Carlos Maligo
Carlos Maligo
Carlos Maligo
Dissertação de Mestrado
Rio de Janeiro
Agosto de 2005.
Carlos Maligo
Carlos Maligo
Ficha Catalográfica
Maligo, Carlos
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0311059/CB
170 f. ; 30 cm
CDD: 658.5
Agradecimentos
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0311059/CB
À minha esposa, Isabela, pelo apoio incondicional e pelos muitos programas não
feitos.
Ao meu filho, Artur, pelo apoio e por muitas cobranças na hora certa (“Pai, vai
estudar!”).
Aos professores José Eugênio Leal e Luiz Felipe Scavarda, aos profissionais do
petróleo Jânio Botelho, Luís Silberman, Luís Biolchini, Lucílio Ribeiro, Carlos
Henrique Bühring, Eduardo Carmo e, em especial, Sérgio de Souza Araújo e
Henrique Leonardo de Menezes, pelo apoio em diferentes fases deste estudo.
trabalho pretende fornecer uma base para futuros estudos que, seguindo o moderno
conceito de gerenciamento da cadeia de suprimentos, avaliem os trade-offs
presentes nesta operação, visando minimizar os custos desta atividade. O cenário e
a prática atual da indústria são relatados no início do trabalho. Em seguida é
apresentada uma revisão bibliográfica referente às principais bases teóricas nas
quais o estudo está apoiado. Na seqüência, é apresentado um modelo e um estudo
de simulação focando a influência da compartimentação na operação das bases. Na
parte final são apresentados os resultados do estudo de simulação para os diversos
cenários considerados. São apresentados também comentários sobre o potencial da
técnica de simulação, e deste modelo em particular, para a análise de outros
cenários, assim como sugestões de outros estudos relacionados ao assunto.
Palavras-chave
industry. Next, the work reviews the bibliography containing the main theoretical
principles which frame this study. This is followed by a model and a simulation
study focusing on how compartmentalization impacts distribution plant operations.
The final part presents the results of the simulation study applied to the different
scenarios proposed. This work also offers comments on the potential use of the
simulation study technique – and, in particular, the model herein – in analyses of
alternative scenarios, as well as suggestions of other studies related to this topic.
Keywords
Capítulo 1: Introdução 11
Bibliografia 135
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Apêndices 137
Apêndice A – A planilha de medições de tempo, legenda e exemplo de
medição 138
Apêndice B – Planilha de medição e gráficos por processo 141
Apêndice C – Cálculo das distribuições por meio do Input Analyzer 159
Apêndice D – Desvios padrão nas Tabelas 6, 9, 11 e 12 169
Lista de Figuras
1
Em oposição a upstream, que engloba as atividades de exploração, avaliação, desenvolvimento e
produção de petróleo e gás natural.
2
ANP - Agência Nacional do Petróleo: órgão federal responsável pela regulamentação e
fiscalização das atividades integrantes da indústria do petróleo.
12
O tema desta dissertação está relacionado com a última etapa do fluxo dos
produtos comercializados pelas distribuidoras: a entrega dos combustíveis aos
clientes. Esta entrega é sempre feita por caminhões-tanque. Muitos destes veículos
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Assim, para bem situar o tema da entrega dos combustíveis aos clientes,
este trabalho estará lançando mão de uma boa base teórica referente a transportes
e estoques. Adicionalmente, considerando que o tema afeta mais de uma empresa
(a distribuidora e o cliente), buscar-se-á apoio teórico nas tendências atuais da
logística integrada.
políticas de estoque, hoje em dia cada vez mais restritivas, é um desafio para as
empresas.
muitas vezes não é clara a relação entre cada um destes fatores e a operação em si.
Mais complexa ainda é a tarefa de descobrir a eventual influência de um fator em
outro. Ante estas dificuldades, optou-se por utilizar a técnica da simulação para o
estudo objetivado. Será construído um modelo da operação de carregamento de
caminhões-tanque e este modelo será utilizado para a simulação da operação por
meio do software ARENA®.
Brasil
1
No Brasil, os agentes do downstream, segmento no qual este trabalho está inserido,
tradicionalmente não levam em consideração a cadeia de suprimentos a montante dos produtores
devido à presença de um produtor dominante – a Petrobras. Esta visão é suficiente para o estudo
aqui apresentado.
2
TRR - Transportador Revendedor Retalhista: agente cuja atividade caracteriza-se pela aquisição
de produtos a granel e sua revenda a retalho, com entrega no domicílio do comprador (ANP,
op.cit.).
18
POSTOS REVENDEDORES
Fonte: SINDICOM
das culturas de cana de açúcar, seu insumo. O transporte de álcool dos produtores
até as bases é conhecido no mercado de distribuição de derivados como coleta de
álcool. O fluxo do álcool pela rede de distribuição, desde a coleta até o envio aos
grandes centros de consumo, freqüentemente tem um sentido inverso ao da
distribuição dos derivados. O álcool entra na rede pelas bases secundárias e segue
para as primárias. Os derivados entram pelas bases primárias e são distribuídos
para as secundárias.
2.1.1 O mercado
3
A AGIP foi recentemente adquirida pela Petrobras Distribuidora.
20
como uma pequena distribuidora, com pequena área de atuação, e voltadas para a
aquisição, o armazenamento, o transporte e a comercialização de óleo diesel e de
óleo combustível.
por sua vez recolhia uma alíquota incidente no preço dos combustíveis para
compor a receita deste fundo. Esta alíquota era maior em regiões próximas dos
produtores e menor nas regiões mais distantes, comportando-se, portanto, de
forma inversa ao custo do frete. Desta forma, obtinha-se um custo final uniforme
em todo o território nacional. Em última análise, o consumo das regiões próximas
aos produtores subsidiava o consumo das regiões distantes destes.
