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Protocolo Atualizado

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PROTOCOLO DE PRÉ-NATAL DE ALTO RISCO DA REDE DE ATENÇÃO

MATERNA E INFANTIL DA MACRORREGIÃO OESTE

BARREIRAS – BA
SECRETÁRIO MUNICIPAL DE SAÚDE
Jamile Rodrigues
SUBSECRETÁRIA MUNICIPAL DE SAÚDE
Juana Jamile
COORDENADORA DO CENTRO DE ATENDIMENTO Á MULHER
Lidiana Borges
ELABORAÇÃO
Marielle Nogueira Alves Teles
Maria Aparecida Souza da Conceição
COLABORAÇÃO
Rosângela Vieira P. Dantas
Peres Barreto Imbiruçu
Luciano Severo
Douglas
Lyse
Kamila Tanara
Patricia
Tiara
ÍNDICE

1. APRESENTAÇÃO

2. PORTARIA Nº 1.020, DE 29 DE MAIO DE 2013

3. EQUIPE MULTIDISCIPLINAR

4. REGULAÇÃO

5. CRITÉRIOS PARA ENCAMINHAMENTO AO PRÉ-NATAL DE ALTO RISCO

6. GESTANTES COM HIV E HEPATITES

7. VINCULAÇÃO AO PARTO

8. ACESSO AO HOSPITAL DO OESTE DE GESTANTES DE ALTO RISCO COM


INTERCORRÊNCIAS OBSTÉTRICAS

9. ACESSO A CASA DE GESTANTE, BEBÊ E PUÉRPERA

10. ANEXOS

11. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


APRESENTAÇÃO

Nos últimos anos, assistência ao Pré-Natal de Alto Risco vem se organizada


sob uma lógica de assistência multiprofissional qualificada, humanizada e
integralizada, que visa garantir o acolhimento, segmento e vínculo.

A gestação de alto risco diz respeito a condições ou predisposições


sociobiológicas de evolução desfavorável, tanto para o feto como para a mãe, de
acordo a singularidade de cada uma, com integração à atenção básica.

O Pré-natal de Alto Risco da Macrorregião Oeste é estruturado por meio de


regulação de consultas, reorganizadas sob a lógica da territorialização e definição de
capacidade instalada, definição de critérios de risco para encaminhamento conforme
estabelecido em Manual de Gestação de Alto Risco, 2022.

Para reorganizar a Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil da


Macrorregião Oeste foram implementadas diversas ações, tais como: divisão dos
territórios, articulação e pactuação entre os municípios com os Gestores de Saúde,
Coordenação de Atenção Primária à Saúde, Central de Regulação, Centro de
Atendimento à Mulher (CAM) referência no pré-natal de alto risco (PNAR), Hospital do
Oeste (HO), referência em gestação de alto risco e, as maternidades do território para
construir proposta de vinculação da gestante desde o pré-natal ao local de ocorrência
do parto;

A área de abrangência de oferta de atendimento são para 36 Municípios da


Macrorregião Oeste: Angical, Baianópolis, Barra, Barreiras, Bom Jesus da Lapa,
Buritirama, Brejolândia, Brotas de Macaúbas, Canápolis, Catolândia, Cocos, Coribe,
Correntina, Cotegipe, Cristópolis, Formosa do Rio, Ibotirama, Ipupiara, Jaborandi, Luís
Eduardo Magalhães, Mansidão, Morpará, Muquém do São Francisco, Oliveira dos
Brejinhos, Paratinga, Riachão das Neves, Santana, Santa Maria da Vitória, Santa Rita
de Cássia, São Desidério, São Félix do Coribe, Serra Dourada, Serra do Ramalho,
Sítio do Mato, Tabocas do Brejo Velho, Wanderley.

O pré-natal de alto risco um seguimento da Unidade Materno Infantil que segue


os princípios e diretrizes da Rede Materna e Infantil (RAMI) instituída em Portaria
GM/MS nº 715 de 4 de abril de 2022, que altera a Portaria de Consolidação GM/MS nº
3 de 28 de setembro de 2017 (Rede Cegonha), no âmbito do Sistema Único de Saúde.

A RAMI consiste numa rede de cuidados que visa assegurar à mulher o direito
ao planejamento familiar, ao acolhimento e ao acesso ao cuidado seguro, de
qualidade e humanizado, na gestação, na perda gestacional, no parto e no puerpério,
bem como ao recém-nascido e à criança, o direito ao nascimento seguro, ao
crescimento e ao desenvolvimento saudáveis. Essa rede é estruturada com princípios,
diretrizes, componentes, tendo como objetivos: Implementar um modelo de atenção à
saúde seguro, de qualidade e humanizado, com vistas a garantir a integralidade do
cuidado com foco na resolutividade da Atenção Primária e da Atenção Ambulatorial
Especializada e Hospitalar, para redução da mortalidade materna e infantil.
INTRODUÇÃO

Este protocolo orienta o fluxo para acesso aos serviços e ações interdisciplinares
ofertados à gestante de alto risco. Tendo em vista a padronização das ações
executadas na classificação de riscos e regulação do seguimento de Pré-Natal de Alto
Risco Macrorregional de Barreiras. O mesmo, deverá ser revisado periodicamente de
acordo com as inovações apresentadas dentro do Sistema de Saúde e para atender
as orientações do Ministério da Saúde.

