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Max 16

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MAX 16
MAX 16
P R O F E S S I O N A L A U D I O M I X E R
Introdução
Parabéns pela aquisição do console de mixagem profissional MAX 16 que foi projetado
e fabricado pela CICLOTRON.
Trata-se de um console de mixagem de última geração com características técnicas,
recursos, qualidade e confiabilidade que o colocam a nível dos consoles de mixagem compactos
top-line das melhores marcas importadas.
Por tudo isto, podemos afirmar que você fez a melhor escolha possível em questão de
selecionar consoles de mixagem portáteis de 16 canais com alta versatilidade, a fim de obter um
desempenho superior em matéria de mixagens em sistemas onde esse tipo de mixer é indispensável,
com segurança, eficácia, qualidade e fidelidade.

Apresentação

O MAX 16 é um console de mixagem profissional stereo compacto de alta confiabilidade


que contém todos os principais recursos a fim de se obter ótimos resultados em sonorização
profissional.
Cada canal de entrada oferece uma escolha de dois conectores de entradas balanceadas
eletronicamente, uma de alto ganho (MIC) para plug XLR e uma de baixo ganho (LINE) para plug
P10 (1/4” TRS). A entrada MIC é de uso direcionado a microfones e instrumentos de corda
(violão, guitarra e contrabaixo) conectados diretamente nestas entradas, ou se você preferir,
através de direct box para fazer o balanceamento. A entrada LINE aceita sinais de alto nível como
teclado, percussão eletrônica e instrumentos de corda conectados em pedais de efeito ou qualquer
dispositivo ativo, também aceita normalmente sinais de retorno de efeitos, CD, MD, tape-deck,
saída de áudio de videocassete e multimídia, etc. Além disso, possui em cada canal conector para
INSERT, com SEND e RETURN para processamentos e efeitos, através de conector
P10 (1/4” TRS).
Os canais 1, 2, 3 e 4 são especiais. Através de 4 chaves push-button (17) localizadas no
setor Master, logo abaixo da chave liga-desliga (ON/OFF) (14) recebem alimentação PHANTOM
POWER 48V para poderem funcionar com microfones phantom (microfones a condensador);
diferentemente de todos os consoles de mixagem compactos até 24 canais (importados) que
contêm somente uma chave (global) para que todos os canais do mixer recebam alimentação
PHANTOM POWER simultaneamente ou então para que nenhum canal seja alimentado.
O MAX 16 com alimentação PHANTOM POWER individual está no nível dos grandes
consoles de mixagem profissionais que se preocupam com o fato de que é perigoso colocar o
PHANTOM POWER em todos os canais simultaneamente, pois é óbvio que não serão ligados
somente microfones a condensador no mixer, mas também outras fontes de programa, assim
como microfones dinâmicos (balanceados ou não), captadores magnéticos (guitarras, baixos,
etc.) que não devem receber alimentação PHANTOM POWER, para que danos sejam evitados.
Contém equalizador de 3 vias com controles de graves, médios com sweep (varredura)
e agudos, que possibilitam a regulagem apurada de tonalidade na medida desejada, controles de
ganho com indicador de pico e sinal, chave de Low Cut, Aux 1 e Aux 2 (monitores), Aux 3 e
Aux 4 (efeitos), panorama, chave PFL e chave Mute, e controle de volume.
MAX 16

Cada canal de monitores (Aux 1 e Aux 2) contém controles de volume Master


(18) e (19) localizados na seção Master.
Cada canal de efeitos (Aux 3 e Aux 4) contém controles de Stereo Auxiliar Return,
independentes para os canais Master L e R , para o Auxiliar 1 e para o Auxiliar 2, sendo ao todo
2 8 controles de retorno de efeitos localizados também na seção Master.
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O MAX 16 contém um canal de saída balanceada flutuante (Master) stereo (L e R) com
medidor de VU (L e R com 12 leds: -20 a + 8 dB), equalização de graves e agudos independentes
por canal e controles de volumes independentes (L e R) (29), contém também controles de nível
independentes em cada canal de retorno de Aux 3 e 4 (efeitos); saída balanceada e desbalanceada
através de conector XLR.
O MAX 16 oferece como recursos adicionais, um canal de Mono Out (soma dos sinais
L e R Master) com controle de volume (fader) deslizante e medidor de VU com 12 leds:
de --20 dB a +8 dB, e 2 canais independentes de saída de áudio balanceada com conectores XLR
e controle de nível (-12/0/+12 dB) para 2 câmeras de vídeo profissionais, tipo Betacam, ou
podendo, através do cabo especial, itens (42) e (43), ligar câmeras de vídeo VHS (desbalanceadas).
O MAX 16 contém também um canal para fone-de-ouvido e saída para amplificação e
monitoração desses sinais (control room); possui saída para gravação direta com controle de
nível (-12/0/+12 dB) e funciona em 110 e 220 volts.
Note que o mixer MAX 16 possui entradas e saídas balanceadas eletronicamente que
irão manter um sinal de ótima qualidade mesmo quando operado em sistemas com grande
comprimento de cabos, evitando a captação de ruídos através dos mesmos.

UTILIZAÇÃO:
são inúmeras as utilizações profissionais deste mixer compacto potátil tão avançado, com
tantos recursos e excelentes características técnicas. Projetado para poder executar com
eficiência o trabalho de P.A. e monitor com apenas um técnico de som e um mixer em
sonorizações que requerem até 16 canais. É O MÁXIMO em console de mixagem portátil,
especial para ser utilizado em apresentações ao vivo em clubes, casas de show, bares,
boates, teatros, restaurantes, igrejas e ESPECIAL PARA CULTOS RELIGIOSOS, SALAS
DE REUNIÕES E CONVENÇÕES e também para estúdio de pós-produção, produtoras de
vídeo, broadcasting (emissoras de rádio), rodeios, etc. Obs: No caso de você necessitar
mixar fontes de programa stereo, como CD, MD sintonizador, teclados stereo, efeitos, saída
de áudio de multimídia e videocassete, retorno de efeitos stereo, etc, às fontes de programa
mono, como microfones, utilize 2 canais do console para cada fonte de programa stereo a
ser mixada. Um canal do console para o canal L da fonte de programa stereo e outro canal
do console para o canal R da mesma fonte. Não deixe de colocar os controles de PAN (10)
dos canais utilizados para conexão de fontes de programa stereo, nas respectivas posições
L e R.

Estes são apenas alguns exemplos de utilização para este mixer portátil de alta
performance. Com certeza você encontrará uma vasta aplicação para este mixer que se transformará
em uma ótima e versátil ferramenta de seu trabalho profissional de sonorização.
Mais uma vez a CICLOTRON agradece pela sua confiança e aquisição deste mixer,
desejando muito sucesso em seu trabalho. Estamos à disposição para auxiliá-lo no que for possível,
através de nossa vasta rede de revendedores e postos de assistência técnica autorizada, ou
diretamente em nossa assistência técnica central na fábrica, ou pelo telefone
(0 xx 14) 642-2000, ramal 23 (informações técnicas e auxílio ao usuário).
Visite nosso site: www.ciclotron.com.br., ou entre em contato conosco pelo
MAX 16

e-mail: ciclotron@ciclotron.com.br.

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Precauções

1. Abra a embalagem e verifique se tudo está completamente em ordem. Todo mixer


CICLOTRON é inspecionado e testado pelo controle de qualidade da fábrica. Caso você encontre
qualquer irregularidade, notifique imediatamente seu revendedor ou a transportadora que lhe
entregou o aparelho, pois estes danos encontrados certamente foram causados por falhas ao
transportar, ou no armazenamento.

2. Guarde todo o material de embalagem. Nunca embale este aparelho para transporte
sem a embalagem de fábrica e seus acessórios.

3. Antes de ligar seu MAX 16, certifique-se de que a chave seletora de voltagem (52) esteja de
acordo com a rede elétrica local (110 ou 220 V). O aparelho sai de fábrica com a chave
posicionada em 220 V.

4. Tenha certeza de que o aparelho está desligado antes de fazer ou remover conexões.
Isto é importante para prevenir danos ao próprio aparelho, assim como a outros equipamentos a
ele conectados.

5. ATENÇÃO: Utilize somente cabos e conectores de boa qualidade, pois a maioria dos
problemas (intermitentes ou não) são causados por cabos defeituosos.

6. Observe as instruções sobre o fusível de proteção e siga-as criteriosamente (item 53).

7. Leia com atenção o item (17) sobre as chaves PHANTOM POWER antes de conectar
microfones, guitarras ou quaisquer outros equipamentos nas entradas dos canais 1, 2, 3 e 4.

8. Manuseie os cabos cuidadosamente. Sempre conecte e desconecte os cabos (inclusive o


cabo de força) segurando o conector, não o cabo.

9. Não ligue o aparelho em caso de umidade ou se o aparelho estiver molhado.

10. Transporte o aparelho com o máximo de cuidado, evitando quedas ou qualquer tipo de
impacto.

11. Evite umidade, vibração e poeira.

12. Sempre ligue o aparelho com o terra AC, que é o terceiro pino (redondo) do cabo de
força, conectado ao terra do sistema, principalmente para reduzir o risco de choques elétricos
e ruídos (vide item (54)).

13. Para limpeza, utilize um tecido macio e seco. Nunca use solventes tais como: álcool, benzina
ou thinner para limpar o aparelho.

14. Não abra o aparelho, nem tente repará-lo; pois em seu interior, não existem peças que
possam interessar ao usuário e contém tensões perigosas que poderão colocá-lo em risco.
Solicite qualquer manutenção ao serviço qualificado de Assistência Técnica CICLOTRON.
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A abertura do aparelho e/ou adulteração dos circuitos internos eliminará a garantia.

15. Leia atentamente o manual antes de ligar este aparelho.

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Painel Frontal

•Canais de Entrada

1. LED INDICADOR SIGNAL: este led (verde) acende quando um


sinal está chegando ao conector de entrada utilizado do canal
correspondente.

2. LED INDICADOR DE PEAK: quando aceso, indica que o sinal


pré e/ou pós-equalizado do correspondente canal alcança um nível
próximo ao nível de saturação do circuito do canal.
Se o indicador de PEAK se mantiver aceso, é necessário diminuir a
sensibilidade de entrada do canal utilizando o controle de ganho
(GAIN) (3). Se mesmo assim não houver atenuação suficiente, é necessário
reduzir o nível de saída da fonte de programa conectada à entrada do
canal, ou trocar de entrada do canal (da entrada MIC, que é mais sensível,
para a entrada LINE, que é menos sensível).

3. GAIN: controle de ganho. Ajusta a sensibilidade de cada canal de


entrada, variando-a entre -10 dB e -60 dB. O controle de ganho
continuamente variável permite a utilização de qualquer microfone ou
nível de linha.

4. 80 Hz. LOW CUT: quando esta chave está acionada ( ), introduz


na entrada do canal um filtro passa-altas, que corta as baixas frequências
(graves) até 80 Hz em 18 dB por oitava. Este filtro é muito interessante
quando o canal está operando com microfone para voz, evitando que o
canal reproduza o “PUF”, “PUF” característico de quando o microfone
está perto da boca do vocalista ou back vocal, ou mesmo quando o
microfone está exposto ao vento ou muito próximo aos alto-falantes de
graves, limpando a resposta de frequência, produzindo uma voz natural.

ATENÇÃO:
cuidado para não acionar esta chave quando no canal correspondente
estiverem conectados instrumentos que reproduzam frequências
baixas, como contrabaixo, teclado, percussão eletrônica, bumbo,
surdo, tons e auxiliares (CD, MD, tape-deck, etc.) ou você perderá o
“peso” dos graves destes instrumentos e/ou equipamentos, cortando
frequências abaixo de 80 Hz em 18 dB por oitava.

5. EQUALIZADOR DE 3 VIAS: os controles de equalização provêem


cada canal de entrada com controles de tonalidade de agudos (HIGH),
médios (MID) com sweep (varredura), que ajusta o ponto de atuação do
controle de médios dentro de uma ampla faixa de frequências
(100 Hz a 10 kHz), e graves (LOW).

MÁXIMO GANHO/
CONTROLES FREQUÊNCIA
ATENUAÇÃO
MAX 16

HIGH 15 dB 12 kHz
MID 15 dB 100 Hz a 10 kHz
LOW 15 dB 80 Hz

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Se os controles HIGH, MID e LOW estiverem todos na posição central, o sinal não será
modificado pelo equalizador do referente canal, conservando suas características de tonalidade,
tal como saiu da fonte de programa (instrumentos musicais, microfones, etc.).
Se um dos 3 controles de tonalidade (HIGH, MID ou LOW), for rotacionado para a direita,
provocará um reforço de até 15 dB (posição máxima à direita) nas freqüências correspondentes.
Caso for rotacionado da posição central para a esquerda, provocará uma atenuação de até
15 dB (posição máxima à esquerda).
No caso das médias-frequências (MID), além de se poder atenuar ou reforçar o sinal, é
possível também ajustar a frequência que se deseja equalizar, desde 100 Hz (médios-graves) até
10 kHz (médios-altos). Exemplo: caso o controle de frequência, MID FREQ. esteja à esquerda, na
horizontal, logo abaixo do ponto marcado 315 Hz, a frequência selecionada será de ± 250 Hz
(médios-graves da voz); esta frequência pode ser reforçada ou atenuada através da rotação do
controle MID. Este foi apenas um exemplo; você pode fazer a varredura (procura) da frequência
que deve ser atenuada ou reforçada dentro da variação permitida (100 Hz a 10 kHz) em cada
canal. Você pode perceber que com os controles de MID (MID e MID FREQ.) você ajusta cada
canal para todas as fontes de programas possíveis (voz grave, voz aguda, guitarra, contrabaixo,
teclado, instrumentos de sopro microfonados, todas as peças da bateria, etc).
Experimente selecionar uma frequência no MID FREQ. e, depois, a atenue ou reforce
através do MID e você terá uma noção de como funciona a varredura (sweep).

ATENÇÃO:
se você deixou o controle MID no centro, não haverá nenhum reforço ou atenuação e, neste
caso, você poderá rotacionar o controle MID FREQ. e nada acontecerá, porque a equalização
estará neutra; basta dar um pequeno reforço ou atenuação no MID e começará a perceber
o MID FREQ. atuando. Uma correta varredura e equalização do MID proporcionam um som
limpo-cristalino, perfeito e profissional.

6. AUX 1 - PRE: controle de volume individual do sinal do canal de monitor 1.

7. AUX 2 - PRE: controle de volume individual do sinal do canal de monitor 2.

8. AUX 3 - POST : controle de nível individual para o aparelho de efeito 1 (reverb,


multi-efeitos, etc...).

9. AUX 4 - POST : controle de nível individual para o aparelho de efeito 2 (reverb,


multi-efeitos, etc...).

10. PAN: controle de panorama. Determina a posição do campo de som stereo na qual o canal
é ouvido.
Se o controle PAN for ajustado na posição central, o sinal do canal será enviado igualmente
para ambos os canais de saída Master (LEFT/RIGHT).
Muitas vezes, em som ao vivo, o sistema utilizado é um ou dois canais de amplificação
mono, neste caso, deixe o controle de PAN na posição central.

11. CHAVE PFL (PRE-FADER LEVEL - Nível antes do controle de volume): chave
pré-escuta. Quando acionada ( ) em conjunto com a chave LR/PFL - AUX (35), ouve-se o
respectivo canal através do fone e no control room. O led indicador permanecerá aceso quando
esta chave for acionada ( ).

