Apostila Final
Apostila Final
Apostila Final
Eletricista Instalador
Predial de Baixa Tensão
1º Bimestre
2018
Eletricidade Geral
Universidade Federal de Minas
Gerais Sumário
Pró-reitoria de Extensão da UFMG
Prof.ª Benigna Maria de Oliveira
Eletricidade Geral ......................................................................... 01
Diretor da EEUFMG Apresentação ................................................................................ 02
Prof. Alessandro Fernandes Moreira
Ementa
Estrutura da matéria: desde a partícula subatômica até a molécula
Grandezas elétricas
Efeito Joule
Objetivos da aprendizagem
Propiciar o desenvolvimento da compreensão em nível básico dos conceitos
relacionados à natureza da eletricidade.
Diferenciar as grandezas elétricas e suas unidades.
Explicar o princípio de funcionamento de equipamentos simples, como o chuveiro
elétrico.
Conteúdo da disciplina
O conceito de matéria
A molécula
O átomo
As partículas subatômicas
Cargas elétricas
Grandezas elétricas
Lei de Ohm
Lei de Kirchoff
Efeito Joule
Unidade 1
Introdução à Eletricidade
Grandezas elétricas
Efeito Joule
Figura 2. Raios
Determinado liquidificador possui 500W, outro porém tem 200W. Qual é mais
forte? Porque ele é mais forte?
Figura 4. Um copo de
água também é matéria,
pois ocupa lugar no
espaço e possui massa.
1.3.2 Elemento químico
Outro conceito extremamente importante é o conceito de elemento químico. De
forma simples, elemento químico é o constituinte básico de toda substância. Outra
forma de caracterizar elemento químico é dizer que é o “conjunto de átomos que
possuem o mesmo número atômico”. Se você estudou química no ensino médio,
certamente irá se lembrar da tabela periódica, onde estão descritos todos os
elementos químicos.
Podemos então dizer que o elemento químico é um ingrediente na receita que forma a
matéria.
Figura 5. A tabela periódica. Todos os elementos conhecidos estão dispostos nessa tabela.
1.3.3 Átomo
O nome átomo significa “indivisível”. Ao longo da história, sempre se procurou
descobrir a menor parte que compunha a matéria. Foram muitas as experiências que
tentaram descrever uma partícula fundamental, equivalente ao que conhecemos hoje
como elemento químico. Com o avanço da ciência, no entanto, descobriu-se que na
verdade era possível dividir o átomo em partículas menores, o que é chamado de
partícula subatômica. O átomo é então a unidade básica da matéria, que consiste em
um núcleo central com subpartículas de carga elétrica positiva e neutras envolto por
uma nuvem de subpartículas de cargas negativas.
A imagem clássica do átomo é bastante semelhante à representação dos planetas do
sistema solar. Os planetas seriam como as partículas que estão ao redor do núcleo. O
sol seria como o núcleo atômico.
Figura 6. Representação da física clássica
para o átomo, bastante semelhante à
representação do sistema solar.
1.3.4 Molécula
A molécula é a menor estrutura que
caracteriza um material. Por exemplo, se dois
átomos de oxigênio se juntam, tem-se a
molécula de gás oxigênio. Porém, se três
átomos de oxigênio se juntam ao mesmo
tempo, tem-se molécula de gás Ozônio.
Observe que o ingrediente das duas moléculas
é o mesmo, apenas o átomo de oxigênio, mas
como se ligam de maneira diferente, é
possível obter substâncias diferentes.
Figura 12. Materiais bons condutores de energia elétrica: cobre, prata e ouro.
1.3.10 A tensão
elétrica
Os condutores
possuem massa e ocupam lugar no espaço, logo são formados de matéria. A matéria é
composta por moléculas, as quais são um conjunto de átomos. Os átomos, por sua vez,
tem pequenas partículas que podem se desprender do núcleo, chamadas de elétrons
livres. Essas partículas invisíveis estão em constante movimento de forma
desordenada. Para que esses elétrons livres passem a se movimentar de maneira
ordenada nos condutores é necessário que uma força os empurre. A essa força é dado
o nome de tensão elétrica. A tensão elétrica também é conhecida como d.d.p ou
diferença de potencial, força eletromotriz e também voltagem.
Dessa forma podemos considerar que quando entre as extremidades de um condutor
existir uma diferença de concentração de elétrons, isto é, de carga elétrica, existirá um
potencial elétrico ou uma tensão elétrica entre esses dois pontos.
Observe que é o mesmo que acontece na analogia com as caixas d’água. É necessário
haver uma força ocasionada pela diferença de potencial para que as partículas possam
se mover ordenadamente.
Existem dois tipos de tensão que serão tratados com maiores detalhes em outra
unidade. A tensão contínua que não varia ao longo do tempo, possuindo polaridade
definida. É o caso das pilhas e baterias por exemplo. A tensão alternada é aquela que
troca de polaridade constantemente, provocando nos circuitos um fluxo de corrente
ora em um sentido, ora em outro.
Em resumo, tensão elétrica é a força que impulsiona os elétrons livres em um
condutor. A unidade de medida
da tensão elétrica é o Volt (V).
Figuras 17 e 18. Comparação de duas furadeiras de uma mesma marca, uma de 550W e outra
de 700 W. Como a de 700 W tem maior potência, ela conseguirá executar um serviço mais
facilmente do que a outra.
Figura 19. Representação das três grandezas elétricas com suas unidades. A resistência elétrica
é o que dificulta a passagem de corrente elétrica
1.5 Recapitulando
Aprendemos um pouco sobre a natureza da matéria e de onde vem a eletricidade: dos
elétrons livres, partículas subatômicas que se desprendem dos átomos que formam
moléculas e se movimentam por ação de uma força (tensão) e esse movimento é
chamado de corrente elétrica.
O parágrafo acima resume o aprendizado de toda essa unidade.
Figura 8: http://rincon.com.br/Imagens/ggAtomoEsq.gif
Figura 9: https://www.mundodaeletrica.com.br/wp-content/uploads/2014/05/tales-
e-o-ambar.jpg
Figuras 10: https://encrypted-
tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcTtiCV1gO63JQsj7C3eRkG9_iJyyNKZXjeGwRwe
W8I3vE27vyOr
Figura 11:https://n.i.uol.com.br/licaodecasa/ensmedio/fisica/corel/corel1.jpg
Figura 12: https://acendeounao.files.wordpress.com/2011/03/loslaposka.jpg
C3eRkG9_iJyyN
Figura 13: https://encrypted-bn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcTunWVCd7To0D-
7SZ6peD03CxxYYoykOWif5NV4nseKgtLFC0ON
Figura 14: https://image.slidesharecdn.com/ddjrotcvqniphq2cszrz-140521150140-
phpapp02/95/eletricidade-aplicada-20-638.jpg?cb=1400684697
Figura 15: http://www.ufjf.br/fisicaecidadania/files/2016/11/eletrica3.png
Figura
16: http://s1.static.brasilescola.uol.com.br/artigos/fa8c0d9c8e30502a57ca3954d249f
3c8.jpg?i=http://brasilescola.uol.com.br/upload/vestibular/fa8c0d9c8e30502a57ca395
4d249f3c8.jpg&w=600&h=350&c=FFFFFF&t=1
Figuras 17: https://a-static.mlcdn.com.br/640x480/furadeira-de-impacto-
mondial-700w-1-2-power-tools-ffi-
05/magazineluiza/160140300/c8f09e0403a31dacc756840dc74bdb8b.jpg
Figura 18: https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSer2DNVFYC-
lmYm39TUgh29IjrNZc7VuyP2iPySbYJHNy6ed7C
Figura 19: https://camilasoares.files.wordpress.com/2017/05/4877de00-03da-499f-
9b74-f0dc60e397de.jpg
Figura 20: http://3.bp.blogspot.com/-abFJmo9E8u4/VfXG8U9_2II/AAAAAAAAAsE/k0-
324pt8Q0/s1600/Resistor.jpg
Unidade 2
As leis básicas da
eletricidade
2. 3 Em busca de informação
2.3.1 Circuitos elétricos
Antes de aprendermos sobre as leis básicas da eletricidade, é importante saber onde
elas se aplicam: nos circuitos elétricos. Um circuito elétrico nada mais é do que um
conjunto de equipamentos elétricos em uma malha fechada. Lembre-se da analogia
com a hidráulica apresentada na unidade 1.
Figura 23: Comparação entre as transformações de energia em circuitos
2.3.2 A Lei de Ohm
Georg Simon Ohm (1789-1854) observou em seus estudos que ao aplicar uma tensão
em um resistor, haveria passagem de corrente elétrica sobre ele. Mais além, ele
enunciou uma lei que diz “para um condutor mantido à temperatura constante, a
razão entre a tensão entre dois pontos e a corrente elétrica é constante”. Essa
constante é o que chamamos de resistência elétrica. Essa formulação ficou conhecida
como Lei de Ohm em homenagem a seu descobridor.
Em outras palavras, a Lei de Ohm diz que quanto maior for a tensão aplicada em um
condutor, maior será a corrente que o percorrerá.
Figura 24: Exemplo de circuito hidráulico. Quanto maior for a pressão de água, maior
será o fluxo de água nos canos
Figura 31: A imagem representa um circuito com 3 resistores e uma fonte E. Segundo a
Lei de Kirchoff, a soma das elevações de tensão (provenientes da fonte) deve ser igual
às quedas de tensão somadas (gastos de tensão dos resistores R).
Figura 32: Aplicando a Lei de Kirchoff nesse circuito e supondo que a bateria forneceça
9V, a soma das tensões que as pilhas gastam deve ser igual a 9V também.
A LKT será especialmente útil quando estudarmos circuitos série em detalhes
2.5 Recapitulando
Nessa unidade pudemos observar relações matemáticas entre os fenômenos da
eletricidade: as chamadas Leis básicas da eletricidade. A Lei de Ohm evidencia a
relação entre a corrente elétrica e a tensão elétrica. Para um mesmo resistor, quanto
maior for o valor de tensão aplicado, maior será a corrente que percorrerá o resistor.
A Lei de Kirchoff para Tensão e a Lei de Kirchoff para Corrente tem nomes ligeiramente
difíceis, mas demonstram um conceito simples. A primeira diz que a soma das quedas
de tensão tem que ser igual à soma das elevações de tensão em uma malha fechada. A
segunda diz que a soma das correntes que entram em um nó devem ser iguais à soma
das correntes que saem desse mesmo nó.
http://www.dreaminc.com.br/sala_de_aula/lei-de-ohm/
No site Phet Colorado existem animações que ajudam a entender diversos fenômenos
físicos, em especial a Lei de Ohm e a Lei de Kirchoff
https://phet.colorado.edu/pt_BR/
Lista de fontes das imagens utilizadas na unidade
Figura 21: https://noosfero.ufba.br/modelagem-matematica/fibonacci.png
Figura 22: http://pessoal.sercomtel.com.br/matematica/alegria/fibonacci/broto1.png
Figura
23: http://www.pontociencia.org.br/galeria/content/Fisica/Eletromagnetismo/01%20-
%20Analogia%20Eletrico-hidraulica_1_Circuito%20simples%20corrigido.jpg
Figura 24: http://www.dreaminc.com.br/sala_de_aula/wp-content/uploads/lei-de-
ohm.gif
Figura 25: http://www.dreaminc.com.br/sala_de_aula/wp-content/uploads/tabela-lei-
de-ohm-.gif
Figura 26: http://www.dreaminc.com.br/sala_de_aula/wp-content/uploads/formula-
de-ohm.jpg
Ementa
Leitura de projetos elétricos; Normas técnicas básicas para Eletricistas
NBR 5410:2005, NBR 5419:2015, ND5.1 e NR10; Fundamentos de projetos
elétricos residenciais de baixa tensão; Fundamentos de desenho técnico
para instalações elétricas; Equipamentos elétricos, conceitos, aplicações e
dimensionamento: tomadas, interruptores, disjuntores, cabos,
interruptores diferenciais residuais, eletrodutos; Fundamentos de
sistemas Fotovoltaicos; Aterramento e SPDA; Choque elétrico, proteção e
segurança em trabalhos com eletricidade.