O objetivo primordial é firmar recomendações para gestores e trabalhadores que


assistem à mulher no seu ciclo gravídico e puerperal dos municípios na Macrorregião
Oeste do Estado da Bahia, de como funciona o fluxo dos serviços ofertados por
Barreiras, no que tange quando e como encaminhar gestante de alto risco, na tentativa
de otimizar a assistência. Visando criar uma cultura de que o acesso a Atenção
Especializada seja determinado por necessidades reais identificadas na Atenção
Primária e/ou Rede Hospitalar, após ser utilizado sua capacidade de condução do
caso.

O encaminhamento responsável na gestação de alto risco processo pelo qual a


gestante de alto risco é encaminhada a um serviço de referência, tendo o cuidado
garantido no estabelecimento de origem até o momento do encaminhamento, com o
trânsito facilitado entre os serviços de saúde de forma a ter assegurado o atendimento
adequado e acolhimento que implicam a responsabilização da equipe de saúde pela
gestante, puérpera, e pelo recém-nascido, desde a chegada ao estabelecimento de
saúde até a sua alta, garantindo bem estar e inclusão.

E assim esperamos estar promovendo saúde sob uma ótica multidisciplinar, o


que tem se revelado resultados palpáveis na qualidade dessa assistência. De forma a
prevenir agravos e diminuir os riscos de morbimortalidade materna e fetal.
MORTALIDADE MATERNA

O enfrentamento da mortalidade materna e infantil coloca-se como uma das


prioridades da política pública de saúde em todas as instâncias de gestão e
assistência.

A Organização das Nações Unidas (ONU), em 2015, estabeleceu os novos


Objetivos para o Desenvolvimento Sustentável (ODS), construídos a partir dos
Objetivos de Desenvolvimento do Milênio. O objetivo visa assegurar uma vida
saudável e promover o bem-estar para todos, incluindo a melhora na saúde materna e
a redução da razão de mortalidade materna (RMM) global para menos de 70 mortes
por 100 mil nascidos vivos até 2030.

Houve progresso global na redução da mortalidade materna nas últimas


décadas. O Brasil reduziu a sua RMM em 50%, mas permanece em patamares
considerados elevados, oscilando em torno de 50 óbitos maternos para 100 mil
nascidos vivos. Dados preliminares indicam que a relativa estabilidade alcançada pode
ter sido comprometida com aumento desproporcional de casos de óbitos maternos, em
decorrência da pandemia de covid-19.A morte materna é definida como óbito de uma
mulher durante a gestação ou até 42 dias após o término da gestação, independente
da duração ou da localização da gravidez, devida à qualquer causa relacionada ou
agravada pela gravidez ou por medidas em relação à ela, porém não devida a causas
acidentais ou incidentais.

Diante de todos os esforços realizados para promover o acesso à saúde, a


redução dos indicadores de mortalidade materno-infantil ainda é um desafio. A
melhoria nos indicadores está relacionada ao acesso e qualidade da assistência à
saúde e à educação em saúde.
Gráfico 07 - Número de Óbitos Maternos. Macrorregião Oeste. Bahia,
2013 - 2022*.
30

25

20

15

10

0
2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022*

Macrorregião Oeste Barreiras


Ibotirama Santa Maria da Vitória

PORTARIA Nº 1.020, DE 29 DE MAIO DE 2013

Institui as diretrizes para a organização da Atenção à Saúde na Gestação de Alto


Risco e define os critérios para a implantação e habilitação dos serviços de referência
à Atenção à Saúde na Gestação de Alto Risco, incluída a Casa de Gestante, Bebê e
Puérpera (CGBP), em conformidade com a Rede Cegonha.

DO PRÉ-NATAL DE ALTO RISCO

Art. 5º A atenção ao pré-natal de alto risco será realizada de acordo com as


singularidades de cada usuária, com integração à atenção básica, a qual cabe a
coordenação do cuidado, com garantia de atenção à saúde progressiva, continuada e
acessível a todas as mulheres.

§ 1º O encaminhamento ao pré-natal de alto risco será realizado, prioritariamente, pela


atenção básica, que deverá assegurar o cuidado da gestante até sua vinculação ao
serviço referenciado para alto risco.

§ 2º A equipe de atenção básica deverá realizar o monitoramento da efetiva realização


do pré-natal de alto risco no estabelecimento referenciado.

Art. 6º O serviço de pré-natal deverá manter formalizada a referência da maternidade


que fará o atendimento da gestante de alto riso sob sua responsabilidade na hora do
parto.

