O Homem Que Deus Procura
O Homem Que Deus Procura
O Homem Que Deus Procura
“Procura dentre o povo homens capazes, tementes a Deus, homens de verdade, que aborreçam a
avareza; põe-nos sobre eles por chefes de mil, chefes de cem, chefes de cinquenta e chefes de
dez” Ex 18:21
A psicologia moderna progressista abraça esta causa e define como masculinidade tóxica o homem
que desenvolve um comportamento violento, que agride sexual ou verbalmente, que tem dificuldade
em compartilhar suas emoções, que tem necessidade de controlar/dominar, que é hipercompetitivo
entre outros.
Todas as características (não os excessos e pecados) acima são inerentes ao homem e a forma como
ele foi criado por Deus. A crítica ao comportamento violento é correta, mas deve-se levar em
consideração que, do ponto de vista biológico, é exatamente esta tendência que impulsionou o
homem para a caça e encarar a animais maiores que ele para poder se alimentar e posteriormente
dominá-los para o seu aproveitamento e de sua família, o que estava em total acordo com a
determinação de Deus no Gênesis 1:28 quando disse para o homem: “dominai…”.
“Aquele a quem forem trilhados os testículos ou cortado o membro viril não entrará na
assembleia do SENHOR”. Dt 23:1.
Homens castrados não poderiam fazer parte da Assembleia e talvez esta passagem pode ser melhor
compreendida a poucos séculos quando, pelo avanço da medicina, se entendeu que era exatamente
nos testículos que o corpo produzia a maior parte da testosterona no homem e lhe conferia as
características mencionadas antes e que eram importantes existir nele para o cumprimento do seu
papel determinado por Deus, mas que ao ser liberado sem controle em outras situações se
caracterizaria em um pecado. Concluímos que estas características inerentes não são ruins, mas
neutras (como a nossa personalidade), apenas nos conferem “ferramentas” para que possamos
cumprir nosso papel sob o controle do Espírito Santo.
Cristãos verdadeiros não defendem nem o patriarcado e nem o feminismo pois ambos agregam
pautas muito longe daquilo que aprendemos de Cristo e no ensino apostólico. Deus deseja homens
masculinos e mulheres femininas, que cumpram com as suas funções que em nada representam
inferioridade de um em relação ao outro, pois sob a perspectiva de Deus somos iguais.
“Não há judeu nem grego, escravo ou livre, homem ou mulher; porque todos vós sois um em
Cristo Jesus” Gl 3:28
Paulo coloca claramente que mansidão e domínio próprio são frutos do Espírito que estão presentes
tanto em homens como em mulheres que receberam a Cristo, mas o mundo não entende isto e não
possui este “freio” como um cristão verdadeiro possui e a única forma de amenizar as
consequências da chamada “masculinidade tóxica” é através de leis supressoras e da reeducação dos
meninos desde cedo nas escolas, mídias sociais, etc.... O quanto as famílias cristãs foram capturadas
por estas pautas e lutarão contra esta maré dentro de casa protegendo os seus filhos é o que fará a
diferença, caso contrário lentamente aquilo que é absoluto quanto ao papel do homem e da mulher
no casamento começam a ser substituídos por posições relativas e desta forma deixamos de
cooperar com Deus e vamos refletindo a cada dia mais o mundo.
Entendemos pelas Escrituras que além dos aspectos biológicos o ambiente familiar e social formam
os valores que determinarão aquilo que seria um homem de verdade. A passagem de Êxodo fala de
qualidades que deveriam estar presentes nos homens a quem Deus buscava, entre elas ser capaz e
temente, ambas características que são adquiridas pelo ensino e pela observação de modelos na
família e na igreja, visto que muitos meninos que não possuam o seu pai biológico próximo deverão
buscar entre os irmãos mais velhos esta referência de masculinidade.
“Estas palavras que, hoje, te ordeno estarão no teu coração; tu as inculcarás a teus filhos, e
delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te, e ao levantar-te.” Dt
6:6-7.
“Irmãos, sede imitadores meus e observai os que andam segundo o modelo que tendes em nós.”
