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1.7 Teoria Do Consumidor

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teoria do RESTRIÇÃO ORÇAMENTÁRIA

consumidor
• o consumidor tem renda limitada (m).
• Representada por:
m = renda
q1 . p1 + q2 . p2 ≤ " p1 = preço do bem 1 DECORE!
p2 = preço do bem 2

REPRESENTAÇÃO GRÁFICA
a reta indica a restrição orçamentária.

bem 2
!
inclinação =- !!
"
q2C A = cesta possível
q2A A C (usa toda a renda)
B = cesta possível
q2B (mas sobra renda)
B C = cesta impossível
(renda insuficiente)
ASPECTOS GERAIS q1A q1B q1C bem 1

= fundamenta e descreve a demanda dos


consumidores.
ALTERAÇÕES NA RETA ORÇAMENTÁRIA ATENÇÃO!
• Corolário à “o consumidor sempre escolhe a

bem 2
melhor cesta de bens que pode adquirir.

bem 2
CESTA DE BENS q2A A Ex.: aumento do q2A
A Ex.: aumento
preço do bem 1 da renda
= lista de variedade e quantidades de cada bem.
Ex.: 2 limões, 4 bananas e 1 maçã. q2B B B
q2B

• Representada por:
q1A q1B bem 1 q1A q1B bem 1
X = cesta
mudanças nos preços relativos dos alterações na renda dos
X = (q1, q2) q1 = quantidade do bem 1
bens alteram a inclinação da reta. consumidores deslocam a reta.
q2 = quantidade do bem 2
teoria do
consumidor
CURVAS DE INDIFERÊNÇA CAI MUITO!

= representação gráfica das preferências do consumidor.


• eixos à quantidade de cada bem
• pontos à cestas
• curvas à cestas indiferentes

quantidade 2
cestas
melhores • Cestas A e B são indiferentes
C
PREFERÊNCIAS DO CONSUMIDOR A entre si (estão sobre a mesma
curva)
= preferências entre cestas de bens. D • As cestas C e D são preferíveis
I3 às A e B
B I2
SÍMBOLOS SIGNIFICADO
cestas piores I1
! ># A é preferível a B (preferência forte) quantidade 1

A é pelo menos tão boa quanto B


! ≥# (preferência fraca) TAXA DE SUBSTITUIÇÃO
! ~# Indiferença (A e B “dão na mesma”)

Q2
q2B B
PREMISSAS

∆*"
• as preferências são: q2A A
∆&! = relação entre a variação dos
Reflexivas à uma cesta é indiferente ou pelo menos ∆*# ∆&" bens (taxa de substituição)
tão boa quanto ela mesma.
(! ≥ # ou ! ~# ) q1B q1A Q1
Completas à o consumidor consegue decidir qual
cesta prefere (as cestas podem ser comparadas entre si) Taxa Marginal de Substituição à taxa de substituição
Transitivas à se A é preferível a B e B é preferível a C, quando ∆$" for muito pequena (= inclinação da reta que
então A é preferível a C. tangencia a curva de indiferença no ponto desejado)
teoria do SUBSTITUTOS PERFEITOS

consumidor
= o consumidor os substitui a uma taxa constante.
q1 + q2 = constante

bem 2
q1A + q2A = q1B + q2B
= CURVAS DE INDIFERENÇA =
q2B
B
A taxa marginal de substituição
A

TM
q2A (TMS) é constante quando os

S
CURVAS “BEM-COMPORTADAS” bens são substitutos perfeitos.
= curva convexa (é o formato mais usual) q1B q1A bem 1
• decorre da preferência do consumidor em diversificar
seu consumo (equilibrar o consumo entre os bens)
COMPLEMENTARES PERFEITOS
Q2

A taxa marginal de substituição (TMS) = são consumidos sempre juntos e em proporções fixas.
q2B B é decrescente conforme vamos da
esquerda para a direita na curva.

bem 2
TM

A taxa marginal de substituição


S1

q2A TMS
(TMS) é infinita na parte vertical
A 2 e zero na horizontal.

q2C C
Mesmo com q1B>q1A, A e B são
q1B q1A Q1 indiferentes: é necessário um aumento na
q2B = q2A A B
quantidade do bem 2 para melhorar a
MALES NEUTROS situação do consumidor.
q1A q1B q1C bem 1

