Teorico
Teorico
Teorico
Teórica e Experimental
Material Teórico
Eletroquímica
Revisão Textual:
Prof. Me. Luciano Vieira Francisco
Eletroquímica
• Eletroquímica – Introdução;
• Reações de Oxidorredução;
• Tipos de Pilha.
OBJETIVO DE APRENDIZADO
• Mostrar ao aluno como funciona o processo químico da eletrólise.
Orientações de estudo
Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem
aproveitado e haja maior aplicabilidade na sua
formação acadêmica e atuação profissional, siga
algumas recomendações básicas:
Conserve seu
material e local de
estudos sempre
organizados.
Aproveite as
Procure manter indicações
contato com seus de Material
colegas e tutores Complementar.
para trocar ideias!
Determine um Isso amplia a
horário fixo aprendizagem.
para estudar.
Mantenha o foco!
Evite se distrair com
as redes sociais.
Seja original!
Nunca plagie
trabalhos.
Não se esqueça
de se alimentar
Assim: e de se manter
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte hidratado.
da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e
horário fixos como seu “momento do estudo”;
No material de cada Unidade, há leituras indicadas e, entre elas, artigos científicos, livros, vídeos e
sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você tam-
bém encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão
sua interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados;
Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discus-
são, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o
contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e
de aprendizagem.
UNIDADE Eletroquímica
Eletroquímica – Introdução
Eletroquímica é o ramo da Química interessado na interrelação entre as varia-
ções elétricas e químicas que são causadas pela passagem de corrente elétrica.
Na verdade, a eletroquímica é uma ciência multidisciplinar que pode ser aplica-
da a uma variedade de campos dentro das ciências físicas, químicas e biológicas.
As reações da eletroquímica ocorrem usualmente em meios aquosos. A separação
das cargas é sempre associada com transferências de cargas, que podem ocorrer
de forma homogênea em solução entre diferentes espécies químicas ou de forma
heterogênea, sobre a superfície de eletrodos. A eletroquímica, atualmente, tem uma
ampla área de interesse, incluindo a conversão de energia e armazenagem em cé-
lulas a combustível e baterias de íons de lítio (Li+); eletrossíntese, que cobre desde
síntese orgânica e a eletrodeposição de superfícies homogêneas como também de
superfícies nanoestruturadas; corrosão; a química eletroanalítica, no sentido clássico
de detecção de analitos como também no teste de informação mecânica referentes
a reações de oxidação/redução de espécies eletroativas em escalas nanométricas.
Quando uma reação química é causada por uma corrente elétrica suprida externa-
mente, tal como em uma eletrólise, ou se uma corrente elétrica é produzida por uma
reação química espontânea como em uma bateria, ela é chamada de reação eletro-
química. As reações químicas em que elétrons são
transferidos diretamente entre moléculas e/ou áto-
mos são chamadas de reações de oxidação-redu-
ção (ou Redox). Em geral, a eletroquímica descreve
reações globais quando reações redox individuais
são separadas, porém conectadas por um circuito
elétrico externo e um eletrólito intermediador.
8
Figura 2 – Foto do arranjo original da pilha de Daniell, inventada em 1836
Fonte: Wikimedia Commons
A pilha de Daniell tem também uma base histórica para a definição contemporâ-
nea do volt, que é a unidade de tensão elétrica e de força eletromotriz adotada no
Sistema Internacional de Unidades. A definição atual é que uma pilha de Daniell a
25ºC gera um potencial padrão de 1,10 V.
9
9
UNIDADE Eletroquímica
elétrons
ponte de de sal
íons de zinco íons de sulfato
eletrodo de eletrodo de
zinco cobre
sulfato de sulfato de
zinco (–) (+) cobre (II)
anada catado
(oxidação) (redução)
10
íons se movam livremente para lá e para cá. Assim, uma barreira porosa ou um
disco de cerâmica, qualquer um pode ser usado para separar as duas soluções
para permitir o fluxo dos íons sulfato. Quando as semipilhas são dispostas em
dois reservatórios inteiramente diferentes e separados, uma ponte salina é sempre
usada para ligar as duas semipilhas. A ponte salina contém, tipicamente, uma alta
concentração de nitrato de potássio (um sal que não interferirá quimicamente com
a reação na outra semipilha). Nesta pilha de Daniell, durante a descarga, ânions
nitrato na ponte salina se movem na semipilha de zinco a fim de balancear o au-
mento de íons Zn2+. Ao mesmo tempo, íons potássio da ponte salina movem-se
na semipilha de cobre a fim de substituir os íons Cu2+ que estão sendo precipitados
sobre o eletrodo de cobre.