12. MUTE: esta chave interrompe o sinal de canal de entrada antes de ser mixado, evitando
que canais não usados em determinados instantes interfiram nos demais canais, sem necessidade
de zerar o controle de volume. O led indicador permanecerá aceso quando esta chave for
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acionada ( ).

13. VOLUME: controle de volume (fader) individual do canal. Determina o nível do sinal
enviado do correspondente canal de entrada para o canal Stereo Master. Se o canal não está
sendo usado, seu volume deve ser ajustado para a posição mínima para prevenir ruído indesejado
6 que possa ser adicionado ao sinal do programa principal.
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•Master
14. POWER ON/OFF: liga e desliga o
aparelho.

15. ON INDICADOR LUMINOSO: quando


acesos, indicam que o aparelho está ligado.

16. VU METER dB: indicador de nível dos


canais Master L/R e do Mono Out com escala
em dB de -20 a +8. A indicação de 0 dB
equivale a 0 dBm (0,775 V RMS) nos
conectores de saída.

17. CHAVES PHANTOM POWER: essas


4 chaves ligam a alimentação PHANTOM
POWER (48V) aos canais correspondentes
1, 2, 3 e 4 do console de mixagem.
Quando acionadas ( ), os leds
indicadores correspondentes permanecem
acesos. Tais precauções são necessárias para
evitar que fontes de sinais que não sejam a
condensador (phantom) recebam a
alimentação dos 48V do PHANTOM POWER,
a qual pode danificá-las; embora a maioria
dos mixers padrão 19” e consoles de mixagem
compactos tenham uma chave denominada
GLOBAL SWITCH que liga os 48V em todos
os canais simultaneamente, ou em nenhum.
Partindo da lógica de que num console de
mixagem compacto que contenha 16 canais
você não necessitaria de mais do que 4 canais
para ligar microfones phantom (e não de todos
os canais), colocamos 4 chaves individuais que
oferecem a possibilidade de utilizar de 0 a 4
microfones phantom sem arriscar o que estiver
ligado nos outros canais.
Outra utilidade para as entradas XLR
com chave PHANTOM POWER individual dos
canais de 1 a 4 é alimentar direct box ativos.
Todos os direct box ativos necessitam de
alimentação para funcionarem. Alguns são
alimentados por bateria, entretanto os
melhores são alimentados pela tensão DC 48V
do PHANTOM POWER. Portanto, se você
não for utilizar microfones phantom
(a condensador) nestes canais (de 1 a 4), mas
for ligar direct box ativo, acione a chave
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PHANTOM POWER do canal.

ATENÇÃO: quando não for utilizar microfones phantom ou direct box ativo com alimentação
através do PHANTOM POWER nos canais 1,2, 3 e 4, certifique-se de que as chaves estejam
desligadas, com seus leds indicadores correspondentes apagados, ou você poderá danificar
os equipamentos conectados nestes canais. 7
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A esta altura você pode ter uma pergunta a fazer: por que os mixers importados padrão
rack 19”, ou consoles de mixagem compactos, que eu tanto prezava, não tiveram esse cuidado
em seus projetos e usam o artifício do GLOBAL SWITCH, não fazendo como a CICLOTRON e
como os grandes consoles de mixagem profissionais (32 canais em diante) colocando chaves
individuais que são seguras??...É uma boa pergunta...

18. AUX 1 MASTER: controle de volume Master do sinal que vem do AUX 1 de cada canal,
enviado para a tomada de saída AUX 1 SEND (Monitor 1).

19. AUX 2 MASTER: controle de volume Master do sinal que vem do AUX 2 de cada canal,
enviado para a tomada de saída AUX 2 SEND (Monitor 2).

20. AUX 3 RETURN: controla o nível de volume do retorno de sinal do aparelho de


efeitos 1 para o AUX 1.

21. AUX 3 RETURN: controla o nível de volume do retorno de sinal do aparelho de


efeitos 1 para o AUX 2.

22. AUX 3 RETURN: controla o nível de volume do retorno de sinal do aparelho de


efeitos 1 para o MASTER L.

23. AUX 3 RETURN: controla o nível de volume do retorno de sinal do aparelho de


efeitos 1 para o MASTER R.

24. AUX 4 RETURN: controla o nível de volume do retorno de sinal do aparelho de


efeitos 2 para o AUX 1.

25. AUX 4 RETURN: controla o nível de volume do retorno de sinal do aparelho de


efeitos 2 para o AUX 2.

26. AUX 4 RETURN: controla o nível de volume do retorno de sinal do aparelho de


efeitos 2 para o MASTER L.

27. AUX 4 RETURN: controla o nível de volume do retorno de sinal do aparelho de


efeitos 2 para o MASTER R.

28. EQUALIZADOR STEREO DE 2 VIAS: os controles de equalização provêem o canal master


(LEFT/RIGHT) de controles de tonalidade de graves (LOW) e de agudos (HIGH).

CONTROLES MÁXIMO GANHO/ FREQUÊNCIA


ATENUAÇÃO
HIGH 15 dB 10 kHz
LOW 15 dB 100 Hz

Estes controles de tonalidade (master) têm efeito de equalização tanto no Stereo Master
L e R como no Mono Out, e têm efeito similar ao dos equalizadores individuais dos canais de
entrada, com a diferença de não conterem os controles MID, pois possuem apenas 2 vias
(graves e agudos).
Em um sistema de som, no qual não se dispõe de um equalizador gráfico após o
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console de mixagem, estes controles oferecem a possibilidade de realizar reforços ou atenuações


de graves e agudos após a mixagem (nos canais de saída L, R ).
Como você pode perceber estes recursos oferecem a possibilidade de realizar um sistema
de som prático e bastante econômico. Caso você disponha de equalizador gráfico, deixe estes
controles na posição central (plano) e faça as correções na resposta de freqüência no equalizador
8 gráfico que lhe oferece mais recursos para isto.
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29. MASTER VOLUME: controle de volume (fader) master do sinal LEFT/RIGHT, enviado
para as tomadas de saída L e R.

30. MONO: controle de volume (fader) do sinal do MONO OUT que é uma soma dos sinais
pré-fader e pós-equalização do Stereo Master L e R. Por este controle de volume de MONO OUT
estar antes dos controles de volume do Master L e R, o sinal do MONO OUT fica independente
destes controles, ficando imune a eles, porém é modificado pelos controles (28) de equalização
do Master EQ, porque o sinal é retirado para o MONO OUT pós-EQ. Sendo assim, o sinal do
MONO OUT é a soma dos sinais do Stereo Master L e R pré-fader com todas as suas características.

31. BETA/VHS AUDIO OUTS: Level Camera 1: controle de nível de saída de áudio balanceada
para câmeras de vídeo profissionais (tipo Betacam). Quando esse controle está na posição central
(zero), o nível de saída das tomadas BETA/VHS AUDIO OUTS - Câmera 1 (42) é igual ao nível de
saída na tomada BALANCED MAIN OUTS (40). Quando este controle for rotacionado da posição
central para a direita, provocará um reforço de até 12 dB (posição máxima à direita).
Caso for rotacionado da posição central para a esquerda, provocará uma atenuação de até 12 dB
(posição máxima à esquerda).

32. BETA/VHS AUDIO OUTS : Level Camera 2: controle de nível de saída de áudio balanceada
para câmeras de vídeo profissionais (tipo Betacam). Quando esse controle está na posição central
(zero), o nível de saída das tomadas BETA/VHS AUDIO OUTS - Câmera 2 (43) é igual ao nível de
saída na tomada BALANCED MAIN OUTS (40). Quando este controle for rotacionado da posição
central para a direita, provocará um reforço de até 12 dB (posição máxima à direita).
Caso for rotacionado da posição central para a esquerda, provocará uma atenuação de até 12 dB
(posição máxima à esquerda).

33. REC OUT LEVEL: controle de volume de gravação (pré-fader do Stereo Master L e R).
Por este controle de volume de gravação estar antes dos controles de volume do Master L e R,
a gravação fica independente dos controles de volume Master do console de mixagem, ficando
imune a eles.

34. PHONES/ROOM VOLUME: controle de volume do fone e do control room. Este controle
atua simultaneamente no volume do fone e no volume do control room; ao ajustar o volume do
fone, você afetará o control room que deverá ser ajustado novamente através do ganho e/ou
volume do sistema de amplificação externa do control room (vide item 44).

35. LR/PFL - AUX : quando esta chave estiver acionada ( ) em conjunto com uma ou mais
chaves PFL (11) individuais por canal de entrada, tornará possível a realização da pré-escuta
individual ou comparativa. Quando esta chave estiver pressionada e não houver nenhuma chave
PFL individual dos canais de entrada pressionada, será ouvido no fone, o AUX 1 ou AUX 2
(monitor), dependendo de qual chave seletora (36) estiver acionada ( ) (AUX 1 ou AUX 2).
Quando esta chave estiver desacionada ( ), ouve-se no fone, os canais master LEFT/RIGHT.

36. AUX 1/AUX 2: envia o sinal dos AUXs 1 e 2 para o fone-de-ouvido em conjunto com a
chave LR/PFL - AUX (35).

37. : saída para fone-de-ouvido (de 8 a 40 ohms).

em 8 ohms (impedância mínima) .......... 1,5 W RMS


MAX 16

em 32 ohms ............................................ 0,5 W RMS

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Painel Traseiro

38. CONECTORES DE ENTRADA MIC E LINE: cada canal de entrada oferece uma escolha de
2 conectores de entradas balanceadas, uma de alto ganho (MIC) para plug XLR e uma de baixo
ganho (LINE) para plug stereo P10 (1/4” TRS).
AS ENTRADAS DE ALTO GANHO (MIC) são de uso direcionado para microfones e
instrumentos musicais de corda conectados diretamente ao console de mixagem, ou através de
direct box para fazer o balanceamento. Um instrumento de cordas, guitarra, violão, cavaco, etc.,
captado magneticamente possui baixo nível de sinal. Se esses instrumentos forem ativados ou
conectados serialmente através de um ou mais pedais de efeitos ou aparelho ativo de processamento
destes sinais, converte-se para alto nível de sinal e, portanto, não deve ser ligado mais nesta
tomada, e sim na tomada LINE (baixo ganho). Porém, ocorre que se for conectado no console de
mixagem através de direct box passivo ou ativo com redução de ganho de no mínimo 15 dB,
converte-se novamente em baixo nível de sinal pela redução de ganho e, portanto, deve ser
conectado na tomada XLR (MIC).
O mesmo acontece com teclados, percussão eletrônica, etc., eles são de alto nível, mas se
conectados no console de mixagem através dos mesmos tipos de direct box acima especificados,
também são convertidos para baixo nível e também devem ser conectados nas entradas
XLR (MIC).
Existem também instrumentos de corda captados por microfones de contato de eletreto
(captadores acústicos) que também possuem baixo nível de sinal. Os instrumentos de corda que
mais comumente são captados através de microfone de contato de eletreto são o violão e o
cavaquinho e devem ser conectados diretamente na tomada MIC. Caso você queira fazer o
balanceamento, deverá conectá-los na tomada MIC através de direct box ativo sem redução
de ganho (redução de 0 dB). Outra maneira será conectá-los serialmente através de pedal de
efeito e, desta forma, você deverá conectá-los na tomada LINE, pois seus níveis de sinais foram
amplificados pelo pedal de efeitos.
MAX 16

ATENÇÃO: não confunda nível de sinal de fontes de programa (instrumentos musicais,


microfones, CD, MD, etc.) com ganho dos conectores de entrada. Exemplo: um instrumento
com alto nível de sinal deve ser conectado em uma tomada de baixo ganho e um instrumento
com baixo nível de sinal deve ser conectado em uma tomada de alto ganho.
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ATENÇÃO: existem vários tipos de microfones:
1 - Microfones dinâmicos: são microfones de baixa impedância (± 600 ohms), baixo nível
de sinal, geralmente balanceados e devem ser conectados diretamente na tomada MIC.

2 - Microfones sem-fio (VHF ou UHF): transmitem o sinal captado para um receptor e a


saída deste deve estar conectada no canal de entrada do console de mixagem. Os microfones
sem-fio mais comuns são os de VHF, e o nível no conector de saída de áudio do receptor é
de linha (alto nível) e desbalanceado, e devem ser conectados diretamente na tomada LINE.
Por serem de alto nível, podem ser conectados no canal de entrada do console de mixagem
através de direct box passivo ou ativo com redução de ganho de no mínimo 15 dB, e neste
caso, como houve redução de ganho, devem ser conectados na tomada MIC. Na linha “top”
dos microfones sem-fio, seus receptores possuem saída de áudio balanceada e uma chave
que comuta:
a. - para nível de linha balanceada e neste caso, devem ser conectados diretamente na
tomada LINE.
b. - para nível de microfone (baixo nível) balanceado e neste caso, devem ser conectados
diretamente na tomada MIC.

3- Microfones phantom: são microfones a condensador e necessitam da alimentação


phantom para funcionarem, e basta conectá-los na tomada MIC dos canais 1, 2, 3 e 4, e
acionar ( ) as chaves PHANTOM POWER (17) do canal equivalente. Vide item (17).

4- Microfones de eletreto: são microfones de baixo nível de sinal, a condensador, e não


necessitam de alimentação externa para funcionarem. Apesar de também serem a
condensador, diferem dos microfones phantom quanto à alimentação. Os microfones de
eletreto contêm alimentação interna através de baterias e não deve ser acionada ( )
qualquer chave PHANTOM POWER (17) do canal correspondente onde este microfone
está conectado.

AS ENTRADAS DE BAIXO GANHO (LINE), conforme você já sabe, aceitam sinais de


fontes de programa com alto nível de saída como: teclados, percussão eletrônica, instrumentos
de corda conectados serialmente em pedais de efeito ou qualquer dispositivo ativo, e estes
diretamente conectados ao console de mixagem sem direct box, e fontes auxiliares (tape-deck,
CD, MD, sintonizador, retorno de aparelho de efeitos, saída de áudio de multimídia e videocassete,
etc.).
Existem instrumentos de corda ativos, ou seja, já vêm com circuito de ganho interno
(embutido no corpo do instrumento) e possuem alto nível de sinal. O instrumento de corda ativo
mais comum é o contrabaixo.

FIGURA 1

PINAGEM DA PINAGEM DO PLUG


TOMADA MIC-XLR STEREO P10 (1/4” TRS)
NORMA I E C + TIP SLEEVE PARA CONECTAR NA
( ) TOMADA LINE
- RING
TERRA DE SINAL
MAX 16

Apesar das entradas MIC e LINE serem balanceadas, aceitam também sinais de fontes
não-balanceadas. A conversão do sistema balanceado para não-balanceado é automática.
No caso da entrada MIC, você terá apenas que preparar o cabo que ligará a fonte de programa
desbalanceada nesta tomada, da seguinte forma: no plug (XLR) deste cabo, ligue o pino 1 (terra)
ao pino 3 (_) através de um pequeno jumper (pedaço pequeno de fio) que ficará dentro do plug,
conforme o desenho a seguir: 11
de 44
FIGURA 2 JUMPER

PINO 2+
PINO 3-
PINO 1

MALHA TERRA

No caso da tomada LINE, é muito mais simples: pegue o cabo normalmente preparado
para fontes não-balanceadas com plug mono P10 (1/4” TS) e conecte na tomada LINE, que tudo
se resolve automaticamente.
O sistema de entradas balanceadas é muito útil quando os microfones e/ou instrumentos
musicais estão instalados em ambientes onde seus cabos de ligação são longos
(20 metros ou mais) e passam perto principalmente de cabos de iluminação.
Os cabos de ligação de iluminação e/ou outros equipamentos elétricos induzem facilmente
roncos e estáticas nos cabos de microfones e/ou equipamentos periféricos de som, que são
amplificados pelo canal do console de mixagem.
Em um sistema que tanto os canais do console de mixagem como os microfones são
balanceados, estes roncos e estáticas são praticamente cancelados.
Quando os canais do console de mixagem são balanceados, mas alguns instrumentos
utilizados não são, utiliza-se cabo balanceado e em sua extremidade, perto do instrumento,
liga-se um direct box, que torna o instrumento balanceado.

