Teologia Do Antigo Testamento
Teologia Do Antigo Testamento
Teologia Do Antigo Testamento
ANTIGO
TESTAMENTO
1
Conteúdo
Divisão Judaica do Antigo Testamento ................................................. 3
OS RASTROS DE ESAÚ......................................................................... 32
2
Divisão Judaica do Antigo Testamento
O Antigo Testamento contém os livros sagrados dos judeus, isto é, “a
coleção das Escrituras que o povo Hebreu foi acumulando desde o tempo
de Moisés até cerca de um século antes de Jesus Cristo”. Nos diversos
livros dessa coleção acham-se os principais fatos históricos e outras
manifestações da vida espiritual desse
povo.
3
sentido, pois, por exemplo, três consoantes com vogais diversas, antes, no
meio e depois delas, significam as coisas mais diversas. Os comentadores
judeus da Bíblia, já séculos antes da nossa era, a fim de dar estabilidade ao
texto, que reviam com cuidado, propuseram pontos, e pequenos traços em
cima e embaixo das letras, indicando as vogais e as paradas em que o leitor
deve respirar. “Os judeus tinham muito cuidado com as cópias que tiravam
das suas Escrituras, as quais eram reguladas por instruções muito estritas”.
4
NEVIIM – (profetas, 8 livros)
Josué, Juízes, Ruth, Samuel, Reis, Crônicas, Esdras e Neemias, Profetas
menores. Obs. “O profeta nunca é maior ou mais importante que a
mensagem ou a profecia”.
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COMO SURGIU O ANTIGO TESTAMENTO
(Salmo 78)
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a) Nas festas e celebrações: Páscoa: celebra a libertação do Egito (o
povo trazia a memória os primórdios de sua existência).
• Para governar seu reino ele precisava também se súditos, alguém que
o servisse.
• Porém, ele não tem poder criador. A solução estava em convencer os
anjos a segui-lo (arrastou uma terça parte dos anjos com ele, Ap 12.4-7,
Satanás e seus anjos.
• O próximo passo foi convencer Adão e Eva a unir-se a ele nesta
rebelião.
• O argumento (a isca): sereis igual a Deus Gn 3.5. (a mesma
motivação “ser igual a Deus”).
CONSEQUÊNCIAS
• O homem morreu espiritualmente, logo depois de pecar.
• O homem separou-se de Deus. A criatura rebelada contra o seu
Criador.
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• O homem tornou-se sujeito às doenças, às deformidades e a morte
física.
• A morte física: e foram todos os dias de Adão, viveu 930 dias “e
morreu”.
• O homem começou a poluir o ambiente em que vive “destruir o meio
ambiente" (Rm 8.19-23).
• A rebelião trouxe caos ao seu domínio (corrupção na política).
O homem que era membro do Reino de Deus passou a ser membro
do reino de Satanás.
O homem passou a ser filho do Diabo (1Jo 3.10)
Obs. Cl 1.13, “Somos transportados em Cristo do reino das trevas para o
Reino da luz”.
Todos os não salvos pertencem ao reino de Satanás.
O pecado original: todos os que nasceram após o pecado (com
exceção de Jesus) nasceram sob o domínio de Satanás.
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Deus é sempre Soberano nessa história.
Deus poderia ter esmagado imediatamente a rebelião de Satanás, no
entanto, ele não o fez, Ele tem seus propósitos soberanos.
Satanás procura agir sempre para destruir os propósitos de Deus,
porém, a Soberania de Deus contrapõe sempre para que os planos de Deus
jamais sejam frustrados.
Deus está no controle da história.
Para ter êxito quanto ao Seu propósito para a história, há três coisas
que Deus precisa fazer antes que a história chegue ao fim.
Deus precisa esmagar a Satanás e erradicar o seu reino deste mundo.
Deus precisa restaurar o Seu Reino Teocrático à terra. “Para isso é
necessário que Deus tenha um novo Adão para representá-lo (1Co 15.45).
O restabelecimento do Reino Teocrático é necessário para os propósitos de
Deus na história.
Após restaurar Seu Reino Teocrático à terra. Deus precisa reverter as
trágicas consequências do associar do homem à rebelião satânica (Gn 3 e
Rm 8, diz que “a Criação saiu do prumo, está sujeita a vaidade, não por
vontade própria”.
A PROMESSA Gn 3.15
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• A ESTRATÉGIA DE GÊNESIS 3.15
A chave para Deus derrotar a Satanás, cumprir o Seu propósito na
história.
A vinda e a obra do Redentor nascido da mulher.
COMEÇAM AS TENTATIVAS
1° TENTATIVA
Abel era o representante de Deus na terra (linhagem da semente) Caim
era o representante do maligno (Gn 4.1-8; Jo 8.44; 1Jo
3.12)
2° TENTATIVA
Sete da origem a uma nova civilização com Deus “os filhos de Deus” Jesus
veio da linhagem de Sete. Caim da origem a uma civilização sem
Deus
(Gn 4.16-17)
Satanás tenta perverter a raça humana de tal forma que Deus seria
forçado a eliminar toda a raça humana.
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A FORMA UTILIZADA DEUS CONTRAPÕE
O cruzamento dos filhos de Deus com as filhas dos homens (Gn 6.4)
Apostasia O dilúvio - Deus destrói a raça humana e preserva Noé e
sua família. (Gn 6.5-8)
NOVA CIVILIZAÇÃO
• Surge algo novo na história: A pena Capital (Gn 9.5-6). Deus não
permitiria que assassinos continuassem a viver.
• Deus usa governos humanos para executar seus propósitos: Confira
Romanos 13.
3° TENTATIVA
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4° TENTATIVA
Apostasia: surge a religião de mistério – NINRODE Gn 10.10
O nome BABEL (no hebraico “Portal de Deus”) é traduzido no restante da
Bíblia por Babilônia (no grego Babylon “confusão” “porta de Bel ou Baal”)
Semíramis – primeira esposa de Ninrode – sacerdotisa – edificou vários
templos pagãos que conduziam a Babel.
Colocou imagens de Madona – uma figura de uma mãe com uma
criança no colo – esta chamava-se rainha dos céus.
Madona era a própria Semíramis e seu filho era Tammuz (esse se
tornou a divindade de várias culturas). (deusa da sensualidade).
Quando as pessoas paravam na Babilônia, era para adorar a rainha
dos céus.
Os próximos 1000 anos que se seguiram espalharam essa religião de
mistério dentro de sua própria cultura.
Isis – egípcios
Vênus – Romanos
Afrodite – gregos
Astarote – Fenícios
Tammuz = Baal na Fenícia, Osíris no Egito.
Obs. O povo de Israel acabou se envolvendo e se corrompendo com esse
culto através de Jesabel. Confira Jeremias 44.
