazo tolerável.

ESCOPO:
Garantir o retorno das operações do ambiente principal depois da ocorrência de uma
crise ou cenário de desastre tratando-se apenas dos ativos, conexões e configurações deste
ambiente.

OBJETIVOS DO PRD:
• Avaliar danos aos ativos e conexões do datacenter e prover meios para sua
recuperação;
• Evitar desdobramentos de outros incidentes na facilidade principal;

• Restabelecer o datacenter dentro do prazo tolerável;

EXECUÇÃO DO PRD:
• Identificar ativos danificados: as equipes de
INSTALAÇÃO/BACKUP/SERVIDORES/REDE deverão identificar e listar todos os
ativos danificados da ocorrência do desastre;

• Identificar acessos interrompidos: A EQUIPE DE REDE deverá identificar as


interrupções de conexões e acessos gerados após o desastre, informando se a
abrangência está na rede local, rede WAN ou com o provedor de serviços;
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• Listar serviços descontinuados: A equipe do PRD deverá mapear quais serviços


foram descontinuados contendo as informações de perda de ativo e de conexão com
intuito de levar ao conhecimento do secretário de TIC. O relatório deverá abranger
todos os componentes necessários à plena operação da aplicação como servidores,
máquinas virtuais, banco de dados, firewall, storage, routers e switches, bem como
respectivas configurações de proxy, dns, rotas, vlans etc;

• Elaborar cronograma de recuperação: O líder do PRD após o mapeamento das


perdas e impactos elaborará um breve cronograma de recuperação das aplicações
levando em consideração:

o A priorização dos serviços essenciais, ou determinação de nível


institucional;

o O RTO definido para cada serviço essencial;

o A força de trabalho disponível.

• Substituição de ativos e equipamentos: Em caso de perda de ativos, deverá ser


imediatamente informado ao Secretario de TIC a necessidade de aquisição de ativos perdidos
que não puderem ser recuperados. A equipe irá mensurar quanto tempo a aquisição irá
impactar o RTO de cada serviço comunicando ao CDR se há alguma solução alternativa a ser
tomada enquanto é realizada a aquisição. Então, a equipe de INSTALAÇÃO deve verificar
quais ativos foram danificados estão cobertos por garantia e se poderá ser acionada neste
caso através dos fornecedores. As informações pertinentes à alteração do tempo de
recuperação dos serviços serão passadas às equipes do PCO e PAC.
• Reconfiguração de ativos e equipamento: A equipe de INSTALAÇÃO deverá
verificar que as configurações dos ativos reparados ou substituídos estão em funcionamento
pleno. Caso não estejam, prover cronograma estimado para configurar estes ativos
informando à EQUIPE DE COMUNICAÇÃO e CDR

• Teste de ambiente: O ambiente principal do datacenter antes do recovery dos dados


do backup deverá ser testado a fim de garantir que o processo de recuperação ocorra
conforme o planejado. O objetivo é garantir os mesmos níveis de capacidade e
disponibilidade dos serviços essenciais antes do desastre;
• Recuperar dados do backup: Proceder a recuperação dos dados para as aplicações,
seja do storage ou fitas de backup, validar as configurações e funcionalidades dos sistemas, a
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validação pode ser realizada pelos testes automatizados ou pela equipe de configuração dos
sistemas.

• ENCERRAMENTO DO PRD: Ao término do procedimento de recuperação, as


informações serão consolidadas em parecer específico informando horário de
restabelecimento de cada serviço, equipamentos adquiridos, procedimentos de recuperação
realizados e fornecedores acionados.

14. MATRIZ DE TESTES


O PCN deve ser revisado periodicamente pelas equipes competentes e os testes serão
validados em reunião entre os diretores da secretaria de TIC, uma vez a cada semestre ou
com a insurgência de novos fatores de risco, mudança na análise de impacto, ou com a
inclusão de um novo serviço no plano de continuidade.
Os testes serão registrados na "Matriz de testes", cujo modelo figura a seguir:

MATRIZ DE TESTES
Data Tipo Motivo Status

Data: Refere-se ao dia da execução ou validação do teste;


Tipo: o teste pode ser, de mesa, caminho percorrido, simulação, entre outros
Motivo: O Motivo pelo qual o teste foi necessário:
Status: programado, executado, planejado, agendado
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15. MATRIZ DE AVALIAÇÃO


Tomaram conhecimento do presente plano, os seguintes gestores:

MATRIZ DE AVALIAÇÃO
Nome Cargo Data Resultado Assinatura

Resultado: Aprovado, aprovado com ressalvas, reprovado

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