Manual de Estilo: Universidade Católica Portuguesa Católica Porto Business School
Manual de Estilo: Universidade Católica Portuguesa Católica Porto Business School
Manual de Estilo: Universidade Católica Portuguesa Católica Porto Business School
5 Recursos ......................................................................................................................................... 17
5.1 Referências Bibliográficas ............................................................................................................. 17
Anexos ...................................................................................................................................................... 18
Apêndices ................................................................................................................................................... 1
Apêndice III – Exemplo de capa de trabalho final de mestrado para encadernação térmica ................... 3
Apêndice VIII - Mensagem tipo para o primeiro contacto com as organizações ...................................... 8
Apêndice IX – Formulário de pedido de autorização para publicar trabalhos com informação cedida
pelas organizações................................................................................................................................ 9
1 Elaboração do trabalho
e referências
bibliográficas
Este manual de estilo tem como objetivo definir regras para trabalhos escritos (e outros
instrumentos de comunicação escrita) para alunos do 1.º e 2.º ciclo da Católica Porto Business
School. Inclui os aspetos formais que os professores da Faculdade consideram ser relevantes e
comuns na elaboração de um trabalho escrito. Contudo, a aplicação dos procedimentos deste manual
não isenta os estudantes de observar as regras estabelecidas nas fichas de disciplinas ou noutros
documentos produzidos pela Direção ou pelos professores.
A aplicação dos procedimentos do manual deve, ainda, ser adaptada ao tipo e dimensão do
trabalho (por exemplo, um trabalho de 1000 a 1500 palavras realizado como elemento de avaliação
contínua numa disciplina, sem designação de orientador, não deverá ter sumário - dada a reduzida
dimensão - nem conter, na capa, referência ao orientador).
O presente manual de estilo entra em vigor em 4 de fevereiro de 2013. No caso dos trabalhos finais
de mestrado o mesmo só é aplicável para documentos entregues a partir do dia 1 de outubro de 2013.
Os trabalhos finais de mestrado devem incluir capa, folha de rosto, resumo, abstract (em inglês),
índice, índice de figuras, índice de tabelas, introdução, capítulos de desenvolvimento, conclusão,
1
Elaboração do trabalho e referências bibliográficas
bibliografia, anexos e apêndices. Os trabalhos finais de mestrado devem ser entregues em versão
1
impressa e em formato digital , utilizando os templates disponíveis para o efeito.
1.1.1 Capa
É a parte externa do trabalho, utilizada como componente formal e deve respeitar os templates
disponibilizado pela universidade no campus online/manual de identidade visual.
Na capa dos trabalhos de disciplinas de licenciatura deve utilizar o template disponibilizado pela
universidade (Relatório / Estudos / Trabalhos em A4), acrescentando, sempre que necessário, o nome
2
do orientador do trabalho por baixo da indicação de disciplina. .
A capa do trabalho final de mestrado deve ser impressa em papel couché mate de 300 grs. Existem
dois templates disponíveis para esta capa, ficando ao critério do estudante a seleção do que mais se
3
adequa ao seu trabalho final de mestrado. O primeiro template respeita à capa que permite uma
encadernação térmica. Uma vez que no Campus Foz da Católica Porto não existe possibilidade de
impressão desta capa, a universidade estabeleceu parceria com a QualquerIdeia, situada na Rua do
Campo Alegre, n.º 261 4150-178 Porto. No entanto, a capa pode ser impressa em qualquer centro de
cópias ou gráfica. Para tal os alunos deverão levar o template disponível no campus online/manual de
identidade visual e proceder ao preenchimento da capa no local onde vão imprimir de forma a garantir
adequadas dimensões para a lombada, uma vez que a encadernação do trabalho final de mestrado
4
deve ser térmica. O segundo template permite uma encadernação em espiral e poderá ser efetuada
no Campus Foz da Católica Porto ou em qualquer outra gráfica. Os alunos deverão proceder à
impressão e encadernação com antecedência suficiente para garantir o cumprimento dos prazos de
entrega na universidade e, por isso, aconselhamos a fazê-lo com uma margem de tempo adequada.
1
Consultar Apêndice I – Template da capa de CD do trabalho final de mestrado.
2
Consultar Apêndice II – Exemplo capa de um trabalho escrito em disciplinas de licenciatura.
