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Relatório Técnico Disjuntores

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA

EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS

RELATÓRIO
DISJUNTOR

Discente: Filipe Soares Donato


Telefone: +55 83 9 8218-8079
Email: filipe.donato@ee.ufcg.edu.br

Campina Grande, maio de 2023


2

SUMÁRIO

1. Introdução 4
1.1 Objetivos 4
2 Materiais Utilizados 5
2.1 Inspeção 5
3. Medições 7
3.1 Medição da Resistência Estática 7
3.2 Medição da Resistência dos Contatos Abertos 7
3.3 Tempo de Fechamento dos Contatos 8
3.4 Sincronismo de Fechamento Entre os Contatos 10
3.5 Tempo de Abertura dos Contatos 11
3.6 Sincronismo de Abertura Entre os Contatos 12
4. Conclusão 14
ANEXO A. Código MatLab para o fechamento 15
ANEXO B. Código MatLab para a abertura 15
3

LISTA DE FIGURAS

Figura 1. Disjuntor do laboratório de equipamentos elétricos……………………………….4

Figura 2. Avarias no segundo isolador………………………………………………………...5

Figura 3. Sem dados de placa………………………………………………………………….6

Figura 4. 145 manobras contabilizadas…………………………………………………….…6

Figura 5. Equipamento utilizado……………………………………………………………….8

Figura 6. Execução do experimento 3.3 do guia………………………………………….…...8

Figura 7. Resultado do experimento 3.3 do guia…………………………………………...…9

Figura 8. Análise do tempo de acionamento do fechamento…………………………………9

Figura 9. Análise do sincronismo de fechamento…………….…………………..………….10

Figura 10. Execução do experimento 3.4 do guia…………………………………………….11

Figura 11. Resultado do experimento 3.4 do guia…………………………………………....11

Figura 12. Análise do tempo de abertura…………………………………………………….12

Figura 13. Análise do sincronismo de abertura…………………………………………...…13


4

1. Introdução
Disjuntores são dispositivos que possuem capacidade de interrupção de correntes em uma
subestação. Podendo ser de tipos como a óleo, ar comprimido ou gás SF6.

O SF6 é um gás isolante que é usado como meio de extinção de arco elétrico em
disjuntores de alta tensão. Ele é conhecido por suas excelentes propriedades de isolamento,
permitindo que disjuntores de gás SF6 tenham uma densidade de corrente muito alta. Além disso,
o SF6 é um gás não tóxico, não inflamável e inodoro, tornando-o uma opção segura para uso em
equipamentos elétricos. O tempo em que um arco é extinto no SF6 é 100 vezes menor que o ar,
sob condições similares. Os disjuntores de gás SF6 são fabricados em vários tamanhos e
classificações de tensão para atender às necessidades específicas de uma subestação.

1.1 Objetivos
Realizar a inspeção e fazer testes no disjuntor da figura 1.

Figura 1. Disjuntor do laboratório de equipamentos elétricos.


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2 Materiais Utilizados
● Osciloscópio;
● Pontas de prova;
● Bateria 12v;
● Cabos;
● Botoeira;
● Megômetro Hioki;
● Miliohmímetro digital HMMD-1

2.1 Inspeção
O disjuntor apresentou os seguintes resultados no teste de inspeção:
● Sem dados de placa;
● Com avarias no invólucro isolador;
● Terminais envelhecidos;
● Poeira em todo o equipamento;
● Sem vazamentos aparentes de gás ou óleo;
● Mecanismo físico em funcionamento;
● 145 manobras já realizadas.

Figura 2. Avarias no segundo isolador.


6

O teste de Continuidade indicou que inicialmente os contatos estavam abertos. Além


disso, as molas estavam carregadas.

Figura 3. Sem dados de placa.

Figura 4. 145 manobras contabilizadas.


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3. Medições
Para realizar as medições utilizamos os materiais citados anteriormente, com a supervisão
dos monitor e do aluno que realizou o treinamento previamente.2

3.1 Medição da Resistência Estática


Para essa medição utilizamos o Miliohmímetro Digital HMMD-1. Verificamos que os
resultados da Tabela 1 indicam um bom contato, visto que todos os valores foram idênticos.

Tabela 1. Teste de Resistência Estática.

