Mestrado em Gestão Comercial - UC: Gestão Comercial
Mestrado em Gestão Comercial - UC: Gestão Comercial
Mestrado em Gestão Comercial - UC: Gestão Comercial
Aula 27/09
Marketing
A via para se atingir os objetivos empresariais consiste em determinar as necessidades/desejos do mercado alvo e fornecer o produto desejado mais
eficientemente (custos e gastos) e efetivamente (inovação) que os concorrentes.
NECESSIDADE (apenas conseguimos controlar o desejo, não a necessidade) → DESEJO (solução possível; não basta ter um desejo, mas também o
sentido da procura) → PROCURA (ter ou não capacidade de comprar) (VALOR) → TROCA
MERCADO - pessoas que têm os mesmos desejos, as mesmas necessidades, a mesma capacidade de compra, que realizam trocas.
Focalizar no cliente;
Cultura organizacional;
Rendibilidade.
Recompensar os stakeholders.
Aula 04/10
Orientação para o produto → pressuposto - fazer algo que eu pense que seja perfeito, independentemente dos custos.
Orientação para o escoamento do produto → limitações éticas (utilização de técnicas de coação para enganar o cliente); baixa de preço quando se
aproxima a data de validade.
Porque queremos satisfazer o cliente? Se não o satisfizermos ele vai comprar a outro lado, exceto no caso de um monopólio, onde também não é
necessária a utilização do marketing.
Será que satisfazer os desejos e aspirações do consumidor individual significa atuar positivamente no interesse de longo prazo desse consumidor e
da sociedade? Existe um potencial conflito entre o interesse e desejo (imediato) do consumidor e o bem-estar social a longo prazo. Ex.: fast-food -
sacia na hora mas não promove o bem-estar do indivíduo a longo prazo.
Trata-se de uma relação assente na confiança recíproca, longo prazo, no princípio de mútuo interesse, envolvendo os intervenientes dos vários
mercados: clientes, fornecedores e distribuidores. → Marketing a Montante.
→ Eu sendo cliente dos meus fornecedores, pretendo pagar o menos possível e obter produtos com a maior qualidade possível. Se eu representar
uma percentagem considerável das suas vendas, o fornecedor torna-se dependente de mim, tendo eu o poder de melhor negociar os preços a que ele
me fornece.
Exagero sobre o conteúdo aparente por uma embalagem enganadora do condicionamento do produto.
Recurso abusivo a meios promocionais que exploram a impulsividade dos comportamentos de compra.
O anti-marketing ou o pseudomarketing é auto-destruidor para o produto, para a marca e para o interesse da empresa.
WIG - Wildly Important Goals → só conseguimos cumprir bem um objetivo; se tivermos 2 objetivos ao mesmo
tempo, nunca os iremos atingir a 100% → o ideal é ter 1 objetivo de cada vez.
Distribuição → gestão das contas e territórios; coordenação - canais de distribuição; negociação e parcerias
a. Situação do mercado: dimensão e crescimento por unidade de negócio e tendências quanto aos gostos, perceções e comportamento de compra
dos consumidores
c. Situação concorrencial: identificação dos principais concorrentes, sua quota de mercado, objectivos, qualidade do produto e estratégias de
marketing.
3. Análise SWOT
4. Objetivos
a. Financeiros: taxa de rendibilidade dos capitais próprios, resultados líquidos e cash-flow (crescimento em %)
b. Marketing: volume de vendas, perceção da marca, cobertura geográfica, quota de mercado, etc.
5. Estratégia de Marketing: mercado alvo, posicionamento, extensões da gama de produtos, preços, repartição ente canais de distribuição, força de
vendas, publicidade, promoções, I&D e pesquisa de mercado.
b. Priorização e calendarização
Estratégia organizacional - direção e âmbito de ação de uma organização a longo prazo de forma a ajustar os seus recursos ao ambiente (mercado,
clientes, macroeconomia, …, expectativas dos acionistas e gestores).
É modelada em conformidade com os valores e expectativas dos elementos com poder na organização.
Cultura Organizacional - significa um nível profundo de hipóteses e crenças partilhadas pelos membros da organização e operando no subconsciente
de forma a definir premissas dadas como inquestionáveis que modelam a própria visão da organização.
Componentes:
Símbolos Organização
Nos casos de PME mais bem sucedidas, é contratada uma pessoa ou duas para o marketing, com a finalidade de libertar a força de vendas de algumas
tarefas de “secretária”:
Pesquisa de mercado;
Tensão económica - o orçamento total tem que ser repartido entre as vendas e o Marketing. Para além do montante e da proporção, as vendas também
criticam a forma como esse orçamento é afetado pelo Marketing entre os diferentes elementos do Marketing-Mix.
