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Dia 19

Dia dos indios


Povos
originarios
HISTORIA E
OBJETIVO
OBJTIVO DO DIA 19 DE ABRIL
A data de 19 de abril é dedicada a celebrar a cultura e herança indígena em
todo o continente desde o 1o Congresso Indigenista Interamericano, que foi
realizado no México em 1940.11
A celebração do Dia do Índio tem como propósito também a preservação da
memória e a reflexão crítica nas universidades, escolas e demais
instituições semelhantes sobre o passado da relação de dominação e
conquista das civilizações europeias no continente americano.
HISTORIA DO DIA 19 DE ABRIL
O 19 de abril remete ao dia em que delegados indígenas, representantes de
várias etnias de países como o Chile e o México, reuniram-se, em 1940, no
Primeiro Congresso Indigenista Interamericano.
Essa reunião tinha o propósito de discutir várias pautas a respeito da situação
dos povos indígenas após séculos de colonização e da construção dos Estados
Nacionais nas Américas.

No início do século XX, havia um interesse muito grande por essas etnias,
sobretudo com o desenvolvimento da etnologia, isto é, o ramo da
antropologia que se dedica aos estudos das chamadas “culturas primitivas”. O
esforço pela compreensão dos hábitos e da importância dos povos indígenas
para história despertou a atenção também para o âmbito das políticas
públicas que visassem à salvaguarda desses hábitos e costumes.
O Primeiro Congresso Indigenista Interamericano serviu como agenda
programática para essas políticas públicas. Uma das decisões tomadas foi a
escolha do dia em que ocorreu o congresso como o Dia do Índio. A partir do
ano seguinte, vários países do continente americano passaram a incluir em
seus calendários o 19 de abril como dia de homenagem aos povos nativos ou
indígenas.
OS VIAJANTES
FRANCISCO DE ORELLANA E
FREI GASPAR.
FRANCISCO ORELLANA
Em 12 de fevereiro de (1542) .O explorador espanhol
Francisco Orellana (1490-1550), vindo do Peru Por via
fluvial, atingiu , o rio Amazonas , então chamado de
rio grande , mar duce ou rio da Canela .

Em 12 de fevereiro de (1542) .O explorador espanhol


Francisco Orellana (1490-1550), vindo do Peru Por via
fluvial, atingiu , o rio Amazonas , então chamado de
rio grande , mar duce ou rio da Canela .
FREI GASPAR
Frei Gaspar de madre de Deus nasceu em são Vicente,
em 1715. Noviço na Bahia , estudou filosofia, história e
ciências eclesiásticas, passou-se para o mineiro do rio de
janeiro onde continuou a ser discípulo.

Em 28 de janeiro de 1800, em Santos, morre Frei


Gaspar, com 85 anos, deixando inúmeras obras, tais
como: notícias dos anos em que se descobriu o
Brasil; Dissertação e Explicações, Extrato
Genealógicos;
Qual a visão do que eles relataram, sobre o que
eles encontraram no Brasil

A viagem rio abaixo Levou a encontros com


grupos indígenas diversos, algumas vezes pacífico
sendo recebidos com “grande quantidade de
comida.

Qual a visão do que eles relataram, sobre o que


eles encontraram no Brasil

Começamos a navegar, sem que os índios nos


deixassem de seguir e dar combate, porque destas
aldeias se tinham reunido mais de 130 canoas, nas
quais havia mais de 8.000 índios e por terra era
incontável a gente que aparecia.
Qual a visão do que eles relataram, sobre o que eles
encontraram no Brasil
Entre esta gente e canoas de guerra andavam quatro ou
cinco feiticeiros, todos pintados e com as bocas cheias
de cinzas.
O que eles conseguiram com essa viagem ?
Com essa viagem eles conseguiram ser os
primeiros europeus a navegar no rio Amazonas ,
descobriram a existência de povos daqui, que até
então eram desconhecidos pelos europeus.
ETNIAS
BARÉ,BANAWÁ E ARUÁ.
BARE
Os índios Baré e Werekena (ou Warekena) vivem principalmente ao
longo do Rio Xié e alto curso do Rio Negro, para onde grande parte deles
migrou compulsoriamente em razão do contato com os não-índios, cuja
história foi marcada pela violência e a exploração do trabalho
extrativista. Oriundos da família lingüística aruak, hoje falam uma
língua franca, o nheengatu, difundida pelos carmelitas no período
colonial. Integram a área cultural conhecida como Noroeste Amazônico.
LOCALIZACAO E POPULACAO
A área formada pelo Rio Xié e alto curso do Rio Negro, acima da foz do Uaupés, é ocupada
principalmente pelos índios Baré e Werekena, sendo que mais de 60% dos índios do Xié se identifica
como Werekena. São aproximadamente 140 sítios e povoados, onde residem cerca de 3.200 pessoas.
A maioria da população vive em “comunidades”, como são chamados esses povoados na região, que
geralmente compõe-se de um conjunto de casas de pau-a-pique construídas em torno de um amplo
espaço de areia limpa; uma capela (católica ou protestante); uma escolinha; e, eventualmente, um
posto médico. Há, porém, comunidades que não possuem nada além das casas de moradia. Os
principais povoados são Cucuí, Vila Nova e Cué-Cué

No Rio Xié existem hoje nove comunidades: Vila Nova, Campinas, Yoco, Nazaré, Cumati, Tunu,
Umarituba, Tucano e Anamuim. As comunidades situadas à montante da cachoeira de Cumati
são: Tunu, Umarituba, Tucano e Anamuim. No caso de Tunu, localizada numa ilha, sua população
vive majoritariamente em sítios pequenos, tais como Macuxixiri ou Cuati, indo para a
comunidade apenas na época das festas de santo, em junho.
LINGUAS
Os Baré e os Werekena falavam línguas da família Aruak. Mas com o contato com
missionários e a colonização adotaram a Língua Geral ou nheengatu e, atualmente, esta
língua representa uma marca de sua identidade cultural. Ainda assim, algumas
comunidades do Alto Xié falam Werekena, utilizando-a situacionalmente.