3
Consultar Apêndice III – Template capa de trabalho final de mestrado para encadernação térmica.
4
Consultar Apêndice IV – Template capa de trabalho final de mestrado para encadernação em espiral.
O resumo deve permitir ao leitor a compreensão global do trabalho. O resumo deve ter, no máximo,
uma página. O resumo deve incluir os seguintes elementos:
7
Diferente do resumo é o sumário executivo . O sumário executivo é próprio de um trabalho de
investigação aplicada. Tem necessariamente recomendações ou sugestões para a tomada de decisão
ou para futuros estudos.
No caso de alguns trabalhos de disciplinas que envolvam investigação aplicada, como a elaboração
de um relatório de caracterização de um estágio numa empresa, ou de caracterização de uma
organização, deve optar pela elaboração de um sumário executivo (por ex. nas disciplinas de PF
Gestão e PF Estágio).
5
Consultar Apêndice V – Template capa apresentações orais.
6
Consultar Apêndice VI – Exemplo de resumo/sumário/abstract
7
Consultar Apêndice VII – Exemplo de sumário executivo.
3
Elaboração do trabalho e referências bibliográficas
1.1.3 Índice
O índice é uma enumeração das divisões principais do trabalho, seguindo a ordem do texto e deve
ser colocado imediatamente a seguir ao sumário/resumo/abstract. Para além dos capítulos que
constituem o corpo do trabalho deve também incluir uma lista de anexos e apêndices.
Alerta-se que os apêndices e anexos não devem servir como alternativa para apresentação de
textos (ou dados) que não couberam no corpo do texto. Um dos aspetos valorizados na avaliação de
um trabalho é a capacidade do aluno de distinguir entre: informação essencial, que suporta os seus
argumentos e afirmações ou os ilustra e, nessa medida, deve estar no corpo do texto; e informação
adicional, que não é essencial à fundamentação, compreensão ou ilustração das afirmações, mas pode
servir de complemento ao texto.
1.1.6 Introdução
A introdução é a parte do trabalho que permitirá a compreensão da estrutura do trabalho. É o início
do texto, que ou desperta no leitor o interesse pela leitura, ou o demove. Forma, com a conclusão, os
dois capítulos mais sensíveis e mais difíceis de escrever. Deve conter:
Exemplo:
1. Título do capítulo
1.1. Título do subcapítulo
1.1.1.Título da secção
1.1.8 Conclusão
A conclusão apresenta, em síntese, os resultados encontrados, o seu significado e interesse prático.
Deverá ainda apresentar as limitações do estudo, as dúvidas surgidas, recomendações e sugestões,
inferidas dos resultados do trabalho produzido. Em trabalhos de investigação é frequente apresentar as
recomendações na forma de pistas para futura investigação.
8
São exemplos de documentos de valor comprovado os artigos científicos que, para serem publicados em revistas cientificas,
necessitam de validação.
5
Elaboração do trabalho e referências bibliográficas
Os apêndices são documentos elaborados pelo autor que servem de apoio à compreensão e
ilustração do trabalho ou como auxiliares à sua fundamentação. Pelo facto de se considerarem
acessórios, não são incluídos no interior do trabalho. Os anexos têm a mesma função dos apêndices, a
diferença reside no facto dos anexos serem documentos que não foram elaborados pelo autor
(exemplos: diplomas legais; regulamentos e procedimentos internos, entre outros).
Apenas devem existir se incluírem informação relevante para a análise efetuada, devendo sempre
ser referidos no corpo do trabalho. Cada apêndice ou anexo deve ter um título e indicar a (s) fonte (s).
Reforça-se que os apêndices e anexos não devem servir como alternativa para apresentação de
textos (ou dados) que não couberam no corpo do texto. Um dos aspetos valorizados na avaliação de
um trabalho é a capacidade do aluno de distinguir entre: informação essencial, que suporta os seus
argumentos e afirmações ou os ilustra e, nessa medida, deve estar no corpo do texto; e informação
adicional, que não é essencial à fundamentação, compreensão ou ilustração das afirmações, mas pode
servir de complemento ao texto.
As imagens e figuras devem ter uma boa definição, pelo que recomendamos cuidado na qualidade
de figuras inseridas no texto.