Tammuz havia ressuscitado (imitação de Jesus).
Deus origem ao ato batismal de crianças, a regeneração ou novo
nascimento através do batismo.
Até hoje o quarto mês do calendário judaico é Tammuz.
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5° TENTATIVA
6° TENTATIVA
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Satanás tenta corromper o povo Deus se contrapôs
Idolatria, Apostasia e peregrinação no deserto.
Quase todos morreram no
deserto. Deus preserva Josué e Calebe.
Em seguida levantou uma geração que não conhecia o Senhor (Jz 2.10).
Por omissão dos pais que não repassaram o ensino aos seus filhos.
7° TENTATIVA
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“Tinha Salomão 40 mil cavalos” 1 Rs 4.26.
Salomão desobedeceu a clara ordem do Senhor: “não multiplicar
para ti prata ou ouro”. “não multiplicar para ti mulheres”. Dt 17.17.
“O peso do ouro que se trazia a Salomão cada ano era de 666
talentos, além do que entrava dos vendedores e do tráfico dos negociantes,
e de todos os reis da Arábia e dos governadores da terra”. 1 Rs 10.14-15.
Aproximadamente 25 toneladas de ouro por ano.
Tinha Salomão 700 mulheres e 300 concubinas, e suas mulheres lhes
perverteram o coração para seguir outros deuses. 1 Rs 11.3.
Ano 722 a.C a Assíria invade Israel e o povo desaparece como nação
Ano 606, 597, 586 a.C. Judá é levado cativo a Babilônia: “Babilônia forno
purificador de Israel.
Israel nunca mais caiu na idolatria.
Por que, Deus foi tão duro com a nação de Israel? Como perguntou o
profeta Habacuque.
A resposta é que, de Israel viria o Messias, o Redentor.
Para ensinar o povo uma lição inesquecível acerca do culto a falsos deuses,
de forma que Ele pudesse preservar um remanescente fiel, através do qual
nasceria o Redentor.
8° TENTATIVA
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Nabucodonosor faz uma estátua e manda que todos se curvem a ela.
Se todos obedecessem, Satanás ganharia a batalha contra Deus.
Daniel e seus amigos não se dobram diante da estátua.
Deus salva os três da fornalha ardente.
Deus levanta o império Medo Persa para pôr fim no cativeiro de
Judá.
Deus usa o rei Ciro para libertar o povo, voltar a sua pátria para
reconstruir a cidade e o Templo.
Cerca de 50 mil judeus voltam a sua terra natal sob o
comando de Zorobabel.
9° TENTATIVA
Satanás Deus se contrapõe
Usa os samaritanos para impedir a reconstrução do templo e, a obra
fica paralisada durante 16 anos. Esdras capítulo 4.
Se os judeus não tivessem um lugar para adorar a Deus, ficaria muito
mais fácil levá- los a apostasia.
Tenta paralisar a obra, dessa vez os inimigos de Israel enviam uma
carta ao rei Dário pedindo a paralisação
da obra. Esdras 5. Levantou dois profetas: Ageu e Zacarias para
exortar o povo a voltar à reconstrução do Templo.
Fazendo com que Dário encontrasse o decreto de Ciro.
Com isso os judeus concluíram a reconstrução no ano 516 a.C.
Confira Esdras e Neemias.
10° TENTATIVA
Satanás Deus se contrapõe
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Xerxes sobe ao poder e reina do ano 486 a 465 a.C. Ele foi
persuadido por um de seus ministros Amã, a promulgar um terrível decreto
“todo judeu deveria ser morto num certo dia marcado dentro das províncias
do Reino Medo
Persa”. Ester 3.7-15. Essa foi Deus leva Ester para morar no
palácio do rei.
Deus usa Mardoqueu.
O decreto é revogado, eles ganham o direito de lutar.
12° TENTATIVA
• Satanás tenta impedir a obra do Redentor, vemos três tipos de ataque:
Procurou destruir o Redentor antes que realizasse sua obra;
Procurou fazer com que Jesus se tornasse apóstata para que se
afastasse de Deus o Pai.
Agiu no coração da maioria dos judeus para fazer com que
rejeitassem a Jesus e a oferta Dele de um Reino Teocrático de Israel.
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Jesus saiu de fininho Mt 4.30
João 8.44
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“A estes doze, enviou Jesus, dando- lhes as seguintes instruções: não
tomeis rumo aos gentios, nem entreis em cidades de samaritanos; mas, de
preferência, procurai as ovelhas perdidas de Israel; e, à medida que
seguirdes, pregai que está próximo o Reino dos Céus” (Mt 10.5-7).
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MESSIANISMO: O Messias esperado
Objetivos: Estudar o messianismo e analisar o tema, a partir dos seus
conteúdos histórico e teológico, também analisar o termo Messias no
contexto teológico e ideológico para o povo de Israel e suas implicações
para a Igreja nos nossos dias.
Analisar o tema na ótica de Judá, Jerusalém e Israel.
O povo era oprimido por rei tiranos, ou agredidos por exércitos dos países
vizinhos, o povo crente e fiel era orientado pelos profetas, para reanimá-lo
com suas palavras de esperança, entre elas, a vinda do Messias. No entanto,
haviam duas tradições messiânicas. Parte do povo esperava um Messias
guerreiro, mas havia uma corrente que acreditava que o ungido de Deus
possuía características de um pastor.
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Esta forma de espera do Messias tem como figura central o grande
guerreiro Davi, e o que legitima essa expectativa é a história do qual Davi
vence o gigante Golias 1 Sm 17.1-58.
Como símbolo deste conceito há o Cetro do rei (Gn 49.10; Sm 46.6)
Um , outro fato importante para compreender esta expectativa é a
ideologia de que a descendência da família de Davi não teria fim, ou seja, o
trono de Davi seria ocupado somente pela família de Davi (Sl 2.6; 2Sm
7.13-14-16)
Outro fator é a ideia de que Jerusalém nunca seria destruída (Is 31.5), e,
além disso, sob a ordem do Messias, todos os inimigos serão destruídos (Sl
2.8-9).
Parte do povo israelita esperava por um Messias político e guerreiro.
No Salmo 2 o texto bíblico mostra um Messias debochado e violento:
“divertirá e ridicularizará às custas dos povos (v 4), falará com ira e raiva
(v 5), quebrará e esmagará os adversários com vara
de ferro (v 9), o objetivo dessa ação bélica é conquistar os povos e suas
terras (v 8).
A atividade deste movimento político e
religioso persistiu nos dias de Jesus. A
evidência de sua atuação pode ser
encontrada no grupo que colocou uma
placa na cruz de Jesus, após a
crucificação. Inconformado e
decepcionado com a atuação de Jesus,
que não restaurou politicamente Israel.