O nheengatu é uma forma simplificada do Tupi antigo, falado em grande parte do


Brasil nos primeiros séculos da colonização portuguesa, e que foi adaptado e
amplamente difundido pelos missionários jesuítas. Com o tempo e o predomínio do
português como língua nacional, o nheengatu foi perdendo terreno. Porém, continua
vivo e muito usado na calha do Rio Negro, em seu curso médio e alto, inclusive em São
Gabriel, e em alguns de seus afluentes, como no Baixo Içana e no Rio Xié.
BANAWA
Os Banawá constituem um dos grupos indígenas
sobre os quais menos se sabe no Brasil. Habitantes
da região entre os rios Juruá-Purus, são muito
próximos aos Jamamadi, dos quais são vizinhos e
com os quais compartilham muitos aspectos
culturais, falando inclusive dialetos de uma mesma
língua. Também o contato dos Banawá com
segmentos da sociedade nacional ocorreu por meio
dos Jamamadi. Depois de terem seu território
invadido desde as últimas décadas do séc. XIX,
durante o ciclo da borracha na Amazônia, nos anos
1990 o Estado finalmente reconheceu seus direitos
fundiários, mas até hoje enfrentam invasões de
madeireiros e seringalistas.
HISTORIA
A primeira aldeia a que os Banawá fazem menção é aquela instalada
no igarapé Apituã, próxima ao rio Purus. A segunda localidade
presente nas narrativas é aquela localizada no igarapé da lata -
wati'lata -, onde os Jamamadi deixavam as latas para os Banawá
tirarem copaíba ou sorva para o "patrão" Firmino, na época em que
consideram terem estabelecido os primeiros contatos com a
sociedade nacional. Posteriormente foram localizadas malocas nos
igarapés Sitiari, Cotia e do Yati'fá ou igarapé da Pedra. Finalmente,
fazem também menção a aldeias em um igarapé com muito peixe
pequeno, Abasirimefai, onde foram localizadas algumas roças.
O reconhecimento dos Banawá na região de terra firme entre os rios
Purus e Juruá remonta ao século XIX, quando os viajantes
percorreram o rio Purus e constataram a presença significativa da
população Jamamadi no território que se estendia entre esses rios.
LOCALIZACAO E POPULACAO
Com grande parte do vocabulário similar e de compreensão mútua,
significativos traços culturais assemelhados e intensas relações
intergrupais, os Banawá são considerados um subgrupo dos
Jamamadi, que são habitantes do limite (exterior) sul da TI Banawá.
Pertencem, também, à família lingüística Arawá assim como os
outros habitantes da região localizada no médio rio Purus e
afluentes: os Deni, Jamamadi, Jarawara, Kanamati, Sorowaha, Hi
Merimã, Paumari e Kulina.
Dados sobre natalidade, mortalidade e crescimento demográfico não
haviam sido registrados nos anos anteriores à presença da equipe
instituída pela Instrução Executiva n° 146/DAF/98, que constatou
um total de cem índios.
Os Banawá apresentam uma tendência ao crescimento demográfico,
pois cerca de 50% dos indivíduos são jovens. Por outro lado, a
expectativa de vida pode ser considerada baixa, uma vez que em
1999 apenas 12% tinha mais de 50 anos, dentre os quais 6% tinha
mais de 60 anos.
ARUA
As informações reunidas neste verbete provêm de uma única
referência bibliográfica, pois são raros os estudos antropológicos e
lingüísticos sobre o povo Aruá. É justamente por isso que o texto
aqui apresentado traz dados mais gerais sobre os grupos que, assim
como os Aruá, habitavam e ainda habitam a região do rio Guaporé.
O CONTEXTO DA ATRACAO
Considerados extintos por volta da década de 1940, quando
escasseiam notícias sobre sua movimentação pela região, os índios
conhecidos por "Arara" no vale do médio Xingu voltaram à cena com
a construção da rodovia Transamazônica, no início dos anos de 1970.
O trecho que hoje liga as cidades de Altamira a Itaituba, no Estado do
Pará, passou a poucos quilômetros de uma das grandes aldeias onde
vários subgrupos Arara se reuniam no período de estiagem. A estrada
cortou plantações, trilhas e acampamentos de caça tradicionalmente
utilizados pelos índios. O que antes já era um povo pequeno foi
apartado pela "estrada da integração nacional": seu leito principal,
suas vicinais, seus travessões, suas picadas e clareiras acessórias
formaram barreiras, impedindo o trânsito dos índios pelas matas e
impondo limites à tradicional interação entre os subgrupos que,
vivendo dispersos pelo território, articulavam-se numa rede
intercomunitária coesa.
WHAT DO THEY DO?
Os Arara não possuem um termo específico para "aldeia", reunião de casas em um espaço comum. A
indistinção entre casa e aldeia aponta também para o fato de que, como no passado, e não muito remoto,
uma única casa pode ser toda a extensão da moradia de um grupo local; sem o reconhecimento de uma
"aldeia" propriamente dita, espaço de reunião de diferentes moradias, os Arara vêem como co-extensivas,
a casa e a aldeia.
MIGRANT PEOPLE LOOKING FOR WORK

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