Tanto nas tabelas como nas figuras, o título deve ser justificado à esquerda e localizado
imediatamente abaixo do nº da tabela ou figura. Por exemplo:
FIGURA 1
Determinantes das relações interorganizacionais
A Fonte indica a entidade responsável pelo fornecimento dos dados ou a referência ao documento
de onde foram extraídos. O nome da instituição como fonte deve aparecer por extenso, ou de forma
abreviada se conhecida nacional e internacionalmente. Caso a fonte consultada seja uma publicação,
deve-se indicar a referência completa do documento. A palavra ‘fonte’ deve ser posicionada no rodapé
da tabela, escrita em letra maiúscula, seguida por dois pontos. Tanto a palavra ‘fonte’ como a fonte
propriamente dita devem ser redigidas em tamanho 10.
Por exemplo:
1.1.12 Notas 9
As notas devem ser curtas e complementar, precisar ou acrescentar o conteúdo do texto. Devem
colocar-se no final de cada página (como notas de rodapé).
Devem conter elementos que: identifiquem e localizem a obra a que se referem; indicações
bibliográficas; referir outros autores; remeter o leitor para alguma ideia, capítulo ou parte do trabalho já
feita; informações particulares e específicas; reflexões pessoais.
1.1.13 Glossário
Os termos que não sejam de compreensão imediata e as siglas repetidas ao longo do texto deverão
ser incluídos e definidos num glossário.
9
Retirado de Universidade do Porto 2007
7
Elaboração do trabalho e referências bibliográficas
Preferencialmente, o trabalho deve ser redigido segundo o novo acordo ortográfico. Em todo o caso,
não serão penalizados os trabalhos que não respeitarem esta regra.
No caso dos trabalhos finais de mestrado a impressão deve ser frente e verso em papel IOR de 100
gr. Os alunos que pretendam inserir cabeçalho e rodapé deverão ter o cuidado de os centrar na página
de forma a garantir que após encadernação térmica o trabalho terá leitura.
1. Livro
Kahn, R. L. & Boulding, E. (Eds.). 1964. Power and conflict in organizations. Glencoe, IL: Free Press.
Katz, D. & Kahn, R. L. 1978. The social psychology of organizations (2nd ed.). New York: Wiley.
U.S. Department of Labor Statistics, 1976–1983. Employment and earnings. Washington, DC: U.S.
Government Printing Office.
2. Capítulo de um livro
Roberts, F. S. 1976. Strategy for the energy crisis: The case of commuter transportation policy. In R.
Axelrod (Ed.), Structure of decision: 142–179. Princeton, NJ: Princeton University Press.
Fry, L. W. & Slocum, J. W., Jr. 1984. Technology, structure, and workgroup effectiveness: A test of a
contingency model. Academy of Management Journal, 27: 221–246.
Wall Street Journal. 1984. Inflation rate may cause Social Security increase. September 24: 14.
5. Working Paper
Deutsch, M. 1962. Cooperation and trust: Some theoretical notes. Nebraska Symposium on
Motivation: 275–320. Lincoln: Nebraska University Press.
8. Estudo de Caso
Christen, M. 2004. Shiva Plastics Corp. Case Study 504-137-1. Fontainebleau: Insead.
11. Outros documentos fornecidos pela empresa e não publicados, incluindo CD, DVD.
12. Decreto-lei
Decreto-lei n.º 276/2007 (2007.Dez.03). DIÁRIO DA REPÚBLICA: I SÉRIE. n.º 298 pp. 275-292.
Notas:
(1) No caso de artigos sem autor, a citação no corpo do texto pode ser feita da seguinte forma: (1ª
palavra do título, ano), por exemplo, (Business, 2005).
(2) Quando se citam vários artigos do mesmo autor e ano coloca-se a, b, c, etc., após cada data para
diferenciar as várias citações. Ex: (Porter, 2005a); (Porter, 2005b); Porter, 2005c).
(3) Siglas utilizadas quando falta informação: s.d. = sem data de edição; caso se conheça a data
aproximada, por exemplo 2004, pode colocar-se: [c. 2004]; s.n. = sem editor; s.l. = sem local de edição.
no corpo do texto antes do final da frase e entre parêntesis: por exemplo “… (Autor, ano).” ou
“….(www.amazon.com).”;
No que respeita à consulta de dados estatísticos e bases de dados, devem ser apresentados no
corpo do texto como fonte (ex. Fonte: INE, 2012) e devem ser incluídos na lista de
referências/bibliografia. (ex: INE (2012) Indicadores de confiança XX, disponível em www.ine.pt
(2021/11/07; 16H 22M).)