Fp 3:17
“Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também.” Jo 13:15
Já vimos que as características inatas são neutras e elas sozinhas não nos tornam homens de
verdade, para isto precisamos que nosso caráter seja formado com ensino e exemplo. O pai é o
responsável direto na formação da masculinidade verdadeira em seu filho. Todos aprendemos mais
pelo que observamos dos nossos modelos próximos e isto não é diferente da formação da criança, o
menino em relação ao seu pai e a menina em relação a sua mãe.
“Então, lhes falou Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que o filho nada pode fazer de si
mesmo, senão somente aquilo que vir fazer o Pai; porque tudo o que este fizer, o filho também
semelhantemente o faz.” Jo 5:19
Jesus que era carpinteiro como José, seu pai terreno, mas quanto a sua obra e caráter ele refletia em
tudo ao Pai celeste. Meninos precisam de modelos de seu pai em casa como as meninas precisam de
sua mãe, infelizmente muitas vezes o exemplo recebido em casa é negativo e ele pesará mais nos
caminhos de nossos filhos até mesmo do que aquilo que ensinamos.
“Acazias, filho de Acabe, começou a reinar sobre Israel em Samaria, no décimo sétimo ano de
Josafá, rei de Judá; e reinou dois anos sobre Israel. Fez o que era mau perante o SENHOR;
porque andou nos caminhos de seu pai, como também nos caminhos de sua mãe e nos caminhos
de Jeroboão, filho de Nebate, que fez pecar a Israel” 1 Reis 22:52-53
Atos relata tudo o que Jesus fez e ensinou, o que é um princípio para todos os discípulos, sejam
solteiros ou casados: primeiro praticar o que o Senhor definiu como nossas funções em todas as
esferas da vida e ensinar aquilo que praticamos, a fim de sermos prudentes construtores (Mt 7:24-
28). Esta é a essência do discipulado e do ensino familiar! O que aprendemos de Cristo devemos
fazer e ensinar.
“Quero, entretanto, que saibais ser Cristo o cabeça de todo homem, e o homem, o cabeça da
mulher, e Deus, o cabeça de Cristo.” 1 Co 11:3
“As mulheres sejam submissas ao seu próprio marido, como ao Senhor, porque o marido é o
cabeça da mulher, como também Cristo é o cabeça da igreja, sendo este mesmo o salvador do
corpo. Como, porém, a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo
submissas ao seu marido. Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si
mesmo se entregou por ela,...não obstante, vós, cada um de per si também ame a própria esposa
como a si mesmo, e a esposa respeite ao marido” Ef 5:22-25, 33
Não existe paradoxo entre o que Paulo fala aos Gálatas e aos Efésios, pois de fato não existe
superioridade do homem sobre a mulher ou vice-versa. Um exemplo disto é Débora, que foi juíza
em Israel o que lhe conferia autoridade equivalente nos dias de hoje de um presidente ou primeiro-
ministro já que não havia monarquia ou democracia em Israel neste período. Usar Débora como
justificativa para extrapolar as áreas onde a mulher poderia exercer autoridade é não entender as
ordens e princípios de Deus corroboradas pelo ensino apostólico. Nunca houve em Israel mulher em
função sacerdotal, pelo simples fato que sobre esta função Deus definiu com clareza que os homens
deveriam assumir esta atribuição, nas demais áreas da vida civil uma mulher poderia sem qualquer
problema desempenhar uma atribuição sem com isto ferir um princípio de autoridade espiritual.
A autoridade não é de um gênero sobre o outro, mas de uma função sobre outra
“O que realmente eu quero é que estejais livres de preocupações. Quem não é casado cuida das
coisas do Senhor, de como agradar ao Senhor, mas o que se casou cuida das coisas do mundo, de
como agradar à esposa” 1 Co 7:32-33
Jesus teve discípulos homens e mulheres, algumas destas mulheres a bíblia relata que o
acompanhavam em suas viagens servindo com os seus bens, mas ao escolher os apóstolos escolheu
apenas homens e foi desta forma que os apóstolos praticaram e ensinaram posteriormente, tentar
mudar isto apenas porque no mundo houve uma evolução dos direitos civis das mulheres, o que foi
justo, não dá direito a extrapolarmos e incluirmos os encargos claramente definidos pelo Senhor
como de exclusividade ao homem, mesmo que uma mulher se prepare para esta finalidade, pois não
se está questionando a capacidade mas a determinação do Senhor.