2.2 Os postos
4
Por analogia com a definição de base secundária, é chamada de base terciária aquela que recebe
produtos de uma secundária.
23
Fonte: CONFAB
externas. Isto pode representar uma vantagem, entre outros motivos, quando se
deseja reduzir o custo de construção do posto ou quando o espaço disponível para
sua implantação é reduzido, como é normalmente o caso em postos urbanos. O
mercado brasileiro é dominado pelos tanques com capacidades de 15.000 e 30.000
litros, sendo estes últimos em sua versão bi-compartimentada, que funciona como
dois tanques independentes, com capacidade de 15.000 litros cada.
2.3 Os caminhões-tanque
1.2 Este Regulamento Técnico Metrológico não se aplica aos tanques de carga
de veículos rodoviários que transportam leite, líquidos aquecidos a uma
temperatura superior a 40º C e produtos sob pressão.
1.3 Este Regulamento Técnico Metrológico não se aplica aos tanques de carga
de veículos rodoviários de madeira, e aos destinados exclusivamente às
operações internas de abastecimento de aeronaves.
2. Definições
2.1 Tanque de carga: Recipiente destinado ao transporte e medição de líquidos,
montado permanentemente sobre um veículo.
2.2 Compartimento: Uma das divisões do tanque de carga, constituindo
recipiente destinado a conter e medir líquidos.
2.3 Veículo-tanque rodoviário: Veículo equipado com tanque de carga, podendo
ser: caminhão -tanque, tanque semi-reboque ou tanque reboque, destinado ao
transporte de líquidos por rodovia.
2.4 Caminhão-tanque: Veículo automotriz, equipado com tanque de carga
montado sobre seu chassi.
2.5 Tanque semi-reboque: Veículo sem meio próprio de propulsão, equipado com
tanque de carga e construído de tal forma que, quando rebocado por caminhão
trator, parte de seu peso é distribuído sobre o veículo propulsor.
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2.6 Tanque reboque: Veículo sem meio próprio de propulsão, equipado com
tanque de carga e construído de tal forma que todo o seu peso repouse sobre
suas próprias rodas.
2.7 Capacidade Total: Volume máximo de líquido que o tanque de carga ou o
compartimento pode conter, até o seu transbordamento.
2.8 Capacidade nominal: Volume de líquido que o tanque de carga ou o
compartimento deve conter até o plano de referência.
2.9 Plano de referencia: Plano horizontal até o qual deve ser enchido o tanque
de carga ou compartimento, para conter o volume correspondente à respectiva
capacidade nominal.
2.10 Dispositivo de referencia: Indicador localizado no cofre de expansão, usado
para materializar o plano de referencia o qual deverá tangenciar a parte
superior da semi-esfera existente em sua extremidade.
0,5%) estes medidores têm função apenas operacional, uma vez que a metrologia
legal só reconhece o compartimento aferido do CT como instrumento de medida
para fins comerciais.
Durante a execução deste trabalho, não foi localizado nenhum estudo que
registrasse a razão pela qual as distribuidoras adotaram a padronização de 5.000
litros para a compartimentação dos CT. No entanto, fica claro que esta opção foi
bastante prática, pois possibilitou a padronização de toda a frota existente, uma
vez que a capacidade total dos CT já era próxima dos volumes padronizados (10,
15 e 30 m³).
5
Revenda: atividade de venda a varejo de combustíveis, lubrificantes, asfalto e gás liqüefeito
envasado, exercida por postos de serviços ou revendedores, na forma das leis e regulamentos
aplicáveis (ANP, op. cit.).
32
Fonte: SINDICOM
produtos – a entrega de produtos aos clientes – não está ilustrado (e nem poderia
estar, devido à capilaridade inerente a ela). A entrega está presente em todas as
bases e é nela que se concentra o foco deste trabalho. Cada base executa a entrega
de produtos a um determinado conjunto de clientes. A alocação dos clientes às
bases é normalmente determinada pelo menor custo de operação. Assim, cada
base atende aos clientes de uma determinada região geográfica, que é chamada de
zona de influência da base.
acesso, e que deve ser construída perfeitamente nivelada, ou seja, sem nenhum
caimento. Esta exigência construtiva visa permitir a verificação do nível do
produto por meio da seta de aferição dos compartimentos do tanque do CT. A ilha
é a área reservada para a instalação dos equipamentos necessários para a operação
de carregamento e seu controle. Na ilha só há tráfego de pessoas, que, assim como
os equipamentos, são protegidos por meio-fio ou defensas.
6
A rigor, é possível a operação de um CT bottom numa laje top, carregando-o pela boca de visita
superior. Isto, porém, só ocorre em situação de emergência, pois representa uma sub-utilização do
CT bottom, já que se perdem duas das vantagens deste sistema: a segurança do carregamento com
o compartimento fechado e a não evaporação de produto durante o carregamento.
37
Depósito da Fábrica
Fabricante Refinaria
Transporte
Transporte
Depósito
(centro de Atacadista Distribuidora
distribuição)
Transporte Transporte
Consumidor Final
Decisões de localização
das instalações
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Decisões de Decisões de
estoques transportes
3.2 Transportes
O transporte dos produtos das bases aos postos é feito por modal
rodoviário, sendo a frota de entrega integralmente composta por CT. Assim, toda
citação a transportes neste trabalho se refere a este equipamento específico.
42
3.3 Estoque
1
Conforme relatado no item 2.1.2.
