MOXATERAPIA
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MOXATERAPIA
009-64
Licensed to Juliana Dos Passos da Silva - jjussssilva@gmail.com - 056.275.009-64
INTRODUÇÃO
Olá, sou Luciana Domingos. Sou fundadora do Instituto SABER CONSCIENTE - ISC. Neste e-book iremos
explicar sobre a Moxaterapia.
As técnicas ensinadas neste curso, podem te ajudar em qualquer área da sua vida, desde uma simples dor, ou
para conseguir sucesso em uma venda, emprego, harmonizar ambiente ou para a realização de um projeto
maior (pessoal, profissional, etc). Trabalho atualmente com o ensino de técnicas holísticas como Radiestesia,
Cromoterapia, Moxaterapia, Ventosaterapia, Fitoterapia, e Formação de Terapeuta holístico.
Minha missão é levar conhecimento para todos, porque entendo que quanto mais consciência, mais fácil será
elevar o padrão vibratório do planeta e vivermos melhor. Estamos gratos por haver uma grande quantidade de
pessoas interessadas em aprender, desenvolver e aplicar, aproveite a oportunidade e aplique em sua vida. Seja
bem-vindo e bons estudos.
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MOXATERAPIA ou MOXABUSTÃO
A moxabustão, como o nome já sugere, significa o tratamento efetuado através da queima de uma erva
medicinal denominada Artemísia (Artemísia vulgaris e sinensis), que produz um aquecimento muito
particular com efeitos profundamente benéficos e terapêuticos no corpo humano.
A artemísia, uma vez trabalhada, com a finalidade terapêutica, é conhecida com LÃ DE MOXA, ou
simplesmente MOXA ou Diu. Pode ser obtida, de forma fácil, através do secamento das folhas da
artemísia e de sua redução a pó, esfarelando-a com as mãos ou em um pilão próprio, até que fique uma
massa uniforme que mais nos lembra uma forma de lã vegetal. Quanto mais velha melhor. Ela tem a
propriedade de aquecer profundamente e, através do calor, remover obstruções dos meridianos,
eliminando a umidade e o frio que promovem disfunções no organismo.
A MOXA deve ser feita na forma de um cone. O menor não passa do tamanho de uma grão de trigo, o
médio teria a altura aproximada de um caroço de feijão preto (+ou – ½ cm) e o maior não deve passar
de 0,8 mm de base por 1 cm de altura.
Os médicos orientais, hoje em dia, preferem o uso dos bastões de moxa. Aqui, é mais usado o processo
tradicional. Colha a artemísia e prepare você mesmo sua própria moxa, confeccionando também seu
próprio bastão ou cigarro de moxa. Basta enrolar, numa folha de papel, uma quantidade de moxa
suficiente para transformá-la em bastão ou cigarro (o papel deve ser absorvente, tipo lenço de papel).
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TERAPIA COMPLEMENTAR
A moxaterapia é uma técnica complementar que consiste em aquecer os pontos de acupuntura pela
queima de ervas medicinais. Especula-se que as origens da acupuntura e da moxabustão estejam na
China, nas tribos da Idade da Pedra. Eram usadas ferramentas de pedra para furar a pele e tratar doenças.
Segundo os princípios de tratamento, as técnicas de moxabustão procuram tonificar as doenças crônicas
de Frio.
O calor remove a congestão dos vasos sanguíneos e move o QI (energia) e o sangue, que finalmente
remove a dor; tem efeitos gerais de vasodilatação, aumentando a circulação, potencializando a nutrição
e a atividade dos Zang Fu (órgãos/vísceras). Os resíduos metabólicos são removidos diminuindo, assim,
o espasmo muscular e a dor. O aroma da moxa incandescente e das outras ervar pode sedar o paciente.
O tratamento com moxa sobre os pontos de acupuntura produz uma condução de calor diretamente para
os tecidos mais profundos por meio das agulhas, podendo assim, aliviar a dor por vias diferentes:
1. O calor diminui a viscosidade do sangue, aumentando o fluxo sanguíneo local, diminuindo a dor. A
diminuição da viscosidade também aumenta a extensibilidade do colágeno, torna mais fácil alongar os
tecidos fibrosos e consequentemente alivia a dor.
