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Trator de Esteira

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Unidades de Mato Grosso

Realizar Atividade com Trator de Esteira

Diretoria Emitente:
Responsável Técnico:
Público Alvo: Operadores de trator de esteiras, Técnicos e Supervisores
Necessidade de Treinamento: ( x ) Sim ( ) Não

Resultados Esperados:

 Realizar Atividade com Trator de Esteira, com segurança e eficácia.


 Capacitar de maneira clara e objetiva os Operadores, Técnicos e Supervisores.
 Realizar as atividades de forma padrão em todas as unidades da J. Demito – Mato Grosso.
 Implantar idéias e boas práticas para evolução dos processos, melhoria contínua.

1. CAMPO DE APLICAÇÃO

Este procedimento se aplica à Gerência de Operação de Mina e Infraestrutura do grupo J. Demito - MT.

2. CARGA HORÁRIA DE TREINAMENTO

Treinamento teórico: 04 horas.

3. REFERÊNCIAS:

Plano de Trânsito de Mina do grupo J. Demito - MT

4. DEFINIÇÕES

Abaulamento: Inclinação transversal de acesso utilizada para facilitar a drenagem das vias de acessos.
Acesso: Local por onde circulam veículos e/ou equipamentos, devidamente sinalizada, com largura
padrão para atender a frota a que se destina.
APR: Análise Preliminar de Riscos.
ART: Análise de risco da tarefa.
Berma: Superfície horizontal de um banco compreendida entre a crista e o pé do banco.
Borrachudo: piso com material de consistência de borracha.
Crista de talude: É o ponto superior de uma bancada.
Crista do depósito: Borda do piso do depósito.
Inspeção 720º: Observar em todas as direções (olhar para frente, para baixo, para os lados, para cima e
para trás), mantendo estado de alerta.
Pilha: Regiões destinadas à disposição de minério e/ou estéril.
Ponto cego: Pontos não visíveis pelo operador em relação à área externa do equipamento.
Área de manobra: Local restrito destinado à manobra dos equipamentos móveis e semimóveis.
Praça: Local de trabalho ou manobra de um equipamento.
Pré-manobra: É a fase que antecede a manobra de carga ou descarga, em que o equipamento
posiciona a frente do equipamento que está sendo carregado ou descarregado. OBS: É proibido a Pré-
manobra.
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Rampa: Acesso em aclive ou declive.


ROM: Do inglês “Run of Mine”, é o minério proveniente da lavra.
Superelevação: Inclinação transversal de acesso utilizada para facilitar o deslocamento dos
equipamentos em curva.
Talude: Superfície inclinada da frente de um maciço rochoso.

5. PRÉ-REQUISITOS

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EPI’S OBRIGATÓRIOS
01 FORA DA CABINE

EPI’S OBRIGATÓRIOS
02 DENTRO DA CABINE

É de extrema importançia que os EPI’s : Óculos Transparente / Perneira e


Capacete estejam trajado.
Ser treinado e habilitado na operação do equipamento.
Portar Crachá de Autorização para Atividades Críticas dentro do prazo de
validade.
FERRAMENTAS DE Portar CNH dentro do prazo de validade.
03 SAÚDE E Ser treinado em Transito de mina pelo grupo J. Demito (teórico).
SEGURANÇA Estar com o exame periódico dentro do prazo de validade.
Participar da elaboração da ART: Atividade com Escavadeira Hidráulica.
Utilizar caso necessário o Direito de Recusa para a atividade.
Preencher Check List - Escavadeira Hidraulica e a APR (Análise Preliminar de
EFETUAR INSPEÇÃO
04 Risco)
NO EQUIPAMENTO

05 TRÂNSITO EM MINA Cumprimento dos procedimentos de Tráfego de Mina da Império Caltins.


OUTRAS Não usar relógio, aliança, colares, pulseiras ou qualquer tipo de adorno ou
06 INSTRUÇÕES material que possa servir como ponto de agarramento.
Em caso de quebra do equipamento na mina, deverá ser feito bloqueio físico
afim de evitar colisões com outros veículos.
07 EFETUAR BLOQUEIO Na execução de trabalhos que projetem material/bloco de uma bancada superior
para uma bancada inferior, deverá ser feito bloqueio físico com leira de, no
mínimo de, 1metro de altura ou isolar a bancada inferior.
Em condições adversas de clima (Chuva, neblina e poeira) o operador deverá
avaliar a situação, juntamente com o seu supervisor para optar pela realização ou
08 CONDIÇÕES ADVERSAS não da atividade.
DE CLIMA
Em caso de alerta vermelho o operador não deve sair do equipamento.