ATENÇÃO: Existem 2 tipos de direct box: os passivos que são mais comuns e os ativos.
Os passivos introduzem balanceamento, porém, com uma queda de nível de ±20 dB, o que
equivale a reduzir o nível de sinal em ± 10 vezes.

1 - Direct Box Passivo: um teclado, instrumento de corda ativo, instrumento de corda


captado por microfone de contato de eletreto, ou instrumento de corda ligado serialmente a um
pedal de efeito com sinais de nível de linha em torno de 0 dB = 775 mV ficariam reduzidos a
77,5 mV se fossem conectados através de um direct box passivo; o que equivale a dizer que
seriam reduzidos de nível de linha para nível de microfone. Neste caso, por exemplo, qualquer
um destes instrumentos que ligado sem o direct box, é normalmente ligado na tomada LINE, com
o direct box passivo passaria a ser ligado na tomada MIC pelo novo nível de ganho após o direct
box passivo.
2 - Direct Box Ativo: de acordo com a marca ou modelo, o direct box ativo apresenta
vários valores de redução (atenuação) de nível de sinal.
a. Conservando o mesmo nível de sinal (atenuação de 0 dB): neste caso, estes instrumentos
não podem ser ligados na tomada MIC (de baixa impedância e alto ganho) ou causarão saturação.
Terão que ser ligados na tomada LINE.

b. Com redução (atenuação) de 15 dB (redução do nível de sinal em ± 5,6 vezes): estes


mesmos instrumentos com nível em torno de 0 dB = 775 mV ficarão reduzidos a 138 mV, e agora
deverão ser conectados na tomada MIC e o ganho do canal deverá ser ajustado para esse nível.

c. Com redução (atenuação) de 20 dB (redução do nível de sinal em ± 10 vezes): a


redução fica igual à introduzida pelos direct boxes passivos. Os mesmos instrumentos ficarão
reduzidos a 77,5 mV e deverão ser conectados na tomada MIC, e o ganho do canal deverá ser
ajustado para este nível.

d. Com redução (atenuação) de 30 dB (redução do nível de sinal em ± 30 vezes): os


mesmos instrumentos ficarão reduzidos a 25 mV (o nível de sinal já se encontra muito baixo e vai
começar a piorar a relação sinal/ruído) e deverão ser conectados na tomada MIC, e o ganho do
canal deverá ser ajustado para este nível.

e. Com redução (atenuação) de 40 dB (redução do nível de sinal em ± 100 vezes): os


mesmos instrumentos ficariam reduzidos a 7,5 mV (a relação sinal/ruído já está bastante prejudicada,
MAX 16

e é melhor ser evitada), porém em todo caso, também deverão ser conectados na tomada MIC, e
o ganho do canal deverá ser ajustado para este nível.
Os 2 tipos de direct box (ativo e passivo) funcionam bem, porém deve-se também
observar, conforme o caso, a chave GROUND LIFT do direct box que interrompe a malha do
terra do cabo na extremidade em que está conectado o direct box, para eliminar-se algum
12 eventual loop de terra que também causa ronco.
de 44
ATENÇÃO: em microfones e instrumentos de baixo nível desbalanceados não deve ser
ligado o direct box passivo diretamente, pois a redução de ganho de 20 dB (10 vezes) pode
torná-los ineficientes. Neste caso, é necessário um direct box ativo ligado em redução 0 dB.

39. INSERT DO CANAL: o jack INSERT permite inserir um equipamento de processamento


externo (compressor, equalizador, gate, etc.) no respectivo canal da mesa. O ponto de insert está
localizado entre os controles de ganho e os controles de tom. Utilizando um plug stereo
P10 (1/4” TRS), temos: SLEEVE: terra de sinal, TIP: SEND (envia o sinal para processamento e
deverá ser conectado à entrada (IN) do processador), RING; RETURN (entrada que possibilita o
retorno do sinal que foi processado externamente. Sinal, este, enviado pelo SEND).

ATENÇÃO: em qualquer mixer profissional, todos os conectores de insert são desbalanceados


(apenas são balanceados quando possuem Send e Return com conectores separados).
Quando for insertar qualquer tipo de equipamento periférico como equalizadores, processadores
de efeitos, gates, compressores, etc., observe que:
1- Quando o equipamento periférico possuir saída balanceada flutuante, os níveis de sinais
são compensados e permanecem o mesmo, antes e após esta operação de insert.
2- Quando o equipamento periférico possuir apenas saída balanceada (sem ser flutuante)
haverá uma perda de sinal de 6 dB após a operação de insert, que deverá ser compensada
no ganho do canal correspondente através de controles de ganho e/ou volume para voltar
ao nível anterior.
3- Quando o equipamento periférico possuir entrada e saída desbalanceadas, não haverá
problema algum, desde que você conecte corretamente nesta entrada e nesta saída
desbalanceadas.

PREPARAÇÃO DO CABO PARA CONEXÃO DOS INSERTS NOS CANAIS DE ENTRADA

CONECTAR NA TOMADA IN
(ENTRADA) DO APARELHO DE EFEITO
FIGURA 3
SEND
PLUG STEREO P10 (TRS 1/4”)
TIP RING SLEEVE
(TERRA)

PLUG MONO P10 TS 1/4”

CONECTAR NAS
TOMADAS INSERT

SEND GROUND RETURN


PREPARAÇÃO DO CABO RETURN
PARA INSERIR NO JACK INSERT CONECTAR NA TOMADA OUT
(SAÍDA) DO APARELHO DE EFEITO

40. BALANCED/UNBALANCED MAIN OUTS: conectores de saídas master L e R balanceadas


flutuantes/desbalanceadas para plug XLR. O sinal de saída é uma mixagem amplificada dos sinais
dos canais de entrada e dos sinais retornados às entradas STEREO AUX 3 RETURN e
STEREO AUX 4 RETURN (efeitos). Este sinal amplificado de alto nível é normalmente usado para
alimentar um amplificador de potência.
Os conectores para plug XLR são ligados da seguinte forma: pino 1 é terra, pino 2 é (+) e
pino 3 é (-).
MAX 16

FIGURA 4
NORMA I E C

TERRA DE SINAL
13
de 44
Apesar das saídas L e R serem balanceadas flutuantes, elas contêm um circuito especial que
converte automaticamente, também, para sistema não-balanceado, mantendo inclusive o mesmo
nível de tensão; para isso basta apenas preparar o cabo para a ligação entre as saídas do console
de mixagem (L e R) e o aparelho a ser conectado com o lado que irá conectar na saída do
console com plug XLR e ligar um pequeno jumper (pedaço pequeno de fio) que ficará dentro do
plug conforme o desenho a seguir e tudo se resolverá automaticamente.

FIGURA 5 JUMPER MALHA TERRA

PINO 1
PINO 3 __
PINO 2+

ATENÇÃO: se você ligar os aparelhos amplificadores e/ou processadores de sinais


desbalanceados neste conector de saída balanceado flutuante sem a devida preparação
do cabo conforme desenho acima (com jumper) haverá perda de sinal de 6 dB.

41. BALANCED MONO OUT : conector de saída balanceada mono para plug stereo
P10 (1/4” TRS). O sinal mono é a soma dos sinais Stereo Master L e R (L + R). Esta saída é
balanceada, porém nada impede que sejam conectados amplificadores e/ou processadores de
áudio desbalanceados. O que ocorrerá é que o nível de sinal estará 6 dB abaixo, mas isso pode
ser perfeitamente compensado no controle de volume do Mono Out.

42 e 43. BETA/VHS AUDIO OUTS (CÂMERA 1 E CÂMERA 2): o MAX 16 oferece estes 2 pares
de conectores XLR de saída balanceada adicional para facilitar a retirada do áudio para 2 câmeras
de vídeo profissionais que contenham a entrada de áudio balanceada (tipo Betacam), no caso de
filmagens em convenções, produções de vídeo, etc, ou qualquer situação similar. O nível de
saída é controlado (0 a + 12 dB e 0 a - 12 dB) pelo controle BETA/VHS AUDIO OUTS LEVEL
( (31) para a câmera 1 e (32) para a câmera 2).
As câmeras de vídeo profissionais tipo Betacam contêm entrada balanceada para áudio
com conector XLR e deve ser acoplada ao MAX 16 com um par de cabos XLR - XLR.
Estas câmeras contêm uma chave seletora de áudio e neste caso deve ser colocada na posição
LINE. Caso as câmeras de vídeo utilizadas forem VHS e, portanto, com entrada de áudio
desbalanceada, você deverá preparar um par de cabos de conexão (para cada câmera) entre as
tomadas (42) (para a câmera 1), e (43) (para a câmera 2) do MAX 16 e as câmeras VHS da forma
esquematizada abaixo:

FIGURA 6

FIO LIGADO AO PINO 2 DO FIO LIGADO AO PINO 3 DO PINO 2+


CONECTOR XLR (FÊMEA) CONECTOR XLR (FÊMEA)
PINO 3 __
PINO 1

PLUG XLR
(FÊMEA)
PLUG
RCA MALHA TERRA
MAX 16

AO CONECTOR AUDIO IN DA AOS CONECTORES (42) / (43)


CÂMERA DE VÍDEO VHS DO MAX 16

14
de 44
Se estes cabos forem confeccionados corretamente (cabo XLR --RCA) após serem inseridos
nos conectores (42) e (43), o circuito de saída fica automaticamente desbalanceado. Neste caso
haverá uma perda de sinal de 6 dB que poderá ser compensada nos controles de nível
(31) e (32). Como as câmeras de gravação VHS (desbalanceadas) gravam no nível de áudio de
--10 dB, não há problema algum; é apenas uma questão de ajustar o volume do áudio para
gravação.

44. CONTROL ROOM: saídas stereo (L e R) desbalanceadas com conectores para plug mono
P10 (1/4” TS) para amplificação dos sinais presentes nos fones-de-ouvido. Nestes conectores
pode-se ligar diretamente o amplificador de potência. Caso necessite de uma melhor qualidade,
coloque um equalizador entre os conectores de saída do control room e o amplificador de
potência. Para um sistema mais sofisticado de amplificação do control room, pode-se inserir um
compressor, crossover, etc. O control room é muito interessante para estúdios, principalmente de
gravação, onde é necessário a audição da pré-escuta por mais de uma pessoa e por um nível de
volume similar à saída L e R amplificado, o que seria impossível através de um fone-de-ouvido.
Este recurso também pode ser utilizado para fazer mais uma via especial (mandada) de monitor
para o palco, selecionada pelas chaves PFL (11), mantendo-se a chave (35) na posição acionada
( ) e as chaves AUX 1 e AUX 2 (36) desacionadas ( ) e controlando o volume desta via de
monitoração pelo controle (34).

ADVERTÊNCIA: nunca ligue o fone-de-ouvido diretamente nestes conectores de saída (44)


para aumentar as opções de fone-de-ouvido, ou você danificará estas saídas, elas são
exclusivas para amplificação. Você só poderá ligar o fone-de-ouvido na tomada (37).

45. AUX 1 - SEND: saída desbalanceada para plug mono P10 (1/4” TS) do sinal do monitor 1.

46. AUX 2 - SEND: saída desbalanceada para plug mono P10 (1/4” TS) do sinal do monitor 2.

47. AUX 3 - SEND: conector de saída para plug mono P10 (1/4” TS) para o sinal enviado ao
aparelho de efeitos 1. Nesta tomada SEND deve ser conectada a entrada (IN) do aparelho de
efeitos 1.

48. AUX 4 - SEND: conector de saída para plug mono P10 (1/4” TS) para o sinal enviado ao
aparelho de efeitos 2. Nesta tomada SEND deve ser conectada a entrada (IN) do aparelho de
efeitos 2.

49. STEREO AUX 3 RETURN L/R: conectores de entrada para dois plugs mono P10 (1/4” TS)
dos sinais provenientes da saída stereo (OUT) do aparelho de efeitos 1. Se o aparelho de efeitos
tiver a saída (OUT) balanceada flutuante, não tem problema, basta seguir os exemplos de cabo
de ligação, que não haverá perda de sinal nestes periféricos.
MAX 16

15
de 44
FIGURA 7

EXEMPLO 1
AO CONECTOR AO CONECTOR DE SAÍDA (OUT)
STEREO AUX RETURN DO APARELHO DE EFEITOS, COM
DO MAX 16 CONECTOR XLR

FIO LIGADO AO PINO 2 DO FIO LIGADO AO PINO 3 DO PINO 2 +


PLUG XLR (FÊMEA) PLUG XLR (FÊMEA) PINO 3 -
PLUG PINO 1
P10 TS

PLUG
TIP (+) XLR FÊMEA
SLEEVE ( ) MALHA TERRA

EXEMPLO 2
AO CONECTOR DE SAÍDA (OUT)
AO CONECTOR STEREO AUX DO APARELHO DE EFEITOS,
RETURN DO MAX 16 COM CONECTOR TRS

FIO LIGADO AO TIP (+) FIO LIGADO AO RING ( __) DO


DO PLUG TRS PLUG TRS RING ( __)
PLUG
P10 TS

SLEEVE ( )
TIP (+)
TIP (+)
MALHA TERRA PLUG
SLEEVE ( ) P10 TRS

50. STEREO AUX 4 RETURN L/R: conectores de entrada para dois plugs mono P10 (1/4” TS)
dos sinais provenientes da saída stereo (OUT) do aparelho de efeitos 2. Se o aparelho de efeitos
tiver a saída (OUT) balanceada flutuante, não tem problema, basta seguir os exemplos de cabo
de ligação do item anterior (figura 7), que não haverá perda de sinal nestes periféricos.

OBSERVAÇÃO: caso os aparelhos de efeitos utilizados (reverb, delay, etc.) sejam modelos
com entrada e saída mono, utilize o canal L das tomadas STEREO AUX 3 RETURN L e R
(49) e/ou STEREO AUX 4 RETURN L e R (50) do console de mixagem para fazer a conexão,
e o circuito interno do console de mixagem distribuirá o sinal para os canais de monitores
(AUX 1 e AUX 2) e para os canais Stereo Master L e R. Atenção: se você conectar
indevidamente o sinal do aparelho de efeitos com entrada e saída mono através do conector
R das tomadas STEREO AUX RETURN (49) e (50), o sinal sairá apenas no canal R do
Stereo Master e deixará de sair também nos monitores (AUX 1 e AUX 2).

51. REC OUT L/R: conector de saída para gravação. O nível de saída de gravação é controlado
pelo controle REC OUT LEVEL (33).