Objetivos da aprendizagem
A disciplina Leitura e Interpretação de Projetos Elétricos tem por objetivo
fornecer aos estudantes os arcabouços teórico e prático necessários para
a leitura de projetos elétricos. Ao longo do ano letivo, os estudantes
elaboram um projeto elétrico de uma pequena casa, de forma a fixar os
conceitos aprendidos e desenvolver habilidades projetivas, analíticas e
envolvendo tópicos de manutenção.
Espera-se ao final do curso que o estudante seja capaz de ler e interpretar
projetos elétricos com facilidade, conhecendo os vários equipamentos e
tecnologias disponíveis na atualidade, bem como compreender as várias
formas possíveis de instalação destes equipamentos.
Conteúdo da disciplina
Para alcançarmos os objetivos, a metodologia de ensino será baseada em
aulas expositivas em quadro branco, utilização de transparência e slides,
aulas práticas demonstrativas, trabalhos teóricos extraclasse, trabalhos
práticos extraclasse, lista de exercícios, visitas técnicas, aulas práticas nas
instalações da escola e aulas práticas na sala de desenho projetivo.
Unidade 1
Introdução à disciplina e
Normas Técnicas
1.1 Um começo de conversa
Por que se cria uma norma?
Em corrente alternada 50/60 Hz:... 10mA para mulheres; 16mA para homens;
Em corrente contínua:.....................51mA para mulheres; 76mA para homens.
A CEI 479 indica como limiar de “largar” 10mA. Correntes inferiores a este
limite, mesmo não ocasionando graves lesões diretas no organismo, podem
estar na origem de quedas, acidentes com partes móveis de máquinas, etc.
Unidade 3
Projeto Elétrico
a) Em cômodos com área igual ou inferior a 6m² , deve ser prevista uma
carga mínima de 100 VA;
b) Em cômodos com área superior a 6m² , deve ser prevista uma carga de
100 VA para os primeiros 6m², acrescido de 60 VA para cada aumento de
4m² inteiros.
Notas:
· Os valores aqui apurados correspondem à potência destinada à
iluminação para efeito de dimensionamento dos circuitos, e não
necessariamente à potência nominal das lâmpadas.
· O número de pontos de iluminação deve ser tal que, distribua
uniformemente a iluminação geral, prevendo também pontos de
iluminação para destaques específicos.
Figura 3.3
3.3.3 Simbologia
Para a interpretação de um projeto elétrico é
essencial a utilização de símbolos. Existem aqueles
normalizados que são apresentados:
Como a simbologia normalizada pode
eventualmente ser modificada é essencial a
utilização de uma legenda em seu projeto.
De posse de sua carga total calculada nos itens 1 e 2, determine quantas fases a
sua residência receberá da concessionária local. Esta informação é muito
importante para o próximo exercício.
Para fornecimento tipo A, monofásica, todos os circuitos terão ligação fase-
neutro, 127V.
Para fornecimento tipo B e C, deveremos ter os circuitos de iluminação e
tomadas de uso geral no menor valor de tensão, 127V, ou seja estes circuitos
serão monofásicos. As tomadas de uso específico, de maior potência, podem
ser ligadas em duas fases, 220V.
Todas as potências médias da tabela acima estão em W e possuem o FP =1 ou
cos θ =1, exceto as marcadas com um F.
Valores válidos para aparelhos até 12000 BTU/h ligados em 127V ou 220 V e
para os aparelhos acima de 14000BTU/h ligados em 220V.
3.3.5 Projeto da iluminação
NOTAS:
1. A FASE (numa instalação é o condutor vermelho) é o condutor que deve
ser interrompido para se comandar uma lâmpada.
2. O NEUTRO (condutor azul) não deve ser interrompido. Ele sempre deve
ser ligado diretamente na base rosqueada da lâmpada.
3. O RETORNO (condutor preto), o condutor que vai do comando à
lâmpada, deve, portanto, ser ligado no disco central da lâmpada.
4. Conforme item 5.6.6.1.2 da página 76 da norma, o neutro não é
interrompido no comando “unipolar” (interruptor simples).
Figura 3.3
Figura 3.4
Ementa
Segurança em instalações elétricas; Ferramentas e instrumentos de medição; Leis de
Ohm e Kirchhoff; Tomadas, Lâmpadas e Interruptores.
Objetivos da aprendizagem
A disciplina Laboratório de Eletricidade tem como objetivo fornecer aos alunos
conhecimento e familiaridade com instrumentos de medição e ferramentas utilizados
na profissão de Eletricista. E ainda promover um suporte às disciplinas Eletricidade
Geral e Leitura e Interpretação de Projetos Elétricos no contexto prático possibilitando
ao aluno a oportunidade de comprovar os conceitos da eletricidade de forma prática e
de fácil entendimento. Assim, capacitando-o a realizar toda a montagem de
instalações elétricas prediais da maneira correta.
Espera-se ao final do curso que o aluno seja capaz de montar e realizar manutenção
em instalações elétricas prediais de forma autônoma e com qualidade.
Conteúdo da disciplina
A disciplina aborda assuntos práticos da profissão do eletricista, e proporcionando aos
alunos a oportunidade de trabalhar os conhecimentos adquiridos do ponto de vista
prático.
Unidade 1
Normas de Segurança
1 Um começo de conversa
1.1 Um começo de conversa
Nós, seres humanos, estamos sempre procurando através do trabalho, uma forma de
sobrevivência e obtenção de bens para ter um conforto e uma qualidade de vida
almejados. Mas de todos os nossos bens, a vida e a integridade - física e mental – são,
sem dúvida, os mais preciosos de todos eles. Não tem dinheiro que pague ou bem
material que compense a perda de uma vida ou da integridade de uma pessoa.
Uma vez que se perde uma vida ou mesmo a integridade, não há como corrigir,
desfazer ou reparar, por mais que se deseje, e nem mesmo com todo o avanço atual
da ciência. Esse é um dos poucos fatores que a humanidade ainda não conseguiu
controlar. Por isso elas são tão importantes.
Além do mais, toda a existência da humanidade, desde seu surgimento até os dias
atuais, sempre foi pautada nas relações afetivas. O ser humano constrói relações
afetivas com outros indivíduos e procura conservá-las, e o fracasso causa bastante
sofrimento para os envolvidos, como é o caso da perda de uma vida.
Infelizmente, acidentes sempre foram uma grande causa de morte de pessoas. A
maioria desses acidentes é causados por erros banais, coisas simples que poderiam ser
evitadas, principalmente nas relações de trabalho. Por isso, atualmente, existem
diversas normas que abordam a questão da segurança das pessoas, sobretudo no
ambiente de trabalho.
Figura 2. 1 – Exemplos de
tamanhos de chave de fenda
2.3.2 EPI
EPI é a sigla para equipamento de proteção individual, que são equipamentos que
visam dar segurança às pessoas. Em um ambiente em que há riscos é sempre
obrigatório o uso de EPIs para evitar acidentes. Em uma obra, por exemplo, há risco de
queda de objetos, seja de andares superiores, ou causada por um profissional que
esteja trabalhando sobre uma escada ou andaime.
Como para cada trabalho e local há um risco diferente, e para cada tipo e nível de risco
há um EPI adequado, é recomendável consultar um técnico de segurança do trabalho
para que ele possa, analisando o seu trabalho e os riscos envolvidos, te recomendar os
EPIs necessários.
Ao adquirir um EPI deve-se verificar a qualidade do equipamento, verificando o
número do seu CA – Certificado de Aprovação – um certificado que atesta que o
produto foi testado e aprovado de acordo com as exigências para garantir a segurança
do usuário.
Unidade 3
Instrumentos de Medição
3 Um começo de conversa
3.3.4 Multímetro
É um instrumento que mede diversas grandezas elétricas, as mais comuns são: tensão,
corrente, resistência e teste de continuidade. Mas muitos instrumentos também
medem frequência, capacitância, indutância, temperatura e teste de transistor (um
componente eletrônico). Atualmente, os multímetros existentes no mercado são
praticamente todos digitais. A figura 3.5, nos mostra a foto de um multímetro.
Uma parte essencial de um multímetro são as pontas de prova, ou pontas de teste.
Elas são um par de cabos, normalmente um vermelho e outro preto, que são utilizados
para conectar o instrumento aos pontos onde serão feitas as medições. Em uma das
extremidades de cada ponta possui um cabo rígido que facilita o manuseio e uma
ponteira para conexão ao ponto de teste. A outra extremidade dos cabos é um
conector para encaixe no multímetro. As pontas de prova são muito importantes para
o funcionamento correto de um multímetro. Um par de pontas de prova está
exemplificado na figura 3.6.
Multímetros são instrumentos muito versáteis e por isso é necessário ter muita
atenção ao utilizá-lo.
Anexo I
ABC de
Segurança dos Multímetros
Segurança de multímetros e você
Nota de Aplicação
Picos de tensão ou transiente -- Novos padrões de segurança
Não dispense a segurança - um risco inevitável Para lhe proteger contra transientes, a
sua vida pode depender disso À medida que os sistemas de distrib uição segurança deve fazer parte do projeto
Quando o assunto é segurança, escolher um e cargas tornam-se mais complexos, as interno do equip amento de teste. Qual
multímetro é como escolher um capacete possibilidades de sobrecarga de especificação de performance você
para motocicleta - se você tem uma cabeça transientes e súbitas mudanças deve procurar, especialmente se você
de “ dez dólares” , escolh a um capacete de temporária s na tensão ou corrente sabe que poderá trabalh ar em
“dez dólares” . Se você valoriza sua cabeça, aumentam. Motores, capacitores e circuitos de alta energia ? O objetivo
obtenha um capacete seguro. Os acidentes equipamentos conversores de energia, de definir novas especificações para
com motocicletas são óbvio s, mas e quanto como inversores de freqüência, podem ser equipamentos de teste foi dirigid o
aos multímetros? A partir do momento que um primeiro gerador desses transie ntes, recentemente pela IEC (Internatio nal
você escolh e um multímetro com junto com raio s que ocorrem em linhas de Electrotechnical Commission/
classificação de tensão alta o suficiente, você transmissão. Se você está medin do Comissão Internacio nal de
não está seguro? Tensão é tensão, correto? sistemas elétricos, esses transientes são Eletrotécnica), uma organização que
Não exatamente. Técnicos que analisam invisíveis e riscos completamente desenvolve padrões internacionais de
a segurança de multímetros descobrem com inevitáveis. Eles ocorrem regularmente segurança para equipamentos de
freqüência que unid ades danificadas foram em circuitos de energia de baixa tensão e teste.
submetidas a uma tensão muito mais alta do podem atingir valores de pico em milhares Por alguns anos, a indústria usou o
que o usuário imaginava estar medindo. de volts. Nestes casos, o usuário depende padrão IEC 348 na projeto de
Ocorrem acidentes ocasio nais quando o da margem de segurança já construída equipamentos. Este padrão foi
medidor, limitado a baix as tensões (1000V ou dentro do multímetro para proteção. substituído pelo IEC 1010. Embora
menos), é utilizado para medir tensão média, A escala de tensão e a faixa de tensão medidores IEC 348 de qualid ade
como 4160V. Como sempre, a queima não não revela rão sozin has a capacid ade de tenham sido usados durante anos por
teve nada a ver com mau uso - era um pico um multímetro para suportar impulsos de técnicos e eletricistas, o fato é que os
de alta tensão ou transie nte momentâneo alto transiente. medidores criados para o novo padrão
que atingiu a entrada do multímetro sem Indícios importantes sobre o risco de IEC 1010 oferecem um nível
prévio aviso. segurança causado por picos vieram de significativamente maior de
aplicações envolvendo medições na barra segurança. Vejamos como isso é
de fonte de ferrovia s de comutador realizado.
elétrico. A tensão nominal da barra era
apenas 600V, mas multímetros
classificados para 1000V duraram apenas
poucos minutos medindo enquanto o trem
estava em operação. Um olhar apurado
revelo u que a parada e a saída do trem
gerava picos de 10.000 V. Estes
transientes não pouparam os circuitos de
entrada do multímetro. As lições tomadas
a partir desta in vestigação levaram a
significativas melhoras nos circuitos de
proteção de entrada dos multímetros.
Categorias de sobretensão
O mais importante conceito para a
compreensão dos novos padrões é a
Categoria de Sobretensão das
instalações de I a IV, geralmente Figura 1. Localização, localização, localização.