2
“Na verdade, estoques servem para uma série de finalidades. Ou seja, eles
• melhoram o nível de serviço;
• incentivam economias na produção;
• permitem economias de escala nas compras e no transporte;
• agem como proteção contra aumentos de preços;
• protegem a empresa de incertezas na demanda e no tempo de ressuprimento; e
• servem como segurança contra contingências.” (Ballou, 1995, págs. 204 e 205)
44
acabados ou serviços.
executivo chinês Victor Fung: “estoque é a raiz de todo o mal”. Ballou (1995,
pág. 204) já usara o mesmo recurso ao citar o presidente executivo da Revlon,
Inc., Michael C. Bergerac: “Todo erro gerencial acaba gerando estoque”. Mesmo
na moderna visão globalizada, a recomendação é de que “os gerentes devem
executar ações que reduzam a quantidade de estoque necessária, sem aumentar
os custos ou comprometer a responsividade.” (Chopra & Meindl, 2003, pág. 53)
Manufatura
33%
Atividade
rural
Outros 11%
7%
Comércio
Comércio atacadista
varejista 24%
25%
3
A chamada crise do petróleo deu-se em 1973. Uma segunda crise do petróleo aconteceu em
1979. Pode-se inferir do texto de Novaes que este autor estava se referindo à primeira, por seu
maior impacto na economia global e seu ineditismo na história moderna.
47
Manufatura
28%
Outros Atividade
11% rural
10%
Comércio
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0311059/CA
Comércio atacadista
varejista 24%
27%
4
Krajevski & Ritzman (op. cit., pág. 509) apresentam o mesmo tipo de gráfico com dados de
1993. Buscando verificar a existência de alguma tendência, buscou-se na fonte primária o último
ano disponível – 2004 – e fez-se uma análise da variação a cada dez anos.
48
40
35
30
Varejo
25
Atacado
% 20
Manufatura
15
Atividade rural
10 Outros
5
0
1984 1994 2004
5
Outros autores incluem, além destes, o custo de vendas perdidas.
49
Convém lembrar que a discussão sobre estoques não tem relação direta
com o problema estudado neste trabalho, porém é de fundamental importância no
cenário no qual ele se insere, conforme foi relatado no item 3.1.
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0311059/CA
cliente.
6
O CLM é uma organização dedicada à divulgação e estudo da logística, respeitada mundialmente
como o mais importante fórum dos profissionais do setor.
52
Em seu livro de 1996, Bowersox & Closs (op.cit., pág.88) dedicou todo
um capítulo aos relacionamentos na cadeia de suprimentos. A vantagem das
associações e cooperações já estava clara, embora na época ainda pouco
sistematizada.
7
“Cada vez mais, a gestão dos múltiplos relacionamentos ao longo da cadeia de suprimentos está
sendo denominada gerenciamento da cadeia de suprimentos (SCM). A rigor, a cadeia de
54
suprimentos não é uma cadeia de negócios com relacionamentos um a um, negócio a negócio, mas
uma rede de negócios e relacionamentos múltiplos.” (Lambert & Cooper, 2000, pág. 65)
55
3.5 Sistemas
portanto, que mais importante que buscar uma definição absoluta do termo é
estabelecer uma definição clara para o objetivo a que se propõe. Nesta dissertação,
a definição de Gordon (op.cit., pág. 1) estará sendo considerada:
aos sistemas. Quando um sistema possui um ou mais elementos aos quais está
associada alguma incerteza, ele evolui no tempo de modo imprevisível, e é
denominado um sistema estocástico (Soares, op. cit., pág. 95).
No estudo dos sistemas, muitas vezes não é possível utilizar o sistema real
para a realização de experiências. Além disso, quando se trata do projeto de um
sistema, comumente há o interesse de prever o seu comportamento futuro, antes
de sua construção. Um método possível é a utilização de protótipos do sistema,
mas esta alternativa pode ser muito cara ou demorada, e não se aplica a qualquer
sistema. Assim, o estudo de sistemas é geralmente feito por meio de modelos, que
serão brevemente apresentados na próxima seção.
3.6 Modelos
Conforme relatam Rubinstein & Melamed (op. cit., pág. 6), um modelo
deve se equilibrar entre dois atributos conflitantes: realismo e simplicidade. Por
58
um lado, deve ser uma aproximação razoável do sistema real e incorporar seus
aspectos mais importantes. Por outro lado, não deve ser demasiadamente
complexo a ponto de impedir sua compreensão e manuseio. Estes autores alertam
que aumentar o detalhamento do modelo não garante uma melhor captura da
realidade, mas tende a aumentar o grau de dificuldade de sua solução. Além disso,
muitas vezes não há necessidade do modelo capturar todas as características do
sistema, bastando apenas que haja uma forte correlação entre as suas predições e o
desempenho do sistema real. Considerando que o objetivo do estudo determina as
informações que serão consideradas, não há um modelo único associado a um
sistema.
3.7 Simulação
8
Circuitos elétricos muito conhecidos no ensino de eletricidade básica, que, além de uma fonte de
tensão, são compostos por uma indutância L, uma resistência R e uma capacitância C, sendo por
isso chamados genericamente circuitos LRC.
60
9
Tradução literal de service facility. A tradução literal deste trecho objetivou manter a maior
fidelidade possível ao sentido original. Em português é mais comum utilizar centro de serviços ou
servidor:
“Uma rede de filas básica consiste de entidades chamadas centros de serviços e
um conjunto de entidades chamadas usuários, que recebem serviços nos centros.
Um centro de serviço consiste em um ou mais servidores, correspondentes a
recursos no sistema modelado, e uma área de espera (uma fila) para usuários que estão
requisitando o serviço. Alguns analistas chamam os centros de serviços de servidores ou
filas.” (Soares, op.cit., pág. 26)
61
ela observa como todas as variáveis do modelo variam com o tempo. A relação
entre as variáveis deve ser deduzida a partir destas observações. (Gordon, op.cit.,
págs. 17 e 18).
direito.
10
System postulation, no original.
65
Etapas Descrição
Gordon Soares
Definição do Formulação do Estabelecer definição clara do problema e do objetivo do
problema problema estudo. O estudo de simulação é dinâmico em si mesmo; à
medida que o conhecimento do problema aumenta, a
definição pode ser revisada e questões adicionais podem ser
incorporadas.