C1 C2 C3

0 ohm 0 ohm 0 ohm

3.2 Medição da Resistência dos Contatos Abertos


A medição da resistência dos contatos abertos consistiu basicamente em utilizar o aparelho
Hioki 3455, que aplica uma tensão e mede a resistência. Na tabela 2 temos os resultados das
medições que foram aprovadas.

Um detalhe percebido foi que a posição da garra jacaré do equipamento não pode ter seus
cabos encostando nos bornes de conexão do disjuntor pois isso interferiu nos resultados,
necessitando refazer novamente para verificar. Mesmo estando em boas condições, a sensibilidade
do aparelho consegue detectar variações na resistência.

Tabela 2. Resultados da medição da resistência em aberto.

P1 P2 P3

>1 Tera Ohm >1 Terá Ohm >1 Terá Ohm


8

Figura 5. Equipamento utilizado.

3.3 Tempo de Fechamento dos Contatos


O tempo de fechamento dos contatos é o intervalo de tempo desde o início do comando até
ocorrer a conexão galvânica entre os contatos em todos os pólos. Na figura 6 temos a
demonstração do teste executado, já na figura 7 está o print obtido no osciloscópio.

Figura 6. Execução do experimento 3.3 do guia.


9

Figura 7. Resultado do experimento 3.3 do guia.

O mesmo gráfico para os 4 canais foi plotado no MatLab com os dados do arquivo .CSV e
em seguida analisamos a duração do tempo de acionamento até o último pólo fechar os contatos,
como mostra na figura 8.

Figura 8. Análise do tempo de acionamento do fechamento.

𝑇𝑓𝑒𝑐ℎ𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 = 0. 06572 𝑠 = 65. 72 𝑚𝑠


10

O MatLab exibe a escala em segundos. Como na figura 7 do osciloscópio cada divisão tem
10ms, concluímos que o tempo de fechamento foi de 65.72 ms.

3.4 Sincronismo de Fechamento Entre os Contatos


A partir do gráfico plotado no MatLab conseguimos identificar o instante de fechamento
de cada polo do disjuntor e medir a diferença entre eles, como mostra a figura 9.

Figura 9. Análise do sincronismo de fechamento.

𝑇𝑡𝑒𝑟𝑚𝑖𝑛𝑎𝑙1 = 65. 6 𝑚𝑠

𝑇𝑡𝑒𝑟𝑚𝑖𝑛𝑎𝑙2 = 65. 72 𝑚𝑠

𝑇𝑡𝑒𝑟𝑚𝑖𝑛𝑎𝑙3 = 65. 04 𝑚𝑠

𝑇𝑡𝑒𝑟𝑚𝑖𝑛𝑎𝑙1 − 𝑇𝑡𝑒𝑟𝑚𝑖𝑛𝑎𝑙2 = 0. 12 𝑚𝑠

𝑇𝑡𝑒𝑟𝑚𝑖𝑛𝑎𝑙1 − 𝑇𝑡𝑒𝑟𝑚𝑖𝑛𝑎𝑙3 = 0. 56 𝑚𝑠

𝑇𝑡𝑒𝑟𝑚𝑖𝑛𝑎𝑙2 − 𝑇𝑡𝑒𝑟𝑚𝑖𝑛𝑎𝑙3 = 0. 68 𝑚𝑠

Durante o fechamento o sincronismo não deve exceder 1/4 da frequência nominal, que no
nosso caso é 𝑓 = 60𝐻𝑧, então o tempo não deve exceder 4. 17𝑚𝑠. As diferenças de tempo
11

ficaram abaixo de 1ms, além disso o polo 3 foi o primeiro a fechar, em seguida o polo 1 e por
último o pólo 2.

3.5 Tempo de Abertura dos Contatos


O tempo de abertura dos contatos é o intervalo de tempo desde o início do comando até
ocorrer a separação galvânica entre os contatos em todos os pólos. Na figura 10 temos a
demonstração do teste executado, já na figura 11 está o print obtido no osciloscópio.

Figura 10. Execução do experimento 3.4 do guia.

Figura 11. Resultado do experimento 3.4 do guia.


12

O mesmo gráfico para os 4 canais foi plotado no MatLab com os dados do arquivo .CSV e
em seguida analisamos a duração do tempo de acionamento até o último pólo abrir os contatos,
como mostra na figura 12.