= a cesta tem um bem desejável (1) = o consumidor não se importa


e um indesejável (2). em consumir o bem 2 CURVAS CÔNCAVAS
= quando o consumidor prefere se especializar no
bem 2

Ao aumentar q2
bem 2

deve-se aumentar Aumentar q2 não consumo de um único bem.


q1 para compensar. melhora a situação
quantidade 2

q2B •B do consumidor
B
q2B
A q2A •A
q2A
C C
q1B
• •
q1A bem 1 q1A = q1B q1C bem 1 quantidade 1
ASPECTOS GERAIS
teoria do
consumidor
= valor atribuído a uma cesta de bens.
as com maior utilidade são preferidas às com menor.

Utilidade ordinal à importa apenas a preferência relativa


(se uma cesta é preferível à outra ou não),
independentemente do valor absoluto da utilidade.
= UTILIDADE =

FUNÇÃO UTILIDADE
= determina como as quantidades de cada
bem afetam a utilidade percebida pelo
consumidor. (Ex: U(A) = q1 + q2) UTILIDADE MARGINAL DECORE!

determina o formato da curva de indiferença = utilidade adicional trazida pelo consumo de uma
FUNÇÕES TÍPICAS unidade a mais de certo bem.

FUNÇÃO TIPOS DE BENS ∆!


!"#' =
U(q1,q2) = q1 + q2 Substitutos perfeitos ∆&'
U(q1,q2) = min (q1, q2) Complementares perfeitos
()*!"
TMS = ()*!#
FUNÇÃO UTILIDADE COBB-DOUGLAS CAI MUITO!
• gera curvas de indiferença ”bem-comportadas”.
convexas e decrescentes LEI DA UTILIDADE MARGINAL DECRESCENTE
• função: U(q1,q2) = q1 .q2
a b
Cada unidade adicional de um bem traz menos utilidade
$%&$% ' ) que a anterior.
• propriedade: TMS =
$%&$&
= (
. )&
% • Chegará em um ponto em que UMg = 0 (não haverá
aumento de utilidade com a unidade adicional)
• maximização da utilidade: DECORE!
+ PEGADINHA!
- proporção da renda gasta com o bem 1:
++- a utilidade total (U) aumenta, o que decresce é a utilidade
-
- proporção da renda gasta com o bem 2: marginal (UMg)!
++-
ESCOLHA DO CONSUMIDOR
= o consumidor escolhe a melhor cesta de bens teoria do
que pode adquirir.
ele escolhe a cesta cuja curva de indiferença tangencia
sua reta orçamentária. IMPORTANTE!
consumidor
bem 2

• Cesta A não esgota sua renda


B
• B esgota sua renda, mas não está
curva mais alta (não traz a maior
utilidade possível)
C
D • D está além da renda disponível
A • C = melhor escolha à onde a
VARIAÇÕES (para bens normais)
curva de indiferença tangencia a EFEITO SUBSTITUIÇÃO
reta orçamentária.
bem 1 = decorre da mudança

bem 2
nos preços relativos
• no ponto C, temos: TMS = ∆+#
=
,"
=
()*"
(sem considerar variação Efeito total
DECORE! ∆+" ,# ()*#
na renda)
E0
(também se aplica no • é sempre negativo. E1
SOLUÇÕES DE CANTO caso de curvas côncavas) E•s
SUBSTITUTOS PERFEITOS EFEITO RENDA
bem 1
I3 = decorre da variação da
bem 2

Efeito Efeito
a melhor escollha é E: o consumidor renda do consumidor. substituição renda
I2 encontrará sua máxima utilidade
ren
da C
comprando tudo do bem 1, e nada • pode ser positivo (reforçando o
do bem 2 (simplesmente porque é efeito substituição) ou negativo
I1 D mais barato). (diminuindo o consumo).
A
B E
• • 1
bem Bens inferiores à o efeito substituição é maior que o
efeito total (o efeito renda age na direção contrária do
()* ," efeito substituição)
Se ()*" > ,#
→ &- = 0
# Bens de Giffen à o efeito renda é maior que o efeito
()*" ," substituição e age na direção contrária deste.
Se ()*#
< ,#
→ &. = 0

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