Na pilha de Daniell, a barreira porosa não pode evitar o fluxo de íons de cobre
para dentro da semipilha de zinco. Daí, a recarga (a reversão de fluxo de corrente
por uma fonte externa de força eletromotriz) é impossível, pois, se o eletrodo de
zinco é constituído para tornar-se o catodo, íons de cobre, em vez de íons de zinco,
serão descarregados por conta de seus potenciais menores.
• Resumo (Pilha de Daniell): O primeiro eletrodo é formado por uma placa
de zinco que fica mergulhada em uma solução de sulfato de zinco. O segundo
eletrodo é formado por uma placa de cobre metálico (Cu(s)) mergulhada em
uma solução que contém cátions de cobre (Cu2+(aq)), em uma solução de sulfato
de cobre (CuSO4(aq)). Os dois eletrodos são interligados por um circuito exter-
no – ponte salina de nitrato de potássio KNO3 e uma lâmpada – que, ao se
acender, indica a passagem de corrente elétrica. Depois de algum tempo, ao
se observar o sistema, nota-se que sobre a placa de cobre aparecem partículas
e que a placa de zinco perde massa.
11
11
UNIDADE Eletroquímica
Reações de Oxidorredução
As reações de oxirredução (ou oxidorredução ou redox) ocorrem com transfe-
rência de elétrons entre as espécies químicas envolvidas. Isto é, sempre que um
elemento perde elétrons, sofre oxidação, e o outro que recebe esses elétrons, sofre
redução. Com isso, em um processo de oxirredução ocorrem, simultaneamente,
perda e ganho de elétrons.
As reações de oxidorredução ocorrem com frequência ao nosso redor. As plan-
tas que fazem fotossíntese, a corrosão metálica, a metabolização de alimentos, o
envelhecimento de células e tantos outros exemplos fazem parte da eletroquímica
e, portanto, das reações de oxirredução.
Reações de Oxidorredução
Os fenômenos de transferência de elétrons, redução, oxidação e variação do nú-
mero de oxidação dos elementos (Nox) ocorrem também em compostos orgânicos
e sistemas biológicos.
Importante! Importante!
A partir de agora é preciso memorizar alguns conceitos – para tanto, observe o Quadro 1
e Figura 5.
12
Oxidação – envolve perda de elétrons
Calcogênios: Nox -2
Alumínio (Al): Nox +3
Halogênios: Nox -1
Figura 5 – Regras para calcular Nox
13
13
UNIDADE Eletroquímica
Exemplos:
1. Nox dos elementos na molécula da água:
..
H . . O. . . . H
+1 +1
–2
14
2. Nox dos elementos no ácido sulfúrico (H2SO4).
Dados: H = +1, O = –2
Importante! Importante!
A seguir: perceba que o Nox do oxigênio como reagente é –2, mas, como produto, passou a
0. O Nox aumentou. Significa que o oxigênio perdeu 2 elétrons, ou seja, que ele se oxidou.
Já o Nox do hidrogênio reagente diminuiu de +1 para –1, logo, reduziu, ganhando os
dois elétrons que o oxigênio perdeu.
+4 –2 +1 –2 +4 –1 –2 0
A) 6 CO2+ 6 H2O C6H12O6 + 6 O2
+2 –2 +2 –2 0 +4 –2
B) FeO + CO Fe + CO2
Explor
15
15
UNIDADE Eletroquímica
O balanceamento das reações redox envolve não apenas átomos, mas também
cargas positivas e negativas. Balancear somente átomos ou somente cargas não
constitui um processo difícil, mas o processo complica-se quando ambos necessi-
tam ser balanceados simultaneamente. Os químicos desenvolveram uma forma de
balancear as reações redox em um processo organizado e direto.