Comunicação: publicidade para aumentar preferências e reconhecimento da marca vs. aumentar a dimensão e qualidade da FV
Produto: características com apelo global vs. queixam-se que a qualidade, o estilo e as características não correspondem ao que os “seus” clientes
querem.
Tensão cultural - chega a ser mais profunda que a tensão económica. Os respetivos profissionais têm perfis e abordagens distintas - as suas rotinas são
completamente diferentes.
Marketers Comerciais
Formação mais formal; Usam grande parte do seu tempo a falar com os clientes atuais e
potenciais;
Altamente analíticos;
Trabalho de campo e pouco de secretária;
“Data crunching”;
Competências relacionais dominam as TI’s;
Focalizados em projetos de
médio longo-prazo; Conhecem profundamente os “seus” clientes e o seu mercado;
Marketers Comerciais
Os critérios de avaliação do desempenho são distintos e os esquemas de compensação (incentivos) das duas funções são diferentes (não convergentes).
Tipologias de relacionamento
Globalização
As pessoas querem sempre competição - as diferenças entre as várias soluções são sempre muito pequenas.
“Blurred boundaries”
Clientes
Concentração na indústria
Expectativas elevadas
Ênfase na produtividade/rendibilidade
“Inside selling”
CRM
Bons produtos, preços e serviços; Enfoque na busca de soluções e na criação de valor para o
cliente;
Enfoque restrito no problema específico;
Direccionar para o cliente do cliente;
Diferenciação via produtos;
Diferenciação via pessoas;
Prioridade volume de vendas;
Prioridade rendibilidade e “quota do cliente”;
Relação comercial tradicional.
Conselheiro e parceiro de negócios merecedor de confiança.
Inicialmente, numa perspetiva mais antiga, observava-se o modelo de venda transacional. Uma perspetiva mais atual é o modelo de
venda relacional.
Direcionar do cliente para o cliente → se percebermos o mercado dos nossos clientes, estamos a fornecer informação que eles querem
ouvir.
Recolha e registo sistemático de dados: interno - marketing, vendas e apoio; externo - pesquisa de mercado, competitive inteligence;
Análise e interpretação.
Resultados: Identificação dos clientes mais lucrativos e concepção de um programa de serviços compatível. Gestão dessa relação.
Recolha e Transmissão de Dados → Gestão de Dados → Interpretação dos Dados: informação → Modelos → Sistemas de Apoio à
Decisão
Com a nossa equipa, ela tem que se dar bem connosco e contribuir para a minha evolução;
Com todos os outros, não tenho que ter uma relação nem boa nem má.
“Inside Selling”
→ Dentro da empresa represento o cliente; fora da empresa represento a minha empresa ⇒ se correr bem, beneficio desta reputação.
Como resultado da gestão de equipas, da venda relacional, do CRM e dos gestores de conta globais, o tempo dedicado à coordenação no
interior da própria organização aumentou substancialmente com a finalidade resolver os problemas do clientes → Especificações técnicas
do produto, instalação, formação, preços, serviços.
Ênfase na produtividade/rendibilidade
⇒ Vender muito é diferente de ganhar dinheiro → é necessário vender com uma boa margem.
É necessário saber sobre os clientes dos nossos fornecedores e sobre os fornecedores dos nossos clientes → são os nossos concorrentes.
1. Capacidade de ouvir
4. Tenacidade (persistência/determinação)
5. Capacidades organizacionais
Ação estratégica
Compreender a indústria
Compreender a organização
Compreende como ordenar os recursos da organização para cumprir as necessidades dos consumidores
Dar prioridade e tomar decisões que são consistentes com a missão e objetivos estratégicos da empresa
Considerar as implicações de longo prazo de determinadas ações, de modo a sustentar e desenvolver no futuro a organização
Treino/formação
Criar um sentimento de valorização e reconhecimento ao tirar tempo para reconhecer um trabalho bem feito, um esforço para
além do esperado ou uma vitória importante
Construção de confiança
Manter um bom relacionamento com a equipa de vendas e acolher comunicações abertas, colaboração, criatividade,
iniciativa, e uma tomada de risco apropriada
Gestão de equipas
Desenhar equipas
Coordenar as atividades da equipa com os requisitos das áreas funcionais dentro da organização
Integrar os membros individuais das equipas de vendas de modo a formar uma equipa funcional e acolhedora
Compreender as forças e fraquezas dos membros da equipa e utilizar as forças de modo a terminar uma tarefa em equipa
Auto-gestão/inteligência emocional
Ter padrões pessoais claros que servem como base para p sentido de integridade e conduta ética dentro da equipa de vendas
Projetar autoconfiança e não dizer às pessoas apenas aquilo que estas querem ouvir
Estar disposto a admitir o erro e aceitar a responsabilidade das suas próprias ações