Agora, vamos consid erar um Quando o arco se forma dentro do 4. Este arco pode ter uma
cenário de pio r hip ótese no qual um multímetro, uma onda de choque de temperatura chegando a 6.000ºC,
técnico está executando medições altíssima pressão pode causar um que é maior do que a temperatura
num circuito ativo de controle de estrondoso barulh o! Exatamente de uma tocha de oxi-acetileno! À
motor trifásico, usando um medidor como um tiro ou explo são de um medida que o arco cresce,
sem as precauções de segurança carro. No mesmo instante, o técnico alimentado pela corrente de curto
necessárias. vê um flash de arco azul brilh ante circuito disponível, aquece o ar em
Eis o que pode acontecer: nas pontas de prova - as correntes volta. São criadas uma explosão de
1. Um relâmpago causa um de falta superaqueceram as pontas, choque e uma bola de fogo. Se o
transiente na linha de energia , que, que começam a queimar, formando técnico tiver sorte, a explosão o
por sua vez, gera um arco entre os um arco a partir do ponto de jogará para longe e o removerá das
terminais de entrada dentro do contato para a ponta. proximidades do arco; embora
multímetro. Os circuitos e 3. A reação natural é puxar de ferido, sua vida está salva. No pio r
componentes preventivos falh aram volta, a fim de quebrar o contato caso, a vítima estará sujeita a
ou estavam faltando. Talvez não com o circuito quente. Mas, assim queimaduras fatais a partir do
fosse um multímetro classificado que as mãos do técnico se afastam, aquecimento do arco ou explo são.
para CAT III. O resultado é um um arco é formado do terminal do
curto direto entre os dois terminais motor para cada sonda. Se estes Além de usar um multímetro
de medição através do multímetro e dois arcos juntam-se para formar classificado para a apropriada
das pontas de teste. um só arco, há agora outro curto Categoria de Sobretensão, quem
2. Uma corrente de falta ele vada - direto fase-a-fase, desta vez trabalha com circuitos ativos deve
possivelmente de milhares de diretamente entre os terminais do estar protegido com roupa
ampéres - flui no curto circuito motor. resistente ao fogo, óculos de
recém criado. Isto ocorre em segurança ou, melhor ainda,
milésimos de segundo. protetor facial e luvas isolantes.
1 2
Na junção daqueles
arcos, o arco de alta
energia resultante
pode criar uma
situação de ameaça à
vida para o usuário.
4
3
* Alguns multímetros, como os da Série Fluke 180, possuem função Input Alert,
5
que emite um beep de aviso se o multímetro estiver nesta configuração.
Trabalhe com segurança Aplicando categorias ao seu trabalho
Segurança é uma responsabilidade de todos. Atalhos para
No entanto, hoje em dia , ela está em suas compreender categorias Categorias Múltiplas
mãos. Algumas maneiras rápid as de Há uma situação que às vezes
Nenhuma ferramenta por si só pode garantir aplicar o conceito de categorias confunde aquele s que tentam
a segurança. É a combinação dos aparelhos ao seu trabalho diá rio :
adequados e práticas seguras de trabalh o que aplicar categorias ao mundo real.
• A regra número 1 é: quanto mais Numa certa parte de um
fornece a máxima proteção. A seguir alg umas
dicas para lh e ajudar em seu trabalho: próximo você estiver da fonte de equipamento,
• Trabalhe em circuitos desenergizados energia , maior o número da existe freqüentemente mais
sempre que possível. Utilize procedimentos categoria e maior perig o potencial de uma categoria. Por exemplo ,
adequados de trava. Se estes procedimentos de transientes. em equipamentos de escritório,
não estiverem em prática, considere que o • Quanto maior a corrente de do lado de fornecimento de
circuito está energizado. curto circuito disponível num energia 120V/240V ao
• Em circuitos energizados, use equip amento determinado ponto, maior o receptáculo é CAT II. O circuito
de proteção: número de CAT.
- Ferramentas isoladas; eletrônico, por outro lado, é CAT I.
• Outro meio de dizer a mesma Em construções de controle de
- Óculos ou proteção facia l;
- Luvas isoladas; retire reló gio s e coisa é quanto maior a sistemas, como painéis luminosos
outras jóias impedância de fonte menor o ou equip amentos de controle
- De pé sobre materia l isola do; número CAT. Impedância de fonte industrial, como controladores
- Roupas resistentes ao fogo é simplesmente a impedância programáveis, é comum
• Ao fazer medições em circuitos energizados: total, incluin do a impedância dos acharmos circuitos ele trônicos
- Primeiro enganche o prendedor terra, cabos, entre o ponto no qual você (CAT I) e circuitos de energia
depois entre em contato com a ponta está medindo e a fonte de (CAT III) e m locais bastante
“ quente” . Retire primeiro a ponta “quente” , energia . Esta impedância é o que
depois a ponta terra. próximos.
enfraquece transie ntes. O que fazer em tais situações?
- Pendure o medid or se possível. Tente
evitar segurá-lo em suas mãos, para • Finalmente, se você possui Como em todas situações reais,
minimizar a exposição pessoal aos efeitos alguma experiência em aplicação use o senso comum. Neste caso,
de transientes. de aparelh os de TVSS (Transient isto significa utilizar o multímetro
- Use o método de teste de três pontos, Voltage Surge Suppression), você com a capacidade de alta
especialmente ao checar se um circuito entende que um aparelh o TVSS categoria. De fato, não é realista
está morto. Primeiro, teste um circuito instalado num pain el deve ter esperar que as pessoas
sabidamente ativo. Segundo, teste o capacid ade de manip ula r mais atravessem o processo de
circuito alvo. Terceiro, teste o circuito altas energias do que um
ativo novamente. Isto verifica se seu definição de categoria todo o
instalado no computador. Em tempo. O que é realista, e muito
medidor trabalhou bem antes e depois da
medição. terminologia CAT, o TVSS de recomendado, é escolher um
- Use o antigo truque dos eletricistas de pain el é uma aplicação CAT III e o multímetro especificado para as
manter uma mão em seu bolso. Isto computador é uma carga maiores categorias, nas quais
diminui a chance de um circuito fechado receptáculo conectada e, ele poderia ser usado.
através de seu tórax e ao lo ngo de seu portanto, uma instala ção CAT II.
coração.
Como você pode ver, o conceito
de categorias não é novo e
exótico. É simplesmente uma
extensão dos mesmos conceitos
de senso-comum que as pessoas
que trabalham com eletricidade
profissionalmente aplicam todos
os dias.
Utilize equipamentos
de proteção como
óculos de segurança 6
e luvas isoladas.
Compreendendo classificações
de tensão
Os procedimentos de teste IEC 1010
levam em conta três critério s
princip ais: tensão de estado estável,
tensão de transie nte de impulso de
pico e impedância de fonte. Estes três
critérios ju ntos lh e dirão o verdadeiro
valor de tensão de um multímetro.
Procure classificações
de tensão e categoria
de pontas de teste e
multímetros.
7
Reitor
Sumário
Prof. Jaime Arturo Ramirez
Apresentação .................................................................................. 3
Vice-reitora
Prof.ª Sandra Goulart de Almeida
Sumário
Disciplina
Comunicação e Relações
Humanas
Ementa
Reflexão sobre a profissão: campo de atuação, função, responsabilidades, tratamento
aos superiores e colegas; estudo da linguagem e da comunicação no ambiente de
trabalho com foco nas adequações das modalidades oral e escrita em contextos
diferenciados; definição de ética no trabalho e sua aplicação prática no dia a dia;
interpretação de texto.
Objetivos da aprendizagem
• Proporcionar ao aluno uma discussão sobre sua carreira profissional e qualificação;
• Promover a reflexão acerca da postura ética e da linguagem adequada no ambiente
de trabalho;
• Analisar e compreender a linguagem em suas diferentes manifestações;
• Promover a desenvoltura do aluno para apresentações orais no ambiente de
trabalho.
Conteúdo da disciplina
• A profissão;
• Linguagem oral e escrita; verbal e não-verbal; formal e informal;
• Adequação linguística;
• Interpretação de charges e tiras;
• Interpretação de texto.
Unidade 1
A profissão
1.5 Recapitulando
Para fixar o que foi visto nesta unidade, tente responder as questões abaixo:
1. Qual o papel do mestre de obras no canteiro de obras?
2. Como esta disciplina pode ajudar você na sua vida profissional?
3. Quais características o profissional mestre de obras deve possuir ou aprimorar?
Unidade 2
Ética no Trabalho
2.5 Recapitulando
Para fixar o que foi visto nesta unidade, tente responder as questões abaixo:
1. O que é a ética profissional?
2. Por que não pode unir os seus valores morais com os valores éticos da sua
empresa?
3. Dê, no mínimo, 3 exemplos de boas condutas éticas.
Unidade 3
Linguagem e
Comunicação
Após ler e discutir o material complementar sobre “A hora de conversar com o chefe”,
responda o exercício abaixo:
1) Assinale V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas em relação às diversas
situações e atitudes no ambiente de trabalho:
( ) O que você diz aos seus superiores molda as impressões deles sobre você e isso
pode resultar na diferença entre ser promovido ou ser deixado de lado.
( ) Escolha o melhor momento para falar com seu chefe. Evite dias muito atribulados
e estressantes, tente abordá-lo num dia mais tranquilo.
( ) Se a obra estiver atrasada, deixe que o engenheiro crie estratégias para executar o
trabalho conforme o cronograma.
( ) Ao pedir um aumento, evite justificar o aumento apenas dizendo que você faz
bem o seu trabalho, que não chega atrasado, que não falta, etc. Isso tudo nada mais é
que obrigação. Para merecer o aumento, é necessário mostrar que você está fazendo
um trabalho além do que foi contratado e que está gerando benefícios para a
empresa.
( ) Nunca exponha sua opinião em uma reunião de trabalho. Interrupções só
atrapalham o andamento da discussão e não acrescentam nada para a melhoria do
trabalho.
( ) Não aceite tudo que o chefe falar sem questionar, isso torna o ambiente de
trabalho pesado e pode prejudicar na produtividade. Se seu chefe fez ou falou algo
que te ofendeu, espere o melhor momento e converse com ele sobre o que te
incomodou. Isso mostra maturidade e contribui para o crescimento profissional tanto
do seu chefe quanto do seu.
( ) Os chefes apreciam funcionários com iniciativa e criatividade, e geralmente estão
sempre abertos a maneiras de ajudar a empresa a funcionar melhor.
( ) Se você estiver tendo problemas com um colega, tente resolver a situação sozinho
antes de informá-la ao seu superior. E se você precisar falar com o seu chefe sobre
isso, descreva a situação objetivamente e tão sem envolvimento quanto possível, e
evite discussões emocionalmente carregadas.
( ) Quando quiser um aumento de salário, faça comparações com colegas do tipo "eu
trabalho mais que fulano", "o fulano é folgado, eu faço todo trabalho meu e dele
junto, por isso mereço ganhar mais". Esse tipo de justificativa tem sustentação sólida e
mostra que você é superior a eles.
( ) Independente de seu chefe ser uma pessoa acessível e, até ser seu amigo fora do
ambiente de trabalho, a hierarquia deve ser respeitada.
( ) A vida pessoal não deve interferir na vida profissional. Deixar os problemas fora do
ambiente de trabalho e agir de forma otimista é essencial para um ambiente de
trabalho saudável.
( ) Quando você tiver notícias importantes a compartilhar, quer boas ou ruins, espere
a hora certa para contar. Alertar seu chefe ou colegas sobre problemas potenciais
pode dar-lhe a chance de reagir e resolver uma situação antes que ela piore.
( ) Não há problemas em mentir. Se for uma mentira pequena, que não prejudicou
ninguém, ela não manchará a sua imagem como profissional.
3.5 Recapitulando
Para fixar o que foi visto nesta unidade, tente responder as questões abaixo:
1. Qual a importância da linguagem na comunicação?
2. Explique a diferença da linguagem verbal, não-verbal e mista.
3. Cite 3 exemplos de aplicação da linguagem mista.
4. Quando se deve usar a linguagem formal e informal?
5. Existe falar certo e errado?
Unidade 4
Interpretação de Textos
4.5 Recapitulando
Para fixar o que foi visto nesta unidade, escolha uma notícia recente, do seu interesse,
e faça um resumo do que foi lido com as ideias principais e escolha um novo título.