52. CHAVE SELETORA DE VOLTAGEM: antes de ligar o aparelho, esta chave deverá ser
colocada na posição correspondente à rede elétrica local (110 ou 220 volts). Normalmente o
aparelho sai da fábrica com a chave na posição 220 V. Haverá perda total da garantia
caso o aparelho apresente indícios de ter sido ligado em rede elétrica inadequada.
MAX 16

MUITA ATENÇÃO:
Sempre que você for ligar o mixer, antes confira se a rede local é de 110 V ou 220 V, coloque
a chave seletora de voltagem na posição equivalente; somente após este procedimento,
ligue o console de mixagem.

16
de 44
53. FUSE: fusível de proteção (0,5 amper). Se ao conectar o cabo de força na tomada e acionar
a chave POWER (14), os leds indicadores (15) não acenderem, troque o fusível de proteção por
outro idêntico. Se persistir a irregularidade, procure uma Assistência Técnica CICLOTRON.
Nota: Não substitua este fusível por outro de maior amperagem em hipótese alguma.

Observe na sequência abaixo como trocar corretamente o fusível de proteção:

1. Com o console de
mixagem desligado,
gire a tampa do
porta- fusível no
sentido anti-horário
(da direita para a
esquerda) até
desrosqueá-la
completamente. 1. 2.
2. Retire o fusível

4. Rosqueie a tampa
do porta-fusível
3. Coloque o fusível
girando-a no sentido
adequado
horário (da esquerda
encaixando-o no
para a direita) até o
porta-fusível. 3. 4. final.

54. CABO DE FORÇA: entrada de rede.

IMPORTANTE: O cabo de força do console de mixagem tem dupla função e possui


3 pinos.

CONEXÃO COM O TERRA 1. Alimentar o console de


FIGURA 8
mixagem com a tensão da rede
(110 V ou 220 V), através dos
dois pinos chatos.
2. Conectar o terra AC
CONEXÃO COM A REDE ELÉTRICA
através do pino redondo.

ATENÇÃO: nunca corte o pino redondo para poder conectar o plug do cabo de força a uma
tomada simples, pois o console de mixagem ficará sem o terra AC, que é fundamental para
o bom funcionamento do console de mixagem.
MAX 16

. Use sempre tomada de três conectores de boa qualidade. Observe sempre a “pressão”
entre o pino do plug e a tomada da conexão do terra AC para evitar mau contato. Lembre-se que
uma boa conexão de terra AC evita o risco de ruidos e choques elétricos. A tomada da rede
elétrica deverá ser tomada para plug 2 P + T (NEMA).

17
de 44
ATENÇÃO: nunca utilize o neutro da companhia de força como fio terra. Faça o seu próprio
sistema de aterramento com hastes apropriadas.

Este aterramento pode ser feito da seguinte forma:


1. Procure um local com solo descoberto (o solo deve ser firme, jamais sobre aterros) próximo
ao local onde está instalado o console de mixagem.
2. Introduza no solo duas ou três hastes do tipo Cooperweld (haste de ferro com diâmetro
de 5/8”, com 2,5 metros de comprimento, revestida com uma camada de cobre) separadas entre
si por uma distância equivalente ao seu comprimento (2,5 metros), formando um triângulo no
solo. Interligue-as com um cabo de no mínimo 4mm2. Com um cabo também de 4mm2, ligue o
triângulo de hastes no conector para o pino redondo da tomada de força descrita acima.

FIGURA 9 S
T RO
ME

2,5 METROS
AO CONECTOR DO PINO 2 ,5 HASTES DO
TIPO COOPERWELD
REDONDO DA TOMADA PARA O FINCADAS NO SOLO
PLUG 2P + T (NEMA)
2,5
CABO DE 4 mm2 ME
TR
OS CABOS DE 4 mm2

ATENÇÃO: evite “terras falsos”, como estruturas metálicas em geral, encanamentos, etc.,
pois os problemas podem ser grandes, tais como choques elétricos, curto-circuitos,
roncos, etc.

Utilizações:

•Música ao vivo em clubes, casas de show, bares, boates, restaurantes, teatros,


igrejas;
•Cultos Religiosos
•Salas de Reuniões e Convenções
•Rodeios
•Estúdios de Pós-Produção
•Produtoras de Vídeo
•Broadcasting (emissoras de rádio)

ATENÇÃO:
as chaves ON/OFF (liga/desliga) do console de mixagem e de todos os dispositivos
processadores de sinais conectados a ele devem ser acionadas antes das chaves ON/OFF
dos amplificadores de potência. Caso contrário, o transiente de acionamento pode facilmente
causar danos irreparáveis aos alto-falantes. Este procedimento deve ser revertido quando o
MAX 16

sistema for desligado.

18
de 44
Dicas de operação do Console de Mixagem MAX 16

Agora que você já chegou até aqui, tendo lido todo o manual de instruções
(o que é imprescindível para poder operar o console de mixagem a contento) e já está
familiarizado com as conexões, os controles e as chaves de comando, já podemos falar
sobre as dicas de operação desse equipamento:

Antes de mais nada, certifique-se que todos os itens listados em Precauções,


página 4, foram rigorosamente observados e cumpridos, somente após este
procedimento é que você poderá ligar o console de mixagem e dar início a estas
operações.

•1º - Acertar o ponto de sensibilidade dos canais é, sem dúvida, a parte mais importante da
operação do console. Na prática, este ponto é a posição do controle de ganho GAIN (3) em sua
escala, e é determinado da seguinte forma:
a. Certifique-se de que você fez a conexão de sua fonte de programa (instrumentos em
geral ou microfones) corretamente e através do conector adequado, de acordo com o item (38).
b. Coloque todos os controles de tonalidade (5) na posição central, inclusive os controles
de tonalidade MASTER EQUALIZER (28).
c. Faça um pré-ajuste do controle de ganho (3) observando o detector de clipagem de sinal
(2), evitando que ele pisque ou permaneça aceso. Com o controle todo rotacionado à esquerda,
a sensibilidade é mínima e vai aumentando à medida em que é rotacionado para a direita.
Se você deixar um canal com pouco ganho, terá que abrir todo o fader do canal, ficando sem
“reserva de fader” (controle deslizante de volume do canal) e ainda poderá faltar volume ao
canal. Caso contrário, se o canal ficar com muito ganho, você vai piorar a relação sinal/ruído e
aumentará também a captação de sinais indesejados do palco, e ainda vai ter que trabalhar com
o fader quase fechado.
d. Ajuste os pontos da equalização do canal a seu gosto, de acordo com os timbres dos
instrumentos ou tonalidades da voz, através dos controles de equalização (5). Isto vai influir no
ganho do canal e mudar o ponto ideal do controle da sensibilidade do canal.
Para poder realizar esta equalização você precisa ouvir o que o determinado canal está
amplificando; para isto é mais conveniente ouvir através dos fones-de-ouvido ou no sistema de
control room. É melhor deixar a reprodução no PA para mais tarde quando tudo estiver checado
e resolvido, para evitar surpresas desagradáveis, tais como: estouro de potência, transientes de
acionamento, roncos com grandes níveis de potência, etc., que podem causar sérios danos aos
alto-falantes do PA. Para tanto, mantenha o equalizador ou o crossover do sistema de PA com o
volume zerado ou em mute. Posteriormente, quando for reproduzir a mixagem no PA, reverta
esta operação.
e. Ajuste novamente o ponto do controle de ganho (3) até que o fader (13) do canal possa
trabalhar próximo da marcação do 0 dB em sua escala, sem que o detector de clipagem (2) acuse
excesso de sensibilidade (caso ele “pisque” volte um pouco o controle de ganho para a esquerda),
e permitindo que você tenha a “presença” desse canal a seu gosto na mixagem geral.
f. Quando você estiver acertando o ponto de sensibilidade de um canal, procure fazê-lo
com o instrumento sendo tocado no mesmo nível que o da hora do show, pois haverá saturação
se o nível do instrumento for aumentado posteriormente, e caso isso ocorra, diminua rapidamente
a sensibilidade do canal. O mesmo ocorre com microfones: evite falar baixo no microfone quando
for acertar os níveis de sensibilidade dos canais de microfone, caso contrário, na hora do show,
MAX 16

quando os vocalistas entrarem gritando, resultará numa reprodução tremendamente distorcida.


Acerte sempre os níveis de sensibilidade com a mesma intensidade de voz que será executada no
show, e tudo dará certo. Caso você saiba que os vocalistas têm a mania de gritar no microfone de
vez em quando, é melhor “insertar” um compressor nesses canais por garantia.
g. Siga essa mesma sequência de procedimentos em todos os canais utilizados. 19
de 44
•2º - Se você for inserir algum equipamento periférico de efeitos e/ou processamento de
sinais através dos conectores INSERT (39), lembre-se que:
a. Isto também pode interferir substancialmente no ganho desses canais.
b. Estes equipamentos devem ser mantidos em ganho unitário, ou seja, ele introduz os
efeitos e/ou processamentos desejados, porém, sem aumentar o nível de ganho para prevenir
que haja sobrecarga, saturação e distorção desse canal. Em todo caso, como o ganho dos canais
é essencial para um perfeito desempenho do console de mixagem, após “insertar” qualquer
equipamento periférico, é necessário uma nova revisão no nível de ganho do canal, mesmo que
os equipamentos periféricos aparentem estar com ganho unitário. Siga todas as instruções sobre
como fazer as conexões através do cabo correto para INSERT e RETURN. Vide item (39).
c. Não esqueça que todos os conectores de insert (em qualquer tipo ou marca de console
de mixagem) são desbalanceados; apenas consoles de mixagem com Send e Return com
conectores separados podem ser balanceados. Quando for insertar qualquer tipo de equipamento
periférico como equalizadores, processadores de efeitos, gates, compressores, etc., observe que:
• Quando o equipamento periférico possuir saída balanceada flutuante, os níveis de
sinais são compensados e permanecem o mesmo, antes e após esta operação de insert.
• Quando o equipamento periférico possuir apenas saída balanceada (sem ser flutuante)
haverá uma perda de sinal de 6 dB após a operação de insert, que deverá ser compensada no
ganho do canal correspondente através de controles de ganho e/ou volume para voltar ao nível
anterior.
• Quando o equipamento periférico possuir entrada e saída desbalanceadas, não haverá
problema algum, desde que você conecte corretamente nesta entrada e nesta saída desbalanceadas.

•3º - Utilização dos VUs como referência de níveis: é muito útil a utilização dos
medidores de nível de volume para uma perfeita operação do console de mixagem. É muito
interessante voltar ao item (16) do manual de instruções. Esses medidores servem para verificar
o nível de sinal do Stereo Master L e R e do Mono Out. Na prática, servem para evitar que ocorra
saturação ou que você opere com ganho muito baixo nos canais de entrada, no Stereo Master e
no Mono Out. O ponto ideal para a operação é o nível de 0 dB; o valor do 0 dB neste console de
mixagem é: 0 dB = 0 dBm = 0,775 V RMS.
Tente manter os níveis dos VUs em aproximadamente 0 dB. Não permita, porém, que
nenhum detector de clipagem dos canais permaneça clipando e mantenha os faders destes
canais de entrada em aproximadamente 0 dB em suas escalas, ajustando o volume desejado nos
faders do Stereo Master L e R e eventualmente no fader do Mono Out. Programe para que o
volume máximo na hora do show ocorra com os faders do Stereo Master em aproximadamente
0 dB na escala, e que o nível dos VUs L e R também oscilem em torno de 0 dB (ajuste o volume
do Mono Out de acordo com o necessário).
Durante o show você poderá variar de 3 a 5 dB tanto acima como abaixo do nível 0 dB,
que não haverá mudança muito perceptível na composição da música. Se os níveis de saída do
console variarem muito mais que isto, talvez tenha que ajustar novamente a “composição” dos
instrumentos através dos faders dos canais. Exemplo: subir ou abaixar um pouco o contrabaixo,
o canal do bumbo, surdo, etc... principalmente dos instrumentos graves, ou a voz do vocalista.
Isto ocorre porque quando se varia muito a potência do PA, altera-se o ganho de algumas
frequências mais do que outras e algum instrumento abaixa ou aumenta o volume, e então é
necessário uma correção dos níveis dos canais a cada grande variação de potência do PA.
Estas variações nos ganhos das frequências, em função da variação da potência do PA tende a
diminuir quando é utilizado amplificadores com ganho 40 X em todas as vias de amplificação do
PA; por exemplo, os amplificadores TIP da linha TECHVOX da CICLOTRON.
Alguns periféricos (equalizadores e crossoveres) top line possuem seus VUs calibrados
com + 4 dBm de headroom, portanto o valor real do 0 dB em seus VUs é:
0 dB = +4 dBm = 1,21 V RMS, portanto 4 dBm acima do valor normativo do 0 dB que é
MAX 16

0,775 V RMS.
Essa diferença para maior é chamada de headroom. Se estes periféricos estiverem com
seus controles de níveis de entrada em 0 dB (como comumente são ajustados) o MAX 16 deverá
estar com seus VUs marcando valores entre +3 e +5 dB em suas escalas para que os VUs destes
periféricos top line alcancem o valor de 0 dB (na realidade seu nível de sinal nas saídas estará
20 em +4 dBm).
de 44
Então, caso a saída do MAX 16 esteja conectada em periféricos top line, é necessário ler as
características técnicas desses equipamentos para saber se o 0 dB dos VUs desses aparelhos estão
calibrados em 0 dB = 0 dBm = 0, 775 V RMS ou 0 dB = +4 dBm = 1, 21 V RMS para decidir se o
console de mixagem deve operar em 0 dB ou +4 dB (entre +3 e +5 dB na escala) para evitar
sobrecarga nos amplificadores de potência do PA.
A maioria dos periféricos possuem seus VUs calibrados em escala real:
0 dB = 0 dBm = 0,775 V RMS, apenas alguns modelos de periféricos top line possuem seus VUs
calibrados com o headroom de +4 dBm (0 dB = +4 dBm = 1,21 V RMS). O mesmo se dá em
relação aos amplificadores de potência. Os modelos convencionais possuem sensibilidade de
entrada de 0 dB = 0,775 V RMS, mesmo para os modelos com potências diferentes. Se estes
amplificadores forem acoplados diretamente na saída do MAX 16, os VUs do console de mixagem
deverão oscilar em torno de 0 dB quando você desejar a potência total do amplificador.
Os modelos mais sofisticados de amplificadores de potência como por exemplo os TIP da
linha TECHVOX da CICLOTRON possuem um sistema de entrada mais sofisticado e possuem
ganho 40X. Sua sensibilidade varia de acordo com o nível de potência final do modelo específico
do amplificador de potência, chegando até 1,775 V RMS. Se você for conectar este tipo de
amplificador de potência diretamente na saída do MAX 16, mantenha o VU do console de
mixagem dando picos de +3 dB, ou até de +5 dB quando desejar picos de potência total que o
amplificador pode fornecer. Como em sistemas bem dimensionados normalmente não se opera
em potências máximas, valores entre 0 e +3 dB nos VUs do MAX 16 é um nível de bom senso
para picos de potência.