Ser ambicioso e motivado para atingir objetivos, não colocando a ambição pessoal à frente dos objetivos da empresa
Compreender que os objetivos são alcançados através do sucesso e desenvolvimento dos comerciais
Ter objetivos pessoais e de carreira claros e conhecer os seus próprios valores, sentimentos e áreas de força e fraqueza
Estar disposto a desaprender e reaprender continuamente à medida que as situações mudam e exigem novas capacidades e
perspectivas
Perspetiva global
Manter-se informado quando a tendências políticas, sociais e económicas e eventos pelo mundo
Ter a sensibilidade relativamente a sinais culturais e a capacidade de adaptar em situações fora do comum
Viajar regularmente e ter um vocabulário de negócios básico em línguas relevantes à sua posição
Ajustar apropriadamente a medida, criação de competências e sistemas de motivação da força de vendas de acordo com as
culturas locais
Ajustar apropriadamente o seu próprio comportamento quando interage/gere pessoas de vários backgrounds, nacionais,
étnicos e culturais
Tecnológica
Implementar o CRM
Compreender os processos que irão ser afetados pelo CRM e a informação que será necessária para a melhoria destes
processos
Compreender e vender os benefícios deste sistema e do modo como pode ser usado
⬇
Eficiência da gestão comercial
Temos poder quando tivermos dinheiro/orçamento para fazer aquilo que queremos.
Partilha extensiva de informação e resolução de problemas Partilha de informação limitada e aumento de conflitos de poder
colaborativa
Aumento dos controlos (e.g. micromanagement)
Flexibilização dos controlos (e.g. empowerment)
“Açambarcamento” de recursos (e.g. aumento de “guerras de
Partilha de recursos (e.g. sinergia e colaboração) território”)
Supervisionar reparações e problemas durante o período de garantia; Negociar condições: crédito, objetivos, …;
5. Apoiar a conta-cliente
“If experience were all that mattered, then older folks would always be better than their younger counterparts, and
this is far from the case.”
1. A estrutura funcional deve ser desenhada independentemente de quem ocupa essa posição (talentos e preferências);
2. Facilitar a mobilidade: as mesmas atividades são desempenhadas ao longo do tempo por diferentes pessoas.
2. Quantos níveis hierárquicos a gestão de vendas deve ter? Qual o âmbito do controlo de cada gestor?
Estrutura Horizontal
Intermediários
Representantes da marca - intermediário que tem várias marcas e representa a nossa; ganha da margem e os seus colaboradores não pertencem à
nossa organização; como têm várias marcas, podem ter alguns concorrentes da nossa marca; ele vai privilegiar as marcas que lhe facilitam mais
a vida (+ conhecidas ⇒ vendem +; + margem ⇒+ rentabilidade; — chatices em termos de pós-venda); sendo que estes têm objetivos, vão
colocar mais energia nas marcas que lhes dão mais a ganhar; seguem a política de preços e os termos contratuais estabelecidos.
Quando utilizo um representante da marca? Quando quero entrar num mercado novo → participo os custos de publicidade, de logística
inversa, etc. (numa fase inicial, tudo o que ganhar será para voltar a investir).
Critérios para escolha de um representante da marca - 6 C’s
2. Compatibilidade de territórios;
3. Compatibilidade de mercado/clientes;
Força de Vendas
FV (força de vendas) - pertencem aos quadros da nossa empresa; faço o recrutamento e seleção; há perspetiva de evolução na carreira (dá-nos
esperança, permite-nos planear a nossa vida); representa um custo fixo; tenho um controlo - os seus objetivos são os meus objetivos.
Intermediários vs. FV
Quando, como e em que condições apostar na FV e/ou intermediários?
Fatores económicos
Previsão de vendas;
Dimensão relacional:
Custos de transação
Flexibilidade estratégica
Rapidez de adequação a ambiente (condições competitivas, desempenho dos intermediários, novos lançamento, …);
Condições de mercado
Compra descentralizada;
Portfólio reduzido;
Nível de controlo
A FV opera em conformidade com os procedimentos definidos – foi sujeito a uma seleção, treino e supervisão – responde perante uma
hierarquia e o seus desempenho é avaliado – premiado ou punidos – no quadro de um esquema de compensação conhecido e aceite.
Organização Geográfica
Estrutura organizacional simples:
Afetação de responsabilidades;
Interlocutor único;
Confere liberdade à FV: decisões sobre produtos a dar ênfase, funções de vendas a aplicar e seleção de clientes;
Organização Técnica/Produto
Cooperação vendas-produção/engenharia;
Algumas limitações:
A FV está familiarizada com os problemas, necessidades e especificidades de um dado cliente e/ou segmento de mercado;
Pode implicar ou não o envolvimento de uma equipa constituída por quadros com valências especializadas;
Algumas limitações: despesas de venda por cliente elevadas – apenas justificadas pela MB e VV.