Planejamento O planejamento permite estimar o trabalho a ser feito e o
do estudo tempo necessário para tal. O planejamento pode controlar o
andamento do trabalho e evitar que o estudo privilegie um
aspecto do problema em detrimento de outro.
Formulação Construção do Definir os elementos que constituirão o modelo e suas
de um modelo modelo características. Definir o inter-relacionamento entre eles.
matemático Nesta fase se decide quais aspectos do desempenho do
sistema são relevantes para o problema a ser estudado. O
modelo deve ser o mais simples possível, contudo refletindo
realisticamente as características importantes (para cada
estudo) do sistema real.
66
11
Provavelmente o autor (Soares) quis se referir a cada corrida (run ou replication, em inglês).
Em português, a palavra simulação pode ser usada tanto para o estudo como um todo como para
cada corrida no computador (cujo conjunto forma o estudo), o que pode gerar alguma confusão.
Neste trabalho estaremos utilizando a palavra simulação para designar o estudo como um todo e a
palavra replicação para cada corrida no computador.
67
sejam utilizados.
Fontes: Gordon (op. cit., pág. 21) e Soares (op.cit., pág. 84)
1. Formular 2. Observar
o problema o sistema
3. Formular
modelo
matemático
do problema
6. Apresentar
resultados para
4. Verificar 5. Selecionar a organização
o modelo e alternativa
usá-lo para adequada
predição
7. Implementar
e avaliar
recomendações
12
No original em inglês, chance.
69
Depósito da Fábrica
Fabricante Refinaria
Transporte
Transporte
Depósito
(centro de Atacadista Distribuidora
distribuição)
Transporte Transporte
Consumidor Final
Decisões de localização
das instalações
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Decisões de Decisões de
estoques transportes
3.2 Transportes
O transporte dos produtos das bases aos postos é feito por modal
rodoviário, sendo a frota de entrega integralmente composta por CT. Assim, toda
citação a transportes neste trabalho se refere a este equipamento específico.
42
3.3 Estoque
1
Conforme relatado no item 2.1.2.
2
“Na verdade, estoques servem para uma série de finalidades. Ou seja, eles
• melhoram o nível de serviço;
• incentivam economias na produção;
• permitem economias de escala nas compras e no transporte;
• agem como proteção contra aumentos de preços;
• protegem a empresa de incertezas na demanda e no tempo de ressuprimento; e
• servem como segurança contra contingências.” (Ballou, 1995, págs. 204 e 205)
44
acabados ou serviços.
executivo chinês Victor Fung: “estoque é a raiz de todo o mal”. Ballou (1995,
pág. 204) já usara o mesmo recurso ao citar o presidente executivo da Revlon,
Inc., Michael C. Bergerac: “Todo erro gerencial acaba gerando estoque”. Mesmo
na moderna visão globalizada, a recomendação é de que “os gerentes devem
executar ações que reduzam a quantidade de estoque necessária, sem aumentar
os custos ou comprometer a responsividade.” (Chopra & Meindl, 2003, pág. 53)
Manufatura
33%
Atividade
rural
Outros 11%
7%
Comércio
Comércio atacadista
varejista 24%
25%
3
A chamada crise do petróleo deu-se em 1973. Uma segunda crise do petróleo aconteceu em
1979. Pode-se inferir do texto de Novaes que este autor estava se referindo à primeira, por seu
maior impacto na economia global e seu ineditismo na história moderna.
47
Manufatura
28%
Outros Atividade
11% rural
10%
Comércio
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0311059/CA
Comércio atacadista
varejista 24%
27%
4
Krajevski & Ritzman (op. cit., pág. 509) apresentam o mesmo tipo de gráfico com dados de
1993. Buscando verificar a existência de alguma tendência, buscou-se na fonte primária o último
ano disponível – 2004 – e fez-se uma análise da variação a cada dez anos.
48
40
35
30
Varejo
25
Atacado
% 20
Manufatura
15
Atividade rural
10 Outros
5
0
1984 1994 2004
5
Outros autores incluem, além destes, o custo de vendas perdidas.
49
Convém lembrar que a discussão sobre estoques não tem relação direta
com o problema estudado neste trabalho, porém é de fundamental importância no
cenário no qual ele se insere, conforme foi relatado no item 3.1.
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0311059/CA
cliente.
6
O CLM é uma organização dedicada à divulgação e estudo da logística, respeitada mundialmente
como o mais importante fórum dos profissionais do setor.
52
Em seu livro de 1996, Bowersox & Closs (op.cit., pág.88) dedicou todo
um capítulo aos relacionamentos na cadeia de suprimentos. A vantagem das
associações e cooperações já estava clara, embora na época ainda pouco
sistematizada.
7
“Cada vez mais, a gestão dos múltiplos relacionamentos ao longo da cadeia de suprimentos está
sendo denominada gerenciamento da cadeia de suprimentos (SCM). A rigor, a cadeia de
54
suprimentos não é uma cadeia de negócios com relacionamentos um a um, negócio a negócio, mas
uma rede de negócios e relacionamentos múltiplos.” (Lambert & Cooper, 2000, pág. 65)
55
3.5 Sistemas
portanto, que mais importante que buscar uma definição absoluta do termo é
estabelecer uma definição clara para o objetivo a que se propõe. Nesta dissertação,
a definição de Gordon (op.cit., pág. 1) estará sendo considerada:
aos sistemas. Quando um sistema possui um ou mais elementos aos quais está
associada alguma incerteza, ele evolui no tempo de modo imprevisível, e é
denominado um sistema estocástico (Soares, op. cit., pág. 95).