9
Elaboração do trabalho e referências bibliográficas
A publicação de informação fornecida por organizações exige uma autorização prévia, ver apêndice V.
2 Ortografia e outras
normas 10
Décadas e anos devem ser escritos sob forma numérica e não por extenso (“anos 40” e não “anos
quarenta”, década de 1960” e não “década de sessenta”).
Para números de ordem iguais ou superiores ao milhar (por exemplo, 2 500), deve utilizar o
comando ctrl+shift+space (pressionar em simultâneo no sítio onde se colocaria o ponto). Este comando
10
Retirado de Universidade do Porto 2007
11
Manual de Estilo
permite um espaçamento dos milhares sem que os algarismos sejam separados, não correndo o risco
dos algarismos serem desagregados em situações de mudança de linha.
2.2 Pontuação
Num texto científico, o fim dos períodos deverá ser pontuado com um ponto final.
A seguir a dois pontos (:) use minúsculas, mesmo quando faz parágrafo e travessão, separando,
neste caso, cada item com ponto e vírgula (;), à exceção dos casos em que se faz a introdução de
discurso direto.
As reticências usam-se para a intercalar citações do seguinte modo (...). A expressão “etc.”, quando
no final de período, não tem ponto final.
2.3 Estrangeirismos
Termos estrangeiros habitualmente não traduzidos, tais como marketing, software, curriculum, self,
enjeu, etc., são grafados em itálico mas sem aspas (marketing, software, curriculum, self, enjeu), ou
sem itálico mas grafados à portuguesa (média ou media, selfe ou self).
2.4 Siglas
No caso de siglas com tradução de uso corrente, deve usar-se esta e não a original (EUA e não
USA, UE e não EU, ONU e não UN, etc.). As siglas não têm plural (PALOP e não PALOP’s, ONG e
não ONG’s): note-se que o singular de PALOP será, por exemplo, Angola. Na escrita de siglas, não
deve colocar pontos a separar as iniciais (EUA e não E.U.A). Note-se que os acrónimos com mais de
seis letras não devem ser escritos em caixa alta (ex. Falintil e não FALINTIL).
Nomes de organizações ou instituições nacionais ou estrangeiras são escritos sem itálico, negrito,
sublinhado ou aspas, apenas com a letra inicial de cada termo em maiúscula, à semelhança do que
acontece com nome de pessoas (ex. União Europeia, Organização Internacional do Trabalho,
Presidência da República, etc.).
2.5 Maiúsculas
Por regra, evite maiúsculas. Estas devem ser reservadas exclusivamente para nomes próprios (de
pessoas, localidades, países, etc.); não antropomorfizando ou enfatizando os conceitos, prefere-se,
inclusive, grafar “estado” e não “Estado” (e obviamente “família” ou “escola” e nunca “Família” ou
“Escola”).
2.6 Citações
As citações devem ser feitas com o texto entre aspas e não em negrito, itálico ou sublinhado,
excetuando os casos em que o texto original citado contenha partes grafadas com esse tipo de
destaque. Quando o termo da citação coincidir com o final do período, o ponto final aparece a seguir às
aspas que fecham o trecho citado. Se, porventura, o período é totalmente preenchido pela citação, as
aspas abrem e fecham o período (incluindo o ponto final) não havendo lugar a ponto final após as
aspas de fecho.
As citações pouco extensas (até três linhas, inclusive) podem ser incorporadas no texto, entre
aspas. (Utilizar a seguinte sinalização para aspas: “…”; e no caso de uma citação com aspas dentro de
aspas: “… ’…’ …”.) As citações mais longas serão recolhidas, e deverão ocupar um parágrafo próprio,
sem recurso a itálico ou aspas mas com a letra em tamanho inferior à do texto e margem de
aproximadamente 1 cm do lado esquerdo.
