Lideranca e Gestao
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ARTIGO ORIGINAL
RESUMO
RC: 31092
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1. INTRODUÇÃO
A partir disso pode-se evidenciar que estamos vivendo uma nova forma de
organização social, caracterizada pela diversificação das atividades econômicas, por
sua forma de organização em redes, pela flexibilidade, insegurança e individualização
da mão-de-obra.
Seguindo este caminho, este artigo dispõe-se a analisar a importância do líder e seu
papel, realizando uma análise sobre a que se sobressai e proporciona melhores
condições para se lidar com as pessoas. Também, através deste busca-se mostrar o
papel do líder dentro das empresas e quais são algumas das principais características
para esse novo cenário, que ele deve possuir ou desenvolver ao longo de sua carreira.
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Este artigo foi desenvolvido por meio de pesquisa bibliográfica, analisando artigos,
trabalhos de conclusão de curso, livros e revistas específicas sobre o assunto.
Estruturalmente este artigo está organizado em três seções, incluindo esta introdução.
A segunda seção descreve a revisão teórica sobre gestão de pessoas, liderança, os
tipos de lideranças, o papel do líder e as características necessárias aos novos líderes
e a terceira seção expõe as considerações finais.
2. DESENVOLVIMENTO
Ainda de acordo com Chiavenato (1999), gestão de pessoas é uma união de políticas
e práticas indispensáveis para governar os aspectos da posição em que está, de líder,
principalmente os relacionados com as “pessoas” ou recursos humanos, como:
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com sindicatos;
Esses itens acima descritos foram denominados como os seis processos da gestão
de Pessoas, uma vez que exploram e atendem as políticas e práticas da gestão de
pessoas.
Fisher e Fleury (1989) expõe também sobre o conceito da gestão de pessoas, onde
afirmam ser um conjunto de políticas e práticas deliberadas por uma organização para
nortear o comportamento das pessoas e as suas relações no ambiente de trabalho.
Um modelo de gestão de pessoas, segundo Dutra (2004), pode ser determinado pela
maneira pelo qual uma empresa se estabelece para gerenciar e orientar o
comportamento dos seus colaboradores no desempenho das suas funções. Diante
disso, é necessário que a empresa se estruture definindo princípios, estratégias,
políticas e processos de gestão, pois, através deles implementa-se diretrizes e
orientações sobre os estilos de atuação dos gestores em sua relação com os
colaboradores.
2.2 LIDERANÇA
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Souza (2011) ressalta que a formação de um líder se constitui ao longo de uma história
de vida, da necessidade de conhecimentos, de aprendizados contínuos. Na área das
organizações é muito importante que os líderes desenvolvam as suas competências
para atuarem de forma firme e segura afim de garantir que o negócio em que trabalha
seja o melhor e tenha sucesso. Para Souza (2011) é preciso que o líder participe
ativamente das decisões da empresa, assuma a responsabilidades e os riscos,
tornando-se espelho para aprendizes e demais colaboradores. Conforme o autor, “os
verdadeiros líderes são aqueles que conseguem associar senso inovador e visão de
negócios” (SOUZA, 2011, p.3).
Souza (2011) afirma ainda que liderar é realizar as necessidades da empresa através
das pessoas, do seu trabalho e de suas ideias, porém sempre considerando que
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Souza (2011), afirma que para liderar uma equipe o líder necessita de conhecimentos
e habilidades que possibilitem a ele poder identificar no colaborador e na equipe,
pontos fortes e pontos fracos assim como oportunidades para explorar ainda mais o
potencial deles.
Neste sentido, Souza (2011) expõe que o papel do líder nas organizações é o de
promoção da motivação e de aumento e manutenção do comprometimento entre os
colaboradores de forma que consiga alcançar os objetivos, modificando estratégias
para que os planos da empresa se tornem ações concretas. Assim, quanto mais
capacitado e preparado estiver o Gestor de Pessoas, as chances de se obterem os
resultados desejados serão crescentes.
A partir desta reflexão, Souza (2011) aponta ainda que todo este preparo resulta da
fundamental importância de conhecer cada vez, de procurar mais conhecimento, mais
ferramentas disponíveis no mercado, da participação em eventos da área, de ler
diferentes bibliografias, entre outros, procurando relacionar e aplicar os
conhecimentos adquiridos à realidade da organização e a sua experiência pessoal.
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Conforme afirmam Goffee e Jones (2001), os líderes necessitam ter visão, energia,
coragem e estratégia para direcionar a empresa para o seu foco, entre outras
qualidades que devem ser desenvolvidas para que se tornem líderes eficazes.
Goffee e Jones (2001) expõe ainda que as maneiras pela qual estas mudanças estão
acontecendo são extremamente atribuladas, e cada vez mais desafiando as pessoas
e o mercado. Com isso, as pessoas se movimentam desordenadamente buscando
soluções para os novos problemas, e os administradores observando o que ocorre
passam a questionar como é possível fazer com que as pessoas sejam bem-
sucedidas em ambientes em que normalmente não estariam motivadas para
produzirem?
Goffee e Jones (2001) afirmam que a resposta para a pergunta está diretamente
vinculada á motivação dos colaboradores. Ao trabalhar a motivação no ambiente da
organização, da empresa, o motivador faz com que seja despertada no colaborador
uma capacidade de agir interna. Esta capacidade interna chamada de motivação
promove um desencadeamento de momentos interiores experimentados, estimulando
o indivíduo a se mobilizar e trabalhar para a concretização de um determinado
resultado.
