Procedimento Operacional Perfuratriz
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Diretoria Emitente:
Responsável Técnico:
Público Alvo: Operadores de perfuratriz, supervisores/técnicos de Perfuração e Desmonte
Necessidade de Treinamento: (X) SIM ( ) NÃO
Resultados Esperados:
Que a atividade de Operação com Perfuratriz seja realizada seguindo as normas de segurança (acidente zero),
garantindo a integridade física dos operadores e mecânica dos equipamentos, cumprindo os prazos e metas
estabelecidas, sem retrabalho e seguindo práticas de sustentabilidade.
1. CAMPO DE APLICAÇÃO
Este procedimento se aplica a Gerência de Perfuração e Desmonte do Grupo J. Demito.
3. REFERÊNCIAS
4. DEFINIÇÕES
Área de manobra: Local restrito destinado à manobra dos equipamentos móveis e semimóveis
ARL: Análise de Risco Local
Cabine Bench Remote: Cabine móvel utilizada para operação teleremota de até três perfuratrizes Smart Roc D65
na mesma praça de perfuração.
Crista de banco: É o ponto mais alto do banco, local onde é confeccionado a leira de proteção
Inspeção 360: Realizar inspeção dando uma volta completa em torno de equipamentos e/ou estruturas, partindo de
um ponto e finalizando no mesmo ponto.
Malha de Perfuração: É a geometria dos furos (afastamento e espaçamento) em um polígono de perfuração.
Pé do talude: É o ponto mais baixo do talude
Ponto cego: Pontos não visíveis pelo operador em relação à área externa do equipamento.
Sistema IPCC: Sistema que contempla os equipamentos do fluxo de produção como MCR/MSR/SLM (Britadores
Móveis, ponte de transferência MBW (Belt Wagon), BC (Correia de Bancada) BCC (Correia de Conexão de
Bancada), CC (correia de conexão) e Tripper Spreader.
Subfuração – É o comprimento perfurado abaixo do greide a ser atingido; (com o intuito de eliminar as
insurgências de repés).
Talude: Superfície inclinada da frente de um banco
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5. PRÉ-REQUISITOS
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EPI’S
01 OBRIGATÓRIOS
FORA DA CABINE
EPI’S
02 OBRIGATÓRIOS
DENTRO DA CABINE
É de extrema importançia que os EPI’s : Óculos Transparente / Perneira e
Capacete estejam trajado.
Ser treinado e habilitado na operação do equipamento.
Portar Crachá de Autorização para Atividades Críticas dentro do prazo de
validade.
FERRAMENTAS Portar CNH dentro do prazo de validade.
03 DE SAÚDE E Ser treinado em Transito de mina pelo grupo J. Demito (teórico).
SEGURANÇA Estar com o exame periódico dentro do prazo de validade.
Participar da elaboração da ART: Atividade com Escavadeira Hidráulica.
Utilizar caso necessário o Direito de Recusa para a atividade.
Preencher Check List - Escavadeira Hidraulica e a APR (Análise Preliminar de
EFETUAR
Risco)
04 INSPEÇÃO NO
EQUIPAMENTO
05 TRÂNSITO EM MINA Cumprimento dos procedimentos de Tráfego de Mina da Império Caltins.
OUTRAS Não usar relógio, aliança, colares, pulseiras ou qualquer tipo de adorno ou
06 INSTRUÇÕES material que possa servir como ponto de agarramento.
Em caso de quebra do equipamento na mina, deverá ser feito bloqueio físico
afim de evitar colisões com outros veículos.
07 EFETUAR BLOQUEIO Na execução de trabalhos que projetem material/bloco de uma bancada superior
para uma bancada inferior, deverá ser feito bloqueio físico com leira de, no
mínimo de, 1metro de altura ou isolar a bancada inferior.
Em condições adversas de clima (chuva, neblina e poeira) o operador deverá
CONDIÇÕES avaliar a situação, juntamente com o supervisor e optarem pela realização ou não
08
ADVERSAS DE CLIMA da atividade, comunicando a situação atual ao Supervisor/Técnico de Mina.
Em caso de alerta vermelho o operador não deve sair do equipamento.
Não locomover e ou operar o equipamento quando este alarmar nivel 3 de seus
CONDIÇÃO ADVERSA sensores. Operador sem condições físicas, psicológicas ou que esteja fazendo
09
DE OPERAÇÃO. uso de medicamentos que alterem seu estado físico e mental, deve comunicar
imediatamente seu responsável.
ÁREA CARREGADA Proibido acessar e trafegar a menos de 30 metros de áreas carregadas com
10 explosivos, respeitar bloqueios, leras, placas de advertência. A noite deverá ficar
COM EXPLOSIVOS
atento a sinalizações luminosas.
VAZAMENTO DE Todas as praças de perfuração devem manter um kit de vazamento para a
11 3 de 9de contaminação do solo.
ÓLEO contenção de fluidoPágina
em caso
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Possível desvio operacional Ação corretiva imediata Cuidado necessário com a tarefa
Não realizar nenhum movimento com pessoas
Pessoas no raio de ação de na plataforma ou a menos de 16 m do
movimentação das equipamento.
Parar imediatamente a operação
ferramentas/lança Antes de realizar qualquer movimento,
/mastro garantir que não tenha pessoas na
linha de fogo.
Antes de despatolar ou baixar o mastro/lança da perfuratriz o operador deverá garantir que a broca/bit
esteja fora do furo.
