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Pilha

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COLÉGIO SERRANO GUARDIA

GIOVANNA GRABRYELLY DA SILVA LIMA - 3°B


ISABELLA DE OLIVEIRA VOLPON- 3°B
JULIA ZAVATINI FREITAS – 3°B
TAMIRES VIEIRA APOLINARIO - 3°B

PESQUISA ELABORADO PARA DISCIPLINA DE

QUÍMICA
PESQUISA SOBRE PILHAS

GUARULHOS
2023
GIOVANNA GRABRYELLY DA SILVA LIMA

1
ISABELLA DE OLIVEIRA VOLPON
JULIA ZAVATINI FREITAS
TAMIRES VIEIRA APOLINARIO

PESQUISA SOBRE PILHAS

Pesquisa realizada para a


instituição Colégio Serrano Guardia
como requisito para a matéria de
química.
Professor: Otair Pelisson

GUARULHOS
2023
Índice

2
Introdução....................................................................................................................4
Pilha Elétrica de Alessandro Volta...........................................................................5
Pilha de Daniell...........................................................................................................7
Diferencia das pilhas..................................................................................................8
Exemplo de pilha caseira do modelo de Volta...........................................................8
Exemplo de pilha modelo Daniell...............................................................................10
Conclusão..................................................................................................................12
Bibliografia.................................................................................................................12

Introdução

3
O Funcionamento da Pilha
Pilha Elétrica de Alessandro Volta
4
Em 1786, o anatomista italiano Luigi Galvani (1737-1798) dissecou
uma rã sobre sua mesa, na qual se encontrava uma máquina eletrostática.
Galvani observou contrações nos músculos do animal quando seu assistente
por acaso tocou com a ponta de seu bisturi no nervo interno da coxa da rã. Ou
seja, isso acontecia quando os tecidos da rã eram tocados por dois metais
diferentes. Galvani passou a defender, a partir de tal momento, uma teoria que
tentava explicar esse fato, a teoria da “eletricidade animal”. Segundo Galvani,
os metais eram apenas condutores da eletricidade, que na realidade estaria
contida nos músculos da rã.
Entretanto, sua teoria estava errada e o físico italiano Alessandro Volta
(1745-1827) mostrou isso, que realizou vários experimentos e notou que
quando a placa e o fio eram constituídos do mesmo metal, as convulsões não
apareciam, mostrando que não havia fluxo de eletricidade. Assim, ele passou a
defender o conceito de que a eletricidade não se originava dos músculos da rã,
mas sim dos metais e que os tecidos do animal é que conduziam essa
eletricidade.
Para provar que estava correto, Volta fez um circuito formado por uma
solução eletrolítica, ou seja, uma solução com íons dissolvidos, que ele
chamava de condutor úmido ou condutor de segunda classe, colocados em
contato com dois eletrodos metálicos. Esses últimos, Alessandro Volta
designava de condutores secos ou condutores de primeira classe.
Ele fez isso por colocar um condutor úmido (que era uma solução
aquosa salina) entre dois condutores secos (que eram metais ligados por um
fio condutor). Nesse momento ele observou que se despertava o fluxo elétrico.
Ele passou a entender também que dependendo dos metais que ele utilizava, o
fluxo da corrente poderia ser maior ou menor. Desse modo, podemos admitir
que a ideia do que é uma pilha já estava sendo entendida e explicada por
Volta.
Em 1800, Volta criou a primeira pilha elétrica que passou a ser
chamada de pilha de Volta. ele colocou um disco de cobre por cima de um
disco de feltro embebido em uma solução de ácido sulfúrico e, por último, um
disco de zinco; e assim sucessivamente, empilhando essas séries até formar
uma grande coluna. O cobre, o feltro e o zinco tinham um furo no meio e eram
enfiados numa haste horizontal, sendo assim conectados por um fio condutor.

