Metodologia Cientifica - Aly Momad
Metodologia Cientifica - Aly Momad
Metodologia Cientifica - Aly Momad
1º Ano
Classificação
Categorias Indicadores Padrões Nota
Pontuação
do Subtotal
máxima
tutor
Capa 0.5
Índice 0.5
Aspectos Introdução 0.5
Estrutura
organizacionais Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
Introdução
Descrição dos objectivos 1.0
Metodologia adequada
2.0
ao objecto do trabalho
Articulação e domínio
do discurso académico
(expressão escrita 2.0
Conteúdo
cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e
Revisão bibliográfica
discussão
nacional e
internacionais 2.
relevantes na área de
estudo
Exploração dos dados 2.0
Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
Paginação, tipo e
Aspectos tamanho de letra,
Formatação 1.0
gerais paragrafo,
espaçamento entre linhas
Normas APA 6ª Rigor e coerência das
Referências edição em
citações/referências 4.0
Bibliográficas citações e
bibliografia bibliográficas
Índice págs.
1. Introdução.................................................................................................................. 1
1.1. Objectivos
1.1.1. Objectivo Geral
Dissertar sobre os tipos de pesquisas quanto à abordagem.
1.2. Metodologia
O presente trabalho encontra-se organizado da seguinte forma: (i) introdução; (ii) Tipos
de Pesquisa Quanto à Abordagem; (iii) Considerações Finais e Referências
Bibliográficas.
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2. Tipos de Pesquisa Quanto à Abordagem
A pesquisa qualitativa é entendida, por alguns autores, como uma “expressão genérica”.
Isso significa, por um lado, que ela compreende actividades ou investigação que podem
ser denominadas específicas.
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Ao passo que SILVEIRA e CÓRDOVA (2009) referem que a pesquisa qualitativa não
se preocupa com representatividade numérica, mas, sim, com o aprofundamento da
compreensão de um grupo social, de uma organização, etc. Os pesquisadores que
adoptam a abordagem qualitativa opõem-se ao pressuposto que defende um modelo
único de pesquisa para todas as ciências, já que as ciências sociais têm sua
especificidade, o que pressupõe uma metodologia própria. Assim, os pesquisadores
qualitativos recusam o modelo positivista aplicado ao estudo da vida social, uma vez
que o pesquisador não pode fazer julgamentos nem permitir que seus preconceitos e
crenças contaminem a pesquisa.
De acordo com Bogdan & Biklen (2003) citado por OLIVEIRA (2011), o conceito de
pesquisa qualitativa envolve cinco características básicas que configuram este tipo de
estudo: ambiente natural, dados descritivos, preocupação com o processo, preocupação
com o significado e processo de análise indutivo.
A pesquisa qualitativa preocupa-se, portanto, com aspectos da realidade que não podem
ser quantificados, centrando-se na compreensão e explicação da dinâmica das relações
sociais. Para Minayo (2001) citado por SILVEIRA e CÓRDOVA (2009), a pesquisa
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qualitativa trabalha com o universo de significados, motivos, aspirações, crenças,
valores e atitudes, o que corresponde a um espaço mais profundo das relações, dos
processos e dos fenômenos que não podem ser reduzidos à operacionalização de
variáveis.
Entretanto, o pesquisador deve estar atento para alguns limites e riscos da pesquisa
qualitativa, tais como:
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Falta de detalhes sobre os processos através dos quais as conclusões foram
alcançadas;
Falta de observância de aspectos diferentes sob enfoques diferentes;
Certeza do próprio pesquisador com relação a seus dados;
Sensação de dominar profundamente seu objecto de estudo;
Envolvimento do pesquisador na situação pesquisada, ou com os sujeitos
pesquisados.
Para Mattar (2001) citado pelo mesmo autor acima referido, a pesquisa quantitativa
busca a validação das hipóteses mediante a utilização de dados estruturados, estatísticos,
com análise de um grande número de casos representativos, recomendando um curso
final da acção. Ela quantifica os dados e generaliza os resultados da amostra para os
interessados.
Esclarece Fonseca (2002, p. 20) citado por SILVEIRA e CÓRDOVA (2009) que
diferentemente da pesquisa qualitativa, os resultados da pesquisa quantitativa podem ser
quantificados. Como as amostras geralmente são grandes e consideradas representativas
da população, os resultados são tomados como se constituíssem um retrato real de toda
a população alvo da pesquisa. A pesquisa quantitativa se centra na objetividade.
Influenciada pelo positivismo, considera que a realidade só pode ser compreendida com
base na análise de dados brutos, recolhidos com o auxílio de instrumentos padronizados
e neutros. A pesquisa quantitativa recorre à linguagem matemática para descrever as
causas de um fenômeno, as relações entre variáveis, etc. A utilização conjunta da
pesquisa qualitativa e quantitativa permite recolher mais informações do que se poderia
conseguir isoladamente.
Segundo Malhotra (2001, p.155) citado por OLIVEIRA (2011), “a pesquisa qualitativa
proporciona uma melhor visão e compreensão do contexto do problema, enquanto a
pesquisa quantitativa procura quantificar os dados e aplica alguma forma da análise
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estatística”. A pesquisa qualitativa pode ser usada, também, para explicar os resultados
obtidos pela pesquisa quantitativa.
Isso leva a concluir que a pesquisa quantitativa visa a colecta de dados numéricos que
podem ser usados para medir variáveis. Os dados quantitativos são estruturados e
estatísticos. Seus resultados são objetivos e conclusivos. A pesquisa quantitativa usa um
método de teoria fundamentada baseada na colecta de dados que são sistematicamente
analisados. É uma metodologia que forma a base para tirar conclusões gerais da
pesquisa e prever resultados.
A pesquisa quantitativa, que tem suas raízes no pensamento positivista lógico, tende a
enfatizar o raciocínio dedutivo, as regras da lógica e os atributos mensuráveis da
experiência humana. Assim, são características deste tipo de pesquisa, segundo POLIT
et al (2004) citados por SILVEIRA e CÓRDOVA (2009), as seguintes:
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2.1.3.1. Principais Características das Pesquisas Mistas
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instrumentos já existentes. O exemplo típico dessa abordagem é a utilização de grupo
focal (quali) para informar o processo de elaboração do questionário (quanti).
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3. Considerações finais
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Referências Bibliográficas
GIL, A. C. (1999). Métodos e técnicas de pesquisa social. 5. ed. São Paulo: Atlas
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