2. O calor aumenta o metabolismo e a taxa metabólica. Isto leva a um aumento da atividade celular,
acelerando o processo de restauração e cura; e a um aumento dos produtos do metabolismo, promovendo
dilatação dos pequenos vasos sanguíneos e a aceleração da circulação.
Efeitos neurais:
Reflexo axônico, provocando uma vasodilatação;
Proprioceptores, diminuindo os espasmos musculares e a dor; e
Receptores cutâneos de calor que têm um efeito analgésico e sedativo.
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PREVENIR é melhor que remediar, apesar de antigo esse provérbio quase sempre é esquecido, mesmo
por quem tem consciência, cultura e informação sobre os problemas causados pela rotina e hábitos
poucos saudáveis.
A falta de cuidado com a dieta, de alguma atividade física, o cigarro, o excesso de bebida, os gelados
em geral; e principalmente, a TENSÃO e o STRESSE são denominadores comuns do ser humano em
nossa época.
Atingidas por pressões de todos os lados, as pessoas sentem cada vez mais a necessidade de cuidar do
seu corpo e de sua mente, a fim de criar condições para enfrentar esse agitado cotidiano atual. Hábitos
mais saudáveis ganham cada vez mais publicidade e adeptos.
A MOXA, a massagem e o relaxamento ganham espaço difundindo o conceito de fonte de saúde natural,
previne o desgaste físico dos órgãos e o envelhecimento precoce.
A MOXA é feita da planta ARTEMÍSIA de forma artesanal muito utilizada no Extremo-Oriente. Sua
técnica consiste em estimular determinados pontos estratégicos da pele, comuns a acupuntura, alinhados
sob um sistema de canais denominados meridianos que estão diretamente relacionados com os órgãos
internos do corpo; pequenos cones, bastões devidamente preparados, colocados no corpo onde a força
da erva combinada com o poder do fogo “o calor”, provoca moxabustão. É um tratamento rápido e eficaz
como analgésico, anti-inflamatório e relaxante muscular.
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MOXABUSTÃO
De história milenar, originária do norte da China, moxabustão - jiu (pinyin) significa, literalmente,
"longo tempo de aplicação do fogo", uma espécie de acupuntura térmica, feita pela combustão da erva
Artemísia sinensis e Artemísia vulgaris.
É uma técnica terapêutica da Medicina Tradicional Chinesa. Baseia-se nos mesmos princípios e
conhecimento dos meridianos de energia trabalhados na acupuntura, sendo amplamente utilizada nos
sistemas de medicina tradicional da China, Japão, Coréia, Vietnam, Tibete, e Mongólia. Acredita- se que
seja anterior à acupuntura.
A moxabustão trata e previne doenças através da aplicação de calor em pontos e/ou certos regiões do
corpo humano.
A palavra "moxa" vem do Japonês mogusa (?) (ou não é pronunciado com força). Yomogi (?) é outra
palavra que designa esta técnica no Japão.
Em chinês é utilizado o mesmo ideograma (?), que em chinês se pronuncia ài. Também é utilizado o
termo àiróng (??), que significa "veludo de ài".
O ideograma chinês para moxabustão compõe metade da palavra chinesa zhenjiu, ou japonesa "shinkyu"
(??), que é geralmente traduzida como "acupuntura" no ocidente.
Como é que você faz a moxa, segundo a técnica mais apropriada, de duas maneiras: Se você faz a moxa
com um bastão ou charuto, você queima o charuto, aproxima do ponto 2-3mm e espera que o paciente
revele a sensação de queimar. Mas o paciente tem que ter a sensação de queimar, porque esta sensação
vem antes da queimadura. E só o aquecer nem sempre é suficiente para dar o estímulo eficaz. Isso pode
ser feito com a agulha ainda no ponto.
