O Ensino de Ciências e A Educação Inclusiva Nos Anos Iniciais: Práticas Pedagógicas A Partir Do Planejamento Cooperativo
O Ensino de Ciências e A Educação Inclusiva Nos Anos Iniciais: Práticas Pedagógicas A Partir Do Planejamento Cooperativo
O Ensino de Ciências e A Educação Inclusiva Nos Anos Iniciais: Práticas Pedagógicas A Partir Do Planejamento Cooperativo
Rio Grande
2014
1
Rio Grande
2014
C837e Costa, Juliana Hartleben da.
O ensino de Ciências e a Educação Inclusiva nos anos iniciais:
práticas pedagógicas a partir do planejamento cooperativo / Juliana
Hartleben da Costa. – 2015.
110 f.
CDU 376:373.3
Catalogação na Fonte: Bibliotecário Me. João Paulo Borges da Silveira CRB 10/2130
2
Banca Examinadora:
Rio Grande
2014
3
DEDICATÓRIA
AGRADECIMENTOS
À Deus, por me fazer forte nos momentos de fraqueza, iluminando os
meus caminhos e me fortalecendo com força e fé para superar todos os
obstáculos.
Ao meu Amor Guilherme, parceiro e amigo para todos os momentos, sou
muito grata a ele pela ajuda e confiança em todas as etapas da nossa vida. E
que apesar de todas as turbulências deste ano que passou, estamos juntos
para o que der e vier, TE AMO!
Aos meus pais Lourdes e Edegar, aproveito para pedir desculpas pelos
momentos em que não pude estar mais presente e agradeço o apoio, os
ensinamentos e oportunidades que me proporcionaram até hoje, tenho muito
orgulho de ser filha de vocês, obrigada por tudo!
Aos meus queridos e amados avós e avôs que aqui não se encontram
mais, porém me guiam e são meus protetores.
À uma amiga muito querida que também não se encontra mais entre
nós, que brevemente passou em nossas vidas, mas que deixou muitos
aprendizados e um carinho muito especial.
Ao meu orientador, Profº. Dr. João Alberto, pelos ensinamentos e
carinho dedicados a mim e ao meu projeto, no qual abraçou desde o início, o
desafio de trabalhar com a inclusão, de forma muito competente. Agradeço por
tudo!
As professoras participantes da banca de qualificação Profª. Drª. Soraia
Napoleão Freitas e Profª. Drª.Fernanda Antoniolo Hammes de Carvalho por
terem aceito em compor a banca e agregar as suas considerações valiosas ao
trabalho.
À Profª. Drª. Rita de Cássia Morrem Cossio Rodriguez que em 2009 me
apresentou a Educação Inclusiva, e desde então compartilhamos os anseios de
uma educação de qualidade para todos.
Agradeço à todos os colegas do Núcleo de Estudos em Epistemologia e
Educação em Ciências (NUEPEC/FURG) pelas trocas de conhecimentos e
pela acolhida. Em especial, agradeço ao colega Fabricio Ayres pela dedicação
e parceria neste trabalho, sempre solícito e com os seus “pensando bem, Jú”,
nos colocando em conversas bem produtivas.
6
RESUMO
ABSTRACT
Today the educational situation faces significant debates about the inclusion of
students with special educational needs. The present study aims to investigate
how the Cooperative Planning activities with teachers in the childhood
contribute to provide pedagogical practices in teaching science inherent in the
inclusion of students with Special Educational Needs process. The
methodological perspective was qualitative nature and made from an action-
investigation in the field of inclusive education and the childhood of Sciences
held in consortium mode. Participants were six teachers of childhood working in
four municipal schools of Rio Grande, RS, Brazil. It was legitimized through four
data collection methods: mapping (focus group and observation), Collaborative
Planning, observation of teaching practice and reflection of teachers. Later the
data were analyzed by the technique of content analysis of two categories
emerged with the first, Fundamentals and Concepts of Teachers on the
inclusion of students with special educational needs in science education and
the second The Pedagogical Practices of Teachers in Science Education :
Instructional Resources, Strategies and Assessment. From Cooperative
Planning activities we can see that teachers maded and legitimized their
teaching practices in science teaching in classes with students with special
educational needs through new teaching strategies and teaching resources
involving all students in effective learning.