Parágrafo único. A gestante deverá estar vinculada e informada quanto à maternidade


que realizará seu parto, de modo a evitar peregrinação.
Art. 7º São atribuições da atenção básica no pré-natal de alto risco:

I - captação precoce da gestante de alto risco, com busca ativa das gestantes;

II - estratificação de risco;

III - visitas domiciliares às gestantes de sua população adscrita;

IV - acolhimento e encaminhamento responsável ao estabelecimento que realiza o


pré-natal de alto risco, por meio da regulação;

V - acolhimento e encaminhamento responsável de urgências e emergências


obstétricas e neonatais;

VI - vinculação da gestante ao pré-natal de alto risco;

VII - coordenação e continuidade do cuidado; e

VIII - acompanhamento do plano de cuidados elaborado pela equipe multiprofissional


do estabelecimento que realiza o pré-natal de alto risco.

§ 1º Uma vez encaminhada para o acompanhamento em serviço ambulatorial


especializado em pré-natal de alto risco, a gestante será orientada a não perder o
vínculo com a equipe de atenção básica que iniciou o seu acompanhamento.

§ 2º O serviço ambulatorial especializado em pré-natal de alto risco manterá a equipe


da atenção básica informada acerca da evolução da gravidez e dos cuidados à
gestante encaminhada.

Art. 9º Os estabelecimentos de saúde que realizam pré-natal de alto risco


deverão:

I - acolher e atender a gestante de alto risco referenciada;

II - elaborar e atualizar, por meio de equipe multiprofissional, o Projeto Terapêutico


Singular e o Plano de Parto, segundo protocolo específico a ser instituído por cada
estabelecimento;

III - garantir maior frequência nas consultas de pré-natal para maior controle dos
riscos, de acordo com Manual de Gestação de Alto Risco do Ministério da Saúde,
disponível no sítio eletrônico www. saude. gov. br/ sas;

IV - realizar atividades coletivas vinculadas à consulta individual para trocas de


experiências com outras gestantes e acompanhantes;
V - garantir a realização dos exames complementares de acordo com evidências
científicas e parâmetros estabelecidos na Portaria nº 650/GM/MS, de 5 de outubro de
2011, incluindo exames específicos para o pai, quando necessário;

VI - garantir o acesso aos medicamentos necessários, procedimentos diagnósticos e


internação, de acordo com a necessidade clínica de cada gestante e com diretrizes
clínicas baseadas em evidências em saúde;

VII- manter as vagas de consultas de pré-natal disponíveis para regulação pelas


Centrais de Regulação;

VIII - assegurar o encaminhamento, quando for o caso, ao centro de referência para


atendimento à gestante portadora de HIV/Aids; e

X - alimentar os sistemas de informação disponibilizados pelo Ministério da Saúde.

ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO DA GESTANTE

A estratificação de riscos é um elemento imprescindível na organização da rede de


atenção à saúde materna e infantil, bem como na redução da morbimortalidade,
possibilitando uma atenção diferenciada segundo as necessidades de saúde. Essa
ótica deve estar organizada a partir de um pensamento sistêmico que busca, acima de
tudo, a colaboração entre todos os envolvidos no cuidado à saúde dos binômios.

No pré-natal a avaliação deve ser continuada, as características não compõem uma


lista estática e imutável e devem ser avaliadas segundo o perfil epidemiológico das
gestantes de determinado contexto.

O objetivo da estratificação de risco é identificar quais mulheres têm maior


possibilidade de desenvolver complicação durante o pré-natal, bem como aquelas já
com complicações pré-definidas, otimizando os recursos em busca de equidade no
cuidado de maneira que se ofereça a tecnologia necessária. Com isso, evitam-se
intervenções desnecessárias e o uso excessivo de tecnologia, e pode-se concentrar
os recursos naquelas que mais precisam deles, melhorando os resultados em saúde e
reduzindo-se os custos.

A caracterização de uma situação de risco não implica necessariamente a


permanência da gestante para acompanhamento em pré-natal de alto risco. As
situações que envolvem fatores clínicos mais relevantes e/ou fatores evitáveis que
demandem intervenções mais específicas devem ser referenciadas, podendo,
contudo, retornar ao nível primário, quando se considerar a situação resolvida e/ou
intervenção já realizada. De qualquer maneira, a Unidade Básica de saúde (UBS)
deve continuar responsável pelo seguimento da gestante encaminhada ao serviço
especializado.

Os profissionais da equipe médica e da equipe de enfermagem podem atuar no


processo de classificação de risco desde que com devida qualificação e capacitação
na implementação do protocolo.

A busca de um modelo integrado de atenção norteará as atuações da equipe


interdisciplinar, essa estratégia reduz a fragmentação da atenção, consolida a
responsabilização clínica, valoriza o cuidado interdisciplinar e regula as redes
assistenciais.

CRITÉRIOS PARA ENCAMINHAMENTO AO PRÉ-NATAL DE ALTO RISCO

As condições que indicam maior risco de desenvolvimento de patologias com potencial


de óbito materno-fetal, que devem ser consideradas nos critérios de encaminhamento
de gestante/puérpera à unidade de maior nível hierárquico de pré-natal.

Características individuais e condições sociodemográficas:

• Idade <15 anos e >40 anos.

• Obesidade com IMC >40.

• Baixo peso no início da gestação (IMC <18).

• Transtornos alimentares (bulimia, anorexia).

• Dependência ou uso abusivo de tabaco, álcool ou outras drogas.


História reprodutiva anterior:

• Abortamento espontâneo de repetição (três ou mais em sequência).