No estudo dos sistemas, muitas vezes não é possível utilizar o sistema real
para a realização de experiências. Além disso, quando se trata do projeto de um
sistema, comumente há o interesse de prever o seu comportamento futuro, antes
de sua construção. Um método possível é a utilização de protótipos do sistema,
mas esta alternativa pode ser muito cara ou demorada, e não se aplica a qualquer
sistema. Assim, o estudo de sistemas é geralmente feito por meio de modelos, que
serão brevemente apresentados na próxima seção.
3.6 Modelos
Conforme relatam Rubinstein & Melamed (op. cit., pág. 6), um modelo
deve se equilibrar entre dois atributos conflitantes: realismo e simplicidade. Por
58
um lado, deve ser uma aproximação razoável do sistema real e incorporar seus
aspectos mais importantes. Por outro lado, não deve ser demasiadamente
complexo a ponto de impedir sua compreensão e manuseio. Estes autores alertam
que aumentar o detalhamento do modelo não garante uma melhor captura da
realidade, mas tende a aumentar o grau de dificuldade de sua solução. Além disso,
muitas vezes não há necessidade do modelo capturar todas as características do
sistema, bastando apenas que haja uma forte correlação entre as suas predições e o
desempenho do sistema real. Considerando que o objetivo do estudo determina as
informações que serão consideradas, não há um modelo único associado a um
sistema.
3.7 Simulação
8
Circuitos elétricos muito conhecidos no ensino de eletricidade básica, que, além de uma fonte de
tensão, são compostos por uma indutância L, uma resistência R e uma capacitância C, sendo por
isso chamados genericamente circuitos LRC.
60
9
Tradução literal de service facility. A tradução literal deste trecho objetivou manter a maior
fidelidade possível ao sentido original. Em português é mais comum utilizar centro de serviços ou
servidor:
“Uma rede de filas básica consiste de entidades chamadas centros de serviços e
um conjunto de entidades chamadas usuários, que recebem serviços nos centros.
Um centro de serviço consiste em um ou mais servidores, correspondentes a
recursos no sistema modelado, e uma área de espera (uma fila) para usuários que estão
requisitando o serviço. Alguns analistas chamam os centros de serviços de servidores ou
filas.” (Soares, op.cit., pág. 26)
61
ela observa como todas as variáveis do modelo variam com o tempo. A relação
entre as variáveis deve ser deduzida a partir destas observações. (Gordon, op.cit.,
págs. 17 e 18).
direito.
10
System postulation, no original.
65
Etapas Descrição
Gordon Soares
Definição do Formulação do Estabelecer definição clara do problema e do objetivo do
problema problema estudo. O estudo de simulação é dinâmico em si mesmo; à
medida que o conhecimento do problema aumenta, a
definição pode ser revisada e questões adicionais podem ser
incorporadas.
Planejamento O planejamento permite estimar o trabalho a ser feito e o
do estudo tempo necessário para tal. O planejamento pode controlar o
andamento do trabalho e evitar que o estudo privilegie um
aspecto do problema em detrimento de outro.
Formulação Construção do Definir os elementos que constituirão o modelo e suas
de um modelo modelo características. Definir o inter-relacionamento entre eles.
matemático Nesta fase se decide quais aspectos do desempenho do
sistema são relevantes para o problema a ser estudado. O
modelo deve ser o mais simples possível, contudo refletindo
realisticamente as características importantes (para cada
estudo) do sistema real.
66
11
Provavelmente o autor (Soares) quis se referir a cada corrida (run ou replication, em inglês).
Em português, a palavra simulação pode ser usada tanto para o estudo como um todo como para
cada corrida no computador (cujo conjunto forma o estudo), o que pode gerar alguma confusão.
Neste trabalho estaremos utilizando a palavra simulação para designar o estudo como um todo e a
palavra replicação para cada corrida no computador.
67
sejam utilizados.
Fontes: Gordon (op. cit., pág. 21) e Soares (op.cit., pág. 84)
1. Formular 2. Observar
o problema o sistema
3. Formular
modelo
matemático
do problema
6. Apresentar
resultados para
4. Verificar 5. Selecionar a organização
o modelo e alternativa
usá-lo para adequada
predição
7. Implementar
e avaliar
recomendações
12
No original em inglês, chance.
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simples existência de uma variável, no entanto, não quer dizer que se deva utilizá-
la diretamente no estudo. Sua função pode ser secundária, ou ser importante
apenas durante a construção do modelo. Nestes casos, variar o valor destas
variáveis durante a simulação definitiva pode adicionar uma dificuldade
desnecessária na análise dos resultados. Neste sentido, vale lembrar o conselho
sempre presente na literatura sobre simulação de sistemas: deve-se manter o
modelo o mais simples possível.
No presente estudo, porém, não havia este interesse, pois aqui o foco é estudar a
influência da compartimentação dos CT no tempo da operação de carregamento.
Neste estudo, a demanda utilizada na simulação principal foi mantida constante
em todos os cenários, e seu valor foi estabelecido com base em dois critérios:
a) Ser grande o suficiente para manter uma alta ocupação dos recursos ao
longo do dia, evitando a existência de folgas que poderiam dificultar a
analise dos resultados, e
b) Evitar a existência de um grande número de CT na base após o
encerramento do horário de funcionamento normal da base, pois isto
indica que estes CT, apesar de terem sido admitidos, não foram
atendidos, o que distorceria as análises.
O modelo utilizado possui duas lajes bottom e duas lajes top. A proporção
entre os dois tipos de laje deve ser definida, na prática, de forma a atender
adequadamente a frota que opera na base. Neste estudo foi utilizada uma
configuração com igual número de lajes do tipo bottom e do tipo top justamente
para facilitar comparações: havendo recursos equivalentes disponíveis para o
carregamento por ambos os métodos, eventuais diferenças no tempo da operação
seriam resultado de produtividades distintas inerentes a cada um destes métodos.
