Avaliacao de Concorrencia
Avaliacao de Concorrencia
Avaliacao de Concorrencia
ERSIDADE LICUNGO
LICENCIATURA EM AGROPECUÁRIA-LABORAL
2º Grupo
BETUEL GARCIAS
CARIMO GORGE
SERGIO DUARTE
Analise de Concorrência
Quelimane
2023
BETUEL GARCIAS
CARIMO GORGE
SERGIO DUARTE
Analise de Concorrência
Quelimane
2023
Índice
1. Introdução
Alguns dos objetivos de uma empresa podem ser o lucro (a curto, médio ou longo
prazo), o aumento da participação na quota de mercado, a possibilidade de ser líder na
tecnologia ou no atendimento.
Por fim, importa perceber quais são os pontos fortes e fracos dos concorrentes, tanto no
espaço que ocupam na mente do consumidor, como na qualidade dos produtos, na assistência
técnica ou na equipa de vendas, por exemplo. De forma geral, deve ser avaliada a participação
no mercado do concorrente, o share-of-mind (grau de notoriedade que ocupa na mente dos
consumidores) e o share-of-heart (quantidade de consumidores que apontam como preferência
uma determinada empresa) (Kotler & Keller, 2006).
Outro aspeto ao qual Kotler e Keller (2006) dão importância relaciona-se com o saber
selecionar quais os clientes que devem avaliar. Se, por um lado, compreender os concorrentes
mais fracos pode indicar possíveis alvos que representam uma conquista mais fácil e menos
dispendiosa de quota de mercado, por outro lado, identificar os mais fortes e as suas práticas
pode ajudar uma empresa a manter-se no topo e até ajudar na identificação das fraquezas das
empresas mais fortes. É importante saber identificar os concorrentes mais próximos.
Em 1998, Michael Porter afirma que é preciso analisar num concorrente o que o move,
quais os seus objetivos futuros em todas as áreas da empresa, o que está o concorrente a fazer,
como o está a fazer e o que virá a fazer no futuro, ou seja, a sua estratégia e a forma como está
a competir, como se posiciona na indústria e o que pensa em relação a si próprio e aos outros
concorrentes e, por fim, quais os seus pontos fracos e fortes (Porter, 1998).
De forma a responder a estas questões dever-se-á, segundo Porter (1998) e Tileaga, Nitu e
Nitu (2014), analisar os produtos, a rede de distribuição, o marketing (marketing mix,
departamento de pesquisa e desenvolvimento e vendas), as operações (produção, custos,
inovação, tecnologias, equipamentos, instalações, know-how, patentes, desenvolvimento de
capacidades, controlo de qualidade, localização, entre outras), os custos gerais, a força
financeira e a organização (consistência na estratégia, valores e missão), traçar um perfil dos
principais gestores e diretores e conhecer o portfólio corporativo e outros aspetos, como
contactos no governo, parcerias e possibilidade de alterações ao nível dos colaboradores, entre
outros.
Em (2006), Aaker aponta dois caminhos possíveis para se fazer uma análise da
concorrência: o primeiro, baseado no mercado, pretende estabelecer uma comparação mais
direta com alguns concorrentes; o segundo, baseado no processo, procura fazer uma
comparação com os métodos e as estratégias dos concorrentes para perceber como ganham
vantagem (Aaker, 2006).
Em cada uma destas vias é possível analisar quatro aspetos, seguindo a via de análise mais
direta dos resultados dos concorrentes: é preciso ter em conta a quota do mercado, que é a
percentagem das vendas de determinado setor que cada empresa faz em determinado período,
ou seja, é possível estabelecer uma tabela de classificação desde o player com mais vendas até
ao que tem menos vendas, permitindo identificar as empresas mais fortes e mais fracas no que
toca a vendas no setor.
Uma análise baseada na participação que cada empresa tem no mercado pode ser
falaciosa, no sentido em que as alterações podem ser muitas em pouco tempo, tendo em conta
o tipo de mercado que se explora (pode ser um mercado global, local, apenas um tipo
específico de consumidores...).
Ainda assim, por exemplo, seguir com atenção as participações que cada concorrente tem no
mercado pode dar indícios de tendências ou do crescimento de novos concorrentes.
Segundo o Aaker, diz que também da quota de memória, ou seja, a percentagem de indivíduos
que nomeiam uma marca quando questionados sobre qual a primeira marca em que pensam
em determinado setor, medindo assim o grau de notoriedade e preferência sobre determinada
marca em relação à concorrência (Aaker et al.,2007).
Localização
Preço
Comunicação
Especialização
Produtos ou serviços com qualidade superior
Atendimento personalizado.
Identificação das necessidades dos clientes que não vêm sendo atendidas pelos.
Identificação de concorrentes
Toda empresa tem concorrentes, por isso, é necessário definir quais são as principais
empresas similares ao seu negócio e que podem estar competindo diretamente no seu nicho de
mercado.
Segundo kloter A faixa de concorrente real e potencial de uma empresa é, na verdade, bem
mais ampla. Uma empresa está mais propensa a ser atingida por novos concorrentes e novas
tecnologias do que por concorrentes já existentes.
A concorrentes directos
É composta pelos bens que possuem uma mesma faixa de preço, demanda semelhante e
público-alvo similar. Por exemplo: A Coca-Cola e a Pepsi são bons exemplos de concorrentes
diretos.
Concorrentes Indirectos
Concorrência indirecta, são bens que, a depender de fatores como a demanda e o preço,
podem concorrer com o seu produto ou serviço. Por exemplo: um bem substituto para o caso
da Coca-Cola e a Pepsi pode ser a água ou sucos prontos.
3. Conclusão
Uma análise baseada na participação que cada empresa tem no mercado pode ser
falaciosa, no sentido em que as alterações podem ser muitas em pouco tempo, tendo em conta
o tipo de mercado que se explora (pode ser um mercado global, local, apenas um tipo
específico de consumidores.
4. Referências bibliográficas
Aaker, D. A. (2012). Win the Brand Relevance Battle and then Build Competitor Barriers
California Management Review, 54(2), 43-5.
Aaker, D. A., Kumar, V., Leone, R. & Day, G. S.. (2007).Marketing Research (9.ª ed.).
Wiley.
Cruceru, A. F. & Radulescu, V. (2012). Competition Analysis and Its Role in the Adoption of
Marketing Strategies. Ovidius University Annals Economic Sciences Series, XII( 2), 668-672.
Kotler, P. & Armstrong, G. (2004). Principles of Marketing (10.ª ed.). Pearson Prentice Hall.