Telemarketing
Contacto dos clientes através tecnologias de telecomunicações para venda sem contacto directo face-a-face.
Prospeção de clientes;
Serviço ao cliente;
→ Integração e aceitação;
→ Papel da internet;
→ Gestão - motivação e incentivos.
Estrutura Vertical
Cenário 1 Cenário 2
Poder
Aspetos a resolver
Especificidades de cada nível hierárquico (ex.: cargos diretivos) Mobilidade vertical e responsabilidades (ex.: gestor da FV não
abdica da função vendas)
Autoridade q.b. (ex.: gerir orçamentos e quadros de pessoal)
Apoio administrativo (ex.: RH, formação, análise de mercado)
Funções complementares (ex.: processamento da ordem de
encomendas; serviços pós-venda, crédito, …) Tecnologias (ex.: gestão do tempo, controlo, produtividade,
conectividade interna e com o cliente)
Integração e organização das atividades logísticas e de Identificar as necessidades dos clientes e fornecer melhores
informação de montante a jusante da empresa soluções.
→ Se aumentarmos a FV:
Limitações → não tem em conta outros fatores, como a produtividade de cada trabalhador.
Limitações → cada cliente exige um número diferente de visitas e diferente duração de contacto; não temos disponível toda esta
informação detalhada.
De modo a ultrapassar a limitação do diferente número de visitas exigido por cada cliente podemos subdividir o cálculo. (exemplo)
Método incremental
A eficiência não está apenas nos resultados mas também nos custos.
A única parte em que não conseguimos ser totalmente eficientes é a parte humana.
Quanto mais satisfeita estiver a FV com o seu território maior será o seu desempenho.
Unidades geográficas:
País/Estado
Região/Distrito
Concelho/Freguesia
Número de contas
Número de PNC
No pressuposto…
Atractividade dos clientes e PNC (prestígio, dimensão da procura, portfólio, característica da UTD, …);
Pressão competitiva – número de concorrentes, QM, práticas comerciais (dimensão da FV, política de preços*, características da oferta);
Produtividade da FV.
Tendo em consideração aspetos relacionados com as características da FV (experiência, conhecimento da região e dos clientes,
desempenho,), é definido um perfil mais adequado para um determinado território → é selecionada/treinada a FV a afetar àquele território
de vendas.
Alinhamento e ajustamentos
Causas da revisão do número e dimensão dos territórios:
Necessidade de formação;
⬅
Informar a FV;
⚠ É necessária humildade.
Gestor de conta - organização da FV focalizada num cliente alvo dedicando-lhe um tratamento especial (extraordinário) → privilégio justificado.
UTD alargada;
Dispersão geográfica;
Aula 25/10 1
Condições da sua implementação
Vantagens/Ganhos
Relacionamento direto e próximo com os centros de decisão do cliente
Fluidez nos relacionamento bilaterais – o técnico fala com o técnico da empresa cliente e o administrativo com o administrativo;
Rendibilidade
Redução dos custos de transação - otimização dos recursos (operações melhor programadas: produção, transporte, centralização, etc.)
Cooperação em I&D;
Quota de Clientes:
Estimula a inovação, testa e difunde os novos produtos ajudando a sua introdução no mercado.
Desvantagens/Riscos
Menor número de clientes → mais dependência → vulnerabilidade no poder negocial no futuro;
Dedicação exagerada;
Funções e organização
A principal função do gestor de conta é fomentar uma harmoniosa e mutuamente benéfica relação.
Atividades/Tarefas Competências
Aula 25/10 2
Estratégias de desenvolvimento e gestão das relações
Fatores de sucesso
Compatibilidade de culturas; Monitorar o ambiente;
Consistência;
Aula 25/10 3
Aula 08/11
Prospeção de clientes
Qualificação dos potenciais novos clientes
Até que ponto vale a pena gastarmos a nossa energia com um PNC?
Qual é a rendibilidade potencial deste PNC?
Que equipa (nível de especialização e dimensão) afetar nas negociações com este PNC?
3. Características do negócio e da empresa (QM, faturação e evolução dos resultados financeiros, volume de compras especificas,
escalonamento, fornecedores, posicionamento, …);
Ajudar o cliente a chegar à conclusão que um problema para resolver e “nós” somos ou temos “a” solução.
A procura para um bem ou serviço dos nossos clientes está indexada na procura dos clientes deles (finais);
Definição das especificações técnicas, requisitos, tolerâncias, prazos, critérios de avaliação e prazos.