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELAS
LISTA DE QUADROS
SUMÁRIO
APRESENTANDO A PESQUISA
1
Entendemos que aluno com necessidades educacionais especiais caracterizam-se pela
especificidade da dificuldade em aprender, possui limitações singulares ou não, que
demandam um processo diferenciado de desenvolvimento na ação educativa.
14
1. APRESENTAÇÃO DO ESTUDO
1.1 Justificativa
com essa formação. O motivo para isto é o fato de que atende a várias
modalidades de ensino, contribuindo para a ineficiência da formação em
atender as finalidades do ensino nas disciplinas específicas dos anos iniciais
de escolarização (ARAÚJO, 2006; FURLAN, 2008; LIBÂNEO, 2010). Nessa
direção, Nóvoa (1991) afirma que as análises sobre a formação continuada
inserem-se no campo dos debates sobre as Políticas Educativas e a profissão
docente, pois adquire princípio relevante, no sentido de proporcionar o tempo
necessário para elaborações que refazem as identidades.
Assim, entende-se que a formação continuada precisa contribuir no
sentido de criar e possibilitar condições necessárias para uma prática
educacional baseada na pedagogia que considera as diferenças. O professor
pode trabalhar com as singularidades e a diversidade de todos os alunos e não
com um modelo de pensamento comum a todos eles. Conforme o autor abaixo:
que, entre outros pontos, propõe que “as crianças e jovens com
necessidades educativas especiais devem ter acesso às escolas
regulares, que a elas devem se adequar”, pois a escola é o ambiente
capaz de combater as atitudes discriminatórias e de consolidar uma
sociedade inclusiva com a educação para todos.
3
*Porcentagem comparativa entre o número de matrículas da Educação Especial nos anos
iniciais do Ensino Fundamental em relação ao número de matrículas da Educação Especial em
todas as modalidades de ensino no Brasil. **Porcentagem comparativa entre o número de
matrículas da Educação Especial nos anos iniciais do Ensino Fundamental em relação ao
número de matrículas da Educação Especial em todas modalidades de ensino no Rio Grande
do Sul. ***Porcentagem comparativa entre o número de matrículas da Educação Especial nos
anos iniciais do Ensino Fundamental em relação ao número de matrículas da Educação
Especial em todas modalidades de ensino na cidade de Rio Grande.
24
4
Inclusão: direito de todos os cidadãos de frequentarem todos os espaços escolares com
igualdade, sendo respeitadas suas singularidades, com possibilidades de aprendizagem. É um
movimento regido por leis internacionais que difere do processo de integração, pois não é o
sujeito que se adapta ao ambiente e sim o meio modifica-se para atender o indivíduo incluído.
5
Integração: é um movimento de inserção de sujeitos com NEE em um mesmo ambiente com
outros alunos que não possuam deficiências, transtorno global do desenvolvimento e/ou altas
habilidades e superdotação, sendo que este precisa se adequar ao meio.
25
1.4 Hipóteses
6
Foram pesquisados os termos: Educação especial and Necessidades educativas especiais
(foram encontrados dois trabalhos); Educação inclusiva and necessidades educativas especiais
(um trabalho); e Formação de professores and Educação especial (dois trabalhos).
30
CATEGORIAS
Trabalhos Formação
N.º total de relevantes à de Dificuldade de Prática
trabalhos temática Professores Inclusão aprendizagem Pedagógica
Scielo - 6 4 1 1
ANPEd 91 11 5 3 3
RBPEC 255 6 2 4
RBEE 173 3 2 1
Fonte: Elaborado pela autor.