2018
Informática Básica
1º Bimestre
Universidade Federal de Minas
Gerais Sumário
Pró-reitoria de Extensão da UFMG
Prof.ª Benigna Maria de Oliveira
Apresentação .................................................................................... 3
Diretor da EEUFMG
Prof. Alessandro Fernandes Moreira
Unidade 1: Conceitos Básicos de Computadores ............................... 4
Coordenação Geral
Prof. Aldo Giuntini de Magalhães - Um Começo de Conversa................................................................ 4
Ementa
A seguinte apostila tem por finalidade apresentar os componentes do computador
explicar o que é um sistema operacional, o que são os programas e como abrí-los e
fechá-los. Aprenderemos a como utilizar a Internet e como criar e gerenciar uma conta
de e-mail.
Objetivos da aprendizagem
A disciplina de Informática tem como objetivo apresentar os principais processos de
soldagem utilizados na indústria e em laboratórios de pesquisa por meio de uma
abordagem teórica. Nessa disciplina o aluno também tem a oportunidade de participar
de debates em sala de aula sobre cada processo, entendendo os fenômenos físico-
químicos envolvidos, as diferentes técnicas operacionais e as vantagens, desvantagens,
aplicações e limitações de cada processo.
Conteúdo da disciplina
O conteúdo abordado no 1º bimestre está descrito nos tópicos abaixo:
o Conceitos Básicos de Computadores.
o Programas, Janelas e Menus.
o Arquivos, Pastas e Comandos.
o Redes de Computadores e Internet
o E-mail e seu gerenciamento
Unidade 1
Conceitos Básicos de
Computadores
Figura 1.1 – Foto do primeiro computador digital construído da década de 40, o ENIAC
Esquema do Computador
Windows XP Windows 7
1.5 Recapitulando
Para fixar o conteúdo estudado tente responder com suas palavras:
o O que é Software, Hardware?
o Qual o esquema básico de funcionamento do computador?
o Em quais categorias se classificam os hardwares do computador? Dê exemplos.
o Como desligar corretamente o computador?
o Cite ao menos duas outras funções que o botão desligar possui e explique-as.
12
2.3 Em busca de informação
Windows no teclado;
Para cada item listado, ao apontar o mouse e clicar uma vez
com o botão esquerdo do mouse, o item será executado;
Note que neste menu, alguns itens podem conter sub-
menus.
13
Programas, ou softwares, nos permitem realizar diversas tarefas com o computador, entre
elas: Digitar textos, criar planilhas, editar imagens e vídeos, criar apresentações, entre outras
tarefas. Cada programa possui características próprias, porém a maioria apresentam
semelhanças. As principais características comuns são mostradas abaixo:
2.3.3.1 Janelas
O programa é apresentado ao usuário em forma de uma ou mais janelas. Para
exemplificarmos uma janela, utilizaremos a janela de um aplicativo do Windows: ‘Bloco de
Notas’. Para abri−lo clique no botão Iniciar / Todos os Programas / Acessórios / Bloco de
Notas.
14
foram salvos antes de fechar o aplicativo, o Windows emitirá uma tela de alerta
perguntando se queremos ou não salvar o arquivo, ou cancelar a operação de sair do
aplicativo.
2.3.3.3 Barra de Menus
Esta barra apresenta os menus do aplicativo. Através deles é possível realizar todas
as ações e ter acesso a todas as funcionalidades do programa. Por exemplo, no menu
Arquivo é possível salvar e imprimir o documento, bem como abrir um novo
documento. Cada menu tem sua funcionalidade específica, apresentando muitas vezes
sub-menus.
2.3.3.4 Barra de Rolagem
Ajusta na janela a área de exibição do documento, permitindo e facilitando a
visualização do trabalho que se está realizando.
2.3.3.4 Atalhos
A maioria dos programas possui atalhos para determinadas funções. Para isso, é
preciso apertar uma combinação de pelo menos duas teclas. Por exemplo, no Bloco de
Notas para se salvar o arquivo ao invés de ir em Arquivo -> Salvar, pode-se apertar ao
mesmo tempo as teclas Ctrl e S. Os atalhos podem variar em cada programa.
Alguns dos principais atalhos são:
• Ctrl + C: Copia o item selecionado;
• Ctrl + X: Recorta o item selecionado;
• Ctrl + V: Cola o item que foi copiado ou recortado anteriormente;
• Ctrl + P: Imprime o documento que se está trabalhando;
• Ctrl + S: Salva o documento;
• Ctrl + O: Permite escolher um arquivo e então abri-lo no programa.
15
• Área de Trabalho: Permite alterar o ‘plano de fundo’ (papel de parede), ainda sendo
possível buscar nos arquivos do computador uma nova imagem (como fotos e
desenhos). Ainda permite modificar o alinhamento do wallpaper, a cor do fundo de
tela e as propriedades dos ícones de alguns atalhos (‘Personalizar área de trabalho’);
• Proteção de tela: Permite modificar o estilo da proteção e suas configurações (tempo
de espera até ser ativado, letreiro digital, cores, etc.);
• Aparência: Permite uma alteração mais detalhada das janelas, sendo possível não só
mudar seu estilo, mas também suas cores e fonte de letras;
• Configurações: Permite modificar as propriedades de cores e nitidez do vídeo. Ajusta
a resolução da tela, o que por sua vez interfere no tamanho da mesma. As
configurações de resolução da tela devem sempre estar de acordo com as
configurações do monitor.
2.3.3.1 Ícones
• São os símbolos que representam os aplicativos.
• Utilizando-se do apontador (mouse), clica-se duas vezes com o botão direito para executá-lo.
• Pode-se mover os ícones, mudar sua aparência ou apagá-lo da área de trabalho.
• Um ícone pode representar um arquivo de texto, música, foto, entre outros, e ainda
representar um programa (aplicativo). Você pode adicionar ícones na área de trabalho, assim
como pode excluí-los.
• Alguns ícones são padrões do Windows: Meu Computador, Meus Documentos, Meus locais
de Rede, Internet Explorer.
• Os ícones podem ser criados na própria área de trabalho, clicando com o botão direito do
mouse na área de trabalho, usando a opção NOVO/PASTA e está criado o ícone.
• Ao se clicar com o botão direito do mouse sobre um ícone, abre-se o menu do ícone.
• No menu do ícone podemos realizar ações sobre o ícone como abrir, abrir com, copiar,
imprimir, verificar, enviar para, excluir, etc. Aqui também encontra-se o sub-menu de
propriedades do ícone, onde é possível ver e alterar algumas de suas características.
A barra de tarefas mostra quais as janelas estão abertas neste momento, mesmo
que algumas estejam minimizadas ou ocultas sob outra janela, permitindo assim,
alternar entre estas janelas ou entre programas com rapidez e facilidade.
A barra de tarefas é muito útil no dia a dia. Imagine que você esteja criando um
texto em um editor de texto e um de seus colegas lhe pede para você imprimir uma
determinada planilha que está em seu computador. Você não precisa fechar o editor
de textos. Apenas salve o arquivo que está trabalhando, abra a planilha e mande
imprimir. Não é preciso esperar que a planilha seja totalmente impressa, deixe a
impressora trabalhando e volte para o editor de textos, dando um clique no botão
correspondente na Barra de tarefas.
16
A Barra de tarefas ainda apresenta ícones para inicialização rápida de alguns
programas. Por exemplo, o Media Player (Reprodutor de músicas e vídeos) e o Internet
Explorer (Navegador de internet).
Clicando com o botão direito do mouse sobre a Barra de tarefas, abre-se o menu
onde é possível ajustar a apresentação das janelas na tela ou ver e modificar as
propriedades da Barra de tarefas. No sub-menu ‘Propriedades’ é possível modificar as
características da Barra de tarefas (estilo, posição, apresentação dos botões, bloqueio),
do menu Iniciar (estilo, apresentação) e da Barra de ferramentas (área conjunta da
Barra de tarefas onde aparecem notificações de uso e configuração do computador).
17
Aparência e Temas Permite configuração de aparência de pastas, menus e área de trabalho.
Conexões de rede e Permite criar ou alterar uma conexão com uma rede local ou Internet.
Internet
Som, fala e Permite alterar e configurar esquemas de sons, alto falante e volume.
dispositivos de áudio
Desempenho Permite ajustar efeitos visuais, liberar espaço e organizar itens no disco rígido, backup
e manutenção de dados e consultar informações básicas sobre o micro.
Data, hora, idiomas e Permite alterar as configurações de data e hora do sistema e opções regionais dos
opções regionais programas.
Utilizando o mouse, acesse o Menu Iniciar e abra três programas diferentes. Tente
reconhecer em cada um onde se encontram as Barras de Título, Menus e Rolagem.
Atividade 2
Utilizando somente o teclado, acesse o Menu Iniciar e abra três programas diferentes.
Identifique em cada um onde se encontram os botões de minimizar, maximizar e
fechar. Feche um dos programas, maximize outro e minimize o terceiro.
Atividade 3
2.5 Recapitulando
Para fixar os conteúdos aprendidos nessa unidade tente responder com suas palavras:
o Onde ficam, nas janelas, as Barras de Título, Menus e Rolagem?
o Onde ficam os botões de minimizar, maximizar e fechar nas janelas?
18
o É possível alterar a aparência da sua Área de Trabalho no computador?
o O que é Papel de Parede e Proteção de Tela no computador?
o Para que serve a Proteção de Tela?
o Para alterar as configurações do computador, desde a aparência até os
programas instalados, onde o usuário deve ir?
o Como abrir o sub-menu de um ícone ou seção?
19
Unidade 3
Arquivos, Pastas e
Comandos
3.3.2 Arquivos
3.3.2.1 Copiando Arquivos
Copiar um arquivo é criar um arquivo idêntico ao copiado, ou seja, copia-se um
arquivo para obter as informações do mesmo em um outro arquivo. Os procedimentos
para copiar um arquivo são os seguintes:
• Clique com o botão direito do mouse no arquivo que deseja copiar;
• Selecione a opção COPIAR;
• Logo após, clique novamente com o botão direito do mouse no local onde deseja
armazenar a cópia do arquivo;
• Selecione a opção COLAR e então a cópia estará pronta para ser utilizada.
Abra o Bloco de Notas e digite um pequeno texto explicando com suas palavras “Qual
o melhor local no computador para se salvar um arquivo que você precisará usar todos
os dias”. Salve o seu arquivo no local que você descreveu em seu texto. Não se
esqueça de dar um nome que identifique seu arquivo.
Atividade 2
Crie uma pasta no diretório “Meus Documentos”. Dê o nome de “Aula sobre Pastas e
Arquivos” para essa pasta. Usando o comando de teclado “Ctrl+C” copie o arquivo da
atividade 1 e cole a cópia, utilizando o comando “Ctrl+V” na pasta que você criou.
Atividade 3
3.5 Recapitulando
Para fixar os conteúdos dessa unidade tente responder com suas palavras:
o O que são pastas e arquivos?
o Para que servem as pastas do computador?
o Como se faz para mudar o nome de um arquivo ou pasta?
o Como se faz para recuperar um arquivo que foi excluído indevidamente?
o O que é e que tipo de arquivos ficam no diretório chamado de Lixeira?
Unidade 4
Introdução à Redes de
Computadores e Internet
A World Wide Web é a parte mais conhecida da internet. Ela consiste em uma coleção
global de documentos e recursos multimídia (Fotos, Videos, documentos, etc) que
estão conectados entre si através de ligações entre cada documento. Esses
documentos são exibidos em nossos computadores como páginas da web.
Exemplificação de como a World Wide Web está conectada como uma teia de aranha. Cada ponto
representa uma página da web, e cada ligação é um link que conecta duas páginas.
Tais ligações entre as páginas da web são chamadas de hiperligações (ou apenas
link, da língua inglesa). Estas hiperligações são referências dentro de uma página da
web que nos levam a outras páginas. Ir de uma página à outra é a famosa ação de
navegar na web, pois estamos em um mar de informações propiciado pela rede da
World Wide Web. Podemos identificar um hiperlink em uma página pela sua cor
diferente do texto, normalmente azul, e geralmente ele vem sublinhado, mas não é
regra. Um hiperlink já acessado por você, normalmente fica indicado por uma
coloração roxa no lugar do azul, mas, novamente, não é regra.
Um site da internet (também conhecido como website) consiste em um conjunto
de várias páginas da web.
Exemplo de hiperlinks. O que está em azul é um hiperlink que não foi acessado ainda pelo usuário. O
que está em roxo, é um hiperlink já acessado pelo usuário.
