Trabalho 3
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Índice
1.Introdução.....................................................................................................................................4
1.1.Objectivo geral:.........................................................................................................................4
1.2.Específicos:................................................................................................................................4
2.Metodologia..................................................................................................................................4
3.2.1.Textos expositivo-explicativo.................................................................................................7
3.2.1.1.Expositivo- argumentativo...................................................................................................8
3.2.2.Organização discursiva...........................................................................................................8
4.Conclusão...................................................................................................................................14
5.Bibliografia.................................................................................................................................15
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1.Introdução
Este trabalho apresenta conteúdos que dizem resto aos textos expositivo-explicativo e os
expositivo-argumentativos. Será realizado um estudo comparativo entre esses dois temas.
Perante a isso importa destacar que, falar destes texto é falar dos textos multiusos é falar acerca
dos textos com varias utilidades que por sua vez pode ser entendido como sendo um tipo de texto
que tem por objectivo principal a transmissão de conhecimentos a cerca de uma dada realidade,
isto é, fazer-saber ou fazer-conhecer (fazer-perceber) textos expositivos-explicativos. Já o texto
argumentativo também faz parte da mesma categoria, mas estes são um tipo de textos
pertencentes à tipologia de textos expositivos, no qual o autor apresenta as suas ideias ou
opiniões acerca do que vê, pensa ou sente, ao contrário do que acontece com o explicativo –
texto que apresenta factos sobre uma realidade. Desta feita, esses tipos de textos tem
características peculiares que facilitem a sua identificação, isto é, o texto possuem marcas
essências que de fácil notar, de exemplo temos: a sua organização, os tipos de enunciados, a
linguagem entre outras características. No desenvolvimento a seguir estará bem explícito todas
as características. Objectivos do trabalho:
1.1.Objectivo geral:
Realizar um estudo comparativo entre o Texto expositivo explicativo vs Texto Expositivo
argumentativo.
1.2.Específicos:
Definição dos textos expositivo explicativo e expositivo argumentativo;
Apresentar a Estrutura;
Indicar as características linguísticas usadas nestes tipos de texto;
Falar das diferenças e semelhanças se houver;
Apresentar Exemplos de textos expositivos e argumentativo.
2.Metodologia
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Como se pode notar, o Texto Expositivo-Explicativo apenas apresenta uma informação, que
se considera nova, partindo de um saber que se pressupõe que o leitor o detenha. Daí que a
linguagem usada neste tipo de texto tem muito a ver com o tipo de público-alvo ao qual ele se
destina. Neste tipo de texto, há o predomínio de duas funções de linguagem, nomeadamente a
função referencial (aquela que se usa para transmitir informações novas) e a função
metalinguística (usada em segmentos que visam explicar ou esclarecer o sentido de uma noção
ou expressão anterior).
Argumentação
A argumentação visa persuadir o leitor acerca de uma posição. Quanto mais polémico for o
assunto em questão, mais dará margem à abordagem argumentativa. Pode ocorrer desde o início
quando se defende uma tese ou também apresentar os aspectos favoráveis e desfavoráveis
posicionando-se apenas na conclusão.
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Argumentar é um processo que apresenta dois aspectos: o primeiro ligado à razão, supõe ordenar
ideias, justificá-las e relacioná-las; o segundo, referente à paixão, busca capturar ouvinte, seduzi-
lo e persuadi-lo. os Texto argumentativo são um topo de texto elaborado com o objectivo de
persuadir (convencer) o receptor a mudar de posição em relação a um determinado assunto e a
aderir ao ponto de vista do emissor. É um texto em que se defende ou se refuta um ponto de vista
(tese).
Argumentos e Provas
Já definimos o argumento como um raciocínio destinado a provar ou refutar uma afirmação ou,
ainda, uma afirmação destinada a fazer admitir outra. Os argumentos são, portanto, elementos
abstractos, cuja disposição no discurso dependerá da sua força argumentativa, aparecendo, assim,
no texto, numa disposição crescente, decrescente ou dispersa.