31
transitória, não como uma deficiência que seja atendida pelo Atendimento
Educacional Especializado (AEE). Apenas com um trabalho pedagógico ou
psicopedagógico no contexto da legislação brasileira poderá deixar lacunas,
sendo uma das NEE que verificamos um grande aumento no ambiente escolar.
Para tanto, é necessário verificar qual seria realmente o problema que levou à
dificuldade de aprender, se é devido a um problema orgânico, psicológico ou
social do sujeito ou se seria algum fator além do aluno, na forma como o ensino
está acontecendo.
(d) Por fim, a prática pedagógica foi a categoria que mais se
aproximou do tema desta pesquisa, já que alguns dos trabalhos evidenciaram a
temática ensino de Ciências na perspectiva da inclusão, trataram de práticas
pedagógicas envolvendo o ensino de Biologia, Física e Química com diferentes
NEE especialmente direcionados à deficiência auditiva e visual.
Em um dos trabalhos, buscou-se entender e discutir como a escola
inclusiva tem percebido e vivenciado as possibilidades de aplicação da
Tecnologia Assistiva em suas práticas e processos, através das relações entre
os paradigmas educacionais vigentes nas escolas. Os dados mostraram
possibilidades concretas com a utilização de projetos que utilizem tecnologias
assistivas, pois foram favorecedores de práticas educacionais escolares mais
inclusivas.
Outro trabalho, intitulado “Material didático para ensino de Biologia:
possibilidades de inclusão”, teve como objetivo elaborar materiais para o
ensino de Biologia, com características que respeitam as necessidades de
alunos com deficiência visual. A avaliação do material foi realizada pelos
professores do ensino superior da área de Biologia, professores universitários
de educação especial/inclusiva, professores de educação especial na área de
deficiência visual, alunos e professores com deficiência visual e alunos sem
qualquer NEE. Os modelos foram considerados adaptados à avaliação de
todos os participantes, podendo-se verificar que os estes apresentaram
características que podem auxiliar na disciplina de Biologia e,
consequentemente, na inclusão de alunos com deficiência visual.
Este trabalho se aproximou do problema geral que nos motiva a realizar
esta pesquisa, que é proporcionar práticas pedagógicas do ensino de Ciências
34
Art. 58. Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei,
a modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente na
rede regular de ensino, para educandos portadores de necessidades
especiais.
§1º Haverá, quando necessário, serviços de apoio especializado, na
escola regular, para atender as peculiaridades da clientela de
educação especial.
§2º O atendimento educacional será feito em classes, escolas ou
serviços especializados, sempre que, em função das condições
específicas dos alunos, não for possível a sua integração nas classes
comuns do ensino regular.
36
7
Igualdade refere-se a fornecer as mesmas oportunidades, isto é, tratar os diferentes de modo
igual.
8
Equidade, por sua vez, refere-se a tratar diferentemente os diferentes, de modo que todos
possam alcançar os objetivos estabelecidos.
41
3. DESENVOLVIMENTO METODOLÓGICO
3.1 Delineamento
9
Escola Municipal Helena Smal, Escola Municipal Viriato Correa, Escola Municipal Prof. Zelly
Pereira Esmeraldo e Escola Municipal Mate Amargo.
10
Estas Escolas foram as instituições de ensino público da cidade de Rio Grande com o maior e
menor desempenho no IDEB (é um indicador de qualidade educacional que combina
informações de desempenho em exames padronizados – Prova Brasil ou Saeb – obtido pelos
estudantes ao final das etapas de ensino – 4.ª e 8.ª séries do Ensino Fundamental e 3.ª série
do Ensino Médio – com informações sobre rendimento escolar (aprovação). Essas instituições
foram escolhidas a fim de se investigar as dinâmicas que acontecem em se tratando de
44
Atividade de Observação
Mapeamento Planejamento das novas
(1ª Etapa) Cooperativo práticas
(2ª Etapa) pedagógicas
(3ª Etapa)
Gravação Diário de
Áudio e campo Diário de Campo
Vídeo
11
Conjunto de documentos de origem escrita e oral oriundos da pesquisa que foram
submetidos à análise.