Antes de despatolar e/ou locomover as perfuratrizes, garantir que todas as ferramentas da coluna de
perfuração estejam fora do furo.
Em caso de praças desniveladas, despatolar o equipamento de forma suave e gradativa;
Garantir que as hastes estejam acopladas uma na outra e na cabeça rotativa ou no amortecedor de
choque; garantir que as hastes do carrossel estejam nos devidos alojamentos;
Quando houver presença de rede elétrica no polígono a ser perfurado, a mesma deverá ser bloqueada
com leira e pontaletes;
Verificar a área antes de elevar ou abaixar o mastro quanto à existência de rede elétrica, mantendo
distância mínima de 10 metros para;
Elevar ou abaixar o mastro somente com o equipamento patolado, nivelado e sem a presença de
pessoas na plataforma;
Somente movimentar a cabeça rotativa com o mastro
Perfurar
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Antes de iniciar a perfuração, o polígono deve estar total ou parcialmente preparado, com leiras de
proteção com altura de 50 centímetros, placas de sinalização indicando área de perfuração e a de
estacionamento;
Realizar a perfuração de acordo com plano de perfuração;
Após atingir a profundidade objetiva, retirar as ferramentas e medir os furos de cima da plataforma da
perfuratriz, caso a profundidade objetiva não seja atingida, realizar a limpeza do furo novamente antes
de deslocar o equipamento;
Durante a perfuração ajustar e acompanhar os parâmetros de acordo com as ferramentas de perfuração
e litologia, tais como: rotação das hastes, pressão de ar do martelo/broca, pressão de pulldown/avanço
e torque;
Se durante a perfuração, o operador perceber que o furo desviou, o mesmo deverá abandonar o furo
desviado. Para a execução do novo furo, manter distância mínima de 1m do furo desviado;
Não utilizar o posicionador de hastes como guia para perfurar;
Fadiga ou sono
Realizar pausas conforme necessidade identificada pelo operador, informando o supervisor imediato.
Desligar água e ar para tentar fazer a haste girar. Ligar ar e água para tentar fazer a haste girar. Acionar
rotação anti-horária somente uma volta com o avanço acionado para baixo ou em neutro.Não dar solavancos na
cabeça rotativa.
Usar o centralizador para fazer o rebatimento, somente em caso de não encontrar resistência no furo. Aplicar
a percussão por no máximo 5 segundos.
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Princípio de incêndio
Repasse de furos
Quando houver a necessidade de refazer o mesmo furo, utilizar o sistema de gerenciamento de frota
(TERRAIN) para frota ou utilizar o sistema de navegação de furos (HNS) para posicionar a máquina no furo. O
repasse no mesmo furo deverá ser realizado com broca/bit usado e diâmetro menor que o original.
Mudar a operação para o modo manual, comunicar ao supervisor/técnico da perfuração e acionar a equipe de
manutenção. Caso a falha persista, parar o equipamento e aguardar a equipe de manutenção atuar na correção.
5º PASSO: LOCOMOÇÃO
Locomoção própria
Locomoção própria será permitido somente com autorização do Supervisor/Técnico e avaliação das
condições do acesso antes do início da atividade. Durante as locomoções dentro da área operacional não será
necessário o uso de carro guia. Realizar comunicação via rádio na faixa de operação da mina e permanecer
na faixa durante toda a locomoção. É obrigatório bloquear todas as vias externas fora da Mina antes e
durante o translado/transporte de equipamentos de mina.
Esta atividade só poderá ser realizada com a presença do Supervisor/Técnico no local mediante o
preenchimento da ARL;
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É proibido o uso de cabo de aço para atividades de reboque. Utilizar cambão conforme avaliação de
engenharia. Não é permitido o uso de cintas em atividades de desatolamento;
Nota: Somente utilizar cambão em estrutura tubular rígida, dimensionado por profissional habilitado,
quando necessário apoio/reboque em pequenas manobras/distância (auxílio em rampas íngremes,
eventuais atoleiros) para caminhões e equipamentos.
Ao receber o equipamento fazer inspeção detalhada testando todos os itens possíveis na oficina.
O equipamento deve estar em perfeitas condições de limpeza, sem a presença de óleo/graxa na
cabine, plataforma e corrimãos. Caso contrário, o equipamento deverá ser recusado e o problema
corrigido;
Atenção! O operador deverá verificar o real status do equipamento junto à equipe de manutenção
antes de colocá-lo em operação;
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envolvidos na atividade;
Solicitar apoio de equipamento auxiliar para confecção da rampa de encarretamento e
desencarretamento das perfuratrizes;
Todas as perfuratrizes devem efetuar a atividade de encarretamento/desencarretamento em baixa
rotação do motor diesel;
O sinalizador do embarque deve garantir o alinhamento da perfuratriz na prancha;
Garantir que as mãos francesa/escadas não venham a colidir com a estrutura da carreta;
O encarretamento/desencarretamento na oficina deverá ser efetuado somente em local
previamente determinado e autorizado pelo responsável da manutenção.
Após posicionar a perfuratriz sobre a prancha, baixar as patolas traseira e dianteira apoiando sobre
a prancha para dar maior estabilidade durante o transporte;
Ao desencarretar a perfuratriz, nunca manter a mesma estacionada atrás da prancha.
Nota: Em caso de qualquer dúvida e/ou situação fora da rotina da operação, acionar o
Supervisor/Técnico responsável.
7. ELABORADORES
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