As provas têm a função de sustentar os argumentos e são de três ordens (Jules Verest, 1939: 468-
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Naturais - incluem os textos das leis, o testemunho das autoridades, as afirmações das
testemunhas e os documentos de qualquer espécie;
O Exemplo – é um caso particular, real ou fictício, que tem uma analogia verdadeira com o caso
que nos ocupa. A intenção é, a partir dele, inculcar uma verdade geral da qual deduzimos uma
proposição que queremos estabelecer.
Percurso da Argumentação
Segundo Rei (1990:90), são caminhos do pensamento para "justificar uma opinião, desenvolver
um ponto de vista, reflectir para chegar a uma decisão". Bellenger (1988: 16) define que “são
processos de organização das ideias, segundo a natureza dos laços que unem os elementos ou as
etapas do edifício persuasivo: onde operam os argumentos, escolhidos e dispostos, tendo em
vista uma argumentação concreta”. No processo de argumentação, usam-se com frequência os
seguintes termos, de acordo com o contexto, como a seguir se apresentam:
3.2.1.Textos expositivo-explicativo
A fase do questionário ou exposição – que contém de forma explícita ou implícita uma
questão que se vai responder ao longo do texto, ou simplesmente pela anunciação do
tema/assunto/problema da exposição correspondente à introdução. Este objectivo
concretiza-se através da designação, denominação, definição ou composição dos temas
ou elementos;
3.2.1.1.Expositivo- argumentativo
Os textos expositivos-argumentativos apresentam habitualmente uma ordem mais ou menos fixa
na disposição dos conteúdos:
a) Introdução/ fase da exposição da tese – formulação das ideias que se vão defender (faz-se o
enquadramento da tese);
3.2.2.Organização discursiva
No texto argumentativo
O título de um texto expositivo-argumentativo, geralmente, é uma tese (uma frase que sintetiza a
ideia principal desenvolvida no texto). Enquanto o título do texto expositivo-explicativo tem sido
uma questão implícita ou explícita.
Argumentativo
Segundo Fávero, L.L. C, (2002), Existem algumas formas discursivas de apoio à argumentação,
ou seja, actos de fala argumentativos que garantem a interligação ao nível frásico:
Fórmulas conclusivas: por consequência.../ por isso.../ em suma.../ pode-se concluir que/
dizendo que.../ portanto.../ acreditamos que.../ estamos convictos de que...;
a) Exposição do tema;
Vias de Argumentação
1. Via Lógica
Pode tomar duas formas: totalizante, quando se estabelece a partir do recenseamento de um todo,
adquirindo o estatuto de prova - como quando, depois da chamada, afirmamos "os alunos estão
todos"; generalizante, quando o recenseamento completo não é possível e o raciocínio indutivo
nos leva de uma parte ao todo, por generalização - por exemplo quando se afirma: "Os
Moçambicanos são hospitaleiros". Este é o procedimento mais usual, mas o menos rigoroso, pois
a generalização implica simplificação, e com ele vem o engano, o idealismo e a teorização
(Fávero, L.L. C, 2002).
II. A Dedução - dois princípios estão na sua base: o da não contradição - quando duas
afirmações se contradizem uma delas é falsa - e o da progressão do geral para a particular -
através de articulação lógica expressa por "assim", "portanto" ou "logo".
Por exemplo, o silogismo - constituído por três proposições ou afirmações - chamadas premissas
as duas primeiras (apelidada uma de "major" e outra de "menor", confome o termo que contém, e
conclusão, a terceira - deve possuir três termos e combiná-Ios dois a dois.:
Sócrates é um homem
Sócrates é mortal.
III. O raciocínio causal - "Asseguremo-nos bem do facto, antes de nos inquietarmos com a
causa" aconselhava Fontenelle (Fávero, L.L. C, 2002), o papel preponderante do raciocínio
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Via Explicativa
II. A comparação – usa-se a comparação para provar a utilidade, a bondade, o valor de uma
coisa, um resultado, uma opinião. A técnica comparativa é simples, fácil de compreender,
inscrita nos nossos hábitos, levando-nos a usá-la, activa e passivamente, de forma natural e sem
disso nos darmos conta. A comparação procura fazer passar identidades entre factos, pessoas ou
opiniões diferentes e transpor valores de sistemas independentes e autónomos: estas passagens e
transposições são manipuladoras e pretendem chocar, colocar problemas de consciência,
questionar os modelos culturais e as normas vigentes.
