60.20 - Manual
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1 – Informações gerais..................................................................................................................................1
1.1 – Apresentação.................................................................................................................................1
1.2 – Nome e endereço ...........................................................................................................................1
1.3 – Declaração CE...............................................................................................................................1
1.4 – Modelo da máquina ......................................................................................................................1
1.5 – Número de série ............................................................................................................................1
1.6 – Objectivo do Manual de Instruções.............................................................................................1
1.7 – Apresentação do equipamento.....................................................................................................2
2 – Segurança ...............................................................................................................................................3
2.1 – Indicações gerais sobre segurança...............................................................................................3
2.2 – Símbolos de controlo.....................................................................................................................4
2.2.1 – Risco Eléctrico.......................................................................................................................4
2.2.2 – Perigo .....................................................................................................................................4
2.2.3 – Cuidados Especiais................................................................................................................4
2.2.4 – Indicação de Rentabilidade ..................................................................................................4
2.3 – Recomendações gerais ..................................................................................................................4
2.4 – Advertências especiais ..................................................................................................................5
2.4.1 – Protecções de órgãos em movimento ...................................................................................5
2.4.2 – Desligar a alimentação de corrente eléctrica ......................................................................5
2.4.3 – Elevação do equipamento .....................................................................................................5
2.4.4 – Equipamento de corte e soldadura ......................................................................................6
2.5 – Nível de ruído ................................................................................................................................6
2.6 – Poeiras nas instalações .................................................................................................................7
2.7 – Trabalho de manutenção geral....................................................................................................7
5 – Instalação..............................................................................................................................................13
5.1 – Levantamento dos crivos............................................................................................................13
9 – Instruções de manutenção.....................................................................................................................28
9.1 – Natureza e periodicidade das inspecções ..................................................................................28
9.2 – Instruções relativas às intervenções de manutenção para as quais são necessários
conhecimentos técnicos ou competências especiais (pessoal de manutenção, especialistas)..........28
9.3 – Instruções relativas às intervenções de manutenção (substituição de peças, etc.) cuja
execução não requer competências específicas (operadores). ..........................................................29
9.4 – Pedido de peças de desgaste ou substituição.............................................................................30
9.5 - Desenhos e esquemas...................................................................................................................30
ANEXOS.........................................................................................................................
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CRIVOS VIBRANTES 33
1 – Informações gerais
1.1 – Apresentação
A Empresa Metalúrgica do Tâmega, metalomecânica fundada em 1982 é fabricante de
todo o tipo de máquinas para a indústria extractiva, instalações completas de britagem,
lavagem e classificação de inertes.
1.3 – Declaração CE
Este equipamento encontra-se em Conformidade
com a Directiva Máquinas (Directiva 98/37CE)
e a legislação nacional que a transpõem
(Decreto Lei Nº320/2001)
2 – Segurança
Neste ponto são indicadas as principais regras de segurança a verificar na montagem e
operação dos crivos assim como junto a eles, para garantir a segurança do operador,
assim como dos trabalhadores que se encontrem nas imediações do crivo.
De salientar que a segurança dos operadores e dos outros depende sempre do cuidado e
atenção na utilização da máquina.
A maioria dos acidentes está associada à falta de aplicação e desrespeito das regras e
precauções mais fundamentais. Caso sejam identificados os riscos na operação da
máquina e sejam tomadas as medidas de prevenção adequadas é possível evitar a
maioria dos acidentes.
O equipamento foi especialmente concebido para seleccionar material de explorações de
inertes ou pedreiras quando britado.
Qualquer utilização do equipamento não conforme com as especificações do mesmo
não será considerada como normal. A Metalúrgica do Tâmega não se responsabilizará
por quaisquer danos que possam devido a uma má utilização do equipamento.
Unicamente o utilizador poderá ser responsabilizado.
2.2.2 – Perigo
€ operações do equipamento.
PERIGO
A alimentação de energia eléctrica da máquina deve ser DESLIGADA
e fechada sempre que alguém trabalhe na parte eléctrica da máquina.
Sempre que alguma pessoa trabalhe na máquina, esta deve dispor da CHAVE que dá
ordem de funcionamento à máquina. Antes de iniciar qualquer intervenção o mecânico
deve fechar o controlo eléctrico, daí a importância de ser ele a ter consigo a chave que o
abre. Lembre-se que o arranque acidental da máquina, com pessoas nas suas
proximidades, pode causar acidentes. Trabalhe sempre na máquina com ela em
SEGURANÇA!