Termos do caderno de encargos: preços e custos detalhados, qualidade, serviços, eventual sub-contratação, reputação, etc.
Aula 08/11 1
3. Decisão de compra
Enfoque na poupança – custos totais controlado e menos no preço (o mais barato não é o mais eficiente);
e.procurement;
Recurso a Extranets:
4. Implementação e avaliação
zero defeitos, no momento e lugar definido, garantias honradas, reparações e substituições rápidas, informação e formação,
etc.;
gestão de conflitos;
Análise de valor
Medição dos custos totais: diretos e indiretos – (faturação, stocks, tempos, erros,…);
Análise do fornecedor: fidedigno (entrega, prazos,…), qualidade, preço, serviço, competência tecnológica, inovação, atitude,
disponibilidade, adaptação, aprendizagem, etc.
Fornecedor Preferido
Fornecedor Alargado
Fornecedor Partner
Conceitos
Dimensão comportamental
Diz respeito ao que a FV faz, isto é, as tarefas onde despende a sua energia/tempo enquanto trabalha: contacto com os clientes,
apresentações, de vendas, relatórios, etc.
Aula 08/11 2
“Performance”
Contributo desse comportamento na persecução dos objetivos comerciais e de marketing. Tem uma base normativa refletindo até que ponto
a FV atuou em conformidade com os objetivos ou não e qual foi o desvio: grau de adequabilidade.
Efetividade
Indicadores de referência que sintetizam os resultados para os quais essa FV supostamente participou.
Medidas do desempenho
As medidas subjetivas ajudam a interpretar e ponderar as medidas objetivas MAS existe alguma propensão para determinados erros
(enviesamentos): personalidade, “Halo Effect”, tendência para o centro ou para os extremos, enviesamento interpessoal, etc.
Medidas output: vendas (volume, em dinheiro, em quota); lucro (líquido, em percentagem, ROI);
Medidas input: custos das vendas relativos ao orçamento; despesas totais; número de chamadas por dia; etc.;
Medidas subjetivas: capacidade de comunicação; conhecimento do produto; gestão de tempo; atitude; cooperação; etc.
Relatórios executados em formulários predefinidos diretamente em PCs portáteis com ecrã tátil, Handhelds, etc., e preenchidos durante
e/ou logo após as reuniões com integração imediata online nos ficheiros do processador central – rapidez e rigor;
Todos dados relativos às contas dos clientes, despesas, queixas, ordens e sua execução, serviços prestados, número de contactos, etc.,
podem ser agregados e integrados automaticamente para uma análise regular;
Utilização de Intranets;
Regressões lineares;
3. Efeito dos colegas no impacto da auditoria (avaliação vertical vs. avaliação horizontal);
5. A auditoria deve potenciar a motivação da FV – o gestor deve ser um treinador (reforço da inteligência emocional);
6. Empowerment e orientação – adaptação ao contexto e realidade individual → devem perceber o significado e seu impacto mas também
como solucionar;
Estudo de caso
Aula 08/11 3
Aula 15/11 - Esquemas de compensação
remuneratórios
Modelo de Performance da FV
Um esquema é conceptual, enquanto que um modelo é quantificável → no esquema temos uma satisfação que alimenta o nível de
motivação.
Variáveis pessoais:
Algo que fomos se constrói pessoalmente – os estudos (algo que é passado).
Idade
Sexo
Aparência física – existe um código de vestuário que deve ser levado a sério, é acessório, mas tem implicação.
Etnia/nacionalidade
Inteligência (QI)
Escolaridade
Experiência profissional
Carreira
Variáveis organizacionais:
Motivações da empresa – expansão, opções que os líderes das organizações tomam, algo que foge o âmbito pessoal.
Variáveis ambientais:
Algo que nos é extrínseco e também à organização.
Estamos dependentes da conjuntura de variáveis organizacionais, pessoais e ambientais que influenciam o nosso desempenho.
Aptidão:
Dominância - estar sempre em cima do que é feito
Extrovertido/introvertido (é possível que se precise de pessoas mais introvertidas mas que gostem de estar com os outros)
Desportivismo
Virtude cívica
Consciencialização da tarefa – pessoas que querem concretizar bem a tarefa até ao fim
Altruísmo
Minuciosidade/Cumprimento
Imaginação
Perceção do papel/função:
Quem? Como e porquê?
Gestor da equipa Expectativas da função - será que o chefe espera que eu execute esta
atividade?
Diretores
Ambiguidade da função - será que sei e percebi o que o chefe quer que
Empresa
eu faça?
Clientes
Conflito da função - existem expectativas diferentes entre o chefe e
Colegas diretor?