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Esse experimento causou reviravoltas no mundo científico e a partir daí
todos os aparelhos que produziam eletricidade a partir de processos químicos
passaram a ser chamados de celas voltaicas, pilhas galvânicas ou,
simplesmente, pilhas. Volta fez esse mesmo experimento com metais e
soluções eletrolíticas diferentes, como discos de prata e zinco separados por
discos de flanela embebidos em salmoura.
Outro experimento de Volta em relação às pilhas foi a coroa de
copos, em que ele colocava duas placas de metais diferentes interligadas por
um fio condutor, mas separadas por soluções eletrolíticas. Atualmente
sabemos que o que ocorre em uma pilha, como essas criadas por Volta, é que
a eletricidade tem seu fluxo do polo negativo, denominado ânodo, que se oxida,
perdendo elétrons para o polo positivo, chamado de cátodo, que se reduz,
ganhando elétrons.
Essas pilhas feitas em solução aquosa não são muito usadas hoje em
dia; apenas em termos de pesquisa, mas elas foram o princípio que
desenvolveu as modernas pilhas que conhecemos hoje como pilhas secas e
que são bem mais práticas para usar e transportar, além de fornecer uma
corrente elétrica satisfatória por muito mais tempo.

Pilha de Daniell
A pilha de Daniell foi desenvolvida por John Frederic Daniell, em 1836,
e é um aprimoramento da pilha de Volta. A sua principal característica é
possuir dois compartimentos separados, conhecidos como semicelas, que
comportam as placas metálicas imersas nas respectivas soluções aquosas.
O eletrodo de zinco fica imerso em uma solução aquosa de sulfato de
zinco (ZnSO4) em um dos compartimentos. No outro, encontra-se o eletrodo de
cobre, imerso em uma solução de sulfato de cobre (CuSO 4).

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Os dois eletrodos são conectados por um fio condutor metálico, que
permite a passagem de elétrons e a criação de uma corrente elétrica. É dessa
forma que a energia gerada pela reação química é convertida em energia
elétrica e pode ser utilizada para diversas aplicações. Nesse experimento,
Daniell usou a energia para o acendimento de uma lâmpada.
Os compartimentos se interconectam por meio de uma ponte
salina, imersa em ambas as soluções, a qual permite a passagem de íons. A
importância da ponte salina é equilibrar a quantidade de íons positivos nos dois
compartimentos, evitando que a reação química seja interrompida
precocemente.
No decorrer do experimento, Daniell percebeu que aconteciam
modificações no sistema. O eletrodo de cobre tinha sua massa aumentada,
enquanto o eletrodo de zinco sofria um processo corrosivo com diminuição de
massa. O cientista também notou que a coloração da solução de sulfato de
cobre passava por um descolora mento, tornando-se azul-claro. Essas
observações ajudaram Daniell na interpretação do funcionamento do sistema
químico, conforme explicado na sequência.

Diferencia das pilhas


A pilha de volta é formada por discos intercalados de dois metais
diferentes e conectados por um fio condutor. Nesse caso, eram discos de zinco
e de prata, além de um disco umedecido com salmoura. Essa montagem

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intercalada entre os três tipos de discos era realizada até que se alcançasse
uma coluna alta e que se sustentasse sozinha, sendo as extremidades
conectadas por um fio condutor.
A pilha de volta recebe esse nome devido ao seu criador, Alessandro
Giuseppe Anastasio Volta (1745-1827). Essa foi a primeira pilha elétrica que
aproveitou a energia das reações de oxidação e redução para geração de
eletricidade sendo construída em 1800.
A pilha de Daniell foi um aprimoramento dessa pilha, tornando-a menos
arriscada. Diferentemente da pilha de volta, a pilha de Daniell é constituída por
duas semicélulas eletroquímicas formada por placas metálicas mergulhadas
em soluções aquosas que apresentavam cátions dos metais, em que eram
interligadas por um fio condutor.