•4º - Para operar os canais Auxiliares, não tem segredo, basta a leitura bem atenta dos itens
(6), (7), (8) e (9) dos canais de entrada. Leia com atenção também os itens (18) a (27).
Uma vez que os níveis de sensibilidade dos canais já foram acertados anteriormente, fica
muito mais fácil operar os canais Auxiliares. Basta agora acertar alguns detalhes:
a. O nível de sinal do canal que você vai enviar para cada canal de monitor, ou seja,
controle de volume independente para cada canal de monitor (controles (6) e (7) ), a critério dos
músicos no palco.
b. O nível de sinal do canal que você vai enviar para cada aparelho de efeito (controles (8)
e (9) ).
c. Os sinais que retornam dos aparelhos de efeitos recebem o nome STEREO AUX RETURN
e são enviados através dos controles de níveis independentes para serem novamente mixados, a
gosto, nos canais Auxiliares de monitores através dos controles (20), (21), (24) e (25) e nos canais
Stereo Master L e R através dos controles (22), (23), (26) e (27).
A esta altura, supondo-se que tudo esteja checado, correto e ajustado no PA, aumente
progressivamente o volume geral do console de mixagem (fader do Stereo Master L e R) e “sinta”
o desempenho geral do sistema, em especial a performance do console de mixagem; caso
necessário, faça ajustes finais no sistema. Lembre-se que de nada adianta a perfeita equalização
do console de mixagem como um todo se o PA ou sistema de monitores não estiverem também
bem alinhados e/ou equalizados. Um bom audio-analiser é uma ferramenta extremamente útil
para estes ajustes eficazes.

OBSERVAÇÃO 1: em um sistema de som bem projetado, a função de pré-amplificação


(ganho de sinal) deverá ser efetuada apenas pelos diversos estágios do console de mixagem
e este sempre atuando em níveis de acordo com o 3º item destas dicas de operação.
A função dos equipamentos periféricos é de tratamento de sinal (efeitos, processamento
de noise gate, equalização, compressão, etc.) e não para dar ganho de sinal; por isso
devem operar com nível de entrada em ±0 dB; isto é válido para os sistemas de PA, side-fill,
MAX 16

monitores, torres de delay, control room etc. Dessa forma, a relação sinal/ruído do sistema
como um todo será sempre melhor.

OBSERVAÇÃO 2: em caso de dúvidas, consulte este Manual de Instruções sobre as funções


específicas de cada recurso.
21
de 44
Exemplo de conexão dos canais do console de mixagem para os
Esquemas 1, 2, e 3 de sistemas de sonorização, operando em: música ao
vivo em clubes, casas de show, bares, boates, restaurantes, teatros e igrejas.

CANAIS DE ENTRADA
CANAL TOMADA MIC TOMADA LINE INSERT UTILIZAÇÃO

1. vide itens 38 e 39 (compressor opcional) vocal principal mic s/fio

2. mic/phantom* ……………… ………………......... vocal

3. mic/phantom* ……………… ………………......... vocal

4. microfone ……………… gate (opcional) bumbo

5. microfone ……………… gate (opcional) caixa e cymbal HH

6. microfone ……………… gate (opcional) tom - 1 e 2

7. microfone ……………… gate (opcional) surdo

8. microfone ……………… gate (opcional) over

9. vide itens 38 e 39 (compressor opcional) baixo

10. ……………… teclado ………………......... teclado (1)

11. ……………… teclado ………………......... teclado (2)

12. vide itens 38 e 39 (compressor opcional) guitarra

13. vide itens 38 e 39 ………………......... violão ou cavaquinho

14. ……………… percussão eletrônica ………………......... percussão (L + R)

15. ……………… CD ou MD ………………......... canal L (CD ou MD)

16. ……………… CD ou MD ………………......... canal R (CD ou MD)

* Atenção: vide item 17 do Manual de Instruções.


MAX 16

22
de 44
Esquema 1 - TWEETERS
4Ω
TWEETERS
4Ω
EXEMPLO DE ESQUEMATIZAÇÃO DE UM SISTEMA
AMPLIFICADOR
BEM ELABORADO PARA O MAX 16 FUNCIONAR DE POTÊNCIA
COMO CONSOLE DE MIXAGEM DE PA E MONITOR. (BALANCEADO)
O PA STEREO PARA AMBIENTES FECHADOS OU
ESPAÇOS ABERTOS COM SISTEMA DE 4 VIAS
DRIVERS DE DRIVERS DE
ATIVAS POR CANAL, OS MONITORES DE VOZ MÉDIO-ALTO - 8Ω MÉDIO-ALTO - 8Ω
(AUX 1 E AUX 2) COM CAIXAS ACÚSTICAS DE AMPLIFICADOR
2 VIAS PASSIVAS. FOI TAMBÉM INSERIDO UM DE POTÊNCIA
(BALANCEADO)
SISTEMA DE CONTROL ROOM COM CAIXAS
ACÚSTICAS DE 3 VIAS PASSIVAS.
CONTROL ROOM CAIXA ACÚSTICA DE CAIXA ACÚSTICA DE
MÉDIO-GRAVE - 4Ω MÉDIO-GRAVE - 4Ω

2 CAIXAS AMPLIFICADOR
ACÚSTICAS DE POTÊNCIA
DE 8 OHMS (BALANCEADO)
DE 3 VIAS
PASSIVAS

CAIXA ACÚSTICA CAIXA ACÚSTICA


R L DE GRAVE - 4Ω DE GRAVE - 4Ω

AMPLIFICADOR
DE POTÊNCIA
(BALANCEADO)

AMPLIFICADOR
DE POTÊNCIA
(DESBALANCEADO)

4 3 2 1 1 2 3 4
EQUALIZADOR STEREO CROSSOVER
CONECTADO EM (BALANCEADO) SAÍDAS CROSSOVER
DESBALANCEADO IN CICLOTRON
R L
OUT 1- GRAVE
2- MÉDIO-GRAVE
EQUALIZADOR 3- MÉDIO-ALTO
AMPLIFICAÇÃO STEREO 4- AGUDO
PARA OUTRO (BALANCEADO)
AMBIENTE ,
TORRE DE DELAY
OU
LINK PARA
TRANSMISSÃO
(BROADCASTING)

IN OUT

MULTIPROCESSADOR
DE EFEITOS

IN OUT
IN OUT

MULTIPROCESSADOR REC PLAY MD


DE EFEITOS

VIDE OBS. 8
DA
DESCRIÇÃO
VIDE OBS. 8 DO
DA ESQUEMA 1.
DESCRIÇÃO SEND SEND
DO EQUALIZADOR STEREO
P/ Ch B CONECTADO EM P/ Ch B
ESQUEMA 1.
ENTRADA Ch A DESBALANCEADO ENTRADA Ch A

AMPLIFICADOR AMPLIFICADOR
DE POTÊNCIA DE POTÊNCIA
(DESBALANCEADO) (DESBALANCEADO)
MAX 16

(AUX 1) (AUX 2)
4 CAIXAS ACÚSTICAS DE 8 OHMS 4 CAIXAS ACÚSTICAS DE 8 OHMS 23
DE 2 VIAS PASSIVAS COMO MONITORES DE VOZ DE 2 VIAS PASSIVAS COMO MONITORES DE VOZ de 44
Descrição do Esquema 1
No Esquema 1, o console de mixagem e seus equipamentos periféricos de efeitos e
processamentos de sinais estão acionando um PA considerado de bom tamanho para ser acionado
por um console de mixagem de 16 canais composto de 4 amplificadores de potência de 4 ohms
de impedância de saída, 4 alto-falantes para graves, 4 alto-falantes para médios-graves, 2 drivers
e 4 tweeters. Este sistema é melhor dimensionado para ambientes fechados para até ± 1000
pessoas, mas também pode ser utilizado em espaços abertos com bons resultados para uma
quantidade um pouco menor de pessoas. Caso o ambiente seja grande ou o espaço aberto
contenha entre 700 e 1500 pessoas, o PA pode ser dobrado para melhor eficiência, neste caso
dobrando-se a quantidade de amplificadores de potência e alto-falantes, como no exemplo
esquemático 1/2 abaixo:

TWEETERS
4Ω R TWEETERS
4Ω
TWEETERS
4Ω
L TWEETERS
4Ω

AMPLIFICADOR
DE POTÊNCIA
(BALANCEADO)
4-R * * 4-L AMPLIFICADOR
DE POTÊNCIA
(BALANCEADO)
DRIVERS DE DRIVERS DE DRIVERS DE DRIVERS DE
MÉDIO - ALTO MÉDIO - ALTO MÉDIO - ALTO MÉDIO - ALTO
8Ω 8Ω 8Ω 8Ω

AMPLIFICADOR
DE POTÊNCIA
(BALANCEADO)
3-R * * 3-L AMPLIFICADOR
DE POTÊNCIA
(BALANCEADO)
CAIXA ACÚSTICA DE CAIXA ACÚSTICA DE CAIXA ACÚSTICA DE CAIXA ACÚSTICA DE
MÉDIO-GRAVE - 4 Ω MÉDIO-GRAVE - 4 Ω MÉDIO-GRAVE - 4 Ω MÉDIO-GRAVE - 4 Ω

AMPLIFICADOR
DE POTÊNCIA
(BALANCEADO)
2-R * * 2-L AMPLIFICADOR
DE POTÊNCIA
(BALANCEADO)

CAIXA ACÚSTICA CAIXA ACÚSTICA CAIXA ACÚSTICA CAIXA ACÚSTICA


DE GRAVE - 4Ω DE GRAVE - 4Ω DE GRAVE - 4Ω DE GRAVE - 4Ω

OUT
AMPLIFICADOR
DE POTÊNCIA 1-R * R L * 1-L AMPLIFICADOR
DE POTÊNCIA
(BALANCEADO) (BALANCEADO)
1 2 3 4 4 3 2 1
SAÍDAS CROSSOVER
CICLOTRON
CROSSOVER
1- GRAVE (BALANCEADO)
2- MÉDIO-GRAVE
IN
3- MÉDIO-ALTO R L
4- AGUDO OUT
EQUALIZADOR
STEREO
(BALANCEADO)

AOS CONECTORES
MAIN OUTS (L/R) (40)
DO MAX 16

Os amplificadores de potência utilizados no PA foram os TIP da linha TECHVOX da


CICLOTRON da série Ω4, com alto fator de amortecimento e ganho 40X, além de uma série de
controles inteligentes de parâmetros e, além de tudo, são climatizados (trabalham com segurança
e eficiência em clima tropical e suportam grandes variações da rede elétrica). Os amplificadores
de potência Ω4 (impedância de 4 ohms de saída) acionam 4 alto-falantes (2 alto-falantes de
MAX 16

8 ohms por canal em paralelo).


Os amplificadores de potência utilizados nos monitores e no control room são os DBS da
linha WATTSOM da CICLOTRON, por serem classe AB de amplificação e bem mais econômicos,
e também são desbalanceados tal como as saídas AUX 1 SEND, AUX 2 SEND e CTRL ROOM do
console de mixagem.
24
de 44
Os amplificadores de potência constantes no Esquema 1 para o PA (L e R) são:
1 L/1 R (para graves): TIP 2000 Ω4 Class AB: potência total: 2000 W RMS (500 W RMS por
alto-falante) ou TIP 1500 Ω4 Class AB: potência total: 1500 W RMS (375 W RMS por alto-
falante).
2 L/2 R (para médios-graves): TIP 1500 Ω4 Class AB: potência total: 1500 W RMS
(375 W RMS por alto-falante) ou TIP 1000 Ω4 Class AB: potência total: 1000 W RMS
(250 W RMS por alto-falante).
3 L/3 R (para médios-altos): TIP 600 Ω4 Class AB: potência total: 600 W RMS
(180 W RMS por driver em 8 ohms).
4 L/4 R (para agudos): TIP 350 Ω4 Class AB: potência total: 350 W RMS (87,5 W RMS por
tweeter em 4 ohms).

Os amplificadores de potência do AUX 1 e AUX 2 (monitor) e do CONTROL ROOM são:


AUX 1 (monitor): DBS 4000: potência total: 1000 W RMS (250 W RMS por caixa
acústica de 8 ohms).
AUX 2 (monitor): DBS 4000: potência total: 1000 W RMS (250 W RMS por caixa
acústica de 8 ohms).
CONTROL ROOM: DBS 4000:
potência total: 1000 W RMS se fosse trabalhar em 4 ohms por canal.
600 W RMS trabalhando em 8 ohms por canal (como indicado no
esquema) (300 W RMS por caixa acústica de 8 ohms).

•Observação 1: todos os amplificadores de potência utilizados (PA, monitores e control


room) no Esquema 1 são classe AB de amplificação, pois é a única classe que trabalha bem
como full-range (caixas acústicas com 2 ou mais vias passivas) e na região dos médios-altos e
agudos, e por serem 4 ohms de impedância de saída, também são econômicos para trabalharem
na região dos graves e médios-graves.

•Observação 2: no Esquema 1 todas as caixas acústicas e gabinetes para tweeters do PA


(L e R) são para 4 ohms (possuem 2 alto-falantes, ou 2 tweeters cada um(a), ligados em paralelo).
Os gabinetes para drivers são de 8 ohms, pois abriga apenas uma peça por gabinete.

•Observação 3: os amplificadores de potência da 3ª via L e R trabalham em 8 ohms


devido à necessidade de apenas a metade da quantidade de drivers com relação aos alto-falantes
de graves, médios-graves e tweeters, pois os drivers apresentam mais ganho.

•Observação 4 : o crossover utilizado é o CPC 234 da CICLOTRON, de 4 vias programáveis


stereo, com entradas e saídas balanceadas. O equalizador do PA é o CGE 231 da CICLOTRON,
de 31 vias stereo com entradas e saídas balanceadas.

•Observação 5: caso for reforçar (dobrar) o PA conforme ilustrado no exemplo


esquemático 1/2, todos os amplificadores de potência contêm esta marca “ ” no canal de
*
conexão, e devem ser conectados através do conector IN do canal A (Ch A) e sua chave de
“modo de operações” deve estar na posição PARALLEL (paralelo), pois os 2 canais destes
MAX 16

amplificadores de potência estão em paralelo, neste esquema. Vide manuais de instruções dos
amplificadores de potência TIP da linha TECHVOX da CICLOTRON.

25
de 44
•Observação 6: os equalizadores utilizados no Aux 1 e Aux 2 (monitor) e control room
são os CGE 215 da CICLOTRON, de 15 vias stereo com entradas e saídas balanceadas ou
entradas e saídas desbalanceadas. Neste caso, vamos utilizar o equalizador no modo de entradas
e saídas desbalanceadas, pois tanto a saída do console de mixagem de Aux 1 e Aux 2 (monitor)
como a do control room são desbalanceadas, e a entrada do amplificador de potência DBS
também é desbalanceada.

•Observação 7: todos os cabos de sinais das conexões de entrada e de saída dos aparelhos
que compõem o Aux 1 e Aux 2 (monitor) e o control room deverão ser com plugs
P10 1/4” TS (mono) ___ P10 1/4” TS (mono).

•Observação 8: como você pode observar nos sistemas de monitores, o sinal sai mono
do conector AUX 1 SEND e AUX 2 SEND e são equalizados por um canal do equalizador stereo.
O AUX 1 SEND é equalizado pelo canal A (Ch A) e o AUX 2 SEND pelo canal B (Ch B).
Após a equalização são conectados nas entradas dos amplificadores de potência. As entradas dos
amplificadores de potência Ch A e Ch B da linha DBS da WATTSOM, possuem outra entrada
paralela cada uma que serve como send.
Como temos que alimentar as duas entradas do amplificador de potência com um único
sinal vindo do equalizador, o procedimento é o seguinte:
a. - Conecta-se o sinal proveniente do equalizador (através do cabo descrito na
Observação 7) na entrada do canal A (Ch A) do amplificador de potência.

b. - Com um cabo de menor comprimento (±25 cm), com plugs idênticos ao da conexão
com o equalizador, conecta-se a entrada paralela do canal A (Ch A) à entrada Ch B do amplificador
de potência, e assim ele já está com as duas entradas alimentadas pelos sinais.
As duas entradas paralelas de um mesmo canal de entrada do amplificador de potência são
idênticas, portanto qualquer uma serve como entrada e a outra como send (para enviar o mesmo
sinal para a entrada do outro canal do amplificador de potência).