Você faz e repete, só que para repetir o estímulo da moxa (porque você tem faz um maior número de
vezes: 3,4,5,6) você deve esperar que o ponto fique frio novamente, porque senão seria um estímulo só.
Existe um tipo de agulha que tem como um copinho no cabo e você coloca o pó da Artemísia, toca fogo
e essa agulha aquecida leva o calor mais profundamente. É a chamada técnica da agulha aquecida que
pode ser feita em grandes articulações. Pode ser feito também com uma agulha comum, só que uma
agulha que se aquece muito ela perde a têmpera e assim pode quebrar com facilidade.
A tradição manda você fazer moxa com um tamanho de um grão de arroz. Faz o cone, se não grudar
passe um pouco de álcool na pele e assim o cone não cai. Depois acende com fósforo e quando sentir a
sensação de queimar retire imediatamente com a caixa ou outra coisa.
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Você também pode fazer a moxa contínua: se você tem uma inflamação no joelho, uma fratura, etc.
então você faz uma moxa contínua, numa espécie de cerclagem. Vai passando, vai passando... Estes
tipos de moxas são diretas, ou seja, entre a fonte térmica e a pele não existe interposição de nada.
No umbigo é feito a moxa indireta, ou seja, é interposta entre a fonte de calor e a pele, um disco de aipo,
gengibre ou alho. Retira um disco fino e coloca no ponto e em cima do disco coloca o cone de Artemísia,
ou então com o bastão eu aproximo. Pode-se colocar também para fazer a moxa indireta no umbigo o
sal de cozinha. Se a pessoa está com diarreia e não melhora, então faz esse ponto VC8 (umbigo) com
moxa indireta. Enche o umbigo com sal e com o bastão ou o cone, aplica-se a moxa.
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Na visão da acupuntura tradicional chinesa o número par é de natureza yin, ou seja, aquilo que estabiliza,
dar equilíbrio, aquilo quer dar o assentamento. E mudanças, alterações, dinamismo, etc. é ímpar, é o que
meche a roda, que faz a roda girar, é o yang.
Ora, para se fazer um tratamento com acupuntura, qual o objetivo que se tem?
É de alterar a situação patológica do indivíduo, para alcançar uma situação de normalidade.
Então o que é que vai facilitar essa mudança de patológica para normal?
É o yang, que é a mudança. E você quer a mudança do patológico para o normal. Então o estímulo de
moxa deve ser sempre que possível de número ímpar: 3, 5, 7, etc. com exceção do número 4 (porque é
o padrão atual, quaternário).
Existe a preferência de se usar Artemísia, primeiro porque a Artemísia dar uma temperatura ideal,
segundo porque a fumaça da Artemísia tem uma ação estimulante também. Se você faz a moxa direta
com o pó da Artemísia que queima, você pode notar em muitas vezes, que fica uma mancha amarelada
causada pela liberação de substâncias aromática que fazem parte da folha, aromas próprios da Artemísia.
Esse aroma tem substâncias como terpanos, terpenos, etc. que são substâncias aromáticas que tem ação
estimulante sobre o ponto porque também você pode estimular um ponto de acupuntura, usando
substâncias químicas. Ou substâncias irritantes ou até mesmo substâncias cáusticas se você usar um
ácido fraco, o limão por exemplo, estimula o ponto.
Uma substância do tipo salicilato de metila, esses que se usam para contusões, etc. você pode estimular
o ponto com uma gotinha de salicilato, friccionar e penetra na pele. Ou então você pode estimular o
ponto de acupuntura com pimenta. Está lá no meio do mato e não tem nada, pega um fragmento de
pimenta e fricciona na pele.
A fumaça da moxa de Artemísia tem ação terapêutica. Por exemplo, se você pegar a fumaça da Artemísia
e der um banho em uma úlcera, ferida, etc. ela tem uma ação de cicatrização. Portanto usar a moxa de
Artemísia é o ideal. Se não tiver a Artemísia então pode-se usar o incenso comum, ou até mesmo uma
ponta de cigarro ou madeira. O mais importante é que seja um estímulo térmico e que a pessoa tenha a
sensação de queimar. O ideal é a Artemísia pelo fato de dar a temperatura ideal.