Exemplo de pilha caseira do modelo de Volta

Uma pilha, em termos simples, é um cátodo (a ponta positiva), um ânodo (a


ponta negativa) e um eletrólito (a parte do meio). Há muitas combinações
diferentes no mercado. A eletricidade é o movimento dos elétrons, partículas
minúsculas com carga negativa. O ânodo costuma ser feito de alguma
substância capaz de ceder elétrons com facilidade, como o zinco, que cede
dois elétrons a cada átomo. O cátodo costuma ser feito de alguma substância
que aceite elétrons com facilidade, como o cobre.
O eletrólito lá dentro pode ser um líquido, um gel ou uma pasta. O
importante é que contenha íons com carga positiva e negativa que possam fluir
quando o ânodo e o cátodo forem ativados. Quando o físico italiano Alessandro
Volta fez a primeira pilha, usou cobre no cátodo, zinco no ânodo e u eletrólito
de papel mata-borrão com água do mar. O seu nome nos deu a palavra “volt”,
como na bateria de 12 volts dos carros. Se você pensar na eletricidade como
se fosse um cano d’água, o volt mediria a velocidade da água, mas também é
preciso um buraco grande por onde fluir, que é medido em “amperes”.
Pode-se ter voltagem suficiente para deixar o cabelo em pé, mas, sem
amperagem ela só vai provocar uma fagulhinha. No entanto, a eletricidade
doméstica, no Brasil, tem 110 ou 220 volts e amperagem suficiente para matar
uma pessoa.

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VOCÊ VAI PRECISAR DE:
•Dez moedas de cinco centavos – as de cobre.
•Papel de alumínio de cozinha.
•Papel mata-borrão.
•Dois pedaços de fio de cobre (tirados de qualquer fio elétrico).
•Vinagre.
•Sal.
•Tigela.
•Um LED, diodo emissor de luz (você o encontra em lojas de ferragem
e de modelismo).
•Fita-crepe.

A moeda de cobre será o cátodo, o papel de alumínio, o ânodo.


Corte o papel alumínio e o papel mata-borrão em círculos, para
empilhá-los uns sobre os outros. O papel mata-borrão será encharcado de
vinagre, e servirá para impedir que os metais se toquem; assim, corte os
círculos de mata-borrão um pouco maiores do que o papel de alumínio e as
moedas.

1- Na tigela, misture o vinagre com um pouco de sal. O vinagre é ácido


acético e todos os ácidos podem ser usados como eletrólitos. Na bateria dos
carros, usa-se ácido sulfúrico, mas não se deve brincar com um produto tão
forte. Ele corrói a roupa e queima a pele, ao contrário do vinagre, que você
também põe na salada.
O sal de cozinha é cloreto de sódio, combinação de um íon positivo
com outro negativo (Na+ e Cl–). No eletrólito, vão se separar e aumentar a sua
potência.
2. Embeba os círculos de mata-borrão no eletrólito cheio de íons.
3. Com fita-crepe, prenda uma ponta de fio na parte de baixo de um
disco de papel de alumínio. Este é o terminal negativo. Agora, faça a pilha na
seguinte sequência: papel de mata-borrão, moeda, papel de alumínio, mata-
borrão, moeda. Cada combinação é uma pilha minúscula, porém para acender
um LED você vai precisar de várias. Uma bateria de carro costuma ter seis
delas, mas com “células” de superfície muito maior. Como regra geral, quanto

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maior a pilha, mais potência ela tem. (A potência é medida em watts= ampères
x volts).
Todos os íons positivos irão para um terminal e todos os íons negativos
para o outro. De fato, você está carregando a sua pilha.
4. Depois de fazer a pilha, prenda o outro fio na moeda de cima com a fita-
crepe. Este será o terminal positivo. Agora você pode acender um LED, como
na figura abaixo, ou, se tiver pilhas de moedas em quantidade suficiente, até
uma lâmpada pequena.

Exemplo de pilha modelo Daniell

Reúna os materiais. Para essa bateria, você precisará de um pouco de


fio de cobre, 13 a 15 parafusos para metal, uma bandeja de gelo e água.
[2] Você envolverá cada parafuso com o cobre, exceto um, que será usado
como terminal negativo (ao qual você prenderá um dos fios condutores depois
que a bateria estiver completa).
 Quantos parafusos usar depende de quantos cubos de gelo sua
bandeja suporta. A desse exemplo pode conter 14 cubos de gelo.
 Você pode usar qualquer tipo de parafuso para metal, desde que
eles não sejam de cobre. Os revestidos em zinco (galvanizados) ou de
alumínio servem bem. Quanto ao tamanho, procure usar parafusos com cerca
de 2,5 cm de comprimento.