Goffee e Jones (2001) apontam que de acordo com a forma de liderança, um líder
pode gerar impactos positivos, incentivando a criatividade, ou negativamente inibindo
a capacidade criativa de sua equipe.
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Segundo o autor vários tipos de liderança existem. Chiavenato (2005, p. 187) cita três
formas de liderança repartidas em quatro estágios, de acordo com o Quadro 1.
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As informações exibidas no Quadro 1 tem como base uma pesquisa realizada nos
Estados Unidos, onde verificou-se que os grupos que tinham uma liderança
democrática apresentaram os melhores resultados, devido principalmente a qualidade
de trabalho, que gerou grande satisfação aos colaboradores e o líder conseguiu um
alto índice de comprometimento e empenho com a organização. Para Goes e Filho
(2010), a liderança democrática tem sido vista com uma qualidade superior perante
as outras, especialmente por as organizações buscarem atingir suas metas, e esta
forma de liderar as pessoas, ou melhor, os profissionais que estão cada vez mais
ágeis, que gostam de pessoas que os apoiam, que lhes constantemente os ajudam,
os cobram, os incentivam, e enfrentam os problemas juntos, tem apresentado os
melhores resultados perante os objetivos propostos pelas organizações.
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De acordo com Heifetz (2000 apud ALONSO, 2005, p. 1) todo líder deve possuir cinco
atividades básicas, e a liderança deve ser caracterizada como um conjunto de
atividades e não como um conjunto de características pessoais.
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A segunda atividade, segundo Heifetz (2000 apud ALONSO, 2005, p. 1), diz respeito
à exposição dos desafios. Para o autor, o líder não é o responsável em encontrar
respostas, e tão pouco fornecê-las de forma gratuita, mas sim deve buscar formular
as perguntas apropriadas de acordo com os momentos. O líder tem como tarefa
principal desenvolver no grupo de colaboradores um espírito criativo, inovador, para
que as pessoas sejam encorajadas a buscar novos desafios, maneira pela qual
possam obter maior conhecimento e experiência em novas e diversas situações.
A quarta atividade citada pelo autor diz respeito a regular os conflitos e a desordem.
O conflito, para o autor, é um dos motivos da inovação e deve ser orientado por um
líder que tenha autoridade, de forma que faça seus funcionários serem produtivos e
gerem inovações. Para o autor supracitado no paragrafo anterior, os conflitos internos
tendem a criar e estimular competições internas o que pode acabar interferindo no
rendimento dos funcionários. Entretanto, se o conflito for bem administrado pelo líder,
ele pode não prejudicar as relações de trabalho e poderá se tornar algo produtivo para
a empresa e para os funcionários, porém, para que esse processo produtivo seja
fecundo, é muito importante que o líder tenha conhecimento de como trabalhar com
cada um dos seus liderados, estabelecendo regras e limites para as competições e
para as relações internas.
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A quinta atividade mencionada por Heifetz (2000 apud ALONSO, 2005, p. 1) visa
atentar o líder à visão de longo prazo. Para isso, é papel do líder lembrar com
frequência às pessoas envolvidas qual é a visão de longo prazo da empresa e colocar
a importância do trabalho delas para a organização. Expressar a visão da empresa é
uma forma estimular e motivar os colaboradores e de dar a eles significado para seus
esforços. Com a exposição da visão, os colaboradores também terão maior clareza
sobre que o líder e a organização necessitam, podendo desta forma, também estipular
metas próprias.
Rossi sugere que, no mundo atual, “o papel do líder mudou. As empresas não
procuram mais um chefe supremo, mas um articulador de talentos, que saiba
encontrar as pessoas certas para executar as tarefas e obter resultados” (ROSSI,
2013, p. 40).
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ao realizar o estudo sobre este tema, pode-se inferir através dos objetivos propostos
neste trabalho que o líder no mercado atual desempenha papel preponderante no
desenvolvimento de ações e cumprimento de metas.
O que pode ser visto a partir da construção deste artigo é que vários autores destacam
o papel do líder como sendo necessário dentro das organizações, pois, é ele que
desempenha a função de gerir as ações da empresa, assim como, gerenciar os
conflitos existentes. O líder desta forma impõe-se como umas das principais peças
das organizações devido ao conhecimento técnico e pessoal de não somente
gerenciar a parte financeira, mas sim, saber gerir e lidar com pessoas.
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Ainda neste caminho, ao longo do texto foi possível verificar que o líder possui
características marcantes, entre elas, o conhecimento para lidar com as pessoas,
saber identificar potencialidades nos seus colaboradores, exigir de acordo com as
metas da empresa e a capacidade das pessoas, além de, entre outras mais, saber o
momento de reavaliar os objetivos e metas da organização e dividir tarefas.
Da mesma forma, os autores aqui trabalhados destacam que o líder não pode ficar
estagnado no seu tempo. Necessita estar em constante evolução buscando novos
conhecimentos, novas formas de intervir no mercado e de ser relacionar, além de,
desenvolver as características já internalizadas de forma que possibilite a ele mesmo
melhorar o desempenho de sua função e consequentemente o seu trabalho frente a
empresa e seu colaboradores.
REFERÊNCIAS
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CASTELLS, M. O poder da identidade. V. II. 2. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1999.
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ROSSI, L. Seja o líder que as empresas querem. Revista Você s/a. São Paulo, 181.
ed., p. 39 - 48, jun. 2013.
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