A sociedade ao tentar trazer justiça nas relações civis acaba muitas vezes entrando em áreas de
absoluta alçada do Senhor e é neste ponto que os discípulos, tanto homens como mulheres, devem
entender o que é direito e o que são deveres como cidadão e conhecer com clareza e praticar os
princípios de Deus a fim de recusar eventuais direitos que venham a ofender aquilo que Deus
considera absoluto.
Já escutei muitas mulheres “cristãs” chamando Paulo de machista, no mínimo este tipo de
afirmação leva as pessoas a se tornarem seletivas quanto ao ensino apostólico e desta forma entra o
“relativismo” dentro da igreja. Até mesmo o termo usado por Paulo ao se referir ao marido como
cabeça tem sido objeto de piada no meio cristão quando dizem que: “se o marido é o cabeça a
mulher é o pescoço”. Não resta dúvida de que na brincadeira está embutido uma intenção, que é a
de influenciar de alguma forma as decisões a serem tomadas, desde que o papel (ou título) de
“cabeça” continue sendo reconhecido como do marido publicamente. Se esta é a realidade de
muitos lares cristãos, não passa de hipocrisia no sentido literal da utilização desta palavra nas
escrituras: alguém interpreta um papel, um ator.
Gênesis 3:16-17 diz: “Para a mulher sentenciou o SENHOR: “Multiplicarei grandemente o teu
sofrimento na gravidez; em meio à agonia darás à luz filhos; seguirás desejando influenciar o
teu marido, mas ele te dominará! Então voltou-se para o homem e ordenou: “Porque escutaste a
voz de tua mulher e comeste da árvore que Eu te proibira comer, maldita é a terra por tua causa!
Com sofrimentos obterás do solo o teu alimento, todos os dias da tua vida” KJA
A instrução de Paulo aos Efésios está totalmente de acordo com as palavras do Senhor no Gênesis.
Gostaria de destacar o que Deus fala para a mulher quando diz que ela seguiria desejando
influenciar seu marido mas que ele a dominaria. A influência é algo sutil, qualquer pessoa pode
influenciar outra de forma respeitosa, sem desobediência. Paulo fala duas coisas importantes aos
Efésios sobre a mulher, que ela fosse em tudo submissa ao seu marido e que ela respeitasse o
marido. Faz parte do papel da mulher como auxiliadora idônea no lar dar sua opinião e parecer, mas
a decisão final é do marido, isto é absoluto e fora de discussão, pelo menos entre discípulos de
Jesus.
Paulo não disse para a mulher ser em tudo obediente, mas em tudo submissa. Aprendemos de W.
Nee em seu livro Autoridade Espiritual que a submissão às autoridades superiores deve ser
absoluta mas a obediência relativa. A obediência é a manifestação externa da atitude interna de
submissão. O respeito da esposa se torna necessário principalmente quando o marido tiver que
decidir de forma diferente do que ela pensa, daquilo que foi a sua opinião. Isto é radical para muitos
na igreja e totalmente inaceitável no mundo que já está capturado por conceitos feministas, mas é
determinação direta de Deus. Entendendo o princípio de autoridade espiritual, a mulher apenas
estaria liberada de obedecer a uma decisão de seu marido se esta decisão entrasse em conflito direto
com uma ordem de Deus. Foi aplicando este princípio que Pedro e os demais apóstolos após presos
justificaram a inobservância de uma ordem proferida pelo sinédrio. Se não se enquadrar dentro
desta exceção é pecado, mesmo que humanamente possa ser plenamente justificável a atitude da
esposa.