O grupo, de forma irônica, titulou-o “este é Jesus, o rei dos judeus” (Mt
27.37). A figura de um Messias rei estava bastante ligada à expectativa do
Messias guerreiro.
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A EXPECTATIVA DO MESSIAS PASTOR
Igualmente, temos em Jerusalém a expectativa do Messias pastor que tem
origem em Belém. Esta esperança é propagada pelos pastores, agricultores
e o profeta Miquéias (todos do interior de Judá). Também a figura principal
deste conceito é o pastor Davi, porém o que sobressai é a história exemplar
da unção do menino pastor (1 Sm16.1-13).
Este tipo de messianismo tem como símbolo o cajado do pastor (Sl 23.1-4).
Aqueles que cultivavam esta teologia periodicamente peregrinavam a
Jerusalém (Sl 42.43; 122), e aguardavam um Messias que iria governar
como um pastor (Mq 5.2-5). O perfil do Messias pastor, não perderá a sua
ligação com a sua origem. Conforme Isaias 11.1.
“Do trono de Jessé sairá um rebento, e das suas raízes um renovo”.
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Não se pode calcular a quantidade de pessoas que esperava pelo Messias
guerreiro, mas é possível tentar localizar na sociedade israelita dos
defensores de cada um desses dois movimentos.
O primeiro grupo vivia em Jerusalém sob a influência do poder político,
econômico e religioso. É gente que só pensa em conquistar terras e povos,
sem levar em consideração as necessidades do ser humano.
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ISRAEL, AS ALIANÇAS ETERNAS E A TEOLOGIA DA
SUBSTITUIÇÃO
OBJETIVOS: identificar em nós. Qual a posição teológica que defendemos
em relação ao povo de Israel. Sionista ou Antisemita.
Desenvolver uma reflexão crítica e analisar teologicamente a luz da Palavra
de Deus, quais os planos que Ele tem para Israel no futuro.
“A teologia da substituição ensina que a Igreja substituiu os judeus como
beneficiária das Alianças de Deus”.
A teologia da substituição emerge da teologia da libertação, promovida
pela Igreja Católica Romana. Os lideres do movimento na América Latina
manipulavam a mensagem do Evangelho para significar libertação da
injustiça política, social e econômica. Como resultado a teologia se
espalhou por todas as denominações cristãs tradicionais e tem sido
tipicamente rotulada de uma forma de marxismo.
A Teologia da Libertação inspirou a formação de movimentos sociais e
políticos. Nos últimos 20 anos, ela tem emergido como a principal teologia
dos cristãos palestinos em Israel porque enfoca a libertação dos
desaparecidos e dos oprimidos.
A questão mais importante contra a qual os cristãos palestinos é a
interpretação literal da Bíblia. Antes da criação do Estado de Israel, em
1948, a maioria consideravam o Antigo Testamento crucial para as
Escrituras. Contudo, depois de 1948, os cristãos árabes abandonaram a
leitura e a pregação do Antigo Testamento porque ele é “sionista” demais
para o gosto deles. Em vez de reconhecerem a fidelidade de Deus ao verem
as promessas da Aliança Abraâmica ser cumpridas diante dos seus olhos,
muitos acharam o AT repugnante e ofensivo.
TLP – Teologia da Libertação da Palestina é um movimento ecumênico de
pessoas comuns da sociedade, enraizado na interpretação bíblica cristã e
nutrida pelas esperanças, sonhos e lutas do povo palestino. Em uma
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situação em que a justiça tem sido a muito tempo negligenciada, a teologia
da Libertação da Palestina abre novos horizontes de entendimento para a
busca de uma paz justa e para a reconciliação proclamada no Evangelho de
Jesus. Ao aprender de Jesus – sua vida sob a ocupação e sua resposta a
injustiça – esta Teologia espera conectar o verdadeiro significado da fé
cristã com a vida diária de todos aqueles que sofrem debaixo da ocupação,
violência, discriminação e violação dos direitos humanos. Além disso, este
esforço teológico que está desabrochando promove uma conscientização
internacional mais acurada sobre a atual situação política e encoraja os
cristãos de todo o mundo a trabalharem pela justiça e permanecerem firmes
em solidariedade com o povo palestino.
Agora, de posse do pano de fundo citado acima. Podemos fazer a seguintes
perguntas:
• A Igreja, realmente substituiu Israel nos planos de Deus? Visto que,
isto está presente no pensamento cristão brasileiro.
• A Igreja tem base bíblica para apoiar a Palestina e odiar Israel?
• Deus abandonou Israel?
Vamos analisar a luz da Palavra de Deus.
“O desenrolar da história e os acontecimentos recentes indicam que o
futuro de Israel está assegurado”.
• Desde a formação do Estado de Israel em 1948 até hoje, todas as
tentativas de aniquilar Israel falharam.
• Todas as manifestações de ódio contra o Estado judeu não
conseguiram derrubá- lo.
• Todas as intrigas políticas não produziram os resultados esperados.
Até a incapacidade de alguns políticos do próprio país não conseguem
colocar a existência de Israel seriamente em perigo. Pelo contrário, hoje o
Estado judeu encontra-se em melhor situação do que muitas outras nações.
• Qual é o segredo que se esconde por trás do milagre chamado Israel?
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A existência de Israel atesta a existência de um Deus vivo.
A realidade de Israel prova a veracidade e o poder da Palavra de
Deus.
A segurança de Israel indica que a Aliança do Senhor com Seu povo
é confiável (veja Ez 36.36).
“...aquele que tocar em vós toca na menina do Seu olho” (Zc 2.8).
É significativo ver que a Bíblia diz que Israel é considerado o “meio da
terra” (Ez 38.12). De fato, Israel é o ponto de convergência de três
continentes. Por essa razão o Evangelho conseguiu se expandir mais
rapidamente por todo o mundo. Lá a história foi conduzida a seu auge, que
se chama Jesus!
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O Senhor chama Seu povo de menina dos Seus olhos (Zc 2.8). A menina
do olho é reconhecidamente um órgão muito sensível. O menor corpo
estranho já pode irritá-lo e provocar uma reação. Tocar nos judeus é tocar
em Deus.
A Abraão Deus disse: “Abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os
que te amaldiçoarem; em ti serão benditas todas as famílias da terra” (Gn
12.3). Isso provou ser a mais pura verdade em relação a Israel no decorrer
da história:
• O faraó do Egito foi obrigado a reconhecer essa realidade, bem como
os amalequitas daquela época que guerreavam contra Israel. Essa foi à
experiência de Balaão, que deveria amaldiçoar a Israel, mas por ordenança
do Deus vivo o abençoou.