• Parto pré-termo em qualquer gestação anterior (especialmente <34 semanas).

• Restrição de crescimento fetal em gestações anteriores.

• Óbito fetal de causa não identificada.

• História característica de insuficiência istmocervical.

Bz bz.• Isoimunização Rh.

• Acretismo placentário.

• Pré-eclâmpsia precoce (<34 semanas), eclâmpsia ou síndrome HELLP.

Condições clínicas prévias à gestação:

• Hipertensão arterial crônica.

• Diabetes mellitus prévio à gestação.

• Tireoidopatias (hipertireoidismo ou hipotireoidismo clínico).

• Cirurgia bariátrica.

• Transtornos mentais.

• Antecedentes de tromboembolismo.

• Cardiopatias maternas.

• Doenças hematológicas (doença falciforme, púrpura trombocitopênica

autoimune (PTI) e trombótica (PTT), talassemias, coagulopatias).

• Nefropatias.

• Neuropatias.

• Hepatopatias.

• Doenças autoimune.

• Ginecopatias (malformações uterinas, útero bicorno, miomas grandes).

• Câncer diagnosticado.

• Transplantes
Intercorrências clínicas/obstétricas na gestação atual:

• Síndromes hipertensivas (hipertensão gestacional e pré-eclâmpsia).

• Diabetes mellitus gestacional com necessidade de uso de insulina.

• Infecção urinária alta.

• Cálculo renal com obstrução.

• Restrição de crescimento fetal.

• Feto acima do percentil 90% ou suspeita de macrossomia.

• Oligoâmnio/polidrâmnio.

• Suspeita atual de insuficiência istmo cervical.

• Suspeita de acretismo placentário.

• Placenta prévia.

• Hepatopatias (por exemplo: colestase gestacional ou elevação de transaminases).

• Anemia grave ou anemia refratária ao tratamento.

• Suspeita de malformação fetal ou arritmia fetal.

• Isoimunização Rh.

• Doenças infecciosas na gestação: sífilis (terciária ou com achados ecográficos


sugestivos de sífilis congênita ou resistente ao tratamento com penicilina benzatina),
toxoplasmose aguda, rubéola, citomegalovírus, herpes simples, tuberculose,
hanseníase, hepatites, condiloma acuminado (no canal vaginal/colo ou lesões
extensas localizadas em região genital/perianal).

• Suspeita ou diagnóstico de câncer.

• Transtorno mental.

GESTANTES COM HIV E HEPATITES

São atendidas no Serviço de Atenção Especializado (SAE) que é uma unidade


estruturada para possibilitar o acesso adequado para estas gestantes, com anonimato
e descrição.

Agendamento via email: cta.saude@barreiras.ba.gov.br


REGULAÇÃO para o PNAR:

O acesso às consultas deverá ser embasado em documentos de referência e


contrarreferência em anexo, constando a história clínica, detalhamento de exame
físico, hipótese diagnóstica, exames complementares já realizados e seus laudos ou
resultados, pois este é um dado indispensável para a orientação da classificação de
riscos e priorização de casos. De modo a evitar que a gestante chegue ao obstetra
sem nenhum direcionamento e, muitas vezes não sabendo contar sua história.

DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA PARA PROMOVER REGULAÇÃO

• Ficha de referência com data atual ao envio da solicitação (pelo menos data da
mesma semana);

• RG, CPF, comprovante de residência e a caderneta da gestante;

• Exames atualizados (laboratório, USG obstétrica).

• Cartão do SUS atualizado, bem como número do prontuário gerado através dele;

• Indicação clínica, baseada nas melhores evidências disponíveis.


Essa regulação não se destina a vagas urgentes e situações de emergências nem
tampouco regulação de vagas de internação hospitalar e agendamento e/ou garantia
de via de partos.

É permitido a Enfermeira responsável, opções de atuação que devem ser bem


compreendidas:

DEVOLVER: A ficha de referência é devolvida por falta de critérios obstétricos para o


encaminhamento ou gestante encaminhada para especialidade sem exames que
comprovem o diagnóstico). O solicitante deverá reinserir a solicitação no e-mail caso
julgue necessário. Neste caso a ficha de referência é devolvida para complementação
de dados (faltam informações para subsidiar a classificação de riscos).

PENDENTE: Está de acordo com o encaminhamento, mas não há vagas para o


momento. O encaminhamento permanece visível para o agendamento assim que
houver disponibilidade de vagas.

ACESSO AO PARTO

Na impossibilidade do agendamento eletivo no PNAR em situações de


comorbidades maternas, má formação fetal e restrição de crescimento, solicitar
avaliação obstétrica na emergência do HO. A Atenção Primária à Saúde, encaminhar
com ficha de referência e, a unidade hospitalar encaminhar via SUREN.

O acesso ao parto das Gestantes em acompanhamento do PNAR vinculadas ao


HO (CAM, CTA, FORMOSA e SÃO DESIDÉRIO), é por meio de demanda
espontânea, É anexado a caderneta de pré-natal um impresso assinado e carimbado
pela enfermeira responsável pelo PNAR, apresentado na portaria do HO para acesso.