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Se você tiver um problema de dor localizada, por exemplo, problema na coluna, Vamos ver um
tratamento simples e fácil que vocês já podem fazer já!!!
Vamos supor que aqui estão as apófises das vértebras:
Como é que eu faço para ajudar esse paciente? O meridiano que passa ao longo das vértebras é o Vaso
Governador e ao lado a Bexiga. Coloca a agulha no VG, na região da dor e no meridiano da bexiga
correspondente. Aí deixa por 10-15-20 minutos e aí o que você faz? Ainda com a agulha presente, você
pega o bastão de incenso e faz moxas uma vez, duas vezes, três vezes, quatro vezes, cinco vezes e pára.
Sete vezes, nove vezes e para.
Se você tiver um estimulador elétrico você coloca o positivo e o negativo no meridiano da bexiga do
mesmo lado e depois faz do outro lado. Enquanto as agulhas estão presentes você faz o estímulo elétrico,
no tempo em que as agulhas estão presentes.
E para ficar um tratamento duradouro, ou seja, com bastante eficácia, você tira as agulhas e passa no
buraquinho uma substância tipo salicilato (gelol, cânfora, vick, etc.) e aí você fez o estímulo químico.
Então você fez o estímulo elétrico, fez o estímulo térmico, fez o estímulo mecânico e você deixa aquela
ardência do estímulo químico.
Se está doendo o joelho, faz isso no joelho. Não tem estímulo elétrico? Usa agulha, moxa, estímulo
químico.
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O PREPARO DA ERVA
As folhas da Artemísia são lavadas, secadas, trituradas e peneiradas, até transformarem-se em uma massa
uniforme, semelhante a uma lã vegetal a moxa. Após preparada, a moxa pode ser moldada de diversas
formas para sua utilização: as mais usuais são bastão e cone.
PROPRIEDADES TERAPÊUTICAS
Na patologia chinesa as doenças reumáticas são classificadas como doenças do frio, da tristeza e da
umidade. O frio patogênico tem características Yin e consome o Qi (Chi) Yang. Predomina no inverno
assim como as doenças do frio. Pode ser causado por contração e estagnação ou por exposição ao frio
após transpirar, ou ser apanhado pelo vento e chuva.
A depleção do Yang pode ser percebida por membros frios; palidez, diarreia com fragmentos de
alimentos não digeridos nas fezes; urina límpida e abundante.
A Umidade predomina no final do verão, época de chuvas, torna-se susceptível aos seus efeitos
patogênicos com o uso de roupas molhadas e/ou residência em locais úmidos, ou mesmo contatos
frequentes (ocupacionais) com a água.
Se caracteriza por indolência e estagnação além de sintomas como tontura, cansaço, opressão no peito e
epigástrio, náusea, vômitos, viscosidade e sabor adocicados na boca. Doenças de pele, abcessos, úlceras
gotosas, leucorréia de fluxo abundante são manifestações de seu poder patogênico. Como foi dito, pode
se combinar com o frio ou calor.
No ocidente os efeitos da temperatura no corpo humano forma bastante estudados durante o final do
século XIX e início do século XX consolidando-se no que é conhecido como hidroterapia ou termalismo.
Atualmente o tratamento com aplicação de calor é administrado (geralmente com lâmpadas infra
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vermelhas) por fisioterapeutas, embora ainda se utilize saunas de vapor e banhos quentes. O Ofurô apesar
de amplamente utilizado no Japão não integra o elenco das práticas médicas tradicionais da Ásia.
APLICAÇÃO
Aceso, o bastão funciona como um charuto que deve ser aproximado do ponto ao qual se deseja
acrescentar energia.
O calor do bastão de moxa pode ser conduzido através da agulha de acupuntura, por aproximação da
pele, ou mesmo queimando a erva diretamente sobre pele (neste caso pode causar pequenas marcas de
queimadura).
A técnica pode ser utilizada sozinha ou associada às práticas de acupuntura tradicional e ventosaterapia.