•Observação 9: você poderá eliminar alguns periféricos de efeitos ou processamentos


que achar desinteressantes para sua necessidade.
MAX 16

26
de 44
Esquema 2 - EXEMPLO DE UM SISTEMA SIMPLIFICADO E REDUZIDO COM O MAX 16
FUNCIONANDO COMO CONSOLE DE MIXAGEM DE PA E MONITOR . O PA STEREO COM CAIXAS
ACÚSTICAS DE 3 VIAS PASSIVAS, E OS MONITORES (AUX 1 E AUX 2), COM CAIXAS ACÚSTICAS DE 2 VIAS
PASSIVAS. FOI TAMBÉM INSERIDO UM SISTEMA DE CONTROL ROOM COM CAIXAS ACÚSTICAS DE
3 VIAS PASSIVAS. PA - R PA - L

CONTROL ROOM

2 CAIXAS
ACÚSTICAS
DE 8 OHMS
DE 3 VIAS
PASSIVAS

R L

2 CAIXAS ACÚSTICAS 2 CAIXAS ACÚSTICAS


DE 4 OHMS DE DE 4 OHMS DE
3 VIAS PASSIVAS 3 VIAS PASSIVAS
FUNCIONANDO FUNCIONANDO
COMO PA COMO PA
AMPLIFICADOR
DE POTÊNCIA
(DESBALANCEADO)

EQUALIZADOR STEREO
CONECTADO EM
DESBALANCEADO * AMPLIFICADOR
DE POTÊNCIA
(BALANCEADO)
AMPLIFICADOR
DE POTÊNCIA
(BALANCEADO)
*
EQUALIZADOR
STEREO
AMPLIFICAÇÃO (BALANCEADO)
PARA OUTRO
AMBIENTE ,
TORRE DE DELAY
OU
LINK PARA
TRANSMISSÃO
(BROADCASTING)

IN OUT

MULTIPROCESSADOR
DE EFEITOS

IN OUT
IN OUT

STEREO REVERB REC PLAY MD

VIDE OBS. 8
DA
DESCRIÇÃO
VIDE OBS. 8 DO
DA ESQUEMA 1.
DESCRIÇÃO SEND SEND
DO EQUALIZADOR STEREO
P/ Ch B CONECTADO EM P/ Ch B
ESQUEMA 1.
ENTRADA Ch A DESBALANCEADO ENTRADA Ch A

AMPLIFICADOR AMPLIFICADOR
DE POTÊNCIA DE POTÊNCIA
(DESBALANCEADO) (DESBALANCEADO)
MAX 16

(AUX 1) (AUX 2)
4 CAIXAS ACÚSTICAS DE 8 OHMS 4 CAIXAS ACÚSTICAS DE 8 OHMS 27
DE 2 VIAS PASSIVAS COMO MONITORES DE VOZ DE 2 VIAS PASSIVAS COMO MONITORES DE VOZ de 44
Descrição do Esquema 2

O Esquema 2 trata-se de uma simplificação e redução do Esquema 1. No que se refere


ao console de mixagem e suas conexões com os equipamentos periféricos de efeitos, equalizadores,
monitores e control room, são idênticos. A diferença está no tipo e porte do PA, que agora foi
dimensionado para ambientes fechados de médio porte para ± 500 a 700 pessoas. O PA do
Esquema 1 é com 4 vias separadas e o PA do Esquema 2 é do tipo full-range (caixas acústicas
com 2 ou mais vias passivas). O PA é composto de amplificadores de potência de 4 ohms de
impedância de saída e 4 caixas acústicas full-range (caixas acústicas com 2 ou mais vias passivas)
de 4 ohms contendo 2 alto-falantes de 15”, 1 driver para médios-altos e 2 tweeters cada uma. Os
amplificadores de potência utilizados no PA foram os TIP da linha TECHVOX da CICLOTRON,
por apresentarem alto fator de amortecimento e ganho 40 X, além de uma série de controles
inteligentes de parâmetros e, além de tudo, são climatizados (trabalham com segurança e eficiência
em clima tropical e suportam grandes variações da rede elétrica).
Os amplificadores de potência utilizados nos monitores e no control room são os DBS da
linha WATTSOM da CICLOTRON, por serem classe AB de amplificação e bem mais econômicos,
e também são desbalanceados tal como as saídas AUX 1 SEND, AUX 2 SEND e CTRL ROOM do
console de mixagem.
Os amplificadores de potência constantes no Esquema 2 para o PA (L e R) são:
L: TIP 2000 Ω4 Class AB: potência total: 2000 W RMS (1000 W RMS por caixa acústica de
4 ohms) ou TIP 1500 Ω4 Class AB: potência total: 1500 W RMS (750 W RMS por caixa acústica
de 4 ohms).
R: TIP 2000 Ω4 Class AB: potência total: 2000 W RMS (1000 W RMS por caixa acústica de
4 ohms) ou TIP 1500 Ω4 Class AB: potência total: 1500 W RMS (750 W RMS por caixa acústica
de 4 ohms).
Os amplificadores de potência do AUX 1 e AUX 2 (monitor) e do CONTROL ROOM são:
AUX 1 (monitor): DBS 4000: potência total: 1000 W RMS (250 W RMS por caixa acústica
de 8 ohms).
AUX 2 (monitor): DBS 4000: potência total: 1000 W RMS (250 W RMS por caixa acústica
de 8 ohms).
CONTROL ROOM: DBS 4000:
potência total: 1000 W RMS se fosse trabalhar em 4 ohms por canal.
600 W RMS trabalhando em 8 ohms por canal (como indicado no
esquema) (300 W RMS por caixa acústica de 8 ohms).

•Observação 1: todos os amplificadores de potência utilizados (PA, monitores e control


room) no Esquema 2 são classe AB de amplificação, pois é a única classe que trabalha bem
como full-range (caixas acústicas com 2 ou mais vias passivas), pois possui timbre melhor na
região dos médios-altos e agudos.

•Observação 2: as saídas de sinal do equalizador (OUT) (L e R) são conectadas na entrada


do canal A dos amplificadores de potência e suas chaves de modo de operações devem estar em
PARALLEL (paralelo), pois os 2 canais do amplificador de potência estão em paralelo no mesmo
lado do PA. Vide manuais de instruções dos amplificadores de potência TIP da linha TECHVOX
MAX 16

da CICLOTRON.

•Observação 3: o equalizador utilizado no PA é o CGE 231 da CICLOTRON, de 31 vias


stereo com entradas e saídas balanceadas.
28
de 44
•Observação 4: os equalizadores utilizados no Aux 1 e Aux 2 (monitor) e control room
são os CGE 215 da CICLOTRON, de 15 vias stereo com entradas e saídas balanceadas ou
entradas e saídas desbalanceadas. Neste caso, vamos utilizar o equalizador no modo de entradas
e saídas desbalanceadas, pois tanto a saída do console de mixagem de Aux 1 e Aux 2 (monitor)
como a do control room são desbalanceadas, e a entrada do amplificador de potência DBS
também é desbalanceada.

•Observação 5: todos os cabos de sinais das conexões de entrada e de saída dos aparelhos
que compõem o Aux 1 e Aux 2 (monitor) e o control room deverão ser com plugs
P10 1/4” TS (mono) ___ P10 1/4” TS (mono).

•Observação 6: vide Observação 8 do Esquema 1.

•Observação 7: você poderá eliminar alguns periféricos de efeitos ou processamentos


que achar desinteressantes para sua necessidade.

MAX 16

29
de 44
Esquema 3 - EXEMPLO DE UM SISTEMA BASTANTE SIMPLIFICADO E REDUZIDO COM O
MAX 16 FUNCIONANDO COMO CONSOLE DE MIXAGEM DE PA E MONITOR . O PA STEREO COM
CAIXAS ACÚSTICAS DE 3VIAS PASSIVAS, E OS MONITORES (AUX 1 E AUX 2), COM CAIXAS ACÚSTICAS DE
2 VIAS PASSIVAS.
PA - R PA - L

2 CAIXAS ACÚSTICAS 2 CAIXAS ACÚSTICAS


DE 8 OHMS DE DE 8 OHMS DE
3 VIAS PASSIVAS 3 VIAS PASSIVAS
FUNCIONANDO FUNCIONANDO
COMO PA COMO PA

AMPLIFICADOR
DE POTÊNCIA
(DESBALANCEADO)

SAÍDAS
EQUALIZADOR DESBALANCEADAS
STEREO
CONECTADO
EM:
ENTRADAS
BALANCEADAS

IN OUT
IN OUT

MULTIPROCESSADOR REC PLAY MD


DE EFEITOS

VIDE OBS. 8
DA
DESCRIÇÃO
VIDE OBS. 8 DO
DA ESQUEMA 1.
DESCRIÇÃO SEND SEND
DO EQUALIZADOR STEREO
P/ Ch B CONECTADO EM P/ Ch B
ESQUEMA 1.
ENTRADA Ch A DESBALANCEADO ENTRADA Ch A

AMPLIFICADOR AMPLIFICADOR
DE POTÊNCIA DE POTÊNCIA
(DESBALANCEADO) (DESBALANCEADO)
MAX 16

(AUX 1) (AUX 2)
30 4 CAIXAS ACÚSTICAS DE 8 OHMS 4 CAIXAS ACÚSTICAS DE 8 OHMS
de 44 DE 2 VIAS PASSIVAS COMO MONITORES DE VOZ DE 2 VIAS PASSIVAS COMO MONITORES DE VOZ
Descrição do Esquema 3
O Esquema 3 trata-se de uma versão bastante simplificada e reduzida dos
Esquemas 1 e 2. O porte do PA agora está bem menor, sendo eficiente apenas em pequenos
ambientes fechados para ±300 à 400 pessoas, e não está previsto o control room.
Os amplificadores de potência utilizados foram os DBS da linha WATTSOM da CICLOTRON,
por serem classe AB de amplificação e bastante econômicos.

O amplificador de potência constante no Esquema 3 para o PA (L e R) é:


L e R: DBS 6000: potência total: 1500 W RMS (375 W RMS por caixa acústica de 8 ohms) ou
DBS 4000: potência total: 1000 W RMS (250 W RMS por caixa acústica de 8 ohms).

Os amplificadores de potência do AUX 1 e AUX 2 (monitor) são:


AUX 1 (monitor): DBS 3000: potência total: 750 W RMS (188 W RMS por caixa acústica de
8 ohms) ou DBS 2000: potência total: 500 W RMS (125 W RMS por caixa acústica de 8 ohms).
AUX 2 (monitor): DBS 3000: potência total: 750 W RMS (188 W RMS por caixa acústica de
8 ohms) ou DBS 2000: potência total: 500 W RMS (125 W RMS por caixa acústica de 8 ohms).

•Observação 1: todos os amplificadores de potência utilizados (PA e monitores) no


Esquema 3 são classe AB de amplificação, pois é a única classe que trabalha bem como
full-range (caixas acústicas com 2 ou mais vias passivas), pois possui timbre melhor na região dos
médios-altos e agudos.

•Observação 2: o equalizador utilizado no PA é o CGE 215 da CICLOTRON, de 15 vias


stereo com entradas e saídas balanceadas. De acordo com o Esquema 3 o equalizador está
conectado da seguinte forma:
Entrada: normalmente balanceada e conectado na tomada BALANCED MAIN OUT L e R
(40) com cabo preparado com plugs XLR ___ P10 1/4” TRS (stereo).
Saída: conectado com cabo preparado com plugs P10 1/4” TS (mono) ___ P10 1/4” TS
(mono), para que a saída do equalizador fique desbalanceada para conectá-la na entrada do
amplificador de potência que é desbalanceada.

•Observação 3: o equalizador utilizado no Aux 1 e Aux 2 (monitor) também é o


CGE 215 da CICLOTRON, de 15 vias stereo com entradas e saídas balanceadas ou entradas e
saídas desbalanceadas. Neste caso, vamos utilizar o equalizador no modo de entradas e saídas
desbalanceadas, pois tanto a saída do console de mixagem de Aux 1 e Aux 2 (monitor) como a
entrada do amplificador de potência DBS são desbalanceadas.

•Observação 4: todos os cabos de sinais das conexões de entrada e de saída dos aparelhos
que compõem o Aux 1 e Aux 2 (monitor) deverão ser com plugs
P10 1/4” TS (mono) ___ P10 1/4” TS (mono).

•Observação 5: vide Observação 8 do Esquema 1.

•Observação 6: você poderá eliminar alguns periféricos de efeitos ou processamentos


que achar desinteressantes para sua necessidade.
MAX 16

31
de 44
Exemplo de conexão dos canais do console de mixagem para o
Esquema 4 de sistema de sonorização, operando em cultos religiosos.

CANAIS DE ENTRADA
CANAL TOMADA MIC TOMADA LINE UTILIZAÇÃO

1. vide itens 38 e 39 celebrante - mic s/fio

2. vide itens 38 e 39 móvel - mic s/fio

3. mic/phantom* ………………............... vocalista

4. mic/phantom* ………………............... vocalista

5. microfone ………………............... comentarista

6. microfone ………………............... leitura

7. microfone ………………............... coral

8. microfone ………………............... coral

9. vide itens 38 e 39 teclado

10. vide itens 38 e 39 baixo

11. vide itens 38 e 39 guitarra

12. vide itens 38 e 39 violão

13. ………………............... bateria eletrônica bateria (L + R)

14. ………………............... percussão eletrônica percussão (L + R)

15. ………………............... CD ou MD canal L (CD ou MD) playback

16. ………………............... CD ou MD canal R (CD ou MD) playback

* Atenção: vide item 17 do Manual de Instruções.