O maior pecado que podemos encontrar em um lar não são de esposas que manifestam
insistentemente sua opinião, mas de homens omissos, que abre mão do governo por ele se
considerar menos capaz que a sua esposa (e as vezes ele realmente é no sentido de capacidade
humana), ou por não querer de alguma forma entrar em atrito com ela, como fez Abraão ao aceitar
em silêncio a proposta de Sara quando lhe ofereceu sua escrava para ter um filho e com isto dar
uma “ajudinha” na promessa de Deus, afinal estava muito demorada. O exercício da liderança exige
respeito e consideração do homem pela mulher, mas eventualmente estarão em posições
antagônicas e caberá ao homem fazer aquilo de Deus espera dele: ser um homem de verdade,
amando com firmeza.
Nas qualificações de presbíteros e diáconos Paulo coloca como uma das condições governar bem a
sua casa, que significa literalmente pelo texto original: estar a frente das decisões que devem ser
tomadas e isto em nada conflita com as obrigações da esposa na casa como ajudadora do marido,
em tudo o que isto pode representar, desde que não signifique a substituição dele pela sua omissão.
O fato de Paulo exigir isto na qualificação destes encargos não significa que os demais homens
estariam liberados de governar bem a sua casa, era simplesmente porque os pastores devem acima
de tudo ser modelo do rebanho (1 Pe 5:3) e como estão em posição de ensinar, deveriam
primeiramente ser exemplos! Todos os homens devem governar bem a sua própria casa, se não o
fizerem deixam de ser exemplo para seus filhos, para os discípulos e para o próximo na pregação do
evangelho do Reino.
Da mesma forma que existem homens omissos existem mulheres que gostam da primazia e fazem
isto de duas formas: ostensivamente, desrespeitando o seu marido, o que coloca o lar em constante
conflito com cada um tentando fazer prevalecer suas posições e aquelas que apenas assumem esta
posição pela abdicação do marido, isto é, sutilmente. Gênesis relata no episódio da conversa de Eva
com a serpente que Adão estava presente todo o tempo e ficou em silêncio (omissão). Eva
conseguiu o que queria (pelo menos de forma imediata sem considerar as consequências) e ambos
colheram uma grave penalização que atingiu toda a humanidade. Se Adão tivesse se posicionado
firme desde o início, a queda não teria acontecido. Devemos como homens pensar com muito temor
na nossa responsabilidade para nunca sermos omissos como Adão.
Mulheres que assumem responsabilidades no lar pela abdicação de seus maridos sofrem as
consequências junto com ele, mais cedo ou mais tarde.
“A mulher aprenda em silêncio, com toda a submissão. E não permito que a mulher ensine, nem
exerça autoridade de homem (melhor tradução: sobre o homem); esteja, porém, em silêncio.
Porque, primeiro, foi formado Adão, depois, Eva. E Adão não foi iludido, mas a mulher, sendo
enganada, caiu em transgressão. Todavia, será preservada através de sua missão de mãe, se ela
permanecer em fé, e amor, e santificação, com bom senso.” 1 Tm 2:11-15
Muitos cristãos têm levantado este debate sobre um prisma totalmente relativo, alegando que os
tempos mudaram, as mulheres conquistaram ao longo das décadas direito a voto, ao trabalho, ao
controle da natalidade, entre outros, nada mais natural que almejasse também o direito de governar
a casa a qual ela muitas vezes contribui financeiramente. As lideranças de boa parte da igreja
infelizmente procuram se posicionar sobre este tema de forma politicamente correta, outros por pura
ganância (1Pe 2:2-3), pois evitam vincular estas aspirações de mulheres cristãs com feminismo. A
vinculação com as ideias do movimento são rechaçadas em geral nos meios cristãos mas algumas
práticas podemos perceber que já penetraram na igreja e este é o motivo de pouco se falar em
masculinidade ou virilidade no meio cristão, ele causará desconforto em boa parte da “igreja” que
se “adaptou aos novos tempos”, colocando aqueles que defendem os princípios absolutos de Deus
para o casamento e para o lar como algo ultrapassado e machista.