Não locomover e ou operar o equipamento quando este alarmar nivel 3 de seus


CONDIÇÃO ADVERSA sensores. Operador sem condições físicas, psicológicas ou que esteja fazendo
09 DE OPERAÇÃO. uso de medicamentos que alterem seu estado físico e mental, deve comunicar
imediatamente seu responsável.
Proibido acessar e trafegar a menos de 30 metros de áreas carregadas com
ÁREA CARREGADA
10 COM EXPLOSIVOS explosivos, respeitar bloqueios, leras, placas de advertência. A noite deverá ficar
atento a sinalizações luminosas.
NOTA: O uso dos EPI’s é obrigatório em áreas operacionais e deverão ser utilizados durante toda a permanência nas áreas de risco.
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6. DESCRIÇÃO SEQUENCIAL DOS PASSOS DA TAREFA

1° PASSO: RECEBER SOLICITAÇÃO DE SERVIÇO.

O executante deve saber:


1. Local de destino;
2. Equipamento;
3. Autorização de Trabalho do supervisor;
4. Informações adicionais e cuidados para a operação.
NOTA 1: Quando o local de destino não for conhecido, solicitar orientação
e/ou acompanhamento do supervisor.
NOTA 2: Quando o equipamento não estiver disponível ou apresentar
alguma avaria, comunicar imediata e diretamente o supervidor.

2ª PASSO: RECEBER, INSPECIONAR E ACESSAR O EQUIPAMENTO.

 Ao desembarcar do veículo de apoio realizar a Inspeção 720º, mantendo estado de alerta, avaliando
situação de risco e preenchendo a APR. Em caso de detecção de risco com potencial para acidente,
comunicar o supervisor direto;
 Durante a inspeção não poderá haver pessoas na cabine do equipamento, 100% dos itens deverão ser
verificados e o Check-List deverá ser preenchido;
 Equipamento estacionado preferencialmente nas baias de estacionamento ou em locais seguros com
terreno plano, nivelado, caçamba apoiada no solo e bloqueio hidráulico ativado;
 É obrigatória a troca de informações entre operadores sobre condições do equipamento e atividade
quando houver o revezamento;
 Itens de manutenção, estruturais e operacionais que não constem Check-List devem ser preenchidos a
mão no espaço para observaçoes;
 E expressamente proibido aos Operadores a abertura de qualquer reservatório de líquidos pressurizados e
partes quentes do equipamento;

 Deve se respeitar todas as placas de sinalização.

3º PASSO: ACESSAR E FUNCIONAR O EQUIPAMENTO


 Quando subir ou descer do equipamento utilizar luvas. As mãos devem estar desocupadas e utilizando
sempre os três pontos de apoio (duas mãos e um pé ou dois pés e uma mão).
 Não funcionar o equipamento caso esteja com cartão de bloqueio na chave geral ou na chave de partida.
 Ajustar o banco do operador e cinto de segurança.
 Verificar o funcionamento dos itens de segurança.

 Atenção! Buzinar 01 vez e aguardar 10 segundos antes de ligar o motor.

 Ligar os faróis mantê-los acesos durante toda movimentação.

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Possível desvio operacional Ação corretiva imediata Cuidado Ambiental ou S&S


Comunicar Supervisor/Técnico, abrir OS
Quando o equipamento não junto à manutenção, fazer o apontamento Cumprir com os procedimentos
funciona. operacionais
na parte diária do equipamento.
Desligar o equipamento, comunicar Observar se não há vazamento
Quando apresentar vazamento Supervisor/Técnico e abrir OS junto à de óleo (diesel / hidráulico) no
após a partida. manutenção, fazer o apontamento na parte corpo do equipamento.
diária do equipamento.

4° PASSO: LOCOMOVER O EQUIPAMENTO ATÉ A ÁREA DE TRABALHO.


 Atenção! Buzinar 02 vezes e aguardar 10 segundos antes de locomover para frente.
 Atenção! Buzinar 03 vezes e aguardar 10 segundos antes de locomover para trás. Olhar para frente e
para trás certificando que o trajeto está livre de pessoas/obstáculos para iniciar a locomoção.
 Uso obrigatório do cinto de segurança.
 Manter comunicação via rádio com outros equipamentos e a distância de segmento de 30m.
 Locomover com os implementos a aproximadamente 40 cm acima do nível do solo.
 Manter faróis ligados durante toda operação/ locomoção.
NOTA: Qualquer distância de locomoção acima de 1.000 metros preferencialmente se fará mediante apoio de carreta,
todavia na indisponibilidade da mesma, parar o equipamento por 10 minutos a cada 30 minutos de locomoção, para
esfriar material rodante antes de continuar a locomoção.