80
70
Tempo gasto (min)
60
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0311059/CA
50 Top
Bottom
40
Filas
30
20
10
80 100 120
Quantidade de CT (CT/dia)
1
Neste cenário, o tempo de deslocamento representa uma parcela maior do tempo total devido à
diminuição deste. O tempo de deslocamento mantém-se constante em todos os cenários, pois não é
influenciado por nenhuma das variáveis presentes no modelo, o que é coerente com a realidade.
114
Desta forma, o tempo de bombeio para um CT de transferência pode ser tão maior
que o seu equivalente para um CT de entrega que anule a economia de tempo na
troca do braço de carregamento. Por outro lado, a comparação também deve levar
em consideração a influência na movimentação total da base: como a capacidade
média dos CT de transferência é diferente da dos CT de entrega, comparar o
tempo de carregamento referente a uma certa quantidade de CT de transferência
com o seu equivalente referente à mesma quantidade de CT de entrega implica em
comparar movimentações distintas.
O modelo construído para este trabalho pode ser utilizado para verificar a
influência do percentual referente à transferência no tempo da operação de
carregamento de CT. Para esta verificação foram criados dois cenários que
representam situações novas em relação ao cenário de referência: o primeiro –
Cenário 1d – mantém a movimentação total da base, diminuindo, portanto, a
quantidade de CT carregados, e o segundo – Cenário 1e – mantém a quantidade de
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2
A notação utilizada exprime: 3 compartimentos de 5 m³ cada, 4 de 5 m³ cada, e assim por diante.
116
3 5 26,5 15 22 337
4 5 14,7 20 13 250
6 5 8,8 30 7 225
100,0 2.087
Como se viu nesta seção, a comparação dos resultados das simulações dos
cenários 1b, 1d e 1e com o cenário de referência permite perceber algumas
relações entre as variáveis do sistema e a parcela da movimentação da base
relativa à transferência. Deve-se notar também a crescente complexidade para a
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assim por diante (além dos cenários simétricos, com 5,1 m³, 5,2 m³, 5,3 m³, etc),
pois simular todos estes cenários consumiria muito tempo. Além de impraticáveis
em função do consumo de tempo, a grande maioria destes cenários criaria CT
irreais, pois estes teriam tanques pequenos demais, desperdiçando sua capacidade
de tração, ou grandes demais, excedendo tal capacidade.
adequar a frota a ele. Quando não foi possível adequar algum tipo de CT ao novo
compartimento padrão, o tipo de CT envolvido permaneceu com a
compartimentação imediatamente acima da padrão (ou imediatamente abaixo,
conforme o caso). Os cenários criados estão mostrados na Tabela 10.
121
3 6 25,0 18 25 450 75
5 6 15,0 30 15 450 75
100,0 2.025 300
1 30 15,0 30 15 450 15
Cenário 3b
2 7 45,0 14 45 630 90
3 7 25,0 21 25 525 75
4 7 15,0 28 15 420 60
100,0 2.025 240
Outros comentários de cunho mais geral podem ser feitos com base nos
resultados mostrados nas Tabelas 11 e 12, destacando a complexidade do sistema
e a utilidade do modelo para o estudo da operação em análise. Na alínea I do item
b do cenário 2b, nota-se que o aumento do tempo da operação foi menor, com o
compartimento padrão de 3 m³, do que no cenário 2a, com o compartimento
padrão de 4 m³. Este resultado é, em princípio, contrário ao que se poderia
esperar, uma vez que uma compartimentação com menor volume padrão significa
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método bottom perde eficiência. Isto é bastante natural, uma vez que a vantagem
principal deste método é o carregamento simultâneo de mais de um
compartimento. Note-se que no cenário 3b o CT mais comum, o de 15 m3, foi
transformado para 14 m³ (2 x 7 m³). Assim, o método bottom só apresentará
vantagem, neste cenário, se o CT for carregar o mesmo produto nos dois tanques,
ou seja, se for carregar um único produto
Por fim, note-se que, de uma forma geral, as simulações mostraram que o
método bottom é mais sensível e menos previsível em relação às mudanças na
compartimentação dos CT do que o método top.
included to help you determine the reliability of the results from all your
replications. Two results are possible in the "Half Width" category:
Insufficient: If only one replication is executed, Arena will return
the message "Insufficient" for that variable’s half width, indicating there is
insufficient data to accurately calculate the half width. Running the
simulation for more than one replication will produce a value.
A value: If a value is returned in the Half Width category, this
value may be interpreted by saying "in 95% of repeated trials, the sample
mean would be reported as within the interval sample mean ± half width".
The half width can be reduced by increasing the number of replications.”
no modelo, já que esta operação pode ser desprezada para os efeitos deste
trabalho.
dificuldade real de sua execução. Neste sentido, cabe ressaltar que o software
utilizado foi fundamental para reduzir a dificuldade da tarefa, uma vez que
praticamente toda a formulação teórica está embutida no programa, permitindo ao
programador concentrar-se nas tarefas em que o computador não pode substituir o
ser humano: a criação do modelo e seus testes, o planejamento e criação dos
cenários, e a análise dos resultados.
antes, não havia interesse no assunto, e atualmente não há interesse das empresas
em divulgar eventuais estudos sobre o assunto. Preencher uma parte deste vácuo é
a principal contribuição deste trabalho.
Cabe lembrar aqui que o modelo criado para este estudo foi concebido e
executado de forma a permitir a máxima flexibilidade, facultando ao programador
a configuração de vários parâmetros, tais como os percentuais da divisão da frota
entre bottom e top loading, a quantidade e volume dos compartimentos dos CT e o
percentual de transferência. Desta forma, este modelo pode vir a ser utilizado para
a simulação de novos cenários, com alterações ou não, como parte de novos
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Este trabalho não pretende esgotar o tema, mas contribuir para um maior
conhecimento sobre ele e incentivar a elaboração de novos estudos que venham a
aprofundar e ampliar o seu entendimento. No sentido do aprofundamento, pode-se
sugerir a análise de uma operação com uma frota mais variada, a inclusão de um
recurso no modelo, o operador de plataforma, que pode gerar algumas restrições
134
24/10/2004.