• A Babilônia também experimentou a verdade dessa promessa de
Deus a Abraão, assim como Persa Hamã que foi pendurado na forca que
ele mesmo havia mandado levantar para matar o judeu Mordecai (Ester
7.9-10). Recentemente, foi essa a triste experiência da Alemanha nazista
quando levantou sua mão contra os judeus. Saddam Hussein, no Iraque
viveu a realidade das palavras divinas quando lançou 39 mísseis contra
Israel, seu fim, foi numa forca como Hamã.
Inversamente experimentaram e continuam experimentando as bênçãos de
Deus todos aqueles homens e nações que abençoaram a Israel. Por exemplo
as parteiras que desobedeceram a ordem de Faraó, negando-se a matar os
meninos e foram recompensadas (Êx 1.20-21). Ou a prostituta Raabe, que
na tomada de Jericó foi protegida e salva juntamente com toda a sua grande
família gentia por ter escondido os espias judeus (Js 6.22-25).
A Igreja de Jesus tem suas raízes no povo judeu, pois o Salvador veio desse
povo. Com isso a Igreja deve sua existência, de certa forma, ao povo judeu.
A soberana vontade de
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Deus, Seu plano de salvação e Sua estratégia foram criar esse povo para
fazer brotar dele a Igreja. Se não houvesse Israel também não haveria
Igreja. Não é em vão que o Senhor Jesus diz: “A salvação vem dos judeus”
(Jo 4.22). E o apóstolo Paulo explica acerca dos judeus: “deles descende o
Cristo, segundo a carne” (Rm 9.5). Os cristãos deveriam, por isso, estar
conscientes de que, se são contra Israel, estão pisoteando em suas próprias
raízes.
Na carta aos romanos, nos capítulos 9 a 11, a Bíblia deixa claro que Israel
tem um futuro prometido por Deus. Mas por amor as nações, Israel foi
temporariamente colocado de lado. Quando Israel rejeitou seu Messias,
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Deus dirigiu sua oferta de salvação às demais nações, possibilitando o
surgimento da Igreja.
Nenhum povo passou por uma história tão repleta de sofrimentos como o
povo judeu. Desde que existe, foi perseguido e continuamente sujeito à
extinção, mas ninguém conseguiu acabar com ele. Outros povos
desapareceram de cena e da história; enquanto Israel continua a existir.
Apesar de 1900 anos de dispersão pelos cinco continentes, o povo se
manteve preservado. Hoje vive outra vez em sua terra e fala sua própria
língua hebraica como nos tempos antigos.
O apóstolo Paulo escreveu inspirado pelo Espírito Santo:
“Terá Deus porventura, rejeitado o Seu povo? De modo nenhum! Porque
eu também sou israelita da descendência de Abraão. Da tribo de Benjamim.
Deus não rejeitou Seu povo, a quem de antemão conheceu”. (Rm 11.1-2).
Não há forma mais clara e explicita para expressar que Israel tem um futuro
eterno! O fato de Israel ter rejeitado temporariamente seu Messias estava
incluso nos planos de Deus para que as pessoas das nações pudessem e
possam encontrar Cristo. Dessa maneira Israel se tornou uma benção para
todas as nações. Paulo expõe com clareza essa realidade:
• “Pergunto, pois, porventura (os judeus) tropeçaram para que
caíssem? De modo nenhum! Mas, pela sua transgressão, veio a salvação
aos gentios, para pô-los em ciúmes. Ora, se a transgressão deles redundou
em riqueza para o mundo, e o seu abatimento, em riqueza para os gentios,
quanto mais a sua plenitude!” (Rm 11.11-12).
Quando o Senhor Jesus voltar a essa terra. Israel será uma benção ainda
maior para as nações, pois Jesus salvará um remanescente de Israel e
expandirá Seu reinado terrestre sobre Israel e através de Israel, Paulo
confirma:
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• “Porque não quero irmão que ignoreis este mistério: que veio
endurecimento em parte a Israel, até que haja entrado a plenitude dos
gentios. E assim, todo o Israel será salvo. Como está escrito. Virá de Sião o
Libertador e Ele apartará de Jacó as impiedades. Esta é a minha Aliança
com eles, quando eu tirar os seus pecados. Quanto ao Evangelho, são eles
inimigos por vossa causa; quanto, porém, a eleição, amados por causa dos
patriarcas; porque os dons de Deus são irrevogáveis”. (Rm 11.25-29).
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A CRONOLOGIA DO DILÚVIO
Capítulos 7 e 8 de Gênesis
1. Houve 40 dias sobre os quais caiu a chuva (7.12) 40 dias
2. Durante outros 110 dias as águas começaram a subir, fazendo que
prevalecessem por um total de 160 dias (7.24) 110 dias
3. As águas ocuparam 74 dias em seu “indo e minguando”. Isso foi o
17° dia do sétimo mês até o primeiro dia do décimo mês (8.5). Havendo 30
dias em um mês os números em dias são 13+30+30+1= 74 dias
4. Quarenta dias passaram antes de Noé enviar o corvo (8.6-7) 40
dias
5. Sete dias se passaram antes de Noé enviar a pomba pela primeira vez
(8.8). Esse período é necessário ser computado para chegar-se ao total e é
dado por implicação de frase “outros” sete dias no verso 19. 7 dias
6. Sete dias se passaram antes de ser enviada a pomba pela segunda vez
(8.10) 7 dias
7. Até este ponto 285 foram computados, mas o episódio seguinte é
datado no 1° dia do 1° mês, do ano 601. Desde a data de (7.11) até este
ponto, em (8.13), há um período de 314 dias; portanto, aqui há um intervalo
de 29 dias. 29 dias
8. Desde a remoção da coberta da arca até o fim da experiência houve
mais 57 dias (8.14) 57 dias
Somando tudo: 40+110+74+40+7+7+7+29+57=371
Total de dias na arca 371
OS RASTROS DE ESAÚ
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Enquanto por um lado Jacó dava origem ao povo de Israel. Por outro Esaú
dava origem ao povo de Edom (edomitas ou edumeus)
Gn 25.25 O primeiro saiu vermelho Gn 25.30 deram o nome de Edom Gn
32.3 território de Edom
Gn 35.1; 36.8 que também é Edom Gn 36.9 Esaú, pai dos edomitas Gn
36,19 este é Edom
Gn 36.43 Esaú foi pai dos edumeus
UMA LIÇÃO SOBRE O PERIGO DE RANCOR NA FAMÍLIA
Apesar de descender de dois irmãos gêmeos, as nações de Edom e Israel
tornaram-se inimigas rancorosas e implacáveis. Essa inimizade começou
muito antes com uma raiz de “amargura” que se tornou uma inimizade
mútua, nacional, jamais reconciliada (Hb 12.15-17). Ironicamente,
começou num lar piedoso, onde o favoritismo foi demonstrado pelos pais, e
provocou intensa rivalidade entre os rapazes e amarga contenda entre seus
descendentes (Gn 25.28 SS; 27.41). Aquela inimizade no seio de uma
família ainda produz manchetes internacionais no Oriente Médio,
lembrando-nos do principio afirmado por Tiago: “Vejam como um grande
bosque é incendiado por uma simples fagulha” (Tg 3.5).