5º PASSO: INSPECIONAR ÁREA DE TRABALHO

 Inspeção 720°, mantendo estado de alerta.


 Verificar se existe leira/sinalização/bloqueio na praça e nas áreas de operação.
 Verificar a existência de animais, blocos (matacões), buracos, trincas, cabos, torres
e redes elétricas nas proximidades da área de trabalho.
 Verificar se há risco de desmoronamento, crista negativa ou risco de atolamento.
 Verificar se o nivelamento da praça de trabalho, inclinação longitudinal e transversal estão de acordo com
manual de operação do equipamento.
 Verificar se as larguras do acesso/praça/bancada de operação permitem trabalhar com o equipamento de
forma segura.
 Verificar se a limpeza será feita próximo a equipamentos em movimento, utilizar de equipamento apropriado
para evitar incidentes como projeção de materiais e danos nas estruturas.
 Verificar qualquer outra situação adversa que possa interferir na execução da atividade de forma segura.

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NOTA: É obrigatório realizar a inspeção no local de trabalho antes de iniciar qualquer atividade com o equipamento.

6º PASSO: PREPARAR PRAÇA PARA ESCAVADEIRA LAVRA CONVENCIONAL

a) Quando chegar à praça da máquina de carga mantenha-se fora da área de manobra de caminhões,
somente acesse a praça de carregamento quando autorizado pelo Escavaderista estando à escavadeira com a
caçamba apoiada ao solo sem a presença de caminhões na praça.
b) Manter comunicação via rádio com o operador da escavadeira, na faixa de operação do equipamento
que está sendo atendido.
c) Sempre avalie os riscos de cada atividade buscando bloqueá-los antes de iniciá-las, se necessário
solicite orientação ao Supervisor/Técnico.
d) Utilizar marcação topográfica para preparar/acertar a praça para escavadeira, deixando-a livre de
blocos, ondulações e direcionando as águas segundo projeto.
e) Após conclusão da atividade informe ao Supervisor/Técnico e verifique qual será a próxima
atividade programada.
f) Na ausência de marcação topográfica/projeto o operador deve solicitar à equipe disponível, via
rádio, a presença da marcação/projeto da área designada.
g) Adiantar a preparação da praça do sistema, enquanto não há movimentação dos mesmos para
garantir a menor intervenção no momento da locomoção. Manter estacas de referência nas praças de
nivelamento.
h) Durante a operação em praça de carregamento, pode haver necessidade de limpeza e nivelamento de
praça, A Limpeza de praça é a operação de remoção de pequenos blocos ou de irregularidades que podem ser
corrigidas com poucas laminadas. O Nivelamento de praça é a operação de correção da praça e que leva mais
tempo para ser realizada.

NOTA: Remover o “Bico” de material (material que fica na praça após a escavação da área e que impede o
avanço), adiantar a remoção quando houver paradas do sistema. Não trabalhar na remoção do bico enquanto a
Escavadeira estiver em operação em uma distância menor que 25m. Manter a comunicação via rádio e visual
com o operador da Escavadeira.

7° PASSO: PREPARAR PRAÇA PARA PERFURAÇÃO

Quando chegar à praça a ser preparada para perfuração, caso haja alguma perfuratriz trabalhando na
área, solicite autorização do operador via rádio para acessar a frente de trabalho, certifique-se da
posição/sinalização dos furos já executados antes de se aproximar.
Mantenha comunicação via rádio com o operador da perfuratriz, na faixa de operação do equipamento.
Sempre avalie os riscos de cada atividade buscando bloqueá-los antes de iniciá-las, se necessário solicite
orientação ao Supervisor/Técnico antes de iniciar a atividade.
Caso haja furos na praça e não tenha máquinas e pessoas no local, somente adentrar com autorização do
Supervisor/Técnico de perfuração.
Siga projeto carregado no Sistema de Gerenciamento de Frota ou marcação topográfica para
preparar/acertar a praça a ser perfurada, deixando-a nivelada, com leiras de proteção, livre de blocos e
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direcionando as aguas segundo projeto.