PERIGO
No caso de utilizar engrenagens deve respeitar os valores de carga
máxima dos guindastes.
PERIGO
No caso de utilizar guindastes móveis, trabalhe sempre dentro do
mesmo, para evitar que o guindaste vacile ou tombe.
causar falha/rotura no equipamento de elevação. Sempre que operar com ventos fortes
não efectue elevação de cargas grandes.
Antes de iniciar qualquer manobra de elevação verifique se a carga a elevar está bem
segura.
PERIGO
Sempre que se efectuar operações de manutenção, estas só devem ser
efectuadas com a alimentação da máquina cortada para ao realizar-se a
respectiva manutenção não se danifique os componentes electrónico
presentes no sistema.
Assim, devem ser tomadas as precauções adequadas, de forma a evitar contactos entre
os equipamentos de oxicorte ou os aparelhos de soldadura com os componentes
electrónico. Dado que tubagens em borracha não são imunes ao equipamento de corte
por oxicorte, que é normalmente utilizado na manutenção dentro das instalações, deve-
se ter especial cuidado ao utilizar estes equipamentos na presença de tubagens em
borracha.
PERIGO
De acordo com estes valores, as directivas de inspecção do trabalho
devem adequar-se à protecção pessoal (tampões auriculares, duração da
exposição, protecções, etc.).
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CRIVOS VIBRANTES 33
LEMBRE-SE DE QUE A
SEGURANÇA TAMBÉM
DEPENDE DE SI!
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CRIVOS VIBRANTES 33
3 – Descrição da Máquina
Os CRIVOS da Metalúrgica do Tâmega são máquinas preparadas para seleccionar os
produtos com diversas granulometrias das centrais de britagem ou de tratamento de
inertes.
3.1 – Terminologia
Caixa de alimentação (F) – parte traseira do crivo, através da qual o material a
seleccionar é introduzido. A caixa possui abas em borracha a toda a volta.
Transmissão do crivo (A) – tipicamente, uma correia trapezoidal.
Lados com transmissão Esquerdo (L) ou Direito (R) – lado do crivo no qual a
transmissão (hidráulica ou eléctrica) é utilizada, quando vista por detrás (lado do
alimentador).
Amplitude – amplitude de vibração do crivo.
Capacidade do alimentador – quantidade de material introduzido na caixa vibratória,
expressa em toneladas métricas/hora.
Capacidade do crivo (Q) – quantidade de material que passa pelo crivo vibrátil (t/h,
m3/h).
Produto – materiais que saem do crivo.
Material retido – materiais maiores do que a malha considerada.
Material passante – materiais mais pequenos do que a malha considerada.
Separação malha/tamanho – tamanhos correspondentes à separação da matéria-prima
em dois produtos (parte em bruto e parte refinada). A dimensão da malha de separação
está entre os limites de tolerância de produto, superior e inferior, e não é sempre
correspondente à brita pretendida. O calibre de selecção pode ser ajustado pela alteração
da tela pela modificação da malha.
Veio excêntrico – mecanismo de vibração.
Quantidade de material refinado – parte refinada da matéria-prima.
Quantidade de material em bruto – parte em bruto da matéria-prima.
Eficácia da malha do crivo – quantidade de materiais em trânsito mais pequenos do
que a malha, comparando com a quantidade respectiva na matéria-prima (utilizado para
calcular o método de operação do crivo).
3.3.1 – Capacidade
A capacidade do crivo é a quantidade máxima de materiais transportados num
determinado momento. A capacidade de carga depende das molas de suporte e também
da quantidade em curso, da largura da caixa do crivo, da densidade do material e do
espaço sobre a malha do crivo.
CUIDADO
Quando a capacidade de carga atinge o seu nível máximo, a eficiência do
crivo decresce, e uma grande quantidade de material passante é levado ao
longo do crivo pelo material retido.
3.3.2 – Eficiência
A eficácia das operações do CRIVO indica a precisão com que o material é passante e
separado em diferentes granulometrias. Os retidos contêm sempre materiais mais finos
do que a malha de separação e os passantes têm sempre materiais maiores do que o
tamanho teórico de separação.
A eficiência da operação do CRIVO é a relação entre a quantidade de materiais em
trânsito com dimensão inferior à malha e a respectiva quantidade existente na matéria.
Estes elementos são determinados por um teste de peneira.
Para tal, quando nos solicitar um CRIVO VIBRANTE deve-nos indicar os seguintes
detalhes, que servirão de base ao cálculo respectivo:
Quanto ao crivo:
- A brita (granulação) pretendida;
- Lavagem a seco ou com água;
- O material da malha do crivo utilizado (metal, poliuretano ou outro).