O tempo passado é utilizado em ações ocorridas num passado definido (ex. foi recolhida uma
amostra estatística…). O tempo presente é utilizado para ações ocorridas num passado definido e que
têm continuidade no presente: de uma forma geral, utiliza-se na discussão dos resultados do capítulo
de desenvolvimento e nas conclusões (ex. Conclui-se que a motivação dos colaboradores de uma
empresa deve ser uma das grandes preocupações de qualquer gestor…). O modo conjuntivo é
utilizado para descrever condições que são improváveis ou contrárias ao esperado (ex. Se os
colaboradores de uma empresa trabalhassem menos horas, a sua produtividade aumentaria…).
13
Manual de Estilo
3 Recomendações gerais
na elaboração de um
trabalho escrito
• Escrever um trabalho que conte uma história, isto é, estruturar bem o trabalho, de modo a que este
forme um todo coeso e a informação seja apresentada de forma fluida e coerente;
• Utilizar frases curtas e concisas. Apresentar uma ideia ou assunto por parágrafo ou um aspeto
diferente do mesmo assunto A primeira frase clarifica qual a ideia apresentar e as frases seguintes
explicam-na. Utilizar exemplos para facilitar a compreensão de um determinado ponto. Os
parágrafos devem ter um número de palavras semelhante para facilitar a leitura e disciplinar a
escrita;
• Escolher cuidadosamente as palavras e expressões: selecionar palavras e expressões curtas,
precisas e concretas. Recorrer à repetição de palavras-chave, com moderação, para atrair a
atenção para os pontos mais relevantes. Evitar o uso de jargão, estrangeirismos e abreviações
sem que a explicação seja providenciada;
• Evitar a repetição literal de palavras de terceiros. Caso cite literalmente palavras de terceiros, é
sempre necessário utilizar aspas e incluir a fonte no formato (autor, ano) ou em nota. Ao apropriar-
se indevidamente da obra intelectual de outra pessoa, assumindo a autoria da mesma, está a
incorrer no crime de plágio;
• Rever a reformulação por palavras suas de um autor, garantindo que incluiu a referência ao autor,
evitando o ato de plágio da ideia. No caso de haver a necessidade de parafrasear a ideia de outros
utilizando as nossas próprias palavras, é sempre necessário indicar a fonte no formato (autor, ano)
ou em nota;
• Indicar a fonte no formato adequado (autor, ano) ou em nota, sempre que seja necessário
descrever, comparar ou discutir teorias, ideias ou modelos de outros, embora possam ser expostas
por palavras do estudante;
• Reconhecer um problema e descrevê-lo com imparcialidade;
• Distinguir a ideia principal da ideia secundária num texto;
• Utilizar títulos e subtítulos que sintetizem o que vai ser dito em seguida, tornando simples a leitura
do relatório;
• Utilizar gráficos, tabelas e quadros para ilustrar os aspetos que se pretendam salientar;
• Utilizar a introdução para atrair e motivar o leitor a ler mais;
15
Manual de Estilo
• O total de caracteres ou palavras está dentro dos limites definidos para o trabalho
11
Retirado de Universidade do Porto 2007
5 Recursos
17
Manual de Estilo
Anexos
2º Ler e Rever
Fonte:
Sumário Comentários
1. Apontamentos: fazer registo das aulas, anotar os slides, ler as fotocópias e os textos de apoio,
assim como a bibliografia obrigatória.
2. Leitura panorâmica
a. Objetivo: preparar para a captação da informação que irá surgir
3. Análise
a. Objetivo: encontrar ideias elementares de temas / assuntos
4. Síntese
a. Objetivo: construir conjuntos de ideias relacionadas
5. Redação
a. Objetivo: construir conjuntos de ideias memorizáveis
6. Resumo
a. Objetivo: favorecer a memorização e a evocação.
19
Manual de Estilo
A paráfrase consiste, assim, na produção de uma equivalência de sentido; mas que não se pode
confundir com uma mera substituição sinonímica. A paráfrase assume sempre uma função pragmática:
usa-se para adequar a mensagem ao objetivo e ao contexto discursivo.
Anexo IV - Esquemas
A elaboração de um esquema explicativo do texto é uma ferramenta de análise que permite ao
leitor, não só acompanhar o argumento do escritor, como ler de forma crítica. Uma leitura crítica é
aquela em que, ao texto, se colocam um conjunto de perguntas que fomentam a compreensão.