Hoje em dia não é mais necessário digitar o www. antes dos sites para acessá-los. Ele é
É importante que saibamos alguns atalhos no Google Chrome para facilitar nossa
navegação na Web.
As setas à esquerda da barra de endereços permitem navegar mais facilmente pela
web.
• Para voltar à página anterior que visitamos, apertamos a tecla para a esquerda.
• Para avançarmos à página que visitamos depois da atual, apertamos a tecla para a
direita . Caso a página atual seja a última visitada, essa seta não estará disponível
para uso.
Caso você necessite atualizar a página para ver novas atualizações, você precisa
recarregar a página. Usamos este recurso em sites de notícias, redes sociais, ou
quando uma página da web não foi carregada corretamente.
Para ver ou organizar os favoritos, clique com o botão esquerdo do mouse no menu
Opções no canto superior direito da tela e depois clique em Favoritos.
4.5 Recapitulando
Para fixar os conteúdos dessa unidade tente responder com suas palavras:
o Para que colocamos computadores em rede?
o Como acessar um site e como utilizar um navegador de internet?
o Como utilizar os recursos da internet para facilitar nossas vidas?
Na página seguinte, vamos preencher nossos dados em cada campo da tela. Coloque
seu Nome, e Sobrenome nos campos indicados.
No campo seguinte, você deve escolher seu nome de usuário. Ele deve ser único,
exclusivo para você. Caso já exista um endereço de email com o nome de usuário que
você colocou, a página irá informá-lo. É possível usar apenas letras, números e pontos
finais. Uma dica é usar as iniciais de cada letra do nome conforme o exemplo abaixo:
É importante colocar seu número de celular ou um endereço de e-mail atual pois esses
serão os métodos com os quais você poderá recuperar sua senha caso a esqueça.
Ao colocar seu número de celular, será enviada uma mensagem ao seu número com
Janela de Boas-Vindas do Gmail. Leia as informações contidas nela e clique em próximo. Repita até
chegar ao fim.
• Inserir um anexo de seu computador. Aqui você pode enviar um arquivo de seu
computador com um limite de tamanho. Esse limite varia de acordo com o provedor.
• Inserir um anexo do Google Drive. Aqui você pode colocar o link para um arquivo
que esteja salvo em Nuvem em sua conta do Google.
• Inserir uma foto. Você pode enviar uma foto de seu computador ou colar o URL
de uma imagem na internet.
• - Excluir o rascunho. Caso você pressione o botão, a mensagem que você está
escrevendo será deletada e não será possível recuperá-la.
Para enviar um email, sua mensagem deve conter pelo menos um destinatário, um
assunto e um texto. Para escrever o texto do email, clique na parte central da janela e
Da mesma forma que enviamos um email, basta escrever a mensagem e, caso queira
ou necessite, insira anexos e formate o texto. Não é necessário colocar o assunto
Uma caixa similar à de resposta será exibida. Entretanto, já haverá um texto escrito,
no caso a mensagem a ser encaminhada. Basta escrever os destinatários e apertar o
botão .
E-mail a ser encaminhado após apertar o botão Encaminhar
Fonte: https://www.avast.com/pt-br/c-phishing
IMPORTANTE!
Gostaríamos de ressaltar para que você SEMPRE verifique os links que você vai entrar
antes de clicá-los. Basta posicionar o mouse em cima de um link e ver no canto inferior
direito da tela qual a URL que ela redireciona. Verifique a grafia e busque por erros de
digitação. Caso esteja em dúvida se o link é verdadeiro, pesquise no Google a pessoa e
instituição que supostamente lhe enviou o e-mail. Veja qual o site oficial deles e veja
se as URL coincidem.
Bancos normalmente não enviam e-mails para você, muito menos pedindo suas
informações ou pedindo para que você as atualize através de um link no e-mail.
É muito improvável que um desconhecido na internet diga que você ganhou um
prêmio, um desconto absurdo, ou até mesmo uma promoção com a qual você nunca
participou. Novamente, caso esteja em dúvida, pesquise no Google o site da instituição
ou quem lhe enviou o e-mail. Veja se os resultados são confiáveis. Sempre busque a
fundo informações caso você suspeite de uma mensagem em sua caixa de entrada.
Atividade 2
Agora que você já aprendeu a usar recursos da internet, escolha dois colegas de sala e
envie para eles um e-mail com uma mensagem legal e gentil. Procure um link de um
site interessante no Google e anexe ao e-mail.
Atividade 3
Agora que você recebeu dois e-mails de 2 colegas diferentes, encaminhe um dos e-
mails para o(a) professor(a) para que ele veja que seus alunos realmente aprenderam
a mexer em suas caixas de e-mail.
Atividade 4
Envie para seu professor(a) um e-mail alertando sobre as ameaças e perigos que
podemos encontrar nos e-mails. Cite três pontos importantes para nos prevenirmos
dessas ameaças. Caso necessário, utilize os links da apostila ou pesquise no google
como se prevenir.
5.5 Recapitulando
Para fixar os conteúdos dessa unidade sugere-se as seguintes tarefas:
o Pesquise na Internet os conteúdos das unidades anteriores.
o Pesquise na Internet os conteúdos aprendidos em outras disciplinas.
o Refaça as pesquisas utilizando outros sites de buscas.
o Troque e-mails com seus colegas de sala.
ATENÇÃO: Não envie e-mails com “correntes”, mensagens, imagens e textos para
pessoas as quais você não tenha absoluta certeza que gostam desse tipo de e-mail.
Não prestar atenção nesse ponto pode fazer com que seus e-mails se tornem spams
para quem os recebe.
5.6 Para saber mais
O site do antivírus Avast contém muitas informações sobre as ameaças, perigos online,
curiosidades e como se prevenir contra elas. Acesse o link https://www.avast.com/pt-
br/c-online-threats para saber mais sobre as ameaças que podem nos afetar na
internet.
Matemática
2018
Universidade Federal de Minas
Gerais Sumário
Pró-reitoria de Extensão da UFMG
Prof.ª Benigna Maria de Oliveira
Unidade 1: Aritmética ................................................................ .......4
Diretor da EEUFMG
Prof. Alessandro Fernandes Moreira
Ementa
A seguinte apostila tem por finalidade auxiliar na capacitação dos trabalhadores da
construção civil.
Auxiliando os mesmos sobre a compreensão da natureza humana, através da
abstração e organização de pensamentos resolutivos e da matéria que nos cerca
através da aritmética, álgebra e da geometria.
Objetivos da aprendizagem
Conseguir modelar e resolver problemas do dia a dia, com o uso dos conhecimentos
matemáticos.
Conteúdo da disciplina
Unidade 1
Aritmética
N = {0,1,2,3,4,5,6...}
Observe o número natural abaixo:
4876
O algarismo 6 representa as unidades; o número 7 representa as dezenas; o número 8
representa as centenas; e o número 4 representa os milhares.
Logo o número natural 4876 possui 4 milhares, 8 centenas, 7 dezenas e 6 unidades. Lê-
se quatro mil oitocentos e setenta e seis.
↓ ↓ ↓
parcelas soma ou total
A adição também pode ser realizada com mais de duas parcelas:
2 + 4 + 7 = 13
6 + 5 + 7 + 5 = 23
Para realizar a operação de números com dois algarismos utilizamos o seguinte
método:
34
+25
__
59
Exemplo:
11
345
+ 289
_____
634
Nesse caso, ao somarmos as unidades (5+9), percebe-se que o número é maior que 10.
No caso, 14. Logo, mantemos a unidade (4) e colocamos o número 1 na casa das
dezenas para que o mesmo seja adicionado às outras dezenas. Ao somarmos as
dezenas (1+4+8) encontramos o número 13. Da mesma forma, mantemos o algarismo
3 e colocamos o número 1 nas centenas. Por fim, soma-se as centenas e obtemos o
total: 634
Exercícios:
1) Realize as operações abaixo:
a) 43 + 25 =
b) 84 + 78 =
c) 120 + 85 =
d) 1358 + 247 =
e) 5786 + 2874 =
f) 248 + 125 + 345 =
g) 95 + 325 + 78 =
h) 147 + 785 + 21 =
1.1.2 Subtração
- 321
_____
228
Exemplo:
421
- 97
____
324
- Realizamos o mesmo processo para as dezenas. Percebe-se que o valor numérico das
dezenas da primeira parcela (1) é inferior ao da segunda parcela (7). Então toma-se
emprestado 1 centena da primeira parcela para transferi-la para as dezenas. Logo,
teremos 11 dezenas (10 transferidas + 1 já contida) e 3 centenas (4 já contidas – 1
tomada emprestada). Só então realiza-se a subtração.
e) 6547 – 984 =
f) 675 – 98 =
g) 927 – 85 =
c) 322 das 629 maçãs dos pés de maçã do quintal de Marcos caíram. Quantas
maçãs sobraram?
d) Jonas tem 5.470 figurinhas. Katia tem 148 figurinhas a menos que Jonas.
Quantas figurinhas eles têm juntos?
e) 7866 correram a maratona desse ano. Somente 2591 concluíram a prova.
Quantos não os que concluíram?
1.1.3 Multiplicação
A multiplicação é a operação algébrica que tem como propriedade o aumento
ordenado de uma certa quantidade (duplicada, triplicada, quadruplicada, etc.). Ela é
composta por fatores que após multiplicados resultam no produto. A ordem dos
fatores não altera o produto.
31 x 25 = 775 25 x 31 = 775
↓ ↓ ↓ ↓ ↓ ↓
5 x 2 = 10
Nesse caso, não há necessidade de transferir a dezena já que todo o numeral foi
multiplicado.
Após isso, realizamos a multiplicação do algarismo da dezena do 2º fator com todo o
numeral do 1º fator. O resultado dessa parte começa a ser escrito a partir da casa das
dezenas.
3x3=9
3x1=3
3x2=6
- Por fim, soma-se os resultados.
Exemplo:
Exercícios:
e) 345 x 648 =
f) 867 x 453 =
a) Minha tia encomendou 15 doces para cada convidado, e foram 186 convidados.
Quantos doces minha tia encomendou?
b) Com 12 prestações mensais iguais de 325 reais posso comprar uma moto.
Quanto vou pagar por essa moto?
c) Joãozinho ganhou 53 figurinhas. No outro dia ele ganhou o dobro. Quantas
figurinhas ele ganhou ao total?
1.1.4 Divisão
A divisão é a operação algébrica que tem como função dividir um acerta quantidade
em partes iguais. Ela é composta pelo Dividendo (valor que desejamos dividir), Divisor
(quantidade de partes em que desejamos dividir o Dividendo), Quociente (resultado) e
Resto.
47 – 25 = 22
- Obtemos assim, o resto da divisão anterior. Após isso, o algarismo da próxima casa
decimal é adicionado ao 22, resultado 225.
- Realiza-se a divisão:
225 ÷ 25 = 9
O resto nesse caso é zero.
Assim o quociente é o resultado a divisão de cada parte:
475 ÷ 25 = 19
Exemplo:
Exercícios:
1) Realize as operações abaixo:
a) 345 ÷ 5 =
b) 2348 ÷ 2 =
c) 876 ÷ 3 =
d) 5674 ÷ 23 =
e) 9546 ÷ 36 =
f) 4537 ÷ 234 =
g) 65740 ÷ 45 =
h) 438 ÷ 25 =
a) Andalia ganhou 25 sacos de pirulito com 50 pirulitos cada saco, e distribuiu 634
entre os colegas da rua, e guardou o restante. Quantos pirulitos ela ganhou e quantos
restaram?
b) Numa pista de atletismo uma volta tem 400 metros. Numa corrida de 10.000
metros, quantas voltas o atleta tem de dar nessa pista?
c) Um livro tem 216 páginas. Quero terminar a leitura desse livro em 18 dias,
lendo o mesmo número de páginas todos os dias. Quantas páginas preciso ler por dia?
d) Quero distribuir meus 116 chaveiros entre 3 amigos de modo que cada um
receba a mesma quantidade. Quantos chaveiros cada amigo vai receber? Quantos
chaveiros ainda restarão para mim?
e) Trabalhei durante uma tarde e recebi R$200. Guardei R$35 para mim e o
restante dividi igualmente entre meus 3 filhos. Quantos reais cada um recebeu?