PARISOTTO, Hilário. O Setor ao Longo dos Anos. In: Revista Varejo Shell,
Ano 4, n.º 12, janeiro/fevereiro/março de 2004.
APÊNDICES
137
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Tempo no Drive-in
0:02:30
0:02:00
0:01:30
Tem po
0:01:00
0:00:30
0:00:00
1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33
medição
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0311059/CB 139
Tempo no Drive-in
0:02:30
0:02:00
0:01:30
Tempo
0:01:00
0:00:30
0:00:00
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1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33
medição
143
0:09:00
0:08:00
0:07:00
0:06:00
Tempo
0:05:00
0:04:00
0:03:00
0:02:00
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0311059/CB
0:01:00
0:00:00
1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27
medição
145
0:09:00
0:08:00
0:07:00
0:06:00
Tempo
0:05:00
0:04:00
0:03:00
0:02:00
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0311059/CB
0:01:00
0:00:00
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19
medição
147
Vazão Vazão
Compartimento top Compartimento top
Ordem Tipo (m³) (m³/h) Ordem Tipo (m³) (m³/h)
1 top 5 84 40 top 5 78
2 top 5 84 41 top 5 90
3 top 5 82 42 top 5 86
4 top 5 69 43 top 5 95
5 top 5 69 44 top 5 95
6 top 3 64 45 top 5 100
7 top 2 40 46 top 10 103
8 top 5 75 47 top 10 75
9 top 5 90 48 top 5 86
10 top 5 72 49 top 5 75
11 top 5 86 50 top 5 80
12 top 5 67 51 top 5 78
13 top 5 73 52 top 5 75
14 top 5 84 53 top 5 71
15 top 5 84 54 top 10 96
16 top 5 82 55 top 15 96
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0311059/CB
17 top 5 75 56 top 10 86
18 top 5 82 57 top 5 82
19 top 10 106 58 top 5 86
20 top 5 72 59 top 35 92
21 top 5 66 60 top 5 60
22 top 23 77 61 top 5 53
23 top 5 68 62 top 5 86
24 top 5 86 63 top 5 86
25 top 5 86 64 top 5 90
26 top 30 86 65 top 8 82
27 top 30 101 66 top 10 90
28 top 5 105 67 top 5 90
29 top 5 67 68 top 5 60
30 top 9 82 69 top 5 72
31 top 7 75 70 top 5 69
32 top 5 60 71 top 5 86
33 top 5 78 72 top 5 75
34 top 5 82 73 top 30 86
35 top 5 75 74 top 5 86
36 top 5 90 75 top 5 86
37 top 5 97 76 top 5 88
38 top 5 100 77 top 5 90
39 top 5 82 78 top 5 86
148
120
100
80
Vazão (m³/h)
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0311059/CB
60
40
20
0
1 10 19 28 37 46 55 64 73
medição
149
Vazão Vazão
Compartimento bottom Compartimento bottom
Ordem Tipo (m³) (m³/h) Ordem Tipo (m³) (m³/h)
1 bottom 5 67 31 bottom 7 86
2 bottom 5 80 32 bottom 5 86
3 bottom 5 80 33 bottom 5 82
4 bottom 5 90 34 bottom 5 82
5 bottom 5 90 35 bottom 5 82
6 bottom 3 100 36 bottom 5 82
7 bottom 2 78 37 bottom 5 90
8 bottom 5 78 38 bottom 5 90
9 bottom 5 95 39 bottom 5 86
10 bottom 5 75 40 bottom 5 100
11 bottom 5 108 41 bottom 5 90
12 bottom 5 75 42 bottom 5 78
13 bottom 5 82 43 bottom 5 78
14 bottom 5 75 44 bottom 5 100
15 bottom 5 75 45 bottom 5 72
16 bottom 5 69 46 bottom 10 78
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0311059/CB
17 bottom 5 62 47 bottom 10 75
18 bottom 5 72 48 bottom 5 82
19 bottom 10 67 49 bottom 5 78
20 bottom 5 86 50 bottom 5 86
21 bottom 5 106 51 bottom 5 90
22 bottom 23 95 52 bottom 5 90
23 bottom 5 82 53 bottom 5 90
24 bottom 5 82 54 bottom 10 90
25 bottom 5 46 55 bottom 15 90
26 bottom 30 75 56 bottom 10 95
27 bottom 30 75 57 bottom 5 95
28 bottom 5 86 58 bottom 5 90
29 bottom 5 92 59 bottom 35 90
30 bottom 9 86 60 bottom 5 86
150
120
100
80
Vazão (m³/h)
60
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0311059/CB
40
20
0
1 10 19 28 37 46 55
medição
151
18 0:01:20 18 0:00:30
19 0:01:20 19 0:01:10
20 0:01:50 20 0:00:50
21 0:01:30
22 0:00:50
23 0:01:45
24 0:00:50
25 0:00:50
26 0:01:10
27 0:01:30
28 0:01:00
29 0:01:20
30 0:00:50
31 0:00:50
32 0:01:30
33 0:01:00
34 0:01:00
35 0:00:50
36 0:01:40
152
0:03:00
0:02:00
Tempo
0:01:00
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0311059/CB
0:00:00
1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35
medição
153
0:03:00
0:02:00
Tempo
0:01:00
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0311059/CB
0:00:00
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
medição
154
18 00:02:30
19 00:05:20
20 00:02:40
21 00:03:00
22 00:01:50
23 00:02:50
24 00:04:00
25 00:03:20
26 00:06:40
27 00:02:30
28 00:02:40
29 00:16:50
155
0:18:00
0:17:00
0:16:00
0:15:00
0:14:00
0:13:00
0:12:00
0:11:00
Tempo
0:10:00
0:09:00
0:08:00
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0311059/CB
0:07:00
0:06:00
0:05:00
0:04:00
0:03:00
0:02:00
0:01:00
