Captura de Ecrã 2023-05-03 À(s) 22.02.24 PDF
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4ºAno
Tema:
Discentes:
1
Banco Internacional de Compensações
Universidade Católica de Moçambique
Resumo
Este trabalho subordina-se ao tema: Banco Internacional de Compensações. é uma organização internacional
responsável pela supervisão bancária. Visa "promover a cooperação entre os bancos centrais e outras agências
na busca de estabilidade monetária e financeira". Sediado em Basileia, na Suíça, reúne 55 bancos centrais de
todo o mundo. Visa a promoção da coop
sistema financeiro internacional e ao papel dos bancos centrais. Afim de assegurar que a estrutura interaja e
funcione adequadamente, a governança do BIS é exercida em três níveis: Conselho de Ad ministração,
Assembleias Gerais dos Bancos Centrais e Gestão do BIS, conforme determinado nos seus estatutos. O
Conselho de Administração é responsável por definir a orientação estratégica e política do BIS, fiscalizar a
Gestão do BIS e cumprir as atribuições especificadas nos estatutos do Banco. Reúne-se pelo menos seis vezes
por ano e pode ter até 18 membros.
Palavra-Chaves: BIS. Compensação internacional. Serviços bancários.
Abstract
This work is subordinated to the theme: International Bank of Settlements. is an international organization
responsible for banking supervision. It aims to "promote cooperation between central banks and other agencies
in the pursuit of monetary and financial stability". Headquartered in Basel, Switzerland, it brings together 55
central banks from around the world. It aims to promote international monetary and financial cooperation.
issues related to the international financial system and the role of central banks. In order to ensure that the
structure interacts and functions properly, the governance of the BIS is exercised at three levels: Board of
Directors, General Meetings of Central Banks and BIS Management, as determined in its statutes. The Board of
Directors is responsible for defining BIS's strategic and policy orientation, overseeing BIS's management and
fulfilling the attributions specified in the Bank's statutes. It meets at least six times a year and can have up to 18
members.
1
Daniel Abilio Macuacua estudante da FCSP do Curso de Lic. GRH. 4ºano
2
Djhane Maria Jaime Sumindila estudante da FCSP do Curso de Lic. GRH. 4ºano
3
Betinha Vidigal Docente da cadeira de Gestão de Recursos Humanos no Contexto Internacional
2
Índice
1.Introdução ............................................................................................................................... 4
1.1.Objectivos ............................................................................................................................. 4
1.1.1.Geral .................................................................................................................................. 4
1.1.2.Específicos ......................................................................................................................... 4
1.2.Metodologia ......................................................................................................................... 4
3.Conclusão .............................................................................................................................. 16
3
1.Introdução
1.1.Objectivos
1.1.1.Geral
1.1.2.Específicos
1.2.Metodologia
4
2.Compensação internacional
O BIS foi criado a partir de um tratado internacional assinado pelos governos da Bélgica,
França, Alemanha, Itália, Japão, Reino Unido e EUA, mas é controlado exclusivamente por
bancos centrais. Ao mesmo tempo, como banco, o BIS é uma sociedade de responsabilidade
limitada constituída de acordo com a lei suíça e com um capital social limitado. Por isso, é uma
empresa privada e como tal possui ações e acionistas, cujo capital se dá por meio dos direitos
especiais de saques, definidos pelo FMI (Fundo Monetário Internacional).
5
que o fundaram. Dessa forma, assumiu funções como a execução de operações de câmbio,
pagamentos postais internacionais e depósitos em ouro, entre outras.
Backer (2002) diz que anos depois, com o término da Segunda Guerra Mundial, em 1944, o
BIS ajudou na implementação do Sistema Financeiro Internacional, criado a partir da
conferência de Bretton Woods, quando surgiram, então, o FMI e o BIRD. Já entre as décadas
de 1970 e 1990, o banco começou a monitorar os fluxos de capitais internacionais oriundos
das crises do petróleo e das decorrentes dívidas dos países, resultando no desenvolvimento
de uma supervisão regulatória dos demais bancos que operavam internacionalmente.
Ao mesmo tempo, de 1979 a 1994, o BIS também atuou como agente fiduciário do Sistema
Monetário Europeu. A saber, esse sistema foi quem deu o pontapé inicial para a criação de
uma moeda única europeia, atualmente, o euro. Contudo, no início dos anos 2000, a
composição do banco foi modificada e, desde então, somente os bancos centrais e
autoridades monetárias podem ter participação, (Previdelli, 2017).
Gonçalves de S
(BIS do acrônimo em inglês, Bank for Internacional Settlements), é uma organização financeira
cial é
promover a cooperação entre os bancos centrais e facilitar as operações financeiras
internacionais, funcionando como coordenador de movimentações financeiras internacionais
de curto e longo prazo.
