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EAD - Informações Técnicas Pneus Carga - Rev 03 - Por

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Informações técnicas pneus de

carga
#19-VB-Tr-Po-A-05/17
Principais funções do pneu

Adere ao solo
Principais funções do pneu

Adere ao solo

Suporta carga
Principais funções do pneu

Adere ao solo Responde às


frenagens e
acelerações
Suporta carga
Principais funções do pneu

Adere ao solo Responde às


frenagens e
acelerações
Suporta carga Proporciona
conforto
Principais funções do pneu

Adere ao solo Responde às


Transmite força
frenagens e
motriz
acelerações
Suporta carga Proporciona
conforto
Principais funções do pneu

Adere ao solo Responde às


Transmite força
frenagens e
motriz
acelerações
Suporta carga Proporciona Garante
conforto dirigibilidade
Principais funções do pneu

Todas as características de um pneu são para suportar


algum trabalho específico entregando comportamentos
diferentes para cada tipo de pneu.
Principais partes do pneu

Banda de rodagem

Flanco ou lateral

Carcaça

Talão
Principais partes do pneu

Carcaça
Contém o ar comprimido
Suporta a carga
Amortece as irregularidades do piso
Principais partes do pneu

Carcaça
Contém o ar comprimido
Suporta a carga
Amortece as irregularidades do piso

Banda de rodagem
Garante aderência
Obtém maior quilometragem
Roda silenciosamente
Contribui para a dirigibilidade
Principais partes do pneu

Carcaça
Contém o ar comprimido
Suporta a carga
Amortece as irregularidades do piso

Banda de rodagem
Garante aderência
Obtém maior quilometragem
Roda silenciosamente
Contribui para a dirigibilidade

Talão
Fixa o pneu na roda
Resiste ao desenrolamento das lona da carcaça
Veda o conjunto (sem câmara)
Principais partes do pneu

Carcaça
Contém o ar comprimido
Suporta a carga
Amortece as irregularidades do piso

Banda de rodagem
Garante aderência
Obtém maior quilometragem
Roda silenciosamente
Contribui para a dirigibilidade

Talão
Fixa o pneu na roda
Resiste ao desenrolamento das lona da carcaça
Veda o conjunto (sem câmara)

Flanco ou lateral
Faz a flexão do pneu
Pneu diagonal

Lonas sobrepostas e cruzadas de talão a talão diagonalmente.


Flancos solidários à banda de rodagem.
Pneu diagonal

A
B
Pneu radial

Cabos da carcaça perpendiculares ao plano de rodagem.


Estabilização do piso por cinta composta de lonas sobrepostas, dissociadas
da lona da carcaça.
Orientados em direção ao centro do pneu.
Pneu radial
Sem carga

A
B

Com carga
Comportamento em curvas

Diagonal Radial Diagonal Radial


Com câmara x sem câmara

Com câmara
Com câmara x sem câmara

Com câmara

Câmara
Com câmara x sem câmara

Com câmara

Câmara

Protetor
Com câmara x sem câmara

Com câmara

Câmara

Protetor

Aro de centro
plano e talão
inclinado a 5°
Com câmara x sem câmara

Sem câmara
Com câmara x sem câmara

Sem câmara

Liner
Com câmara x sem câmara

Sem câmara

Liner

Aro de centro
rebaixado e talão
inclinado a 15°
Com câmara x sem câmara

Sem câmara
Com câmara

Liner
Câmara

Protetor

Aro de centro Aro de centro


plano e talão rebaixado e talão
inclinado a 5° inclinado a 15°
Com câmara x sem câmara
Menor segurança
nas perfurações

Pneu com câmara


Com câmara x sem câmara
Menor segurança Maior facilidade na
nas perfurações montagem/desmontagem

Pneu com câmara Pneu sem câmara


Características das dimensões
Largura da
secção

Altura da secção

Diâmetro do aro
Raio estático com
carga

Largura da
secção com carga
Nomenclatura dos pneus
Indicador desgaste
Nome do fabricante
Modelo do pneu
Indica possibilidade
de ressulcar a banda Certificação

Matricula DOT
Pneu sem câmara
(tubless) ou com
câmara (tubetype)
Conformidade aos ECE

Tipo de construção

Pais de fabricação
Índice de carga e código de
velocidade para condições
particulares de uso Símbolo do pneu adaptado
ao uso em lama e neve
Código de velocidade