𝑇𝑎𝑏𝑒𝑟𝑡𝑢𝑟𝑎 = 0. 03676 − 0. 00514 = 0. 03162 𝑠 = 31. 62 𝑚𝑠

O MatLab exibe a escala em segundos. Como na figura 11 do osciloscópio cada divisão


tem 5ms, concluímos que o tempo de abertura foi de 31.62 ms.

Figura 12. Análise do tempo de abertura.

3.6 Sincronismo de Abertura Entre os Contatos


A partir do gráfico plotado no MatLab conseguimos identificar o instante de abertura de
cada polo do disjuntor e medir a diferença entre eles, como mostra a figura 13.
13

Figura 13. Análise do sincronismo de abertura.

Os valores de tempo foram:

𝑇𝑎𝑏𝑒𝑟𝑡𝑢𝑟𝑎1 = 31. 52 𝑚𝑠

𝑇𝑎𝑏𝑒𝑟𝑡𝑢𝑟𝑎2 = 31. 62 𝑚𝑠

𝑇𝑎𝑏𝑒𝑟𝑡𝑢𝑟𝑎3 = 30. 72 𝑚𝑠

𝑇𝑎𝑏𝑒𝑟𝑡𝑢𝑟𝑎𝑙1 − 𝑇𝑎𝑏𝑒𝑟𝑡𝑢𝑟𝑎2 = 0. 10𝑚𝑠

𝑇𝑎𝑏𝑒𝑟𝑡𝑢𝑟𝑎1 − 𝑇𝑎𝑏𝑒𝑟𝑡𝑢𝑟𝑎3 = 0. 80𝑚𝑠

𝑇𝑎𝑏𝑒𝑟𝑡𝑢𝑟𝑎2 − 𝑇𝑎𝑏𝑒𝑟𝑡𝑢𝑟𝑎3 = 0. 90𝑚𝑠

Durante a abertura o sincronismo não deve exceder 1/6 da frequência nominal, que no
nosso caso é 𝑓 = 60𝐻𝑧, então o tempo não deve exceder 2. 78 𝑚𝑠, por isso é importante ressaltar
que no disjuntor a abertura é um momento mais importante em comparação com o de fechamento.
As diferenças de tempo na abertura entre os polos ficaram abaixo de 1ms, além disso o polo 3 foi
o primeiro a abrir, em seguida o polo 1 e por último o pólo 2.

Em anexo se encontram os códigos utilizados no MatLab.


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4. Conclusão

Neste experimento foi possível adquirir experiência prática com os disjuntores,


aprendemos como são medidas as resistências estáticas de cada polo e também isolamento deste
equipamento. A forma de atuação mecânica de carregamento do sistema de molas, entender o
acionamento, entender a importância na abertura dos contatos ser maior que a de fechamento e
manusear o osciloscópio para capturar as informações necessárias.
15

ANEXO A. Código MatLab para o fechamento

clear; clc;
dados1 = load('canal1.txt');
dados2 = load('canal2.txt');
dados3 = load('canal3.txt');
dados4 = load('canal4.txt');
hold('on');
grid('on');
plot(dados1(:,1), dados1(:,2), 'r'); %Linha vermelha
plot(dados2(:,1), dados2(:,2), 'b'); %linha Azul
plot(dados3(:,1), dados3(:,2), 'm'); %linha magenta
plot(dados4(:,1), dados4(:,2), 'g'); %linha verde
legend('Terminal 1', 'Terminal 2', 'Terminal 3', 'Botoeia');
title('Tempo de fechamento dos contatos');

ANEXO B. Código MatLab para a abertura

clear; clc;
dados1 = load('canal1.txt');
dados2 = load('canal2.txt');
dados3 = load('canal3.txt');
dados4 = load('canal4.txt');
hold('on');
grid('on');
plot(dados1(:,1), dados1(:,2), 'r'); %Linha vermelha
plot(dados2(:,1), dados2(:,2), 'b'); %linha Azul
plot(dados3(:,1), dados3(:,2), 'm'); %linha magenta
plot(dados4(:,1), dados4(:,2), 'g'); %linha verde
legend('Terminal 1', 'Terminal 2', 'Terminal 3', 'Botoeia');
title('Tempo de abertura dos contatos');

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