Famílias ⬇
Rigor na definição da função
Nível de motivação:
Motivação = Esforço (arranque + qualidade + persistência) × Necessidades (status + controlo + respeito + ambição)
Expectância: Estimativa da probabilidade de ao efetuar esforço numa tarefa gerar um desempenho numa dada dimensão (avaliação
consistente com as expectativas dos diretores).
Rigor: Até que ponto se apercebe da relação entre o esforço e o resultado a alcançar.
Rigor: Refere-se à relação exata/correta entre as vários níveis/tipos de recompensa definidos pelos diretores para cada resultado
obtido.
Perceção do papel/função, aptidão (QI - aquilo que já nascemos), nível de competências e nível de motivação alimentam o
desempenho (performance).
Desempenho (performance):
Quanto mais fidedigno e mais claro é o meu papel as minhas funções
Satisfação:
A motivação intrínseca é mais espiritual, vem de dentro → nós atingimos o nosso objetivo → sinal de concretização
A motivação extrínseca vem daquilo acontece no próprio emprego (se são compreensivos, se me recompensam, etc.)
47% dos quadros que se despedem fazem-no por sentirem necessidades de maiores desafios/responsabilidades/promoção
(mesmo sem alteração remuneratória)
10% dos quadros que se despedem fazem-no por insatisfação quanto à remuneração
Compensação:
Síntese
Benefícios financeiros Qual a combinação mais apropriada entre a componente financeira e não financeira?
Concursos
Os esquemas de compensação acima são formas que devem ser bem desenhadas para forçar as pessoas a usar a energia no sítio certo
no momento certo. Todas as perguntas e conceitos são flexíveis porque variam de tempo para tempo e de pessoa para pessoa. Grande
parte dos acréscimos de resultados não implicam acréscimos de despesas, por vezes tem a ver só com a atenção a motivação que
damos às pessoas.
Tal implica:
Métricas da performance;
Volume de vendas
Produtos recém-lançados
Alguns princípios
Associar compensação a métricas orientadas para clientes (índice de satisfação do cliente – não conseguimos medir isto
constantemente no B2B mas podemos criar formas de o saber)
Definir o orçamento – margem de manobra – o problema está nos encargos que vão para o estado (baixam a margem de
manobra)
Concorrência
Salário
É ideal quando há garantia de rendimento independentemente das vicissitudes e é fácil de administrar e controlar.
MAS
Justiça relativa
Custos de supervisão
Notas:
Atividades não indexadas às vendas: analise de mercado, serviços ao cliente, promoção de vendas
Comissão
É ideal quando incrementa a produtividade das vendas, é fácil de administrar e calcular e cria um sentido de justiça – é
proporcional ao esforço/talento.
MAS
Direcionados para curto prazo – não investem na relação com o cliente, evitam perder tempo ( em formação, analise das vendas,
cooperação com a equipa e a organização)
Notas:
Os territórios são definidos de forma equitativa e algo homogéneo em função do seu potencial
Incita a competição
Bónus
Indexado nas Quotas de vendas, MB, novos clientes;
Caso ultrapasse determinados objetivos – ganha uma compensação extra (prémio) - temos de ver o volume (se é alcançável ou
não)
Ideal para situações de ciclo de vendas longo – quando chega ao final e ainda não esta concretizado
Incentivos adicionais
Tema motivador
Probabilidade de ganhar – base elegível de numero de prémios ( 15 para 60 escritórios ou 1 para 60)
Natureza do prémio
Benefícios financeiros:
Despesas pessoais pagas (limite ou não, gere orçamento atribuído ou não)
Viagens, produtos para consumo próprios, entretenimento, tecnologia, telefone, carro, etc.
Stock-options, etc.
Benefícios financeiros
→ Antigamente não eram tributáveis, agora são
Reconhecimento público
Poder/influência.
Existência de teto salarial - Existência do teto salarial pode ser mau/desmotivante ou bom para chegarmos la
Equipa multifuncional
Seleção natural
Dinâmica
Quando é que a venda é venda? - Quando tivermos a certeza que legalmente sabemos que o cliente não vai devolver.
Contextualização
Psicologia cognitiva: tem a ver com a forma como processamos os dados que vêm do exterior através dos nossos meios sensoriais.
Psicologia social: tem a ver com a influência que os outros têm na nossa vida, mesmo não estando nesse mesmo momento ao pé de
nós já fizeram algo anteriormente que nos influenciam.
Memória semântica - memória dos significados, compreensão e a todas as formas de conhecimento baseado em conceitos; não é
pessoal, sendo partilhada por todos os falantes de uma língua.
Memória episódica - memória de eventos autobiográficos (tempo, lugar, emoções associadas, como, quem, o que, quando, onde e as
fontes de conhecimento).