As Gestantes em acompanhamento do PNAR vinculadas ao HO internadas ou


em mantendo-se em observação um unidade de saúde, é necessário realizar relatório
de Regulação, inserir no SUREM, encaminhar paralelamente para o e mail do Núcleo
Interno de Regulação do HO (nir.ho@irmadulce.org.br), se necessário realizar contato
telefônico com o NIR. 7736129492.
Gestantes com intercorrências obstétricas de risco que precisem de avaliação
obstétrica com perfil de HO, devem ser encaminhadas a unidade por meio de
formulário ;;de referência a ser enviado pa o NIR do HO (contato acima).

SERVIÇOS OFERTADOS E EQUIPE MULTIPROFISSIONAL DO PRÉ-NATAL DE


ALTO RISCO:

Centro de Atendimento à Mulher:

Realiza consultas de pré-natal, consultas com nutrição, psicologia, serviço ecográfico


obstétrico e morfológico, consultas de egresso puerperal de alto risco

EQUIPE MULTIPROFISSIONAL DO PRÉ-NATAL DE ALTO RISCO – CAM

MÉDICOS: Consultas Obstétricas

NUTRICIONISTA: Consultas e orientações coletivas.

PSICOLÓGA: Consultas e orientações coletivas

TÉCNICAS EM ENFERMAGEM: Agendamento de retornos e USG; triagem;


Orientações em geral.
ENFERMEIRA:

Consulta de Triagem pelo Enfermeiro do

Alto risco

1. Acolhimento e classificação de risco das gestantes;

2. Revisar exames do pré-natal habitual e calendário vacinal;

3. Verificar uso de Sulfato Ferroso na gestação:

4. Encaminhar para nutricionista;

5. Encaminhar para psicóloga;

6. Regulação de consultas obstétricas;

7. Realizar testes rápidos, quando necessário;

8. Monitorar as consultas das gestantes, identificar as faltosas e comunicar a


ESF de origem para realizar busca ativa;

9. Realizar consulta de planejamento familiar;

10. Marcar consulta de puerpério para alta da gestante após o parto.

11. Orientação coletiva para troca de experiência das gestantes e


acompanhantes;

12. Encaminhamento/regulação das Gestantes ao HO;

13. Monitoramento da marcação e realização de exames complementares e


consultas com especialistas.

Hospital do Oeste (HO):


O Hospital do Oeste é uma instituição filantrópica, estadual, administrada pelas
Obras Sociais Irmã Dulce – OSID;
• Presta atendimento gratuito à população da região Oeste, sendo referência
em Gestação de Alto Risco;
• Dispõe de 31 leitos de obstetrícia com alojamento conjunto, 30 leitos de UTI
adulto, 10 leitos de UTI neonatal e 15 leitos de UCI neonatal (convencional e canguru);
• Atualmente são disponibilizadas em média 100 consultas/mês para PNAR no
ambulatório, sendo 40 de primeira consulta (CAM).
Equipe:
Coordenação: Thiara Coelho
• Auxiliares Administrativos: Escarlete Mosa e Eliete Fernandes
• Enfermeira: Aline Kércia
• Obstetras: Douglas Rodrigues e Lyse Mascarenhas
• Outros profissionais: nutricionista e outras especialidades médicas.

Serviço de Atenção Especializada (SAE):

VINCULAÇÃO AO PARTO

VINCULAÇÃO AO PARTO NO HOSPITAL DO OESTE

Instituída em 2014, todas as gestantes de alto risco que realizam consultas no


Centro de Atendimento à mulher, tem o parto vinculado ao Hospital do Oeste por meio
de uma lista de previsão de parto enviada mensalmente via e-mail, bem como o
agendamento da visita de vinculação, durante a consulta de pré-natal,

A Lei Federal nº 11.340/2007, garante à gestante o direito de ser informada


anteriormente, pela equipe do pré-natal, sobre qual a maternidade de referência para
seu parto e de visitar o serviço antes do parto. Já a Lei nº 11.108/2005 e a Portaria nº
2.418/2005 obrigam os serviços de saúde a permitir a presença, junto à parturiente, de
1 (um) acompanhante durante todo o período de trabalho de parto, parto e pós-parto
imediato, acompanhante este indicado pela parturiente. Com o intuito de diminuir a
ansiedade das futuras mães todas as gestantes são informadas dos seus direitos e se
manifestem a respeito da vontade ou não de realizar a visita à a casa da gestante do
Hospital do Oeste, e a ter um acompanhante durante o pré-parto, parto e pós-parto.

A ideia é familiarizar às gestantes ao ambiente hospitalar da Maternidade, antes


que o parto aconteça, por meio de visitas pré-agendadas antes do nascimento do
bebê, mais precisamente por volta da 32ª semana de gestação.

A visita a Maternidade de referência permite a gestante conhecer as instalações


da maternidade além de ser uma ótima oportunidade para se informar e tirar as
dúvidas sobre: documentos necessários para internação, saber o que o hospital exige
que os pacientes levem, conhecer o trajeto para chegar à maternidade, se informar a
respeito dos horários de visitas e número de visitantes, conhecer as regras da
instituição quanto ao acompanhante, entre outras dúvidas ou questionamentos.