6
2.4.Estrutura de Banco Internacional de Compensações
Para Previdelli (2017), segundo a instituição, essas representações atuam como centros de
atividades do banco em suas respectivas regiões, fortalecendo as relações e promovendo
a cooperação entre o BIS e os bancos centrais regionais, assim como com as autoridades
de supervisão. Como resultado, os dois escritórios promovem o intercâmbio de
informações e dados, facilitam a organização de reuniões e seminários e contribuem para
as pesquisas financeiras e econômicas do banco. Os escritórios também oferecem suporte
aos serviços bancários do BIS nas Américas e na Ásia e Pacífico.
Ao lado desses escritórios, cinco Centros de Inovação do BIS estão espalhados pelo mundo.
Além do da Basiléia/Zurique, na Suíça, temos o de Hong Kong, Londres (Reino Unido),
Cingapura e Estocolmo (Suécia).
Ainda acrescenta Duarte (2015) dizendo que ao mesmo tempo, o banco possui seis comitês
em áreas-chaves de atuação. São eles:
7
Comitê Irving Fisher de Estatísticas dos Bancos Centrais.
Esses seis comitês são supervisionados por três grupos seniores. O primeiro deles, o grupo
Reunião de Economia Global é responsável pelos comitês do Sistema Financeiro Glob al,
pelo de Pagamentos e Infraestruturas de Mercado e pelo de Mercados. Dessa forma, ele
nomeia seus presidentes, recebe relatórios, decide sobre a publicação e fornece orientação
sobre as prioridades de trabalho. Já o grupo Reunião de Todos os Governadores, que inclui
os 63 bancos centrais membros do BIS, supervisiona o trabalho de dois comitês: o Fórum
de Governança do Banco Central e o Comitê Irving Fisher sobre Estatísticas dos Bancos
Centrais. Finalmente, temos o Grupo de Governadores e Chefes de Supervisão, que
acompanha o Comitê de Supervisão Bancária da Basiléia. Nesse sentido, compreende os
governadores dos bancos centrais e os chefes de supervisão dos bancos não centrais das
jurisdições membros do referido comitê, (Previdelli, 2017).
Apesar da importância chave que a GIRH tem, ainda não se verifica a sua aplicação prática
como um departamento / unidade autónoma à estrutura interna de Recursos Humanos na
maioria das organizações internacionais / internacionalizadas (Camara, 2008, 2011).
9
Poder-se-á afirmar que a expatriação nasce com a globalização e com a internacionalização,
que este conceito não é de todo um conceito novo e que, curiosamente, nasce do que na
atualidade designamos por sector público. Contudo, é necessário, para melhor compreensão
desta afirmação, fazer uma incursão sobre as diferentes definições de expatriação e de
expatriado para se conseguir alcançar o verdadeiro sentido de tal afirmação.
Evans et al. (2002) definem expatriação como um conceito que não é novo, recuando até à
Roma antiga e à sua política de gestão internacional para demonstrar que já nessa altura a
expatriação era uma prática corrente e que consistia no envio de representantes com poder
de decisão para os cantos mais longínquos do Império Romano. Acrescentam que já nessa
da que -117).
Estes autores defendem que com a globalização dos mercados e com a consequente
proliferação de empresas multinacionais e transnacionais, o conceito de expatriação foi
recuperado, sendo definido como o processo pelo qual determinada organização envia alguns
dos seus funcionários para trabalhar nas suas subsidiárias no estrangeiro. Inicialmente esta
realidade deveu-se a três motivos em particular, o primeiro dos quais para suprir de imediato
a necessidade de competências técnicas específicas na subsidiária, o segundo para que os
gestores de topo adquirissem experiência internacional e o terceiro como mecanismo de
controlo e coordenação. Atualmente a expatriação prende-se essencialmente por dois
motivos específicos, o primeiro com a satisfação de necessidades e o segundo com a aquisição
de novos conhecimentos tanto das organizações como dos funcionários (Evans et al., 2002).
Esta definição parece ser consensual na literatura, por exemplo, Mitrev e Culpepper definem
riação
como a colocação num país estrangeiro por um determinado período de tempo, normalmente
três anos, implicando obrigatoriamente uma mudança efetiva do local de trabalho e que por
esse motivo o trabalhador deixa de ter direito ao cargo que exercia antes da expatriação,
-
10
p. 28).
A expatriação não pode ser redutível a um mero processo de enviar expatriados para as
De acordo com BIS (2019d), o Banco oferece diversos instrumentos ou metodos do mercado
monetário e dentre eles vários instrumentos tradicionais de curto prazo denominados de
moedas de reserva, os quais permitem que os clientes atinjam seus objetivos de
gerenciamento de caixa, por exemplo, e ao mesmo tempo, forneçam uma remuneração
11
competitiva. Com o tempo, tais instrumentos foram se tornando sofisticados e utilizados por
vários gerentes de reserva. Esses instrumentos são:
(1) Contas à vista com aviso prévio e depósitos à taxas fixas e flutuantes;
(2) Depósitos à prazo que são denominados em uma cesta de moedas13 como o SDR);
(3) Valores e prazos flexíveis.