Índice de carga para montagem simples e dupla Características das dimensões


Nomenclatura dos pneus
Modelo do pneu
Nomenclatura dos pneus
Modelo do pneu
Nomenclatura dos pneus
Leitura do pneu
Nomenclatura dos pneus
Leitura do pneu
Nomenclatura dos pneus
Leitura do pneu
Nomenclatura dos pneus
ÍNDICE DE CARGA
O n° corresponde ao máximo de carga que o pneu
suporta dentro do seu respectivo indicador de velocidade.
ÍNDICE ÍNDICE ÍNDICE
CARGA Kgs. CARGA Kgs. CARGA Kgs.
74 375 107 975 140 2500
75 387 108 1000 141 2575
76 400 109 1030 142 2650
77 412 110 1060 143 2725
78 425 111 1090 144 2800
79 437 112 1120 145 2900
80 450 113 1150 146 3000
81 462 114 1180 147 3075
82 475 115 1215 148 3150
83 487 116 1250 149 3250
84 500 117 1285 150 3350
85 515 118 1320 151 3450
86 530 119 1360 152 3550
87 545 120 1400 153 3650
88 560 121 1450 154 3750
89 580 122 1500 155 3875
90 600 123 1550 156 4000
91 615 124 1600 157 4125
92 630 125 1650 158 4250
93 650 126 1700 159 4375
94 670 127 1750 160 4500
95 690 128 1800 161 4625
96 710 129 1850 162 4750
97 730 130 1900 163 4875
98 750 131 1950 164 5000
99 775 132 2000 165 5150
100 800 133 2060 166 5300
101 825 134 2120 167 5450
102 850 135 2180 168 5600
103 875 136 2240 169 5800
104 900 137 2300 170 6000
105 925 138 2360 171 6150
106 950 139 2430 172 6300
Nomenclatura dos pneus
Leitura do pneu
Nomenclatura dos pneus
Leitura do pneu
Nomenclatura dos pneus
ESCALA DE LONAS
Uma forma de indicar a capacidade de carga, é expressa em
letras e númerous que não necessariamente expressa o
números de lonas do pneu.

ESCALA DE LONAS TIPO LONA


4 B
6 C
8 D
10 E
12 F
14 G
16 H
18 J
20 K
Nomenclatura dos pneus

SIMBOLO DE VELOCIDADE

A letra indica a velocidade máxima suportada pelo pneu.

Símbolo – velocidade máxima Símbolo – velocidade máxima


F – 80 Q – 160
G – 90 R – 170
J – 100 S – 180
K – 110 T – 190
L – 120 U – 200
M – 130 H – 210
N – 140 V – 240
P – 150 Z – over 240
Nomenclatura dos pneus
Nomenclatura dos pneus
Comportamento dos pneus
Efeito gelatina

A- Compressão
B- Expansão
C- Condição Estável

Quanto maior a altura do bloco de borracha, maior será o efeito gelatina


Efeito unha/calcanhar

DIREÇÃO DO
VEÍCULO

Quando o pneu traciona, os blocos da borracha tem uma deformação como a


representada pelo desenho.
Efeito freio

DIREÇÃO DA DIREÇÃO DO
INÉRCIA VEÍCULO

No momento da frenagem, os tacos da borracha se deformam de forma contrária


à deformação do esforço de tração.
Variação com o uso

A área de contato da banda de rodagem, varia com desgaste, interferindo no


desempenho e comportamento do veículo.

Sem uso Meia vida TWI


Variação com o uso

Sem uso Meia vida TWI


Distância de frenagem

8 80
Pneu novo mm Km/h
25,9 metros
Distância de frenagem

8 80
Pneu novo mm Km/h
25,9 metros

Recomendação 3 80
mínima mm 31,7 metros Km/h
Distância de frenagem

8 80
Pneu novo mm Km/h
25,9 metros

Recomendação 3 80
mínima mm 31,7 metros Km/h

1,6 80
Limite legal mm Km/h
39,5 metros

Equivalente a distância de 3,5 ônibus.

Testes foram realizados por especialistas independentes, da Indústria Automobilística, (Motor Industry Research Association), em 2003 e 2004 em 4 veículos
diferentes: Um carro hatch, um MPV ( similar á uma perua, Minivan...), um modelo executivo e um modelo de alta performace.
Profundidade de água controlada de 0,5 mm a 1,5 mm, sobre uma superfície de asfalto.Força de travagem máxima aplicada a uma velocidade de 50 mph (80
Km/h).Os pneus foram testados em 4 diferentes profundidades de desenho - 8mm (novo), 5mm, 3mm, e 1,6mm.
Fonte: Pneus Continental
Efeito aquaplanagem
A capacidade de escoamento do filme de água é inversamente proporcional à
velocidade do veículo.