EDOM: Significa vermelho. Foi este o nome dado a Esaú por motivo da
cor vermelha da sopa de lentilha, pela qual ele vendeu a Jacó o seu direito
de primogenitura (Gn 25.30; 36.1). Este país nos tempos do NT era
conhecido pelo nome de Eduméia (Mc 3.8). Sua capital era a espetacular
cidade chamada “Petra ou Sela”, descoberta pelos arqueólogos há algumas
dezenas de anos. Os edomitas tinham um parentesco de sangue com Israel
e, como seu pai eram guerreiros robustos, impetuosos e orgulhosos.
Pertenciam a uma nação que, por estar no alto da montanha, parecia ser
invencível.
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CENÁRIO GEOGRÁFICO: Edom era uma cidade montanhosa que
ocupava uma região a sudoeste do Mar Morto. É um território estreito e
montanhoso, com 160 km de comprimento por 32 de largura, sendo a altura
média acima do nível o Mar Morto uns 500 metros. Limita-se ao Oriente
pelo deserto da Arábia, sendo a sua fronteira Ocidental vizinha de Judá. É
uma região com um clima magnífico. Foi esta terra que Esaú ocupou logo
depois da morte de seu pai Isaque.
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860 a.C. Edom (com Moabe e Amom) atacou Judá, mas foi destruído por
seus aliados, Moabe e Amom, depois de Josafá ter convocado o povo à
oração (2cr 20).
847 a.C. Edom revoltou-se contra Judá, constituindo seu próprio rei (2Cr
21.8).
845 a.C. Edom e Filistia pilharam Judá (2Cr 21.16-17). É provável que o
livro de Obadias tenha sido escrito logo após esta pilhagem.
785 a.C. Amazias atacou Edom, matando 20 mil homens (2Cr 25.11-12).
735 a.C. Edom revoltou-se novamente, levando muitos cativos (2Cr 28.17).
586 a.C. Edom, vingativamente, ajudou a Babilônia a destruir Jerusalém, e
por esse motivo foi lhe permitido estabelecer-se na parte Sul de Judá (Sl
137.7; Ez 25.12).
300 a.C. Cidades e terra de Edom foram tomadas pelos Árabes nabateus,
forçando os edomitas a ir para o centro e o sul de Judá.
165 a.C. Judas Macabeu tomou Hebrom, que se tinha tornado capital dos
edomitas.
40 a.C. Herodes, o edumeu, sucedendo seu pai Antipater, tornou-se rei da
Palestina, conquistando Jerusalém em 37 a. C.
70 d.C. Os edomitas aliaram-se aos romanos para destruir e arruinar
Jerusalém. A seguir, desapareceram das páginas da história como povo,
sendo assimilado1 pelos árabes nabateus do sul de Judá.
OBADIAS
TEMA: Julgamento de Deus sobre o vingativo Edom e a restauração final
de Israel.
35
AUTOR: Nada se sabe sobre o profeta Obadias, exceto que estava em
Jerusalém na ocasião dos violentos ataques de Edom à cidade.
36
decorrente da independência, vingança e violência dos descendentes de
Esaú demonstra o perigo das escolhas humanas em oposição às divinas.
37
2. Herodes Antipas assassinou João Batista, procurou matar Jesus e
humilhou-o cruelmente no julgamento de sua morte (Mt 14.10; Lc 13.31;
23.11).
3. Herodes Agripa I matou Tiago e tentou matar Pedro (At 12.1ss).
G. A nação de Edom (Iduméia), como Israel extingue-se depois da
invasão romana em 70 d.C.. e os romanos incorporam-na à Arábia Pétrea.
H. Os edomitas são evidentemente muito criticados pelos profetas por
causa de sua renovada preeminência nos últimos dias, pois eles serão os
inimigos que o Messias destruirá quando vier em julgamento (Is 34.1-8;
63.1-4. Mt 1.4).
I. Essa destruição final será completa e perpétua, embora outros antigos
vizinhos de Israel sejam restaurados (Is 19.23-25; Jr 49.13; Ez 35.9; Ob 9;
Ml 1.4).
Obadias é a síntese do último capítulo da história, como se fosse a
conclusão dos livros sobre Edom. Foi um povo que poderia ter-se tornado
grande. Era dotado de rara sabedoria e força, mas “vendeu o seu direito de
primogenitura” por desprezar a palavra de Deus e o povo escolhido por Ele.
Os edomitas permitiram que um antigo ciúme se transformasse em
amargura e vingança, incorrendo no eterno julgamento divino. São
extremamente raros os edomitas de renome, tais como Doegue, que matou
os sacerdotes de Nobe, Hadade inimigo de Davi, Herodes que tentou matar
o Messias (1Sm 22.18; 1Rs 11.14ss; Mt 2.18).
38
CALENDÁRIO HEBRAICO E CÁLCULO DO TEMPO
ANO HEBRAICO – Israel desenvolveu um calendário lunissolar, 3
fixando todas as festas anuais pela lua nova. O ano sagrado começava com
a lua nova do equinócio da primavera, que se tornou o dia primeiro de
abide (“nisa”, depois de 600 a.C.). Os judeus modernos usam um
calendário “civil”, que começa com a lua nova do equinócio do outono, dia
primeiro de tishri. O ano judaico tinha 12 meses de 30 ou 29 dias
alternadamente, o que perfazia um ano lunar de 354 dias, cerca de 11 dias e
seis horas menos que o ano solar (365 dias, 5 horas, 48 minutos e 46
segundos). Os dias eram compensados com o acréscimo de um mês
intercalado trienalmente depois do último mês (ou cada 3, 6, 8, 11, 14, 17,
e 19 anos de um ciclo de 19 anos). O acréscimo destes meses nos “anos
bissextos” preservava a regularidade das colheitas e restaurava o ano solar.
O calendário hebraico remonta ao “ano da Criação”, 3760 a.C., conforme
caçulo do rabino Jose Bem Halafta, cerca de 125 d.C.
39
de sivã (3), elul (6), tishri (7), quisleu, sebate (11) e adar (12). Mais tarde, o
Talmude fez as seguintes mudanças e acréscimos: iyar (2), tamuz (4), abe
(5), marheshvã/heshvã (8), tebete (10). O mês intercalado foi chamado de
adar II.
40
do Senhor Jesus Cristo. Para as datas antes do nascimento de Jesus usa-se a
abreviatura “a.C.”, referente às palavras “antes de Cristo”.