Memória processual - memória implícita (memória inconsciente) e de longo prazo. Esta memória auxilia na performance de
atividades quotidianas como andar pelas ruas, amarrar os atacadores e trancar a porta ao sair de casa sem que seja necessário ter
consciência enquanto realiza a atividade.
Necessidade de representação da realidade com rigor: o rigor pode ser muitas vezes o que os outros acham; por vezes
chegamos a um contexto em que simplesmente aceitamos o que os outros nos dizem e tomamos isso como realidade, convém
que todos vejamos a mesma realidade;
Necessidade de sentimento de controlo sobre o ambiente: necessidade de prever/antecipar a reação dos outros; quando damos
duas opções às pessoas elas acham que têm controlo mas na verdade nós é que demos as duas opções escolhidas por nós por isso
nós é que tivemos o controlo; é importante que o nosso cliente sinta que tem esse controlo.
“Feel good sensation” - se a auto-estima for comprometida pode ir tudo por água a baixo, se a auto-estima for afetada a perceção de
controlo sobre o ambiente pode ser afetada e a perceção de realidade também.
Fenómenos importantes:
“Primacy Effect”: as primeiras impressões são as que marcam e compromete subsequentes interpretações; há investigação
cientifica que comprova isto; como gestores comerciais temos que nos manter neutros. Devemos ter atenção, em relação a quem
é o nosso interlocutor, à aparência (é a coisa mais fácil de gerir e a primeira que é notada), à forma como falamos, etc.
“Perseverence effect”: mesmo depois de constatar que a crença inicial foi desacreditada pela evidência dos factos, as pessoas
persistem em defendê-las. Resistência em atualizar/alterar. Resistência à mudança. Como comerciais somos rejeitados se formos
resistentes.
“Self-fulfilling effect”: as pessoas são influenciadas pelas suas expectativas sobre aquilo que julgam ser as características dos
outros; esta crença não só afeta o seu comportamento em relação ao alvo mas também estimula a reação dessas pessoas
consistentemente em conformidade com as nossas expectativas; A forma como se fala muda a forma como o que nós dizemos é
interpretado.
Num discurso que se fosse escrito não teria problema nenhum, quando é falado devido às nossas reações faciais, tom de voz,
etc. o discurso é interpretado de forma agressiva; o nosso interlocutor responde-nos tendo em conta o que interpretou do
nosso discurso, se formos agressivos o interlocutor vai responder de forma agressiva. Para nós a pessoa do outro lado foi
agressiva mas fomos nós que provocamos essa reação. Para contrariar este efeito temos que fazer exatamente o oposto do
que as pessoas estavam à espera.
Colocar questões (por vezes temos que nos fazer de parvos para tirar a informação verdadeira do cliente identificando
contradições de forma subtil);
Fornecer informações sobre o produto, comparar sem comparar e sustentar as afirmações com evidências/provas;
1. Abertura/introdução: induzir uma resposta favorável inicial; deixar as pessoas controlarem a conversa sem dar muita opinião
para não haver um pré-determinismo; o tempo é escasso, há custos de oportunidade, sendo isto válido também para o cliente (se
a pessoa quiser divagar na conversa temos que estar abertos a isso, apesar do nosso tempo ser precioso); tudo comunica
aparência; as primeiras impressões tem um peso esmagador, devemos ir diretos ao assunto mas ser agradáveis, ser específicos na
abordagem.
2. Identificação do problema/necessidades: ouvimos e identificamos o problema (ou vários) pois somos expert no assunto;
geralmente a nossa oferta é alargada, deve haver flexibilidade; perceber e ajudar o cliente a definir o que precisa e em que
circunstâncias, fazer questões abertas, saber que tipologia de questões a usar na venda e sintetizar os aspetos principais e solicitar
concordância; devemos ser criativos pois os nossos concorrentes também sabem isto, cabe-nos a nós fazer ao cliente uma síntese
do que temos em comum e porque é que devíamos ser escolhidos fazendo-o, ao longo do discurso, concordar connosco.
Elimina os fatores inibidores da compra levando o cliente a definir o seu eventual interesse mais rapidamente
As demonstrações têm como objetivos deixar o cliente convencido e passar diretamente para a fase de “fechar negócio” ou
negociação. Para que aconteça é necessário:
Simplificar os procedimentos
4. Resolver as objeções (dúvidas, confusão, discordância): é bom sinal que existam pois revela interesse/vontade em ficar
esclarecido; ficamos a saber o que é importante para o cliente e como ele considera outras alternativas concorrentes; o pior é o
silêncio (por medo de mostrar a insegurança, ignorância; nunca contrariar, hostilizar, ridicularizar os comentários do potencial
cliente, as pessoas não gostam que lhes digam que estão erradas; preparar o conteúdo de respostas convincentes; desenvolver
técnicas de abordagem que conduza à aceitação sem criar desconforto no cliente; desenvolver técnicas de abordagem que
conduza à aceitação sem criar desconforto no cliente.