51
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
12
Os professores participantes da pesquisa foram identificados com a letra P acompanhado
por números (Exemplo: P1).
Escola Municipal Helena Smal, Escola Municipal Viriato Correa, Escola Municipal Prof. Zelly
13
pesquisa foram: Cadeia alimentar, Órgãos dos sentidos, Tratamento de água, Botânica (plantas
medicinais).
55
sistema regular de ensino tem sido tema de uma série de debates promovidos
pelos profissionais e pesquisadores envolvidos com a educação, familiares e a
sociedade em geral.
A proposta da inclusão nas escolas regulares mesmo que se tratando de
uma política que está instituída há alguns anos ainda possui grandes
obstáculos e necessita de alguns esforços para sua efetivação.
Vejamos algumas considerações dos professores, quando indagados no
grupo focal sobre o que é para eles um aluno incluído e a inclusão de alunos
com NEE:
Eu acho que só saber que eles têm que estar na escola não garante
a inclusão, para haver inclusão tem que ter aprendizagem, se ele
estiver ali e não consegue ele acaba sendo excluído (P6).
Tem horas que a gente não sabe se está fazendo certo ou não, ou se
está só tapeando o sistema. Na APAE, que eu trabalhava quando a
gente tinha um problema específico, tinha um médico que atendia,
tinha fonoaudióloga, fisioterapeuta, qualquer outro recurso que
tivesse necessidade estava ali e na escola a gente não tem (P3).
É muito fácil tu chegar, como eles mandam pra gente incluir a criança
lá na tua turma, e “ti vira”, é muito fácil isso. Dentro da escola é difícil
encontrar alguém que “pegue junto” contigo (P4).
Eu tenho um aluno que a mãe não aceita que ele tem um problema,
ele copia qualquer coisa, ele lê qualquer coisa, mas ele não entende
uma palavra, ele não entende nada do que ele lê. A mãe não admite
que ele tenha alguma coisa (P6).
Sem falar dos pais que não aceitavam, no caso do meu deficiente
auditivo, os pais querem que o filho esteja na escola, porém não
aceitam que ele seja tratado diferente, não aceitam que ele é
deficiente (P4).
Assim, a fala dos professores nos indica que os familiares não aceitam
que o filho apresente alguma necessidade especial e criam barreiras para um
atendimento mais específico. De acordo com Correia (2013),
Eu acho assim é que nada substitui a tua prática, não adianta nada
essa minha pesquisa, esse meu estudo todo por que aí vê que na
prática vai depender do aluno que a gente vai encontrar, a forma que
tu vai trabalhar a gente vai aprendendo diariamente, vai aprendendo
com eles. (P6).
E ainda complementa:
Para mim era uma tristeza sabe? Eu dava coisa pronta e os alunos
não chegavam a conclusão nenhuma por que eu já dava tudo
bonitinho na folhinha. Agora está sendo uma maravilha! Por que tudo
é experimento, tudo eles experimentam, agora eles têm que observar
e colocar o que acontece (P4).
Tive que fazer atividades práticas cuidando sempre que meus alunos
participassem de tudo sem deixar uma criança de fora (P4).
limitação do aluno.
Uso de imagens Possibilita incluir estudantes com dificuldades
com textos escritos e permite uma aproximação
mais visual com a realidade a ser trabalhada.
Desenhar O desenho facilita que o aluno expresse o que
está aprendendo e facilita a sua interação em
sala de aula. É uma ferramenta flexibilizadora que
permite que o aluno que ainda não consiga
escrever represente, por exemplo, o que
aprendeu no momento da avaliação.
Fonte: elaborado pelo autor
perante o processo de inclusão. Relatar sobre o seu fazer na sala de aula levou
a uma reflexão que os motiva a pensar sobre outros fatores e práticas que
possam ajudá-lo no dia a dia da escola.