Observe a imagem acima: Em qual dos dois locais o tempo está mais frio?
a) -2 4 -5
b) 1 -3 -1
c) -2 -1 -3
d) -35 -25 -10
e) 1 3 -8
5–3=2
Como 5 é maior que 3 o resultado será positivo. Logo:
-3 + 5 = 2
Exemplo:
-5 + 3 =
Nesse caso, realizamos a subtração:
5–3=2
Entretanto, o algarismo que tem o sinal negativo (5) tem maior valor que o algarismo
negativo (3). Assim, o resultado deverá ser negativo:
-5 + 3 = -2
Exemplo:
-4 + (-2) =
Para realizar a operação de termos com mesmo sinal, deve-se somar os termos. O
resultado terá o mesmo sinal dos termos.
Nesse caso, temos dois números negativos, logo:
4+2=6 -4 + (-2) = -6
Para a subtração temos três casos:
1º Caso:
-4 - 5 =
Nesse caso, temos dois algarismos de mesmo sinal. Como visto anteriormente:
Para realizar a operação de termos com mesmo sinal, deve-se somar os termos. O
resultado terá o mesmo sinal dos termos.
4+5=9 -4 - 5 = -9
2º Caso:
5–7=
Nesse caso, temos algarismo de sinais opostos (+5) e (-7). Como visto anteriormente:
Para algarismos de sinais opostos devemos subtrair um do outro. O resultado terá o
mesmo sinal do algarismo de maior valor.
7–5=2
- 4 + 3 = -1
Outros exemplos do 3º caso:
a) - 5 - (+ 3) =
- 5 - 3 = -8
b) 9 - (-2) =
9 + 2 = 11
c) -6 - (-7) =
-6 + 7 = 1
Exercícios:
1) Realize as operações abaixo:
a) –7+4=
b) –3+1=
c) –4+9=
d) –5+6=
e) – 8 + (-3) =
f) – 15 + (-5) =
g) –2–6=
h) 4–7
i) – 15 – 4
j) – 12 – (+3)
k) – 3 – ( - 5)
l) 5 – (+6)
m) 4 – (-7)
1.2.3 Multiplicação e Divisão de Números Inteiros
Exemplo:
(-4) x 5 =
4 x 5 = 20 (-4) x 5 = -20
Exemplo:
(-3) x (-8) =
Outros exemplos:
a) (-22) x 45 = -990
b) 32 x (-6) = -192
c) (-25) x (-7) = +175
45 ÷ 5 = 9 45 ÷ (-5) = -9
Exemplo:
(-135) ÷ (-3) =
Para a divisão de números com mesmo sinal, realizamos a divisão dos algarismos e o
resultado terá sinal positivo.
Exercícios:
1) Realize as operações abaixo:
a) (-56) x 21
b) 75 x (-3)
c) 256 ÷ (-2)
d) (-34) x (-5)
e) (-26670) ÷ (-42)
f) (-625) ÷ 25
1.3 Expressões Numéricas
8 . (–2) =
–16
–4
Notamos que, de acordo com a ordem da resolução, o resultado se altera! Qual deles é
o correto, o primeiro ou o segundo? Apesar de diversos problemas matemáticos terem
diferentes modos de resolução, independentemente do caminho escolhido para se
resolver, o resultado deve ser sempre o mesmo. Das duas formas de resolução acima,
a correta é a primeira e o motivo de uma estar certa ou errada, será nosso assunto
daqui em diante.
Concluímos assim que, para resolver expressões numéricas, devemos obedecer
algumas ordens de resolução, ou seja, qual operação resolveremos primeiro e quais
resolveremos em seguida.
Prioridades de Resolução:
Estabeleceremos três ordens de resolução para expressões numéricas começando da
menos importante para mais importante. Ou seja, das prioridades numeradas abaixo
de 1 à 3, sempre que formos resolver uma expressão numérica, começaremos
verificando a ordem de cálculo de acordo com a regrinha descrita no número 3. Caso a
expressão não se enquadre a esta regra, passamos para número 2 e, por último, para
número 1.
16
EXEMPLO 2 Resolva a expressão 81 : (–9) . (–2) : 6 =
Da mesma forma que no exemplo 1, como existem apenas operações de multiplicação
e divisão, resolveremos estes cálculos, um de cada vez, na ordem em que eles
aparecem.
81 : (–9) . (–2) : 6 =
–9 . (–2) : 6 =
18 : 6 =
3
–3 . [2 . (–80 : 8)] =
–3 . [2 . (–10)] =
–3 . (–20) =
60
EXEMPLO 6 Resolva a expressão (–10 – 2) . (–8 + 5) – (–49 : 7) =
Assim como no exemplo 5, resolveremos primeiro as operações que estão entre
parênteses. Observe que podemos resolver as operações que estão no interior de cada
parêntese separadamente ou as três de uma vez já que as operações que estão dentro
dos parênteses não interferem nas demais que estão de fora.
(–10 – 2) . (–8 + 5) – (–49 : 7) =
b) –7 + 3 – (–4) : (–4) =
c) 100 : [2 . (–20 : 4 . 2)] =
d) 15 – 12 : {–2 . [–10 + (–2) . (–4)]} =
e) (3 + 2) . (5 – 1) + 4 =
f) 20 : 4 + 3 . 6 – 15 : 3 =
g) 90 – [25 + (5 . 2 – 1) + 3] =
h) –5 + 80 : {–4 + 2 . [15 : (–15) + 3 – 4]} =
i) 50 – 2 . {7 + 8 : 2 – [9 – 3 . (–5 + 4)]} =
j) –1 . (–12) . (–2) – [6 . (–4)] =
Você já aprendeu a lidar com números que representam quantidades inteiras. Esse
tipo de número é muito importante. Mas será que só com eles é possível resolver
qualquer problema numérico?
Pense na seguinte situação: Você tem 5 litros de água para dividí-los, de forma igual,
em duas vasilhas. Quantos litros ficariam em cada vasília?
Sabemos que em cada vasilia deveriam ficar 2,5 litros. Não é mesmo? Mas vamos
pensar um pouco mais sobre esse número.
O número 2,5 não é uma quantidade inteira. É fácil perceber que são dois litros
inteiros mais metade de um litro.
Devido a problemas como o anterior, houve a necessidade de se criar um outro
conjunto de números que considerasse também os que não são inteiros. Esse conjunto
é denominado Conjunto dos Números Racionais e será tema desse capítulo.
Mas o que é exatamente um número racional?
Um número racional é qualquer número que pode ser encontrado através de uma
divisão entre números inteiros. Por exemplo o 2,5 encontrado no problema proposto
no início do capítulo é um número racional, pois pode ser encontrado dividindo-se 5
por 2.
Pergunta: Mas , espere um pouco. O 3 pode ser encontrado dividondo o 12 por 4. Será
que o 3 é também um número racional? Mas eu achava que ele era inteiro.
Exemplos:
São exemplos de números racionais os números:
Problema: Pegue uma calculadora e faça a seguinte conta: 5 dividido por 9. Achou o
resultado extranho?
Agora faça na calculadora a conta: 13 dividido por 11. Extranhou de novo?
No primeiro caso apareceu o número 0,55555...
Números desse tipo são chamados dízimas periódicas. As dízimas periódicas tem uma
parte que repete infinitamente depois da vírgula.
Resposta: Não, nem todos os números são racionais. Observe que nas dízimas
periódicas tem alguns números que vão repetindo infinitamente. Se não houver esse
conjunto de números que se repetem não se trata de uma dízima periódica, logo não é
um número racional.
Agora que já sabemos o que são os números racionais, queremos apreder a fazer
contas com eles. Como será que ficam as operações de soma, subtração, multiplicação
e divisão entre os números racionais?
1.4.1 SOMA
A soma se dá de uma forma muito simples. Basta, ao armar a conta colocar as vírgulas
uma em baixo da outra.
3,6
+ 4,2
_____
7,8
Exemplo:
1
4,5
+3,7
_____
8,2
D) 5,7 + 12,36
E) 7,5 + 8,7
1.4.2 Subtração
Exemplo:
8,7
-5,3
____
3,4
4 14
5,4
-2,6
_____
2,8
Confira se você aprendeu:
Calcule:
A) 12,43 - 11,12
B) 5,3 - 2,4
C) 2,4 - 1,8
D) 27,32 – 2.5
E) 4,5 – 3,7
1.4.3 Multiplicação
Como foi dito, primeiramente opere a conte como se não houvessem vírgulas:
23
X 12
____
46
+ 23
________
276
Agora lembramos das vírgulas. Temos uma casa depois da vírgula na primeira parcela e
uma na segunda parcela, logo temos, ao todo, duas casas após a vírgula. Sendo assim,
o resultado da multiplicação é:
2,3x1,2=2,76.
A) 1,3 x 4,5
B) 2,4 x 5,3
C) 3,25 x 2,5
D) 1,2 x 5
E) 2,6 x 3
1.4.4 Divisão
Quando o dividendo tem alguma casa decimal, opera-se a conta, primeiramente como
se não houvesse vírgula, depois coloca-se no resultado o mesmo número de casas
decimais que havia no dividendo, ou seja, anda-se com a vírgula para a esquerda.
Exemplo: 2,56 : 8
256:8 = 32
Observamos que na conta original havia duas casas depois da vírgula, sendo assim no
resultado também deve haver duas casas, ou seja, o resultado é:
2,56 : 8 = 0,32
Resposta: Opere de forma muito parecida. Primeiramente faça o cálculo como se não
houvesse vírgula, depois conte quantas casas depois da vírgula tem no divisor. Mas
agora ao invés de aumentar no resultado esse número de casas, você vai reduzir, ou
seja, vai andar com a vírgula para a direita.
Primeiramente façamos a conta como se não houvesse vírgula. Vamos dividir 15 por 5.
15 : 5 = 3.
Mas no divisor existe uma casa decimal após a vírgula, logo devemos andar com a
vírgula uma casa para a direita no resultado. Sendo assim, o resultado do cálculo é:
15 : 0,5 = 30.
Pergunta: Mas esse resultado é possível? O 15 foi dividido por algum número e o
resultado foi maior que 15. Pode isso?
Resposta: Sim, pode. Pense na seguinte situação: Que conta você faria para calcular
quantas notas de dois reais precisaria para completar 100 reais? Você faria 100
dividido por 2, não é mesmo? Agora pense em que conta deveria ser feita para
descobrir quantas moedas de 50 centavos eu deveria juntaria para completar 15 reais.
Por semelhança com o primeiro caso deveria ser 15 dividido por 0,5. Concorda? Mas a
gente já sabe que deveria ser 30 moedas. Sendo assim podemos aceitar que 15 : 0,5 =
30.
1.4.4.2 Divisor e dividendo com casas decimais
256 : 32 = 8
No dividendo há duas casas depois da vírgula, logo andaremos duas casas com a
vírgula para a esquerda no resultado. Sendo assim fica 0,08, guardamos esse resultado,
mas ele ainda não é o resultado final.
Agora observamos que tem 1 casa depois da vírgula no divisor, logo andaremos uma
casa com a vírgula para a direita no resultado que guardamos, ficando com o resultado
0,8.
Sendo assim, concluímos que:
A) 1,24 : 2
B) 12,6 : 3
C) 15,8 : 4
D)134 : 0,2
E) 512 : 1,6
F) 12 : 0,3
G) 1,44 : 2,4
H) 8,1 : 1,8
I) 2,4 : 0,08
Problemas:
1) Preciso colocar arame farpado em volta de um terreno retangular que mede 0,2 km
de largura e 0,3 km de comprimento. Quantos metros de arame farpado devo usar?
2) Para cobrir a distancia entre duas cidades, um automóvel abastecido com gasolina,
consome 20 litros e abastecido com álcool, consome 28 litros. Sabe-se que o preço da
gasolina é R$ 2,60 e o preço do álcool é R$ 1,50. Qual será a economia se for utilizado
álcool?
3) O preço de uma corrida de táxi é formada de duas partes: uma fixa, chamada
“bandeirada”, e uma variável, de acordo com os quilômetros percorridos. Em Cuiabá a
bandeirada é de R$ 9,60 e o preço por quilômetro percorrido é de R$ 3,50. Quanto
pagará uma pessoa que percorrer de táxi 12 quilômetros?
4) A altura de uma casa era de 4,78 metros. Foi construído um 2º andar e a altura da
casa passou a ser de 7,4 metros. De quantos metros a altura inicial da casa foi
aumentada?