MAX 16

32
de 44
Esquema 4 - EXEMPLO DE UM SISTEMA DE SONORIZAÇÃO PARA CULTOS RELIGIOSOS UTILIZANDO
O CONSOLE DE MIXAGEM MAX 16 COMO CONSOLE DE MIXAGEM DE PA INTERNO PRINCIPAL, COM CAIXAS
ACÚSTICAS DE 3 VIAS PASSIVAS E OS MONITORES (AUX 1 E AUX 2 ) COM CAIXAS ACÚSTICAS DE 2 VIAS
PASSIVAS. FOI TAMBÉM INSERIDO UM SISTEMA DE CONTROL ROOM COM CAIXAS ACÚSTICAS DE 3 VIAS
PASSIVAS.
CAIXA CAIXA
ACÚSTICA ACÚSTICA
CONTROL ROOM PA EXTERNO DE 4 OHMS DE 4 OHMS
DE 3 VIAS DE 3 VIAS
PASSIVAS PASSIVAS
FUNCIONANDO FUNCIONANDO
2 CAIXAS COMO PA COMO PA
ACÚSTICAS
DE 8 OHMS
DE 3 VIAS
PASSIVAS

CÂMERAS DE VÍDEO
R L PROFISSIONAIS
CAIXAS
ACÚSTICAS DE (BETACAM)
8 OHMS ou
CÂMERAS DE VÍDEO
VHS CONECTADAS
COM CABOS XLR/RCA.
VIDE ITENS (42) e (43)

AMPLIFICADOR AMPLIFICADOR
DE POTÊNCIA
(DESBALANCEADO)
* AMPLIFICADOR
DE POTÊNCIA
(BALANCEADO)
DE POTÊNCIA
(BALANCEADO)

EQUALIZADOR EQUALIZADOR EQUALIZADOR


STEREO STEREO STEREO
CONECTADO EM (BALANCEADO) (BALANCEADO)
DESBALANCEADO

IN OUT

MULTIPROCESSADOR
DE EFEITOS

IN OUT
IN OUT

STEREO REVERB REC PLAY MD

VIDE OBS. 8
DA
DESCRIÇÃO
VIDE OBS. 8 DO
DA ESQUEMA 1.
DESCRIÇÃO SEND SEND
DO EQUALIZADOR STEREO
P/ Ch B CONECTADO EM P/ Ch B
ESQUEMA 1.
ENTRADA Ch A DESBALANCEADO ENTRADA Ch A

AMPLIFICADOR AMPLIFICADOR
DE POTÊNCIA DE POTÊNCIA
(DESBALANCEADO) (DESBALANCEADO)
MAX 16

(AUX 1) (AUX 2)
4 CAIXAS ACÚSTICAS DE 8 OHMS 4 CAIXAS ACÚSTICAS DE 8 OHMS 33
DE 2 VIAS PASSIVAS COMO MONITORES DE VOZ DE 2 VIAS PASSIVAS COMO MONITORES DE VOZ de 44
Descrição do Esquema 4
De acordo com o tamanho da igreja onde o culto será realizado e o número estimado de
pessoas no local, poderá ser utilizado tanto o PA do próprio Esquema 4 (bastante simplificado
e reduzido), que é suficiente para uma igreja de médio porte com aproximadamente 300 à 400
pessoas, como poderá ser utilizado o PA do Esquema 2 se sua necessidade for maior. Se for uma
igreja de grandes dimensões, eventualmente poderá ser utilizado o PA do Esquema 1, que é
bem maior e mais sofisticado. O PA do Esquema 1 seria para cultos ao ar livre ou ambientes
realmente muitos grandes. Antes de decidir sobre as dimensões do PA, leia atentamente as
descrições (principalmente nas observações que se referem ao PA) de todos esses esquemas
citados.
Caso optar pelo PA que consta neste esquema, o amplificador de potência é o seguinte:
TIP 2000 Ω4 Class AB: potência total: 2000 W RMS (1000 W RMS por caixa acústica de 4 ohms)
ou TIP 1500 Ω4 Class AB: potência total: 1500 W RMS (750 W RMS por caixa acústica
de 4 ohms).

O amplificador de potência do PA externo é o TIP 1500 Ω4 Class AB: potência total:


1500 W RMS (375 W RMS para cada caixa acústica direcional de 8 ohms) ou
TIP 1000 Ω4 Class AB: potência total: 1000 W RMS (250 W RMS para cada caixa acústica
direcional de 8 ohms).
O amplificador de potência do PA externo contém esta marca “ ” no canal de conexão, e
*
deve ser conectado através do conector IN do canal (Ch A) e sua chave de “modo de operações”
deve estar na posição PARALLEL (paralelo), pois os dois canais deste amplificador de potência
estão em paralelo neste esquema. Vide os manuais de instruções dos amplificadores de potência
TIP da linha TECHVOX da CICLOTRON.

Os amplificadores de potência do AUX 1 e AUX 2 (monitor) e do CONTROL ROOM são:


AUX 1 (monitor): DBS 4000: potência total: 1000 W RMS (250 W RMS por caixa acústica
de 8 ohms).
AUX 2 (monitor): DBS 4000: potência total: 1000 W RMS (250 W RMS por caixa acústica
de 8 ohms).
CONTROL ROOM: DBS 3000:
potência total: 750 W RMS se fosse trabalhar em 4 ohms por canal.
450 W RMS trabalhando em 8 ohms por canal (como indicado no
esquema) (225 W RMS por caixa acústica de 8 ohms).

•Observação 1: os amplificadores de potência utilizados no PA e no PA externo do


Esquema 4 foram os TIP da linha TECHVOX da CICLOTRON, por apresentarem alto fator de
amortecimento e ganho 40 X, além de uma série de controles inteligentes de parâmetros e, além
de tudo, são climatizados (trabalham com segurança em clima tropical e suportam grandes variações
da rede elétrica).

•Observação 2: os amplificadores de potência utilizados nos monitores e no control


room são os DBS da linha WATTSOM da CICLOTRON, por serem classe AB de amplificação e
bem mais econômicos, e também são desbalanceados tal como as saídas AUX 1 SEND,
AUX 2 SEND e CTRL ROOM do console de mixagem.

•Observação 3: todos os amplificadores de potência utilizados (PA, PA externo, monitores


e control room) no Esquema 4 são classe AB de amplificação, pois é a única classe que trabalha
bem como full-range (caixas acústicas com 2 ou mais vias passivas), pois possui timbre melhor
nas regiões dos médios-altos e agudos.

•Observação 4: o equalizador utilizado no PA é o CGE 231 da CICLOTRON, de 31 vias


stereo com entradas e saídas balanceadas.
MAX 16

•Observação 5: os equalizadores utilizados no Aux 1 e Aux 2 (monitor) e control room


são os CGE 215 da CICLOTRON, de 15 vias stereo com entradas e saídas balanceadas ou
entradas e saídas desbalanceadas. Neste caso, vamos utilizar o equalizador no modo de entradas
e saídas desbalanceadas, pois tanto a saída do console de mixagem de Aux 1 e Aux 2 (monitor)
34 como a do control room são desbalanceadas, e a entrada do amplificador de potência DBS
de 44 também é desbalanceada.
•Observação 6: o equalizador utilizado no PA externo também é o CGE 215, neste caso
utilizado com entrada e saída balanceada. Neste esquema, será utilizado apenas um canal do
equalizador stereo, ficando o outro canal disponível para outra aplicação.

•Observação 7: todos os cabos de sinais das conexões de entrada e de saída dos aparelhos
que compõem o Aux 1 e Aux 2 (monitor) e o control room deverão ser com plugs
P10 1/4” TS (mono) ___ P10 1/4” TS (mono).

•Observação 8: vide Observação 8 do Esquema 1.

•Observação 9: aconselhamos a leitura detalhada do item (44) para você decidir se é


interessante que o control room faça parte de seu sistema de amplificação e pré-escuta (PFL).
Caso não ache interessante o control room, faça a pré-escuta somente através dos fones-de-
ouvido. Se a central de som ficar longe do ambiente do PA dentro da igreja, o sistema de control
room pode ser muito interessante, tanto como pré-escuta como para monitoração geral.

•Observação 10: você poderá eliminar alguns periféricos de efeitos ou processamentos


que achar desinteressantes para sua necessidade.

Exemplo de conexão dos canais do console de mixagem para o


Esquema 5 de sistema de sonorização, operando em salas de convenções.

CANAIS DE ENTRADA
CANAL TOMADA MIC TOMADA LINE INSERT UTILIZAÇÃO

1. microfone ……………… gate (opcional) diretor

2. mic/phantom* ……………… gate (opcional) tradução simultânea

3. mic/phantom* ……………… gate (opcional) tradução simultânea

4. microfone ……………… gate (opcional) mesa diretoria

5. ……………… link ………………......... teleconferência

6. microfone ……………… gate (opcional) púlpito

7. vide itens 38 e 39 gate (opcional) móvel - mic s/fio

8. vide itens 38 e 39 gate (opcional) móvel - mic s/fio

9. ……………… áudio/multimídia ………………......... canal L (áudio/multimídia)

10. ……………… áudio/multimídia ………………......... canal R (áudio/multimídia)

11. ……………… videocassete ………………......... canal L (videocassete)

12. ……………… videocassete ………………......... canal R (videocassete)

13. ……………… MD ………………......... canal R (MD)

14. ……………… MD ………………......... canal L (MD)


MAX 16

15. ……………… CD ou MD ………………......... canal L (CD ou MD)

16. ……………… CD ou MD ………………......... canal R (CD ou MD)

* Atenção: vide item 17 do Manual de Instruções. 35


de 44
Esquema 5 - EXEMPLO DE UM SISTEMA DE SONORIZAÇÃO PARA SALAS DE CONVENÇÕES
UTILIZANDO O CONSOLE DE MIXAGEM MAX 16 COMO CONSOLE DE MIXAGEM DE PA DISTRIBUÍDO,
GRAVAÇÃO, TRADUÇÃO E MONITORAÇÃO.

CAIXAS ACÚSTICAS DE 8 OHMS CAIXAS ACÚSTICAS DE 8 OHMS


PA/DISTRIBUIÇÃO PA/DISTRIBUIÇÃO

CONTROL ROOM
AMPLIFICADOR
VIDE OBS. 1 DE POTÊNCIA VIDE OBS. 1
2 CAIXAS (BALANCEADO)
ACÚSTICAS SEND SEND
DE 8 OHMS
DE 3 VIAS
PASSIVAS
CÂMERAS DE VÍDEO
PROFISSIONAIS
R L (BETACAM)
ou
CÂMERAS DE VÍDEO
EQUALIZADOR VHS CONECTADAS
STEREO COM CABOS XLR/RCA.
(BALANCEADO) VIDE ITENS (42) e (43)
AMPLIFICADOR
DE POTÊNCIA
(DESBALANCEADO)

EQUALIZADOR
STEREO
CONECTADO EM
DESBALANCEADO

IN OUT
IN OUT

MULTIPROCESSADOR REC PLAY MD


DE EFEITOS

ENTRADA
EQUALIZADOR BALANCEADA
STEREO
CONECTADO
EM:
SAÍDA
DESBALANCEADA VIDE OBS. 8
DA
DESCRIÇÃO
SEND DO
P/ Ch B
ESQUEMA 1.
ENTRADA Ch A

LINK PARA
MAX 16

LINK PARA EQUIPAMENTOS


AMPLIFICADOR DE VHF PARA
DE POTÊNCIA EQUIPAMENTOS
(DESBALANCEADO) DE VHF PARA TRADUÇÃO
TRADUÇÃO SIMULTÂNEA
CAIXAS ACÚSTICAS
DE 8 OHMS DE SIMULTÂNEA 2º IDIOMA
2 VIAS PASSIVAS
1º IDIOMA ou
FUNCIONANDO LINK PARA
PARA
36 SALA AUXILIAR
COFFEE-BREAK
TELECONFERÊNCIA
de 44
Descrição do Esquema 5
O sistema de PA principal do ambiente é composto pelo amplificador de potência e dos
grupos de caixas acústicas distribuídos por todo o auditório. A quantidade de caixas acústicas
distribuídas é determinada em função das dimensões do recinto e do número de convencionais.
Neste esquema é utilizado o moderno amplificador de potência de baixa impedância de
saída (2 ohms) que possibilita colocar até 4 caixas acústicas de 8 ohms em paralelo por canal
(8 caixas acústicas de 8 ohms por amplificador de potência).
O Esquema 5 é composto de 1 amplificador de potência TIP 800 Ω2 Class AB e 8 caixas
acústicas.
A grande vantagem desse amplificador de potência é que elimina o antigo transformador
de linha e, através do controle de volume de cada canal do amplificador de potência, pode-se
controlar o volume independentemente de cada grupo de 4 caixas acústicas de uma mesma área.
O custo de amplificadores de potência de baixa impedância mais caixas acústicas comuns, é
similar ao custo de amplificadores de potência comuns mais transformadores de saída de linha,
mais caixas acústicas com transformadores de linha, porém o 1º caso, que é o sistema sugerido
neste esquema, tem qualidade de som muito superior, é muito mais prático e funcional, sem
custar mais que o sistema antigo.

•Observação 1: conforme indicação neste esquema, o amplificador de potência utilizado


para o PA distribuído foi o TIP 800 Ω2 Class AB da linha TECHVOX da CICLOTRON: potência
total: 800 W RMS (100 W RMS por caixa acústica de 8 ohms) que possui em cada canal um
conector de entrada IN e um conector SEND para enviar este mesmo sinal para outro amplificador
de potência (vide o manual de instruções deste amplificador de potência). Desta forma, através
da conexão dos sends deste amplificador de potência às entradas IN de outro amplificador de
potência idêntico, você poderá dobrar o sistema que passa a funcionar com 2 amplificadores de
potência e 16 caixas acústicas (4 grupos de 4 caixas acústicas). Repetindo o processo você
poderá ter um PA distribuído de 3 amplificadores de potência e 24 caixas acústicas, e assim
sucessivamente, até o porte desejado do sistema, sempre lembrando-se que a cada amplificador
de potência adicionado, acrescenta-se 8 caixas acústicas.

•Observação 2: o equalizador utilizado no PA é o CGE 231 da CICLOTRON, de 31 vias


stereo com entradas e saídas balanceadas.

•COFFEE-BREAK:

Amplificação do COFFEE-BREAK: amplificador de potência DBS 1500:


potência total: 375 W RMS se fosse trabalhar em 4 ohms por canal.
225 W RMS trabalhando em 8 ohms por canal (como indicado no
esquema) (112,5 W RMS por caixa acústica de 8 ohms).

•CONTROL ROOM:

Você deverá decidir se o sistema de amplificação do control room é ou não interessante


para o seu projeto, pois talvez apenas a monitoração através do fone seja suficiente. Caso várias
pessoas estejam na sala de controle do som, esse sistema de amplificação do control room pode
ser bastante interessante.
MAX 16

Amplificação do CONTROL ROOM: amplificador de potência DBS 1500:


potência total: 375 W RMS se fosse trabalhar em 4 ohms por canal.
225 W RMS trabalhando em 8 ohms por canal (como indicado no
esquema) (112,5 W RMS por caixa acústica de 8 ohms). 37
de 44
•Observação 3: os amplificadores de potência utilizados no PA distribuído, sala de coffee-
break e no control room são classe AB de amplificação, pois é a única classe que trabalha bem
como full-range (caixas acústicas com 2 ou mais vias passivas), pois possui timbre melhor na
região dos médios-altos e agudos.

•Observação 4: o equalizador utilizado na amplificação do coffee-break é o CGE 215 da


CICLOTRON, de 15 vias stereo, com entradas e saídas balanceadas ou entradas e saídas
desbalanceadas. Neste caso, vamos utilizá-lo com: entrada balanceada e saída desbalanceada,
pois a entrada do amplificador de potência DBS 1500 é desbalanceada. Neste esquema será
utilizado apenas um canal do equalizador stereo, ficando o outro canal disponível para outra
aplicação.

•Observação 5: o equalizador utilizado no control room também é o CGE 215 da


CICLOTRON. Neste caso, vamos utilizar o equalizador no modo de entradas e saídas
desbalanceadas, pois tanto a saída do console de mixagem de CTRL ROOM como a entrada do
amplificador de potência DBS são desbalanceadas.

•Observação 6: a saída de Aux 1 (monitor) é destinada para link de equipamento de


VHF para tradução simultânea. A saída de Aux 2 (monitor) serve tanto para link de equipamento
de VHF para tradução simultânea (2º idioma), como para link de teleconferência.

•Observação 7: vide Observação 8 da descrição do Esquema 1.

•Observação 8: você poderá eliminar alguns periféricos de efeitos ou processamentos


que achar desinteressantes para sua necessidade.