Quando Jesus nasceu, o Império Romano dominava o mundo. Os romanos
datavam seus acontecimentos tomando por base o ano da fundação se
Roma, o ano 753 antes de Cristo. Para os romanos, esse ano o “AUC”. As
iniciais “AUC” são das três palavras latinas “Anno Urbis Conditae” que
significam “o ano em que a cidade foi fundada”. A alusão é a cidade de
Roma. A era romana começa pois em 1 AUC.
41
Dionysios Exiguss, o qual fixou o ano 1 dC, isto é, o ano 1 da Era Cristã
como sendo 753 AUC, cometendo um grave erro como mais tarde ficou
comprovado. Ele devia ter fixado o ano 1 dC cinco anos antes, isto é, em
749 AUC, e na 753. Seu erro foi, pois um atraso de cinco anos na fixação
do ano 1 da Era Cristã. Uma vez concluído esse calendário, o mesmo
passou a ser adotado em todo o mundo onde quer que o cristianismo
propagasse.
Tempos depois, os doutos na matéria, encontraram erros no calendário de
Dionísio. Davis, citando o historiador judeu Flávio Josefo, mostra que
Herodes, o Grande, morreu em 750 AUC. Ora, afirmando a Bíblia que
Herodes morreu depois do nascimento de Jesus, logo o calendário de
Dionísio está errado ao afirmar que Jesus nasceu em 753 AUC. Se Herodes
morreu em 750, como é geralmente aceito, então Jesus nasceu em 749
AUC, isto é, quatro anos antes do ano I da Era Cristã, segundo o calendário
de Dionísio. Note-se que de 753 a 749 há quatro anos, e não cinco anos
como parece a primeira vista. Por causa dos meses que ultrapassam de
quatro anos, conforme os estudos dos eruditos arredonda-se o número de
anos para cinco, para facilidade de cálculo.
Eis ai a razão porque livros e publicações em geral afirmam que Jesus
nasceu em 5 aC, isto é, 5 anos antes da Era cristã, o que é um contra-senso
se não houver uma explicação. Como poderia Jesus nascer cinco anos antes
do Seu nascimento? A explicação foi dada acima. E, por qual razão
perpetuou-se o erro, em vez de corrigi-lo? É que uma vez descoberto o erro
(um atraso de cinco anos), sua correção no calendário acarretaria problemas
seríssimos às pessoas e às atividades humanas.
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acrescentar 5 anos. Para termos datas exatas é preciso acrescentar 5 anos.
Arredonda-se para cinco anos para facilidade de cálculo, sabendo-se no
entanto que são quatro anos e meses. Devido o erro de Dionísio não ter sido
corrigido, a era cristã não começa no nascimento de Jesus, mas cinco anos
antes. O ano 1 do calendário atual é na realidade o ano 5, porque Dionísio
“engoliu” 5 anos.
CONCLUSÃO
Diante dessas alterações no calendário o que se pode concluir é que não
sabemos exatamente em que ano, nem dia estamos. O mais provável é que
estamos no ano 2021 e não em 2016. Nós seguimos um calendário, os
judeus outro, o oriente outro, e o que dizer do calendário chinês, do
Islâmico e vários outros presentes no mundo. Creio, que o próprio Deus
permitiu esta confusão para focarmos mais nossa atenção no Seu amado
Filho Jesus Cristo e não em dias, como por exemplo, no sábado. Jesus é
nosso descanso e não o sábado como no Antigo Testamento.
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REIS DE ISRAEL E JUDÁ
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ZINRI – (1Rs 16.10) 886-885
Reinou uma semana. Caráter: MAU
Militar que comandava metade das carroças de Elá. Fez-se rei em Thrisa
depois de assassinar Elá. Reinou 7 dias e pereceu no próprio palácio que
incendiou.
846-834 aC
Reinou 11 anos. Profeta da época: Elizeu
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Filho de Acabe, irmão de Acazias. Destruiu a imagem de Baal, mas
conservou os bezerros de Jeroboão. Derrotou os moabitas. Morto por Jeú.
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JEROBOÃO II (2Rs 14.23) 3° dinastia
775-746 aC
Reinou 41 anos. Profeta da época: Oseias. Caráter: BOM.
Filho de Joás. Deu um alto grau de prosperidade ao reino que encontrara
em condições precárias. Tomou Damasco e Emath até o Mar Morto.
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Filho de Menaém. Aderiu ao culto do bezerro de Jeroboão I. Foi
assassinado por Peca em seu palácio.
REINO DO SUL
48
Reinou 17 anos. Profetas da época. Aías, Semeias. Caráter: MAU.
Insensato e injusto. O reino dividido. O povo comete idolatria. Invasão pelo
rei do Egito
49
Reinou 8 anos. Caráter: MAU.
Filho de Josafá. Mandou matar a espada seus irmãos. Grosseiro. Revolta
dos edomitas. Judá assolada e saqueada. Ferido pelo Senhor nas entranhas.
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Filho de Joás. Começou a reinar aos 25 anos. Mandou matar os assassinos
de seu pai, poupando a vida de seus filhos. Derrotou os edomitas no vale
das Salinas. Idólatra. Morto pelos conspiradores, rei de Israel, e feito
prisioneiro.
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Reinou 29 anos (co-regência) Profeta da época. Miquéias, Isaías, Oséias.
Caráter:
BOM.
Filho de Acaz. Começou seu reinado reparando o templo e reorganizando o
serviço religioso e as funções sacerdotais. Celebrou a páscoa convidando
Judá e Israel. Destruiu os altos, estátuas e a serpente de metal que Moisés
tinha feito e que serviu de objeto de adoração. Rebelou-se contra o rei da
Assíria e não o serviu. Foi fiel a Deus. Deus lhe curou de uma enfermidade
mortal.
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Filho de Amom. Reparou o templo. Combateu a idolatria. O pontífice
Hilquias acha o livro da lei e o lê. Queimou o bosque e destruiu os altos.
Efetuou reformas purificadoras. Acabou com os sacrifícios a Moloque.
Ordenou a celebração da páscoa. Ferido em Megido por uma flecha. Perda
irreparável para o reino.
53
Reinou 11 anos. Profeta da época. Jeremias. Caráter: MAU.
A LEI E A GRAÇA
É da maior importância compreender o verdadeiro caráter e o objetivo da
Lei Moral, como nos é apresentada neste capítulo. Existe uma tendência no
homem para confundir os princípios da Lei com a Graça, de sorte que nem
a Lei nem a Graça podem ser perfeitamente compreendidas. A Lei é
despojada da sua austera e inflexível majestade, e a graça é privada de
todos os seus atrativos divinos. As santas exigências de Deus ficam sem
resposta, e as profundas e múltiplas necessidades do pecador permanecem
insolúveis pelo sistema anômalo criado por aqueles que tentam confundir a
lei com a graça. Com efeito, nunca podem confundir-se, visto que são tão
distintas quanto o podem ser duas coisas. A Lei mostra-nos o que o homem
deveria ser, enquanto que a graça demonstra o que Deus é. Como poderão,
pois, ser unidas num mesmo sistema?