0:00:00
1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29
medição
156
0:18:00
0:17:00
0:16:00
0:15:00
0:14:00
0:13:00
0:12:00
0:11:00
Tempo
0:10:00
0:09:00
0:08:00
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0311059/CB
0:07:00
0:06:00
0:05:00
0:04:00
0:03:00
0:02:00
0:01:00
0:00:00
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17
medição
157
Tempo no Drive-out
0:13:30
0:12:00
0:10:30
0:09:00
Tempo
0:07:30
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0311059/CB
0:06:00
0:04:30
0:03:00
0:01:30
0:00:00
1 5 9 13 17 21 25 29 33 37 41 45 49 53 57 61 65 69
medição
159
Distribution Summary
Distribution: Exponential
Expression: 14.5 + EXPO(14.9)
Square Error: 0.128829
Data Summary
Histogram Summary
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0311059/CB
Function Sq Error
Beta 0.127
Erlang 0.129
Exponential 0.129
Weibull 0.129
Gamma 0.129
Normal 0.135
Triangular 0.135
Lognormal 0.14
Uniform 0.142
Poisson 0.144
160
Distribution Summary
Distribution: Uniform
Expression: UNIF(130, 320)
Square Error: 0.003704
Kolmogorov-Smirnov Test
Test Statistic = 0.117
Corresponding p-value > 0.15
Data Summary
Histogram Summary
Function Sq Error
Uniform 0.0037
Normal 0.0146
Beta 0.0178
Triangular 0.0284
Exponential 0.037
Erlang 0.037
Gamma 0.0925
Lognormal 0.117
Weibull 0.155
161
Distribution Summary
Distribution: Exponential
Expression: 110 + EXPO(91.8)
Square Error: 0.005662
Kolmogorov-Smirnov Test
Test Statistic = 0.136
Corresponding p-value > 0.15
Data Summary
Histogram Summary
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0311059/CB
Function Sq Error
Beta 0.00554
Erlang 0.00566
Exponential 0.00566
Weibull 0.00694
Gamma 0.00838
Lognormal 0.0392
Triangular 0.0416
Normal 0.0492
Uniform 0.124
162
Distribution Summary
Distribution: Weibull
Expression: 45.5 + WEIB(41.5, 3.75)
Square Error: 0.082956
Data Summary
Histogram Summary
Function Sq Error
Poisson 0.0822
Normal 0.0824
Weibull 0.083
Beta 0.0832
Triangular 0.0849
Erlang 0.0868
Gamma 0.0869
Lognormal 0.0928
Uniform 0.0952
Exponential 0.104
163
Distribution Summary
Distribution: Beta
Expression: 52.5 + 54 * BETA(2.66, 2.22)
Square Error: 0.056891
Data Summary
Histogram Summary
Function Sq Error
Triangular 0.0555
Normal 0.056
Weibull 0.0565
Poisson 0.0568
Beta 0.0569
Gamma 0.0586
Erlang 0.059
Lognormal 0.0617
Uniform 0.0633
Exponential 0.0715
164
Distribution Summary
Distribution: Exponential
Expression: 20 + EXPO(26.5)
Square Error: 0.040529
Kolmogorov-Smirnov Test
Test Statistic = 0.214
Corresponding p-value > 0.15
Data Summary
Histogram Summary
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0311059/CB
Function Sq Error
Erlang 0.0405
Exponential 0.0405
Normal 0.042
Triangular 0.0422
Weibull 0.0495
Gamma 0.0505
Beta 0.0945
Lognormal 0.0984
Uniform 0.135
165
Distribution Summary
Distribution: Triangular
Expression: TRIA(25, 56.2, 150)
Square Error: 0.008059
Kolmogorov-Smirnov Test
Test Statistic = 0.103
Corresponding p-value > 0.15
Data Summary
Histogram Summary
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0311059/CB
Function Sq Error
Triangular 0.00806
Normal 0.0107
Beta 0.0131
Weibull 0.0276
Gamma 0.0615
Uniform 0.0849
Exponential 0.102
Erlang 0.102
Lognormal 0.185
166
Distribution Summary
Distribution: Weibull
Expression: 150 + WEIB(223, 0.639)
Square Error: 0.024069
Kolmogorov-Smirnov Test
Test Statistic = 0.171
Corresponding p-value > 0.15
Data Summary
Histogram Summary
Function Sq Error
Weibull 0.0241
Gamma 0.0316
Lognormal 0.0432
Exponential 0.0575
Erlang 0.0575
Beta 0.0614
Triangular 0.112
Uniform 0.167
Normal 0.186
167
Distribution Summary
Distribution: Exponential
Expression: 105 + EXPO(89.4)
Square Error: 0.007167
Kolmogorov-Smirnov Test
Test Statistic = 0.176
Corresponding p-value > 0.15
Data Summary
Histogram Summary
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0311059/CB
Function Sq Error
Erlang 0.00717
Exponential 0.00717
Weibull 0.00728
Gamma 0.00776
Beta 0.0126
Lognormal 0.0301
Triangular 0.0658
Normal 0.093
Uniform 0.125
168
Distribution Summary
Distribution: Exponential
Expression: 20 + EXPO(36.7)
Square Error: 0.014051
Kolmogorov-Smirnov Test
Test Statistic = 0.0919
Corresponding p-value > 0.15
Data Summary
Histogram Summary
Function Sq Error
Erlang 0.0141
Exponential 0.0141
Weibull 0.0166
Gamma 0.0295
Beta 0.0541
Lognormal 0.0859
Normal 0.172
Triangular 0.21
Uniform 0.284
Apêndice D – Desvios padrão nas Tabelas 6, 9, 11 e 12