5) A milha é uma unidade usada para medir distâncias. Ela equivale a cerca de 1,6
quilômetro. Se cada carro percorrer 240 quilômetros, quantas milhas terá percorrido?
6) Um ciclista percorreu 4,5 quilômetros de manhã. À tarde ele percorreu duas vezes e
meia essa distância. Quantos quilômetros ele percorreu ao todo?
7) No mês de junho a gasolina e o álcool chegaram aos preços mais baixos do ano. A
gasolina foi vendida a R$ 2,67 e o álcool a R$ 1,38 o litro.
a) Calcule a diferença entre o preço da gasolina e o preço do álcool?
b) Calcule quanto gastou uma pessoa que abasteceu o seu carro com 45 litros de
gasolina.
c) Calcule quanto gastou uma pessoa que abastecer o seu carro com 45 litros de álcool
.
e) Calcule com quantos litros de gasolina foi abastecido um carro cujo gasto foi de R$
93,45.
8) Em uma festa junina, dona Maria ficou responsável pela barraca do refrigerante,
sendo assim ela comprou 24 litros de refrigerante. Sabendo que cada copo, cabe 0,3
litros. Quantos copos dona Maria ira utilizar?
9) Uma pipa de vinho contém 63 garrafas de 7 litros cada uma. Se cada garrafa tivesse
0,9 litros, cada pipa conteria?
a) 40 garrafas
b) 49 garrafas
c) 54 garrafas
d) 72 garrafas
e) 81 garrafas
10) Uma panificadora recebe uma encomenda de 48 quilogramas de farinha. Para ser
vendida, o proprietário da panificadora resolve embalar essa farinha em sacos de 0,5
quilogramas. Quantos sacos serão utilizados?
a) 94 c) 96 e) 98
b) 95 d) 97
1.5 Conversão de Unidades
Um começo de conversa
As unidades de comprimento estão constantemente presentes no nosso dia-a-dia:
para medir o tamanho de uma pessoa, a largura de uma mesa, a altura de um prédio
ou a distância percorrida em uma estrada, elas são fundamentais para fornecer a
informação de maneira clara e completa. Por exemplo, se uma pessoa diz “Hoje
caminhei dez!”, a informação não pode ser entendida por não sabermos se ela
caminhou dez metros ou dez quilômetros.
Medidas de Comprimento:
X10
km hm dam m dm cm mm
÷ 10
Tabela 1: Conversão de unidades de comprimento.
EXEMPLO 1
Para ir de casa até sua escola, Otávio percorre 2 quilômetros. Quantos metros tem seu
trajeto de ida e volta?
Pela tabela 1 acima, percebemos que para transformar de quilômetro para metro,
devemos multiplicar por dez três vezes. Dessa forma, para ir de casa até a escola, ele
percorre:
2 quilômetros x 10 x 10 x 10 = 2000 m
Observe que multiplicar um número por dez três vezes é o mesmo que multiplicá-lo
por mil, pois 10 x 10 x 10 = 1000.
Então, na ida e na volta, ele percorre 2000 m x 2 = 4000 metros.
EXEMPLO 2
Quantos metros tem uma régua de 30 centímetros?
Pela tabela 1 acima, percebemos que para transformar de centímetro para metro,
devemos dividir por dez duas vezes. Dessa forma:
30 centímetros ÷ 10 ÷ 10 = 0,3 m
Observe que dividir um número por dez duas vezes é o mesmo que dividi-lo por cem.
Medidas de Área:
As unidades de área, assim com as de comprimento, estão diretamente ligadas ao
nosso cotidiano. Entretanto, enquanto as unidades de comprimento fornecem
medidas lineares, as de área fornecem as medidas de uma superfície. Elas estão
presentes ao se comprar um lote, pintar uma parede, ladrilhar um piso ou azulejar
uma parede. Para todos estes exemplos citados, o primeiro fato que precisamos saber
é a medida da área das superfícies.
Como exemplos de unidades de comprimento, podemos citar o quilômetro quadrado
(km²), hectômetro quadrado (hm²), decâmetro quadrado (dam²), metro quadrado
(m²), decímetro quadrado (dm²), centímetro quadrado (cm²) e milímetro quadrado
(mm²). Para converter uma destas unidades para outra diferente, utilizamos a tabela 2
abaixo:
x100
km hm dam m dm cm mm
÷ 100
EXEMPLO 1
Paulo deseja instalar em sua nova casa um piso de granito com peças quadradas de 1
m x 1 m. Quantos centímetros quadrados tem cada peça de piso?
Primeiramente, calculamos a área de cada piso: 1 m x 1 m = 1 m²
Pela tabela 2 acima, percebemos que para transformar de metro quadrado para
centímetro quadrado, devemos multiplicar por cem duas vezes. Dessa forma:
1 m² x 100 x 100 = 10000 cm²
EXEMPLO 2
Um hectare corresponde a um hectômetro quadrado. Quantos metros quadrados têm
cinco hectares?
Pela tabela 2 acima, percebemos que para transformar de hectômetro quadrado para
metro quadrado, devemos multiplicar por cem duas vezes. Dessa forma:
5 hm² x 100 x 100 = 50000 m²
Medidas de Volume:
As unidades de volume possuem grande importância nas situações que envolvem
capacidades e quantidades de sólidos. Podemos definir volume como o espaço
ocupado por um corpo ou a capacidade que ele tem de comportar alguma substância.
Para comprar uma determinada quantidade de brita ou calcular a capacidade de uma
caixa d’água, utilizamos as medidas de volume.
Como exemplos de unidades de comprimento, podemos citar o quilômetro cúbico
(km³), hectômetro cúbico (hm³), decâmetro cúbico (dam³), metro cúbico (m³),
decímetro cúbico (dm³), centímetro cúbico (cm³) e milímetro cúbico (mm³). Além
disso, vale ressaltar que um litro é igual a um decímetro cúbico. Para converter uma
destas unidades para outra diferente, utilizamos a tabela 3 abaixo:
km hm dam m dm cm mm
÷ 1000
Tabela 3: Conversão de unidades de volume.
EXEMPLO 1
Catarine deseja construir em sua fazenda uma piscina de 6 metros de comprimento, 3
de largura e 2 de profundidade. Qual o volume máximo de água, em decímetros, que
esta piscina comportará?
EXEMPLO 2
Paulo comprou uma caixa d’água de 20000 mil litros. Quantos metros cúbicos de água
sua caixa comporta?
Pela tabela 3 acima, percebemos que para transformar de decímetro cúbico para
metro cúbico, devemos dividir por mil uma vez. Dessa forma:
Fundamentos
Note que são necessários dois números para representar a fração. O número que fica
na parte de cima se chama Numerador. No caso da fração da letra A o numerador é 5,
no caso da letra B o numerador é 3, na letra C o numerador é 4, na letra D o
numerador é 7, na letra E o numerador é 12 e na letra F o numerador é 15.
Já o número que fica na parte de baixo é chamado de Denominador. Na fração da letra
A o denominador é 3, na letra B o denominador é 8, na letra C é 5, na letra D é 16, na
letra E é 37 e na letra F é 16.
Entendendo o significado das frações.
Simplificação.
Como foi visto na seção anterior, duas frações podem ser escritas de formas diferentes
mas representar as mesmas quantidades, como no caso do exemplo ½ e 4/8.
Sendo assim se eu quiser representar metade de alguma coisa eu poderia usar ½ ou
4/8 que estaria correto. Mas representar metade com a fração ½ é mais simples que
com 4/8. Não é mesmo? O que queremos agora é achar o jeito mais simples de
representar uma fração, ou seja, Simplificar.
Mas como é que se simplifica uma fração? Como, por exemplo, seria possível sair de
4/8 e chegar em ½?
Você percebeu que a parte do círculo que você pintou também corresponde a metade
do círculo? Isso quer dizer que a fração 2/4 também corresponde à metade. Mas dá
para simplificar a fração 2/4? Existe algum número que divide 2 e 4 ao mesmo tempo?
Existe sim. O número 2 divide 2 e 4. Vamos dividir o numerador; 2 dividido por 2 dá 1.
Dividindo o denominador 4 por 2 dá 2. Sendo assim o novo numerador fica sendo 1 e o
novo denominador fica sendo 2. Logo a fração a que chegamos é ½.
Toda a conta que fizemos pode ser resumida da seguinte forma:
Quando você chegar em uma fração em que não existe um número que divida o
numerador e o denominador ao mesmo tempo.
Exercícios resolvidos
B) 60/72
C) 15/6
Resposta.
Exercício
SIMPLIFIQUE AS FRAÇÕES:
a) 14/16
b) 18/36
c) 5/25
d) 12/20
e) 21/49
f) 4/32
g) 11/33
h) 9/27
i) 20/35
j) 12/30
MMC
Antes de começar a aprender as operações com frações, precisamos aprender o
conceito e a operação de Mínimo Múltiplo Comum (MMC).
Vamos analisar cada uma dessas palavras. Primeiramente, o que é um múltiplo?
Simplificadamente múltiplos de um número são os números que dão para dividir por
ele.
Exemplos:
Os múltiplos de 2 são (2, 4, 6, 8, 10, 12, 14, 16, 18, 20, 22, 24, ...)
Os múltiplos de 3 são (3, 6 , 9, 12, 15, 18, 21, 24, 27, 30, 33, 36, 38, ...)
Os múltiplos de 5 são (5, 10, 15, 20, 25, 30, 35, 40, 45, 50, 55, 60, 65, ...)
Múltiplos comuns de 2 e 3
(6, 12, 18, 24, 30, 36, 42, 48, 54...)
O MMC de 4 e 6 é 12.
O MMC de 8 e 12 é 24.
Sendo assim uma maneira de encontrar o Mínimo Múltiplo comum entre dois
números seria listar todos os múltiplos de um, todos os múltiplos do outro, ver quais
são comuns e escolher o menor destes.
Mas esse método dá muito trabalho. Será que tem uma forma mais fácil?
Sim, tem um método mais fácil. Na verdade tem dois métodos. Iremos ver os dois e o
aluno escolhe qual acha melhor para usar.
O primeiro método consiste em fatorar os dois números ao mesmo tempo, e
multiplicar os valores encontrados. Coloca-se os dois números separados por uma
vírgula e prossegue-se dividindo esses números por outros menores até se obter 1 nas
duas colunas. Após o 1 ser obtido nas duas colunas multiplica-se os fatores utilizados.
Exemplo:
MMC de 4 e 6
Outro método consiste em pegar o maior dos números de que se quer encontrar o
MMC, e verificar se ele é divisível pelo menor, caso seja o maior dos dois números já é
o MMC. Caso o maior dos dois números não seja divisível pelo menor, tenta-se o
dobro do maior número, caso ainda não seja divisível tenta-se o triplo, o quádruplo,
assim sucessivamente até encontrar um número que seja divisível pelo menor, o
número obtido nesse processo é o MMC.
Vamos calcular o MMC de 6 e 4 por esse método.
Primeiro passo: Verifica-se se o maior número é divisível pelo menor. Nota-se que 6
não é divisível por 4, logo 6 NÃO é o MMC
Segundo passo: Verifica-se o dobro de 6 é divisível por 4. Nota-se que 12 é divisível por
4, logo 12 é o MMC.
A) 2 e 4
B) 6 e 8
C) 7 E 3
D) 12 E 15
E) 20 e 25
Nesses casos precisamos usar o que aprendemos sobre MMC. É necessário calcular o
MMC dos denominadores das frações que se quer calcular a soma, esse valor será o
denominador da fração resultante.
O denominador é obtido pelo seguinte processo: Divide-se o denominador da fração
resultante por cada denominador das frações iniciais, multiplica-se esses resultados
pelos numeradores e soma-se.
2/4 + 5/6 = (6+10)/12 = 16/12 que simplificando dá 4/3.
Exercícios:
A) 2/5 + 5/3
B) 3/8 + 5/12
C) 5/2 - 3/5
D) 5/3 - ¾
Multiplicação de Frações
Exemplo:
2/5 x 3/8 = 6/40 que simplificando dá 3/20
Uma das utilidades do produto de fração é calcular o valor das partes de um inteiro.
Exemplo: Quanto vale ¾ de uma quantia de 200 reais.
