Elmaq 2
Elmaq 2
Elmaq 2
- diâmetro e ovalização,
- estado superficial,
- resistência à tração,
- ductilidade,
- espessura e centralização da camada de zinco nos arames galvanizados
e - aderência da camada de zinco nos arames galvanizados.
vii. Testes metalográficos são realizados para monitorar o andamento dos processos e
arrecadar dados para o desenvolvimento e melhoramento do produto.
Depois de ter sido obtido o arame, ele é levado ao setor de produção de cabos, cujo esquema é
exibido no quadro:
Arames ⇒ Máquinas de
Encordoado ⇒ Máquinas de
Cabo Fechado ⇒ CABO DE AÇO
viii. As máquinas de encordoamento fazem a torção helicoidal dos arames para formar as
pernas.
Durante esse processo, todos os arames são lubrificados com o lubrificante adequado para cada
caso. Estas máquinas são basicamente de dois tipos:
ix. As máquinas para produção de cabos fechado fazem a torção helicoidal das pernas, ou
seja, utilizam um conceito semelhante ao das de encordoamento, porém geralmente
são maiores.
Um aspecto fundamental no processo de produção de cabos é o pré-formado, cujo ajuste
perfeito é extremamente importante durante a fabricação.
x. Realiza-se um controle visual e dimensional no produto acabado, bem como um teste
de resistência, segundo a norma aplicável no caso.
É verificada automaticamente a quantidade, controlando, através de uma balança digital, os
dados do contador de metros.
Também são realizados numerosos testes de ruptura total e de envelhecimento artificial por
fadiga, que fornecem dados para o desenvolvimento e aprimoramento de produtos, apesar de
não serem exigidos pelas normas em vigor.
Quando falamos em composição básica estamos nos referindo aos elemento essenciais e
sempre presentes em todos ou quase todos os tipos dentre as mais variadas composições dos
cabos de aço, nessa ordem de ideias é importante citar os seguintes elementos
Alma: é o núcleo sobre o qual acontece a união de pernas enroladas entre si.
Perna: é o conjunto de arames enrolados entre si.
Arame: que é adquirido por um processo de esticamento ou trefilação.
ABREVIATURA DESCRIÇÃO
S Seale
W Warrington
F Filler
WS Warrington-Seale
AF Alma de fibra
AA Alma de Aço
Cabo F K Ec [GPa]
AF AA
Os cabos e as polias devem estar corretamente ajustados. Utilizar sempre o tamanho adequado
de canaleta na polia do cabo de aço a fim de evitar esmagamento lateral (pinçamento que ocorre
quando esta é pequena em relação ao diâmetro do cabo, ou achatamento no caso de canaletas
grandes.
Variáveis relacionadas com o meio ambiente e a operação
Nos cabos de aço os fios externos, sujeitos a desgastes mais intensos, rompem-se antes dos fios
internos. Como resultado, os cabos de aço tornam-se esfiapados muito antes da ruptura e
devem ser imediatamente trocados.
Como todo elemento mecânico, a resistência inicial do cabo vai diminuindo em com o tempo,
decorrência dos processos de desgaste e fadiga. Portanto, é necessário examiná-lo
periodicamente, observando cuidadosamente as modificações externas para avaliar o seu estado
interior e a capacidade de carga remanescente.
Existem diversas normas que determinam os tipos e a freqüência de inspeção, bem como os
critérios para a retirada do serviço. Algumas destas normas para inspeção são: NBR 13543,
IRAM 3923, ISO 4903, DIN 15020, ANSI A.17.2 e ANSI B.30.
Confira a tabela abaixo que apresenta algumas recomendações para os níveis de inspeções
que devem ser executadas em cabos de aço.
Lubrificação
Os cabos de aço são lubrificados internamente durante a sua fabricação. As razões principais
para a lubrificação são diminuir o atrito interno entre os arames e pernas e prevenir a corrosão e
assim, evitar alguns dos problemas normalmente encontrados que são: a abrasão, a corrosão, o
desgaste por atrito, o cross-nicking e conseqüentemente, a fadiga.
