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Educação Ambiental

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POLUIÇÃO

A poluição pode ser definida, de maneira simplificada, como alterações no ambiente que


podem provocar prejuízos aos seres vivos daquele local bem como aos seres humanos e suas
atividades econômicas. A poluição pode causar alterações físicas, químicas ou biológicas no
meio e pode ser consequência, por exemplo, da ação humana.

Existem diferentes tipos de poluição, destacando-se a atmosférica, a da água e a do


solo. Apesar de ser fundamental a criação de políticas públicas que garantam a proteção do
meio ambiente, todos nós podemos fazer nossa parte para evitar a poluição, reduzindo, por
exemplo, o nosso consumo e garantindo o descarte adequado do lixo.

Algumas das ações humanas que podem provocar poluição são:

 Queimadas;

 Descarte inadequado do lixo;

 Descarte de esgoto sem tratamento;

 Uso de defensivos agrícolas e fertilizantes;

 Queima de combustíveis fósseis;

 Derramamento de petróleo.

Poluição do ar: também chamada de poluição atmosférica, ocorre quando temos a liberação
de materiais que causam alterações na composição do ar, tais como gases emitidos por carros
e indústrias.

Poluição da água: pode ser poluída de diversas formas, como por meio do despejo de resíduos
domésticos e industriais no ambiente aquático. Esse tipo de poluição pode afetar todas as
espécies que ali vivem bem como os organismos que consomem aquela água, como os seres
humanos. 

Poluição do solo: pode ocorrer, por exemplo, devido ao acúmulo de lixo no ambiente, às
atividades agrícolas e ao despejo de esgoto diretamente no solo. A poluição do solo pode ser
responsável, por exemplo, por afetar a composição natural do solo, dificultando o crescimento
de espécies vegetais.

Poluição sonora: é causada pelo excesso de ruídos no ambiente. Esse tipo de poluição afeta
negativamente a vida de um indivíduo, podendo provocar, por exemplo, irritabilidade,
dificuldade de concentração, dores de cabeça, distúrbios do sono e até mesmo prejuízos à
audição.
DESMATAMENTO

O desmatamento é caracterizado pela remoção da vegetação nativa de uma área. A sua causa


está atrelada principalmente à ação antrópica, ou seja, à atuação do homem no
desenvolvimento das atividades produtivas. As consequências do desmatamento estão ligadas
à perda da biodiversidade e, consequentemente, à extinção de espécies. Além disso, o
desmate provoca um amplo conjunto de impactos ambientais negativos e é apontado como
um dos grandes responsáveis pelas mudanças climáticas.

O desmatamento é um fenômeno mundial. No entanto, o maior volume de ocorrências de


desmate está nos países subdesenvolvidos e emergentes. No Brasil, o bioma mais atingido
pelo desmatamento na atualidade é a Amazônia. O Cerrado é o segundo bioma brasileiro mais
devastado. Já a Mata Atlântica foi amplamente destruída ao longo dos séculos, sendo que
atualmente restam menos de 13% da vegetação originária desse bioma.

A principal causa do desmatamento está ligada à ação antrópica, ou seja, à atuação do ser
humano no processo de remoção da vegetação. Desse modo, o desmatamento, na maior parte
das áreas florestadas, é causado diretamente pelas atividades produtivas desenvolvidas pelo
ser humano em sua totalidade. A remoção da vegetação é realizada pelo corte direto, por
máquinas e ainda por outros meios, como as queimadas. Essas áreas desmatadas são
comumente utilizadas para a exploração dos recursos naturais e para a ocupação do solo.

O processo de desmatamento foi iniciado mediante a necessidade de matérias-primas para a


produção de diferentes elementos de uso da sociedade. Desse modo, a exploração da
madeira, por exemplo, para a fabricação de papel e de móveis, é uma importante causadora
do grande volume de desmatamento verificado em vários pontos do globo. Nesse contexto,
destaca-se ainda a produção de carvão vegetal e de meios de transporte que utilizam a
madeira em sua fabricação, como barcos. A madeira também é utilizada para a construção de
casas e confecção de objetos

cidades cresceram amplamente em áreas antes florestadas, sendo a remoção da vegetação


necessária para a construção de casas, prédios e ruas. Já as indústrias impulsionaram a
utilização de elementos da natureza como matéria-prima. Logo, além da madeira, frutas,
seivas e outros elementos florestais começaram a ser amplamente utilizados na indústria,
cenário que provocou uma grande devastação de áreas de floresta.

O desmatamento também é direcionado para a utilização do solo. As práticas agrícolas e


pecuárias são um exemplo desse tipo de uso, sendo que a vegetação é retirada, seja por
máquinas, seja por queimadas, para ceder espaço para a implementação de grandes
lavouras e para a criação de gado.
EXTINÇÃO DAS ESPÉCIES

 Brasil é considerado um dos países mais ricos em biodiversidade. Contudo, existem


animais presentes nas regiões brasileiras que podem ser extintos em poucas décadas.

A urbanização é considerada uma das principais ameaças que provocam a extinção das
espécies.

De acordo com o estudo, no país existem 1.173 espécies animais ameaçadas de


extinção, além dos que já foram extintos, como a arara-azul-pequena e o minhocuçu.

O desmatamento e a caça ilegal são ameaças, além da construção de hidrelétricas.


Essas têm contribuído para a grande redução da espécie, classificando-a em risco
vulnerável de extinção.

Algumas espécies de macacos vêm sofrendo com a caça predatória e desmatamento


do seu habitat, causando assim escassez de alimentos, já que os frutos das árvores são
fundamentais para sua sobrevivência.

Causas da extinção

Urbanização

Desmatamento

Turismo desordenado

Degradação ambiental

Caça ilegal

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