As reações redox que são difíceis de balancear podem ser trabalhadas de forma
mais fácil se o processo de oxidação e redução forem considerados separadamente
ao invés de serem considerados juntos. No método da semirreação (alguns a cha-
mam de meia reação), ou método de íon-elétron, a reação redox é dividida em duas
partes hipotéticas chamadas semirreações. A semirreação de oxidação trata com
todas as substâncias que se tornam oxidada e todos os elétrons que elas perdem.
A semirreação de redução envolve todas as substâncias que se tornam reduzidas e
todos os elétrons que são ganhos.
Importante! Importante!
Se há uma regra que pode ser quebrada é exatamente essa que acabamos de apresentar,
desde que se tenha controle do que se está fazendo, sem qualquer espécie de confusão.
Tal regra, contudo, é muito útil para a pessoa que está iniciando o aprendizado de
balanceamento de equações redox.
+5 +1 +2+5 +2
HNO3 + Cu2O → Cu(NO3)2 + NO + H2O
16
Passo 2: Escreva uma semirreação para o processo de oxidação e uma para
o processo de redução. Chame cada semirreação de oxi e a outra de red que isto
ajudará a mantê-las separadas conforme elas são balanceadas nos próximos passos.
As semirreações incluem somente aquelas substâncias que foram ou oxidada ou
reduzida. Uma vez que o nox do cobre foi de +1 para +2, ele perdeu um elétron;
assim, ele foi oxidado (oxi). Todos os compostos com átomos de cobre devem ser
incluídos na semirreação de oxidação.
(red) HNO3 → NO
(red) HNO3 → NO
Passo 4: Balanceie todos os outros átomos por inspeção. A maioria das reações
redox (pelo menos todas as que serão consideradas nesta Unidade) ocorrem em
soluções ácidas em que há um suprimento ilimitado de íons hidrogênio e também
de moléculas de água. Quando necessário, estes podem ser adicionados a um dos
lados da equação ou ao outro. Se oxigênio adicional é necessário para balancear a
reação, adicione água. Se hidrogênio adicional é necessário, adicione íons hidrogê-
nio. Na semirreação de oxidação (oxi), a adição de 4 ao HNO3 do lado esquerdo é
necessário para balancear os átomos de nitrogênio.
O oxigênio extra do lado esquerdo pode ser balanceado pela adição de uma mo-
lécula de água do lado direito. Os hidrogênios excedentes podem ser balanceados
pela adição de dois íons hidrogênio também do lado direito.
17
17
UNIDADE Eletroquímica
18
Exemplo Resolvido
Íons sulfito e íons permanganate podem reagir para formar íons sulfato e íons
manganês. Balanceie esta reação usando o método da semirreação.
Solução
Passo 1: Marcar os nox’s dos elementos e determinar quais átomos estão redu-
zindo e quais estão se oxidando.
+4 +7 +6
SO32– +MnO4– → SO42– + Mn2+
O enxofre perdeu 2 elétrons (oxi), de modo que ele sofreu oxidação; o manga-
nês ganhou 5 elétrons (red), o que significa que sofreu redução.
Para a (red), o lado direito da semirreação tem uma carga +2; o lado esquerdo
tem uma carga +7, que é a soma de –1 do íon permanganato com +8 dos 8 íons
hidrogênio. Portanto, para igualar a carga de +2 do lado direito, 5 elétrons são
adicionados do lado esquerdo.
19
19
UNIDADE Eletroquímica
Observe:
Nox: +4 –2 0 0 +2 –2
MnO2 + 2C Mn + CO2
Exercícios Resolvidos:
1. Faça o balanceamento da reação de oxidorredução a seguir:
O ferro (Fe) teve o nox reduzido, sofrendo redução (red), pois passou de +3 para 0:
+3 +2 0 +4
Fe2O3 (s) + CO (g) Fe (s) + CO2 (g)
O carbono (C) perdeu 2 elétrons e foi oxidado, pois passou de +2 para +4.
Fe2O3 (s) + 3CO (g) → 2Fe (s) + 3CO2 (g); confirme se o número de átomos nos
reagentes é igual ao dos produtos (R = P).
20
2. Faça o balanceamento da reação a seguir:
K2Cr2O7 :
+2+12–14 = 0
K2Cr2O7
Quadro 3
SnCl2 HCl KCl
Sn = +2 e Cl = –1 H = +1 e Cl = –1 K = +1 e Cl = –1
CrCL3 SnCL4 H 2O
Cr = +3 e Cl = –1 Sn = +4 e Cl = –1 H = +1 e O = –2
Observe:
Simplificando 2 e 6 por 2:
21
21
UNIDADE Eletroquímica
Fe: Δ = 2 – 0 = 2
N: Δ = 5 – 2 = 3
Terceiro passo: inverter os valores dos Δ’s pelos coeficientes das substâncias.