Leira em avanço e praça de perfuração deve ser confeccionada seguindo orientações do
Supervisor/Técnico de perfuração, que ficará responsável em orientar e acompanhar a atividade.
Quando orientado, realizar desvios das drenagens para fora da área da praça.
NOTA: Bancada em Máfica decomposta a leira deverá ficar a 2 metros da crista. Quando houver crista
negativa a leira deverá ficar a 2 metros atrás da projeção da negatividade da crista.

8º PASSO: CORRIGIR BORRACHUDO


1. Verificar disponibilidade de material adequado para forro e disponibilidade de equipamento para
retirar o borrachudo.
2. A área deverá estar bloqueada (leira), isolada e sinalizada antes de iniciar o corte para remoção de
material.
3. Usar técnica de trincheira para o corte, transporte e despejo durante a remoção (figura a).
4. Profundidade de escavação mínima conforme profundidade do borrachudo (figura b).
5. Definir com o Supervisor/Técnico o local adequado para acumular o material removido na atividade
sinalizando-o até posterior retirada.
6. Realizar a correção da área onde foi retirado o borrachudo (figura c).
7. Solicitar ao Supervisor/Técnico material apropriado para correção do borrachudo.

A B C

9º PASSO: CORTE DE MATERIAL OU CONFECÇÃO DE RAMPAS

1. Siga projeto ou marcação topográfica para iniciar a atividade.


2. Certifique-se que o projeto ou marcação topográfica esteja alinhado (interligado com leiras) isolando
assim o polígono a ser cortado evitando o risco de queda veículos/equipamentos.
3. Mantenha leira de proteção em toda extensão do corte.
4. Sempre realize a operação de corte de material de frente para crista da bancada.
5. Se necessário, escarificar toda área a ser cortada.
6. Usar técnica de trincheira na realização do corte, não excedendo a altura da lamina do trator.
7. Mantenha o nível de corte durante toda sua extensão.
8. Transporte o material até a crista, mantendo a leira de proteção, o material gerado pela primeira
laminada somente deve ser empurrado com o material da segunda laminada, com o objetivo de evitar
queda do equipamento de níveis diferentes, o volume gerado se dá por transbordo lâmina sempre
calçada.

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9. Caso seja necessario trabalhar paralelo a crista da bancada é obrigatório manter a distância mínima
de 03 metros da lateral da crista e em caso de o piso apresentar instabilidade, paralise a atividade e
solicite a presença do supervisor ou técnico imediatamente.
10. Trabalhar com o trator de esteiras perpendicular a linha da crista.
11. Não é permitido trabalhar lateralmente, pois existe o risco de tombamento.

10º PASSO: REBAIXAMENTO DE BANCO


1. Operador deverá inspecionar toda a área antes de inicar a operação de corte, buscando identificar
condições de risco como: trincas, cavidades, crista negativa, risco de atolamento, risco de
escorrimento, queda de material, presença de blocos, posição da escavadeira, britador,demais
equipamentos, veículos e cabos elétricos na bancada inferior.
2. Efetuar a operação sempre de frente para o material, não trabalhar paralelo a crista do banco.
3. Nunca cortar material em operação simultânea, ou seja, com a frente em operação por outros
equipamentos.
4. Manter a profundidade de corte uniforme, tendo como referência a altura da lâmina durante toda a
operação.
5. Manter as bordas com ângulo de repouso estável, evitando a queda do material sobre o trator.
6. Preparar para o próximo passo, removendo as leiras das trincheiras seguindo a técnica de
movimentação em slalom, ou seja em passes cruzados.

NOTA 1: No período noturno deve ser avaliado os riscos da atividade pelo Supervisor/Técnico e operador antes de
inciar a atividade. Os equipamentos deverão estar com a iluminação em condições ideais para fazer a atividade
de forma segura.