Este tema hoje talvez seja tão quente quanto o tema da indissolubilidade do casamento durante o
tempo de Jesus na Terra, quando foi confrontado pelos doutores da Lei e receberam uma resposta
que não agradou nem um pouco nenhum deles. Ainda hoje este tema é polêmico e a maior parte das
“igrejas evangélicas” aprova o divórcio e novo casamento segundo critérios particulares,
principalmente pela porta que Lutero abriu depois da reforma, quando consentiu com o segundo
casamento de Henrique VIII. No tempo de Jesus já existia esta controvérsia e refletia exatamente
uma discordância de duas escolas rabínicas que tinham a intenção de colocar Jesus pelo menos
contra uma delas. Jesus quando confrontado pelos fariseus sobre o assunto do divórcio não se
posicionou ao lado de Hilel nem mesmo da escola rabínica de Shammai, que era mais conservadora,
mas se posicionou usando a passagem onde Deus definia diretamente no Gênesis como deveria ser
o casamento. Para aqueles que pensam que a polarização entre conservadores e progressistas é algo
da modernidade, verá que esta polarização sempre existiu, mas Cristo se posicionou pelo absoluto,
aquilo que Deus determinou e nós devemos fazer o mesmo. Importante destacar que não se
encontrará em qualquer parte do ensino de Jesus e dos apóstolos qualquer autorização para o
segundo casamento e foi praticado e ensinado pelos pais da igreja (período patrístico)* que se
seguiu por dois séculos aproximadamente após o período apostólico, eram unânimes sobre a
indissolubilidade do casamento, infelizmente com o passar do tempo ocorreu na igreja a
“conformação com este século” mencionada por Paulo.
(*) O pastor de Hermas, cap 29
Moacir Oliveira quando ensinava sobre este assunto costumava dizer que “não existe mulher
insubmissa, mas apenas mal-amadas”. Pode não ser algo absoluto, mas existe um fundo de verdade
muito grande nesta frase, pois se o marido cumprir com a ordem amar sua esposa como Cristo amou
a igreja, não será penoso para a esposa se submeter e respeitar um homem que lhe atribui honra
como parte mais frágil e a trata como co-herdeira da mesma graça de vida, como Pedro bem nos
lembra. Mas isto não pode servir de pré-condição, devemos sempre cumprir com nosso papel e
determinações absolutas de Deus mesmo que nosso cônjuge não cumpra com o seu papel.
Nesta discussão, tanto dentro como fora da igreja, a questão dos papéis acaba se misturando com o
conceito de direitos, tanto naturais como sociais (civis) e entramos em uma seara mais polêmica
ainda. Acompanhamos a evolução dos direitos civis após a revolução industrial mais
especificamente e podemos citar diversos “avanços” na legislação de países ocidentais
principalmente (entre eles o Brasil) onde a mulher alcançou o direito ao voto, ao controle da
natalidade, ao divórcio, ao aborto, entre outros “direitos”.
Vamos voltar a questão do divórcio pois ela é significativa. Durante séculos apenas o homem
poderia se divorciar de sua esposa, a iniciativa nunca poderia ser da esposa. Ainda é assim em
muitos países islâmicos. O movimento feminista lutou para conquistar um direito que era do
homem pela sociedade civil, mas totalmente em desacordo com a vontade de Deus. Agora temos
homens e mulheres com total liberdade na maior parte dos países ocidentais para dissolveram a
sociedade conjugal e contrair novo matrimônio e isto também dentro de boa parte das instituições
evangélicas! Este é um caso típico de direito que igualou homem e mulher mas que na verdade nem
deveria existir para o homem!
É importante para os homens entenderem todo este processo histórico e acima de tudo entender e
aplicar as escrituras, pois caberá ao homem ensinar sobre tudo isto a sua esposa e ambos se
submeterem como discípulos ao modelo que Deus estabeleceu. Possivelmente muitos sofrerão nesta
caminhada por aquilo que precisarão abrir mão, mas nunca podemos esquecer que este é o chamado
ao discipulado com Cristo.
“Então, disse Jesus a seus discípulos: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a
sua cruz e siga-me” Mateus 16:24
Carlos A. S. Silva