A variação do Nox (Δ) do Fe foi igual a 2; logo, esse será o coeficiente da subs-
tância que contém o nitrogênio (N).
Então:
22
Tipos de Pilha
Pilha Comum – Seca
Aprendemos que as reações de oxirredução podem fornecer energia elétrica
como resultado da reação completa. A pilha de Volta e a pilha de Daniell são
pilhas baseadas em substâncias líquidas, ambas deram surgimento a um arranjo
interconectado de pilhas, o qual recebeu o nome de bateria. A bateria mundial-
mente conhecida foi uma bateria compacta e prática feita de chumbo, com célu-
las mergulhadas em ácido sulfúrico, conhecida como bateria de Edson (o mesmo
Edson inventor da lâmpada elétrica). Essa bateria é usada em veículos automotores.
Ela é chamada compacta em comparação com as baterias utilizadas em mineração,
que eram do tamanho de uma sala.
Apesar da bateria de Edson ser chamada de compacta, ela não é nem um pouco
prática para ser utilizada no dia a dia como, por exemplo, para se acender um fa-
rolete. São vários os motivos: grande, pesada, perigosa (usa ácido sulfúrico), forma
hidrogênio em um de seu polos (gás explosivo), o descarte é problemático, pois
contamina as águas e o solo, por ser feita de chumbo (o chumbo é muito tóxico) e,
como utiliza líquido, pode vazar. Logo, a necessidade de uma fonte de eletricidade
que fosse compacta, sem grandes perigos e seca tornou-se evidente.
A pilha seca não será isenta de passar por esses processos, porém ela será cons-
truída de tal forma que os problemas, principalmente na utilização do ácido sulfúrico,
serão em grande parte contornados.
A primeira pilha seca foi desenvolvida por Leclanché (1866) e ela produziu uma
voltagem (termo coloquial que significa a diferença de potencial elétrico entre dois
pontos) em torno de 1,5 V e com os seguintes componentes:
• Anodo: formado por uma placa de zinco metálico, que é oxidado, pois há uma
perda de elétrons. Assim, é o polo negativo da pilha. A semirreação referente
a oxidação é:
Zn(s) → 2 e– + Zn2+(aq)
23
23
UNIDADE Eletroquímica
• Catodo: formado por uma pasta com dióxido de manganês (MnO2), cloreto
de amônio (NH4Cl), água e amido, é o polo positivo da pilha e compõe a
semirreação de redução:
Pilha Alcalina
Recebe este nome por apresentar como um de seus componentes um metal,
por exemplo, o potássio, que utilizado na forma de hidróxido de potássio (KOH).
24
• Catodo: formado também por uma mistura pastosa com óxidos de alguns metais,
mas com a presença de cloreto de potássio (KCl) em vez do cloreto de amônio.
Substância oxidante: pode ser definida como um composto que libera oxigê-
nio e, desta forma, sustenta a reação. Um exemplo de substância altamente oxi-
dante é a popular água oxigenada (H2O2), que recebe o nome técnico de peróxido
de hidrogênio. Outro caso é o do ácido sulfúrico (H2SO4), o qual em altas concen-
trações é extremamente perigoso; assim como F, Cl, Li, O2, MnO4, Cr2O7 e NO3.
Eletrólise
É o processo físico-químico no qual uma corrente elétrica é convertida em ener-
gia química com a formação de substâncias simples. O processo ocorre com uma
reação não espontânea e a corrente elétrica é fornecida por uma pilha. Para refor-
çar, vamos apresentar os principais pontos da Eletrólise.
Principais pontos
• Eletrólise é a decomposição de um eletrólito pela corrente elétrica. Todo o
processo é executa em uma célula eletrolítica (em laboratório, é possível fazer
em um tubo de ensaio);
• Um eletrólito é um composto fundido ou a solução de um composto, que con-
duz uma corrente elétrica e é decomposto por ela;
• Os eletrólitos contêm íons que são átomos carregados eletricamente, ou radi-
cais carregados (grupos de átomos) que carregam corrente elétrica. Exemplos:
Na+, OH–, COOH–.