11ª PASSO: OPERAR TRATOR NA PILHA PULMÃO


1. Somente recuperar pilha de ROM ou quebrar a crista da pilha após a autorização do Supervisor ou
Técnico da Mina, para manter oferta de minério e evitar paradas dos sistemas da mina.
2. Aguardar posicionamento da cabeça móvel com distância segura do trator, de pelo menos 10 metros
para que não haja risco de queda de material da pilha sobre o equipamento. Esta operação é feita
através do apoio do operador da Pilha Pulmão da Usina, que monitora toda operação.
3. Todo vez que o operador estiver na pilha recuperando material, quebrando crista e entrar um
alimentador em operação, o operador do trator, deverá ser informado pelo o operador da Usina.
4. A recuperação da pilha de ROM e quebra da crista deverá ser feita pela plataforma com largura de
08 a 10 metros e leira de 1,20 metros na parte traseira.
5. Informar aos envolvidos Supervisor/Técnico e operador da Pilha Pulmão da usina que o trator irá
adentrar a pilha.
6. Posicionar trator em sentido perpendicular a pilha , fazer movimentações de avanço e recuo em
posição perpendicular, rebaixando a pilha , de forma a quebrar a crista, para permitir o translado da
cabeça móvel sem risco de parar por nível alto.
7. Empurrar material para os alimentadores, fazendo movimento de avanço e recuo com o trator
conforme a pilha for rebaixando e permitir operação segura do trator. Fazer esta manobra em toda a
extensão da pilha.
8. Movimentar em velocidade baixa durante a operação de quebra do material da pilha, observando a
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estabilidade do trator, com atenção ao material que cai no alimentador. Em caso de risco sair do
local, avisar ao gestor e providenciar ações corretivas que visam estabilizar a recuperação de
material e quebrar o morto negativo.

9. Manter um piso com material de ROM sobre o concreto de pelo menos 1,5 metros acima da base de
concreto, a fim de evitar danos piso de concreto.

12ª PASSO: ENCARRETAMENTO / DESENCARRETAMENTO

No local do embarque/desembarque deve:

1. Manter o terreno nivelado, ausência de blocos e matacões, ausência de rede elétrica.


2. Deixar o local livre de fluxo de equipamentos, pessoas e veículos leves (50 metros).
3. Realizar o alinhamento das informações sobre o embarque/desembarque do equipamento com o
carreteiro.
4. O encarretamento só poderá ser iniciado com a autorização do carreteiro.
5. Alinhar as esteiras com a prancha e reduzir a rotação do motor.
6. Deslocar a máquina sobre a prancha lentamente até o ponto de parada, seguindo a orientação do
Carreteiro.
7. Após o embarque, o trator deverá estar com os implementos devidamente apoiados no lastro da
carreta, aplicando o freio de estacionamento e bloqueio hidráulico, desligando o motor e a chave de
ignição do trator deverá ser entregue ao operador da carreta.
8. O desencarretamento só poderá ser feito pelo operador do trator, após a entrega da chave de ignição
do equipamento pelo carreteiro.
9. Operador deve deslocar-se para frente de trabalho junto ao operador da prancha ou em veículos
auxiliares.
10. Antes do desembarque deve-se elevar os implementos do equipamento.

NOTA: Em caso de embarque e desembarque do equipamento com restrição mecânica solicitar


acompanhamento da manutenção. Proibido encarrertar equipamentos pela lateral da prancha.

13° PASSO: RETALUDAMENTO E REBATIMENTO DE PILHA

Instruções comuns às duas atividades:


a) Solicitar o projeto à área de planejamento e carregar no sistema de gerenciamento de frota ou
marcação topográfica a atividade a ser executada no equipamento.
b) Garantir que a jusante esteja isolada (leira) e sinalizada para receber o material cortado durante
o retaludamento e rebatimento.

 RETALUDAMENTO:

1. Utilizar o material da crista que está sendo cortado para controlar a descida do trator durante o
retaludamento.
2. Descarregar a lâmina sempre no pé da bancada,

3. Durante a atividade usar somente a 1ª marcha;

4. Observar periodicamente a situação do piso;

5. Não passar o trator sobre material excessivamente úmido e em blocos;


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6. Não trabalhar lateralmente no talude.

 REBATIMENTO DE PILHA

1. Atentar para o risco de queda de blocos para bermas inferiores. Verifique a efetividade da leira de contenção
e caso seja necessário, estenda o bloqueio e sinalização para os bancos inferiores.
2. Manter o trator de esteira sempre perpendicular à crista.
3. Realizar o corte em trincheira não deixando a mesma exceder a altura da lâmina do trator.

