Cantigas Omolu
Cantigas Omolu
Cantigas Omolu
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Ágò n’ilé, n’ilé Permissão (licença)
N’ilé ma dàgó para entrar na casa.
Sápadà , A jí nsún , licença Sapatá
Ma dàgó Ajinsun, permissão
Ágò n’ilé ágò. Para entrar na casa, licença.
cada vez, o nome litúrgico de Sapatá é substituído saudando: Ajinsun – Omolu – Onilé
– Obaluaê – Jagun – Azuane e outros num total de 16.
Ó gbélé ìko, sàlàrè Ele vive em casa de palha
Sálà rè lórí que é o seu Alá, que cobre a sua cabeça
Ó gbélé ìko, Ó gbélé ìko vive em casa de palha
Sálà rè lórí o Alá que cobre a sua cabeça.
Três golpes fortes no Run , fazem cessar a melodia de maneira abrupta; é o remate,
que se ouve para que um outro canto possa se elevar:
Olórí ìjeníiyà a pàdé O Senhor que mata, o Senhor que castiga
Olorí pa vem ao nosso encontro.
Olórí ìjeníiyà a pàdé O Senhor que mata, o Senhor que castiga
Olorí pa vem ao nosso encontro.
Ò kíní gbé fáárà farotì Ele é aquele que pode aproximar-se e dar apoio
Ò kíní gbé fáárà àfaradà aquele que pode dar força e energia
Oní pópó oníyè com sua proximidade. Senhor das estradas
Kíní ìyìyá wa ìfaradá e dos campos, Senhor da boa memória,
que pode nos dar força para resistirmos à dor.
O aspecto punitivo do Orixá, é expresso em outra cantiga , assim como seu poder
criador.
Omolú tó ló kum eron ènìòn Omolu é aquele que pode
E ló e ló e kum esculpir na carne das pessoas.
Omolú tó ló kum eron ènìòn Omolu é aquele que pode
E ló e ló e kum esculpir na carne das pessoas.
Omolú tó ló kum eron ènìòn Ele pode, ele pode e ele esculpe.
Omolú tó ló kum eron ènìòn Ele pode, ele pode e ele esculpe
Jé a npenpe e ló gbé wàiyé Senhor que tem boa memória e pode tornar-se
inteligente.
Tó ní gbón mi pois eu sou insignificante ( pequenino )
Jé a npenpe É ele que pode dar proteção ao nosso mundo.
Omolú wàiyé ( Obalúwaiyé ) È ele que pode dar inteligência, eu sou pequenino
Tó ní gbón mi ó Rei, Senhor da terra, torne-me inteligente.
Um último canto precede o balé dos outros orixás presentes á festa. Em algumas casas
de santo de tradição nagô, ele antecede o banquete. Os adeptos entram no barracão
dançando.
Á frente do cortejo uma filha de Iansã tem sobre sua cabeça um balaio ornado com
grandes laços.
Dentro um “ assentamento “ de Obaluaê recoberto de pipocas que são distribuídas
aos presentes.
Em troca, quando podem oferecem pequenas quantias em dinheiro.