As visitas são agendadas durante as consultas de pré-natal, a gestante será


comunicada da data da visita com antecedência.

ACESSO A CASA DA GESTANTE, BEBÊ E PUÉRPERA HOSPITAL DO


OESTE

Portaria nº 1020 de 29 de maio de 2013

Institui as diretrizes para a organização da Atenção à Saúde na Gestação de


Alto Risco e define os critérios para a implantação e habilitação dos serviços de
referência à Atenção à Saúde na Gestação de Alto Risco, incluída a Casa de
Gestante, Bebê e Puérpera (CGBP), em conformidade com a Rede Cegonha.

A Casa da Gestante, Bebê e Puérpera é uma unidade de cuidado peri-hospitalar


que acolhe, orienta, cuida e acompanha.

Perfil: Gestantes de alto risco que necessitem de avaliação diária das condições
materno-fetais e que estejam clinicamente estáveis, residam distante do hospital;
ANEXO 1:

Critérios para encaminhamento para serviços Ambulatoriais de


Gestação de Alto Risco

Estratificação de Risco Médio risco ou Alto Risco


risco habitual risco
intermediário
Local preferencial Atenção Atenção Ambulatório pré-natal de
de Primária à Primária à alto risco ou
acompanhamento Saúde Saúde com ambulatório de pré-natal
apoio de especializado
equipe
multiprofission
al ou com
apoio de
ambulatório
pré-natal de
alto risco