Quanto à pedra/matéria-prima:
- Densidade do produto tratado;
- Capacidade de alimentação;
- Curva de separação na alimentação, indicando as percentagens de pedra na brita
considerada, e as meias-malhas;
- Proporções de gravilha e pedra triturada no material;
- Percentagem de humidade no material de alimentação;
- Fracção de materiais barrentos no material de alimentação.
4 – Características Gerais
A suspensão é feita por molas helicoidais de compressão devidamente dimensionadas.
Cada crivo tem a sua respectiva excentricidade, velocidade e sentido de rotação
adaptado a cada problema de forma a obter um maior rendimento.
O veio excêntrico encontra-se apoiado em rolamentos de roletes duplos, amplamente
dimensionados, este são equipados com tampas para garantindo uma perfeita
estanquecidade.
O CRIVO é suportado por molas helicoidais de compressão devidamente dimensionadas,
que são assentes sobre uma estrutura.
a)
c)
b)
5 – Instalação
Os CRIVOS da Metalúrgica do Tâmega devem ser instalados sobre uma estrutura
metálica, de preferência construída pela Metalúrgica do Tâmega, pois só assim se
garante a devida instalação do equipamento.
Ao instalar os CRIVOS deve-se assegurar que estes não ficam impedidos de se
moverem/vibrarem.
Quando levantar o crivo inteiro, ligue os cabos de aço entrançado como está ilustrado na
Figura 3.
No Quadro III apresentam-se as medidas gerais dos Crivos assim como o valor da sua
massa.
ATENÇÃO
Não permaneça em nenhuma circunstância por debaixo do CRIVO
enquanto este permanecer suspenso.
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CV 1023-1 1 965
2300 1000
CV 1023-2 2 1085
CV 1330-2 2 2695
CV 1330-3 3000 1300 3 3045
CV 1330-4 4 3450
CV 1540-2 2 4465
CV 1540-3 4000 1500 3 4915
CV 1540-4 4 5615
CV 1845-2 2 5100
CV 1845-3 4500 1800 3 5900
CV 1845-4 4 6850
CV 2050-2 2 8850
CV 2050-3 5000 2000 3 10140
CV 2050-4 4 10640
CV 2060-2 2 9700
CV 2060-3 6000 2000 3 11250
CV 2060-4 4 12000
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CRIVOS VIBRANTES 33
Após as primeiras duas horas de funcionamento, deve parar a máquina e verificar que:
- os rolamentos apresentam uma temperatura normal;
- todos os parafusos estão devidamente apertados assim como o motor eléctrico;
- as redes estão bem esticadas;
- a tensão nas correias trapezoidais não é excessiva.
ATENÇÃO
Esta operação deve ser efectuada rigorosamente por pessoal
especializado e com a alimentação desligada.
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CRIVOS VIBRANTES 33
- Caixa Vibrante:
Com dois painéis laterais opostos simetricamente construído em chapa de aço ST.37.2,
travados por esquadros metálicos de suporte das telas (redes de crivagem/selecção), que
são construídos em tubo quadrado e em perfil UPN com travamentos em barra.
- Blindagens.
- Mecanismo
Compreende:
- Árvore giratória montada sobre rolamentos;
- Chumaceiras de suporte dos rolamentos e das tampas;
- Dois rolamentos;
- Dois contrabalanços nas extremidades da árvore com parafusos adicionais, para o
interior da capa de protecção, fixados à caixa vibrante.
- Suportes – Suspensão
A suspensão é feita por intermédio de molas helicoidais de compressão sobre quatro
apoios mecano-soldados.
- Órgãos de Comando:
- Motor montado sobre um chassis;
- Potência variável conforme o tipo de crivo;
- Polia de comando.
Uma vez que o crivo se encontra apenas apoiado sobre a sua suspensão, um ajustamento
excessivo das correias de transmissão pode desequilibrar a máquina transversalmente e
interferir com a sua amplitude de vibração.
É difícil recomendar um valor de tensionamento exacto, mas a ideia é aplicar uma
tensão ligeiramente superior à que dá origem a ocorrem deslizamentos.
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CRIVOS VIBRANTES 33
As secções dos cabos devem ser calculadas de acordo com o débito do motor e
também com a distância entre o motor e o quadro de equipamento eléctrico. Se os cabos
forem sub-dimensionados, as perdas por aquecimento dos cabos podem ser altas e
comprometer um bom arranque dos motovibradores.