14° PASSO: REBAIXAMENTO DE POÇO

1. Solicitar acompanhamento de um técnico para orientar o Operador sobre o rebaixamento do Poço.


Caso o rebaixamento seja uma atividade de relevância e de maior complexidade é necessário a
presença do técnico da equipe da hidrogeologia durante todo serviço.
2. Antes de iniciar o rebaixamento, o operador do equipamento e o supervisor/Técnico devem
inspecionar a área, verificando e comprovando o desligamento de toda a fonte de energia existente
no local, através de teste de energia residual zero.
3. Bloquear e sinalizar área de trabalho do equipamento, confeccionando leira de proteção e
sinalização.
4. O equipamento deve manter uma distância de corte de no mínimo 5 metros em torno do Poço. A
cada 3 metros rebaixados, realizar a limpeza em torno do tubo, quando o rebaixamento atingir 8
metros o tubo deve ser cortado para a continuação do rebaixamento.
NOTA: Se não for possível cortar o material na área do poço com o trator, preparar a área para perfurar.

15º PASSO: ABASTECIMENTO

1. Informar ao Supervisor/Técnico toda a parada para abastecimento e apropriar código no


gerenciamento de frota.
2. Proibido aproximar do comboio para o abastecimento. O comboio é que deve estacionar para fazer
o abastecimento.
3. Parar e estacionar o equipamento em local seguro, de fácil acesso ao comboio, afastado de taludes,
cristas, de redes elétricas, estruturas, torres de iluminação com piso nivelado livre de blocos,poças
e implementos apoiados no solo.
4. Desligar o equipamento afastar-se 8 m durante o abastecimento.
5. Após finalização do abastecimento em campo, aguardar a saída do comboio da praça para realizar
inspeção em torno do equipamento, aguardar o comboio se distanciar 30 metros para funcionar o
equipamento, informando ao Supervisor/Técnico o término do abastecimento apropriando o código
no gerenciamento de frota.
6. Manter autonomia mínima em 20% de abastecimento em todas as atividades.

16° PASSO: ENTREGAR O EQUIPAMENTO PARA MANUTENÇÃO

1. Entregar o equipamento para manutenção preventiva/corretiva no local definido pela manutenção


seguindo a designação recebida pelo Supervisor/Técnico.
2. Manobrar em 1ª marcha e estacionar na baia definida para entrega de equipamento para
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manutenção. Avisar a manutenção da chegada do equipamento na oficina na faixa de manutenção.


3. Entregar a cabine do equipamento limpa.
4. Anotar todas as anormalidades no diário de bordo do equipamento.
5. Abrir ordem de manutenção, relatando todas as anormalidades existentes no equipamento.
6. Atenção! Não adentrar no Pátio da oficina com o equipamento. Será de responsabilidade da
equipe de manutenção manobrar o equipamento para o interior da oficina.

17° PASSO: RECEBER O EQUIPAMENTO DA MANUTENÇÃO

Atenção! O operador só poderá acessar a equipamento, quando o mesmo estiver sem a identificação de
manutenção e na baia de entrega da oficina. O operador devera realizar a inspeção detalhada testando todos os
itens, principalmente os que comprometem a segurança da operação.
O equipamento deve estar em perfeitas condições de limpeza, sem a presença de óleo/graxa na cabine,
plataforma e corrimãos. Caso contrário, o equipamento deverá ser recusado e o problema corrigido.

18° PASSO: ESTACIONAR

Parar e estacionar o equipamento em local seguro com piso nivelado livre de blocos e poças com implementos
apoiados no solo, afastado de taludes e cristas a uma distância mínima de 10 metros, não estacionar embaixo de
redes elétricas e estruturas. Após estacionar, aguardar o mínimo de 5 minutos na marcha lenta antes de desligar
o motor.

19° PASSO: INFORMAR A CONCLUSÃO DO SERVIÇO

Ao término da atividade o operador deverá informar ao seu Supervisor/Técnico. Posicionar equipamento em


local seguro e terreno plano e apoiar os implementos ao solo, aplicando sempre a trava hidráulica.

20 º PASSO: ATOLAMENTO

 Durante o ciclo operacional do equipamento, podem ocorrer condições favoráveis ao atolamento, em


praças com más condições de piso, na formação de depósito. Nestes casos comunique ao
Supervisor/Técnico qualquer anomalia verificada nestas condições para evitar o atolamento.
 Em caso de princípio de atolamento, não insistir em retirar o equipamento, solicite a presença do
Supervisor/Técnico no local e a da manutenção.
 Os envolvidos na tarefa de desatolar o equipamento deverão avaliar a condição, definir a forma mais segura
de realizar a tarefa fazer ART, contemplando os riscos envolvidos e medidas de controles.

NOTA: É proibido o uso de cabo de aço na atividade de desatolamento.Utilizar cinta compatível com o peso do
equipamento.

7. ELABORADORES

Nome Matrícula Área

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