Exemplos de questões que podem ser colocadas (nem todas as perguntas são próprias para a análise
de todos os textos):
A resposta a estas questões expõe a linha de raciocínio do autor, a qual, por sua vez, é a base da
construção de um esquema explicativo do texto. Sendo uma figura, o esquema explicativo de um texto
permite visualizar de forma simples o texto.
Convém não esquecer que o esquema explicativo mostra, para cada momento do texto, de onde o
12
autor vem, onde está e para onde vai no seu argumento .
12
Consultar Apêndice XI – Exemplo de um esquema de um texto.
21
Manual de Estilo
Apêndices
13
Este template está disponível em formato eletrónico no campus online / manual de identidade visual.
1
Apêndices
CATÓLICA PORTO
2 Faculdade de Economia e Gestão
Manual de Estilo
14
Este template está disponível em formato eletrónico no campus online / manual de identidade visual sendo da responsabilidade
do estudante a encadernação térmica do trabalho. No mesmo local encontra também o template para o trabalho final de
mestrado
3
Apêndices
15
Este template está disponível em formato eletrónico no campus online / manual de identidade visual sendo da
responsabilidade do estudante a encadernação em espiral do trabalho. No mesmo local encontra também o template para o
trabalho final de mestrado
CATÓLICA PORTO
4 Faculdade de Economia e Gestão
Manual de Estilo
Após o slide de capa, a apresentação deverá incluir uma agenda ou sumário, uma síntese de cada
parte da estrutura do trabalho (introdução; desenvolvimento; conclusão), a bibliografia do trabalho e, a
título facultativo, o contacto do (s) autor (es).
16
Estes templates encontram-se disponíveis em formato eletrónico no campus online / manual de identidade visual
5
Apêndices
Apêndice VI - Exemplo de
resumo/sumário/abstract 17
Exemplo de um resumo/sumário/abstract
De forma a estudar a disponibilidade de crédito para empresas não financeiras, usamos neste
artigo duas abordagens diferentes, uma baseada em preços dos empréstimos e a outra em
quantidades de crédito. Recorrendo a bases de dados únicas, o primeiro exercício consiste em estimar
um modelo econométrico para a taxa de juro em empréstimos novos ou renegociados feitos por
empresas não financeiras em junho de 2010, controlando para características do empréstimo e da
empresa. Em seguida, mostramos que a parte do aumento nas taxas de juro de empréstimos similares
verificada entre junho de 2010 e outubro de 2011 que é explicada por variações nas características dos
empréstimos e das empresas é residual.
Isto sugere que fatores como o agravamento nos custos de financiamento e de capital dos bancos
possam ter estado na origem deste aumento das taxas de juro. No exercício quantitativo, estimamos
um modelo da quantidade de crédito usando um painel de empréstimos (ou de empresas), incluindo
efeitos fixos ao nível do empréstimo (ou da empresa). Mostramos que o montante de crédito típico da
empresa não financeira caiu rapidamente a partir do início de 2009, encontrando-se em mínimos de
muitos anos. Essa queda foi especialmente abrupta para as empresas que pela primeira vez
procuraram crédito.
17
Fonte: Antunes, A.; Martinho, R. (2012) ‘Acesso ao crédito por empresas não financeiras’, in Banco de Portugal (ed.) Relatório
de Estabilidade Financeira, maio de 2012, pp. 165-183. Lisboa: Banco de Portugal.
CATÓLICA PORTO
6 Faculdade de Economia e Gestão
Manual de Estilo
Os principais resultados indicam que, embora seja necessário alguma precaução, o e-learning deve
ser visto como uma forma de enriquecer o ensino e a aprendizagem que estão a ser oferecidos
atualmente nas universidades.
No caso da Beacon University desejar continuar a oferecer educação de qualidade aos estudantes
tradicionais (on-campus) e aos estudantes que devido ao trabalho, família, localização geográfica ou
outra razão escolham a via da educação a distância, recomenda-se que continue a desenvolver e a
implementar a sua abordagem de e-learning.
A pesquisa para este trabalho incluiu uma revisão da literatura atual sobre tutoria Método
via internet e entrevistas a três académicos experientes.
Os principais resultados indicam que, embora seja necessário alguma precaução, Resultados
o e-learning deve ser visto como uma forma de enriquecer o ensino e a
aprendizagem que estão a ser oferecidos atualmente nas universidades.