Exemplo de conexão dos canais do console de mixagem para o


Esquema 6 de sistema de sonorização, operando em rodeios.
CANAIS DE ENTRADA
CANAL TOMADA MIC TOMADA LINE INSERT UTILIZAÇÃO

1. vide itens 38 e 39 gate (compressor) mic s/fio locução

2. vide itens 38 e 39 gate (compressor) mic s/fio locução

3. microfone ……………… ………………......... locução auxiliar

4. microfone ……………… ………………......... locução auxiliar

5. ……………… videocassete ………………......... canal L (videocassete)

6. ……………… videocassete ………………......... canal R (videocassete)

7. ……………… tape-deck ………………......... canal L (tape-deck)

8. ……………… tape-deck ………………......... canal R (tape-deck)

9. ……………… CD ………………......... canal L (CD)

10. ……………… CD ………………......... canal R (CD)

11. ……………… CD ………………......... canal L (CD)

12. ……………… CD ………………......... canal R (CD)

13. ………………......... canal L (MD)


MAX 16

……………… MD

14. ……………… MD ………………......... canal R (MD)

15. ……………… MD ………………......... canal L (MD)

16. ……………… MD ………………......... canal R (MD)


38
de 44
Esquema 6 - EXEMPLO DE UM SISTEMA DE SONORIZAÇÃO PARA RODEIO UTILIZANDO O CONSOLE
DE MIXAGEM MAX 16 COMO CONSOLE DE MIXAGEM DE PA. OS MONITORES (AUX 1 E AUX 2), COM
CAIXAS ACÚSTICAS DE 2 VIAS PASSIVAS. FOI TAMBÉM INSERIDO UM SISTEMA DE CONTROL ROOM COM
CAIXAS ACÚSTICAS DE 3 VIAS PASSIVAS.

CONTROL ROOM
ENDEREÇADO AO
2 CAIXAS
P A DA LOCUÇÃO
ACÚSTICAS ou
DE 8 OHMS
DE 3 VIAS À ENTRADA STEREO
PASSIVAS DO CONSOLE DE
MIXAGEM DO
R L P A GERAL

CÂMERAS DE VÍDEO
PROFISSIONAIS
(BETACAM)
AMPLIFICADOR ou
DE POTÊNCIA CÂMERAS DE VÍDEO
(DESBALANCEADO) VHS CONECTADAS
COM CABOS XLR/RCA.
VIDE ITENS (42) e (43)
EQUALIZADOR STEREO
CONECTADO EM
DESBALANCEADO

LINK PARA
TRANSMISSÃO
(BROADCASTING)

IN OUT

MULTIPROCESSADOR
DE EFEITOS

IN OUT
IN OUT

DELAY REC PLAY MD

VIDE OBS. 8
VIDE OBS. 8 DA
DA DESCRIÇÃO
DESCRIÇÃO DO
DO EQUALIZADOR STEREO ESQUEMA 1.
ESQUEMA 1. SEND CONECTADO EM SEND
P/ Ch B DESBALANCEADO P/ Ch B
ENTRADA Ch A ENTRADA Ch A

AMPLIFICADOR AMPLIFICADOR
DE POTÊNCIA DE POTÊNCIA
(DESBALANCEADO) (DESBALANCEADO)
MAX 16

(AUX 1) (AUX 2)
4 CAIXAS ACÚSTICAS DE 8 OHMS 4 CAIXAS ACÚSTICAS DE 8 OHMS 39
DE 2 VIAS PASSIVAS COMO MONITORES DE VOZ DE 2 VIAS PASSIVAS COMO MONITORES DE VOZ de 44
Descrição do Esquema 6
Existem 3 maneiras de se utilizar o console de mixagem MAX 16 em rodeios:
1ª - Como console de mixagem da locução, onde exista um PA próprio para locução
independente do PA dos shows após o rodeio. Neste caso, o console de mixagens é usado para
os microfones dos locutores principais e locutores auxiliares, CD, MD, videocassete, etc., para
música, vinhetas, comerciais, etc.

2ª - Como console de mixagem da locução com todas as funções acima descritas, porém,
ao invés de mandar o sinal para um PA próprio, manda o sinal para um canal stereo de entrada
de um console de mixagem maior (32 canais ou mais) que será o console de mixagem principal,
pois além da mixagem do show após o rodeio, ele também tem a função de receber o sinal do
console de mixagem da locução e enviá-lo ao PA único do recinto. Este PA, portanto, serve para
locução, música para animar o rodeio, vinhetas comerciais, utilidade pública e para o show após
o rodeio.

3ª - Em rodeios onde não há shows no recinto da arena, sendo realizados bailes country
em um outro local um pouco mais afastado. Neste caso, o MAX 16 tem as funções de console de
mixagem de locução e tem seu PA exclusivo.

Em todo caso, como geralmente o rodeio se realiza em recinto aberto, o PA deve ser muito
bem dimensionado de acordo com o porte do rodeio e com caixas acústicas especiais para o ar
livre. O sistema de monitores e do control room do Esquema 6 está descrito na Descrição do
Esquema 1. Caso precise de mais potência nos monitores, utilize o amplificador de potência
DBS 6000: potência total 1500 W RMS (375 W RMS por caixa acústica de 8 ohms).

Descrição do Esquema 7
O sistema de monitores do Esquema 7 (Estúdio de Pré, Pós-Produção e Ensaios de Bandas)
é composto de 1 equalizador de 31 vias stereo CGE 231 da CICLOTRON, com entradas e saídas
balanceadas, conectado em: entrada desbalanceada, pois a saída AUX SEND é desbalanceada, e
saída balanceada. Utiliza-se apenas o canal A (Ch A) do equalizador sobrando o outro canal para
outra aplicação.
O amplificador de potência utilizado é o TIP 1000 Ω 4 Class AB da TECHVOX /
CICLOTRON. Este amplificador de potência é classe AB de amplificação, única classe de
amplificação que funciona bem em full-range (caixas acústicas com 2 ou mais vias passivas) por
ter melhor timbre na regiões das frequências médias-altas e agudas.

•Observação 1 “ ”: a conexão à entrada balanceada do amplificador de potência é feita


*
através do conector IN do canal A (Ch A) e sua chave de “modo de operações” deve estar na
posição PARALLEL (paralelo), pois os dois canais destes amplificadores de potência estão em
paralelo neste esquema e devem receber o mesmo sinal. Vide manuais de instruções dos
amplificadores de potência TIP da linha TECHVOX da CICLOTRON.
Você poderá eliminar algum periférico ou parte do esquema que achar desinteressante
para o seu caso.

•Observação 2: para correta conexão nos inserts dos processadores de efeitos e sinais
que contêm este sinal “#”, vide item (39), página 13.

Esquema 8
MAX 16

O Esquema 8 (Estúdio de Pós-Produção de Áudio e Vídeo) descreve passo-a-passo como


melhor utilizar o MAX 16. Você deverá usar seu conhecimento e imaginação para adaptar os
recursos disponíveis do console de mixagem à real necessidade de seu estúdio.
Você poderá eliminar algum periférico ou parte do esquema que achar desinteressante
para o seu caso.
40
de 44
(AUX 1) MONITORES DE REFERÊNCIA
4 CAIXAS ACÚSTICAS DE 8 OHMS PARA ESTÚDIO PEDAIS DE
DE 2 VIAS PASSIVAS COMO MONITORES DE VOZ EFEITOS

OUT
GUITARRA
AMPLIFICADOR
DE POTÊNCIA CAVAQUINHO
(BALANCEADO) OU VIOLÃO
DAT2 IN
MONITOR DE INSTRUMENTO
EQUALIZADOR * OUT MONITOR DE DE CORDA
STEREO SAÍDA BALANCEADA GUITARRA
CONECTADO MICROFONE
EM: AMPLIFICADOR IN PHANTOM
ENHANCER (VOCAL)
DE POTÊNCIA MICROFONE
(VOCAL)
ENTRADA
DESBALANCEADA

OUT OUT OUT OUT


IN IN IN IN IN
IN OUT
QUADRA GATE #
MULTIPROCESSADOR REC MD
DE EFEITOS
LINE
OUT
TECLADOS
IN OUT
MIDI
MULTIPROCESSADOR
BANDAS

AMPLIFICADOR PARA DE EFEITOS


FONES -DE-OUVIDO OUT
ENSAIOS DE

COMPUTADOR
COM KIT DRUM MACHINE
MULTIMÍDIA
Esquema 7 -

41
de 44
MONITOR DE
ESTÚDIO DE PRÉ,

MIDI MIDI
PÓS-PRODUÇÃO E

MAX 16 CONTRABAIXO CONTRABAIXO


MAX 16

COMPUTADOR

42
de 44
CD PLAYER COM KIT
MULTIMÍDIA
MICROFONE
PHANTOM
(VOCAL)
VIDEOCASSETE MD
PRINCIPAL
RECORD MICROFONE
CD PLAYER (VOCAL)

ENHANCER

IN OUT

MULTIPROCESSADOR
DE EFEITOS OBSERVAÇÃO:
VÍDEO * CONEXÕES PARA
SWITCHER SINCRONISMO DE
COM TIME VÍDEO (TIME CODE)
CODE
AMPLIFICADOR
DE POTÊNCIA
* * *
IN OUT
ÁUDIO E VÍDEO

MULTIPROCESSADOR
PÓS-PRODUÇÃO DE

DE EFEITOS
Esquema 8 - ESTÚDIO DE

MONITORES DE REFERÊNCIA
PARA ESTÚDIO VIDEOCASSETES
Especificações Técnicas
• Recursos por canal de entrada:
1. 1 entrada balanceada (XLR) de alto ganho (MIC);
2. 1 entrada balanceada (TRS) de linha (LINE);
3. 1 insert (SEND/RETURN) com conector TRS;
4. Controles de: ganho com indicador de sinal (SIGNAL) e picos (PEAK), agudos, médios com
sweep (varredura), graves, volume para AUX 1 e AUX 2 (monitores) pré-fader, AUX 3 e AUX 4
(efeitos) pós-fader, panorama e volume;
5. Chaves de: LOW CUT, PFL (pré-escuta) com indicador e MUTE com indicador

• Recursos da seção Master:


1. 2 canais de saída master (L e R) balanceados ou desbalanceados com conectores XLR,
controles de volume e VU meter de 12 leds (de -20 a +8 dB);
2. Um canal de saída mono (L+R) com controle de volume e VU meter de 12 leds
(de -20 a +8 dB)
3. CONTROL ROOM OUTS L/R (canais de saída stereo da programação presente nos
fones-de-ouvido) com conectores TS;
4. 2 saídas de áudio stereo para 2 câmeras de vídeo BETA/VHS com controle de nível e conectores
XLR;
5. AUX 1 (PRE) SEND e AUX 2 (PRE) SEND (canais de saída dos monitores) com conectores TS
e controles master de volume;
6. AUX 3 (POST) SEND e AUX 4 (POST) SEND (canais de saída de efeitos) com conectores TS;
7. STEREO AUX 3 RETURN e STEREO AUX 4 RETURN (retornos de efeitos stereo com controles
de volume de retorno para L e R e para AUX 1 e AUX 2 - monitores) com conectores TS;
8. Saídas para fones-de-ouvido com conector TRS, controle de volume, chave L-R / PFL-auxiliar,
chave Auxiliar 1 e chave Auxiliar 2;
9. Conectores de saída para gravação direta L/R com conectores RCA e controle de volume de
gravação.
10. Chaves PHANTOM POWER individuais para os canais 1, 2, 3 e 4.

Características Técnicas:

1. Nível de saída master L e R: 7 V RMS;


2. Nível de saída mono: 7 V RMS;
3. Nível de saída monitor (auxiliar 1 e auxiliar 2): 7 V RMS;
4. Potência de saída de fones:
em 8 Ω (impedância mínima)........ 1,5 W RMS;
em 32 Ω ........................................ 0,5 W RMS;
5. Resposta de freqüência (geral): 8 Hz a 55 kHz, +0, _3dB;
6. Ganho máximo (master L e R): 75 dB
VU meter dB= 0 dB equivalente a 0 dBm (0,775 V RMS);
7. Ganho máximo (mono): 75 dB.
VU meter dB= 0 dB equivalente a 0 dBm (0,775 V RMS);
8. Ganho máximo monitor (AUX 1 e AUX 2): 60 dB;
9. VU meter dB = 0 dB equivalente a 0 dBm (0,775 V RMS) com 12 leds (-20 a + 8 dB);
10. Ruído equivalente: _120 dB (geral).
11. Distorção: THD < 0,05%
MAX 16

• Canais de entrada:
1. Equalização: controle de graves (LOW): ± 15 dB em 80 Hz
controle de médios (MID): ±15 dB com sweep
(varredura) entre 100Hz a 10 kHz.
controle de agudos (HIGH): ±15 dB em 12 kHz 43
de 44
2. Crosstalk (canal adjacente: F= 1 kHz; controles de tom no plano; ganho no
máximo) = _76,9 dB;

3. Sensibilidade de entradas:
(VU meter dB= 0 dB, F= 1kHz, controle de tom plano)
a. MIC (XLR): ganho no máximo = 0,775 mV (_60 dB)
ganho no mínimo = 245 mV (_10 dB)
b. LINE (TRS): ganho no máximo = 15,5 mV (_34 dB)
ganho no mínimo = 4,9 V (+16 dB)

4. Low Cut: 80Hz, 18dB por oitava.

5. Peak: 5,4 V RMS.

• Equalização dos canais de saída master L/R:

1. Equalização:
controle de graves (LOW): ±15 dB em 100 Hz
controle de agudos (HIGH): ±15 dB em 10 kHz

• Voltagem (110 x 220 V):


110= mínimo: 98 VAC /máximo: 127 VAC
220= mínimo: 175 VAC / máximo: 225 VAC

• Consumo máximo de energia: 25 W.

• Dimensões(LxAxP em mm): 618 x 145 x 459,5.

• Peso: 11,50 Kg.

O mixer MAX 16 é montado em placas individuais por canal de entrada e nos canais
master e não contém componentes SMD (microcomponentes montados na superfície), o
que torna a manutenção deste aparelho extremamente fácil. (Estas características são
encontradas apenas nos grandes consoles de mixagem importados).
A maioria dos mixers portáteis importados (até 24 canais), principalmente os de preços
“competitivos”, são montados em monoplaca e com componentes SMD para torná-los mais
baratos. Essas características dificultam a manutenção, não compensam o conserto, e torna-os
praticamente descartáveis.
Mixer com design e recursos de acordo com os padrões internacionais de 1ª linha para
mixer compacto. Oferece ainda, controles de graves e agudos nos canais de saída L e R por
tratar-se de um recurso que os usuários nacionais dão grande importância.
Trata-se de um mixer portátil, porém adicionado de recursos encontrados nos consoles de
mixagem maiores, tais como: as entradas são balanceadas, tanto as de alto ganho (MIC) quanto
as de baixo ganho (LINE), contém insert individual por canal, saídas master de L e R balanceadas
flutuantes e desbalanceadas, canal de MONO OUT (L+R) com controle de volume individual,
extremamente útil para amplificação secundária para outro ambiente ou torre de delay, saída de
CONTROL ROOM (para amplificação dos sinais presentes nos fones-de-ouvido), controle de
tonalidade de 3 vias com controle de agudos, médios com controle de sweep (varredura) e
graves, chaves LOW CUT, PFL (pré-escuta) e MUTE individuais por canal e também, saída de
áudio stereo para 2 câmeras de vídeo (BETA/VHS AUDIO OUTS - balanceadas ou
desbalanceadas) e ainda foram adicionadas aos canais de 1 a 4, chaves individuais PHANTOM
POWER que permitem a utilização de microfones a condensador (microfones phantom).
MAX 16

Indústria Eletrônica Ltda.


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