Pensando em processo de ensino as práticas pedagógicas culminam em
um aprendizado que é filtrado por uma avaliação. Nesse propósito, vejamos o
que os professores comentaram a respeito da avaliação:
CONTEÚDOS CONTEÚDOS
A B
CONHECIMENTO CONHECIMENTO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Finalizar uma pesquisa não significa dar por terminado o trabalho, bem
como não se dará por concluído já que as considerações apresentadas a
seguir possibilitarão uma investigação sobre as práticas pedagógicas dos
professores no ensino de Ciências nos anos iniciais pensadas a partir do
coletivo e da diversidade. Assim, buscamos elucidar algumas questões que nos
ajudaram a pensar o caminho da pesquisa e evidenciaram algumas indagações
sobre o processo de inclusão.
Pensando em uma reflexão mais intensa sobre o tema, foi realizado
como um dos métodos de coleta de dados o Planejamento Cooperativo, que
constitui de uma reunião coletiva no qual os professores eram provocados a
pensar sobre a temática da inclusão de alunos com NEE e as suas ideias
foram expostas para o grupo. Assim, uma das nossas questões era analisar
como as atividades pensadas a partir do Planejamento Cooperativo poderiam
contribuir com o processo de inclusão de alunos com NEE.
Uma das hipóteses para esta questão é que pensar em práticas
pedagógicas no coletivo facilitariam o reconhecimento do processo de inclusão,
possibilitando a construção de práticas do ensino de Ciências em turmas
inclusivas e a utilização de estratégias e recursos metodológicos apropriados a
76
REFERÊNCIAS
_________. Educação Inclusiva: com os pingos nos is. Porto Alegre: 2 ed.
Mediação, 2004.
_________. Educação Inclusiva: com os pingos nos is. Porto Alegre: 3 ed.
Mediação, 2005.
________. Inclusão escolar: O que é? Por quê? Como fazer? 1ed. São Paulo:
Moderna, 2003.
________. Inclusão escolar: o que é? Por quê? Como fazer? 2 ed. São Paulo:
Moderna, 2006. 64 p.
APÊNDICES
Apresentação da Pesquisa:
Dados de identificação:
1. Nome:______________________________________________________
2.Idade:_______________________________________________________
3. Formação Acadêmica:__________________________________________
4. Quantos anos atua na docência:_________________________________
5. Série(s) que atua:_____________________________________________
88
_____________________________________
Assinatura do(a) participante
_____________________________________
Nome da Escola:_________________________________________________
1. Indicadores Escolares
Anos Iniciais
Anos finais
Ensino Médio
EJA
- Como você trabalha com turmas inclusivas? Ou se não trabalha como pensa
que poderá trabalhar?
- Como você pensa um planejamento de aula para uma turma que tenha
alunos incluídos?
Objetivos:
INTRODUÇÃO
DESENVOLVIMENTO
FECHAMENTO
Conteúdos
• Plantas, suas partes e funções.
• Plantas medicinais, cuidados e benefícios.
Objetivos
• Conhecer as partes das plantas e suas funções. Acrescentar
informações sobre os cuidados e benefícios do uso de plantas
medicinais.
Desenvolvimento
1º momento: para introduzir o assunto será feito alguns
questionamentos sobre o conhecimento que eles tem sobre plantas,
registrando no quadro os seus relatos.
• Quais as plantas que vocês conhecem?
• Que tipos de plantas cultivam em casa?
• De que forma as plantas fazem parte do seu dia a dia?
A partir desses relatos será solicitado que levem para a aula “mudas” de
plantas para montarmos uma horta.
Objetivos:
Identificar os cinco sentidos;
Estimular as sensações;
Desenvolver o auto – conhecimento;
Reconhecer e identificar diferentes sons, cheiros, sabores, texturas e
imagens.