Características - Idade: entre - Idade menor - Etilismo com indicativo


individuais e 16 que 15 anos ou de dependência*.
condições e 34 anos. maior - Tabagismo com
sociodemográfica - Aceitação da que 35 anos. indicativo de dependência
gestação - Condições de elevada*;
trabalho - Dependência e/ou uso
desfavoráveis: abusivo de drogas;
esforço físico - Agravos alimentares ou
excessivo, nutricionais:
carga - IMC ≥40 kg/m²,
horária extensa, - desnutrição;
exposição a - carências nutricionais
agentes físicos, (hipovitaminoses) e,
químicos e transtornos
biológicos alimentares: (anorexia
nocivos, níveis nervosa, bulimia,
altos de outros).
estresse.
- Indícios ou
ocorrência de
violência
doméstica ou de
gênero;
- Situação
conjugal
insegura;
- Insuficiência
de apoio
familiar.
- Capacidade de
autocuidado
insuficiente.
- Não aceitação
da gestação.
- Baixa
escolaridade
(<5 anos de
estudo);
- Uso de
medicamentos
teratogênicos;
- Altura menor
que 1,45 m;
- IMC <18,5 ou
30 kg/m² a 39
kg/m².
- Transtorno
depressivo ou
de ansiedade
leve
Uso ocasional
de drogas e
ilícitas.
Etilismo sem
indicativo de
dependência*.
Tabagismo com
baixo grau de
dependência*.
Gestante em
situação de rua
ou
em
comunidades
indígenas,
quilombolas ou
migrantes.
Gestante negra
(cor de pele
preta
ou parda).
Outras
condições de
saúde de menor
complexidade
História - Abortos - Abortamento
reprodutiva precoces (até habitual/recorrente
anterior 12 semanas) (ocorrência de 3 ou mais
em gestações abortamentos
anteriores (até 2 consecutivos);
abortos Aborto tardio ou morte
consecutivos); perinatal explicada ou
- Histórico de inexplicada;
pré-eclâmpsia Isoimunização Rh em
grave gestação anterior.
ou eclâmpsia - Acretismo placentário;
em gestação - Pré-eclâmpsia grave;
anterior; síndrome HELLP.
- Insuficiência - Prematuridade anterior;
istmo-cervical. - Isoimunização Rh em
- Alterações no gestação anterior.
crescimento - Cesariana prévia com
intrauterino incisão
(restrição de clássica/corporal/longitudi
crescimento nal.
fetal e
macrossomia);
- Malformação
fetal;
- Nuliparidade
ou
multiparidade (5
ou mais partos);
- Diabetes
gestacional;
- Síndromes
hemorrágicas
ou hipertensivas
sem critérios de
gravidade;
- Infertilidade;
- Cesáreas
prévias (2 ou
mais);
- Intervalo
interpartal <2
anos
Condições Ausência de - Depressão e - Pneumopatias graves
clínicas prévias à intercorrências ansiedade leves (asma em uso de
gestação sem medicamento contínuo,
necessidade de doença pulmonar
tratamento obstrutiva crônica e
medicamentoso; fibrose cística);
- Asma - Nefropatias graves
controlada sem (insuficiência renal e
uso de rins policísticos);
medicamento - Endocrinopatias
contínuo; (hipotireoidismo clínico
Hipotireoidismo em uso de medicamentos
subclínico e hipertireoidismo);
diagnosticado - Doenças hematológicas:
na gestação; doença falciforme (exceto
traço falciforme);
- púrpura
trombocitopênica
idiopática, talassemia e
coagulopatias;
- Histórico de
tromboembolismo;
- Doenças neurológias
(epilepsia, acidente
vascular cerebral, deficits
motores graves).
- Doenças autoimunes
(lúpus eritematoso,
síndrome do anticorpo
antifosfolipídeo;
– SAAF, artrite
reumatoide, outras
colagenoses);
- Ginecopatias:
malformações uterinas,
útero bicorno, miomas
intramurais maiores que 4
cm ou múltiplos e miomas
submucosos, ou cirurgia
uterina prévia fora
da gestação;
- Neoplasias (qualquer) –
quadro suspeito,
diagnosticado ou em
tratamento;
- Transplantes;
- Cirurgia bariátrica.
- Doenças infecciosas:
tuberculose; hanseníase;
hepatites; condiloma
acuminado
(no canal vaginal ou no
colo uterino, ou
lesões
extensas/numerosas
localizadas
em região genital ou
perianal);
- Diagnóstico de HIV/aids
prévio
Intercorrências Ausência de - Gestação - Gestação de homens
clínicas intercorrências resultante de transsexuais;
/ obstétricas ou obstétricas estupro; - Mola hidatiforme;
na gestação na gravidez - Gestação - Gestação gemelar
atual anterior gemelar monocoriônica;
e/ou na atual. dicoriônica- Gestação multifetal;
-diamniótica; - Gestação por
- Diabetes reprodução assistida;
gestacional - Malformação fetal ou
controlada arritmia cardíaca
sem medicação Fetal;
e sem - Diabetes gestacional
repercussão com necessidade
fetal; de insulina ou com
Hipertensão repercussão fetal;
gestacional ou - Pré-eclâmpsia grave ou
pré-eclâmpsia de instalação precoce
sem sinal de (<34 semanas);
gravidade - Tromboembolismo na
materno-fetal; gestação;
- Infecção - Infecção urinária de
urinária (até 2 repetição: ≥3 episódios
ocorrências) de infecção do trato
ou 1 episódio de urinário (ITU) baixa ou
pielonefrite; ≥2 episódios de
- Ganho de pielonefrite;
peso - Doenças infecciosas:
inadequado sífilis terciária ou
(insuficiente ou resistente ao tratamento
excessivo); com penicilina benzatina
- Doenças ou com achados
infecciosas: ecográficos suspeitos
sífilis (exceto de sífilis congênita;
sífilis terciária toxoplasmose aguda
ou resistente ao com suspeita de
tratamento com repercussão fetal; rubéola
penicilina na gestação;
benzatina citomegalovírus na
e achados gestação;
ecográficos diagnóstico de HIV/aids
suspeitos de na gestação;
sífilis - Restrição de
congênita); crescimento fetal
toxoplasmose confirmada;
aguda sem - Desvios da quantidade
repercussão de líquido amniótico;
fetal; herpes - Isoimunização Rh;
simples; -Insuficiência
- Suspeita ou istmocervical
confirmação de diagnosticada
dengue, vírus na gestação atual;
zica ou - Trabalho de parto pré-
chikungunya termo inibido na
(quadro febril gestação atual;
exantemático); - Anemia grave
- Restrição de (hemoglobina <9 g/dL) ou
crescimento anemia refratária a
fetal suspeita; tratamento;
- Feto acima do - Hemorragias na
percentil 90%. gestação atual;
- Anemia leve a - Placenta prévia
moderada (diagnóstico confirmado
(hemoglobina após 22 semanas);
entre 9 g/dl e 11 - Acretismo placentário.
g/dl - Colestase gestacional
(prurido gestacional
ou icterícia persistente).
- Malformação fetal ou
arritmia cardíaca
fetal.
- Qualquer patologia
clínica que repercuta
na gestação ou necessite
de acompanhamento
clínico especializado;
- Outras condições de
saúde de maior
complexidade

ANEXO 2:

CLASSIFICAÇÃO DE RISCO GESTACIONAL


RISCO.................10 ou + Pontos ALTO – (Ambulatório do PNAR e/ou Ambulatório especializado)
RISCO................ 5 a 9 Pontos MÉDIO – (APS com apoio PNAR)
RISCO................ até 4 Pontos BAIXO – (APS)
CRITÉRIO DE RISCO GESTACIONAL PONTUAÇÃO CLASSIFICAÇÃO
IDADE (-) de 15 1

15 a 34 0

(+) de 35 1

SITUAÇÃO FAMILIAR Situação Sim 0


familiar
instável
Não
1

Aceitação Aceita 0
de
GRAVIDEZ
Não aceita
1

ESCOLARIDADE Sabe Ler e Sim 0


Escrever Não 1

HÁBITOS Fuma Sim 2

Não 0

AVALIAÇÃO NUTRICIOMAL Baixo Peso (IMC<18,


5kg/m2) e/ou ganho de
1
peso inadequado e/ou
anemia
Peso Adequado (IMC 18, 5‐
24,9kg/m2) 0

Sobrepeso (25‐29, 9kg/m2)


1

Obesidade (IMC>30kg/m2)
5

ANTECEDENTES OBSTÉTRICOS Abortos até 2  5

Abortos espontâneos + 2 10

Natimorto 

Prematuro  5

Óbito Fetal  5

Eclampsia 10

Placenta Prévia 5

Descol. Prem. de Placenta 5

Incompetência Istmo
10
Cervical 
Restrição de Cresc.
5
Intrauterino 
Malformação Fetal  5