IV. Descrição e narração – para convencer alguém, podemos descrever ou narrar uma situação
ou um acontecimento. É o ponto de partida da indução socrática: narra uma história, uma
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experiência, uma anedota, desencadeia um processo de inferência que a partir de um facto nos
conduz ao princípio ou à regra. É o peso do concreto, do vivido e do testemunho que passa
através delas. Ambos os processos criam a ausência, a falta de um complemento, de um remate,
de um "E depois?" - ouvido sempre que alguém, ao narrar algo, aparenta parar ou desviar-se do
enredo.
1 - O objectivo com que os dois tipos de textos são produzidos: o expositivo argumentativo é
feito para apresentar um ponto de vista do seu autor, com o objectivo de atrair a adesão de quem
o lê, ou seja, visa influenciar o outro a mudar de atitude ou assumir uma determinada posição,
enquanto o expositivo explicativo, visa basicamente a transmissão de saberes (conhecimentos),
ou seja, fazer saber;
2 - O texto argumentativo é subjectivo (dado que expressa a opinião do seu autor); e o texto
explicativo é objectivo (nele apenas interessa a explicação clara dos factos/conceitos);
Contudo, casos há em que a estrutura do texto explicativo é usada para apoiar o discurso
argumentativo e vice-versa. Este facto mostra que estes tipos de textos não são completamente
isolados e, vezes há, que a fronteira entre os dois tipos não é estanque.
Portanto, as três características acima apontadas podem ser usadas como um recurso importante
para identificar a tipologia textual. Há uma quarta característica que, por vezes, passa
despercebida: O TÍTULO. Pós, o título de um texto expositivo explicativo, geralmente,
identifica o tema. Pode ser convertido numa pergunta do tipo o que é «título». De seguida,
procurar ver se o corpo do texto responde a esta questão ou não. Se, de facto, responde, logo o
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texto é explicativo. O título de um texto expositivo argumentativo, geralmente, é uma tese (uma
frase que sintetiza a ideia principal desenvolvida no texto).
Nota: não se pode deter apenas num destes aspectos. Pois o texto vale na sua totalidade. Ele é a
soma de vários aspectos, podendo uns estar presente e outros ausentes. Nunca podemos ir ao
texto à busca de todas as características, mas sim temos que procurar as características que mais
se evidenciam.
4.Conclusão
Durante a elaboração do presente trabalho, foi possível constatar que, o texto argumentativo
pode ser traduzido como um texto que visa convencer, persuadir ou influenciar o ouvinte/leitor
através da apresentação de uma tese (ponto de vista), cuja veracidade deve ser demonstrada e
provada através de argumentos adequados. Ao passo que o texto expositivo-explicativo dá a
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conhecer e/ou esclarece determinadas situações ou factos. É um tipo de texto cujo objectivo se
prende essencialmente com o conhecimento da realidade, a respeito da qual oferece um saber os
o texto expositivo/explicativo e tem a finalidade de acção da linguagem a atingir é a de informar,
isto é, de transmitir conhecimentos ao destinatário relativo a um referente preciso. Por isso, o
texto expositivo/explicativo é um texto conceptual, visa instruir o estado cognitivo do
destinatário.
5.Bibliografia
Bronckart, Jean-Paul.(2004) Actividade de linguagem, textos e discursos. Por um interacionismo
sócio-discursivo. PUC-SP: EDUC.
Eco, H. (1995) Como se Faz uma Tese em Ciências Humanas. 6ª ed. Lisboa, Editorial Presença.
Fávero, L.L. (2002 ) Coesão e coerência textuais. 9 ed., São Paulo: Ática.