Pneu O contato ficou Pneu não responde


permanece em prejudicado. aos comandos do
contato com a motorista .
estrada.
Efeito aquaplanagem
Resistência ao rolamento

35

30

25
Resistência ao
rolamento kg 20
RADIAL
15 DIAGONAL

10

0
20 40 60 80 100 120

Velocidade km/h
Aquecimento da carcaça

120
Temperatura do pneu °C
100

80

60 Com Câmara
Sem Câmara
40

20

0
2100 2400 2700 3000 3300 3600

Carga kg

Em condições de laboratório o pneu sem câmara trabalha numa


temperatura aproximada de 15°c menor.
Velocidade x rendimento

120

100

Rendimento %
80

60

40

20

0
80 88 96 104 112

Velocidade Km/h
Pressão x rendimento

120

excesso
100

Rendimento % 80
falta
60

40

20

0
30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140

Pressão %
Temperatura ambiente

350

300

Rendimento % 250

200

150

100

50

0
5 15 26 38

Temperatura ambiente °C

A 38°C o rendimento cai em 63% comparado a 26°C.


Rodas e aros
Rodas
Aro: elemento anular onde o pneu é montado
Disco: elemento de fixação da roda ao cubo do veículo.

15°

PERFIL PARA AROS DE CENTRO


REBAIXADO (D. C.) 15º
Rodas

Monte o pneu em aro limpo, remova a ferrugem e repinte.


Rodas

Montar o pneu em aro inadequado pode inutilizar o pneu!!


Características das rodas
E
F 2 3

1 3
F = Largura do encaixe
D = Ø da roda
ø Furo
B = Bitola
2
D' S B D E = Espessura R 14

S = Ø do assentamento
D’ = Ø da furação 1
ø Furo
D’’ = Ø do furo
D'' ø Furo

3
60°
Características das rodas

A identificação das rodas gravadas em baixo relevo indicam o número de peças, a largura
e o diâmetro do assento. Indica também um número que corresponde ao seu perfil de
acordo com normas internacionais.

Veja o exemplo: 22.5 X 9.00:


Diâmetro de 22.5” e largura de 9”.
E
F

D' S B D

D''
Rodas

As cargas e pressões das rodas não devem exceder as máximas admissíveis,


mesmo que os pneus admitam pressões maiores.
Rodas

As rodas trincadas não podem ser soldadas devido aos esforços dinâmicos
envolvidos na rodagem.
Largura de rodas

Designação do tamanho do pneu Largura do aro aprovado (pol.)


275/80R22.5 7.5, 8.25
295/80R22.5 8.25, 9.00
315/80R22.5 9.00, 9.75

Fonte: Alapa 2014/2015


Rodas e aros

A roda raiada não possui o disco de fixação, mas um cubo de roda de raios, onde
é fixado o aro através de uma castanha.
Rodas e aros
Espaçamento entre duplos

Distancia do veículo
Largura da secção Largura da secção

Consequências do espaçamento
Largura do espaçador
incorreto:
CL CL
- Super aquecimento
- Danos no costado
- Desgaste Irregular

Offset Offset

Espaçamento entre duplos


Montagem dupla

Peso total: 10.000kg/4 = 2.500kg

A figura ilustra a distribuição


de carga em um eixo com
montagem dupla.

As diferenças de distribuição
de peso tem relação ao grau
de inclinação da rodovia.

80%
2.000kg 96%
2.400kg
100% 124%
2.500kg 3.100kg
Câmaras de ar

O pneu é uma das partes mais importantes de um veiculo automotor.

Alguns pneus, dependendo de sua construção, necessitam de câmaras de ar.

A seguir veja informações importantes sobre elas:


Câmaras de ar

É o elemento que sustenta a inflagem do pneu;

Montar em pneus de mesma dimensão;

A montagem em pneu maior ou menor e a inflagem em


excesso pode danificá-la;

Câmaras radiais devem ser montadas em pneus radiais


(identificação: “R” ou “radial”).
Câmaras de ar

Para reparação, utilize reparos a frio Vipal que evitam


deformações, acompanham a expansão da câmara e
dispensam gastos com energia elétrica.
Protetores

Protegem a câmara de ar de atritos contra o aro;

Projetados para uso específico (radiais ou diagonais) ou


genéricos (ambos os pneus);

Se específicos, são identificados da mesma forma que as


câmaras de ar.
Armazenagem, montagem e
desmontagem de pneus
Armazenagem

Evite sempre:
Luz solar direta ou iluminação excessiva;
Presença de motores elétricos, carregadores de bateria ou equipamentos de solda.