Enrole o fio de cobre ao redor de 14 dos 15 parafusos. Passe um


pedaço do fio duas vezes ao redor da parte de cima de cada parafuso, logo
abaixo da cabeça dele. Depois de envolver um parafuso, use o dedo para
dobrar o fio, fazendo um gancho que você usará para prender o parafuso na
borda da bandeja de gelo.
 Você pode ou cortar previamente o fio de cobre em pedaços
longos o bastante para envolver cada parafuso (com um pouco a mais para os
ganchos), ou trabalhar com o fio longo e cortá-lo ao terminar cada parafuso.
Prenda um parafuso a cada compartimento da bandeja de gelo. Cada
espaço para gelo servirá como uma célula da sua bateria. Prenda um parafuso
à borda de cada célula, colocando apenas um em cada espaço.
Prenda os terminais positivos e negativos a uma extremidade da
bandeja. Em uma ponta dela, prenda um pedaço de cobre à borda externa de
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uma das células. Na mesma ponta, coloque um parafuso na célula perto
daquela em que você acabou de colocar o fio de cobre. O parafuso deve ficar
acima da borda da bandeja, pois você precisa prender um fio condutor a ele.
Encha cada célula com água. Elas devem ficar cheias o suficiente para
que os ganchos de cobre e os parafusos toquem o líquido.
Prenda os fios condutores aos terminais positivos e negativos. Conecte
um fio condutor ao terminal do fio de cobre usando o clipe jacaré. Em seguida,
prenda um fio diferente ao terminal do parafuso, novamente usando o clipe
jacaré.
 Tome cuidado para não deixar os clipes tocarem a água.
 Não importa que cor de fio se prende a qual terminal.
Teste a bateria. Prenda as outras extremidades dos fios condutores ao
medidor de voltagem. A bateria de 14 células que você acabou de fazer deverá
gerar 9 Volts.
Aumente a voltagem. Você pode elevar a voltagem da bateria trocando a
solução condutora por água salgada, vinagre, água sanitária, suco de limão ou
de lima, ou ainda usando mais cobre.

Conclusão

Bibliografia

Disponível em: Mundo Educação, Pilha de Daniell por Lime Ana Luiza
lorenzen<https://mundoeducacao.uol.com.br/quimica/pilha-daniell.htm>Acesso
em:04/03/2023 às 15:48

Disponível em: Wiki How, como fazer uma pilha caseira


<https://pt.wikihow.com/Fazer-Uma-Pilha-Caseira> Acesso em: 04/03/2023 às
10:01

11
Disponível em: A Graça da Químico, como fazer uma pilha
<https://agracadaquimica.com.br/como-fazer-uma-pilha/> Acesso em:
04/03/2023 às 10:12

Disponível em: Brasil Escola, História das pilhas por Fogaça


Jennifer<https://brasilescola.uol.com.br/quimica/historia-das-pilhas.htm>
Acesso em: 04/03/2023 ás16:03

Disponível em: Exatas mais, você já viu de tudo? Bateria de forminha


de gelo por Barros Martins<https://youtu.be/SwxLnZMAYyU> Acesso em:
05/03/2023 às

Disponível em: Mundo da Elétrica, Pilha de limão com moeda


<https://youtu.be/l4Q6XshUfDo> Acesso em: 05/03/2023 às

Disponível em: Vai Química, Aryanne Viana<Pilha de Daniell: o que é


e seu funcionamento - Vai Química!(vaiquimica.com.br)> Acesso em:
05/03/2023 ás

12
13
https://mundoeducacao.uol.com.br/quimica/pilha-daniell.htm

https://pt.wikihow.com/Fazer-Uma-Pilha-Caseira

https://agracadaquimica.com.br/como-fazer-uma-pilha/

https://brasilescola.uol.com.br/quimica/historia-das-pilhas.htm

https://youtu.be/SwxLnZMAYyU

https://youtu.be/l4Q6XshUfDo

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