Divisão de frações
A divisão de frações pode ser transformada em uma multiplicação. Imagine que você
tenha que dividir duas frações, como no exemplo:
5/3 : 7/4
Transforma-se a divisão em multiplicação da seguinte forma: Conserva-se a primeira e
multiplica-se pelo inverso da segunda. O inverso da segunda é obtido trocando a
posição do numerador com o denominador. Sendo assim a conta apresentada
anteriormente fica:
Exemplos:
2/3 : 6/5 = 2/3 x 5/6 = 10/18 que simplificando dá 5/9
4/5 : ¾ = 4/5 x 4/3 =16/15
2/9 : 5/3 = 2/9 x 3/5 = 6/45 que simplificando dá 2/15.
Exercícios:
A) 2/3 : 5/4
B) 5/7 : 2/9
C) 4/3 : 5/8
D) 8/5 : 2/3
Exercícios de Capítulo
1) Desenhe dois retângulos de mesmo tamanho. Pinte 1/3 de um deles e 1/4 do outro.
Qual a maior fração: 1/3 ou 1/4?
c) 5/6 + 2/5 =
d) 7/4 + 3/7 =
e) 1/9 + 4/5 =
3) Efetue as subtrações:
a) 1/8 - 5/2 =
b) 8/7 - 1/3 =
c) 5/2 - 7/5 =
d) 7/2 - 3/9 =
e) 1/9 - 3/5 =
4) 3. Efetue as operações:
a) 5/4 + ¾ - ¼ =
b) 2/5 + 1/5 – 3/5 =
c) 8/7 – 3/7 + 1/7 =
d) 7/3 – 4/3 – 1/3 =
a) 1 dia
b) 5 dias
c) 17 dias
d) 29 dias
8) Para encher um álbum de figurinhas, Karina contribuiu com 1/6 das figurinhas,
enquanto Cristina contribuiu com ¾ das figurinhas. Com que fração das figurinhas as
duas juntas contribuíram?
9) Ana está lendo um livro. Em um dia ela leu ¼ do livro e no dia seguinte leu 1/6 do
livro. Então calcule: a) A fração do livro que ela já leu. b) A fração do livro que falta
para ela terminar a leitura.
10) Com 12 litros de leite, quantas garrafas de 2/3 de litros poderão ser cheias
Unidade 2
Razão e Proporção
- Quantas partes de água deverão ser usadas para partes de cimento e areia, ao se
fazer uma quantidade de concreto?
- Para pintar uma casa, gasto duas latas com cinco litros de tinta, se eu levar latas
maiores, vou comprar menos latas?
- Para encher um tanque com duas torneiras gasto um tempo mas e pra encher um
tanque maior com cinco torneiras?
- Um carrinho de areia;
- As horas de um relógio;
- O peso de seu professor;
- A largura de uma porta;
- O volume de uma caixa d’água.
Caso 1: Por mês, João tem um salário de R$ 2000,00, Carlos tem um salário de R$
1000,00 e Antônio é tem um salário de R$1500,00.
Razão foi dois. Portanto, podemos concluir que o salário do João é duas vezes maior
que o salário de Carlos.
á $ 1000,00
= = 0,5
á ã $2000,00
Desta vez, a razão foi de 0,5. Portanto, o salário de Carlos é 0,5 do salário de João, ou
seja, é a metade.
Observação: Para fixar o termo, o salário do João, Carlos e Antônio são grandezas
físicas.
Caso 2: Em uma sala de aula, temos 60 alunos. 45 são mulheres e 15 são homens. Qual
a razão entre os mulheres e homens na sala?
A razão foi de três. Portanto, o número de mulheres na sala é três vezes maior que o
de homens. Deixo como exercício fazer a razão inversa deste caso 2.
Qual a razão entre os homens e mulheres na sala?
IMPORTANTE: A razão é uma operação básica elementar, uma divisão, mas
para compreender o sentido do resultado, você deverá praticar e pensar a respeito do
resultado.
Continuando a matéria, vamos conversar sobre a proporção, uma ideia que está no
nosso cotidiano e que formalmente será a igualdade entre razões.
2.2 Proporção
A proporção será a igualdade entre razões, ou seja, se eu igualar duas ou mais divisões,
eu terei a proporção entre elas.
O caso mais famoso de proporção que temos na construção civil e que os alunos do
CIPMOI deverão saber é a escala. É tão importante que mais adiante teremos um
espaço só pra escala, mas dentro do nosso assunto, a escala, é a relação das
dimensões que estão no projeto com as dimensões que estão na vida real ou vice-
versa.
Para quem ainda não percebeu o conceito, vamos fazer dois exemplos.
Caso 1: A razão entre a altura de um galpão e o comprimento de sua sombra, no meio
da tarde, é de 16 para 4. Se a sombra é de 5 metros, qual é a altura do prédio?
Por definição, a proporção é a igualdade entre as razões, neste caso, temos duas :
Razão 1=Razão 2
No final desta do capítulo, tem uma série de exercícios sobre razão e proporção. Para
uma excelente fixação, por favor, faça todos.
3 17
X 51
Perceba que já coloquei como “x” o valor a ser encontrado. Uma dica coloque a coluna
que estiver o “x” sempre na esquerda, será mais fácil desta forma.
ATENÇÃO: Caso seja inversamente proporcional, a fração SEM o “x” deverá ser
invertida.
15 80
X 60
Perceba que já coloquei como “x” o valor a ser encontrado. Uma dica coloque a coluna
que estiver o “x” sempre na esquerda, será mais fácil desta forma.
ATENÇÃO: Caso seja inversamente proporcional, a fração SEM o “x” deverá ser
invertida.
Como explicado para a regra de três simples, os passos são quase os mesmos, vamos
comparar:
Passo 1: Encontre as grandezas, neste caso são quatro, “Impressoras”, “Tempo por
dia”, “dias” e “folhas”.
Horas por dia (horas) Impressoras Folhas (unidade) Dias
(unidade)
10 3 240.000 4
x 2 480.00 6
Perceba que já coloquei como “x” o valor a ser encontrado. Uma dica coloque a coluna
que estiver o “x” sempre na esquerda, será mais fácil desta forma.
ATENÇÃO: Caso seja inversamente proporcional, a fração SEM o “x” deverá ser
invertida.
Passo 4: Iguale as razões mas como agora são várias, de um lado da igualdade fica a
razão que você quer encontrar o valor e do outro lado o produto das razões.
Exercícios
2) A comida que restou para 3 náufragos seria suficiente para alimentá-los por 12 dias.
Um deles resolveu saltar e tentar chegar em terra nadando. Com um náufrago a
menos, qual será a duração dos alimentos? R:18 dias
3) Para atender todas as ligações feitas a uma empresa são utilizadas 3 telefonistas,
atendendo cada uma delas, em média, a 125 ligações diárias. Aumentando-se para 5 o
número de telefonistas, quantas ligações atenderá diariamente cada uma delas em
média? R:75 ligações
4) Um pintor, trabalhando 8 horas por dia, durante 10 dias, pinta 7.500 telhas. Quantas
horas por dia deve trabalhar esse pintor para que ele possa pintar 6.000 telhas em 4
dias? R:16 horas
6) Dez guindastes móveis carregam 200 caixas num navio em 18 dias de 8 horas de
trabalho. Quantas caixas serão carregadas em 15 dias, por 6 guindastes, trabalhando 6
horas por dia?
R:75
9) Uma tábua com 1,5 m de comprimento foi colocada na vertical em relação ao chão
e projetou uma sombra de 53 cm. Qual seria a sombra projetada no mesmo instante
por um poste que tem 10,5 m de altura? R:371 cm
10) Uma certa quantidade de suco foi colocado em latas de 2 litros cada uma,
obtendo-se assim 60 latas. Se fossem usadas latas de 3 litros, quantas latas seriam
necessárias para colocar a mesma quantidade de suco? 40 latas
11) Se 6 impressoras iguais produzem 1000 panfletos em 40 minutos, em quanto
tempo 3 dessas impressoras produziriam 2000 desses panfletos? R:160
12) Uma empresa tem 750 empregados e comprou marmitas individuais congeladas
suficientes para o almoço deles durante 25 dias. Se essa empresa tivesse mais 500
empregados, a quantidade de marmitas adquiridas seria suficiente para quantos dias?
R: 15
13) Um texto ocupa 6 páginas de 45 linhas cada uma, com 80 letras (ou espaços) em
cada linha. Para torná-lo mais legível, diminui-se para 30 o número de linhas por
página e para 40 o número de letras (ou espaços) por linha. Considerando as novas
condições, determine o número de páginas ocupadas. R:18
17) Uma gráfica possui 5 máquinas iguais que produziram juntas uma encomenda de
1.200 cartelas de adesivos em 4 horas. Essa gráfica recebeu uma encomenda de 1.300
cartelas desse adesivo, porém, 3 dessas máquinas não poderão ser utilizadas por
estarem em manutenção. Portanto, o tempo necessário para produzir essa nova
encomenda será maior do que as
anteriores em:
18) Três torneiras enchem uma piscina em 10 horas. Quantas horas levarão 10
torneiras para encher 2 piscinas? Resposta: 6 horas.
19) Uma equipe composta de 15 homens extrai, em 30 dias, 3,6 toneladas de carvão.
Se for aumentada para 20 homens, em quantos dias conseguirão extrair 5,6 toneladas
de carvão? Resposta: 35 dias.
20) Vinte operários, trabalhando 8 horas por dia, gastam 18 dias para construir um
muro de 300m. Quanto tempo levará uma turma de 16 operários, trabalhando 9 horas
por dia, para construir um muro de 225m? Resposta: 15 dias.
21) Um caminhoneiro entrega uma carga em um mês, viajando 8 horas por dia, a uma
velocidade média de 50 km/h. Quantas horas por dia ele deveria viajar para entregar
essa carga em 20 dias, a uma velocidade média de 60 km/h? Resposta: 10 horas por
dia.
APOSTILA CIPMOI 2018
A equipe do CIPMOI agradece a ArcelorMittal por sua colaboração no desenvolvimento das apostilas.
Declaramos também nossa gratidão por acreditarem no projeto e oferecerem apoio a ele.
Atenciosamente,
Equipe CIPMOI 2018
Cleiton Rogério Salgado, Coordenador e Instrutor de Eletricidade Geral
Matheus Pires Oliveira, Coordenador e Instrutor de Laboratório de Soldagem
Catharina de Almeida Carvalhais, Gerente de Comunicação e Instrutora de Comunicação e Relações Humanas
Luiz Augusto Ferreira Martins, Gerente de Desenhista Cadista para Construção Civil e Instrutor de Desenho Projetivo
Lucas Gustavo Ribeiro Rocha, Gerente de Eletricista Instalador Predial de Baixa Tensão e Instrutor de Laboratório de Eletricidade
Luíza de Oliveira Trindade, Gerente de Informática e Instrutora de Informática
Luíza Lopes Abreu Mappa, Gerente de Matemática e Instrutora de Matemática
Larissa Cavalieri Furtado, Gerente de Mestre de Obras e Instrutora de Gestão de Obras
Arthur Electo de Moura Lima, Gerente de Tecnologia da Soldagem e Instrutor de Processos de Soldagem
Victor Sudré Rosado Paz Gonçalves, Instrutor de AutoCAD
Vinicius Sudré Rosado Paz Gonçalves, Instrutor de AutoCAD
Bruno Mateus Oliveira Silva, Instrutor de Comunicação e Relações Humanas
César Romero Afonso Goulart Júnior, Instrutor de Fundamentos de Soldagem
Edu Oliveira Torres Junior, Instrutor de Gestão de Obras
Melchior Augusto Syrio de Melo, Instrutor de Informática
Victor Costa Fiuza de Oliveira, Instrutor de Matemática
Victor Cruz de Souza, Instrutor de Matemática
Gabriel Tadeu Costa Catharino, Instrutor de Projetos Elétricos
Guilherme Oliveira Pinto, Instrutor de Projetos em Construção Civil
Igor Gomes Amaral, Instrutor de Projetos em Construção Civil
João Guilherme França, Instrutor de Técnicas Construtivas
Viviani Cristina de Oliveira, Instrutora de Comunicação e Relações Humanas
Lauren Caroline Britto Batista, Instrutora de Informática
Natália da Mata Cota Martins, Instrutora de Laboratório de Eletricidade
Thayna Maciel Athayde, Instrutora de Matemática
Sarah Baldi Alves de Andrade, Instrutora de Matemática
Priscila Caroline Saraiva Jardim, Instrutora de Técnicas Construtivas