Cálculo para dimensionamento dos cabos:
CUIDADO
Após as primeiras 50 horas de operação, verifique o aperto de todos os
parafusos, porcas e junções, e em especial a montagem do equipamento
do crivo.
8.1.1 – Arranque
Antes de ligar o CRIVO, ligue o transportador onde se vai efectuar a descarga do material
retido no CRIVO. O procedimento regular para o arranque é como segue:
1. Ligar o transportador de descarga (a);
2. Ligar o CRIVO (b);
3. Ligar a máquina que efectua a alimentação do CRIVO (c);.
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8.2 – Desligar
Para parar o CRIVO, inverta a ordem de operações do arranque:
1. Parar a máquina que efectua a alimentação do CRIVO;
2. Parar o CRIVO;
3. Parar o transportador de descarga;
A ligação e a paragem do CRIVO, dado que este está normalmente inserido num conjunto
de máquinas, são realizadas a partir da cabine de comando da instalação através de duas
betoneiras. É utilizada uma betoneira para arranque da máquina e outra para a paragem,
também existe um Stop de Emergência para paragem total da instalação. Em caso de
paragem da máquina há uma situação de encravamento de toda a lavagem.
8.4 – Afinações
PERIGO
Quando as rotações são modificadas, a vibração também tem de ser
alterada, ao contrário, para manter uma aceleração.
Mantendo este valor de aceleração, protege-se melhor o crivo e os apoios de danos
causados por fadiga. O ajuste da velocidade/vibração é sempre feito numa base de meio-
termo, no intuito de ajustar o crivo com parâmetros que privilegiem o andar mais
importante (necessário à maior parte de área do crivo).
Notas:
A direcção de rotação "A" (ver Figura 8) torna a operação de crivo mais eficiente, mas
aumenta a probabilidade de tapamento nas malhas.
Geralmente, a direcção de rotação "B" (ver Figura 8) é escolhida em 90% dos casos.
Recomendamos que seja feita a opção durante os primeiros testes de operação do crivo.
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CRIVOS VIBRANTES 33
INFLUÊNCIA FAVORÁVEL
INFLUÊNCIA DESFAVORÁVEL
ATENÇÃO
8.7 – Colmatagem
O que é a colmatagem?
A colmatagem é um fenómeno que ocorre quando a pedra que está a ser crivada fica
presa na malha, e a vibração do crivo não é suficiente para a tirar de lá.
Causas possíveis da colmatagem:
- A pedra que chega ao crivo tem formatos e planos difíceis.
- A vibração é insuficiente para o calibre da malha.
Formas de evitar a colmatagem:
- Modifique o processo de britar de forma a aumentar cubicidade da pedra que chega ao
crivo.
- Substitua as malhas do crivo por malhas “anti-colmatante”.
- Modifique a afinação do crivo, aumentando a vibração.
- Verifique se o veio de transmissão do crivo roda na direcção "positiva".
8.8 – Atulhamento
O que é o atulhamento?
O atulhamento é um fenómeno que ocorre quando a malha fica coberta por materiais.
As malhas ficam, então, sem orifícios de passagem (“cegas”).
Causas possíveis para o atulhamento:
- A humidade dos materiais é excessiva para a malha;
- Os materiais têm componentes argilosos em excesso para a malha.
Maneiras de evitar o atulhamento:
- Modifique o processo, reduzindo a humidade/natureza argilosa na pedra que chega ao
crivo;
- Aumente o calibre da malha, se possível;
- Substitua as malhas do crivo por malhas "anti-atulhamento" (zig-zag);
- Modifique a afinação do crivo, aumentando a aceleração;
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8.12 – Informação dos riscos provocados por certas utilizações, pelo emprego de
determinados acessórios, e forma de minimizar e/ou eliminar estes riscos
Estas máquinas dispõem de protecções mecânicas nos volantes e peças em movimento e
estas efectuam o encravamento eléctrico da máquina. No entanto os operadores devem
respeitar uma distância de 50mm das partes com vibração.
Para acesso ao CRIVO deve ser utilizada uma plataforma com varandim em volta do
crivo para permitir o acesso para monitorização, à transmissão e aos parafusos de aperto
das redes.
9 – Instruções de manutenção
2 ANDARES 3 ANDARES
E 2 ANDARES 3 ANDARES
E
D
M
E D E
M
C C
C 18° C
18° 18°
18°
A A
A A
B B
B B
4 ANDARES PLANTA
4 ANDARES H PLANTA
E
F
H
18° G K
A 18° G K
ANEXOS