Como poderia o pecador ser salvo por meio de um sistema formado em
parte pela Lei e em parte pela graça? Impossível: ele tem de ser salvo por
um ou por outra.
A Lei tem sido às vezes chamada “a expressão do pensamento de Deus”.
Mas esta definição é inteiramente inexata. Se a considerássemos como a
expressão daquilo que o homem deveria ser, estaríamos mais perto da
verdade. Se eu considerar os dez mandamentos como a expressão do
pensamento de Deus, então, pergunto, não há mais nada no pensamento de
Deus senão “farás” isto e “não farás” aquilo? Não há graça, nem
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misericórdia nem bondade? Deus não manifestará aquilo que é, nem
revelará os segredos profundos desse amor que enche o Seu coração? Não
existe nada mais no coração de Deus senão exigências e proibições
severas? Se fosse assim, teríamos que dizer que “Deus é Lei” em vez de
dizermos que “Deus é amor”. Porém, bendito seja Seu nome, existe muito
mais em Seu coração do que jamais poderão expressar os “dez
mandamentos” pronunciados no monte fumegante. Se quero saber o que
Deus é, devo olhar para Cristo; “porque nele habita corporalmente toda a
plenitude da divindade” (Cl 2.9).
“Maldito todo aquele que não permanecer em todas as coisas que estão
escritas no livro da Lei para fazê-las” (Dt 27:26; Gl 3:10). Nada disto era
graça. Com efeito, o Monte Sinai não era o lugar para se procurar tal coisa.
O Eterno revelou-se ali em majestade terrível, no meio da obscuridade,
trevas, tempestade, trovões e relâmpagos. Estas circunstâncias não são
aquelas que acompanham uma dispensação de graça e misericórdia; mas
eram próprias de uma dispensação de verdade e justiça: e a lei não era mais
que isso.
Na lei Deus declara o que o homem deveria ser, e pronuncia a maldição
sobre ele se o não o for. Ora quando o homem se examina à luz da Lei
descobre que é precisamente aquilo que a lei condena. “Por isso, nenhuma
carne será justificada diante dele pelas obras da lei, porque pela lei vem o
conhecimento do pecado” (Rm 3.20). O apóstolo não diz que o pecado é
pela lei, mas somente que por ela vem o conhecimento do pecado. “Porque
até a lei estava o pecado no mundo, mas o pecado não era imputado não
havendo lei” (Rm 5.13). O pecado existia, e precisava apenas da lei para
manifestá-lo na forma de “transgressão”. É como se o dissesse a meu filho:
“não deves tocar nessa faca”. A minha proibição revela a tendência do seu
coração para fazer a sua própria vontade.
55
O apóstolo João diz que o “pecado è iniquidade” (1Jo 3.4). A palavra
“transgressão” não traduz o verdadeiro pensamento do Espírito Santo nesta
passagem. Para que haja transgressão é necessário que seja estabelecida
uma regra ou linha de conduta definida, porque transgressão quer dizer
cruzar uma linha proibida, essa linha tem na lei. Tomemos por exemplo
algumas das suas proibições: Não matarás, não cometerás adultério, não
furtarás. Aqui, tenho, pois, uma regra ou linha posta diante de mim, porém
descubro que tenho em mim mesmo os próprios princípios contra os quais
estas proibições são expressamente dirigidas. Ainda mais, o próprio fato de
me ser proibido matar mostra que o homicídio está em minha natureza. Não
havia necessidade de me ser proibido fazer uma coisa que eu não tinha
inclinação para fazer, porém, a revelação da vontade de Deus, quanto ao
que eu deveria ser, mostra a tendência da minha vontade para ser aquilo
que não devo. Isto é bem claro, e está perfeitamente de acordo com todo
ensino apostólico sobre este assunto.
Muitos, contudo, admitem que não podemos obter vida pela lei, mas
sustentam, ao mesmo tempo, que a lei é a nossa regra de vida. Ora, o
apóstolo declara que: “Todos aqueles que são das obras da lei, estão
debaixo de maldição” (Gl 3.10). Pouco importa a sua condição individual,
se estão sobre o terreno da lei, acham-se necessariamente, sob a maldição.
Pode ser que alguém diga: Eu estou regenerado, e, portanto, não estou
exposto à maldição. Porém, se a regeneração não retira o homem do terreno
da lei, não pode polo para lá dos limites da maldição da lei. Se o cristão
estiver debaixo da lei, está exposto necessariamente a maldição da lei. Mas,
56
que tem que ver a lei com a regeneração? Onde é que vemos que se trate da
regeneração no capítulo 20 de êxodos a lei tem apenas uma pergunta a
fazer ao homem uma pergunta curta, solene e direta, a saber: “És tu o que
deveria ser”? Se a resposta é negativa, a lei não pode se não lançar os seus
terríveis anátemas sobre o homem e matá-lo. E quem reconhecerá mais
prontamente e mais profundamente que, em si mesmo, não é aquilo que
deveria ser se não o homem verdadeiramente regenerado? Portanto, se está
debaixo da lei, está, inevitavelmente, debaixo da maldição. Não é possível
que a lei diminua as suas exigências ou se misture com a graça. Os homens
procuram sempre baixar o seu padrão, sentem que não podem elevar-se à
medida da lei, e, então, procurar rebaixá-la até si; porém este esforço é vão
a lei permanece em toda a sua pureza, majestade e inflexibilidade austera, e
não aceitará nada menos que uma obediência perfeita; qual é o homem,
regenerado ou não, que pode intentar obedecer assim? Dir-se-á: “nós temos
a perfeição em Cristo”. Sem dúvida, mas não é pela lei, mas, sim, pela
graça; e não podemos, de nenhum modo, confundir as duas dispensações.
As Escrituras ensinam-nos claramente que não somos justificados pela lei,
nem a lei é a nossa regra de vida. Aquilo que só pode amaldiçoar, nunca
poderá ser uma regra de fé. Seria como se um homem tentasse fazer fortuna
valendo-se de uma ação de falência contra si.
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destes primitivos legalistas. Mas vejamos como o assunto foi resolvido pela
poderosa energia do Espírito Santo e a voz unânime dos doze apóstolos e
de toda a igreja. “E, havendo grande contenda, levantou-se Pedro e disse-
lhes: Varões irmãos bem sabem que já há muito tempo Deus me elegeu,
dentre vós, para que os gentios ouvissem da minha boca a palavra do
evangelho e cressem”.