O lubrificante original de fábrica começa a ser dissipado logo após o cabo ser colocado em
operação, pelo uso e também por exposição ao tempo. O núcleo precisa estar constantemente
lubrificado para prevenir o desgaste por atrito. Uma lubrificação adequada protege o cabo contra
essas ações. A reposição do lubrificante perdido chama-se relubrificação. Para isso deve-se
utilizar um lubrificante apropriado.
Lubrificação protege o cabo de aço contra umidade e ferrugem(oxidação). Mesmo se a parte
externa do cabo aparentar boas condições, o interior pode estar enferrujado. Esta é a razão pela
qual se deve utilizar um lubrificante de alta penetração (baixa viscosidade), que chegue até o
núcleo, realimentando-o e preenchendo os espaços. O núcleo de fibra natural atua como um
reservatório, mantendo cada perna e arames lubrificados durante a operação
Métodos de aplicação
O lubrificante pode ser aplicado de diversas formas: pincel, pulverizador, vertendo ou gotejando
óleo até dispositivos de aplicação forçada, ou ainda banho de lubrificante.
I. Pincel ou Recipiente
É o método menos eficaz em termos de desperdício de lubrificante, porém o mais fácil e barato.
O lubrificante deve ser aplicado no ponto em que o cabo entra em contato com a polia e o
deslocamento deve ser lento para uma melhor distribuição
Este método é utilizado em cabos horizontais ou com pequena inclinação. O cabo é imerso
através de roldanas em um recipiente com lubrificante, que pode ser aquecido por resistências
elétricas ou forno, dependendo da viscosidade desejada.
6x7 72 42
6 x 19 45 30
6 x 19 S 51 34
6 x 21 F 45 30
6 x 25 F 39 26
6 x 36 F 34 26
6 x 37 27 18
6 x 41 F ou WS 31 21
6 x 43 F 27 18
8 x 19 S 39 26
8 x 25 F 31 21
Distorcedores
A aplicação de distorcedores em cabos de aço é um assunto polêmico, pois muitas pessoas não
sabem aplicá-los corretamente. Obviamente existem restrições para a sua aplicação, logo, em
certos momentos é vantajoso aplica-lo e em outros pode até causar acidentes desastrosos.
Quando o cabo se encontra sob tensão, são gerados momentos internos, assim, tanto as pernas
externas como as da alma do cabo sofrem este efeito. Em cabos não-rotativos esses momentos
gerados são compensados uns com os outros por causa da construção do cabo. Desta maneira
este tipo de cabo pode trabalhar com uma ponta fixa e a outra livre, ou seja, ele pode trabalhar
com um distorcedor.
Já nos casos onde o cabo é do tipo rotativo, estes momentos internos gerados não irão se
compensar e como conseqüência o cabo tem a tendência de girar em torno do seu próprio eixo.
Ao girar, as pernas externas, por serem mais longas, irão se afastar da alma do cabo e assim toda
a carga que estava antes sobre o cabo, como um todo, ficará apenas sobre a alma.
Com isso o cabo perde consideravelmente a sua carga de ruptura mínima e, como conseqüência,
o fator de segurança cai vertiginosamente. Baseado na explicação acima, concluí-se que nunca
se deve aplicar um distorcedor em um cabo que não tenha características não-rotativas
suficientes, pois assim uma das pontas estaria livre permitindo ao cabo girar
Estes instrumentos indicam a ocorrência de defeitos internos nos cabos de aço. São capazes de
detectar defeitos como arames rompidos e corrosão localizada. O princípio de funcionamento é
baseado em imã permanente. Durante a passagem do cabo pelo detector o defeito é assinalado
por um sinal sonoro (beep) e/ou sinal luminoso (LED).