Concordar e contrapor
Antecipar as objeções
Simplesmente negar
5. Negociação: começar alto mas de forma realista (não funciona em todas as culturas). Concessões q.b., devemos dar aquilo que
nos custa menos mas que tem um “face value” superior, devemos evitar descontos pois a partir do momento em que o preço
muda muda sempre (devemos optar por exemplo por você compra x unidades e nós oferecemos y unidades); devemos trabalhar
as competências negociais e não esquecer que os compradores também dominam essas técnicas.
6. Fechar o negócio: captar os sinais de interesse; há pânico de ouvir “não” mas devemos saber quando parar de persistir; nunca
expressar a emoção (a euforia fica para depois; devemos resumir e perguntar, simplesmente perguntar, pode haver uma
concessão final para estimular, pode haver objeção invertida (se alguém está a resistir e nós conseguimos encontrar uma solução
nós dizemos ok eu faço isto mas temos que fazer já o contrato); concordância em continuar; podem ser feitas escolhas de
detalhes/alternativas.
Clientes difíceis → Há clientes que são difíceis mas que valem a pena. É necessário trabalho em
equipa para repartir funções; gerir conflitos; ter paciência; ter cuidado com as tipologias (liderança e
negociação).
Influência de Grupo
Princípios da persuasão
1. Reciprocidade - estamos dispostos a conceder um pedido a uma pessoa quando ela já nos concedeu algo
previamente.
5€ antes vs. 50€ depois → ao recebermos 5€ antes de participar num estudo (p.ex.) sentimos um certo
nível de “gratidão” e obrigação e, por isso, estamos mais propensos a ajudar → não fizemos nada mas
recebemos na mesma.
Pagar uma bebida → quando nos oferecem algo do nada, sem termos pedido, há maior probabilidade de
aceitarmos.
Técnica “door-in-the-face” → quando fazemos um pedido avultado e nos é negado, a probabilidade de nos
ser negado um pedido mais pequeno é menor (o primeiro “não” pode ajudar um futuro “sim”)
2. Validação Social - a melhor forma de compreendermos se um comportamento é/está correto é descobrir o que
os outros compreendem como correto.
1 olha para o céu vs. 4 olham para o céu → quando alguém cria uma fila (p. ex.) e as pessoas seguintes
vão simplesmente para a fila sem questionar para que é que aquilo serve.
Norma descritiva - aquilo que descrevemos; “este lugar está limpo/sujo” ⇒ mesmo sendo lugares iguais,
há tendência a que outras pessoas tenham mais cuidado para não sujar o lugar que está limpo enquanto que
não terão cuidado em não sujar aquele que já está sujo.
Norma injuntiva - aquilo que vemos; no exemplo anterior, se virmos alguém a sujar ainda mais o lugar
sujo, teremos tendência a seguir as suas ações, isto é, não teremos problema em fazer o mesmo; por outro
lado, se nada virmos a acontecer, teremos tendência a não querer sujar mais o que já está sujo.
Técnica da lista de outros iguais → quando vemos que alguém famoso/uma figura de autoridade
conhecida participou em determinada atividade/comprou determinado produto/esteve em determinado sítio,
temos tendência a fazer igual.
3. Consistência/Compromisso - depois de nos comprometermos com uma determinada posição, estamos mais
predispostos a ceder a solicitações consistentes com essa posição.
Técnica das 4 paredes → a pessoa concorda com um primeiro argumento, com um segundo e um terceiro
⇒ a probabilidade de concordar com um quarto argumento e ficar entre as “quatro paredes” é superior.
Técnica “foot-in-the-door” → não deixar fechar a “porta” - conseguir um pretexto para conseguir qualquer
tipo de contacto.
Afinidade/semelhança → encontrar semelhanças com o cliente que o façam criar empatia connosco.
Cooperação
5. Escassez - as oportunidades parecem muito mais atrativas e valorizadas quando são menos aceitáveis.
Avaliação assimétrica → os aumentos de preço devem ser feitos gradualmente quase de forma a não serem
percetíveis e de maneira justificada; já as diminuições de preço devem ser feitas de forma “exagerada” e
que faça notar uma elevada diferença.
Táticas de escassez artificial → “penso que vendemos o último”, oferta limitada, deadline, lista de espera.
6. Autoridade - deixamo-nos influenciar mais facilmente por alguém com autoridade ou legitimidade.
Autoridade = poder
Prémio/Penalização
Jogar com o elemento simbólico → o uso de uniforme, roupa mais formal/informal; temos tendência a
seguir/imitar as ações de alguém que tenha uma aparência mais autoritária/séria/formal.