Último Parto (‐) de 12 meses 2

+ 1 Filho Prematuro  10

Pre eclampsia  5

PATOLOGIAS DE RISCO ATUAL: Ameaça de Aborto 5


OBST. + GINEC
Anom. do trato
5
Genitourinario
Placenta Prévia 10

Câncer Materno 10

Doença Hemolítica 10

Esterelidade Tratada 5

Isoimunização 10

Neoplasias Ginecológicas 10

Mal Formações Congénitas 10

Crescimento Uterino 10
Retardado 10

Polihidramnio/Oligoidramnio 10

Citologia Cervical 10

Anormal(Nicl-ll-lll) 10

Doença Hipertensiva da
10
Gestação
Diabetes Gestacional 10

Gemelar 10

Incomp. Istmo Cervical 10

PATOLOGIAS DE RISCO ATUAL Cardiopatias


10
MÉDICAS + CIRURG.
Varizes acentuadas 5

Pneumopatia Grave 10

Diabetes Mellitus 10

Doenças Auto-imunes
10
(Colagenose)
Doença Psiquiátrica 5

Doença Renal Grave 10

Epilepsia e Doença
10
Neurológica
Hemopatias 10

Hipertensão Arterial 10

Infecção Urinária de
repetição
10
(pielonefrite ou infecções 3x
ou +)
Infecções Grave 10

AIDS/HIV 10

Sífilis 10

Tuberculose 10

Toxoplasmose 10

Dep. de Drogas 10

Alcoolismo 10

Trombofilia 10

Endocrinopatias 10

Alterações da Tireóide 10

Baseado nas publicações do MS: Manual Técnico Gestação de Alto Risco e Caderno de Atenção Básica Nº 32 ‐ Atenção ao
Pré Natal de Baixo Risco e Material Fundação SESP.
FLUXOGRAMA 1

FLUXO OBSTÉTRICO

HOSPITAL DO OESTE HOSPITAL DA


MULHER

* Partos de alto risco; * Partos de risco habitual de Barreiras e

* Trabalho de parto prematuro ou amniorrexe municípios pactuados;

(< 37 semanas); * Trabalho de parto > 37 semanas;

* Abortamento com instabilidade hemodinâmica: * Abortamento sem instabilidade hemodinâmica;

- Hipotensão (PA sistólica ≤ 80mmHg) * Óbito fetal com coagulograma normal e/ou

- Taquicardia (FC ≥ 1410bpm) ou sem repercussão hemodinâmica;

braquicardia (FC ≤ 40bpm);

- Palidez;

- Sudorese fria;

- Alteração do nível de consciência .

* Óbito fetal com coagulograma alterado:

(Hb < 7,0 RNI > 3 Plaquetas 100.000

Ttpa > 40 TAP > 15s

Tempo de coagulação > 10s.


FLUXOGRAMA 2
e/ou com repercussão hemodinâmica;
41 SEMANAS

ALTO RISCO

SIM NÃO

HOSPITAL DO OESTE HOSPITAL DA MULHER

FLUXOGRAMA 3
APRESENTAÇÃO PÉLVICA
CESÁREAS PRÉVIAS

ALTO RISCO

SIM NÃO

A partir da 3ª cesárea Até 2 cesáreas anteriores

HOSPITAL DO OESTE HOSPITAL DA MULHER

FLUXOGRAMA 4
FLUXO OBSTÉTRICO – GESTAÇÕES DE ALTO RISCO

COMORBIDADES MATERNAS
MAL FORMAÇÃO FETAL
RESTRIÇÃO DE CRESCIMENTO E
INTERCORRÊNCIAS OBSTÉTRICAS

36 semanas ≤ 36 semanas

PNAR Solicitar avaliação na


Emergência Obstétrica
do HO
Na ausência de vaga
imediata

Solicitar avaliação na
Emergência Obstétrica
do HO

OBSERVAÇÕES:
1. Procurar o Hospital do Oeste até 34 semanas para avaliação obstétrica;
2. Encaminhamento por meio de ficha de referência no caso de AB e relatório de
regulação via SUREM se unidade de saúde.
FLUXOGRAMA 5

ACESSO AO PARTO - HOSPITAL DO OESTE

Gestantes em acompanhamento do PNAR vinculadas ao HO


(CAM, FORMOSA, SÃO DESIDÉRIO)

Enviar lista da DPP por Email


mensalmente para o HO.
Demanda Internadas ou em
Utilizar o impresso anexo a
espontânea observação em uma
ser assinado e carimbado
com ficha de unidade de saúde
pela enfermeira responsável
referência pelo PNAR, devendo o
mesmo ser anexado ao
cartão da gestante e
apresentado na portaria do
HO para acesso;

Realizar relatório de Regulação, inserir no


SUREM, encaminhar paralelamente para o e-
mail do Núcleo Interno de Regulação do HO
(nir.ho@irmadulce.org.br), se necessário
realizar contato telefônico com o NIR.
7736129492
FLUXOGRAMA 6

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