25
25
UNIDADE Eletroquímica
Alguns termos
• Há a completa dissociação (quebra) da molécula de cloreto de sódio no estado
sólido em cátion Na+ e o íon Cl–, a uma temperatura de 800º C. Este é um tipo
de eletrólise ígnea, ou também chamado de “seca”;
• Eletrólise aquosa, o soluto (NaCl) está dissociado em água. O sal, com a pas-
sagem de corrente elétrica, produz a soda cáustica (NaOH), ou hidróxido de
sódio, gás hidrogênio (H2) e gás cloro (Cl2).
»» Dissociação do NaCl: 2 NaCl– → 2 Na+ + 2 Cl–
»» Autoionização da água: 2 H2O → 2 H+ + 2 OH–
»» Semirreação no cátodo: 2 H+ + 2e– → H2
»» Semirreação no ânodo: 2 Cl– → Cl2 + 2e–
»» Reação global: 2 NaCl– + 2 H2O → 2 Na+ + 2 OH– + H2 + Cl2
• O processo chamado de galvanoplastia é um tipo de eletrólise. Trata-se do
recobrimento de objetos com uma fina camada de metal. Por exemplo:
»» Niquelação: recobrimento de um objeto com níquel.
»» Cobreação: recobrimento de um objeto com cobre.
»» Cromação: recobrimento de um objeto com cromo.
26
Corrosão
Corrosão é um fenômeno destrutivo que, além de seus efeitos econômicos, é um
detrimento à aparência de peças metálicas e, em alguns casos, pode causar falhas
de componentes estruturais ou em componentes de equipamentos. Ela ocorre pra-
ticamente em todos os meios ambientais.
A corrosão química pode ser seca, quando ocorrem em contato direto entre o
material e o agente corrosivo, tais como oxigênio, halogênios (cloro, iodo, bromo
etc.), sulfeto de hidrogênio, nitrogênio, dióxido de enxofre líquido e anidro (sem
água), ficando em proximidade imediata com a superfície do metal (Figura 8) ou
por via úmida em solução aquosa.
27
27
UNIDADE Eletroquímica
Meio neutro:
Anodo: M → Mn+ + ne–
Catodo:
Por exemplo, a formação da ferrugem ocorre pela reação entre ferro metálico e
oxigênio do ar e umidade, com a produção de hidróxido de ferro.
Meio ácido:
Anodo: M → Mn+ + ne–
28
Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
Sites
Qual a diferença entre pilha comum e alcalina?
RABÓCZKAY, T. Qual a diferença entre pilha comum e alcalina?
https://goo.gl/Gf75DM
Livros
Princípios de Química: questionando a vida moderna o meio ambiente
ATKINS, Peter W.; JONES, Loretta. Princípios de Química: questionando a vida
moderna o meio ambiente. 3 ed. Guanabara Koogan, 2006.
Química geral: conceitos essenciais
CHANG, R. Química geral: conceitos essenciais. 4. ed. Porto Alegre, RS: Grupo A
Editorial, 2010.
Química geral
CHRISTOFF, P. Química geral. Curitiba, PR: Intersaberes, 2015. DIAS, GUSTAVO
Eletroquímica.
Química inorgânica
HOUSECROFT, C. E.; SHARPE, A. G. Química inorgânica. v. 1. 4. ed. Rio de
Janeiro: Grupo GEN, 2013.
Química geral
ROSENBERG, J. L.; EPSTEIN, L. M.; KRIEGER, P. J. Química geral. Porto Alegre,
RS: Grupo A, 2013. (Col. Schaum).
Vídeos
Eletroquímica
AZELLINI, GIANLUCA.
https://goo.gl/RAiGYK
Introdução detalhada de Eletroquímica, Nox, oxidação e redução
Química com G.
https://youtu.be/GYcXsqIKk18
29
29
UNIDADE Eletroquímica
Referências
BROWN, T. L.; LEMAY JUNIOR, H. E.; BURSTEN, B. E. Química: a Ciência
central. 9. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2013. [e-book]
LEE, J. D. Química inorgânica não tão concisa. 5. ed. São Paulo: Blucher,
2011. [e-book]
30