Quanto aos instrumentos negociáveis do BIS, são investimentos utilizados por gerentes de
reservas que buscam rendimentos adicionais encontrados nas oportunidades do mercado e
são emitidos nas principais moedas de acordo com os juros, podendo ser liquidados com
eficiência antes de vencimento final. (BIS, 2019d) Tais instrumentos são encontrados com as
seguintes nomenclaturas, segundo (BIS, 2019): (1) FIXBIS: são investimentos de taxa fixa,
disponíveis para qualquer vencimento entre uma semana e um ano; (2) MTIs: instrumentos
de médio prazo com vencimentos trimestrais de um a cinco anos; (3) MTIs utilizáveis: MTIs
com recurso de chamada incorporado.
Dito isto, o BIS também oferece suporte a clientes disponibilizando diversos serviços de
câmbio, e as cotações ao vivo estão disponíveis em todos os principais pares de moedas: (1)
Spot, swaps, forward forward (incluindo SDR), depósitos vinculados ao câmbio; (2) Plataforma
e ordens de negociação BIS e FX; (3) Compras e vendas de ouro: spot, forward forward, swaps;
(4) Atualização e investimentos em ouro (incluindo swaps e depósitos em moeda dupla); (5)
Troca, guarda e liquidação de ouro: in loco Londres, Berna ou Nova York. (BIS, 2019d)
Embora a estratégia transnacional seja difícil de implantar, a ênfase na eficiência global está
aumentando à medida que mais setores começam a deparar-se com a competição global. A
ênfase nas exigências locais também está aumentando, o que torna o problema maior: bens
13
e serviços requerem muitas vezes adaptação para obedecer à regulamentação oficial em
determinados países ou para atender os gostos e preferências dos clientes. Como resultado,
a maioria das grandes empresas multinacionais adota uma estratégia multidoméstica para
certas linhas de produtos e uma estratégia global para outras. Muitas empresas
multinacionais podem precisar desse tipo de flexibilidade para se manter estrategicamente
competitivas. Em parte, isso é devido às tendências como regionalização e aos perigos
associados à atuação no exterior. (Hoskisson et al, 2009).
Os serviços bancários e/ou financeiros oferecidos pelo BIS operam no âmbito dos bancos
centrais, autoridades monetárias e outras organizações financeiras internacionais que buscam
suporte no gerenciamento de suas reservas cambiais, seja em moeda estrangeira ou em ouro.
(BIS, 2019).
Além disso, o BIS oferece serviços de adiantamentos não comprometidos de curto prazo para
bancos centrais, geralmente com base em garantias, assim como o Banco dos Bancos é
considerado como agente fiduciário ou agente de conexão com acordos estabelecidos
internacionalmente. (BIS, 2019d).
14
Segundo o BIS (2019d), seus clientes buscam alguns objetivos em comum as quais podem ser
assumidas como características qualitativas do BIS como: segurança, liquidez e retorno.
Quanto à segurança, o BIS mantém uma qualidade de crédito superior e uma posição de
capital excepcionalmente forte. A estratégia adotada pelo banco concentra-se em combinar
os benefícios adquiridos com a diversificação de produtos oferecidos com uma acentuada
análise de crédito e de risco de mercado. Quanto à liquidez, o banco se preocupa em
recomprar seus instrumentos negociáveis no mercado a um custo baixo para seus clientes, de
forma a atingir de forma eficaz e flexível às necessidades dos demandantes. Já o retorno, é
oferecido de forma atraente e competitiva, advindo dos fundos depositados dos bancos
centrais e organizações internacionais.
O BIS oferece, desta forma, uma ampla gama de serviços e produtos bancários e financeiros,
dentre eles, instrumentos do mercado monetário; serviço de câmbio, seja em moeda de
reserva, seja em ouro; os chamados instrumentos negociáveis que são formas de
investimentos direcionadas aos gerentes de reservas dos bancos centrais ou organizações
monetárias; e serviços de gerenciamento de ativos. (BIS, 2019d).
15
3.Conclusão
16
4.Referências bibliográficas
Backer, J. C. (2002). Bank for International Settlements: Evolution and Evaluation, London:
Quorun Books.
BIS. (2019d). Banking services for central banks.
Dowling, P. & Welch, D. (2004). International human resource management. (4th ed.).
Londres: Thomson.
Evans, P., Pucik, V. & Barsoux, J. (2002). The global challenge: Frameworks for international
human resource management. Boston: McGraw-Hill Irwin.
17