O MONTE SINAI
Israel chegou ao Monte Sinai aproximadamente seis semanas após sua
partida do mar vermelho. Ali permaneceu quase um ano (Números 10.11).
A montanha conhecida hoje como Monte Sinai é uma massa isolada de
rocha que se levanta abruptamente da planície com imponente majestade.
Este local era muito apropriado para a promulgação da lei. Havia uma
magnífica concordância entre as rochas de granito do Sinai e os
fundamentos duradouros da moral eterna.
Ao pé do monte Sinai Israel recebeu a lei e fez aliança com o Senhor. Foi
devidamente organizado como nação e aceitou o Senhor como o seu rei.
Esta forma de governo chama-se teocracia. Nota-se nas palavras de
Alexander Maclaren a importância dos dez mandamentos.
A lei foi importante para regulamentar a vida do povo judeu na
antiguidade, isso há uns quatro mil anos atrás. Todo mandamento bíblico
visa o bem das pessoas.
O Propósito da lei: Capítulos 19.1-8; 20.2. O pacto da lei não teve a
intenção de ser meio de salvação. Foi celebrado com Israel depois de sua
redenção alcançada mediante poder e sangue. Deus já havia restaurado
Israel à justa relação com ele, mediante a graça. Israel já era seu povo. O
Senhor desejava dar-lhe algo que o ajudasse a continuar sendo seu povo e a
ter uma relação mais íntima com ele. O motivo que levasse ele a cumprir a
58
lei haveria de ser o amor e a gratidão a Deus por havê-lo redimido e feito
filhos seus.
59
A lei do AT fala de várias impurezas: comer carne de porco (Lv 11.4-12),
cuidados no parto e resguardo (Lv 12.1-5), a pessoa infectada com doença
contagiosa (Lv13.3,27,45,46), roupa com mofo contagioso (Lv 13.51),
mofo nas casas (Lv 14.33- 35), não ter um lugar próprio para defecar (Dt
23.12-13), ejaculação noturna (Lv 15.16), menstruação (Lv 15.19 e 18.19),
sêmen (Lv 15.18-24), etc. impurezas aqui não significa “pecados” e sim
“falta de higiene”. O rigor dessas leis deve-se as condições de saneamento
e higiene da época que eram precárias, com riscos de epidemias.
importante: o sexo não era imundo, mas na época era anti-higiênico se não
se banhassem. A lei sobre comidas impuras (Lv 11.2-10) caiu conforme
(Mt 7.18; At 10.5; 11.9; Hb 9.10; Rm 14).
LEIS CERIMONIAIS
A circuncisão (Gn 17; Lv 12.3) e o sábado (Êx 16.23; 20.8) foram dados
antes da lei mosaica e reafirmados nela. Mesmo assim o sábado não precisa
60
mais ser guardado como fora previsto no AT (Os 2.11). A circuncisão caiu
conforme (1Co 7.19; Gl 6.15). Exemplos: reverência no santuário (Lv
19.30 e 26.2); holocausto para expiação dos pecados (Lv 4.3; 9.1-5; 14.13-
25; 19.20-22) mediante arrependimentos (Sl 51.16-17). O perdão de Deus
estava disponível no AT. Alguns crimes tinham pena de morte porque a lei
civil era severa. Assim é hoje: um ladrão que se arrepende, é perdoado por
Deus, mas tem que ir pra cadeia.
LEIS MORAIS
O AT é repleto de mandamentos morais. A maioria deles repetidos no NT
como veremos.
Os 10 mandamentos: os mais famosos do AT. Apenas o sábado é
cerimonial e não é repetido no NT:
1° mandamento: Êx 20.3 Não terá outros deuses diante de mim, NT (1Co
8.4; At 14.15).
61
7° mandamento: Êx 20.14 Não adulterarás, NT, Rm 13.8-10; 1Co 6.9-10
8° mandamento: Êx 20.15 Não furtarás, NT, Rm 13.8-10; Ef 4.28
9° mandamento: Êx 20.16 Não dirás falso testemunho contra o teu
próximo, NT, Ap 21.8; 22.15
10° mandamento: Êx 20.17 Não cobiçarás o bem e a mulher do próximo,
NT, Rm 13.8- 10; Ef 5.8
HOMOSSEXUALISMO – é anti-moral (Lv 18.22) e anti-social (Lv 20.13)
Textos do NT: Rm 1.26-27; 1Co 6.9; 1 Tm 1.10; Jd 7
INCESTO - Lv 18.6-18; 20.11,14,17,19; Dt 27.20-23 PROSTITUIÇÃO –
Dt 23.17
ESTUPRO – Dt 22.25-29
ZOOFILIA – BESTIALIDADE – Lv 18.23; Lv 20.15,16 – relações sexuais
com animais são pecados. O NT fala em prostituição, fornicação e
imoralidade sexual (Gl 5.19-21; 1Co 6.9-10,15,16; 1Tm 1.9-10).
Fornicação e toda relação sexual fora do casamento.
62
• PROGNOSTICADOR – prognosticar é fazer conjectura/suposição
com o que vai acontecer a partir de fundamento incerto, ou seja, supertição.
Isso engloba muitas crendices populares (supertições): Não passar debaixo
da escada que dá azar; colocar vassoura atrás da porta para espantar a
visita; usar fitinhas ou arruda para espantar mau olhado; deixou cair a
colher é porque vai chegar a visita; chinelo virado para cima atrai morte;
ver gato preto dá azar; trevo de quatro folhas traz sorte; nota de dólar na
carteira traz riqueza; bater 3 vezes na madeira para espantar azar; pular
ondinhas para ter um ano bom. Etc.
• AGOUREIRO – quem prevê o futuro através de forças ocultas.
Inclui astrólogos e horóscopo. Astrologia/horóscopo são pecados (Is 47.12-
13; Dn 4.7).
• FEITICEIRO – quem faz feitiços, como trabalhos de macumba e até
mesmo benzimento. As benzedeiras, rezadeiras normalmente invocam
ídolos católicos ou orixás, fazem rezas decoradas e usam amuletos como
arruda. Isso é sincretismo.
• ENCANTADOR – quem faz feitiço, como por exemplo, simpatias.
Quem consulte um espírito adivinhador (necromancia), são os videntes
espíritas.
• MÁGICO – quem faz feitiço como despachos
• QUEM CONSULTE OS MORTOS – são os médiuns espíritas.
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AT é necessário para entender certas expressões do NT, por isso o
estudamos. Por exemplo, o NT condena a imoralidade sexual e ocultismo, e
o AT detalha as práticas proibidas (Lv 18 e Dt 18). A lei do NT é similar a
lei Moral do AT.
BIBLIOGRAFIAS
Bíblia Alfalit, Editoração Alfalit Brasil
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