18
Fonte: http://www.deakin.edu.au/current-students/assets/resources/study-support/study-skills/ex-exec-summary.pdf
7
Apêndices
Data
O meu nome é YY, sou aluno da disciplina ZZ da Católica Porto Business School d a
Universidade Católica Portuguesa. No âmbito desta disciplina pretendo “ explicar qual a
intenção do contacto”.
Estando certo de que a sua disponibilidade é limitada, ficaria extremamente grato por poder
contar com a sua colaboração para “especificar o que se pretende”. Esta colaboração em
muito enriqueceria o trabalho que estou a realizar.
Todos os produtos que resultarem deste trabalho, serão posteriormente enviados à sua
consideração.
O aluno XX
Nota:
No caso de pretender visitar a empresa, deve informar a pessoa de contacto do número de alunos
que vão realizar a visita e pôr à consideração da empresa datas possíveis de visita. Antes da visita é
obrigatório preparar cuidadosamente as questões a colocar à empresa. No dia da visita devem sempre
chegar no mínimo 5m antes da hora marcada e cumprimentar as pessoas da organização com quem
se encontrem.
CATÓLICA PORTO
8 Faculdade de Economia e Gestão
Manual de Estilo
Data
Junto anexo uma série de dados da sua empresa, que o estudante gostaria de utilizar no
trabalho, para o qual vimos requerer autorização para publicação.
Agradeço desde já a atenção que possa dispensar a este pedido. Aproveito para enviar
uma cópia, em anexo, para sua conveniência.
Melhores cumprimentos
“Nome Professor”
9
Apêndices
Apêndice X – Agradecimento às
organizações (com devolução de trabalho às
organizações)
Data
O aluno XXX
CATÓLICA PORTO
10 Faculdade de Economia e Gestão
Manual de Estilo
Texto:
O esforço que produzimos numa dada tarefa depende da expectativa que temos da possibilidade de
recebermos uma recompensa que valorizamos. No entanto, o esforço pode não resultar linearmente
num bom desempenho (ou por falta de capacidade para desempenhar a tarefa ou por falta de
compreensão sobre a tarefa a desempenhar). No caso de conseguimos obter um bom desempenho,
poderemos aceder a recompensas intrínsecas e extrínsecas, que havendo a perceção da nossa parte
de que são justas, leva-nos a sentir satisfação no trabalho.
Esquema:
Equidade das
Capacidade para Recompensa
executar a tarefa Recompensas
Valor Intrínsecas
Recompensa
Satisfação no
Esforço Desempenho Trabalho
Recompensas
Possibilidade Extrínsecas
Recompensa Perceção da
tarefa exigida
11
Apêndices
O estudo implica a leitura de textos que por vezes são muito longos. É possível treinar o olhar de
modo a perceber a organização do texto, a descobrir palavras que nos indicam aspetos importantes
que nos convém descobrir, compreender e reter. Podemos, por exemplo, selecionar parágrafos de
acordo com o assunto ou conceito apresentado. Procuramos, de seguida, as relações entre ideias e/ou
conceitos, pesquisando palavras-chave:
1. A é um exemplo de B
a. Palavras-chave: exemplo; tipo; parte; espécie de...; como...
2. A é uma característica de B
b. Palavras-chave: propriedade; característica...
3. A é definição de B
c. Palavras-chave: é; chamada; é definido(a); faz referência a; significa...
4. A é idêntico a B
d. Palavras-chave: igual; idêntico...
5. A é semelhante a B
e. Palavras-chave: como; semelhante; similar; parecido com...
6. A precede B
f. Palavras-chave: em seguida; antes; de acordo com; mais tarde...
7. A causa B
g. Palavras-chave: causa; responsável; leva a; tem por consequência; produz; é o resultado
de; porque...
8. A possibilita B
h. Palavras-chave: permite; torna possível; de maneira que...
É ainda possível realizar o mesmo exercício identificando outras relações como por exemplo,
diferença; grandeza; oposição; concordância; exclusividade, etc. A fase seguinte é elaborar um
documento que reduza a informação do texto, captando apenas as ideias essenciais. Os esquemas
podem ser muito variados e apresentar graus diversos de complexidade.
Texto convertido pelo conversor da Porto Editora, respeitando o Acordo Ortográfico de 1990.
CATÓLICA PORTO
12 Faculdade de Economia e Gestão