Local deve ser:


Coberto, seco e ventilado;
Pavimentado, limpo e isento de graxas, óleos, solventes ou combustíveis;
Dispor de equipamentos de proteção contra incêndio;
Paredes preferencialmente pintadas com cal.
Armazenagem

Estocá-los na posição vertical, em


prateleiras.
Armazenagem

O armazenamento em pilhas, se não puder


ser evitado, deve ser feito em pilhas
regulares, com altura limitada, e invertidos a
cada 3 meses para pneus sem câmara, e 6
meses para pneus com câmara.
Armazenagem

Lembre-se de fazer um rodízio constante no estoque.


Pneus mais velhos devem estar à mão e serem usados primeiro!
PEPS - Primeiro a Entrar, Primeiro a Sair.
Armazenagem
Empilhamento máximo de pneus

Classe Largura da secção Quantidade


empilhamento
135 a 145 12
145 a 175 10
Passeio
185 8
Acima 175 6
Até 8,25 pol. 10
Caminhão e
9 a 10 pol. 9
ônibus
11 a 12 pol. 8
Agrícolas Todas 6
Influência da umidade

Na banda de rodagem:
Reduz o desgaste, porém esta umidade propicia o aparecimento de cortes e perfurações.

Na carcaça:
Devido aos cortes a umidade infiltra-se provocando a deterioração das lonas têxteis ou a
oxidação das lonas metálicas, o que provoca uma separação localizada, das lonas e da borracha.

Todos os pneus radiais podem ser severamente afetados pela presença de umidade em seu
interior. A umidade de uma câmara de ar molhada pode penetrar na carcaça durante a
montagem e pressurização e fragilizar as lonas de aço.
Influência da luz, ozônio e oxigênio

Luz:
Acelera o envelhecimento e provoca o aparecimento de rachaduras por ação química na
borracha. A luz solar é geradora de calor e de raios ultra-violeta, também prejudiciais à
borracha.

Ozônio:
É um oxidante poderoso que ataca os materiais produzindo radicais livres por oxidação.
Importante evitar o contato e a exposição junto a aparelhos que produzem faíscas elétricas:
motores, soldas elétricas etc.

Oxigênio:
A ação do oxigênio é idêntica, porém, mais fraca que a do ozônio. Seu efeito é notado nas
partes internas e externas do pneu. Apesar de menos nociva, merece os mesmos cuidados pela
abundância existente em todos os ambientes.
Armazenagem de câmaras de ar e protetores

Devem ser armazenados de preferência em prateleiras;


Conservados em sua embalagem original;
Não devem ser pendurados ou dobrados em excesso, para evitar deformações e
alongamentos.
Armazenagem de câmaras de ar e protetores

A principal causa de dobras em câmaras de ar é o hábito de


deixá-las penduradas.
Montagem
Usar pneus de esculturas iguais em todos os eixos;
Somente geminar pneus de mesma construção e altura;
Duplos traseiros: pares do mesmo lado podem ter, no máximo, diferença de 0,5% na
altura;
Pneu de maior diâmetro montar no lado de fora (posições EE ou DE);
Observar o espaçamento entre duplos (existem rodas diferentes para mesmo tipo de
veículo);
Inspecionar e limpar os materiais que serão usados (pneu, aro, roda, câmara e
protetor);
Retirar a umidade do interior da carcaça;
Drenar os compressores;
Lubrificar os talões com lubrificante vegetal;
Passar talco na parte interna do pneu (pneu com câmara);
Local de trabalho revestido com borracha.
Desmontagem

Após o veículo ser levantado, esvaziar os pneus antes da retirada do conjunto


pneu/roda;
Deve ser feita com ferramentas adequadas;
Local de trabalho revestido com borracha.
Desmontagem

Deve ser executada por pessoal treinado


e adotadas medidas de segurança.
Obrigado pela participação.
MAIS INFORMAÇÕES
INFORME- vipal.com.br
SE univipal@vipal.com.br

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