2ª Atividade - Audição
Sentados em círculo, em silêncio, os alunos, irão ouvir sons variados (
chuva, vento, pássaros, carro, moto, buzina, choro, palmas, risos, etc...) e a
cada som tocado, terá que ir identificando o que estão ouvindo.
Outra opção
Uma dupla de alunos. Um de olhos fechados, apenas ouvindo. O outro
fará uma sequência de sons, e o ouvinte, terá que repeti-la.
3ª Atividade - Gustação e Olfato
Ainda em círculo, os alunos receberão uma ficha com desenho de um
nariz e uma boca, onde terão que fazer alguns registros durante a atividade.
Todos com os olhos vendados, terão que identificar alguns cheiros,
depois registrar na folha o que eram.
Depois, o mesmo acontecerá com alguns alimentos, para que sintam os
sabores, e também terão que registrar.
VÍDEO
Após aplicar todas as atividades, será passado um vídeo, explorando a
temática dos 5 sentidos.
O corpo fala – A turma da Mônica - http://youtube/blG2tmsqM3w
PRODUÇÃO TEXTUAL
Na sequência, a turma será dividida em grupos de três. Cada grupo
receberá uma folha com um sentido e terá que, a partira, de todas atividades
anteriores, construir um texto sobre a importância que tem aquele determinado
sentido
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2º dia de planejamento:
1ª atividade - retomada do assunto, através do vídeo da Turma da
Mônica: O corpo fala.
Após, assistirmos o vídeo, faremos uma conversa informal, sobre as
formas que o corpo tem, para “falar”.
103
• Figura fundo
PELA VISÃO PODEMOS ENXERGAR AS COISAS. PARA ISSO, PRECISAMOS TER OLHOS SAUDÁVEIS.
A BOCA ESTÁ RELACIONADA AO PALADAR, RESPONSÁVEL POR NOS FAZER SENTIR O GOSTO DAS COISAS.
ALÉM DA LÍNGUA, O OLFATO TAMBÉM NOS AUXILIA NA IDENTIFICAÇÃO DOS SABORES. POR ISSO QUE
QUANDO ESTAMOS GRIPADOS, QUASE NÃO SENTIMOS OS SABORES.
105
3º dia de planejamento:
1ª atividade: Leitura do livro Ver de Ruth Rocha.
A partira da leitura do livro, serão realizadas algumas atividades.
Cabra cega – somente um aluno de olhos vendados, tenta
encontrar outro colega através dos sons emitidos.
106
Objetivos
• Conhecer os órgãos dos sentidos;
• Localizar os órgãos dos sentidos;
• Conhecer a função de cada órgão do sentido do ser humano.
Metodologia
- Conversa inicial sobre os órgãos dos sentidos (se eles sabem quais
são os órgãos dos sentidos? Onde se localizam e para que servem?
- Através de atividades práticas os alunos identificaram qual órgão dos
sentidos que ele está usando.
- Fazer cinco grupos e dar uma folha cartolina tipo ofício, onde o grupo
irá desenhar o órgão do sentido que foi sorteado, colocando a sua função e
apresentar para o grande grupo para após deixar exposto em sala de aula.
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Objetivo
- Conhecer o modo de produção da água potável, desenvolver a
capacidade da experimentação em grupo.
Metodologia
1º Momento:
Conversa com a turma sobre a aula anterior (história das águas dos rios)
retomando o motivo pelo qual não podemos beber a água direto dos rios e
lagos.
2º Momento:
Apresentação de vídeos explicativos sobre o tratamento da água.
3º Momento:
Desenhos descrevendo as etapas de tratamento que a água recebe até
chegar a torneira das nossas casas.
4º Momento:
Apresentação dos desenhos para a turma.
5º Momento:
Experiência de filtração da água.
Filtração da água
Materiais:
-algodão;
-areia;
-cascalho grosso;
110
-cascalho fino;
-garrafa plástica cortada ao meio;
-água suja (barrenta).
6º Momento:
Relatório coletivo do experimento.